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Recife, Setembro de 2016 - Ano II - nº 15
CH Notícias
Recife, Setembro de 2016 - Ano II - nº 15
CH Notícias
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NOS ENCARGOS DA VIDA
Recorda: Deus nos criou para a execução de determinados
encargos, em que nos façamos felizes.
Não digas que a Terra é um mundo exclusivamente de pro-
vações.
Em qualquer degrau da evolução, podes instalar-te no lugar
próprio à criação de tuas próprias alegrias.
Necessário reconhecer que te encontras na condição certa e
com as criaturas mais adequadas para a tarefa a cumprir.
Conscientiza-te de que ninguém consegue realizar algo sem
o apoio de alguns, competindo-nos a todos adquirir paciên-
cia e tolerância de uns para com os outros.
Aprendamos a viver sem reclamações e sem queixas.
Os obstáculos e problemas, em maioria, com que somos
defrontados na desincumbência de nossos deveres partem
de nós e não dos outros.
Adaptarmo-nos às exigências do trabalho a realizar, sem
perder altura no ideal superior que abraçamos, é norma de
triunfo em nossas obrigações.
Lembremo-nos de que todos aqueles que sabem desculpar
as dificuldades e faltas alheias estão criando fatores de base
ao próprio êxito.
Quem se consagra a servir, serve para viver, honrando a vida
em qualquer posição.
(Mensagem extraída do livro Calma, de Emmanuel, psicogra-
fada por Francisco Cândido Xavier)
Milagres e curas na ótica espírita
Por Juana Feitosa de Aguiar
Em vários momentos falamos e ouvimos falar de milagres. Provavelmente até já pedimos por ele, principal-
mente quando acreditamos que a solução estava além das nossas forças. Quando nos julgamos impotentes
a tendência é nos apegarmos a Deus e/ou a espiritualidade para pedir por esses milagres, muitas vezes
materializados através das curas. Mas o que seriam os milagres e as curas?
Consultando o dicionário Aurélio verificamos que milagre é uma ocorrência que produz admiração ou sur-
presa; um feito ou ocorrência extraordinária, que não se explica pelas leis da natureza. Já a cura é apresen-
tada como ato ou efeito de curar-se; restabelecimento da saúde; Meio de debelar uma doença, tratamento;
regeneração, emenda.
“Um dos caracteres do milagre propriamente dito é o ser inexplicável, por isso mesmo que se realiza com exclusão das leis na-
turais. É tanto essa a ideia que se lhe associa, que, se um fato milagroso vem a encontrar explicação, se diz que já não constitui
milagre, por muito espantoso que seja. O que, para a Igreja, dá valor aos milagres é, precisamente, a origem sobrenatural deles
e a impossibilidade de serem explicados”¹
Com o avanço das ciências, sejam elas físicas, naturais ou espirituais, foi possível entender muitos fenôme-
nos e como deixaram de ser uma surpresa extraordinária, deixaram de ser considerados milagres. O mara-
vilhoso encontrou na espiritualidade seu último refúgio, porém ao demonstrar que o elemento espiritual
é uma das forças vivas da natureza, o espiritismo mostra que os fenômenos espirituais são efeitos naturais
que atuando como força material também estão sujeitos as leis da natureza. Para Kardec, Deus não faz mila-
gres já que suas leis são perfeitas e imutáveis, se algum fato não é compreendido é porque ainda nos faltam
os conhecimentos necessários a esse entendimento.
Visando auxiliar a compreensão humana sobre os fenômenos antes tidos como milagrosos, Kardec explica
na questão 525 do Livro dos espíritos que Deus permite a influência dos espíritos na vida corporal por pen-
samento, aconselhamento e até mesmo com ação direta sobre o cumprimento das coisas. Mas os espíritos
sempre atuam de acordo com as leis naturais e os encarnados sempre dispõem do livre-arbítrio.
“Imaginamos erradamente que aos Espíritos só caiba manifestar sua ação por fenômenos extraordinários. Quiséramos que nos
viessem auxiliar por meio de milagres e os figuramos sempre armados de uma varinha mágica. Por não ser assim é que oculta
nos parece a intervenção que têm nas coisas deste mundo e muito natural o que se executa com o concurso deles”²
Sabendo que os espíritos existem e exercem influência sobre nós, devemos ainda lembrar que essa influ-
ência é fluídica.
“O fluido universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispírito, os quais são simples transformações dele. Pela
identidade da sua natureza, esse fluido, condensado no perispírito, pode fornecer princípios reparadores ao corpo; o Espírito,
encarnado ou desencarnado, é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envol-
tório fluídico. A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará,
pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior
for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das
intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou Espírito. Os fluidos que emanam de uma fonte impura são quais
substâncias medicamentosas alteradas”¹
Consciente de que a cura é possível pelo tratamento fluídico, é fundamental ressaltar o papel do paciente
nesse processo. O pensamento do encarnado, assim como do desencarnado, atua sobre os fluidos espiritu-
ais do ambiente saneando ou viciando esses fluidos de acordo com a qualidade deles. Divaldo Franco, em
entrevista ao Programa do Jô, defende a cura como ato interior e como uma possibilidade energética que
todos nós temos e intercambiamos pela irradiação.
“Não adianta curar-se de um mal de fora e em próximo período adquirir outro mal. (...) A verdadeira cura é interior, se eu me
melhoro eu não reflito qualquer enfermidade. Como diz a Organização Mundial de Saúde, não existem doenças, existem doen-
tes, pessoas predispostas a enfermidades” (FRANCO, 2016).
Problemas, dificuldades e desafios todos têm, eles são convites ao amadurecimento espiritual e moral. A
cura é um movimento de reequilíbrio das energias, favorecido pela espiritualidade, muitas vezes com auxí-
lio dos médiuns curadores, mas decorrente principalmente da ação individual de abandono dos pensamen-
tos e ações equivocadas. A cura está intimamente ligada ao encontro do ser humano com o seu próprio eu
de amor e com o despertar do espírito para os ensinamentos do Cristo. Pela reforma íntima, o desejo de se
melhorar e se transformar pela prática do amor reequilibra os pontos de energia e encontra a saúde.
Com essas colocações não queremos desestimular a crença nas curas, mas alertar que elas não tem nada
de sobrenatural e portanto não correspondem a milagres. A cura depende da determinação, dedicação,
transformação e fé. Não uma fé mística, mas uma fé confiante, que favorece os fluidos positivos e paralisa
as ações negativas. Como diria Chico Xavier: “Crê em ti mesmo, age e verás resultados. Quando te esforças
a vida também se esforça para ajudar”.
______________________________________________________________________________________
Bibliografia
¹KARDEC, Allan. A Gênese. Araras, Instituto de Difusão Espírita, 2008
²KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Brasília, Federação Espírita Brasileira, 2013
Filho do negociante Anthero de Souza Schutel e de Rita Tavares Schutel nasceu, em uma
família católica, na cidade do Rio de Janeiro em 22 de setembro de 1868. Foi batizado aos 7
anos de idade e cumpria, com amor e respeito, suas obrigações perante a Igreja de Roma.
Ainda cedo, com apenas dez anos de idade perdeu o pai e a mãe no mesmo ano de 1878.
Seu pai falece em 24 de abril e sua mãe em 24 de setembro.
Com a morte da mãe Cairbar vai morar com seu avô paterno, o Dr. Henrique Schutel pas-
sando a estudar no Colégio Nacional, mais tarde denominado Imperial Colégio Pedro II,
cursando aí, por dois anos, quando ouve o chamado de sua vocação e, saindo da casa do
avô, vai trabalhar como aprendiz e logo depois como prático, em uma farmácia. Torna-se
independente trabalhado de manhã até tarde da noite. Aos 17 anos já tinha se tornado num respeitável
profissional do ramo farmacêutico.
Nessa época o Rio de Janeiro era a Capital da República. Muito movimentada e agitada não atraia o jovem
Cairbar que, idealista e sonhador, se sentia atraído por uma vida mais pacata. Decide ir morar no interior
e faz opção pelo Estado de São Paulo. Primeiro se estabelece na cidade de Araraquara indo trabalhar na
Farmácia Moura, a melhor da cidade que lhe serve, por dois anos, também como escola. Nela aprende a
nomenclatura dos medicamentos e a manipular xaropes e essências.
Passa a morar por breve tempo em Piracicaba, e, sem abandonar sua paixão, vai trabalhar na direção da
Farmácia Neves. Em 1894 muda-se, novamente, para Araraquara. No ano seguinte, 1895 passa um tempo
em Itápolis para, logo em seguida, em 1896, estabelecer-se, definitivamente, em Matão – pequena vila do
distrito de Araraquara. Aí reside por 42 anos até a sua morte.
Senhor Bom Jesus das Palmeiras de Matão era um pequeno lugarejo com poucas casas e com uma mata
densa ao redor. Lugar ideal para quem tinha curiosidade e interesse em estudar plantas para novos produ-
tos fármacos. É ai que ele monta sua farmácia, e onde passa a atender a todos que lhe pedem ajuda. Com
simpatia, bondade, respeito e sabedoria começa a exercer, também, a função de médico já que não havia
nenhum na região. Logo fica conhecido como, o “Médico dos Pobres” e o “Pai da Pobreza de Matão”. Aten-
dia aos doentes, prescrevia as receitas e dava, gratuitamente os remédios aos necessitados.
