SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 9
Downloaden Sie, um offline zu lesen
REVITALIZAÇÃO  DAS  ZONAS  
MORTAS:  cultura  e  lazer  que  
brotam  das  metrópoles
Prof.	
  Dr.	
  André	
  Fontan	
  Köhler	
  
Curso	
  de	
  Bacharelado	
  em	
  Lazer	
  e	
  Turismo	
  
Escola	
  de	
  Artes,	
  Ciências	
  e	
  Humanidades	
  
Universidade	
  de	
  São	
  Paulo	
  
AÇÕES  E  PROJETOS  PIONEIROS  DE  
REVITALIZAÇÃO  URBANA  NO  BRASIL
•  1968:	
  primeiras	
  propostas	
  de	
  revitalização	
  do	
  Pelourinho	
  (Salvador,	
  
Estado	
  da	
  Bahia);	
  
•  1969:	
  criação	
  do	
  Centro	
  Permanente	
  de	
  Turismo	
  do	
  Recife,	
  no	
  PáRo	
  
de	
  São	
  Pedro	
  (Recife,	
  Estado	
  de	
  Pernambuco);	
  
•  1973:	
  Programa	
  de	
  Reconstrução	
  das	
  Cidades	
  Históricas	
  do	
  Nordeste,	
  
com	
  sua	
  uRlização	
  para	
  fins	
  turísRcos	
  (PCH)	
  –	
  núcleos	
  anRgos	
  do	
  
Recife	
  e	
  Salvador;	
  
•  1975-­‐1979:	
  Plano	
  de	
  Revitalização	
  do	
  Centro	
  da	
  gestão	
  Olavo	
  Setúbal	
  
(São	
  Paulo,	
  Estado	
  de	
  São	
  Paulo)	
  /	
  Revitalização	
  da	
  Área	
  Central	
  da	
  
Cidade	
  (Recife,	
  Estado	
  de	
  Pernambuco).	
  
REVITALIZAÇÃO  URBANA:  POLÍTICA  /  PLANO  /  
PROGRAMA  /  PROJETO  /  AÇÃO
•  De	
  forma	
  geral,	
  referindo-­‐se	
  aos	
  casos	
  de	
  São	
  Paulo	
  e	
  Recife,	
  a	
  
revitalização	
  urbana	
  não	
  aRnge,	
  na	
  práRca,	
  o	
  status	
  de	
  políRca	
  nem	
  
plano,	
  tampouco	
  de	
  programa;	
  verifica-­‐se	
  apenas	
  projetos,	
  que,	
  
muitas	
  vezes,	
  não	
  passam	
  de	
  ações,	
  por	
  mais	
  bem	
  elaboradas	
  que	
  
sejam;	
  
•  Os	
  recursos	
  econômico-­‐financeiros	
  são	
  expressivos?	
  
•  Há	
  uma	
  equipe	
  mulRdisciplinar	
  alocada	
  –	
  integralmente	
  ou	
  em	
  tempo	
  parcial	
  
–	
  à	
  revitalização	
  urbana?	
  
•  Há	
  responsabilização	
  clara	
  por	
  funções,	
  prazos	
  e	
  resultados	
  entre	
  os	
  vários	
  
agentes	
  envolvidos?	
  
•  Há	
  conRnuidade	
  administraRva?	
  
•  Há	
  interesse	
  da	
  iniciaRva	
  privada?	
  
REVITALIZAÇÃO  URBANA:  QUAL,  PARA  QUEM  
E  POR  QUEM?
•  Revitalização	
  /	
  Regeneração	
  /	
  Refuncionalização	
  /	
  Requalificação	
  /	
  
Renovação	
  /	
  ReXXXXXXXX:	
  há	
  alguma	
  diferença?	
  
•  Revitalização	
  urbana	
  (zonas	
  mortas?):	
  Detroit	
  e	
  Liverpool	
  versus	
  São	
  
Paulo	
  e	
  Recife;	
  
•  A	
  busca	
  por	
  um	
  público	
  “externo,”	
  solvente	
  e	
  consumidor	
  de	
  lazer,	
  
turismo	
  e	
  entretenimento;	
  
•  A	
  “inexistência”	
  de	
  um	
  público	
  interno,	
  heterogêneo	
  e	
  que	
  gosta	
  de	
  
sua	
  cidade.	
  
