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“PROBLEMAS DE CONTAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL: ‘NOVAS’
INDAGAÇÕES DIDÁTICAS”.
Profª Martha Cornélio Ferraz
Secretaria de Educação e Cultura – SEDUC – PE
marthacferraz@elogica.com.br
Os objetivos do ensino da Matemática, bem como os seus conteúdos e
aspectos metodológicos, têm sido objeto de pesquisas e discussões entre os educadores
matemáticos. Sugerem-se “novidades pedagógicas”, implantam-se reformas
curriculares, criam-se sistemas oficiais de avaliação, enfim, ampliam-se os movimentos
e iniciativas na busca de melhores resultados do ensino-aprendizagem desta disciplina.
No entanto, os resultados das avaliações educacionais retratam o pouco impacto destas
mudanças no desempenho do aluno.
Mais recentemente, os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN
propuseram mudanças significativas para o Ensino Fundamental, acrescentando ao
estudo dos “Números e das Operações”, do “Espaço e das Formas”, das “Grandezas e
Medidas” o bloco de conteúdos “Tratamento da Informação”, que integra estudos
relativos a noções de Estatística, de Probabilidade e de Combinatória, além dos
Problemas de Contagem (grifo nosso), envolvendo o princípio multiplicativo. É um
tema tratado com relevância nos PCN, vez que a demanda social está a exigi-lo em
função de seu uso no contexto atual e da sua utilidade na análise de dados, no
desenvolvimento da criatividade e na tomada de decisões por parte do aluno, a fim de
prepará-lo para o efetivo exercício da cidadania.
Para o 1º e 2º ciclos, os parâmetros sugerem como objetivo, em relação à
combinatória, “levar o aluno a lidar com situações-problema que envolvem
combinações, arranjos, permutações e, especialmente, o princípio multiplicativo da
contagem” (p.p 57). No tocante ao 3º e 4º ciclos, “... relativamente aos problemas de
contagem, o objetivo é levar o aluno a lidar com situações que envolvam diferentes
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
2
tipos de agrupamentos que possibilitem o desenvolvimento do raciocínio combinatório e
a compreensão do princípio multiplicativo para a aplicação no cálculo de
probabilidades” (p.p 52). Tais objetivos passam a exigir do educador, desde o 1º ciclo, a
inclusão da Combinatória em sua prática pedagógica. Certamente, é uma postura que
implicará sérias dificuldades, por se tratar de um conteúdo que sempre causou temor e
desagrado aos aprendizes. Por isso, o grande desafio é como conduzir a aprendizagem
do aluno no Ensino Fundamental, sem correr o risco de enquadrá-lo numa “geração de
estudantes que não compreendem a Análise Combinatória, não percebem os princípios
básicos por trás da solução de problemas e que detestam esta parte da Matemática”
(Adaptado – Elon Lages p.p 395).
Estas e outras reflexões oferecerão subsídios à interação professor X
professor e professor X orientador, interação esta que será priorizada durante todo
desenvolvimento das atividades.
Um pouco do experimento inicial...
O experimento teve como instrumento principal um questionário aberto,
composto de 8 (oito) situações-problema retiradas de livros didáticos adotados em
algumas escolas de nosso Estado. Na seleção dos livros, também foram considerados os
critérios de classificação no Programa Nacional do Livro Didático - PNLD, sendo
priorizados os manuais com maior indicação.
No processo de análise, procurou-se identificar onde/como o autor inclui o
tema combinatória, as situações didáticas apresentadas e a orientação metodológica
oferecida ao professor.
A escolha dos problemas não se fez de forma aleatória. Optou-se por
situações com desenho que facilita a estratégia de solução; problemas cujos dados
coincidem com os fatores da multiplicação, caso o aprendiz opte por essa estratégia de
resolução; e, finalmente, problemas cujos dados não coincidem com os fatores da
multiplicação e que, para utilização do princípio multiplicativo, o aprendiz necessita de
“tomada e decisão” ou da utilização de outras ferramentas (explicação das
possibilidades, desenhos, diagramas, tabelas, árvores,...). Assim, o instrumento de
pesquisa passou a ter a seguinte organização:
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
3
1)Para ir à cidade, Dona Luísa sempre passa na casa de Lilica.Ela pode ir
por vários caminhos para a cidade. Um deles é pegar a estrada a e depois a 1 (caminho
a1); o outro é percorrer b e depois 1 ( caminho b1), etc. Quantos são os caminhos da
casa da Dona Luísa à cidade? (Matemática na Medida Certa – Jakubo e Lellis – 5ª série
– p.p 21)
2)Teca perguntou para Tininha com que roupa ela iria à festa da Igreja.
