O documento discute a importância das árvores para o equilíbrio ambiental e a vida na Terra, além de descrever as novas obras de arte e jardins inaugurados no Instituto Inhotim. O texto também aborda a influência de Roberto Burle Marx na paisagem dos jardins do Inhotim e a exposição temporária "O gabinete de curiosidades de Domenico Vandelli", que reúne natureza, arte e ciência.
1. natureza e arte
INSTITUTO
I N F O R M AT I VO P U B L I C A D O P E L A S A L A V E R D E I N H OT I M N º 22 N OV E M B R O / D E Z E M B R O – 20 0 9
Árvores e sua importância para a teia da vida
Foto: José André
As árvores possuem inestimável importância para a
vida na Terra – colaboram para a redução dos ruídos e dos
níveis de partículas sólidas em suspensão, melhorando a
qualidade do ar; conferem estabilidade e permeabilidade
ao solo; oferecem abrigo e alimento para diversos animais;
favorecem o equilíbrio do ecossistema entre tantos outros
benefícios. Além disso, elas emprestam sua beleza e tornam
mais agradável a vida nas cidades. Sinais de afinidade cultural
se manifestam na relação dos povos com as árvores, exemplo
disso é o Brasil, país cujo nome deriva de uma planta: o Pau-
Brasil. Plantar árvores traz benefícios para a coletividade, no
presente e no futuro. Conservar as árvores é um gesto de
Por seus processos vitais e características de adaptação, as gratidão, solidariedade e respeito pelo reconhecimento ao
árvores recebem na literatura botânica o mérito dos seres
imensurável trabalho, silencioso e permanente, que essas
mais longevos. Na foto acima, exemplar de Tamboril -
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, plantado por plantas desempenham para a manutenção da vida, da cultura
volta de 1920 pelo Engenheiro Clovis Homem de Andrade. e para a perspectiva de um mundo melhor.
Arte articulada com o ambiente
“Nove Novos Destinos”. Assim foi chamado o evento que inaugurou, em outubro deste ano, nove novas obras de
arte no Instituto Inhotim. Os trabalhos em grande escala que se incorporaram ao acervo permanente de arte
contemporânea do Instituto são obras dos artistas Chris Burden, Doug Aitken, Edgard de Souza, Janet Cardiff &
George Bures Miller, Jorge Macchi, Matthew Barney, Rivane Neuenschwander, Valeska Soares e Yayoi Kusama.
Muitos desses projetos foram desenvolvidos dentro do conceito de site-specific. Os artistas projetaram as obras
se apropriando das possibilidades oferecidas pelo lugar escolhido para a montagem, como o topo de uma
montanha, uma mata fechada, entre eucaliptos ou atrás de um grande lago. Esta é uma proposta curatorial
inovadora, resultado de anos de trabalho de uma grande equipe com os artistas. Segundo o diretor artístico do
Instituto Inhotim e um dos curadores da instituição, Jochen Volz, “a ideia de destino é a própria síntese desse
lugar. Afinal, o Inhotim não é uma instituição na qual se passa. Inhotim é sempre um destino”.
Paisagismo
A adequação paisagística para as novas galerias e instalações ficou sob a responsabilidade da equipe botânica
do Inhotim. Para as inaugurações foram projetados cinco jardins, uma recomposição de vegetação natural,
além de várias áreas de transição entre as galerias novas. “Todo o nosso trabalho foi feito muito próximo à
equipe técnica, responsável pela montagem das obras, e à curadoria. Em casos específicos, o artista trabalhou
diretamente conosco, o que gerou um nível ainda maior de interação”, conta Eduardo Gonçalves.
2. O paisagismo em números
Eduardo Gonçalves – Curador Botânico do Inhotim
No início do mês de outubro deste ano, nove novas obras
de artistas contemporâneos foram apresentadas ao público
pelo Instituto Inhotim. Com as novas obras, o Inhotim amplia o
conceito de o que vem a ser um espaço expositivo e consolida
sua singularidade, apresentando um diferencial em relação a
praticamente todos os outros museus do mundo.
