SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 18
GÊNERO
O que é Gênero É uma dada maneira de olhar a realidade da vida (das mulheres e dos homens) para compreender: As relações sociais entre mulheres e homens As relações de poder entre mulheres e homens, mulheres e mulheres, homens e homens
PODER Capacidade de agir sobre a ação do outro, reconhecido como sujeito da ação DOMINAÇÃO Conjunto de relações de poder, fixas, assimétricas, onde a possibilidade das resistências (reação)  deixa de existir
Sexo # Gênero SEXO: GÊNERO: Diferenças anátomo-fisiológicas existentes entre os homens e as mulheres Maneira que as diferenças entre mulheres e homens assumem nas diferentes sociedades, no transcorrer da história. Refere-se ao SEXO SOCIAL
Assumindo Gênero Sexo:   de variável demográfica (biológica, natural) a variável social “ Ninguém nasce mulher, mas se faz mulher” Identidade feminina / Identidade masculina Gênero como realização cultural Gênero # Mulher Origem das desigualdades de gênero: Divisão sexual do trabalho
Gênero É o conjunto de características sociais, culturais, políticas, psicológicas, jurídicas e econômicas atribuídas às pessoas de forma diferenciada de acordo com o sexo. As características de gênero são construções sócio-culturais que variam através da história e se referem aos papéis psicológicos e culturais que a sociedade atribui a cada um do que considera “masculino” ou “feminino”.
SEXO São características físicas, biológicas, anatômicas e fisiológicas dos seres humanos que os definem como macho ou fêmea. Reconhece-se a partir de dados corporais, genitais, sendo o sexo uma construção natural, com a qual se nasce.
Demonstrar que a situação das Mulheres varia na história (no tempo e no espaço)  Demonstrar que as Mulheres têm sido agentes ativos na história da humanidade Buscar as origens da hierarquia e das desigualdades nas relações que as Mulheres estabelecem entre si e com os homens QUESTÕES BÁSICAS DO FEMINISMO
Elaborar instrumentos políticos para transformar a situação social das mulheres Contribuição do feminismo: Compreender que existem concepções variadas a respeito de Mulher e Homem   Compreender os mecanismos utilizados pela sociedade na construção do sujeito Mulher GÊNERO
Base teórica do Feminismo Emancipacionista Na compreensão de que à divisão sexual do trabalho entrelaça-se a divisão social do trabalho e que mulheres e homens irão participar de modo desigual da produção e da reprodução  No entendimento de que a opressão de classes interliga-se com a opressão de sexo, coincidindo historicamente  e se desenvolvendo entrelaçadas no decorrer da história Na formulação do ponto de vista de que, ao surgir entrelaçado com a opressão de classes, este sistema irá impregnar os espaços sociais, as instâncias políticas, as formas culturais, entendendo, assim, que as relações desiguais de gênero se dão em todas as esferas da sociedade fundada nas relações desiguais de classe
No estabelecimento da ótica segundo a qual a opressão de gênero tem bases estruturais mas se constrói, adquirindo, portanto, relativa independência, passando a interagir, de maneira própria, com a opressão de classes e as demais formas de opressão da sociedade, como a de raça, por exemplo Na compreensão da necessidade de que a luta contra a opressão de gênero se insere na luta contra todos os elos de opressão e pela conquista de uma sociedade radicalmente nova, sem discriminação de sexo/gênero, raça e classe
No significado da radicalidade da luta de gênero visando romper tanto o elo estrutural, levando-a para a luta de emancipação social, como o elo cultural, percorrendo caminhos próprios nas diversas esferas da sociedade.(VALADARAES,1999
  “  Certa vez Marx perguntou: ‘O que é um escravo negro? Um homem de raça negra. Esta explicação é tão boa quanto a outra: um negro é um negro. Ele se torna um escravo somente em certas relações’. Poderíamos então parafrasear: O que é uma mulher subordinada? Uma fêmea da espécie humana. Esta explicação é tão boa quanto a outra: a mulher é uma mulher. Ela se torna uma doméstica, uma esposa, um objeto, uma coelhinha, uma prostituta, ou um ditafone humano somente em certas relações” (Gayle Rubin antropóloga feminista norte-americana)
[object Object],[object Object]
[object Object]
[object Object],[object Object]
“ Como gênero é relacional, quer enquanto categoria analítica, quer enquanto processo social o conceito deve ser capaz de captar a trama das relações sociais, bem como as transformações historicamente por elas sofridas através dos mais distintos processos sociais, trama essa na qual as relações de gênero têm lugar. (Saffioti, 1992)
“ Gênero deve ser visto como elemento constitutivo das relações sociais, baseadas em diferenças percebidas entre os sexos, e como sendo um modo básico de significar relações de poder” (Scott, 1990).