Amigo de todos, não tinha inimigos e sempre atendia com um sorriso no rosto. Sua residência era um re-
fúgio para os necessitados. Distribuía, além de remédios, roupas, gêneros alimentícios, palavras de consolo
e socorro espiritual.
Sua casa torna-se pequena pela enorme afluência dos menos favorecidos que o procuravam. Vê-se obri-
gando a alugar outra, mais ampla e mais confortável, para poder atender a todos com mais dignidade.
Cairbar tinha interesse que Matão se emancipasse e se desvinculasse do município de Araraquara de cujo
comércio era totalmente dependente. Por isso, contribui decisivamente para esta vitória ocorrida em 27
de agosto de 1889. O primeiro Presidente da Câmara foi o Capitão Theophilo Dias de Toledo, e o primeiro
Intendente1
Cairbar de Souza Schutel, eleitos em Sessão Preparatória, realizada em 28 de março de 1899,
ambos com 05 (cinco) votos. O prédio foi adquirido com seus próprios recursos
A política não muda seu caráter. Continua sendo a pessoa humilde, humanitária e carismática conquistan-
do a todos inclusive seus opositores que o reconheciam como íntegro e honesto. Além de tudo tinha uma
ampla visão de progresso. Um verdadeiro administrador.
Esta era a época em que o espiritismo tomava vulto e a nova Doutrina se espalhava com grande velocidade.
Cairbar estava, constantemente, tendo sonhos com o pai falecido e por isso vai procurar o padre local que
lhe dá respostas que não o satisfaz. É quando toma conhecimento da “nova revelação” através do Sr. Mano-
el Pereira do Prado, conhecido como “Manoel Calixto” um amigo seu, cujo pai era o espírita da localidade e
um dos poucos conhecedores da Doutrina de Kardec, além de ser também médium psicofônico. Fazia ses-
sões, mas desgostoso, tinha parado de realizá-las porque os espíritos que se comunicavam eram bastante
atrasados e só queriam lhe pedir missas. Eram tantos os pedidos que ele não tinha mais dinheiro para pagar
tendo que solicitar ajuda a outras pessoas. Entretanto, abre uma exceção para Schutel, que assiste a um
trabalho mediúnico e fica maravilhado. No final dessa mesma sessão, uma comunicação atribuída a elevada
Entidade lhe dá uma mensagem de alto nível fazendo acender nele a admiração pela fantástica Doutrina
reveladora.
Bastante interessado no que acabara de conhecer, converte-se ao espiritismo passando a estudar e a dedi-
car-se, profundamente, a Codificação Espírita, fundando, em 15 de julho de 1905 o “Centro Espírita Aman-
tes da pobreza”, hoje denominado “Centro Espírita o Clarim”, o primeiro e único Centro espírita da cidade
e regiões, à época.
No ano seguinte, em 15 de agosto de 1905, quando contava com 36 anos, lança a primeira edição do jornal
“O Clarim”2
, que circula até os dias atuais como um dos principais veículos impressos da Doutrina Espírita.
A divulgação do mesmo era feita pelo próprio Cairbar e adeptos do Espiritismo que o distribuía, pelas ruas,
inclusive nas cidades da redondeza, pelos correios, nos trens e até mesmo nos cemitérios. O importante era
difundir o Espiritismo, seus conceitos e princípios fundamentais.
Casa-se, em Itápolis, nesse mesmo ano a 31 de agosto, com D. Maria Elvira da Silva e Lima (Mariquinhas).
Não tiveram filhos carnais mas viviam com os filhos do amor e da caridade, que eram muitos.
Com o passar do tempo foram surgindo nele vários tipos de mediunidade, principalmente a psicografia e
é, por ela, que seu pai volta a se manifestar provando a existência além da vida corporal. É esse o estímulo
que lhe faltava para a leitura das obras básicas de Allan Kardec e tantas mais que eram publicadas.
Como excelente comunicador, passa, a partir de então, a trabalhar incessantemente na divulgação dos en-
sinamentos obtidos da leitura de Kardec. Seu ideal é que eles fossem difundidos, conhecidos e que o maior
número de pessoas pudessem se beneficiar. É um trabalho que não findou com o seu desencarne. Diversas
mensagens, recebidas por diferentes e idôneos médiuns já foram identificadas. O assunto sempre o mes-
mo: a expansão do Espiritismo.
Em 15 de fevereiro de 1925, funda, com a colaboração de Luís Carlos de Oliveira Borges, a “Revista Inter-
nacional do Espiritismo” (RIE), que, ainda nos dias atuais é divulgada, também, além da fronteira nacional.
Entre 19 de agosto de 1936 a 02 de maio de 1937, apesar das dificuldades, viaja, semanalmente aos domin-
gos, até Araraquara para transmitir pela rádio Cultura de Araraquara (PRD-4), o primeiro programa espírita.
Foram 15 palestras radiofônicas, que analisavam, de forma imparcial, temas Espíritas como: “Imortalidade
da Alma”, “Espiritismo Científico e Cristão”, “A Morte e a Vida do Cristianismo e do Espiritismo”, entre ou-
tros. Todas as palestras foram publicadas, a posteriori, em um único volume contendo 206 páginas.
Manteve, por algum tempo, uma secção de crônicas e reportagens no “Correio Paulistano” e na “Platéia”
– ambos, órgãos da imprensa leiga.
_____________________________________________________________________________________
1
No Brasil, a figura do intendente existiu até 1930, quando surgiu a figura do prefeito, como hoje a conhecemos.
2
A Revista Internacional de Espiritismo e o Jornal o Clarim, editados pela Casa Editora O Clarim são propriedades do “Centro
Espírita O Clarim”. Ambas tem circulação nacional e no exterior.
A época era de intolerância religiosa. Os sacerdotes não paravam de conclamar todos da sociedade para
acabar com os focos nascentes do Espiritismo que não paravam de angariar novos adeptos.
Numa campanha difamante e ardilosa, um sacerdote local, para combater os ensinamentos da nova Dou-
trina, resolve formar um grupo reacionário na intenção de boicotar e fechar as portas da farmácia de Cair-
bar. Só consegue, entretanto, com o apoio do delegado de polícia local, fechar temporariamente, as portas
do Centro Espírita.
Cairbar não se deixa intimidar propondo-se a falar ao povo para rebater todas as acusações que lhe pesa-
vam. O delegado, entretanto, o impede de falar, mas Cairbar não lhe acata as ordens e segue até a praça pú-
blica, com a Constituição Federal, de 1891, nas mãos, para mostrar ao povo o desrespeito às Leis que aquela
autoridade praticava. Poucos da cidade tiveram coragem para ir ouvi-lo com medo de represálias do padre.
O sacerdote também não se deixa abater e, em desagravo, vai às ruas juntamente com os outros padres
locais, que confessavam da mesma intransigência ao espiritismo. Era preciso conter o “herético”3
. A meta
era fechar a farmácia e impedir o funcionamento do Centro Espírita, sob o argumento de que “Se a Cons-
tituição Brasileira permitia esse Direito, a Igreja, de forma alguma permitiria”. Foi um cortejo armado que
seguia cantando hinos fúnebres.
A intenção era calar Cairbar impedindo seu discurso além de atemorizar a população.
As pessoas cultas da cidade, revoltadas com aquela situação seguem até a praça e, pedindo licença ao ora-
dor, manifestam a sua desaprovação responsabilizando o padre por qualquer resultado danoso que viesse
a ocorrer pelo desrespeito à Constituição.
O padre, assustado com a reação demonstrada pelo povo, que era principalmente da alta sociedade, decide
dispersar os manifestantes e Cairbar consegue, enfim propagar a defesa dos seus direitos e dos seus ideais.
Desencarnou em Matão, Estado de S. Paulo, no dia 30 de janeiro de 1938 às 16h15min, vítima de um
aneurisma cerebral.
Na mesma noite, comunicou-se através do médium Urbano de Assis Xavier, sugerindo a seguinte frase para
o seu túmulo: “Vivi, vivo e viverei porque sou imortal”.
Atualmente, é o coordenador geral da cidade Espiritual “Alvorada Nova” a convite da Espiritualidade maior.
Cairbar Schutel, o “Apóstolo de Matão” foi incansável propagador do Espiritismo. De uma fé inabalável,
orador convincente, trabalhou dedicada e infatigavelmente pelo seu ideal de amor ao próximo. Jamais es-
moreceu ou se deixou abalar pelas perseguições. Seguia em frente tratando a todos com respeito, carinho
como um modelo digno de ser imitado.
Como jornalista trabalhou muito na imprensa escrita e falada. Não conhecia limites nem se deixava influen-
ciar por pessoas ou opiniões. Foram 17 livros publicados e editados pela Casa Editora O Clarim. Proferiu
palestras e conferências além de uma extensa lista de trabalhos outros dedicados à causa Espírita.
Destacamos as seguintes obras desse grande “Apóstolo do Espiritismo Brasileiro”:
- “ESPIRITISMO E PROTESTANTISMO” (1911);
- “HISTERIA E FENÔMENOS PSÍQUICOS” (1911);
- “O DIABO E A IGREJA” (1914);
- “ESPIRITISMO PARA AS CRIANÇAS” (1918);
- “INTERPRETAÇÃO SINTÉTICA DO APOCALIPSE” (1918);
- “MÉDIUNS E MEDIUNIDADE” (1923);
- “GÊNESE DA ALMA” (1924);
- “MATERIALISMO E ESPIRITISMO” (1925);
- “FATOS ESPÍRITAS E AS FORÇAS X…” (1926);
- “PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS” (1928);
- “O ESPÍRITO DO CRISTIANISMO” (1930);
- “A VIDA NO OUTRO MUNDO” (1932);
- “VIDA E ATOS DOS APÓSTOLOS” (1933);
- “LIVRO DE PRECES” (1936);
- “CONFERÊNCIA RADIOFÔNICAS” (1937), além de Cartas a Esmo e uma obra intitulada: “O BATISMO”.