REVITALIZAÇÃO  URBANA:  MODELO  VIRTUAL  E  
COLEÇÃO  DE  TROFÉUS  MUNICIPAIS
•  Judd	
  (1995)	
  aponta	
  a	
  padronização	
  das	
  políRcas	
  públicas	
  de	
  
desenvolvimento	
  econômico	
  das	
  cidades	
  norte-­‐americanas	
  a	
  parRr	
  
dos	
  anos	
  1980,	
  que	
  têm	
  como	
  objeto	
  a	
  promoção	
  do	
  lazer,	
  turismo	
  e	
  
entretenimento,	
  e	
  como	
  implantação	
  a	
  junção	
  de	
  duas	
  ações,	
  a	
  
saber:	
  
•  a	
  formação	
  de	
  uma	
  nova	
  imagem	
  (e	
  senRmento)	
  para	
  a	
  cidade;	
  
•  a	
  criação	
  de	
  um	
  “pacote”	
  de	
  infraestrutura	
  e	
  equipamentos	
  –	
  estádios	
  
esporRvos,	
  shopping	
  centers,	
  centros	
  de	
  convenção,	
  cassinos	
  etc.	
  –	
  atraRvo	
  
para	
  os	
  turistas.	
  
REVITALIZAÇÃO  URBANA:  MODELO  VIRTUAL  E  
COLEÇÃO  DE  TROFÉUS  MUNICIPAIS
•  Esse	
  “pacote”	
  é	
  avaliado	
  como	
  a	
  coleção	
  de	
  troféus	
  do	
  prefeito	
  
municipal,	
  que,	
  apoiado	
  pelas	
  elites	
  políRcas	
  e	
  econômicas	
  locais,	
  
apresenta	
  um	
  conjunto	
  de	
  obras	
  monumentais	
  que	
  atesta	
  seu	
  
compromeRmento,	
  trabalho	
  e	
  visão	
  de	
  futuro	
  para	
  a	
  cidade:	
  
•  Áreas	
  históricas	
  preservadas,	
  atrações	
  turísRcas	
  principais	
  (flagship	
  
a1rac2ons),	
  hotéis	
  novos	
  ou	
  renovados,	
  “novos”	
  espaços	
  urbanos	
  
(HarborPlace	
  [BalRmore,	
  Estados	
  Unidos	
  da	
  América],	
  Darling	
  Harbour	
  e	
  The	
  
Rocks	
  [Sydney,	
  Austrália],	
  Albert	
  Dock	
  (Liverpool,	
  Reino	
  Unido]	
  etc.).	
  
REVITALIZAÇÃO  URBANA:  ALGUMAS  CRENÇAS  
E  AUSÊNCIAS
•  A	
  crença	
  no	
  grande	
  monumento	
  restaurado;	
  
•  A	
  crença	
  no	
  grande	
  equipamento	
  cultural;	
  
•  A	
  crença	
  nos	
  grandes	
  eventos	
  culturais.	
  
•  E	
  as	
  ausências:	
  
•  Os	
  imigrantes	
  africanos	
  e	
  dos	
  demais	
  países	
  laRno-­‐americanos	
  (artesanato,	
  
culinária	
  etc.);	
  
•  Os	
  movimentos	
  de	
  luta	
  pela	
  moradia	
  e	
  outros	
  movimentos	
  sociais;	
  
•  A	
  produção	
  cultural	
  da	
  periferia	
  e	
  de	
  municípios	
  vizinhos;	
  
•  Os	
  eventos	
  culturais	
  pequenos	
  e	
  locais.	
  
REVITALIZAÇÃO  DAS  ZONAS  
MORTAS:  cultura  e  lazer  que  
brotam  das  metrópoles
Quais	
  são	
  os	
  caminhos	
  para	
  recuperar	
  o	
  núcleo	
  anRgo	
  das	
  metrópoles	
  
brasileiras?	
  
	
  
Função	
  residencial	
  /	
  Público	
  interno	
  /	
  Envolvimento	
  das	
  três	
  esferas	
  de	
  
governo	
  /	
  Parceria	
  com	
  a	
  iniciaRva	
  privada	
  e	
  terceiro	
  setor	
  /	
  Fuga	
  das	
  receitas	
  
de	
  bolo	
  /	
  A	
  cultura	
  e	
  o	
  lazer	
  são	
  importantes,	
  mas,	
  por	
  si	
  sós,	
  não	
  resolverão	
  
nenhum	
  problema	
  (catedrais	
  no	
  deserto)	
  
•  JUDD,	
  Dennis	
  R.	
  PromoRng	
  tourism	
  in	
  US	
  ciRes.	
  Tourism	
  
management,	
  v.	
  16,	
  n.	
  3,	
  p.	
  175-­‐187,	
  1995.	
  
•  KÖHLER,	
  André	
  Fontan.	
  PolíRcas	
  públicas	
  de	
  revitalización	
  urbana	
  y	
  
fomento	
  al	
  ocio,	
  turismo	
  y	
  entretenimiento:	
  la	
  creación	
  de	
  recintos	
  
urbano-­‐turísRcos	
  en	
  Manchester,	
  Inglaterra.	
  Cuadernos	
  de	
  turismo,	
  
n.	
  32,	
  p.	
  115-­‐139,	
  2013.	
  