Igualmente notáveis são os números sobre a montagem
dos jardins construídos especialmente para as novas obras de
arte e áreas de entorno. Ao todo, foram plantados 34.675
m2 de grama (sendo cerca de um terço grama-batatais –
Foto: José André
Paspalum notatum e dois terços grama-esmeralda – Zoysia
japonica).
Além dos gramados, mais de 1.400 árvores e cerca de 190
palmeiras foram plantadas. O número de arbustos também é Canela de ema
expressivo: Inhotim ganhou cerca de 5.540 novos indivíduos Algumas espécies são amplamente desconhecidas do
nos meses que antecederam o evento de inauguração das grande público, além de outras que, apesar da rara beleza,
novas obras de arte. Ainda mais impressionante foi o plantio quase não são usadas em projetos paisagísticos, como é
de forrações, que excedeu 34.700 indivíduos em menos de o caso das canelas-de-ema. Dessa forma, ainda que o
três meses. paisagismo obedeça claramente a padrões estéticos, a
Todo esse esforço duplicou a área de visitação do Inhotim, variedade de espécies é também utilizada pela equipe de
permitindo o acréscimo de mais de 90 novas espécies educação ambiental do Inhotim para sensibilizar os visitantes
botânicas nos jardins da Instituição. sobre a importância da biodiversidade.
Opinião
Foto: José André
“A árvore é muito importante e todos devemos respeitá-la. Quando
desejamos descansar ou conversar, e se o sol está muito quente, a
gente se dirige para a sombra de uma árvore. Na hora de plantar
uma muda, só penso em coisas boas e não fico preocupado se ela
vai demorar a crescer ou dar bons frutos. Penso no futuro, nas
pessoas, nas nascentes de águas, nos pássaros que procuram um
lugar feliz para fazer seus ninhos, descansar e dormir. Acredito
que devemos cuidar dessas maravilhas, as árvores que estão ao
nosso redor.”
Robson Santana Silva
Jardineiro do Inhotim
Pau-rei Pterygota brasiliensis Allemao
3. Burle Marx ganha circuito de visitação no Inhotim
Percurso vai permitir aos visitantes conhecerem uma
faceta do trabalho do artista plástico e paisagista
Foto: José André
Bismarckia nobilis
Inhotim inaugura em dezembro um novo circuito de não foram projetados pelo artista plástico e paisagista. Na
visitação. É o Circuito Burle Marx, projeto idealizado a verdade, a marca de Burle Marx está presente nos jardins
partir do destaque de 20 espécies vegetais que fizeram através da sua influência como amigo do Bernardo Paz,
parte, de alguma forma, da vida e da carreira de Roberto idealizador e criador do Inhotim. A equipe da diretoria
Burle Marx. O percurso tem aproximadamente 1.600 de Botânica produziu um mapa com a localização de
metros e a expectativa é que o trecho possa ser realizado cada uma das estações de visitação. De acordo com
pelos visitantes em aproximadamente duas horas e trinta Eduardo Gonçalves, a importância desse Circuito está na
minutos. O Circuito começa no Centro de Educação e possibilidade que ele oferece de revisitar uma faceta de
Cultura Burle Marx, projeto recentemente inaugurado, e Burle Marx, contextualizada pelos jardins do Inhotim. “Burle
termina no Lago, próximo à obra Folly, de Valeska Soares, Marx já era um entusiasta em botânica e jardinagem, então,
passando por várias obras de arte do acervo do Instituto. O sua maior paixão ao longo de toda a vida foram as plantas,
Circuito Burle Marx foi inaugurado no dia 12 de dezembro. tema, no entanto, pouquíssimo explorado na maior parte das
Os participantes também foram contemplados com uma suas biografias”, completa.
palestra, de cerca de 30 minutos, do curador botânico
Foto: José André
do Inhotim, Eduardo Gonçalves, doutor em Botânica e
pesquisador em Produtividade do CNPq (Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), sobre a obra
de Burle Marx. “A ideia não é revisitar a obra paisagística de
Burle Marx, esse grande mestre, até porque não temos de fato
um jardim oficial dele no Inhotim. O princípio seguido nesse
Circuito é contar a história de Burle Marx através de uma
seleção de plantas”, explica Gonçalves. Os jardins do Inhotim
Encephalartos sp.