“A Caridade quando praticada, material, moral e espiritualmente falando é a Religião Pura que nos conduz a Deus. Foi para
demonstrar esta verdade que Jesus baixou a este mundo, pois toda a sua vida, desde o seu nascimento até a sua morte, foi a
expressão mais significativa da Caridade em toda a sua plenitude” Cairbar Schutel - “O Bandeirante do Espiritismo”
_____________________________________________________________________________________
3
Herético - indivíduo que se opõe aos dogmas estabelecidos pela igreja.
Matéria publicada em 11/12/1911 no jornal O País (Rio de Janeiro).
Fonte: Biblioteca Nacional Digital – Hemeroteca Digital Brasileira http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bi-
b=178691_04&pasta=ano%20191&pesq=rio%20de%20janeiro
Matéria publicada em 11/12/1911 no jornal O País (Rio de Janeiro).
Fonte: Biblioteca Nacional Digital – Hemeroteca Digital Brasileira http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bi-
b=178691_04&pasta=ano%20191&pesq=rio%20de%20janeiro
Matéria publicada em 11/12/1911 no jornal O País (Rio de Janeiro).
Fonte: Biblioteca Nacional Digital – Hemeroteca Digital Brasileira http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bi-
b=178691_04&pasta=ano%20191&pesq=rio%20de%20janeiro
Seminário Afro Stefanini: ‘Parábolas Terapêuticas - Uma Visão Psicológica das Parábolas de Jesus à Luz do
Espiritismo’
Por Juana Feitosa de Aguiar
Numa tarde nublada de um sábado de agosto/16, a Casa dos Humildes recebeu Afro Stefanini II, palestran-
te da Federação espírita do Mato Grosso, para o seminário Parábolas Terapêuticas – Uma visão psicológica
das parábolas de Jesus a luz do espiritismo.
O palestrante iniciou o seminário lembrando aos presentes que o espiritismo convida todos a serem mais
felizes e conscientes. Porém, o ser humano cria barreiras fundamentais à consciência por três níveis de ig-
norância:
●	 não saber, que pode ser revertido pelo intelecto;
●	 não sentir, que decorre da não abertura verdadeira aos sentimentos, em especiais os positivos; e
●	 não vivenciar, que pode ocorrer quando o cérebro aprende mas o coração não sente e é criado no
máximo um comportamento forçado e irreal, repleto de falsos discursos.
Em seguida, Afro compilou orientações de diversas obras espíritas para auxiliar a reflexão dos presentes
sobre os ensinamentos do Cristo através das parábolas. Emmanuel, em A caminho da Luz, reforça que a fala
do Cristo nas parábolas demanda uma interpretação com foco no interior. Já Chico Xavier, na obra O con-
solador, mostra que as parábolas são perenes e representam árvores de misericórdia e sabedoria do Cristo
para conosco. Joanna de Angelis, no livro Em busca da verdade, afirma que contando histórias Jesus conse-
guiu penetrar nos arquivos profundos do inconsciente e nos orienta sob como lidar com o Ego para iluminar
o nosso ser essencial (o self). Consolidando esses posicionamentos, Alírio de Cerqueira Filho conclui no livro
Parábolas Terapêuticas, que o estudo das parábolas é um capitulo profundo e requer um sincero devota-
mento para compreensão. Esse estudo aprofundado por sua vez, significa revelar os códigos da alma.
Considerando os ensinamentos das obras citadas acima, Stefanini II ressaltou que ao estudar as parábolas
de Jesus deve-se refletir sobre como elas podem auxiliar na relação consigo mesmo, sem esquecer que o ser
humano é amor. Assim, na certeza de que o reino de Deus é obra divina construída e existente no coração
do homem, o palestrante indica ter sempre em mente um alerta de Joanna de Angelis: o ser humano não
precisa se esforçar para criar amor dentro de si, o empenho deve estar no desenvolvimento do amor.
Chegando a fase final do seminário, Afro analisou a parábola do Bom Pastor (João, 10:1-18), uma das histó-
rias utilizadas por Jesus para ensinar sobre a construção humana. Nessa parábola, a humanidade é estimu-
lada a lidar com os vícios, entendidos como faltas pela ausência do bem, e com as virtudes pela consciência
do bom pastor, que é aquele ser incapaz de se entregar a armadilha do uso das máscaras, tão capazes de
nos esvaziar. Ao sugerir que o bom pastor dá a vida pelas ovelhas, Jesus demonstra a necessidade do em-
penho pelo desenvolvimento das virtudes. Já ao se intitular como a porta das ovelhas, Ele lembra que é a
personificação do amor e o único caminho para a virtude. Jesus expõe ainda que o investimento no amor
criará pastagens férteis para a multiplicação desse amor, que estimulado transbordará do homem para seus
semelhantes.
Por todos os assuntos conversados naquela tarde de sábado, pode-se concluir que quanto maior a concen-
tração no próprio eu e o abandono das máscaras, maior a capacidade de lidar com os vícios e preencher os
espaços vazios pelo amor.
Quando ocorre a repressão, são criados decretos pela obrigação, já a iluminação depende do conhecimen-
to de como os fatos funcionam e exige trabalho. Assim, espera-se que os presentes tenham saído do semi-
nário com a certeza de que o melhoramento só pode ser acionado pelo atributo do livre arbítrio consciente,
que o desenvolvimento depende da lei do trabalho e que só então pode-se desfrutar dos benefícios da lei
do progresso.
Escolhemos crescer e desenvolver? Que o amor de Jesus cresça em nós e transborde nos outros!
O médium e expositor espírita, Afro Stefanini II, da cidade de
Cuiabá, é compositor, publicitário e possui três livros psicografa-
dos publicados.
“Ninguém é capaz de interromper o progresso, tanto quanto ninguém consegue impedir que as trevas da
noite transforme nas luzes do alvorecer”.
(Frase extraída do livro: AMIGO, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier)
“Muito maior do que se pode supor é o número dos obsidiados na Terra. Estão em soledade, em grupos e
em coletividades inteiras...
Estes são dias graves para o destino do homem e da Humanidade.
Ao Espiritismo compete gigantesca missão: restaurar o Evangelho de Jesus para as criaturas, clarificar o
pensamento filosófico da Humanidade e ajudar a ciência, concitando-a ao estudo das causas nos recessos
do espírito, antes que nos seus efeitos”.
(Frases extraídas do livro: GRILHÕES PARTIDOS, de Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Dival-
do Pereira Franco)
Heresia [do grego hairesis]
1. Doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja tradicional
em matéria de fé. 2. Inexiste no Espiritismo, porque o espírita,
exercitando a fé raciocinada, elide a sua possibilidade.
Imantado
Comunicar a algo a propriedade da magnetização, tornar atraen-
te, no sentido de ligações energéticas.
Latente [do latim latente]
1. Escondido, oculto, que não se manifesta. 2. Subentendido. 3.
Dissimulado.
Materializar [do latim material (e) + -iz
+ ar]
1. Tornar material. 2. Atribuir qualidades da matéria a alguma
coisa ou a alguém. 3. Adensar, reconvertendo valores fluídicos,
tangibilizar e tornar visível objeto antes invisível e intangível ou
Espírito.
Prece
A prece vem definida nos dicionários como um tipo de oração, a qual pode ser realizada para um santo
ou divindade, visando agradecer, louvar ou rogar por algo ou alguém. Ao se começar a estudar a doutrina
espírita nos deparamos com um entendimento muito mais amplo do que verdadeiramente é fazer uma
prece, compreendendo que a mesma não se limita à repetição de palavras decoradas, devendo ser emitida
por nossos corações.
Nos damos conta que estar em prece é estar em sintonia com a movimentação do fluido universal, é
estar emitindo amor para aqueles que habitam nossos corações. Daí a importância de se entender o fun-
cionamento da prece, não se podendo rebaixá-la à condição de moeda de troca com nosso Pai, impondo
condições ou negociando condutas. Ao elevarmos nossos pensamentos ao alto, estamos nos colocando
em condições de sintonizarmos mais facilmente com nossos irmãos da espiritualidade superior, por isso
não se pode cultivar o sentimento de soberba ou orgulho ao se orar, ou não será possível se estabelecer
essa sintonia. Deve-se atentar assim ao conteúdo de nossos pensamentos, estamos imersos na carne, essa
escola ofertada pela reencarnação, sendo normal pensamentos voltados à matéria, contudo, não nos es-
queçamos que os verdadeiros bens que podemos adquirir durante esse estágio terreno, não são palpáveis,
são àqueles de ordem moral, obtidos através da superação pessoal, então que roguemos pelo amparo da
fé, da persistência e da perseverança para passagem com êxito por essa empreitada.
