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 Prof Esp. Jefferson Rodrigues
 Angelologia e demonologia;
 Hamartiologia;
 45h/aula;
 Serão três avaliações: dividas entre trabalhos
e avaliação em questionário
 Angelologia, se constitui, portanto, de
doutrina específica dentro do contexto daquilo
que denominados de Teologia Sistemática, a qual
se ocupa em estudar a existência, as
características, natureza moral e atividades dos
anjos;
 De acordo com Wayne Grudem anjos são:
“seres espirituais
criados, dotados de
juízo moral e alta
inteligência, mas
desprovidos de corpos
físicos”
 1. Angelologia não se constitui o enfoque
primário das Escrituras. Os contextos centrais
dos anjos é sempre Deus ou Cristo (Is 6.1-3;
Ap 4.7-11)
 As principais mensagens para a Igreja nãosão
os anjos, mas sim:
 “[...]aprender a amar a Deus e ao próximo. A
caridade. A santidade. Aí, sim, temos o
trabalho vitalício e que nos é bem definido”
(Thomas Howard)
 1. A humildade dos anjos;
 2.Confiança, segurança e serenidade;
 3.Responsabilidade Cristã;
 4.Otimismo sadio;
 5. Um conceito cristão do próprio eu;
 6. Reverente temor;
 7. A participação na história da salvação
 Havendo experiências com anjos, hoje, elas
devem passar pelo crivo das Escrituras.
 Quando o anjo Gabriel apareceu, trazia uma
mensagem que glorificava a Deus.
 Mas as alegações de Joseph Smith no tocante
à visita que lhe teriam feito os anjos levaram-
no diretamente a caminhos errados.
 O estudo dos anjos é uma parte vital da
teologia, tendo valor tangencial e implicações
para outros ensinamentos da Bíblia: a
natureza da Palavra inspirada de Deus, posto
que os anjos mediaram a outorga da Lei (At
7.38, 53; Gl 3.19; Hb 2.2) ;
 A natureza de Deus, pois os anjos atendem
ao Deus santo do Universo;
 E a natureza de Cristo e os tempos do fim,
posto que anjos estão incluídos nos eventos
da Primeira e da Segunda Vindas de Cristo.
 Nas tradições pagãs (algumas das quais
influenciaram os judeus de tempos posteriores), os
anjos eram, às vezes, considerados divinos, e outras
vezes, fenômenos naturais.
 Eram seres que faziam boas ações em favor das
pessoas, ou eram as próprias pessoas que praticavam
o bem.
 Tal confusão está refletida no fato de que tanto a
palavra hebraica mal'akh (108 vezes), quanto a grega
angelos (175 vezes), têm dois sentidos. O significado
básico de cada uma delas é "mensageiro".
 Mas este mensageiro (dependendo do contexto) pode
ser um mensageiro humano comum, ou um
mensageiro celestial - um anjo.
 Os assírios e os gregos deram asas a alguns
desses seres semi-divinos.
 Hermes tinha asas nos calcanhares.
 Eros, "o espírito voador do amor apaixonado",
tinha asas afixadas aos ombros.
 Num tom bastante divertido, os romanos
inventaram Cupido, o deus do amor erótico,
retratado como um garoto brincalhão que atirava
flechas invisíveis para encorajar romances.
 Platão (c. de 427-347 a.C.) também falava de
anjos da guarda.
 As Escrituras Hebraicas atribuem nomes a
somente dois anjos: Gabriel, que iluminou o
entendimento de Daniel (Dn 9.21-27), e o
arcanjo Miguel, o protetor de Israel (Dn 12.1).
HERMES
EROS
CUPIDO
 Pseudo arcanjo Rafael em Tobias;
 Filó de Alexandria, os retratou como mediadores
entre Deus e a raça humana;
 Durante o período do Novo Testamento, os
fariseus acreditavam que os anjos fossem seres
sobrenaturais que, frequentemente,
comunicavam a vontade de Deus (At 23.8).
 Os saduceus, todavia, influenciados pela filosofia
grega, diziam: "não há ressurreição, nem anjo,
nem espírito" (At 23.8). Para eles, os anjos não
passavam de "bons pensamentos e intenções" do
coração humano.
