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Introdução ao
                Controle Automático
              Autor: José Lamartine de A. L. Neto
Professor das disciplinas “Controle de Variáveis Industriais” e
               “Controle Avançado de Processos Industriais”
     do curso técnico de Automação Industrial do CEFET-BA




        Introdução ao controle de processos



         Quando eu completar este capítulo, gostaria de
         poder fazer o seguinte.

         - Explicar o conceito de feedback aplicado para controlar

         -Explicar e identificar os três elementos em um loop de
         feedback

         - Ser capaz de aplicar feedback manualmente a alguns
         processos químicos.


                                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                                  José                             CEFET-




        Introdução ao controle de processos



           Esquema do ensino:

           - Por que razão um curso de Controle de Processo?
           - Perguntas básicas sobre o controle
                  - O que é um sistema de feedback?
                  - Por que é necessário controlar?
                  - Por que é possível controlar?
                  - Como é documentado o projeto de controle?
           - Workshop
           - Guias de auto-estudo


                                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                                  José                             CEFET-
Por que razão um curso de controle de processo?



 -Quando eu executo uma experiência, como faço para
 manter a temperatura ou o nível em valores desejados?

 -Como faço para fabricar produtos com qualidade elevada
 quando as matérias-primas mudam as propriedades?

 -Quanto tempo eu tenho de responder a situação de perigo?

               Cada profissional da área necessita de conhecimentos
               básicos sobre controle. Existem muitas oportunidades
              emocionantes para carreira de um Técnico especialista.

                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                  José                             CEFET-




 Por que razão um curso de controle de processo?


-- Começamos com a análise do estado de equilíbrio, porque é
mais fácil e importante.
-- Estamos construindo conhecimentos especializados em
cima de fundamentos (fluidos, transferência de calor,
termodinâmica, etc) e em unidades de processo (destilação,
CSTR, etc.) Agora, temos exemplos que precisamos
controlar!
-- Temos que controlar o nosso conhecimento básico antes de
integrar em projetos mais avançados.
               É um momento perfeito para aprender a "unidade" do
               processo. Com esta visão, somos capazes de entender
               plantas que podem ser controladas de forma segura e
                        produzir produtos de alta qualidade.
                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                  José                             CEFET-




  O que é um sistema de controle feedback?

 Vejamos alguns exemplos primeiro. Em seguida, iremos
 desenvolver um conceito geral.

-Descreva seu método para a
condução de um automóvel.

-Você poderia conduzir um carro
sem olhar pelo pára-brisas?

- O que deve ser fornecido pelo
projetista do carro?

- Pode um "bom design" eliminar
a necessidade de orientar?
                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                  José                             CEFET-
O que é um sistema de controle feedback?

Vejamos alguns exemplos primeiro. Em seguida, iremos
desenvolver um conceito geral.

-Descreva como funciona
aquecimento doméstico.

-Descrever o comportamento
dinâmico de T (termostato).

-O que deve ser fornecido pelo
designer casa?

-Pode um "bom design" eliminar a
necessidade de alterar o
aquecimento?      José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA
                  José                             CEFET-          2008.2




 O que é um sistema de controle feedback?

 Porque é que a temperatura oscila?

  Variável
 Controlada:
  temperatura
 ambiente


 Variável
 Manipulada:
 Vazão de óleo
 combustível


                    Será esta forma de controlar boa o suficiente para todas
                            as variáveis em um processo industrial?
                             Dica: se disser "sim", o curso acabou!
                          José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                          José                             CEFET-




 O que é um sistema de controle feedback?

O sistema de controle tem três elementos básicos

                              Valor desejado

                                       CONTROLADOR

   Elemento
Final de controle                                                            Sensor
                                             PROCESSO
   Entradas                                                                  Saídas


                          José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                          José                             CEFET-
O que é um sistema de controle feedback?

             Qual é o elemento final de controle típico
                   para controle de processos ?