Por isso meus irmãos, que busquemos cada vez mais o concurso da prece reparadora, visando nos elevar-
mos e estarmos susceptíveis as boas sugestões daqueles que nos amam e estão sempre a velar por nós,
ansiando por momentos como esse para se aproximarem e nos auxiliarem, quando for de nosso mere-
cimento. Que lembremos sempre de agradecer por todas as oportunidades que nos são ofertadas e aos
nossos semelhantes. Que o amor faça morada em nossos pensamentos, bem como em nossas ações e que
sigamos unidos em uma só prece de agradecimento ao nosso Pai Celestial.
“Porque aquilo que o homem semear, isso também colherá”. (Paulo, Gálatas,
6:8)
Avançar. Essa é a meta de todos nós, encarnados e desencarnados. É elevar-se
ao patamar da angelitude na busca incessante de Deus. É progredir na escala dos
seres, do mais bruto ao mais inteligente, numa cadeia infinita que cedo ou tarde
atingiremos.
Entretanto, esse progresso moral e espiritual depende, exclusivamente, de nós. Da nossa força de vontade,
do conhecimento do bem, da humildade, da fraternidade, do amor. É o uso do nosso Livre Arbítrio, que,
porém não é absoluto porque devemos agir respeitando nossos semelhantes.
Assim, como no campo físico, regendo a matéria, existe a terceira Lei de Newton1
que demonstra um
resultado a ser obtido para cada ação praticada, no campo espiritual, é a “Lei de Ação e Reação” que vem
para mostrar a Justiça Divina, através da qual sempre predominará o equilíbrio da criação. “Em todo o Uni-
verso nada existe contrário às Leis sábias e justas de Deus que sempre dá a cada um conforme suas obras”
(Mt: 16:27).
Esta lei, universal e imutável atribui um “motivo justo”, e uma “finalidade proveitosa” para todos os acon-
tecimentos, felizes ou infelizes, com que se depara o homem, encarnado ou desencarnado. Se a conse-
quência é o sofrimento é porque a violamos e não podemos, nem devemos, nos queixar senão de nós
mesmos que somos imprevidentes e egoístas.
Entretanto, se no início de nossa fase evolutiva, nosso livre arbítrio é quase nulo, à medida que evoluímos
e ganhamos consciência, ele se amplia e nos vai facilitando o aprendizado e ensinando a reparar, mais ra-
pidamente, nossos erros e desatinos.
Ação e Reação – “É a conta do destino criada, por nós mesmos englobando os créditos e os débitos que
em particular nos digam respeito. É o sistema de contabilidade do Governo da Vida” (André Luiz).
Pela Lei de Causa (Ação) e Efeito (Reação) as boas ações gerarão evolução. As más gerarão sofrimentos e
desequilíbrios, imediatos ou futuros. Não é castigo ou punição. É ensinamento.
Todo agir é uma escolha nossa; do nosso livre arbítrio. É uma liberalidade
de atitudes que nos dará o termômetro de nossa evolução. Entretanto, lem-
bremos que estamos sempre sob o olhar da Justiça Divina. Se quisermos pro-
gresso evolutivo, façamos escolhas felizes. Caso contrário, teremos provas e
expiações a cumprir.
Assim, tão logo compreendemos estes ensinamentos, perceberemos que o
acaso não existe. Que sofremos porque somos devedores e que temos de
quitar, ou pelo menos ir tentando amenizar nossos débitos. Não somos ví-
timas e sabemos muito bem que: “A semeadura é livre, mas a colheita é
obrigatória” (Jesus).
Segundo Allan Kardec, no Livro “O Céu e o Inferno”, Capítulo VII, parágrafos 16º a 17º, são três os passos
necessário para ficarmos de acordo com as Leis Divinas:
1º O arrependimento que suaviza as dores facilitando nossa reabilitação. Entretanto, só ele não é sufi-
ciente. É necessária, ainda, a reparação de todas as dores e danos causados, até o último vestígio;
2º A expiação, como sendo os sofrimentos físicos e morais como pura consequência das faltas cometi-
das;
3º A reparação – verdadeira lei de reabilitação moral dos Espíritos, que é fazer o bem a quem se havia
feito o mal, nesta ou em uma próxima existência.
Se possível, quitemos ainda nessa vida, nossos débitos atuais para não levá-los ao mundo espiritual e não
serem integrados ao quinhão que trazemos na bagagem de vidas passadas. Basta usar a vontade.
___________________________________________________________________
1
Para toda interação, na forma de força, que um corpo A aplica sobre um corpo B, dele A irá receber
uma força de mesma direção, intensidade e sentido oposto.
“O Céu e o Inferno” – Questões 843 a 850 e 983 a 1004.
“Livro dos Espíritos” – Capítulo II, itens 963 e 964.
O menino Cairbar
Busto de Cairbar Schutel
na praça central de Matão
Museu e Memorial Cairbar
Centros espíritas nomeados ‘Cairbar Schutel’
Farmácia Schutel em Matão
Jornal “O Clarim”
Lar de idosos Cairbar
Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec
Grilhões Partidos, do espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Di-
valdo Franco. Apresentando a temática obsessional logicamente precisa, este livro
descreve com clareza características da equipe das sessões de desobsessão, dos
obsessores e dos obsidiados.
Ao apreciar esta obra, o leitor pode constatar que o autor, ao trazer material espe-
cífico para observações, não foge das configurações científicas atuais, objetivando
ampliar os conhecimentos.
Com embasamento em diversos conceitos científicos apresentados, o livro mostra,
em caráter romanesco, um trabalho em que os diálogos, a exposição de ideias e a
conciliação dos pensamentos são cuidadosos e bastante acertado, configurando,
assim, primorosa obra.
Espiritismo Passo a Passo com Kardec. De Cristiano Torchi, editora FEB.
Os estudiosos da Doutrina Espírita encontrarão neste livro valioso material sobre o
Espiritismo calcado na obra kardequiana e contextualizado com a época atual.
Fiel aos princípios do Pentateuco Kardequiano refere-se também às obras comple-
mentares, mediúnicas ou não, enriquecendo o pensamento religioso, principalmente
quando recorre a André Luiz e Emmanuel, entre outros Espíritos de escol, e a pen-
sadores encarnados, brasileiros e estrangeiros, no afã de informar com responsabi-
lidade e clareza.
Associação Espírita Casa dos Humildes
www.casadoshumildes.com
Bruno Tavares Expositor Espírita
www.blogdobrunotavares.wordpress.com
http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Cairbar-Schutel.pdf
http://lourenjunior.webnode.com.br/news/rie-revista-internacional-do-espiritismo/
http://jornalcienciaespirita.org/quem-foi-cairbar-de-souza-schutel/
http://institutocairbarschutel.org/instituicao-de-matao-com-o-nome-de-schutel/#.V8Lk1VsrJdg
http://institutocairbarschutel.org/iografiacairbar/#.V8Llp1srJdg
http://www.uniaoespiritadepiracicaba.com.br/a-lei-de-causa-e-efeito
www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Roteiro-17
http://espiritismoeevangelho.blogspot.com.br/2010/02/livre-arbitrio-e-lei-de-causa-e-efeito.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_causa_e_efeito_(espiritismo)
www.espirito.org.br/portal/artigos/celuz/.../principios-basicos-da-doutrina-espirita.htm
www.blogdolivroespirita.com
www.espirito.org.br
CONTATO
Rua Henrique Machado, nº 110
Casa Forte - Recife/PE
(81) 3268-3954
casadoshumildes.com
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chnoticias@yahoo.com.br
chnoticias2015@gmail.com
EXPEDIENTE
CH Notícias
Nº 15 – Circulação mensal
Distribuição on-line
Recife-PE, 16/Setembro/2016
Presidente: Albonize de França.
Vice-Presidente: Rosa Carneiro.
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares.
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.
Edição: Bruno Tavares, Julio Rêgo,
	 Mônica Porto e Aline Jordão.	
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.
ATIVIDADES
ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA
Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. 1º e 3º Domingo de cada mês – 8 h.
Evangelização Infanto-Juvenil
Habilidades na área de educação e de ativi-
dades lúdicas. Boa interação com crianças
e jovens.
Domingo – 16 h.
Passes e vibração Ter feito o curso de passes.
Segundas antes das reuniões
públicas;
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
Domingos antes e depois das reuniões.
Recepção e atendimento fraterno
Ter feito o curso de passes e ser doutrina-
dor.
Segunda e Quarta – 19 h;
Domingo – 16 h.
Assistência a gestantes
Querer compartilhar saberes e acolher o
próximo.
Quarta – 13 h 30 min e
Um Domingo no mês.
Trabalho mediúnico e doutrinário
Ter feito todos os cursos
básicos e o de passes.
Segunda e Quarta – 19 h 45 min;
Domingo – 16 h
Instrutor e dirigente de reunião
Ter feito os cursos básicos e de passes. Para
instrutor, experiência e comunicação.
Nos dias de curso e de reunião no auditó-
rio.
Assistência às vovozinhas da Casa
dos Humildes
Formação na área da saúde. Para lazer,
nenhum requisito.
De acordo com a disponibilidade.
Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.
TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.
CURSOS
Segunda-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Curso de Passe
Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM
Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade
Terça-feira
(a cada 15 dias)
19 h 45 min
EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita
Quarta-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo
Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação
Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação
REUNIÕES PÚBLICAS
Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.
Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.
Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.
Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.
Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa.