Tininha respondeu que ainda não sabia, porque tem 4 blusas de cores diferentes:
amarela, branca, vermelha e preta; 2 saias: uma jeans e outra de flores e 2 calçados:
uma sandália e um tênis. De quantas maneiras diferentes de se vestir Tininha tem?
(Problema adaptado do Módulo I – Unidade 2 - p.p 38 - Proformação - Programa de
Formação de Professores em Exercício – MEC.FUNDESCOLA, 2000)
3)Quando 4 pessoas se encontram, quantos apertos de mão são possíveis
sem que os cumprimentos se repitam? ( Vivência & Construção – Luiz Roberto Dante –
4ª série – pág. 77)
4)Num grupo de eliminatórias da Copa do Mundo de Futebol, estão as
seleções: Bolívia, Brasil, Colômbia, Paraguai e Peru. Todas as equipes vão se enfrentar,
mas apenas uma vez. Quais e quantas serão as partidas? ( Matemática – Imenes & Lellis
– 5ª série. Pág. 236).
5)Usando somente três cores: amarelo, vermelho e azul, de quantos modos
diferentes podemos pintar este mapa, se os estados devem ter cores diferentes? (Espaço
e Ação – Oscar Guelli – 4ª série – pág. 79
6)Dona Márcia tem três filhas: Karla, Kátia e Karen. Um dia ela comprou
três presentes diferentes para as meninas, porém esqueceu qual o presente de cada uma.
De quantas maneiras diferentes dona Márcia pode dar os presentes às filhas? (Walter
Spinelli e Mª Helena Souza –Matemática – 5ª série – pág. 69)
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
4
7)Escreva todas as possibilidades num jogo de par ou ímpar entre dois
colegas. Cada jogador só pode usar os dedos de uma mão. ( Matemática hoje é feita
assim – Bigode – 5ª série - pág. 39)
8)Você está com pressa e precisa passar Por uma porta. Só que ela possui 3
trancas. E é impossível saber qual ou quais delas estão fechadas, em cada instante.
Reflita sobre o problema e depois procure criar um procedimento organizado (ou, como
dizemos, sistemático) que lhe dê a certeza de produzir todas as combinações das 3
trancas – entre elas, a combinação que abre a porta.( Telecurso 2000 – 1º grau – Aula 2
– pág. 17)
A pesquisa envolveu, ao todo, 6 escolas – redes pública (estadual e
municipal) e privada - e uma Instituição Pública de Ensino Superior.
Na aplicação do teste, foram envolvidos 197 alunos do Ensino Fundamental
e do Ensino Médio, além de 31 estudantes de Nível Superior, aos quais foi solicitada a
resolução das situações-problema, em situação normal de sala de aula. A proposta era
que, no intervalo de 1 hora, cada aluno respondesse ao teste individualmente, “bem do
seu jeito”, “evitando o uso de fórmulas e procurando registrar como pensou”. Se o aluno
não soubesse solucionar, deveria relatar a sua dificuldade por escrito.
Com o intuito de garantir maior precisão na análise das respostas dos
alunos, adotaram-se os seguintes indicadores:
Acerto A1 – o aluno apresenta uma resposta certa, mas não fornece dados que
evidenciem o processo adotado para obter tal resposta;
Acerto A2 – o aluno apresenta um procedimento organizado, sistemático, através de um
desenho, tabela, árvore, etc, associado ou não a um algarismo;
Erro E1 – o aluno demonstra um procedimento organizado/sistemático, no entanto deixa
de explicar algumas possibilidades e/ou inclui outras não compatíveis com o problema;
Erro E2 – o aluno associa à resolução do problema, de forma incorreta, uma operação
de multiplicação ou divisão;
Erro E3 – o aluno não apresenta nenhuma justificativa para a sua resposta ou apresenta
esquema de solução não compatível com o problema;
Erro E4 – o aluno registra que não sabe/ não entendeu o que o problema pede (texto)
alega falta de tempo / expressa sua indignação com o texto, enfim, apresenta
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
5
comentários e/ou questionamentos não relacionados a conhecimentos matemáticos; ou,
simplesmente, deixa em branco.