•  KÖHLER,	
  André	
  Fontan.	
  PolíRcas	
  de	
  renovação	
  e	
  regeneração	
  urbana	
  
em	
  Liverpool,	
  Inglaterra:	
  a	
  construção	
  de	
  uma	
  distopia	
  urbana	
  
através	
  de	
  parcerias	
  público-­‐privadas.	
  Revista	
  brasileira	
  de	
  estudos	
  
urbanos	
  e	
  regionais,	
  v.	
  16,	
  n.	
  1,	
  p.	
  67-­‐84,	
  2014.	
  

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Proposta de trabalho ficha nº2
Proposta de trabalho ficha nº2Proposta de trabalho ficha nº2
Proposta de trabalho ficha nº2turmab
 
Artigo:Espaço de Convívio para fomento da Cultura e Lazer no Bairro Jardim Ae...
Artigo:Espaço de Convívio para fomento da Cultura e Lazer no Bairro Jardim Ae...Artigo:Espaço de Convívio para fomento da Cultura e Lazer no Bairro Jardim Ae...
Artigo:Espaço de Convívio para fomento da Cultura e Lazer no Bairro Jardim Ae...Diane Oliveira
 
Vocacional de hip hop
Vocacional de hip hopVocacional de hip hop
Vocacional de hip hopRAPPER PIRATA
 
Propostas aprovadas para a casa do hip hop da cidade de são paulo
Propostas aprovadas para a casa do hip hop da cidade de são pauloPropostas aprovadas para a casa do hip hop da cidade de são paulo
Propostas aprovadas para a casa do hip hop da cidade de são pauloRAPPER PIRATA
 
A influência da atividade turística na mudança sociocultural de joão pessoa
A influência da atividade turística na mudança sociocultural de joão pessoaA influência da atividade turística na mudança sociocultural de joão pessoa
A influência da atividade turística na mudança sociocultural de joão pessoaCadernizando
 
PROPOSTAS PARA O HIP HOP NO PLANO DE CULTURA 2016 Hip hop 10 03 16
PROPOSTAS PARA O HIP HOP NO PLANO DE CULTURA 2016 Hip hop 10 03 16PROPOSTAS PARA O HIP HOP NO PLANO DE CULTURA 2016 Hip hop 10 03 16
PROPOSTAS PARA O HIP HOP NO PLANO DE CULTURA 2016 Hip hop 10 03 16RAPPER PIRATA
 

Was ist angesagt? (10)

Proposta de trabalho ficha nº2
Proposta de trabalho ficha nº2Proposta de trabalho ficha nº2
Proposta de trabalho ficha nº2
 
Ricardo Braz
Ricardo BrazRicardo Braz
Ricardo Braz
 
Artigo:Espaço de Convívio para fomento da Cultura e Lazer no Bairro Jardim Ae...
Artigo:Espaço de Convívio para fomento da Cultura e Lazer no Bairro Jardim Ae...Artigo:Espaço de Convívio para fomento da Cultura e Lazer no Bairro Jardim Ae...
Artigo:Espaço de Convívio para fomento da Cultura e Lazer no Bairro Jardim Ae...
 
Vocacional de hip hop
Vocacional de hip hopVocacional de hip hop
Vocacional de hip hop
 
Propostas aprovadas para a casa do hip hop da cidade de são paulo
Propostas aprovadas para a casa do hip hop da cidade de são pauloPropostas aprovadas para a casa do hip hop da cidade de são paulo
Propostas aprovadas para a casa do hip hop da cidade de são paulo
 
A influência da atividade turística na mudança sociocultural de joão pessoa
A influência da atividade turística na mudança sociocultural de joão pessoaA influência da atividade turística na mudança sociocultural de joão pessoa
A influência da atividade turística na mudança sociocultural de joão pessoa
 
Clc 6 10_12
Clc 6 10_12Clc 6 10_12
Clc 6 10_12
 
PAULO ROBERTO cantor PAULO ROBERTO compositor PAULO ROBERTO ator PAULO ROBERT...
PAULO ROBERTO cantor PAULO ROBERTO compositor PAULO ROBERTO ator PAULO ROBERT...PAULO ROBERTO cantor PAULO ROBERTO compositor PAULO ROBERTO ator PAULO ROBERT...
PAULO ROBERTO cantor PAULO ROBERTO compositor PAULO ROBERTO ator PAULO ROBERT...
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
PROPOSTAS PARA O HIP HOP NO PLANO DE CULTURA 2016 Hip hop 10 03 16
PROPOSTAS PARA O HIP HOP NO PLANO DE CULTURA 2016 Hip hop 10 03 16PROPOSTAS PARA O HIP HOP NO PLANO DE CULTURA 2016 Hip hop 10 03 16
PROPOSTAS PARA O HIP HOP NO PLANO DE CULTURA 2016 Hip hop 10 03 16
 