Sexta-feira
19 h 30
Reunião Pública de Estudos Espíritas:
1ª Sexta do mês: André Luiz > Estudando também Chico Xavier;
2ª Sexta: Emmanuel > Estudando também Amélia Rodrigues;
3ª sexta: Joanna de Ângelis > Estudando também Divaldo Franco;
4ª sexta: Bezerra de Menezes > Estudando também Herculano Pires.
Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.
Domingo 16h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

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Edição n. 15 do CH Noticias - Setembro/2016

  • 1. Recife, Setembro de 2016 - Ano II - nº 15 CH Notícias Recife, Setembro de 2016 - Ano II - nº 15 CH Notícias Leia todas as edições do CH Notícias no Blog: blogchnoticias.blogspot.com.br NOS ENCARGOS DA VIDA Recorda: Deus nos criou para a execução de determinados encargos, em que nos façamos felizes. Não digas que a Terra é um mundo exclusivamente de pro- vações. Em qualquer degrau da evolução, podes instalar-te no lugar próprio à criação de tuas próprias alegrias. Necessário reconhecer que te encontras na condição certa e com as criaturas mais adequadas para a tarefa a cumprir. Conscientiza-te de que ninguém consegue realizar algo sem o apoio de alguns, competindo-nos a todos adquirir paciên- cia e tolerância de uns para com os outros. Aprendamos a viver sem reclamações e sem queixas. Os obstáculos e problemas, em maioria, com que somos defrontados na desincumbência de nossos deveres partem de nós e não dos outros. Adaptarmo-nos às exigências do trabalho a realizar, sem perder altura no ideal superior que abraçamos, é norma de triunfo em nossas obrigações. Lembremo-nos de que todos aqueles que sabem desculpar as dificuldades e faltas alheias estão criando fatores de base ao próprio êxito. Quem se consagra a servir, serve para viver, honrando a vida em qualquer posição. (Mensagem extraída do livro Calma, de Emmanuel, psicogra- fada por Francisco Cândido Xavier)
  • 2. Milagres e curas na ótica espírita Por Juana Feitosa de Aguiar Em vários momentos falamos e ouvimos falar de milagres. Provavelmente até já pedimos por ele, principal- mente quando acreditamos que a solução estava além das nossas forças. Quando nos julgamos impotentes a tendência é nos apegarmos a Deus e/ou a espiritualidade para pedir por esses milagres, muitas vezes materializados através das curas. Mas o que seriam os milagres e as curas? Consultando o dicionário Aurélio verificamos que milagre é uma ocorrência que produz admiração ou sur- presa; um feito ou ocorrência extraordinária, que não se explica pelas leis da natureza. Já a cura é apresen- tada como ato ou efeito de curar-se; restabelecimento da saúde; Meio de debelar uma doença, tratamento; regeneração, emenda. “Um dos caracteres do milagre propriamente dito é o ser inexplicável, por isso mesmo que se realiza com exclusão das leis na- turais. É tanto essa a ideia que se lhe associa, que, se um fato milagroso vem a encontrar explicação, se diz que já não constitui milagre, por muito espantoso que seja. O que, para a Igreja, dá valor aos milagres é, precisamente, a origem sobrenatural deles e a impossibilidade de serem explicados”¹ Com o avanço das ciências, sejam elas físicas, naturais ou espirituais, foi possível entender muitos fenôme- nos e como deixaram de ser uma surpresa extraordinária, deixaram de ser considerados milagres. O mara- vilhoso encontrou na espiritualidade seu último refúgio, porém ao demonstrar que o elemento espiritual é uma das forças vivas da natureza, o espiritismo mostra que os fenômenos espirituais são efeitos naturais que atuando como força material também estão sujeitos as leis da natureza. Para Kardec, Deus não faz mila- gres já que suas leis são perfeitas e imutáveis, se algum fato não é compreendido é porque ainda nos faltam os conhecimentos necessários a esse entendimento. Visando auxiliar a compreensão humana sobre os fenômenos antes tidos como milagrosos, Kardec explica na questão 525 do Livro dos espíritos que Deus permite a influência dos espíritos na vida corporal por pen- samento, aconselhamento e até mesmo com ação direta sobre o cumprimento das coisas. Mas os espíritos sempre atuam de acordo com as leis naturais e os encarnados sempre dispõem do livre-arbítrio. “Imaginamos erradamente que aos Espíritos só caiba manifestar sua ação por fenômenos extraordinários. Quiséramos que nos viessem auxiliar por meio de milagres e os figuramos sempre armados de uma varinha mágica. Por não ser assim é que oculta nos parece a intervenção que têm nas coisas deste mundo e muito natural o que se executa com o concurso deles”² Sabendo que os espíritos existem e exercem influência sobre nós, devemos ainda lembrar que essa influ- ência é fluídica. “O fluido universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispírito, os quais são simples transformações dele. Pela identidade da sua natureza, esse fluido, condensado no perispírito, pode fornecer princípios reparadores ao corpo; o Espírito, encarnado ou desencarnado, é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envol- tório fluídico. A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou Espírito. Os fluidos que emanam de uma fonte impura são quais substâncias medicamentosas alteradas”¹ Consciente de que a cura é possível pelo tratamento fluídico, é fundamental ressaltar o papel do paciente nesse processo. O pensamento do encarnado, assim como do desencarnado, atua sobre os fluidos espiritu- ais do ambiente saneando ou viciando esses fluidos de acordo com a qualidade deles. Divaldo Franco, em entrevista ao Programa do Jô, defende a cura como ato interior e como uma possibilidade energética que todos nós temos e intercambiamos pela irradiação. “Não adianta curar-se de um mal de fora e em próximo período adquirir outro mal. (...) A verdadeira cura é interior, se eu me melhoro eu não reflito qualquer enfermidade. Como diz a Organização Mundial de Saúde, não existem doenças, existem doen- tes, pessoas predispostas a enfermidades” (FRANCO, 2016).
  • 3. Problemas, dificuldades e desafios todos têm, eles são convites ao amadurecimento espiritual e moral. A cura é um movimento de reequilíbrio das energias, favorecido pela espiritualidade, muitas vezes com auxí- lio dos médiuns curadores, mas decorrente principalmente da ação individual de abandono dos pensamen- tos e ações equivocadas. A cura está intimamente ligada ao encontro do ser humano com o seu próprio eu de amor e com o despertar do espírito para os ensinamentos do Cristo. Pela reforma íntima, o desejo de se melhorar e se transformar pela prática do amor reequilibra os pontos de energia e encontra a saúde. Com essas colocações não queremos desestimular a crença nas curas, mas alertar que elas não tem nada de sobrenatural e portanto não correspondem a milagres. A cura depende da determinação, dedicação, transformação e fé. Não uma fé mística, mas uma fé confiante, que favorece os fluidos positivos e paralisa as ações negativas. Como diria Chico Xavier: “Crê em ti mesmo, age e verás resultados. Quando te esforças a vida também se esforça para ajudar”. ______________________________________________________________________________________ Bibliografia ¹KARDEC, Allan. A Gênese. Araras, Instituto de Difusão Espírita, 2008 ²KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Brasília, Federação Espírita Brasileira, 2013 Filho do negociante Anthero de Souza Schutel e de Rita Tavares Schutel nasceu, em uma família católica, na cidade do Rio de Janeiro em 22 de setembro de 1868. Foi batizado aos 7 anos de idade e cumpria, com amor e respeito, suas obrigações perante a Igreja de Roma. Ainda cedo, com apenas dez anos de idade perdeu o pai e a mãe no mesmo ano de 1878. Seu pai falece em 24 de abril e sua mãe em 24 de setembro. Com a morte da mãe Cairbar vai morar com seu avô paterno, o Dr. Henrique Schutel pas- sando a estudar no Colégio Nacional, mais tarde denominado Imperial Colégio Pedro II, cursando aí, por dois anos, quando ouve o chamado de sua vocação e, saindo da casa do avô, vai trabalhar como aprendiz e logo depois como prático, em uma farmácia. Torna-se independente trabalhado de manhã até tarde da noite. Aos 17 anos já tinha se tornado num respeitável profissional do ramo farmacêutico. Nessa época o Rio de Janeiro era a Capital da República. Muito movimentada e agitada não atraia o jovem Cairbar que, idealista e sonhador, se sentia atraído por uma vida mais pacata. Decide ir morar no interior e faz opção pelo Estado de São Paulo. Primeiro se estabelece na cidade de Araraquara indo trabalhar na Farmácia Moura, a melhor da cidade que lhe serve, por dois anos, também como escola. Nela aprende a nomenclatura dos medicamentos e a manipular xaropes e essências. Passa a morar por breve tempo em Piracicaba, e, sem abandonar sua paixão, vai trabalhar na direção da Farmácia Neves. Em 1894 muda-se, novamente, para Araraquara. No ano seguinte, 1895 passa um tempo em Itápolis para, logo em seguida, em 1896, estabelecer-se, definitivamente, em Matão – pequena vila do distrito de Araraquara. Aí reside por 42 anos até a sua morte. Senhor Bom Jesus das Palmeiras de Matão era um pequeno lugarejo com poucas casas e com uma mata densa ao redor. Lugar ideal para quem tinha curiosidade e interesse em estudar plantas para novos produ- tos fármacos. É ai que ele monta sua farmácia, e onde passa a atender a todos que lhe pedem ajuda. Com simpatia, bondade, respeito e sabedoria começa a exercer, também, a função de médico já que não havia nenhum na região. Logo fica conhecido como, o “Médico dos Pobres” e o “Pai da Pobreza de Matão”. Aten- dia aos doentes, prescrevia as receitas e dava, gratuitamente os remédios aos necessitados. Amigo de todos, não tinha inimigos e sempre atendia com um sorriso no rosto. Sua residência era um re- fúgio para os necessitados. Distribuía, além de remédios, roupas, gêneros alimentícios, palavras de consolo e socorro espiritual. Sua casa torna-se pequena pela enorme afluência dos menos favorecidos que o procuravam. Vê-se obri- gando a alugar outra, mais ampla e mais confortável, para poder atender a todos com mais dignidade.