Segue a análise das respostas dos alunos, iniciando pelo gráfico que aponta
o resultado geral do desempenho dos mesmos.
Verifica-se que o número de acertos supera o número de erros apenas na
questão 1. Há igualdade entre acertos e erros na questão 2, enquanto que, nas demais
questões, há uma predominância de erros sobre os acertos. Nas questões (7) e (8) os erros
ultrapassam o percentual de 90%.
Resultado Geral de Desempenho dos Alunos
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8
QUESTÕES
PERCENTUAL
ACERTO
S
ERROS
Ao comparar os desempenhos dos alunos de 5ª série, 8ª série, 3º ano
Normal Médio e Licenciatura em Matemática, observa-se que o nível dos estudantes do
Normal Médio está bem próximo dos da 5ª série. Constatou-se ainda, que as questões de
maiores dificuldades para os alunos de 8ª série também o são para os de Licenciatura em
Matemática, fato que acarreta uma certa inquietação, vez que estes alunos, hoje do Normal
Médio e Licenciatura em Matemática, possivelmente serão os professores do amanhã. Os
dados seguintes ilustram tais constatações e suscitam mais uma reflexão: qual a
contribuição que os anos de escolarização têm oferecido a esses alunos?
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
6
DESEMPENHO DOS ALUNOS - 3º PERÍODO
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8
QUESTÕES
PERCENTUAL
ACERTO
ERRO
DESEMPENHO DOS ALUNOS - 3ª ANO
NORMAL MÉDIO
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8
QUESTÕES
PERCENTUAL
ACERTO
ERRO
DESEMPENHO DOS ALUNOS 5ª SÉRIE
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8
QUESTÕES
PERCENTUAL
ACERTO
ERRO
DESEMPENHO DOS ALUNOS - 8ª SÉRIE
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8
QUESTÕES
PERCENTAl
ACERTO
ERRO
Ressaltando à análise das questões 3, 5 e 6
A questão 3, atividade sugerida desde a Educação Infantil (Dante,p.p 225 ),
que tem como resposta “6 apertos de mãos”, a princípio facilmente perceptível, o
resultado obtido foi de 57% de erros nos diferentes graus de ensino. Deve-se ressaltar
que este problema não tem a lógica das estruturas multiplicativas e, por isso, cabe a
reflexão: será que essa confusão conceitual é o aspecto gerador (ou um dos) deste baixo
desempenho?
Tal análise fica melhor explicitada através de alguns exemplos transcritos e
do gráfico referente ao desempenho na citada questão.
Aluno do 3º período do Curso de Licenciatura em Matemática
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
7
Escola 2 - Aluno I - 5ª Série
Desempenho - Questão 3
0
5
10
15
20
25
30
35
40
ACERTO1 ACERTO 2 ERRO 1 ERRO 2 ERRO 3 ERRO 4
Percentual
Os resultados da questão 5, registram 86% de erros, sendo 41% do tipo E2.
Vale ressaltar, mais uma vez, que este problema não tem a lógica das estruturas
multiplicativas, reforçando, novamente, a desconfiança de que essa confusão conceitual
pode ser responsável pelos baixos índices de desempenho apresentado pelos alunos.
Eis alguns exemplos dos erros cometidos pelos alunos diante da referida
pergunta:
Escola 1 Aluno F - 5ª série
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
8
Escola 6 – Aluno A - 3º “B” Normal Médio
A questão 6 teve como resultado 85% de erros, sendo 49% do tipo E2,
como mostram os exemplos abaixo.
