2. Na última aula...
• Abordamos sobre os tipos de assessorias de
comunicação em diferentes setores (Setor
Público, Setor Privado, Terceiro Setor) e
Empreendedorismo;
• Além disso, destacamos a necessidade da
Comunicação Interpessoal para o Assessor de
Comunicação;
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18. Objetivos
• Apresentar diferentes realidades
comunicacionais sobre a Assessoria de
Comunicação;
• Evidenciar diferentes enfoques das
Assessorias por meio da Teoria Clássica de RP;
• Destacar questões sobre a relação assessor x
assessorado;
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19. Roteiro da Aula
INTRODUÇÃO
1. Realidades Comunicacionais e ACS
2. Tipos de Assessorias de Comunicação (na
visão de RP)
3. Relação Assessor x Assessorado
CONSIDERAÇÕES
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21. Realidades e ACS
• Em relação às características e
práticas vigentes da área de
Comunicação Organizacional e
Relações Públicas, existem pelo
menos 4 realidades distintas
segundo a professora Margarida
Kunsch (2003).
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22. Realidades e ACS
• A primeira é de organizações que
valorizam a Comunicação
realizando grandes investimentos,
contando com profissionais
qualificados e, sempre que
necessário, terceirizando serviços
indispensáveis.
• Tendem a realizar as etapas do
processo e maioria das funções
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23. Realidades e ACS
• Na segunda perspectiva a
Comunicação atua apenas na
esfera técnica/ tática, fazendo
apenas a divulgação – por
meio de Assessoria de
Imprensa, jornais, boletins,
vídeos, folhetos, etc., mas sem
uma perspectiva estratégica.
• Estão focadas na Execução das
Ações, podendo utilizar ou não
o Planejamento.
• Dificilmente avaliam...
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24. Realidades e ACS
• A terceira é daquelas organizações que
tratam a Comunicação como acessório,
sendo feita por qualquer pessoa, sem
a formação profissional adequada,
caracterizando-se por uma
comunicação improvisada e reativa.
• Executam as atividades, mas não
planejam e controlam.
• Não executam o processo;
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25. Realidades e ACS
• Já a quarta realidade é das
organizações que não investem
em nenhum tipo de
comunicação profissional.
• Ela existe de forma espontânea,
não existe o processo.
• Geralmente existe apenas uma
dimensão comunicação
administrativa.
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26. Realidades e ACS
• Cada realidade tem seus desafios peculiares;
• A importância da profissão está diretamente
relacionada com o posicionamento
profissional em diferentes realidades;
• Não importa a realidade na qual estiver, é
preciso mostrar que RP tem uma função
estratégica e pode ajudar a solucionar
diversos problemas;
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28. • Na década de 80, os professores
James Grunig e Todd Hunt
elaboraram uma proposta
conceitual denominada modelos
de relações públicas.
• Esses modelos demonstram as
diferentes formas de atuação
possíveis na área de Relações
Públicas.
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29. • Nota-se que ainda hoje
esses modelos são
pertinentes e evidenciam
características
fundamentais do trabalho
desenvolvido pelas
Assessorias de
Comunicação.
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30. Modelo Agência de Imprensa/
Divulgação
• O primeiro modelo é
denominado Agência de
Imprensa/ Divulgação e
caracteriza-se pelo envio de
mensagens de caráter
publicitário e propagandístico.
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31. Modelo Agência de Imprensa/
Divulgação
• Assessorias de
Comunicação com uma
preocupação excessiva em
divulgar, divulgar, divulgar...
• Os produtos, serviços
precisam estar em
evidência...
• Palavra-chave: persuasão
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32. Modelo Agência de Imprensa/
Divulgação
• Despertar a Atenção dos
Públicos;
• Estimular o Interesse;
• Aumentar o desejo pelos
produtos/ serviços;
• Fazer com que os públicos
tenham ações favoráveis.
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33. Modelo Agência de Imprensa/
Divulgação
• Assessorias de Comunicação que estão
subordinadas ao Marketing;
• Organizações que utilizam da Comunicação
para estimular “vendas”;
• Ambientes altamente concorridos, sendo a
diferenciação os argumentos de venda.
• Existe algumas omissões, sublinhar
informações importantes e até mentiras...
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35. Modelo Informações Públicas
• O segundo modelo chamado Informações
Públicas é semelhante ao primeiro, mas
diferencia-se pelo fato de privilegiar a
verdade.
• O potencial noticioso da Organização é
explorado em todas as suas vertentes;
• Informar para não sobre tudo....