                                                                         Qual o
                                                                       significado
                                                                        das setas?




                  Como vamos selecionar a
                  localização dos sensores?
                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                  José                             CEFET-




 O que é um sistema de controle feedback?




CONTROLE (verbo): Para manter as condições desejadas em um
sistema físico, adaptando as variáveis selecionadas no sistema.

CONTROLE FEEDBACK: faz uso de uma saída de um sistema
para influenciar a entrada do mesmo sistema.
       Input = causa                                 output = efeito
                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                  José                             CEFET-




 O que é um sistema de controle feedback?

Cuidado: Equívoco comum na terminologia!




                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                  José                             CEFET-
O que é um sistema de controle feedback?

  Cuidado: Equívoco comum na terminologia!

Vernacular Comum




Feedback negativo: "Você é
um idiota!"

Feedback positivo: Essa foi
uma boa ideia. Obrigado!
                   José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                   José                             CEFET-




  O que é um sistema de controle feedback?

  Cuidado: Equívoco comum na terminologia!

Vernacular Comum                                            Engenharia e Ciência




Feedback negativo: "Você é                           Feedback negativo: Ação
um idiota!"                                          para reduzir o erro de desejar.

Feedback positivo: Essa foi                            Feedback positivo: Ação para
uma boa ideia. Obrigado!                               aumentar o erro de desejar.
                   José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                   José                             CEFET-




  O que é um sistema de controle feedback?

  Cuidado: Equívoco comum na terminologia!

Vernacular Comum                                            Engenharia e Ciência




Feedback negativo: "Você é                           Feedback negativo: Ação
um idiota!"                                          para reduzir o erro.

                                       BOM             Feedback positivo: Ação para
Feedback positivo: Essa foi
uma boa ideia. Obrigado!                               aumentar o erro.
                   José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                   José                             CEFET-
Porque é que é necessário controlar?


         Uma palavra: PERTURBAÇÕES!
          Exemplos no CSTR da figura.


                                           Queremos alcançar o seguinte:

                                           1. Segurança
                                           2. Proteção Ambiental.
                                           3. Proteger os equipamentos.
                                           4. O bom funcionamento.
                                           5. Qualidade dos produtos
                                           6. Lucro
                                           7. Acompanhamento e diagnóstico


                 José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                 José                             CEFET-




Porque é que é necessário controlar?




                                                            Uma palavra:
                                                          PERTURBAÇÕES!

                                                          Exemplos na torre de
                                                          destilação da figura.




                 José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                 José                             CEFET-




  Então precisamos...

 ...entender o esquema de fluxos de informações. O que entra
 e o que sai em um processo. Estas informações são vitais e
 são chamadas de VARIÁVEIS. São elas a Principal, a
 Secundária e a Manipulada.




                 José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                 José                             CEFET-
Tipos de distúrbios ou Perturbações




                             ALIMENTAÇÃO

                                  DEMANDA

                                 SET POINT




                      José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                      José                             CEFET-




Breve Histórico do controle:


    •    James Watt: construção do regulador centrífugo para controle de velocidade de uma
         máquina a vapor no século XVIII

    •    Minorsky, 1922: sistema de pilotagem de navios. Estabilidade - Equações Diferenciais

    •     Nyquist, 1932: procedimento para determinar estabilidade de sistemas em malha fechada

    •    Hazen, 1934: Introdução da termo “servomecanismo” para sistemas de controle de
         posição. Projeto de servomecanismos e relés capazes de seguir uma entrada variável.

    •    Década de 1940: Métodos de resposta em frequência tornaram possível aos engenheiros
         projetar sistemas de controle lineares com realimentação.