Ähnlich wie Revitalização das zonas mortas, André Fontan Kohler

Universidade técnica de lisboa junho 2009 dcv [compatibility mode]
Universidade técnica de lisboa junho 2009 dcv [compatibility mode]Universidade técnica de lisboa junho 2009 dcv [compatibility mode]
Universidade técnica de lisboa junho 2009 dcv [compatibility mode]Dário Vieira
 
INTERAÇÃO URBANA - CENTRO HISTÓRICO DE SP
INTERAÇÃO URBANA - CENTRO HISTÓRICO DE SPINTERAÇÃO URBANA - CENTRO HISTÓRICO DE SP
INTERAÇÃO URBANA - CENTRO HISTÓRICO DE SPAngélica Vidal
 
Módulo Porto Alegre e seus Territórios Negros.docx
Módulo Porto Alegre e seus Territórios Negros.docxMódulo Porto Alegre e seus Territórios Negros.docx
Módulo Porto Alegre e seus Territórios Negros.docxVerenaTeixeira2
 
Políticas Culturais no Brasil - Lia Calabre
Políticas Culturais no Brasil - Lia CalabrePolíticas Culturais no Brasil - Lia Calabre
Políticas Culturais no Brasil - Lia CalabreLuana Colosio
 
Turismo comunitário: Projeto Ateliê Arte nas Cotas (Cubatão (SP), Brasil)
Turismo comunitário: Projeto Ateliê Arte nas Cotas (Cubatão (SP), Brasil)Turismo comunitário: Projeto Ateliê Arte nas Cotas (Cubatão (SP), Brasil)
Turismo comunitário: Projeto Ateliê Arte nas Cotas (Cubatão (SP), Brasil)Aristides Faria
 
Pampulha a ilha da modernidade - TIDIR 3
Pampulha a ilha da modernidade - TIDIR 3Pampulha a ilha da modernidade - TIDIR 3
Pampulha a ilha da modernidade - TIDIR 3Denielson Gonçalves
 
Apresentação_Jornada do Margens_versão 08_12.pptx
Apresentação_Jornada do Margens_versão 08_12.pptxApresentação_Jornada do Margens_versão 08_12.pptx
Apresentação_Jornada do Margens_versão 08_12.pptxRafaelaDefendiMarian
 
Políticas setoriais no brasil
Políticas setoriais no brasilPolíticas setoriais no brasil
Políticas setoriais no brasilElena Barros
 
População portuguesa
População portuguesaPopulação portuguesa
População portuguesaTina Lima
 
Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012aroudus
 
Quadra sequence
Quadra sequenceQuadra sequence
Quadra sequencecattonia
 
Turismo evolução
Turismo evoluçãoTurismo evolução
Turismo evoluçãoKarlla Costa
 
Workshop formatação de projetos culturais rs
Workshop formatação de projetos culturais rsWorkshop formatação de projetos culturais rs
Workshop formatação de projetos culturais rsalbertosilveira
 
Envolvimento comunidade eventos municipais
Envolvimento comunidade eventos municipaisEnvolvimento comunidade eventos municipais
Envolvimento comunidade eventos municipaisCamila Munari
 
Projeto CBC - Rede Parceria e Desenvolvimento Local
Projeto CBC - Rede Parceria e Desenvolvimento LocalProjeto CBC - Rede Parceria e Desenvolvimento Local
Projeto CBC - Rede Parceria e Desenvolvimento Localtana bassi
 
Manual subsidio-para-criacao-de-museu
Manual subsidio-para-criacao-de-museuManual subsidio-para-criacao-de-museu
Manual subsidio-para-criacao-de-museuMariaJaco
 
ENTBL 2014 - Turismo de base comunitária - Cubatão (SP)
ENTBL 2014 - Turismo de base comunitária - Cubatão (SP)ENTBL 2014 - Turismo de base comunitária - Cubatão (SP)
ENTBL 2014 - Turismo de base comunitária - Cubatão (SP)Aristides Faria
 

Ähnlich wie Revitalização das zonas mortas, André Fontan Kohler (20)

Universidade técnica de lisboa junho 2009 dcv [compatibility mode]
Universidade técnica de lisboa junho 2009 dcv [compatibility mode]Universidade técnica de lisboa junho 2009 dcv [compatibility mode]
Universidade técnica de lisboa junho 2009 dcv [compatibility mode]
 
INTERAÇÃO URBANA - CENTRO HISTÓRICO DE SP
INTERAÇÃO URBANA - CENTRO HISTÓRICO DE SPINTERAÇÃO URBANA - CENTRO HISTÓRICO DE SP
INTERAÇÃO URBANA - CENTRO HISTÓRICO DE SP
 
Módulo Porto Alegre e seus Territórios Negros.docx
Módulo Porto Alegre e seus Territórios Negros.docxMódulo Porto Alegre e seus Territórios Negros.docx
Módulo Porto Alegre e seus Territórios Negros.docx
 