4. Mostra reúne natureza, Múltiplas sensações
arte e ciência O gabinete de curiosidades de Domenico Vandelli
é uma espécie de convite para uma viagem pelo
A mostra itinerante O gabinete de curiosidades de universo da história natural no século XVIII. Ciência,
Domenico Vandelli, que tem curadoria de Anna Paula arte e natureza estão aliadas em vitrines contendo
Martins, ganhou espaço no Inhotim. A exposição ficou coleções históricas e documentos originais. O artista
em cartaz de 27 de setembro a 29 de novembro, plástico Luiz Zerbini acompanhou todo o trabalho de
no Centro de Educação e Cultura Burle Marx, em pesquisa durante os quatro meses de residência que
Brumadinho. fez no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Zerbini
A exposição apresenta uma nova visão sobre o desenvolveu um projeto que se insere no corpo
da exposição. Criou um diálogo com o universo
passado colonial brasileiro, relacionado à valorização
representado nas viagens filosóficas e do qual
do meio ambiente e a sua riqueza intelectual e
Vandelli se valeu para especular sobre a natureza.
científica. O gabinete de curiosidades de Domenico
O músico Lucas Santtana, em parceria com o
Vandelli integra projeto com o mesmo nome, iniciado
produtor Chico Neves, criou a trilha sonora a partir
em 2006, com a digitalização de importante das ambiências diurna e noturna do Jardim Botânico
documentação inédita, que se encontra dispersa do Rio de Janeiro. João Bonelli e Joana Ventura
entre bibliotecas, arquivos e museus no Brasil e utilizaram o material gravado pela curadora Anna
na Europa. O projeto conta com o patrocínio da Paula Martins durante a pesquisa e conceberam a
Eletrobras. série de projeções. O artista plástico e grafiteiro
Esse projeto engloba pesquisa, edição de livros Marinho criou a imagem do dragoeiro que serviu
e site. Tem como objetivo divulgar e tornar acessível de logomarca do projeto e ex-libris das edições. O
esse acervo que fala sobre a natureza e a tecnologia dragoeiro (Dracaena draco L .) foi uma das primeiras
brasileira no século XVIII. Na mostra, o visitante é plantas a ser descrita por Vandelli de acordo com o
convidado a viajar através de registros e objetos da sistema natural de Lineu.
Para a exposição no Inhotim, Marinho foi
natureza que revelam o universo da história natural
convidado a fazer um imenso mural sobre vidros
do Brasil. Ciência, arte e natureza estão aliadas em
e dessa forma abrigar o conteúdo expositivo. O
vitrines contendo coleções históricas e documentos
arquiteto Israel Nunes projetou a ocupação do espaço
originais.
e desenhou o mobiliário, que foi desenvolvido com
Vandelli (1735-1816), foi professor de História madeiras de demolição na marcenaria de Francisco
Natural na Universidade de Coimbra e diretor dos Rodriguez, em Tiradentes.
jardins botânicos e museus de Coimbra e Lisboa. Foto: Marcílio Lana
Orientou e instruiu seus discípulos na realização das
viagens filosóficas sem, contudo, jamais pisar em solo
brasileiro. Através destas viagens foi possível observar
e descrever as colônias ultramarinas de Portugal, em
especial o Brasil. As memórias, ilustrações e diários
foram a janela por onde Domenico Vandelli imaginou
o Brasil. Diversas viagens foram realizadas a partir de
1783.