  • 4. Cairbar tinha interesse que Matão se emancipasse e se desvinculasse do município de Araraquara de cujo comércio era totalmente dependente. Por isso, contribui decisivamente para esta vitória ocorrida em 27 de agosto de 1889. O primeiro Presidente da Câmara foi o Capitão Theophilo Dias de Toledo, e o primeiro Intendente1 Cairbar de Souza Schutel, eleitos em Sessão Preparatória, realizada em 28 de março de 1899, ambos com 05 (cinco) votos. O prédio foi adquirido com seus próprios recursos A política não muda seu caráter. Continua sendo a pessoa humilde, humanitária e carismática conquistan- do a todos inclusive seus opositores que o reconheciam como íntegro e honesto. Além de tudo tinha uma ampla visão de progresso. Um verdadeiro administrador. Esta era a época em que o espiritismo tomava vulto e a nova Doutrina se espalhava com grande velocidade. Cairbar estava, constantemente, tendo sonhos com o pai falecido e por isso vai procurar o padre local que lhe dá respostas que não o satisfaz. É quando toma conhecimento da “nova revelação” através do Sr. Mano- el Pereira do Prado, conhecido como “Manoel Calixto” um amigo seu, cujo pai era o espírita da localidade e um dos poucos conhecedores da Doutrina de Kardec, além de ser também médium psicofônico. Fazia ses- sões, mas desgostoso, tinha parado de realizá-las porque os espíritos que se comunicavam eram bastante atrasados e só queriam lhe pedir missas. Eram tantos os pedidos que ele não tinha mais dinheiro para pagar tendo que solicitar ajuda a outras pessoas. Entretanto, abre uma exceção para Schutel, que assiste a um trabalho mediúnico e fica maravilhado. No final dessa mesma sessão, uma comunicação atribuída a elevada Entidade lhe dá uma mensagem de alto nível fazendo acender nele a admiração pela fantástica Doutrina reveladora. Bastante interessado no que acabara de conhecer, converte-se ao espiritismo passando a estudar e a dedi- car-se, profundamente, a Codificação Espírita, fundando, em 15 de julho de 1905 o “Centro Espírita Aman- tes da pobreza”, hoje denominado “Centro Espírita o Clarim”, o primeiro e único Centro espírita da cidade e regiões, à época. No ano seguinte, em 15 de agosto de 1905, quando contava com 36 anos, lança a primeira edição do jornal “O Clarim”2 , que circula até os dias atuais como um dos principais veículos impressos da Doutrina Espírita. A divulgação do mesmo era feita pelo próprio Cairbar e adeptos do Espiritismo que o distribuía, pelas ruas, inclusive nas cidades da redondeza, pelos correios, nos trens e até mesmo nos cemitérios. O importante era difundir o Espiritismo, seus conceitos e princípios fundamentais. Casa-se, em Itápolis, nesse mesmo ano a 31 de agosto, com D. Maria Elvira da Silva e Lima (Mariquinhas). Não tiveram filhos carnais mas viviam com os filhos do amor e da caridade, que eram muitos. Com o passar do tempo foram surgindo nele vários tipos de mediunidade, principalmente a psicografia e é, por ela, que seu pai volta a se manifestar provando a existência além da vida corporal. É esse o estímulo que lhe faltava para a leitura das obras básicas de Allan Kardec e tantas mais que eram publicadas. Como excelente comunicador, passa, a partir de então, a trabalhar incessantemente na divulgação dos en- sinamentos obtidos da leitura de Kardec. Seu ideal é que eles fossem difundidos, conhecidos e que o maior número de pessoas pudessem se beneficiar. É um trabalho que não findou com o seu desencarne. Diversas mensagens, recebidas por diferentes e idôneos médiuns já foram identificadas. O assunto sempre o mes- mo: a expansão do Espiritismo. Em 15 de fevereiro de 1925, funda, com a colaboração de Luís Carlos de Oliveira Borges, a “Revista Inter- nacional do Espiritismo” (RIE), que, ainda nos dias atuais é divulgada, também, além da fronteira nacional. Entre 19 de agosto de 1936 a 02 de maio de 1937, apesar das dificuldades, viaja, semanalmente aos domin- gos, até Araraquara para transmitir pela rádio Cultura de Araraquara (PRD-4), o primeiro programa espírita. Foram 15 palestras radiofônicas, que analisavam, de forma imparcial, temas Espíritas como: “Imortalidade da Alma”, “Espiritismo Científico e Cristão”, “A Morte e a Vida do Cristianismo e do Espiritismo”, entre ou- tros. Todas as palestras foram publicadas, a posteriori, em um único volume contendo 206 páginas. Manteve, por algum tempo, uma secção de crônicas e reportagens no “Correio Paulistano” e na “Platéia” – ambos, órgãos da imprensa leiga. _____________________________________________________________________________________ 1 No Brasil, a figura do intendente existiu até 1930, quando surgiu a figura do prefeito, como hoje a conhecemos. 2 A Revista Internacional de Espiritismo e o Jornal o Clarim, editados pela Casa Editora O Clarim são propriedades do “Centro Espírita O Clarim”. Ambas tem circulação nacional e no exterior.
  • 5. A época era de intolerância religiosa. Os sacerdotes não paravam de conclamar todos da sociedade para acabar com os focos nascentes do Espiritismo que não paravam de angariar novos adeptos. Numa campanha difamante e ardilosa, um sacerdote local, para combater os ensinamentos da nova Dou- trina, resolve formar um grupo reacionário na intenção de boicotar e fechar as portas da farmácia de Cair- bar. Só consegue, entretanto, com o apoio do delegado de polícia local, fechar temporariamente, as portas do Centro Espírita. Cairbar não se deixa intimidar propondo-se a falar ao povo para rebater todas as acusações que lhe pesa- vam. O delegado, entretanto, o impede de falar, mas Cairbar não lhe acata as ordens e segue até a praça pú- blica, com a Constituição Federal, de 1891, nas mãos, para mostrar ao povo o desrespeito às Leis que aquela autoridade praticava. Poucos da cidade tiveram coragem para ir ouvi-lo com medo de represálias do padre. O sacerdote também não se deixa abater e, em desagravo, vai às ruas juntamente com os outros padres locais, que confessavam da mesma intransigência ao espiritismo. Era preciso conter o “herético”3 . A meta era fechar a farmácia e impedir o funcionamento do Centro Espírita, sob o argumento de que “Se a Cons- tituição Brasileira permitia esse Direito, a Igreja, de forma alguma permitiria”. Foi um cortejo armado que seguia cantando hinos fúnebres. A intenção era calar Cairbar impedindo seu discurso além de atemorizar a população. As pessoas cultas da cidade, revoltadas com aquela situação seguem até a praça e, pedindo licença ao ora- dor, manifestam a sua desaprovação responsabilizando o padre por qualquer resultado danoso que viesse a ocorrer pelo desrespeito à Constituição. O padre, assustado com a reação demonstrada pelo povo, que era principalmente da alta sociedade, decide dispersar os manifestantes e Cairbar consegue, enfim propagar a defesa dos seus direitos e dos seus ideais. Desencarnou em Matão, Estado de S. Paulo, no dia 30 de janeiro de 1938 às 16h15min, vítima de um aneurisma cerebral. Na mesma noite, comunicou-se através do médium Urbano de Assis Xavier, sugerindo a seguinte frase para o seu túmulo: “Vivi, vivo e viverei porque sou imortal”. Atualmente, é o coordenador geral da cidade Espiritual “Alvorada Nova” a convite da Espiritualidade maior. Cairbar Schutel, o “Apóstolo de Matão” foi incansável propagador do Espiritismo. De uma fé inabalável, orador convincente, trabalhou dedicada e infatigavelmente pelo seu ideal de amor ao próximo. Jamais es- moreceu ou se deixou abalar pelas perseguições. Seguia em frente tratando a todos com respeito, carinho como um modelo digno de ser imitado. Como jornalista trabalhou muito na imprensa escrita e falada. Não conhecia limites nem se deixava influen- ciar por pessoas ou opiniões. Foram 17 livros publicados e editados pela Casa Editora O Clarim. Proferiu palestras e conferências além de uma extensa lista de trabalhos outros dedicados à causa Espírita. Destacamos as seguintes obras desse grande “Apóstolo do Espiritismo Brasileiro”: - “ESPIRITISMO E PROTESTANTISMO” (1911); - “HISTERIA E FENÔMENOS PSÍQUICOS” (1911); - “O DIABO E A IGREJA” (1914); - “ESPIRITISMO PARA AS CRIANÇAS” (1918); - “INTERPRETAÇÃO SINTÉTICA DO APOCALIPSE” (1918); - “MÉDIUNS E MEDIUNIDADE” (1923); - “GÊNESE DA ALMA” (1924); - “MATERIALISMO E ESPIRITISMO” (1925); - “FATOS ESPÍRITAS E AS FORÇAS X…” (1926); - “PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS” (1928); - “O ESPÍRITO DO CRISTIANISMO” (1930); - “A VIDA NO OUTRO MUNDO” (1932); - “VIDA E ATOS DOS APÓSTOLOS” (1933); - “LIVRO DE PRECES” (1936); - “CONFERÊNCIA RADIOFÔNICAS” (1937), além de Cartas a Esmo e uma obra intitulada: “O BATISMO”. “A Caridade quando praticada, material, moral e espiritualmente falando é a Religião Pura que nos conduz a Deus. Foi para demonstrar esta verdade que Jesus baixou a este mundo, pois toda a sua vida, desde o seu nascimento até a sua morte, foi a expressão mais significativa da Caridade em toda a sua plenitude” Cairbar Schutel - “O Bandeirante do Espiritismo” _____________________________________________________________________________________ 3 Herético - indivíduo que se opõe aos dogmas estabelecidos pela igreja.