Escola 1 - Aluno F - 5ª Série
Desempenho - Questão 5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
ACERTO1 ACERTO 2 ERRO 1 ERRO 2 ERRO 3 ERRO 4
Percentual
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
9
Aluno 12 do 3º Período do Curso de Licenciatura em Matemática
Desempenho - Questão 6
0
10
20
30
40
50
60
ACERTO1 ACERTO 2 ERRO 1 ERRO 2 ERRO 3 ERRO 4
Percentual
Os exemplos transcritos a seguir parecem indicar a ajuda que os
instrumentos de representação exercem no pensamento do aprendiz:
Escola 2 – 5a
- Serie – Aluno O
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
10
Escola 1 – Aluno B - 8ª série
Escola 1 - Aluno R – 5ª Série
Escola 6 –Aluno E - 3ª Ano Ensino Médio
Escola 6 – Aluno A - 3º ano Ensino Médio
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
11
Escola 1 – 8a
Serie - Aluno B
No âmbito da educação matemática, é essencial que o educador
oportunize o exercício da criatividade, a adoção de estratégias diversificadas na
resolução de problemas, incentivando o uso de esquemas gráficos de organização (aqui
entendidos como desenho, diagrama, tabelas, árvore etc), próprios de cada situação e de
acordo com o entendimento de cada indivíduo. Tal instrumento, por não ser um
“algoritmo rígido”, oportuniza o surgimento de caminhos diversos na solução dos
problemas, o desenvolvimento do pensamento e do raciocínio independente, autônomo.
Assim, os esquemas gráficos de organização, passam a ser um instrumento de ajuda na
percepção das relações matemáticas, oportunizando a explicitação da lógica dessas
relações. Além disso, vão ajudar o aluno a representar o seu pensamento, pois, no
momento em que o aprendiz consegue representar melhor a sua lógica, pode examinar
essa sua lógica, e até discuti-la com o outro. Portanto, é função da escola ensejar o
conhecimento desses esquemas que têm o poder de ampliar o raciocínio.
Público alvo: Professores do Ensino Fundamental
Objetivos: Refletir sobre a responsabilidade do educador em estimular a capacidade
crítica, reflexiva, representativa e criativa do aluno, preparando-o para o efetivo
exercício da cidadania.
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
12
Incentivar o educador a adotar uma postura de aprendiz e investigador do conhecimento
matemático.
Incentivar a resolução de problemas envolvendo cálculo de possibilidades, apoiado em
esquemas gráficos de organização.
Metodologia: Propõe-se aos participantes a solução individual de situações-problema
(elemento motivador), instigando-os a refletir e explicitar suas estratégias de resolução.
Em seguida, em pequenos grupos, compartilham-se as dificuldades surgidas, obstáculos
encontrados, caminhos e estratégias usados na resolução dos problemas, valorizando a
diversidade de soluções encontradas. No grande grupo, socialização dos trabalhos. Num
segundo momento, exposição dialogada sobre o trabalho de pesquisa anteriormente
realizado, sintetizando e ressaltando pontos convergentes/divergentes da pesquisa e do
momento anterior vivenciado pelos participantes.
Equipamento/ Material utilizado: Textos de apoio, papel madeira, hidrocor.
Computador com o programa Power Point ou retroprojetor e transparências.
PALAVRAS-CHAVE: Combinatória, problemas de contagem, esquemas gráficos de
organização.
Bibliografia:
BIGODE, Antônio José Lopes. Matemática hoje é feita assim. São Paulo: FTD, 2000.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria do Ensino Fundamental.
Matemática. In: Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. v. 3.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria do Ensino Fundamental.
Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental – Matemática. In: Parâmetros
Curriculares Nacionais. Brasília, 1998.
DANTE, Luiz Roberto Vivência & Construção. 4. ed. São Paulo: Ática, 2000.
FERRAZ, M.C. O Tratamento da Análise Combinatória no Ensino Fundamental e
seus Obstáculos Didáticos. 2002. Universidade Federal de Pernambuco
GUELLI, Oscar. Uma aventura do pensamento. 8. ed. São Paulo: Ática, 2000.
GUELLI, Oscar. Espaço e Ação, 1ª a 4ª série.São Paulo:Atica,1998
IMENES, Luiz Márcio; JAKUBOVIC, José; LELLIS, Marcelo. Novo Tempo. 1ª a 4ª
série. Editora: São Paulo, 1999.
Anais do VIII ENEM – Minicurso
GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental
13
IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Matemática para todos, 5ª a 8ª série. 2. ed.
São Paulo: Scipione, 2002.
LIMA, Elon Lages (Ed.). Exame de textos: Análise de livros de matemática para o
ensino médio. Rio de Janeiro: VITAE/IMPA/SBM, 2001.
PITOMBEIRA, João Bosco (coord.). Telecurso 2000 – 1º grau – Matemática. São
Paulo: Globo, 1994.