 Nos primeiros séculos depois de Cristo, os pais da igreja
pouco disseram a respeito dos anjos. A maior parte de sua
atenção era dedicada a outros assuntos, mormente à
natureza de Cristo. Mesmo assim, todos eles acreditavam
na existência dos anjos.
 Inácio de Antioquia, um dos primeiros pais da igreja,
acreditava que a salvação dos anjos dependia do sangue
de Cristo. Orígenes (182-251) declarou a impecabilidade
dos anjos, afirmando que, se foi possível à queda de um
anjo, talvez seja possível a salvação de um demônio.
Semelhante posicionamento acabou por ser rejeitado pelos
concílios eclesiásticos.
 Já em 400 d.C, Jerônimo (347-420) acreditava que anjos
da guarda eram dados aos seres humanos quando do
nascimento destes.
 Posteriormente, Pedro Lombardo (1100-1160 d.C.)
acrescentou que um único anjo podia guardar muitas
pessoas de uma só vez.
 Ao raiar do século XIII, os anjos passaram a ser
assunto de muita especulação.
 O teólogo italiano Tomás Aquino (1225-1274)
formulou perguntas mui relevantes a respeito.
 Sete das suas 118 conjeturas sondavam as seguintes
áreas:
 De que se compõe o corpo de um anjo? Há mais de
uma espécie de anjo?
 Quando os anjos assumem a forma humana, exercem
funções vitais do corpo?
 Os anjos sabem quando é manhã e quando é
entardecer? Conseguem entender muitos
pensamentos ao mesmo tempo?
 Conhecem nossas intenções mais secretas? Têm
capacidade de falar uns com os outros?
 O cristianismo medieval assimilou a massa de
especulações.
 E, como consequência, começou a incluir a
adoração aos anjos em suas liturgias.
 Essa aberração continuou crescendo, levando
o Papa Clemente X (1670-1676 d.C.) a
decretar uma festa em homenagem aos
anjos.
 João Calvino (1509-1564) acreditava que "os
anjos são despenseiros e administradores da
beneficência de Deus para conosco... Mantêm a
vigília, visando a nossa segurança; tomam a seu
encargo a nossa defesa; dirigem os nossos
caminhos, e zelam para que nenhum mal nos
aconteça
 Martinho Lutero (1483-1546) em Conversas à
Mesa, falou em termos semelhantes. Observou
como esses seres espirituais, criados por Deus,
servem à Igreja e ao reino. Eles ficam mui perto
de Deus e do cristão. "Estão em pé diante da face
do Pai, perto do sol, mas sem esforço vêm
rapidamente socorrer-nos"
 Pouco credito ao sobrenatura e a existência
angélica;
 Já em 1918, alguns eruditos judaicos
começaram a ecoar a voz liberal, afirmando
que os anjos não eram reais, pois
desnecessários. "Um mundo de leis e de
processos não precisa de uma escada viva
para levar-nos da Terra até Deus, nas
alturas."
 Foi talvez o teólogo liberal Paul Tillich (1886-
1965) quem postulou o conceito mais radical do
período moderno.
 Considerava os anjos essências platônicas:
emanações da parte de Deus. Acreditava que os
anjos queriam voltar à essência divina da qual
surgiram para serem iguais a Deus.
 Tillich aconselhava: "Para interpretar o conceito
dos anjos de modo relevante, hoje, interprete-os
como as essências platônicas, como os poderes
da existência, e não como seres especiais. Se
você interpretá-los desta última maneira, tudo
não passará de grosseira mitologia".
 Karl Barth (1886-1968) e Millard Erickson (1932-
), entretanto, encorajavam uma abordagem mais
cautelosa e sadia.
 Barth, o pai da neo-ortodoxia, achava ser o
assunto "o mais notável e difícil de todos".
Reconhecia o enigma do intérprete: Como
"avançar sem ser precipitado"; estar "ao mesmo
tempo aberto e cauteloso, crítico e ingênuo,
perspicaz e modesto?"