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Conceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologia
Conceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologiaConceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologia
Conceitos de gênero, sexo e sexualidade sociologia
 
Slide sociologia 1
Slide sociologia 1Slide sociologia 1
Slide sociologia 1
 
Relações de genero e divers sexual
Relações de genero e divers sexualRelações de genero e divers sexual
Relações de genero e divers sexual
 
Desigualdades sociais
Desigualdades sociaisDesigualdades sociais
Desigualdades sociais
 
Identidade e Alteridade
Identidade e AlteridadeIdentidade e Alteridade
Identidade e Alteridade
 
Democracia
DemocraciaDemocracia
Democracia
 
Sociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula IntrodutóriaSociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula Introdutória
 
Estratificação social
Estratificação socialEstratificação social
Estratificação social
 
Sociologia: Uma Ciência Social
Sociologia: Uma Ciência SocialSociologia: Uma Ciência Social
Sociologia: Uma Ciência Social
 
Sociologia, Cultura e Sociedade
Sociologia, Cultura e SociedadeSociologia, Cultura e Sociedade
Sociologia, Cultura e Sociedade
 
Sexualidade e Gênero
Sexualidade e GêneroSexualidade e Gênero
Sexualidade e Gênero
 
Igualdade de Género
Igualdade de GéneroIgualdade de Género
Igualdade de Género
 
Política e poder
Política e poderPolítica e poder
Política e poder
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de Massa
 
Relações de Gênero
Relações de GêneroRelações de Gênero
Relações de Gênero
 
Auguste Comte
Auguste ComteAuguste Comte
Auguste Comte
 
O papel da mulher na sociedade
O papel da mulher na sociedadeO papel da mulher na sociedade
O papel da mulher na sociedade
 
Cidadania
CidadaniaCidadania
Cidadania
 
A sociologia como ciência
A sociologia como ciênciaA sociologia como ciência
A sociologia como ciência
 
Identidade
IdentidadeIdentidade
Identidade
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (8)

Cobertura vacinal
Cobertura vacinalCobertura vacinal
Cobertura vacinal
 
Avaliacao pidoc2012
Avaliacao pidoc2012Avaliacao pidoc2012
Avaliacao pidoc2012
 
Atenção Primária à Saúde e seu Desenvolvimento na Esfera Municipal
Atenção Primária à Saúde e seu Desenvolvimento na Esfera MunicipalAtenção Primária à Saúde e seu Desenvolvimento na Esfera Municipal
Atenção Primária à Saúde e seu Desenvolvimento na Esfera Municipal
 
Dralfredo
DralfredoDralfredo
Dralfredo
 
Relação Entre VO2 máximo & Desempenho em TEM
Relação Entre VO2 máximo & Desempenho em TEMRelação Entre VO2 máximo & Desempenho em TEM
Relação Entre VO2 máximo & Desempenho em TEM
 
O discurso do combate às drogas e suas ideologias
O discurso do combate às drogas e suas ideologiasO discurso do combate às drogas e suas ideologias
O discurso do combate às drogas e suas ideologias
 
Lei 30 2000
Lei 30 2000Lei 30 2000
Lei 30 2000
 
Linha cuidado integral conceito como fazer
Linha cuidado integral conceito como fazerLinha cuidado integral conceito como fazer
Linha cuidado integral conceito como fazer
 

Ähnlich wie Genero

Aula 6 adolescência e relações de gênero
Aula 6   adolescência e relações de gêneroAula 6   adolescência e relações de gênero
Aula 6 adolescência e relações de gêneroariadnemonitoria
 
Questões de Gênero.pdf
Questões de Gênero.pdfQuestões de Gênero.pdf
Questões de Gênero.pdfMillaGoncalves1
 