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36. Modelo Informações Públicas
• Neste modelo a disseminação de informações
é feita com o objetivo de informar os públicos.
• A ênfase recai sobre a produção de vários
materiais informativos (revistas, boletins,
informativos, atualização de sites e redes
sociais).
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37. Modelo Informações Públicas
• Assessoria de Comunicação cujo enfoque é
informar, informar e informar;
• Manter os públicos informados sobre sua
atuação;
• É feito um grande esforço comunicativo com a
imprensa;
• Palavra-chave: Informar.
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38. Reflexão
• Tanto o modelo de Agência de Imprensa/
Divulgação quanto o modelo de Informação
Pública são modelos de mão única que não se
baseiam em pesquisa e reflexão estratégica.
• Ambos são determinados pela
operacionalidade comunicacional, tanto na
ênfase persuasiva quanto informativa.
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39. Reflexão
• Tentam assim promover a imagem positiva da
organização a fim de estimular vendas por
meio da propaganda ou uma percepção
positiva por meio da Assessoria de Imprensa.
• Não buscam saber a opinião, comportamento
ou anseios de seus públicos, pois seu foco é a
transmissão de informações.
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40. Assimétrico de duas mãos
• O terceiro modelo, o
Assimétrico de duas
mãos, por sua vez,
utiliza pesquisas para
conhecer o
comportamento dos
públicos.
• Palavra-chave:
Interesse
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41. Assimétrico de duas mãos
• Todavia, essas pesquisas servem
apenas para subsidiar uma
comunicação persuasiva e com
foco apenas nos interesses da
organização.
• Os praticantes desse modelo tem
como objetivo uma comunicação
de mão dupla, mas que beneficie
tão somente a imagem
organizacional.
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42. A intenção das pesquisas é ajudar na criação de mensagens
mais persuasivas e que possam manipular o
comportamento dos públicos. Não há uma preocupação
real com as demandas dos públicos.
Assimétrico de duas mãos
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43. Simétrico de Duas Mãos
• O quarto modelo, o
Simétrico de Duas
Mãos, realiza
pesquisas científicas,
buscando conhecer os
públicos.
• Palavra-chave:
Relacionamento
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45. Simétrico de Duas Mãos
• Essas pesquisas
tem como
objetivo
estabelecer uma
comunicação
equilibrada,
harmoniosa e o
diálogo.
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46. Simétrico de Duas Mãos
• As assessorias de
Comunicação que assim
trabalham tem como
finalidade uma
comunicação que leva em
conta os interesses,
demandas e necessidades
dos públicos e buscam por
meio da interlocução criar
canais legítimos de
comunicação.
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47. Reflexão...
• O que aprendemos com essa teoria?
• Uma Assessoria de Comunicação EXCELENTE
é aquela que reconhece o perfil de seus
públicos com intuito de relacionar-se com
eles;
• Criar mecanismos para reconhecer as
particularidades dos públicos é desafiador,
mas é parte de um processo comunicativo
ideal.
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48. Reflexão...
• Uma Assessoria de Comunicação pode sim ter
estratégias de divulgação, mas para além disso
é preciso busca estratégias de
relacionamento;
• Por isso, a visão de RP é mais completa do
ponto de vista comunicacional.
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50. Localização da ACS
• A ACS deve estar em contato
com os demais
departamentos da
Organização;
• E especialmente deve estar
em contato com a Alta
Direção para poder exercer
devidamente suas funções;
• Localização da ACS deve ser
estratégica;
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Fig. Desenho de Organograma
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51. Localização da ACS
• Organograma da Empresa
ou instituição deve
refletir as necessidades
de acesso direto à
direção geral e de
contato com todos os
departamentos;
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52. Localização da ACS
Presidência, Conselho de
Administração, Secretaria
Geral, Estado-maior, Conselho
Consultivo, Diretoria Geral...
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59. Localização da ACS
• É recomendável um contato permanente
entre a ACS e a Alta Administração;
• É preciso conhecer em primeira mão as linhas
da cultura organizacional* para poder
difundir;
• A ACS deve ter status diretivo e fazer parte
dos órgãos decisórios;
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60. Localização da ACS
• Diversos autores afirmam
que a ACS não deve estar
subordinada aos
departamentos de RH,
Marketing, Comercial,
Serviço Social ou outros;
• A independência é
fundamental para ter
autonomia (Ações, R$,
Pessoal);
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Fig. Desenho de Organograma
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61. Localização da ACS
• Outros departamentos
têm visões diferentes
sobre a Comunicação,
muitas vezes apenas
operacional;
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Fig. Desenho de Organograma
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62. 3. Consequências da
localização em outras áreas
• Falta de foco na Comunicação;
• Políticas comunicacionais não adequadas;
• Desvio das finalidades comunicacionais;
• Orientações mais voltadas para outras áreas;
• Pouca aplicação dos processos de
Comunicação e RP;
• Visão utilitarista, técnica ou operacional.