 Erickson, teólogo conservador, acrescentou que
poderíamos ser tentados a omitir, ou
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Angelologia slide

  • 1.  Prof Esp. Jefferson Rodrigues  Angelologia e demonologia;  Hamartiologia;  45h/aula;  Serão três avaliações: dividas entre trabalhos e avaliação em questionário
  • 2.  Angelologia, se constitui, portanto, de doutrina específica dentro do contexto daquilo que denominados de Teologia Sistemática, a qual se ocupa em estudar a existência, as características, natureza moral e atividades dos anjos;  De acordo com Wayne Grudem anjos são: “seres espirituais criados, dotados de juízo moral e alta inteligência, mas desprovidos de corpos físicos”
  • 3.  1. Angelologia não se constitui o enfoque primário das Escrituras. Os contextos centrais dos anjos é sempre Deus ou Cristo (Is 6.1-3; Ap 4.7-11)  As principais mensagens para a Igreja nãosão os anjos, mas sim:  “[...]aprender a amar a Deus e ao próximo. A caridade. A santidade. Aí, sim, temos o trabalho vitalício e que nos é bem definido” (Thomas Howard)
  • 4.  1. A humildade dos anjos;  2.Confiança, segurança e serenidade;  3.Responsabilidade Cristã;  4.Otimismo sadio;  5. Um conceito cristão do próprio eu;  6. Reverente temor;  7. A participação na história da salvação
  • 5.  Havendo experiências com anjos, hoje, elas devem passar pelo crivo das Escrituras.  Quando o anjo Gabriel apareceu, trazia uma mensagem que glorificava a Deus.  Mas as alegações de Joseph Smith no tocante à visita que lhe teriam feito os anjos levaram- no diretamente a caminhos errados.
  • 6.  O estudo dos anjos é uma parte vital da teologia, tendo valor tangencial e implicações para outros ensinamentos da Bíblia: a natureza da Palavra inspirada de Deus, posto que os anjos mediaram a outorga da Lei (At 7.38, 53; Gl 3.19; Hb 2.2) ;  A natureza de Deus, pois os anjos atendem ao Deus santo do Universo;  E a natureza de Cristo e os tempos do fim, posto que anjos estão incluídos nos eventos da Primeira e da Segunda Vindas de Cristo.
  • 7.  Nas tradições pagãs (algumas das quais influenciaram os judeus de tempos posteriores), os anjos eram, às vezes, considerados divinos, e outras vezes, fenômenos naturais.  Eram seres que faziam boas ações em favor das pessoas, ou eram as próprias pessoas que praticavam o bem.  Tal confusão está refletida no fato de que tanto a palavra hebraica mal'akh (108 vezes), quanto a grega angelos (175 vezes), têm dois sentidos. O significado básico de cada uma delas é "mensageiro".  Mas este mensageiro (dependendo do contexto) pode ser um mensageiro humano comum, ou um mensageiro celestial - um anjo.
  • 8.  Os assírios e os gregos deram asas a alguns desses seres semi-divinos.  Hermes tinha asas nos calcanhares.  Eros, "o espírito voador do amor apaixonado", tinha asas afixadas aos ombros.  Num tom bastante divertido, os romanos inventaram Cupido, o deus do amor erótico, retratado como um garoto brincalhão que atirava flechas invisíveis para encorajar romances.  Platão (c. de 427-347 a.C.) também falava de anjos da guarda.  As Escrituras Hebraicas atribuem nomes a somente dois anjos: Gabriel, que iluminou o entendimento de Daniel (Dn 9.21-27), e o arcanjo Miguel, o protetor de Israel (Dn 12.1).
  • 10.  Pseudo arcanjo Rafael em Tobias;  Filó de Alexandria, os retratou como mediadores entre Deus e a raça humana;  Durante o período do Novo Testamento, os fariseus acreditavam que os anjos fossem seres sobrenaturais que, frequentemente, comunicavam a vontade de Deus (At 23.8).  Os saduceus, todavia, influenciados pela filosofia grega, diziam: "não há ressurreição, nem anjo, nem espírito" (At 23.8). Para eles, os anjos não passavam de "bons pensamentos e intenções" do coração humano.