SPINELLI, Walter;SOUZA, Maria Helena. Matemática, 5ª a 8ª série. São Paulo: Ática,
1999.

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Ensino de contagem e combinatória no fundamental

  • 1. “PROBLEMAS DE CONTAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL: ‘NOVAS’ INDAGAÇÕES DIDÁTICAS”. Profª Martha Cornélio Ferraz Secretaria de Educação e Cultura – SEDUC – PE marthacferraz@elogica.com.br Os objetivos do ensino da Matemática, bem como os seus conteúdos e aspectos metodológicos, têm sido objeto de pesquisas e discussões entre os educadores matemáticos. Sugerem-se “novidades pedagógicas”, implantam-se reformas curriculares, criam-se sistemas oficiais de avaliação, enfim, ampliam-se os movimentos e iniciativas na busca de melhores resultados do ensino-aprendizagem desta disciplina. No entanto, os resultados das avaliações educacionais retratam o pouco impacto destas mudanças no desempenho do aluno. Mais recentemente, os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN propuseram mudanças significativas para o Ensino Fundamental, acrescentando ao estudo dos “Números e das Operações”, do “Espaço e das Formas”, das “Grandezas e Medidas” o bloco de conteúdos “Tratamento da Informação”, que integra estudos relativos a noções de Estatística, de Probabilidade e de Combinatória, além dos Problemas de Contagem (grifo nosso), envolvendo o princípio multiplicativo. É um tema tratado com relevância nos PCN, vez que a demanda social está a exigi-lo em função de seu uso no contexto atual e da sua utilidade na análise de dados, no desenvolvimento da criatividade e na tomada de decisões por parte do aluno, a fim de prepará-lo para o efetivo exercício da cidadania. Para o 1º e 2º ciclos, os parâmetros sugerem como objetivo, em relação à combinatória, “levar o aluno a lidar com situações-problema que envolvem combinações, arranjos, permutações e, especialmente, o princípio multiplicativo da contagem” (p.p 57). No tocante ao 3º e 4º ciclos, “... relativamente aos problemas de contagem, o objetivo é levar o aluno a lidar com situações que envolvam diferentes
  • 2. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 2 tipos de agrupamentos que possibilitem o desenvolvimento do raciocínio combinatório e a compreensão do princípio multiplicativo para a aplicação no cálculo de probabilidades” (p.p 52). Tais objetivos passam a exigir do educador, desde o 1º ciclo, a inclusão da Combinatória em sua prática pedagógica. Certamente, é uma postura que implicará sérias dificuldades, por se tratar de um conteúdo que sempre causou temor e desagrado aos aprendizes. Por isso, o grande desafio é como conduzir a aprendizagem do aluno no Ensino Fundamental, sem correr o risco de enquadrá-lo numa “geração de estudantes que não compreendem a Análise Combinatória, não percebem os princípios básicos por trás da solução de problemas e que detestam esta parte da Matemática” (Adaptado – Elon Lages p.p 395). Estas e outras reflexões oferecerão subsídios à interação professor X professor e professor X orientador, interação esta que será priorizada durante todo desenvolvimento das atividades. Um pouco do experimento inicial... O experimento teve como instrumento principal um questionário aberto, composto de 8 (oito) situações-problema retiradas de livros didáticos adotados em algumas escolas de nosso Estado. Na seleção dos livros, também foram considerados os critérios de classificação no Programa Nacional do Livro Didático - PNLD, sendo priorizados os manuais com maior indicação. No processo de análise, procurou-se identificar onde/como o autor inclui o tema combinatória, as situações didáticas apresentadas e a orientação metodológica oferecida ao professor. A escolha dos problemas não se fez de forma aleatória. Optou-se por situações com desenho que facilita a estratégia de solução; problemas cujos dados coincidem com os fatores da multiplicação, caso o aprendiz opte por essa estratégia de resolução; e, finalmente, problemas cujos dados não coincidem com os fatores da multiplicação e que, para utilização do princípio multiplicativo, o aprendiz necessita de “tomada e decisão” ou da utilização de outras ferramentas (explicação das possibilidades, desenhos, diagramas, tabelas, árvores,...). Assim, o instrumento de pesquisa passou a ter a seguinte organização:
  • 3. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 3 1)Para ir à cidade, Dona Luísa sempre passa na casa de Lilica.Ela pode ir por vários caminhos para a cidade. Um deles é pegar a estrada a e depois a 1 (caminho a1); o outro é percorrer b e depois 1 ( caminho b1), etc. Quantos são os caminhos da casa da Dona Luísa à cidade? (Matemática na Medida Certa – Jakubo e Lellis – 5ª série – p.p 21) 2)Teca perguntou para Tininha com que roupa ela iria à festa da Igreja. Tininha respondeu que ainda não sabia, porque tem 4 blusas de cores diferentes: amarela, branca, vermelha e preta; 2 saias: uma jeans e outra de flores e 2 calçados: uma sandália e um tênis. De quantas maneiras diferentes de se vestir Tininha tem? (Problema adaptado do Módulo I – Unidade 2 - p.p 38 - Proformação - Programa de Formação de Professores em Exercício – MEC.FUNDESCOLA, 2000) 3)Quando 4 pessoas se encontram, quantos apertos de mão são possíveis sem que os cumprimentos se repitam? ( Vivência & Construção – Luiz Roberto Dante – 4ª série – pág. 77) 4)Num grupo de eliminatórias da Copa do Mundo de Futebol, estão as seleções: Bolívia, Brasil, Colômbia, Paraguai e Peru. Todas as equipes vão se enfrentar, mas apenas uma vez. Quais e quantas serão as partidas? ( Matemática – Imenes & Lellis – 5ª série. Pág. 236). 5)Usando somente três cores: amarelo, vermelho e azul, de quantos modos diferentes podemos pintar este mapa, se os estados devem ter cores diferentes? (Espaço e Ação – Oscar Guelli – 4ª série – pág. 79 6)Dona Márcia tem três filhas: Karla, Kátia e Karen. Um dia ela comprou três presentes diferentes para as meninas, porém esqueceu qual o presente de cada uma. De quantas maneiras diferentes dona Márcia pode dar os presentes às filhas? (Walter Spinelli e Mª Helena Souza –Matemática – 5ª série – pág. 69)
  • 4. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 4 7)Escreva todas as possibilidades num jogo de par ou ímpar entre dois colegas. Cada jogador só pode usar os dedos de uma mão. ( Matemática hoje é feita assim – Bigode – 5ª série - pág. 39) 8)Você está com pressa e precisa passar Por uma porta. Só que ela possui 3 trancas. E é impossível saber qual ou quais delas estão fechadas, em cada instante. Reflita sobre o problema e depois procure criar um procedimento organizado (ou, como dizemos, sistemático) que lhe dê a certeza de produzir todas as combinações das 3 trancas – entre elas, a combinação que abre a porta.( Telecurso 2000 – 1º grau – Aula 2 – pág. 17) A pesquisa envolveu, ao todo, 6 escolas – redes pública (estadual e municipal) e privada - e uma Instituição Pública de Ensino Superior. Na aplicação do teste, foram envolvidos 197 alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, além de 31 estudantes de Nível Superior, aos quais foi solicitada a resolução das situações-problema, em situação normal de sala de aula. A proposta era que, no intervalo de 1 hora, cada aluno respondesse ao teste individualmente, “bem do seu jeito”, “evitando o uso de fórmulas e procurando registrar como pensou”. Se o aluno não soubesse solucionar, deveria relatar a sua dificuldade por escrito. Com o intuito de garantir maior precisão na análise das respostas dos alunos, adotaram-se os seguintes indicadores: Acerto A1 – o aluno apresenta uma resposta certa, mas não fornece dados que evidenciem o processo adotado para obter tal resposta; Acerto A2 – o aluno apresenta um procedimento organizado, sistemático, através de um desenho, tabela, árvore, etc, associado ou não a um algarismo; Erro E1 – o aluno demonstra um procedimento organizado/sistemático, no entanto deixa de explicar algumas possibilidades e/ou inclui outras não compatíveis com o problema; Erro E2 – o aluno associa à resolução do problema, de forma incorreta, uma operação de multiplicação ou divisão; Erro E3 – o aluno não apresenta nenhuma justificativa para a sua resposta ou apresenta esquema de solução não compatível com o problema; Erro E4 – o aluno registra que não sabe/ não entendeu o que o problema pede (texto) alega falta de tempo / expressa sua indignação com o texto, enfim, apresenta