Depois do Inhotim, a mostra será exibida em
Belém, Recife e São Paulo. No ano passado, a
exposição O gabinete de curiosidades de Domenico
Vandelli ocupou e inaugurou o Museu do Meio
Ambiente no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
5. No rastro dos mamíferos
A avaliação dos impactos ambientais gerados pelas noturnos, são ariscos e tímidos, vivem em locais de difícil
diversas formas de uso da terra é fundamental para o acesso, são facilmente confundidos com o ambiente
entendimento e desenvolvimento de melhores formas de (camuflagem), utilizam grandes áreas ou são encontrados
utilização dos recursos naturais. Entre os principais estudos em baixas densidades na natureza. Para favorecer o
de avaliação de impactos, pode-se destacar a utilização de estudo, foram elaboradas metodologias que permitem a
alguns grupos de animais como indicadores. A presença, identificação de algumas espécies de mamíferos.
abundância e sucesso reprodutivo de algumas espécies Entre as metodologias, podemos destacar a busca por
podem indicar o estado de conservação de determinada vestígios, tais como as pegadas de animais silvestres. Elas
área. Entre esses grupos de animais destacam-se os são basicamente as impressões que os animais deixam ao
médios e grandes mamíferos (felinos, canídeos e grandes se deslocarem numa determinada área. A qualidade dessas
herbívoros). impressões varia de acordo com o tipo de terreno e também
Entretanto, estudar grandes mamíferos não é tarefa com a época do ano. Em geral, terrenos mais argilosos e
fácil. Esses animais expressam comportamentos que períodos de chuva favorecem o registro ao oferecerem
dificultam a sua observação. Muitos apresentam hábitos melhores condições para “marcar” a pegada de um animal.
Como registrar as pegadas
Foto: José André
é sempre bom você colocar algum objeto que sirva como
uma referência de tamanho (régua, pilha, caneta, etc.).
Assim, uma pessoa que olhar a foto vai ter uma ideia do
tamanho da pegada e mesmo do animal que a deixou.
Para desenhar, coloque uma placa de vidro sobre a
pegada e em cima da placa um plástico transparente. Com
uma caneta hidrográfica, copie o contorno da pegada.
Contramoldes de gesso
Também é possível preparar um pequeno mostruário
Existem duas formas interessantes para estudar e das pegadas encontradas. Para isso, é preciso preparar uma
identificar pegadas de mamíferos: fotografia e desenho e mistura de gesso em pó e água, até formar uma solução bem
contramoldes de gesso. pastosa. Despeje essa solução em cima da pegada e espere
até que o gesso endureça durante cerca de 10 minutos.
Fotografia e desenho Aguarde o gesso enrijecer e retire-o com bastante cuidado.
Para registrar e identificar pegadas, você pode fotografar Para a identificação das pegadas, você poderá utilizar um
ou desenhar o contorno no vestígio. No caso da fotografia, guia ou apresentar o registro para um especialista.
Marcas registradas dos animais
Uma das marcas mais importantes é a dos dígitos, ou seja, dos dedos dos animais. Preste atenção ao número (quantos são),
à forma (redondo, alongado) e à presença ou não de sinais de unhas. Por exemplo, é através da identificação dos dígitos que
se diferenciam canídeos de felinos. Os felinos possuem garras retráteis, ou seja, ficam escondidas nas patas dos animais. Já os
canídeos possuem as unhas sempre expostas. Outras marcas importantes são a forma e o tamanho das almofadas, embora
elas não estejam presentes nas pegadas de vários animais, por exemplo, nos animais com casco.
Confira alguns exemplos
de pegadas de mamíferos:
Legenda: 3 cm
3 cm
2 cm
PA: Pata anterior PA PP
PA PP 3 cm
PA PP
PP: Pata posterior
Pegada de lobo-guará Pegada de onça-parda Pegada de quati Pegada de mão-pelada
(Chrysocyon brachyurus) (Puma concolor) (Nasua nasua) (Procyon cancrivorus).
Ilustrações retiradas do site do Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais – Pró-Carnívoros. Acessado em 27 de julho de 2009.
6. III Ano da Sala Verde Inhotim
Primeiramente é preciso lembrar que atuação isolada é uma contra corrente na educação ambiental.