  • 6. Matéria publicada em 11/12/1911 no jornal O País (Rio de Janeiro). Fonte: Biblioteca Nacional Digital – Hemeroteca Digital Brasileira http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bi- b=178691_04&pasta=ano%20191&pesq=rio%20de%20janeiro
  • 7. Matéria publicada em 11/12/1911 no jornal O País (Rio de Janeiro). Fonte: Biblioteca Nacional Digital – Hemeroteca Digital Brasileira http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bi- b=178691_04&pasta=ano%20191&pesq=rio%20de%20janeiro
  • 8. Matéria publicada em 11/12/1911 no jornal O País (Rio de Janeiro). Fonte: Biblioteca Nacional Digital – Hemeroteca Digital Brasileira http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bi- b=178691_04&pasta=ano%20191&pesq=rio%20de%20janeiro
  • 9. Seminário Afro Stefanini: ‘Parábolas Terapêuticas - Uma Visão Psicológica das Parábolas de Jesus à Luz do Espiritismo’ Por Juana Feitosa de Aguiar Numa tarde nublada de um sábado de agosto/16, a Casa dos Humildes recebeu Afro Stefanini II, palestran- te da Federação espírita do Mato Grosso, para o seminário Parábolas Terapêuticas – Uma visão psicológica das parábolas de Jesus a luz do espiritismo. O palestrante iniciou o seminário lembrando aos presentes que o espiritismo convida todos a serem mais felizes e conscientes. Porém, o ser humano cria barreiras fundamentais à consciência por três níveis de ig- norância: ● não saber, que pode ser revertido pelo intelecto; ● não sentir, que decorre da não abertura verdadeira aos sentimentos, em especiais os positivos; e ● não vivenciar, que pode ocorrer quando o cérebro aprende mas o coração não sente e é criado no máximo um comportamento forçado e irreal, repleto de falsos discursos. Em seguida, Afro compilou orientações de diversas obras espíritas para auxiliar a reflexão dos presentes sobre os ensinamentos do Cristo através das parábolas. Emmanuel, em A caminho da Luz, reforça que a fala do Cristo nas parábolas demanda uma interpretação com foco no interior. Já Chico Xavier, na obra O con- solador, mostra que as parábolas são perenes e representam árvores de misericórdia e sabedoria do Cristo para conosco. Joanna de Angelis, no livro Em busca da verdade, afirma que contando histórias Jesus conse- guiu penetrar nos arquivos profundos do inconsciente e nos orienta sob como lidar com o Ego para iluminar o nosso ser essencial (o self). Consolidando esses posicionamentos, Alírio de Cerqueira Filho conclui no livro Parábolas Terapêuticas, que o estudo das parábolas é um capitulo profundo e requer um sincero devota- mento para compreensão. Esse estudo aprofundado por sua vez, significa revelar os códigos da alma. Considerando os ensinamentos das obras citadas acima, Stefanini II ressaltou que ao estudar as parábolas de Jesus deve-se refletir sobre como elas podem auxiliar na relação consigo mesmo, sem esquecer que o ser humano é amor. Assim, na certeza de que o reino de Deus é obra divina construída e existente no coração do homem, o palestrante indica ter sempre em mente um alerta de Joanna de Angelis: o ser humano não precisa se esforçar para criar amor dentro de si, o empenho deve estar no desenvolvimento do amor. Chegando a fase final do seminário, Afro analisou a parábola do Bom Pastor (João, 10:1-18), uma das histó- rias utilizadas por Jesus para ensinar sobre a construção humana. Nessa parábola, a humanidade é estimu- lada a lidar com os vícios, entendidos como faltas pela ausência do bem, e com as virtudes pela consciência do bom pastor, que é aquele ser incapaz de se entregar a armadilha do uso das máscaras, tão capazes de nos esvaziar. Ao sugerir que o bom pastor dá a vida pelas ovelhas, Jesus demonstra a necessidade do em- penho pelo desenvolvimento das virtudes. Já ao se intitular como a porta das ovelhas, Ele lembra que é a personificação do amor e o único caminho para a virtude. Jesus expõe ainda que o investimento no amor criará pastagens férteis para a multiplicação desse amor, que estimulado transbordará do homem para seus semelhantes.
  • 10. Por todos os assuntos conversados naquela tarde de sábado, pode-se concluir que quanto maior a concen- tração no próprio eu e o abandono das máscaras, maior a capacidade de lidar com os vícios e preencher os espaços vazios pelo amor. Quando ocorre a repressão, são criados decretos pela obrigação, já a iluminação depende do conhecimen- to de como os fatos funcionam e exige trabalho. Assim, espera-se que os presentes tenham saído do semi- nário com a certeza de que o melhoramento só pode ser acionado pelo atributo do livre arbítrio consciente, que o desenvolvimento depende da lei do trabalho e que só então pode-se desfrutar dos benefícios da lei do progresso. Escolhemos crescer e desenvolver? Que o amor de Jesus cresça em nós e transborde nos outros! O médium e expositor espírita, Afro Stefanini II, da cidade de Cuiabá, é compositor, publicitário e possui três livros psicografa- dos publicados. “Ninguém é capaz de interromper o progresso, tanto quanto ninguém consegue impedir que as trevas da noite transforme nas luzes do alvorecer”. (Frase extraída do livro: AMIGO, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier) “Muito maior do que se pode supor é o número dos obsidiados na Terra. Estão em soledade, em grupos e em coletividades inteiras... Estes são dias graves para o destino do homem e da Humanidade. Ao Espiritismo compete gigantesca missão: restaurar o Evangelho de Jesus para as criaturas, clarificar o pensamento filosófico da Humanidade e ajudar a ciência, concitando-a ao estudo das causas nos recessos do espírito, antes que nos seus efeitos”. (Frases extraídas do livro: GRILHÕES PARTIDOS, de Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Dival- do Pereira Franco)
  • 11. Heresia [do grego hairesis] 1. Doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja tradicional em matéria de fé. 2. Inexiste no Espiritismo, porque o espírita, exercitando a fé raciocinada, elide a sua possibilidade. Imantado Comunicar a algo a propriedade da magnetização, tornar atraen- te, no sentido de ligações energéticas. Latente [do latim latente] 1. Escondido, oculto, que não se manifesta. 2. Subentendido. 3. Dissimulado. Materializar [do latim material (e) + -iz + ar] 1. Tornar material. 2. Atribuir qualidades da matéria a alguma coisa ou a alguém. 3. Adensar, reconvertendo valores fluídicos, tangibilizar e tornar visível objeto antes invisível e intangível ou Espírito.
  • 12. Prece A prece vem definida nos dicionários como um tipo de oração, a qual pode ser realizada para um santo ou divindade, visando agradecer, louvar ou rogar por algo ou alguém. Ao se começar a estudar a doutrina espírita nos deparamos com um entendimento muito mais amplo do que verdadeiramente é fazer uma prece, compreendendo que a mesma não se limita à repetição de palavras decoradas, devendo ser emitida por nossos corações. Nos damos conta que estar em prece é estar em sintonia com a movimentação do fluido universal, é estar emitindo amor para aqueles que habitam nossos corações. Daí a importância de se entender o fun- cionamento da prece, não se podendo rebaixá-la à condição de moeda de troca com nosso Pai, impondo condições ou negociando condutas. Ao elevarmos nossos pensamentos ao alto, estamos nos colocando em condições de sintonizarmos mais facilmente com nossos irmãos da espiritualidade superior, por isso não se pode cultivar o sentimento de soberba ou orgulho ao se orar, ou não será possível se estabelecer essa sintonia. Deve-se atentar assim ao conteúdo de nossos pensamentos, estamos imersos na carne, essa escola ofertada pela reencarnação, sendo normal pensamentos voltados à matéria, contudo, não nos es- queçamos que os verdadeiros bens que podemos adquirir durante esse estágio terreno, não são palpáveis, são àqueles de ordem moral, obtidos através da superação pessoal, então que roguemos pelo amparo da fé, da persistência e da perseverança para passagem com êxito por essa empreitada. Por isso meus irmãos, que busquemos cada vez mais o concurso da prece reparadora, visando nos elevar- mos e estarmos susceptíveis as boas sugestões daqueles que nos amam e estão sempre a velar por nós, ansiando por momentos como esse para se aproximarem e nos auxiliarem, quando for de nosso mere- cimento. Que lembremos sempre de agradecer por todas as oportunidades que nos são ofertadas e aos nossos semelhantes. Que o amor faça morada em nossos pensamentos, bem como em nossas ações e que sigamos unidos em uma só prece de agradecimento ao nosso Pai Celestial. “Porque aquilo que o homem semear, isso também colherá”. (Paulo, Gálatas, 6:8) Avançar. Essa é a meta de todos nós, encarnados e desencarnados. É elevar-se ao patamar da angelitude na busca incessante de Deus. É progredir na escala dos seres, do mais bruto ao mais inteligente, numa cadeia infinita que cedo ou tarde atingiremos.