  • 5. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 5 comentários e/ou questionamentos não relacionados a conhecimentos matemáticos; ou, simplesmente, deixa em branco. Segue a análise das respostas dos alunos, iniciando pelo gráfico que aponta o resultado geral do desempenho dos mesmos. Verifica-se que o número de acertos supera o número de erros apenas na questão 1. Há igualdade entre acertos e erros na questão 2, enquanto que, nas demais questões, há uma predominância de erros sobre os acertos. Nas questões (7) e (8) os erros ultrapassam o percentual de 90%. Resultado Geral de Desempenho dos Alunos 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 6 7 8 QUESTÕES PERCENTUAL ACERTO S ERROS Ao comparar os desempenhos dos alunos de 5ª série, 8ª série, 3º ano Normal Médio e Licenciatura em Matemática, observa-se que o nível dos estudantes do Normal Médio está bem próximo dos da 5ª série. Constatou-se ainda, que as questões de maiores dificuldades para os alunos de 8ª série também o são para os de Licenciatura em Matemática, fato que acarreta uma certa inquietação, vez que estes alunos, hoje do Normal Médio e Licenciatura em Matemática, possivelmente serão os professores do amanhã. Os dados seguintes ilustram tais constatações e suscitam mais uma reflexão: qual a contribuição que os anos de escolarização têm oferecido a esses alunos?
  • 6. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 6 DESEMPENHO DOS ALUNOS - 3º PERÍODO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 6 7 8 QUESTÕES PERCENTUAL ACERTO ERRO DESEMPENHO DOS ALUNOS - 3ª ANO NORMAL MÉDIO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 6 7 8 QUESTÕES PERCENTUAL ACERTO ERRO DESEMPENHO DOS ALUNOS 5ª SÉRIE 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 6 7 8 QUESTÕES PERCENTUAL ACERTO ERRO DESEMPENHO DOS ALUNOS - 8ª SÉRIE 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 6 7 8 QUESTÕES PERCENTAl ACERTO ERRO Ressaltando à análise das questões 3, 5 e 6 A questão 3, atividade sugerida desde a Educação Infantil (Dante,p.p 225 ), que tem como resposta “6 apertos de mãos”, a princípio facilmente perceptível, o resultado obtido foi de 57% de erros nos diferentes graus de ensino. Deve-se ressaltar que este problema não tem a lógica das estruturas multiplicativas e, por isso, cabe a reflexão: será que essa confusão conceitual é o aspecto gerador (ou um dos) deste baixo desempenho? Tal análise fica melhor explicitada através de alguns exemplos transcritos e do gráfico referente ao desempenho na citada questão. Aluno do 3º período do Curso de Licenciatura em Matemática
  • 7. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 7 Escola 2 - Aluno I - 5ª Série Desempenho - Questão 3 0 5 10 15 20 25 30 35 40 ACERTO1 ACERTO 2 ERRO 1 ERRO 2 ERRO 3 ERRO 4 Percentual Os resultados da questão 5, registram 86% de erros, sendo 41% do tipo E2. Vale ressaltar, mais uma vez, que este problema não tem a lógica das estruturas multiplicativas, reforçando, novamente, a desconfiança de que essa confusão conceitual pode ser responsável pelos baixos índices de desempenho apresentado pelos alunos. Eis alguns exemplos dos erros cometidos pelos alunos diante da referida pergunta: Escola 1 Aluno F - 5ª série
  • 8. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 8 Escola 6 – Aluno A - 3º “B” Normal Médio A questão 6 teve como resultado 85% de erros, sendo 49% do tipo E2, como mostram os exemplos abaixo. Escola 1 - Aluno F - 5ª Série Desempenho - Questão 5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 ACERTO1 ACERTO 2 ERRO 1 ERRO 2 ERRO 3 ERRO 4 Percentual
  • 9. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 9 Aluno 12 do 3º Período do Curso de Licenciatura em Matemática Desempenho - Questão 6 0 10 20 30 40 50 60 ACERTO1 ACERTO 2 ERRO 1 ERRO 2 ERRO 3 ERRO 4 Percentual Os exemplos transcritos a seguir parecem indicar a ajuda que os instrumentos de representação exercem no pensamento do aprendiz: Escola 2 – 5a - Serie – Aluno O