    •    Ziegler-Nichols em 1942: métodos básicos, visam obter uma mesma resposta pré-
         especificada para o sistema de controle em malha fechada

    •    Coração da Teoria de Controle Classico, 1940-1950: Desenvolvimento do método do lugar
         das raízes em projeto de sistema de controle (SISO)

    •    Evolução para sistemas MIMO (Multiple-Input, Multiple-Output), a partir de 1960

    •  Estado da arte: controle ótimo, utilização de computadores, desenvolvimento da
    computação evolucionária permitindo sistemas com apredizado e treinamento.


                      José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                      José                             CEFET-




                           INSTRUMENTAÇÃO
 Ciência que aplica e desenvolve técnicas de medição, indicação,
    registro e controle de processos de fabricação, visando a
            otimização na eficiência desses processos.

O uso de instrumentos em processos industriais, visa a obtenção de
 um produto de melhor qualidade com menor custo, menor tempo
           e com considerável redução de mão de obra.

        A utilização de instrumentos nos permite:


   - Incrementar e controlar a qualidade do produto;
  - Aumentar a produção e o rendimento;
  - Obter e fornecer dados seguros da matéria prima e quantidade
  Produzida, além de ter em mãos, dados relativos à economia dos
  processos.



                      José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                      José                             CEFET-
FLUIDO AQUECIDO




    VAPOR                                                             FLUIDO A SER
                                                                       AQUECIDO




                                                                CONDENSADO

            PROCESSO INDUSTRIAL TÍPICO

        Variável Controlada:               Temperatura
        Meio Controlado:                   Fluido
        Variável Manipulada:               Vazão
        Agente de Controle:                Vapor

                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                  José                             CEFET-




    Controle Manual




                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                  José                             CEFET-




    Controle Manual – resultado obtido
                         VALOR
                        DESEJADO                                       VALOR
                       (SET-POINT)                                     OBTIDO


+

0



-
                                                        ERRO



                                                                                TEMPO

             “O controle manual não permite a eliminação do
             erro, resultando em uma variação de amplitude
             excessiva, do valor da variável que se deseja
             controlar”.

                  José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                  José                             CEFET-
Ações presentes no ato de controlar...
                                ENTRADA DE
                                ÁGUA FRIA
                                                         SAIDA DE
PROCESSO                                                 ÁGUA QUENTE




                                                                       MEDIÇÃO
ENTRADA

DE VAPOR
                                                                       COMPARAÇÃO


VÁLVULA DE
                                                                       ONDE ESTÁ A
CONTROLE                                                               MEDIÇÃO?

  CORREÇÃO
                                                                       ONDE ESTÁ O
                                                                       CONTROLE ?
                                                                       ONDE ESTÁ O
CONTROLE                                                               CONTROLADOR?



                   José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                   José                             CEFET-




Porque é que é possível controlar?


        O Controle só é possível se for fornecido a
       infraestrutura necessária durante o projeto.
      Parte 1: Instrumentos de comando ou controle




                   José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                   José                             CEFET-




Porque é que é possível controlar?


           O Controle só é possível se for fornecido a
          infraestrutura necessária durante o projeto.
               Parte 2: Equipamentos de processo




                   José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                   José                             CEFET-
Onde o controle é feito?




                                                                              Sensores,
                                                                              Indicadores locais, e
                                                                              válvulas no processo



                              Cabos potencialmente
                                   longo com
                               centenas de metros
                                                                 Display de variáveis, cálculos,
                                                                e os comandos de válvulas estão
                                                               centralizadas na Sala de Controle
 Mostra um estilo mais
velho -painel de controle
                     José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA
                     José                             CEFET-        2008.2




  Onde o controle é feito?