Políticas Culturais no Brasil - Lia Calabre
Políticas Culturais no Brasil - Lia CalabrePolíticas Culturais no Brasil - Lia Calabre
Políticas Culturais no Brasil - Lia Calabre
 
São paulo
São pauloSão paulo
São paulo
 
Turismo comunitário: Projeto Ateliê Arte nas Cotas (Cubatão (SP), Brasil)
Turismo comunitário: Projeto Ateliê Arte nas Cotas (Cubatão (SP), Brasil)Turismo comunitário: Projeto Ateliê Arte nas Cotas (Cubatão (SP), Brasil)
Turismo comunitário: Projeto Ateliê Arte nas Cotas (Cubatão (SP), Brasil)
 
Pampulha a ilha da modernidade - TIDIR 3
Pampulha a ilha da modernidade - TIDIR 3Pampulha a ilha da modernidade - TIDIR 3
Pampulha a ilha da modernidade - TIDIR 3
 
Apresentação_Jornada do Margens_versão 08_12.pptx
Apresentação_Jornada do Margens_versão 08_12.pptxApresentação_Jornada do Margens_versão 08_12.pptx
Apresentação_Jornada do Margens_versão 08_12.pptx
 
Políticas setoriais no brasil
Políticas setoriais no brasilPolíticas setoriais no brasil
Políticas setoriais no brasil
 
População portuguesa
População portuguesaPopulação portuguesa
População portuguesa
 
Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012
 
Artigo pra7
Artigo pra7Artigo pra7
Artigo pra7
 
Matéria geografia colar no diário ef
Matéria geografia colar no diário efMatéria geografia colar no diário ef
Matéria geografia colar no diário ef
 
Quadra sequence
Quadra sequenceQuadra sequence
Quadra sequence
 
Turismo evolução
Turismo evoluçãoTurismo evolução
Turismo evolução
 
Workshop formatação de projetos culturais rs
Workshop formatação de projetos culturais rsWorkshop formatação de projetos culturais rs
Workshop formatação de projetos culturais rs
 
Envolvimento comunidade eventos municipais
Envolvimento comunidade eventos municipaisEnvolvimento comunidade eventos municipais
Envolvimento comunidade eventos municipais
 
Projeto CBC - Rede Parceria e Desenvolvimento Local
Projeto CBC - Rede Parceria e Desenvolvimento LocalProjeto CBC - Rede Parceria e Desenvolvimento Local
Projeto CBC - Rede Parceria e Desenvolvimento Local
 
Manual subsidio-para-criacao-de-museu
Manual subsidio-para-criacao-de-museuManual subsidio-para-criacao-de-museu
Manual subsidio-para-criacao-de-museu
 
ENTBL 2014 - Turismo de base comunitária - Cubatão (SP)
ENTBL 2014 - Turismo de base comunitária - Cubatão (SP)ENTBL 2014 - Turismo de base comunitária - Cubatão (SP)
ENTBL 2014 - Turismo de base comunitária - Cubatão (SP)
 

Mehr von Jornal GGN

A pedagogia interdisciplinar da Federal do ABC - Klaus Capelle, reitor da UFABC
A pedagogia interdisciplinar da Federal do ABC - Klaus Capelle, reitor da UFABCA pedagogia interdisciplinar da Federal do ABC - Klaus Capelle, reitor da UFABC
A pedagogia interdisciplinar da Federal do ABC - Klaus Capelle, reitor da UFABCJornal GGN
 
Rui Carlos Botter, ex presidente do instituto panamericano de engenharia naval
Rui Carlos Botter, ex presidente do instituto panamericano de engenharia navalRui Carlos Botter, ex presidente do instituto panamericano de engenharia naval
Rui Carlos Botter, ex presidente do instituto panamericano de engenharia navalJornal GGN
 
Cleber Lucas, presidente da ABAC
Cleber Lucas, presidente da ABACCleber Lucas, presidente da ABAC
Cleber Lucas, presidente da ABACJornal GGN
 
Vicente Abate, presidente da ABIFER
Vicente Abate, presidente da ABIFERVicente Abate, presidente da ABIFER
Vicente Abate, presidente da ABIFERJornal GGN
 
Mariano Laplane, presidente do centro de gestão e estudos estratégicos
Mariano Laplane, presidente do centro de gestão e estudos estratégicosMariano Laplane, presidente do centro de gestão e estudos estratégicos
Mariano Laplane, presidente do centro de gestão e estudos estratégicosJornal GGN
 
Marcelo Trindade Miterhof, assessor da presidência do BNDES
Marcelo Trindade Miterhof, assessor da presidência do BNDESMarcelo Trindade Miterhof, assessor da presidência do BNDES
Marcelo Trindade Miterhof, assessor da presidência do BNDESJornal GGN
 