  • 10. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 10 Escola 1 – Aluno B - 8ª série Escola 1 - Aluno R – 5ª Série Escola 6 –Aluno E - 3ª Ano Ensino Médio Escola 6 – Aluno A - 3º ano Ensino Médio
  • 11. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 11 Escola 1 – 8a Serie - Aluno B No âmbito da educação matemática, é essencial que o educador oportunize o exercício da criatividade, a adoção de estratégias diversificadas na resolução de problemas, incentivando o uso de esquemas gráficos de organização (aqui entendidos como desenho, diagrama, tabelas, árvore etc), próprios de cada situação e de acordo com o entendimento de cada indivíduo. Tal instrumento, por não ser um “algoritmo rígido”, oportuniza o surgimento de caminhos diversos na solução dos problemas, o desenvolvimento do pensamento e do raciocínio independente, autônomo. Assim, os esquemas gráficos de organização, passam a ser um instrumento de ajuda na percepção das relações matemáticas, oportunizando a explicitação da lógica dessas relações. Além disso, vão ajudar o aluno a representar o seu pensamento, pois, no momento em que o aprendiz consegue representar melhor a sua lógica, pode examinar essa sua lógica, e até discuti-la com o outro. Portanto, é função da escola ensejar o conhecimento desses esquemas que têm o poder de ampliar o raciocínio. Público alvo: Professores do Ensino Fundamental Objetivos: Refletir sobre a responsabilidade do educador em estimular a capacidade crítica, reflexiva, representativa e criativa do aluno, preparando-o para o efetivo exercício da cidadania.
  • 12. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 12 Incentivar o educador a adotar uma postura de aprendiz e investigador do conhecimento matemático. Incentivar a resolução de problemas envolvendo cálculo de possibilidades, apoiado em esquemas gráficos de organização. Metodologia: Propõe-se aos participantes a solução individual de situações-problema (elemento motivador), instigando-os a refletir e explicitar suas estratégias de resolução. Em seguida, em pequenos grupos, compartilham-se as dificuldades surgidas, obstáculos encontrados, caminhos e estratégias usados na resolução dos problemas, valorizando a diversidade de soluções encontradas. No grande grupo, socialização dos trabalhos. Num segundo momento, exposição dialogada sobre o trabalho de pesquisa anteriormente realizado, sintetizando e ressaltando pontos convergentes/divergentes da pesquisa e do momento anterior vivenciado pelos participantes. Equipamento/ Material utilizado: Textos de apoio, papel madeira, hidrocor. Computador com o programa Power Point ou retroprojetor e transparências. PALAVRAS-CHAVE: Combinatória, problemas de contagem, esquemas gráficos de organização. Bibliografia: BIGODE, Antônio José Lopes. Matemática hoje é feita assim. São Paulo: FTD, 2000. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria do Ensino Fundamental. Matemática. In: Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. v. 3. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria do Ensino Fundamental. Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental – Matemática. In: Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998. DANTE, Luiz Roberto Vivência & Construção. 4. ed. São Paulo: Ática, 2000. FERRAZ, M.C. O Tratamento da Análise Combinatória no Ensino Fundamental e seus Obstáculos Didáticos. 2002. Universidade Federal de Pernambuco GUELLI, Oscar. Uma aventura do pensamento. 8. ed. São Paulo: Ática, 2000. GUELLI, Oscar. Espaço e Ação, 1ª a 4ª série.São Paulo:Atica,1998 IMENES, Luiz Márcio; JAKUBOVIC, José; LELLIS, Marcelo. Novo Tempo. 1ª a 4ª série. Editora: São Paulo, 1999.
  • 13. Anais do VIII ENEM – Minicurso GT 2 – Educação Matemática nas Séries Finais do Ensino Fundamental 13 IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Matemática para todos, 5ª a 8ª série. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2002. LIMA, Elon Lages (Ed.). Exame de textos: Análise de livros de matemática para o ensino médio. Rio de Janeiro: VITAE/IMPA/SBM, 2001. PITOMBEIRA, João Bosco (coord.). Telecurso 2000 – 1º grau – Matemática. São Paulo: Globo, 1994. SPINELLI, Walter;SOUZA, Maria Helena. Matemática, 5ª a 8ª série. São Paulo: Ática, 1999.