Cada vez mais é imprescindível articular, agregar, somar e multiplicar, para então, compartilhar os resultados.
A atuação em redes de cooperação tem mostrado o caminho para a construção coletiva de inúmeros benefícios para a humanidade.
A internet é um exemplo acessível de como pessoas e instituições podem atuar de maneira sistêmica por causas relevantes.
Nesse momento, favorável a refletir sobre o que foi feito e conquistado no primeiro triênio, a equipe da Sala Verde Inhotim agradece
a todos que colaboram para o desenvolvimento de suas atividades.
Aceitem essa singela forma de expressar nossa gratidão e respeito. Esperamos poder continuar dispondo de sua valiosa contribuição.
Natureza e arte é uma publicação da Sala Verde Inhotim.
Sala Verde Inhotim é um espaço interativo de valorização da biodiversidade e da pluralidade cultural, parceria com o Ministério do Meio
Ambiente, celebrada em 2006. Seu Projeto político-pedagógico objetiva a formação contínua de educadores ambientais e disponibiliza à
IMPRESSO EM PAPEL RECICLADO
população um centro de referência na construção do conhecimento socioambiental.
Natureza e arte Informações: Projeto Sala Verde:
está disponível em:
www.inhotim.org.br meioambiente@inhotim.org.br www.salaverde.cjb.net
INSTITUTO
APOIO
RUA B, 20 – INHOTIM – BRUMADINHO – MG
CAIXA POSTAL 50 – CEP 35460-000
WWW.INHOTIM.ORG.BR
NOVEMBRO DEZEMBRO
FASES DA LUA
Dia Dia
CELEBRARE
NOVEMBRO DEZEMBRO 5 -
DIA NACIONAL DA CULTURA E DA CIÊNCIA 8 - DIA NACIONAL DA FAMÍLIA
2 – CHEIA 2 – CHEIA 12 -
DIA DO DIRETOR DE ESCOLA 10 - DIA DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
14 -
DIA NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO DIREITOS HUMANOS
9 – MINGUANTE 8 – MINGUANTE 15 -
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA 11 - DIA DO ARQUITETO E DO ENGENHEIRO
DO BRASIL (1889) 13 - III ANO DA SALA VERDE INHOTIM
1 – NOVA
7 16 – NOVA 19 - DIA DA BANDEIRA 15 - DIA DO JARDINEIRO
24 – CRESCENTE 24 – CRESCENTE 22 - DIA OFICIAL DA MÚSICA 25 - NATAL
27 - DIA DO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO 28 - DIA DO SALVA-VIDAS
31 – CHEIA TRABALHO 31 - DIA DA ESPERANÇA
Instituto Inhotim Equipe Sala Verde Inhotim
Hugo Vocurca Roseni Sena José André Verneck Monteiro Sirlene M. Cassiano Lucinéia Cristina Pinto Maia
Diretor Executivo Diretora de Inclusão e Coordenador Bibliotecária Auxiliar de biblioteca
Cidadania
Jochen Volz
Diretor Artístico Eduardo Gomes Gonçalves
Curador Botânico
Neila Farias Lopes
Diretora Botânica
Equipe acervo botânico e educação ambiental
Renato Ciminelli Adriel Nogueira Dias Gabriela de Castro Maria Cristina de Sales Oliveira
Diretor de Articulação e Engenheiro agrônomo Bióloga Monitora ambiental
Gestão de Redes Ambientais
Andréia Silvia Martins Gustavo Junqueira Ferraz Rubens Custódio da Mota
Monitora ambiental Turismólogo Botânico
Angelo Horta de Abreu Junio César da Silva Wallace Borba Leal
Expediente Geógrafo Monitor ambiental Projetista
Marcílio Lana Studio 101 Everton dos Santos Silva Laura Carolina de A. Neres
Edição Impressão Monitor ambiental Geógrafa
Isabela Marschner Eduardo Silva Franco Lucas Castro Luz
Tiragem: Biólogo Técnico agropecuário
Produção 2000 exemplares
Filadélfia Comunicação
Projeto gráfico e diagramação