Rubens Sardenberg, economista chefe da febraban
Rubens Sardenberg, economista chefe da febrabanRubens Sardenberg, economista chefe da febraban
Rubens Sardenberg, economista chefe da febrabanJornal GGN
 
Ernani Torres, professor do instituto de economia da UFRJ
Ernani Torres, professor do instituto de economia da UFRJErnani Torres, professor do instituto de economia da UFRJ
Ernani Torres, professor do instituto de economia da UFRJJornal GGN
 
Fernando Nogueira da Costa, professor livre docente do ie unicamp
Fernando Nogueira da Costa, professor livre docente do ie unicampFernando Nogueira da Costa, professor livre docente do ie unicamp
Fernando Nogueira da Costa, professor livre docente do ie unicampJornal GGN
 
Roberto Luís Troster, ex economista-chefe da febraban
Roberto Luís Troster, ex economista-chefe da febrabanRoberto Luís Troster, ex economista-chefe da febraban
Roberto Luís Troster, ex economista-chefe da febrabanJornal GGN
 
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPLBernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPLJornal GGN
 
Manoel Reis, coordenador de estudos logísticos da FGV projetos
Manoel Reis, coordenador de estudos logísticos da FGV projetosManoel Reis, coordenador de estudos logísticos da FGV projetos
Manoel Reis, coordenador de estudos logísticos da FGV projetosJornal GGN
 
Roberto Ravagnani, superintendente regional do DNIT em São Paulo
Roberto Ravagnani, superintendente regional do DNIT em São PauloRoberto Ravagnani, superintendente regional do DNIT em São Paulo
Roberto Ravagnani, superintendente regional do DNIT em São PauloJornal GGN
 
Maurício Muniz Barreto de Carvalho, secretário do PAC, do ministério do pl...
Maurício Muniz Barreto de Carvalho, secretário do PAC, do ministério do pl...Maurício Muniz Barreto de Carvalho, secretário do PAC, do ministério do pl...
Maurício Muniz Barreto de Carvalho, secretário do PAC, do ministério do pl...Jornal GGN
 
Guillame Sibaud, Triptyque
Guillame Sibaud, TriptyqueGuillame Sibaud, Triptyque
Guillame Sibaud, TriptyqueJornal GGN
 
João Whitaker Ferreira, Metrópole agradável: Que metrópole? Agradável para quem?
João Whitaker Ferreira, Metrópole agradável: Que metrópole? Agradável para quem?João Whitaker Ferreira, Metrópole agradável: Que metrópole? Agradável para quem?
João Whitaker Ferreira, Metrópole agradável: Que metrópole? Agradável para quem?Jornal GGN
 
Ermínia Maricato, A revolução nas metrópoles
Ermínia Maricato, A revolução nas metrópolesErmínia Maricato, A revolução nas metrópoles
Ermínia Maricato, A revolução nas metrópolesJornal GGN
 

Mehr von Jornal GGN (17)

A pedagogia interdisciplinar da Federal do ABC - Klaus Capelle, reitor da UFABC
A pedagogia interdisciplinar da Federal do ABC - Klaus Capelle, reitor da UFABCA pedagogia interdisciplinar da Federal do ABC - Klaus Capelle, reitor da UFABC
A pedagogia interdisciplinar da Federal do ABC - Klaus Capelle, reitor da UFABC
 
Rui Carlos Botter, ex presidente do instituto panamericano de engenharia naval
Rui Carlos Botter, ex presidente do instituto panamericano de engenharia navalRui Carlos Botter, ex presidente do instituto panamericano de engenharia naval
Rui Carlos Botter, ex presidente do instituto panamericano de engenharia naval
 
Cleber Lucas, presidente da ABAC
Cleber Lucas, presidente da ABACCleber Lucas, presidente da ABAC
Cleber Lucas, presidente da ABAC
 
Vicente Abate, presidente da ABIFER
Vicente Abate, presidente da ABIFERVicente Abate, presidente da ABIFER
Vicente Abate, presidente da ABIFER
 
Mariano Laplane, presidente do centro de gestão e estudos estratégicos
Mariano Laplane, presidente do centro de gestão e estudos estratégicosMariano Laplane, presidente do centro de gestão e estudos estratégicos
Mariano Laplane, presidente do centro de gestão e estudos estratégicos
 
Marcelo Trindade Miterhof, assessor da presidência do BNDES
Marcelo Trindade Miterhof, assessor da presidência do BNDESMarcelo Trindade Miterhof, assessor da presidência do BNDES
Marcelo Trindade Miterhof, assessor da presidência do BNDES
 
Rubens Sardenberg, economista chefe da febraban
Rubens Sardenberg, economista chefe da febrabanRubens Sardenberg, economista chefe da febraban
Rubens Sardenberg, economista chefe da febraban
 