  • 13. Entretanto, esse progresso moral e espiritual depende, exclusivamente, de nós. Da nossa força de vontade, do conhecimento do bem, da humildade, da fraternidade, do amor. É o uso do nosso Livre Arbítrio, que, porém não é absoluto porque devemos agir respeitando nossos semelhantes. Assim, como no campo físico, regendo a matéria, existe a terceira Lei de Newton1 que demonstra um resultado a ser obtido para cada ação praticada, no campo espiritual, é a “Lei de Ação e Reação” que vem para mostrar a Justiça Divina, através da qual sempre predominará o equilíbrio da criação. “Em todo o Uni- verso nada existe contrário às Leis sábias e justas de Deus que sempre dá a cada um conforme suas obras” (Mt: 16:27). Esta lei, universal e imutável atribui um “motivo justo”, e uma “finalidade proveitosa” para todos os acon- tecimentos, felizes ou infelizes, com que se depara o homem, encarnado ou desencarnado. Se a conse- quência é o sofrimento é porque a violamos e não podemos, nem devemos, nos queixar senão de nós mesmos que somos imprevidentes e egoístas. Entretanto, se no início de nossa fase evolutiva, nosso livre arbítrio é quase nulo, à medida que evoluímos e ganhamos consciência, ele se amplia e nos vai facilitando o aprendizado e ensinando a reparar, mais ra- pidamente, nossos erros e desatinos. Ação e Reação – “É a conta do destino criada, por nós mesmos englobando os créditos e os débitos que em particular nos digam respeito. É o sistema de contabilidade do Governo da Vida” (André Luiz). Pela Lei de Causa (Ação) e Efeito (Reação) as boas ações gerarão evolução. As más gerarão sofrimentos e desequilíbrios, imediatos ou futuros. Não é castigo ou punição. É ensinamento. Todo agir é uma escolha nossa; do nosso livre arbítrio. É uma liberalidade de atitudes que nos dará o termômetro de nossa evolução. Entretanto, lem- bremos que estamos sempre sob o olhar da Justiça Divina. Se quisermos pro- gresso evolutivo, façamos escolhas felizes. Caso contrário, teremos provas e expiações a cumprir. Assim, tão logo compreendemos estes ensinamentos, perceberemos que o acaso não existe. Que sofremos porque somos devedores e que temos de quitar, ou pelo menos ir tentando amenizar nossos débitos. Não somos ví- timas e sabemos muito bem que: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória” (Jesus). Segundo Allan Kardec, no Livro “O Céu e o Inferno”, Capítulo VII, parágrafos 16º a 17º, são três os passos necessário para ficarmos de acordo com as Leis Divinas: 1º O arrependimento que suaviza as dores facilitando nossa reabilitação. Entretanto, só ele não é sufi- ciente. É necessária, ainda, a reparação de todas as dores e danos causados, até o último vestígio; 2º A expiação, como sendo os sofrimentos físicos e morais como pura consequência das faltas cometi- das; 3º A reparação – verdadeira lei de reabilitação moral dos Espíritos, que é fazer o bem a quem se havia feito o mal, nesta ou em uma próxima existência. Se possível, quitemos ainda nessa vida, nossos débitos atuais para não levá-los ao mundo espiritual e não serem integrados ao quinhão que trazemos na bagagem de vidas passadas. Basta usar a vontade. ___________________________________________________________________ 1 Para toda interação, na forma de força, que um corpo A aplica sobre um corpo B, dele A irá receber uma força de mesma direção, intensidade e sentido oposto. “O Céu e o Inferno” – Questões 843 a 850 e 983 a 1004. “Livro dos Espíritos” – Capítulo II, itens 963 e 964.
  • 14. O menino Cairbar Busto de Cairbar Schutel na praça central de Matão Museu e Memorial Cairbar Centros espíritas nomeados ‘Cairbar Schutel’ Farmácia Schutel em Matão
  • 15. Jornal “O Clarim” Lar de idosos Cairbar
  • 16. Bibliografia do Pentateuco 05 livros fundamentais na Doutrina Espírita Por Allan Kardec Grilhões Partidos, do espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Di- valdo Franco. Apresentando a temática obsessional logicamente precisa, este livro descreve com clareza características da equipe das sessões de desobsessão, dos obsessores e dos obsidiados. Ao apreciar esta obra, o leitor pode constatar que o autor, ao trazer material espe- cífico para observações, não foge das configurações científicas atuais, objetivando ampliar os conhecimentos. Com embasamento em diversos conceitos científicos apresentados, o livro mostra, em caráter romanesco, um trabalho em que os diálogos, a exposição de ideias e a conciliação dos pensamentos são cuidadosos e bastante acertado, configurando, assim, primorosa obra. Espiritismo Passo a Passo com Kardec. De Cristiano Torchi, editora FEB. Os estudiosos da Doutrina Espírita encontrarão neste livro valioso material sobre o Espiritismo calcado na obra kardequiana e contextualizado com a época atual. Fiel aos princípios do Pentateuco Kardequiano refere-se também às obras comple- mentares, mediúnicas ou não, enriquecendo o pensamento religioso, principalmente quando recorre a André Luiz e Emmanuel, entre outros Espíritos de escol, e a pen- sadores encarnados, brasileiros e estrangeiros, no afã de informar com responsabi- lidade e clareza.
  • 17. Associação Espírita Casa dos Humildes www.casadoshumildes.com Bruno Tavares Expositor Espírita www.blogdobrunotavares.wordpress.com http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Cairbar-Schutel.pdf http://lourenjunior.webnode.com.br/news/rie-revista-internacional-do-espiritismo/ http://jornalcienciaespirita.org/quem-foi-cairbar-de-souza-schutel/ http://institutocairbarschutel.org/instituicao-de-matao-com-o-nome-de-schutel/#.V8Lk1VsrJdg http://institutocairbarschutel.org/iografiacairbar/#.V8Llp1srJdg http://www.uniaoespiritadepiracicaba.com.br/a-lei-de-causa-e-efeito www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Roteiro-17 http://espiritismoeevangelho.blogspot.com.br/2010/02/livre-arbitrio-e-lei-de-causa-e-efeito.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_causa_e_efeito_(espiritismo) www.espirito.org.br/portal/artigos/celuz/.../principios-basicos-da-doutrina-espirita.htm www.blogdolivroespirita.com www.espirito.org.br CONTATO Rua Henrique Machado, nº 110 Casa Forte - Recife/PE (81) 3268-3954 casadoshumildes.com blogchnoticias.blogspot.com.br chnoticias@yahoo.com.br chnoticias2015@gmail.com EXPEDIENTE CH Notícias Nº 15 – Circulação mensal Distribuição on-line Recife-PE, 16/Setembro/2016 Presidente: Albonize de França. Vice-Presidente: Rosa Carneiro. Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho. Edição: Bruno Tavares, Julio Rêgo, Mônica Porto e Aline Jordão. Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti. ATIVIDADES ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. 1º e 3º Domingo de cada mês – 8 h. Evangelização Infanto-Juvenil Habilidades na área de educação e de ativi- dades lúdicas. Boa interação com crianças e jovens. Domingo – 16 h. Passes e vibração Ter feito o curso de passes. Segundas antes das reuniões públicas; Terças, Quartas e Sextas após as reuniões; Domingos antes e depois das reuniões. Recepção e atendimento fraterno Ter feito o curso de passes e ser doutrina- dor. Segunda e Quarta – 19 h; Domingo – 16 h. Assistência a gestantes Querer compartilhar saberes e acolher o próximo. Quarta – 13 h 30 min e Um Domingo no mês. Trabalho mediúnico e doutrinário Ter feito todos os cursos básicos e o de passes. Segunda e Quarta – 19 h 45 min; Domingo – 16 h Instrutor e dirigente de reunião Ter feito os cursos básicos e de passes. Para instrutor, experiência e comunicação. Nos dias de curso e de reunião no auditó- rio. Assistência às vovozinhas da Casa dos Humildes Formação na área da saúde. Para lazer, nenhum requisito. De acordo com a disponibilidade. Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas. TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.
  • 18. CURSOS Segunda-feira 19 h 45 min Sala 1 – Curso de Passe Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade Terça-feira (a cada 15 dias) 19 h 45 min EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita Quarta-feira 19 h 45 min Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação REUNIÕES PÚBLICAS Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual. Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”. Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais. Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão. Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa. Sexta-feira 19 h 30 Reunião Pública de Estudos Espíritas: 1ª Sexta do mês: André Luiz > Estudando também Chico Xavier; 2ª Sexta: Emmanuel > Estudando também Amélia Rodrigues; 3ª sexta: Joanna de Ângelis > Estudando também Divaldo Franco; 4ª sexta: Bezerra de Menezes > Estudando também Herculano Pires. Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita. Domingo 16h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.