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63. Fig. Desenho de Organograma
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Localização da ACS
• Recomendações
• As dependências de uma
ACS e a Direção Geral;
• Uma localização não apenas
abstrata (no sentido figurado
de proximidade), mas
também espacial (físico).
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64. Localização da ACS
• A disposição da ACS no organograma é um
indicativo do modo como a Organização
percebe a Comunicação (realidades);
• Peça Fundamental, Apêndice, Elemento
Secundário, Enfeite, Indiferente....
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66. • A AC presta um serviço especializado,
coordenando as atividades de comunicação
entre um assessorado e seus públicos;
• Estabelecendo políticas e estratégias que
englobem iniciativas nas áreas de assessoria
de imprensa, relações publicidade/
propaganda e mídias digitais.
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67. • Para que tal atividade tenha
SUCESSO, é fundamental
que seja percebida como
estratégica dentro de uma
organização e os
responsáveis pela AC
estejam em contato direto e
permanente com seu centro
diretivo, participando
ativamente no
estabelecimento das
políticas e estratégias de
comunicação.
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68. • Se ao assessorado
não permitir tal
envolvimento, o
trabalho de
assessoria terá
alcance limitado e
sujeito a equívocos.
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69. • Tradicionalmente, o
relacionamento com
a mídia tem sido
uma das principais
preocupações dos
assessores de
comunicação.
• Apesar de ser
importante, não há
que se limitar a elas.
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70. • Assim se tem passado de assessorias de
imprensa, cuja principal finalidade e o
relacionamento com a mídia, para as atuais
assessorias de comunicação.
• Não basta fornecer informação aos meios de
comunicação para conseguir uma boa
projeção entre os públicos.
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71. Relação assessor x assessorado
• Tratando-se de um
trabalho de Assessoria de
Comunicação, existe um
TRIPÉ:
1. Assessorado
2. Assessor
3. Necessidades
comunicacionais*
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72. Qual o perfil do
assessorado ?
Está vinculada ao
nível estratégico
ou operacional?
O que ele espera
da AC ?
Está disposto a
investir?
PERGUNTAS QUE O ASSESSOR DE
COMUNICAÇÃO TEM QUE
FAZER....
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73. Relação assessor x assessorado
• 2 aspectos que
devem ser
considerados;
• Natureza da
instituição e perfil
psicológico do
dirigente dessa
instituição;
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74. • O assessorado possui
personalidade egocêntrica
e ego elevado?
• Nesse caso, privilegiar
somente as ações da
organização é um risco
para o assessor que possui
cliente com personalidade
assim... egocêntrica e ego
elevado.
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75. Quanto se deve
evidenciar a
organização ou o seu
chefe?
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76. • Explica Milhomem que, “a rigor, a instituição
deveria estar sempre em primeiro lugar. O
líder só deveria aparecer em conseqüência do
êxito obtido pela instituição, o qual depende
de todo o corpo de funcionários.” (Idem, p.
317).
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77. • Porém, em alguns casos, o sucesso da
organização é resultado estrito da visão e da
competência de seu superior, merecendo
prestígio e credibilidade.
• Cabe ao assessor analisar o que desperta mais
interesse midiático, dentro dos princípios de
noticiabilidade.
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78. Considerações
• Os Quatro Modelos de RP podem ser
aplicados para a compreensão das práticas
desenvolvidas pelas Assessorias de
Comunicação;
• O modelo simétrico de duas mãos é o mais
indicado para o alcance das metas e objetivos
das assessorias de comunicação, uma vez que
prevê o diálogo e a compreensão mútua.
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79. Considerações
• Assessoria de Comunicação precisa ser de
mão dupla;
• Não há como pensar ACS sem ter pesquisas
envolvidas;
• As realidades comunicacionais são diversas,
mas é preciso saber valorizar RP em todas
elas;
• O contexto da Organização, Assessor e ACS
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80. Visita de Orientação Técnica
• Local: Fundação Amazonas
Sustentável (FAS)
• Data: 29.08.2017
• Horário: 9h
• Endereço: R. Álvaro Braga,
351 - Parque 10
Disciplina de Assessoria de Comunicação- UFAM
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