Ernani Torres, professor do instituto de economia da UFRJ
Ernani Torres, professor do instituto de economia da UFRJErnani Torres, professor do instituto de economia da UFRJ
Ernani Torres, professor do instituto de economia da UFRJ
 
Fernando Nogueira da Costa, professor livre docente do ie unicamp
Fernando Nogueira da Costa, professor livre docente do ie unicampFernando Nogueira da Costa, professor livre docente do ie unicamp
Fernando Nogueira da Costa, professor livre docente do ie unicamp
 
Roberto Luís Troster, ex economista-chefe da febraban
Roberto Luís Troster, ex economista-chefe da febrabanRoberto Luís Troster, ex economista-chefe da febraban
Roberto Luís Troster, ex economista-chefe da febraban
 
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPLBernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
 
Manoel Reis, coordenador de estudos logísticos da FGV projetos
Manoel Reis, coordenador de estudos logísticos da FGV projetosManoel Reis, coordenador de estudos logísticos da FGV projetos
Manoel Reis, coordenador de estudos logísticos da FGV projetos
 
Roberto Ravagnani, superintendente regional do DNIT em São Paulo
Roberto Ravagnani, superintendente regional do DNIT em São PauloRoberto Ravagnani, superintendente regional do DNIT em São Paulo
Roberto Ravagnani, superintendente regional do DNIT em São Paulo
 
Maurício Muniz Barreto de Carvalho, secretário do PAC, do ministério do pl...
Maurício Muniz Barreto de Carvalho, secretário do PAC, do ministério do pl...Maurício Muniz Barreto de Carvalho, secretário do PAC, do ministério do pl...
Maurício Muniz Barreto de Carvalho, secretário do PAC, do ministério do pl...
 
Guillame Sibaud, Triptyque
Guillame Sibaud, TriptyqueGuillame Sibaud, Triptyque
Guillame Sibaud, Triptyque
 
João Whitaker Ferreira, Metrópole agradável: Que metrópole? Agradável para quem?
João Whitaker Ferreira, Metrópole agradável: Que metrópole? Agradável para quem?João Whitaker Ferreira, Metrópole agradável: Que metrópole? Agradável para quem?
João Whitaker Ferreira, Metrópole agradável: Que metrópole? Agradável para quem?
 
Ermínia Maricato, A revolução nas metrópoles
Ermínia Maricato, A revolução nas metrópolesErmínia Maricato, A revolução nas metrópoles
Ermínia Maricato, A revolução nas metrópoles
 