                                                                              Sensores,
                                                                              Indicadores locais, e
                                                                              válvulas no processo



                      Cabos potencialmente
                               Cabos potencialmente
                           longo com longo com
                       centenas de metros de metros
                                 centenas
                                                                 Display de variáveis, cálculos,
                                                                e os comandos de válvulas estão
  Mostra um painel                                             centralizadas na Sala de Controle
moderno com controle
baseado computador
                           José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                           José                             CEFET-




     Controle Automático – sistema fechado
                                     MALHA DE CONTROLE

                                              CONTROLADOR
                                                                                  TRANSMISSOR DE
                             ENTRADA DE                             S.P.           TEMPERATURA

                               LÍQUIDO
                                                       MISTURADOR

                                                                                 SENSOR DE
                                                                                TEMPERATURA
            ENTRADA DE
              VAPOR
                                                                                 SAIDA DE
                                                                                 LÍQUIDO
              VÁLVULA DE
              CONTROLE


                                 CONDENSADO




                           José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                           José                             CEFET-
Com a ação do Controle Automático...

                                               VALOR
                     VALOR                    DESEJADO
DESVIO               OBTIDO                  (SET-POINT)

    +

    0


    -                   ERRO



                                                                                          TEMPO

             “O controle automático permite através de sua ação a
             redução do erro, com um tempo de atuação e precisão
             impossíveis de se obter no controle manual”.


                          José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                          José                             CEFET-




     O Controle Automático

                                   ENTRADA DE
                                   ÁGUA FRIA
  PROCESSO                                                  SAIDA DE
                                                            ÁGUA QUENTE


                                                                              SENSOR
 ENTRADA                                                                        MEDIÇÃO
 DE VAPOR
                                                                               MALHA DE
                                                                               CONTROLE
  CORREÇÃO                                                                      FECHADA
   VÁLVULA DE                                                                COMPARAÇÃO
    CONTROLE

                                                                      CONTROLADOR
                                                                      AUTOMÁTICO
                  SET POINT                                           DE CAMPO


                          José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                          José                             CEFET-




         Terminologia Básica

         •   Planta (Plant): Parte de um equipamento ou conjunto de partes de uma
             máquina que funcionam integrados como um sistema. No contexto deste
             curso estaremos usando o termo planta como qualquer objeto físico a ser
             controlado.

         •   Processo: Neste curso estaremos utilizando este termo para identificar
             qualquer operação a ser controlada

         •   Sistema de controle automático: sistema no qual a entrada de referência,
             ou a saída desejada, ou é constante ou varia lentamente no tempo. O
             principal objetivo é manter a saída real em um valor desejado, na presença
             de perturbações.

         •   Servomecanismo: sistema de controle com realimentação no qual a saída
             pode ser uma posição, velocidade ou aceleração.




                          José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                          José                             CEFET-
Terminologia Básica

•    Variável de Processo: é qualquer variável física que possui o valor alterável
     com o tempo e com o espaço.

•    Variável controlada – é aquela que se quer manter constante mesmo que
     haja influência de outras variáveis que tenderiam a modificar o seu valor.

•    Perturbação (distúrbio): Sinal que tende a afetar adversamente o
     comportamento da saída do sistema. Uma perturbação pode ser externa,
     funcionando como uma entrada, ou interna ao sistema.

•    Variável Secundária: fonte principal de perturbações para o processo,
     refletindo na Variável Principal.

•    Variáveis de carga: todas as demais variáveis menos a principal e a
     manipulada.

•    Variável manipulada – aquela usada pelo sistema de controle para
     compensar os efeitos das perturbações (ou distúrbios).


                   José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                   José                             CEFET-




Obrigado pela atenção!!!
              atenção!!!

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    joselamartine@yahoo.com.br
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                   José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2
                   José                             CEFET-

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1 introducao a controle-lamartine(ppt3)