  • 11.  Nos primeiros séculos depois de Cristo, os pais da igreja pouco disseram a respeito dos anjos. A maior parte de sua atenção era dedicada a outros assuntos, mormente à natureza de Cristo. Mesmo assim, todos eles acreditavam na existência dos anjos.  Inácio de Antioquia, um dos primeiros pais da igreja, acreditava que a salvação dos anjos dependia do sangue de Cristo. Orígenes (182-251) declarou a impecabilidade dos anjos, afirmando que, se foi possível à queda de um anjo, talvez seja possível a salvação de um demônio. Semelhante posicionamento acabou por ser rejeitado pelos concílios eclesiásticos.  Já em 400 d.C, Jerônimo (347-420) acreditava que anjos da guarda eram dados aos seres humanos quando do nascimento destes.  Posteriormente, Pedro Lombardo (1100-1160 d.C.) acrescentou que um único anjo podia guardar muitas pessoas de uma só vez.
  • 12.  Ao raiar do século XIII, os anjos passaram a ser assunto de muita especulação.  O teólogo italiano Tomás Aquino (1225-1274) formulou perguntas mui relevantes a respeito.  Sete das suas 118 conjeturas sondavam as seguintes áreas:  De que se compõe o corpo de um anjo? Há mais de uma espécie de anjo?  Quando os anjos assumem a forma humana, exercem funções vitais do corpo?  Os anjos sabem quando é manhã e quando é entardecer? Conseguem entender muitos pensamentos ao mesmo tempo?  Conhecem nossas intenções mais secretas? Têm capacidade de falar uns com os outros?
  • 13.  O cristianismo medieval assimilou a massa de especulações.  E, como consequência, começou a incluir a adoração aos anjos em suas liturgias.  Essa aberração continuou crescendo, levando o Papa Clemente X (1670-1676 d.C.) a decretar uma festa em homenagem aos anjos.
  • 14.  João Calvino (1509-1564) acreditava que "os anjos são despenseiros e administradores da beneficência de Deus para conosco... Mantêm a vigília, visando a nossa segurança; tomam a seu encargo a nossa defesa; dirigem os nossos caminhos, e zelam para que nenhum mal nos aconteça  Martinho Lutero (1483-1546) em Conversas à Mesa, falou em termos semelhantes. Observou como esses seres espirituais, criados por Deus, servem à Igreja e ao reino. Eles ficam mui perto de Deus e do cristão. "Estão em pé diante da face do Pai, perto do sol, mas sem esforço vêm rapidamente socorrer-nos"
  • 15.  Pouco credito ao sobrenatura e a existência angélica;  Já em 1918, alguns eruditos judaicos começaram a ecoar a voz liberal, afirmando que os anjos não eram reais, pois desnecessários. "Um mundo de leis e de processos não precisa de uma escada viva para levar-nos da Terra até Deus, nas alturas."
  • 16.  Foi talvez o teólogo liberal Paul Tillich (1886- 1965) quem postulou o conceito mais radical do período moderno.  Considerava os anjos essências platônicas: emanações da parte de Deus. Acreditava que os anjos queriam voltar à essência divina da qual surgiram para serem iguais a Deus.  Tillich aconselhava: "Para interpretar o conceito dos anjos de modo relevante, hoje, interprete-os como as essências platônicas, como os poderes da existência, e não como seres especiais. Se você interpretá-los desta última maneira, tudo não passará de grosseira mitologia".
  • 17.  Karl Barth (1886-1968) e Millard Erickson (1932- ), entretanto, encorajavam uma abordagem mais cautelosa e sadia.  Barth, o pai da neo-ortodoxia, achava ser o assunto "o mais notável e difícil de todos". Reconhecia o enigma do intérprete: Como "avançar sem ser precipitado"; estar "ao mesmo tempo aberto e cauteloso, crítico e ingênuo, perspicaz e modesto?"  Erickson, teólogo conservador, acrescentou que poderíamos ser tentados a omitir, ou negligenciar, o estudo dos anjos, porém "se é para sermos estudiosos fiéis da Bíblia, não temos outra escolha senão falar a respeito deles."