Feminismo e feminismo negro
Feminismo e feminismo negroFeminismo e feminismo negro
Feminismo e feminismo negroBianca Santana
 
Texto um corpo em ação sobre a ação social.
Texto um corpo em ação sobre a ação social.Texto um corpo em ação sobre a ação social.
Texto um corpo em ação sobre a ação social.Nildes Sena
 
RELAÇÕES DE GÊNERO: FONTES, METODOLOGIAS E POTENCIALIDADES DE PESQUISA EM HIS...
RELAÇÕES DE GÊNERO: FONTES, METODOLOGIAS E POTENCIALIDADES DE PESQUISA EM HIS...RELAÇÕES DE GÊNERO: FONTES, METODOLOGIAS E POTENCIALIDADES DE PESQUISA EM HIS...
RELAÇÕES DE GÊNERO: FONTES, METODOLOGIAS E POTENCIALIDADES DE PESQUISA EM HIS...Fábio Fernandes
 
A Desigualdade de gênero e a violência contra a mulher
A Desigualdade de gênero e a violência contra a mulherA Desigualdade de gênero e a violência contra a mulher
A Desigualdade de gênero e a violência contra a mulherConceição Amorim
 
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.Juliana Anacleto
 
VI ENAPS - Tribuna de Debates - Texto feminista - Zilmar Alverita
VI ENAPS - Tribuna de Debates - Texto feminista - Zilmar AlveritaVI ENAPS - Tribuna de Debates - Texto feminista - Zilmar Alverita
VI ENAPS - Tribuna de Debates - Texto feminista - Zilmar AlveritaRafael Digal
 
Gênero e outras formas de classificação social.
Gênero e outras formas de classificação social.Gênero e outras formas de classificação social.
Gênero e outras formas de classificação social.Fábio Fernandes
 
Aula Interseccionalidade FFLCH - Gustavo Venturi
Aula Interseccionalidade FFLCH - Gustavo VenturiAula Interseccionalidade FFLCH - Gustavo Venturi
Aula Interseccionalidade FFLCH - Gustavo Venturicarolinadantasmadure
 
Repres. social e gênero
Repres. social e gêneroRepres. social e gênero
Repres. social e gêneroPsicologia_2015
 
Um olhar sobre gênero e identidade
Um olhar sobre gênero e identidadeUm olhar sobre gênero e identidade
Um olhar sobre gênero e identidadepibiduergsmontenegro
 

Ähnlich wie Genero (20)

Genero
GeneroGenero
Genero
 
Conceito de gênero.
Conceito de gênero.Conceito de gênero.
Conceito de gênero.
 
Aula 6 adolescência e relações de gênero
Aula 6   adolescência e relações de gêneroAula 6   adolescência e relações de gênero
Aula 6 adolescência e relações de gênero
 
Conceito de gênero.
Conceito de gênero.Conceito de gênero.
Conceito de gênero.
 
Questões de Gênero.pdf
Questões de Gênero.pdfQuestões de Gênero.pdf
Questões de Gênero.pdf
 
Gênero
GêneroGênero
Gênero
 
Feminismo e feminismo negro
Feminismo e feminismo negroFeminismo e feminismo negro
Feminismo e feminismo negro
 
Gênero inicialppt
Gênero   inicialpptGênero   inicialppt
Gênero inicialppt
 
Gênero inicialppt
Gênero   inicialpptGênero   inicialppt
Gênero inicialppt
 
Gênero Joan-scott
Gênero Joan-scottGênero Joan-scott
Gênero Joan-scott
 
Texto um corpo em ação sobre a ação social.
Texto um corpo em ação sobre a ação social.Texto um corpo em ação sobre a ação social.
Texto um corpo em ação sobre a ação social.
 
RELAÇÕES DE GÊNERO: FONTES, METODOLOGIAS E POTENCIALIDADES DE PESQUISA EM HIS...
RELAÇÕES DE GÊNERO: FONTES, METODOLOGIAS E POTENCIALIDADES DE PESQUISA EM HIS...RELAÇÕES DE GÊNERO: FONTES, METODOLOGIAS E POTENCIALIDADES DE PESQUISA EM HIS...
RELAÇÕES DE GÊNERO: FONTES, METODOLOGIAS E POTENCIALIDADES DE PESQUISA EM HIS...
 