  • 1. Introdução ao Controle Automático Autor: José Lamartine de A. L. Neto Professor das disciplinas “Controle de Variáveis Industriais” e “Controle Avançado de Processos Industriais” do curso técnico de Automação Industrial do CEFET-BA Introdução ao controle de processos Quando eu completar este capítulo, gostaria de poder fazer o seguinte. - Explicar o conceito de feedback aplicado para controlar -Explicar e identificar os três elementos em um loop de feedback - Ser capaz de aplicar feedback manualmente a alguns processos químicos. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Introdução ao controle de processos Esquema do ensino: - Por que razão um curso de Controle de Processo? - Perguntas básicas sobre o controle - O que é um sistema de feedback? - Por que é necessário controlar? - Por que é possível controlar? - Como é documentado o projeto de controle? - Workshop - Guias de auto-estudo José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 2. Por que razão um curso de controle de processo? -Quando eu executo uma experiência, como faço para manter a temperatura ou o nível em valores desejados? -Como faço para fabricar produtos com qualidade elevada quando as matérias-primas mudam as propriedades? -Quanto tempo eu tenho de responder a situação de perigo? Cada profissional da área necessita de conhecimentos básicos sobre controle. Existem muitas oportunidades emocionantes para carreira de um Técnico especialista. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Por que razão um curso de controle de processo? -- Começamos com a análise do estado de equilíbrio, porque é mais fácil e importante. -- Estamos construindo conhecimentos especializados em cima de fundamentos (fluidos, transferência de calor, termodinâmica, etc) e em unidades de processo (destilação, CSTR, etc.) Agora, temos exemplos que precisamos controlar! -- Temos que controlar o nosso conhecimento básico antes de integrar em projetos mais avançados. É um momento perfeito para aprender a "unidade" do processo. Com esta visão, somos capazes de entender plantas que podem ser controladas de forma segura e produzir produtos de alta qualidade. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- O que é um sistema de controle feedback? Vejamos alguns exemplos primeiro. Em seguida, iremos desenvolver um conceito geral. -Descreva seu método para a condução de um automóvel. -Você poderia conduzir um carro sem olhar pelo pára-brisas? - O que deve ser fornecido pelo projetista do carro? - Pode um "bom design" eliminar a necessidade de orientar? José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 3. O que é um sistema de controle feedback? Vejamos alguns exemplos primeiro. Em seguida, iremos desenvolver um conceito geral. -Descreva como funciona aquecimento doméstico. -Descrever o comportamento dinâmico de T (termostato). -O que deve ser fornecido pelo designer casa? -Pode um "bom design" eliminar a necessidade de alterar o aquecimento? José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA José CEFET- 2008.2 O que é um sistema de controle feedback? Porque é que a temperatura oscila? Variável Controlada: temperatura ambiente Variável Manipulada: Vazão de óleo combustível Será esta forma de controlar boa o suficiente para todas as variáveis em um processo industrial? Dica: se disser "sim", o curso acabou! José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- O que é um sistema de controle feedback? O sistema de controle tem três elementos básicos Valor desejado CONTROLADOR Elemento Final de controle Sensor PROCESSO Entradas Saídas José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 4. O que é um sistema de controle feedback? Qual é o elemento final de controle típico para controle de processos ? Qual o significado das setas? Como vamos selecionar a localização dos sensores? José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- O que é um sistema de controle feedback? CONTROLE (verbo): Para manter as condições desejadas em um sistema físico, adaptando as variáveis selecionadas no sistema. CONTROLE FEEDBACK: faz uso de uma saída de um sistema para influenciar a entrada do mesmo sistema. Input = causa output = efeito José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- O que é um sistema de controle feedback? Cuidado: Equívoco comum na terminologia! José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 5. O que é um sistema de controle feedback? Cuidado: Equívoco comum na terminologia! Vernacular Comum Feedback negativo: "Você é um idiota!" Feedback positivo: Essa foi uma boa ideia. Obrigado! José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- O que é um sistema de controle feedback? Cuidado: Equívoco comum na terminologia! Vernacular Comum Engenharia e Ciência Feedback negativo: "Você é Feedback negativo: Ação um idiota!" para reduzir o erro de desejar. Feedback positivo: Essa foi Feedback positivo: Ação para uma boa ideia. Obrigado! aumentar o erro de desejar. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- O que é um sistema de controle feedback? Cuidado: Equívoco comum na terminologia! Vernacular Comum Engenharia e Ciência Feedback negativo: "Você é Feedback negativo: Ação um idiota!" para reduzir o erro. BOM Feedback positivo: Ação para Feedback positivo: Essa foi uma boa ideia. Obrigado! aumentar o erro. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 6. Porque é que é necessário controlar? Uma palavra: PERTURBAÇÕES! Exemplos no CSTR da figura. Queremos alcançar o seguinte: 1. Segurança 2. Proteção Ambiental. 3. Proteger os equipamentos. 4. O bom funcionamento. 5. Qualidade dos produtos 6. Lucro 7. Acompanhamento e diagnóstico José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Porque é que é necessário controlar? Uma palavra: PERTURBAÇÕES! Exemplos na torre de destilação da figura. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Então precisamos... ...entender o esquema de fluxos de informações. O que entra e o que sai em um processo. Estas informações são vitais e são chamadas de VARIÁVEIS. São elas a Principal, a Secundária e a Manipulada. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 7. Tipos de distúrbios ou Perturbações ALIMENTAÇÃO DEMANDA SET POINT José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Breve Histórico do controle: • James Watt: construção do regulador centrífugo para controle de velocidade de uma máquina a vapor no século XVIII • Minorsky, 1922: sistema de pilotagem de navios. Estabilidade - Equações Diferenciais • Nyquist, 1932: procedimento para determinar estabilidade de sistemas em malha fechada • Hazen, 1934: Introdução da termo “servomecanismo” para sistemas de controle de posição. Projeto de servomecanismos e relés capazes de seguir uma entrada variável. • Década de 1940: Métodos de resposta em frequência tornaram possível aos engenheiros projetar sistemas de controle lineares com realimentação. • Ziegler-Nichols em 1942: métodos básicos, visam obter uma mesma resposta pré- especificada para o sistema de controle em malha fechada • Coração da Teoria de Controle Classico, 1940-1950: Desenvolvimento do método do lugar das raízes em projeto de sistema de controle (SISO) • Evolução para sistemas MIMO (Multiple-Input, Multiple-Output), a partir de 1960 • Estado da arte: controle ótimo, utilização de computadores, desenvolvimento da computação evolucionária permitindo sistemas com apredizado e treinamento. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- INSTRUMENTAÇÃO Ciência que aplica e desenvolve técnicas de medição, indicação, registro e controle de processos de fabricação, visando a otimização na eficiência desses processos. O uso de instrumentos em processos industriais, visa a obtenção de um produto de melhor qualidade com menor custo, menor tempo e com considerável redução de mão de obra. A utilização de instrumentos nos permite: - Incrementar e controlar a qualidade do produto; - Aumentar a produção e o rendimento; - Obter e fornecer dados seguros da matéria prima e quantidade Produzida, além de ter em mãos, dados relativos à economia dos processos. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 8. FLUIDO AQUECIDO VAPOR FLUIDO A SER AQUECIDO CONDENSADO PROCESSO INDUSTRIAL TÍPICO Variável Controlada: Temperatura Meio Controlado: Fluido Variável Manipulada: Vazão Agente de Controle: Vapor José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Controle Manual José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Controle Manual – resultado obtido VALOR DESEJADO VALOR (SET-POINT) OBTIDO + 0 - ERRO TEMPO “O controle manual não permite a eliminação do erro, resultando em uma variação de amplitude excessiva, do valor da variável que se deseja controlar”. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 9. Ações presentes no ato de controlar... ENTRADA DE ÁGUA FRIA SAIDA DE PROCESSO ÁGUA QUENTE MEDIÇÃO ENTRADA DE VAPOR COMPARAÇÃO VÁLVULA DE ONDE ESTÁ A CONTROLE MEDIÇÃO? CORREÇÃO ONDE ESTÁ O CONTROLE ? ONDE ESTÁ O CONTROLE CONTROLADOR? José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Porque é que é possível controlar? O Controle só é possível se for fornecido a infraestrutura necessária durante o projeto. Parte 1: Instrumentos de comando ou controle José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Porque é que é possível controlar? O Controle só é possível se for fornecido a infraestrutura necessária durante o projeto. Parte 2: Equipamentos de processo José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 10. Onde o controle é feito? Sensores, Indicadores locais, e válvulas no processo Cabos potencialmente longo com centenas de metros Display de variáveis, cálculos, e os comandos de válvulas estão centralizadas na Sala de Controle Mostra um estilo mais velho -painel de controle José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA José CEFET- 2008.2 Onde o controle é feito? Sensores, Indicadores locais, e válvulas no processo Cabos potencialmente Cabos potencialmente longo com longo com centenas de metros de metros centenas Display de variáveis, cálculos, e os comandos de válvulas estão Mostra um painel centralizadas na Sala de Controle moderno com controle baseado computador José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Controle Automático – sistema fechado MALHA DE CONTROLE CONTROLADOR TRANSMISSOR DE ENTRADA DE S.P. TEMPERATURA LÍQUIDO MISTURADOR SENSOR DE TEMPERATURA ENTRADA DE VAPOR SAIDA DE LÍQUIDO VÁLVULA DE CONTROLE CONDENSADO José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 11. Com a ação do Controle Automático... VALOR VALOR DESEJADO DESVIO OBTIDO (SET-POINT) + 0 - ERRO TEMPO “O controle automático permite através de sua ação a redução do erro, com um tempo de atuação e precisão impossíveis de se obter no controle manual”. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- O Controle Automático ENTRADA DE ÁGUA FRIA PROCESSO SAIDA DE ÁGUA QUENTE SENSOR ENTRADA MEDIÇÃO DE VAPOR MALHA DE CONTROLE CORREÇÃO FECHADA VÁLVULA DE COMPARAÇÃO CONTROLE CONTROLADOR AUTOMÁTICO SET POINT DE CAMPO José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Terminologia Básica • Planta (Plant): Parte de um equipamento ou conjunto de partes de uma máquina que funcionam integrados como um sistema. No contexto deste curso estaremos usando o termo planta como qualquer objeto físico a ser controlado. • Processo: Neste curso estaremos utilizando este termo para identificar qualquer operação a ser controlada • Sistema de controle automático: sistema no qual a entrada de referência, ou a saída desejada, ou é constante ou varia lentamente no tempo. O principal objetivo é manter a saída real em um valor desejado, na presença de perturbações. • Servomecanismo: sistema de controle com realimentação no qual a saída pode ser uma posição, velocidade ou aceleração. José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-
  • 12. Terminologia Básica • Variável de Processo: é qualquer variável física que possui o valor alterável com o tempo e com o espaço. • Variável controlada – é aquela que se quer manter constante mesmo que haja influência de outras variáveis que tenderiam a modificar o seu valor. • Perturbação (distúrbio): Sinal que tende a afetar adversamente o comportamento da saída do sistema. Uma perturbação pode ser externa, funcionando como uma entrada, ou interna ao sistema. • Variável Secundária: fonte principal de perturbações para o processo, refletindo na Variável Principal. • Variáveis de carga: todas as demais variáveis menos a principal e a manipulada. • Variável manipulada – aquela usada pelo sistema de controle para compensar os efeitos das perturbações (ou distúrbios). José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET- Obrigado pela atenção!!! atenção!!! Contatos joselamartine@yahoo.com.br lamartine@cefetba.br Visite nosso grupo http://br.groups.yahoo.com/group/joselamartine/ http://br.groups.yahoo.com/group/joselamartine/ http://www.4shared.com/dir/3388205/2d4b017f/ Instrumentacao.html José Lamartine de A. Lima Neto / CEFET-BA 2008.2 José CEFET-