Revitalização das zonas mortas, André Fontan Kohler

  • 1. REVITALIZAÇÃO  DAS  ZONAS   MORTAS:  cultura  e  lazer  que   brotam  das  metrópoles Prof.  Dr.  André  Fontan  Köhler   Curso  de  Bacharelado  em  Lazer  e  Turismo   Escola  de  Artes,  Ciências  e  Humanidades   Universidade  de  São  Paulo  
  • 2. AÇÕES  E  PROJETOS  PIONEIROS  DE   REVITALIZAÇÃO  URBANA  NO  BRASIL •  1968:  primeiras  propostas  de  revitalização  do  Pelourinho  (Salvador,   Estado  da  Bahia);   •  1969:  criação  do  Centro  Permanente  de  Turismo  do  Recife,  no  PáRo   de  São  Pedro  (Recife,  Estado  de  Pernambuco);   •  1973:  Programa  de  Reconstrução  das  Cidades  Históricas  do  Nordeste,   com  sua  uRlização  para  fins  turísRcos  (PCH)  –  núcleos  anRgos  do   Recife  e  Salvador;   •  1975-­‐1979:  Plano  de  Revitalização  do  Centro  da  gestão  Olavo  Setúbal   (São  Paulo,  Estado  de  São  Paulo)  /  Revitalização  da  Área  Central  da   Cidade  (Recife,  Estado  de  Pernambuco).  
  • 3. REVITALIZAÇÃO  URBANA:  POLÍTICA  /  PLANO  /   PROGRAMA  /  PROJETO  /  AÇÃO •  De  forma  geral,  referindo-­‐se  aos  casos  de  São  Paulo  e  Recife,  a   revitalização  urbana  não  aRnge,  na  práRca,  o  status  de  políRca  nem   plano,  tampouco  de  programa;  verifica-­‐se  apenas  projetos,  que,   muitas  vezes,  não  passam  de  ações,  por  mais  bem  elaboradas  que   sejam;   •  Os  recursos  econômico-­‐financeiros  são  expressivos?   •  Há  uma  equipe  mulRdisciplinar  alocada  –  integralmente  ou  em  tempo  parcial   –  à  revitalização  urbana?   •  Há  responsabilização  clara  por  funções,  prazos  e  resultados  entre  os  vários   agentes  envolvidos?   •  Há  conRnuidade  administraRva?   •  Há  interesse  da  iniciaRva  privada?  
  • 4. REVITALIZAÇÃO  URBANA:  QUAL,  PARA  QUEM   E  POR  QUEM? •  Revitalização  /  Regeneração  /  Refuncionalização  /  Requalificação  /   Renovação  /  ReXXXXXXXX:  há  alguma  diferença?   •  Revitalização  urbana  (zonas  mortas?):  Detroit  e  Liverpool  versus  São   Paulo  e  Recife;   •  A  busca  por  um  público  “externo,”  solvente  e  consumidor  de  lazer,   turismo  e  entretenimento;   •  A  “inexistência”  de  um  público  interno,  heterogêneo  e  que  gosta  de   sua  cidade.  
  • 5. REVITALIZAÇÃO  URBANA:  MODELO  VIRTUAL  E   COLEÇÃO  DE  TROFÉUS  MUNICIPAIS •  Judd  (1995)  aponta  a  padronização  das  políRcas  públicas  de   desenvolvimento  econômico  das  cidades  norte-­‐americanas  a  parRr   dos  anos  1980,  que  têm  como  objeto  a  promoção  do  lazer,  turismo  e   entretenimento,  e  como  implantação  a  junção  de  duas  ações,  a   saber:   •  a  formação  de  uma  nova  imagem  (e  senRmento)  para  a  cidade;   •  a  criação  de  um  “pacote”  de  infraestrutura  e  equipamentos  –  estádios   esporRvos,  shopping  centers,  centros  de  convenção,  cassinos  etc.  –  atraRvo   para  os  turistas.  
  • 6. REVITALIZAÇÃO  URBANA:  MODELO  VIRTUAL  E   COLEÇÃO  DE  TROFÉUS  MUNICIPAIS •  Esse  “pacote”  é  avaliado  como  a  coleção  de  troféus  do  prefeito   municipal,  que,  apoiado  pelas  elites  políRcas  e  econômicas  locais,   apresenta  um  conjunto  de  obras  monumentais  que  atesta  seu   compromeRmento,  trabalho  e  visão  de  futuro  para  a  cidade:   •  Áreas  históricas  preservadas,  atrações  turísRcas  principais  (flagship   a1rac2ons),  hotéis  novos  ou  renovados,  “novos”  espaços  urbanos   (HarborPlace  [BalRmore,  Estados  Unidos  da  América],  Darling  Harbour  e  The   Rocks  [Sydney,  Austrália],  Albert  Dock  (Liverpool,  Reino  Unido]  etc.).  
  • 7. REVITALIZAÇÃO  URBANA:  ALGUMAS  CRENÇAS   E  AUSÊNCIAS •  A  crença  no  grande  monumento  restaurado;   •  A  crença  no  grande  equipamento  cultural;   •  A  crença  nos  grandes  eventos  culturais.   •  E  as  ausências:   •  Os  imigrantes  africanos  e  dos  demais  países  laRno-­‐americanos  (artesanato,   culinária  etc.);   •  Os  movimentos  de  luta  pela  moradia  e  outros  movimentos  sociais;   •  A  produção  cultural  da  periferia  e  de  municípios  vizinhos;   •  Os  eventos  culturais  pequenos  e  locais.  
  • 8. REVITALIZAÇÃO  DAS  ZONAS   MORTAS:  cultura  e  lazer  que   brotam  das  metrópoles Quais  são  os  caminhos  para  recuperar  o  núcleo  anRgo  das  metrópoles   brasileiras?     Função  residencial  /  Público  interno  /  Envolvimento  das  três  esferas  de   governo  /  Parceria  com  a  iniciaRva  privada  e  terceiro  setor  /  Fuga  das  receitas   de  bolo  /  A  cultura  e  o  lazer  são  importantes,  mas,  por  si  sós,  não  resolverão   nenhum  problema  (catedrais  no  deserto)  
  • 9. •  JUDD,  Dennis  R.  PromoRng  tourism  in  US  ciRes.  Tourism   management,  v.  16,  n.  3,  p.  175-­‐187,  1995.   •  KÖHLER,  André  Fontan.  PolíRcas  públicas  de  revitalización  urbana  y   fomento  al  ocio,  turismo  y  entretenimiento:  la  creación  de  recintos   urbano-­‐turísRcos  en  Manchester,  Inglaterra.  Cuadernos  de  turismo,   n.  32,  p.  115-­‐139,  2013.   •  KÖHLER,  André  Fontan.  PolíRcas  de  renovação  e  regeneração  urbana   em  Liverpool,  Inglaterra:  a  construção  de  uma  distopia  urbana   através  de  parcerias  público-­‐privadas.  Revista  brasileira  de  estudos   urbanos  e  regionais,  v.  16,  n.  1,  p.  67-­‐84,  2014.