A Desigualdade de gênero e a violência contra a mulher
A Desigualdade de gênero e a violência contra a mulherA Desigualdade de gênero e a violência contra a mulher
A Desigualdade de gênero e a violência contra a mulher
 
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.
GÊNERO NA TEORIA SOCIAL Papéis, interações e instituições.
 
Gênero.ppt
Gênero.pptGênero.ppt
Gênero.ppt
 
VI ENAPS - Tribuna de Debates - Texto feminista - Zilmar Alverita
VI ENAPS - Tribuna de Debates - Texto feminista - Zilmar AlveritaVI ENAPS - Tribuna de Debates - Texto feminista - Zilmar Alverita
VI ENAPS - Tribuna de Debates - Texto feminista - Zilmar Alverita
 
Gênero e outras formas de classificação social.
Gênero e outras formas de classificação social.Gênero e outras formas de classificação social.
Gênero e outras formas de classificação social.
 
Aula Interseccionalidade FFLCH - Gustavo Venturi
Aula Interseccionalidade FFLCH - Gustavo VenturiAula Interseccionalidade FFLCH - Gustavo Venturi
Aula Interseccionalidade FFLCH - Gustavo Venturi
 
Repres. social e gênero
Repres. social e gêneroRepres. social e gênero
Repres. social e gênero
 
Um olhar sobre gênero e identidade
Um olhar sobre gênero e identidadeUm olhar sobre gênero e identidade
Um olhar sobre gênero e identidade
 

Mehr von jorge luiz dos santos de souza

EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS jorge luiz dos santos de souza
 
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...jorge luiz dos santos de souza
 
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...jorge luiz dos santos de souza
 
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...jorge luiz dos santos de souza
 
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...jorge luiz dos santos de souza
 
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...jorge luiz dos santos de souza
 
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SULEDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SULjorge luiz dos santos de souza
 
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...jorge luiz dos santos de souza
 
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúdeBem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúdejorge luiz dos santos de souza
 

Mehr von jorge luiz dos santos de souza (20)

Comunicação Não Violenta e Escuta Qualificada
Comunicação Não Violenta e Escuta QualificadaComunicação Não Violenta e Escuta Qualificada
Comunicação Não Violenta e Escuta Qualificada
 
NAAF Campus Vacaria
NAAF Campus VacariaNAAF Campus Vacaria
NAAF Campus Vacaria
 
Projeto Escuta!
Projeto Escuta!Projeto Escuta!
Projeto Escuta!
 
Princípios da Administração Pública
Princípios da Administração PúblicaPrincípios da Administração Pública
Princípios da Administração Pública
 
Comunicação Não Violenta
Comunicação Não ViolentaComunicação Não Violenta
Comunicação Não Violenta
 
Outubro rosa e novembro azul 2018
Outubro rosa e novembro azul 2018Outubro rosa e novembro azul 2018
Outubro rosa e novembro azul 2018
 
Cuidado de Si & Saúde Neurofisiológica
Cuidado de Si & Saúde NeurofisiológicaCuidado de Si & Saúde Neurofisiológica
Cuidado de Si & Saúde Neurofisiológica
 
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
 
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
 
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
 
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
 
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
 
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
 
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SULEDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
 
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
 
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúdeBem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
 
Perímetros corporais trabalho cds-ufsc
Perímetros corporais trabalho cds-ufscPerímetros corporais trabalho cds-ufsc
Perímetros corporais trabalho cds-ufsc
 
Educação Física Especial
Educação Física EspecialEducação Física Especial
Educação Física Especial
 
O Nado golfinho
O Nado golfinhoO Nado golfinho
O Nado golfinho
 
Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003
Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003
Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003
 

Genero

  • 2. O que é Gênero É uma dada maneira de olhar a realidade da vida (das mulheres e dos homens) para compreender: As relações sociais entre mulheres e homens As relações de poder entre mulheres e homens, mulheres e mulheres, homens e homens
  • 3. PODER Capacidade de agir sobre a ação do outro, reconhecido como sujeito da ação DOMINAÇÃO Conjunto de relações de poder, fixas, assimétricas, onde a possibilidade das resistências (reação) deixa de existir
  • 4. Sexo # Gênero SEXO: GÊNERO: Diferenças anátomo-fisiológicas existentes entre os homens e as mulheres Maneira que as diferenças entre mulheres e homens assumem nas diferentes sociedades, no transcorrer da história. Refere-se ao SEXO SOCIAL
  • 5. Assumindo Gênero Sexo: de variável demográfica (biológica, natural) a variável social “ Ninguém nasce mulher, mas se faz mulher” Identidade feminina / Identidade masculina Gênero como realização cultural Gênero # Mulher Origem das desigualdades de gênero: Divisão sexual do trabalho
  • 6. Gênero É o conjunto de características sociais, culturais, políticas, psicológicas, jurídicas e econômicas atribuídas às pessoas de forma diferenciada de acordo com o sexo. As características de gênero são construções sócio-culturais que variam através da história e se referem aos papéis psicológicos e culturais que a sociedade atribui a cada um do que considera “masculino” ou “feminino”.
  • 7. SEXO São características físicas, biológicas, anatômicas e fisiológicas dos seres humanos que os definem como macho ou fêmea. Reconhece-se a partir de dados corporais, genitais, sendo o sexo uma construção natural, com a qual se nasce.
  • 8. Demonstrar que a situação das Mulheres varia na história (no tempo e no espaço) Demonstrar que as Mulheres têm sido agentes ativos na história da humanidade Buscar as origens da hierarquia e das desigualdades nas relações que as Mulheres estabelecem entre si e com os homens QUESTÕES BÁSICAS DO FEMINISMO
  • 9. Elaborar instrumentos políticos para transformar a situação social das mulheres Contribuição do feminismo: Compreender que existem concepções variadas a respeito de Mulher e Homem Compreender os mecanismos utilizados pela sociedade na construção do sujeito Mulher GÊNERO
  • 10. Base teórica do Feminismo Emancipacionista Na compreensão de que à divisão sexual do trabalho entrelaça-se a divisão social do trabalho e que mulheres e homens irão participar de modo desigual da produção e da reprodução No entendimento de que a opressão de classes interliga-se com a opressão de sexo, coincidindo historicamente e se desenvolvendo entrelaçadas no decorrer da história Na formulação do ponto de vista de que, ao surgir entrelaçado com a opressão de classes, este sistema irá impregnar os espaços sociais, as instâncias políticas, as formas culturais, entendendo, assim, que as relações desiguais de gênero se dão em todas as esferas da sociedade fundada nas relações desiguais de classe
  • 11. No estabelecimento da ótica segundo a qual a opressão de gênero tem bases estruturais mas se constrói, adquirindo, portanto, relativa independência, passando a interagir, de maneira própria, com a opressão de classes e as demais formas de opressão da sociedade, como a de raça, por exemplo Na compreensão da necessidade de que a luta contra a opressão de gênero se insere na luta contra todos os elos de opressão e pela conquista de uma sociedade radicalmente nova, sem discriminação de sexo/gênero, raça e classe
  • 12. No significado da radicalidade da luta de gênero visando romper tanto o elo estrutural, levando-a para a luta de emancipação social, como o elo cultural, percorrendo caminhos próprios nas diversas esferas da sociedade.(VALADARAES,1999
  • 13.   “ Certa vez Marx perguntou: ‘O que é um escravo negro? Um homem de raça negra. Esta explicação é tão boa quanto a outra: um negro é um negro. Ele se torna um escravo somente em certas relações’. Poderíamos então parafrasear: O que é uma mulher subordinada? Uma fêmea da espécie humana. Esta explicação é tão boa quanto a outra: a mulher é uma mulher. Ela se torna uma doméstica, uma esposa, um objeto, uma coelhinha, uma prostituta, ou um ditafone humano somente em certas relações” (Gayle Rubin antropóloga feminista norte-americana)
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. “ Como gênero é relacional, quer enquanto categoria analítica, quer enquanto processo social o conceito deve ser capaz de captar a trama das relações sociais, bem como as transformações historicamente por elas sofridas através dos mais distintos processos sociais, trama essa na qual as relações de gênero têm lugar. (Saffioti, 1992)
  • 18. “ Gênero deve ser visto como elemento constitutivo das relações sociais, baseadas em diferenças percebidas entre os sexos, e como sendo um modo básico de significar relações de poder” (Scott, 1990).