SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 4
Downloaden Sie, um offline zu lesen
1 
Curso de Engenharia - UNIVESP 
Disciplina Matemática 
Bimestre 1 
Exercícios da semana 5 - vídeoaulas 19 e 20 
Resumo da aula: 
Há muitas maneiras de representarmos um número. Quanto à base, podemos 
utilizar a base 10 (mais comum no cotidiano), base 2 (mais usada e 
computação), base 16, dentre outras. Além disso, podemos ainda representar 
os números na forma decimal, fracionária, com aproximação, com expoente, 
etc. 
Isso porque dependendo da finalidade é mais prático usar uma ou outra forma. 
Não que exista certo ou errado, mas algumas representações em determinado 
contextos tornam o entendimento mais claro e mais fácil de ser manipulado. 
No caso de números extremamente grande ou extremamente pequenos a 
solução encontrada há centenas de anos foi representá-lo na forma de escala 
de logaritmo. Ou seja, quando dizemos que um número é 1, podemos pensar 
que ele é log1010, e quando dizemos 2, podemos pensar que é log10100, e 
assim por diante. 
Note que a cada unidade que eu digo como log (1, e, 3, etc), na verdade 
significa dizer que se tratam dos números, 10, 100, 1000, etc. 
Ou seja, o que varia são os expoentes. Assim, podemos dizer que a mediada 
ocorre em escala exponencial. 
Alguns exemplos para utilização da escala logarítmica são: o decibel, o pH e a 
escala Richter. 
Joel Vieira de Lima Júnior. 
02/10/2014.
2 
Exercícios das vídeoaulas 19 e 20 – Matemática 
Texto A 
Como foi visto em aula, os logaritmos são utilizados para tornar números muito 
grandes ou muito pequenos mais facilmente perceptíveis, associando-os a 
números menores. Em vez de 107 ou 10-7, penso nos expoentes 7 ou no -7. 
O logaritmo de um número N é apenas o expoente da potência de 10 que 
expressa o valor de N: log N = n quer dizer que 10n = N. 
Na verdade, qualquer outra base poderia ser utilizada, mas a conveniência da 
base 10 nos cálculos cotidianos torna o começo do estudo por essa base mais 
natural. Quando a base for diferente de 10, isso precisa ser destacado. Assim, 
se 
N = ax então x = logaritmo de N na base a = logaN. 
De modo geral, os números que correspondem a potências inteiras da base 
têm logaritmos inteiros; os outros, têm logaritmos fracionários, sendo a grande 
maioria números irracionais. Desde o século XVII são construídas tabelas que 
fornecem os valores aproximados de tais expoentes. 
_____________________________________________________ 
1. Sendo dados os valores aproximados log 2 = 0,30 e log 3 = 0,47, 
preencha a tabela abaixo: 
N N = 10n n (log 
N) 
1 1 = 100 0 
2 2 = 100,30 0,30 
3 3 = 100,47 0,47 
4 4 = 100,6 0,6 
5 5 = 100,7 0,7 
6 6 = 100,77 0,77 
8 8 = 100,9 0,9 
9 9 = 100,94 0,94 
10 10 = 101 1 
12 12 = 101,07 1,07 
15 15 = 101,17 1,17 
18 18 = 101,24 1,24 
20 20 = 101,30 1,30
3 
27 27 = 101,42 1,41 
30 30 = 101,47 1,47 
32 32 = 101,50 1,50 
36 36 = 101,54 1,54 
40 40 = 101,60 1,60 
60 60 = 101,77 1,77 
100 100 = 102 2 
300 300 = 102,47 2,47 
400 400 = 102,60 2,60 
1000 1000 = 103 3 
3000 3000 = 103,47 3,47 
9000 9000 = 103,94 3,94 
10000 10000 = 104 4 
50000 50000 = 104,70 4,70 
100000 100000 = 105 5 
_________________________________________________ 
Texto B 
Escala Richter para medir intensidade de Terremotos 
A intensidade de um terremoto é expressa pelo número R tal que 
R = log(A/Ao) 
onde a razão A/Ao representa a comparação, medida por um aparelho 
chamado sismógrafo, entre a amplitude A das ondas de destruição com 
uma amplitude de referência Ao. Como esta razão costuma ser um 
número muito grande, ele é expresso por uma potência de 10; o 
expoente de tal potência, ou seja, o logaritmo da razão, é a medida R 
em graus na escala Richter. 
A energia que provoca a destruição está diretamente relacionada com a 
amplitude das vibrações. Empiricamente, é utilizada uma fórmula para 
relacionar o valor da medida R e o montante da Energia destruidora E: 
R = 0,67.log E – 3,25. A consequência prática é o fato de que a cada 
grau a mais na escala R, o valor de E cresce cerca de 31,6 vezes. 
Um terremoto de 2 graus na escala Richter é, então, 10 vezes maior do 
que um terremoto de 1 grau, uma vez que 2 e 1 são expoentes de
potências de 10; entretanto, a energia correspondente é 31,6 vezes 
maior a cada grau R a mais. 
Os exercícios seguintes explorarão tais fatos. 
_______________________________________________ 
4 
1. Complete a tabela abaixo: 
Escala Richter 
(graus) 
Amplitude 
(n x valor de referência) 
Energia 
(n x valor de referência) 
0 1 1 
1 10 31,6 
2 100 31,62 = 1000 (aprox.) 
3 1000 31,63 = 31.600 
4 10000 31,64 = 106 
5 100000 31,65 = 31,6 . 106 
6 1000000 31,66 = 109 
7 10000000 31,67 = 31,6.109 
8 100000000 31,68 = 1012 
9 1000000000 31,69 = 31,6.1012

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (19)

Por que "menos com menos dá mais"?
Por que "menos com menos dá mais"?Por que "menos com menos dá mais"?
Por que "menos com menos dá mais"?
 
Progressão aritmética
Progressão aritméticaProgressão aritmética
Progressão aritmética
 
Lista de exercícios progressões aritméticas
Lista de exercícios   progressões aritméticasLista de exercícios   progressões aritméticas
Lista de exercícios progressões aritméticas
 
Progressão Aritmética
Progressão AritméticaProgressão Aritmética
Progressão Aritmética
 
P.a e p.g.
P.a e p.g.P.a e p.g.
P.a e p.g.
 
Resumo dos testes de convergência
Resumo dos testes de convergênciaResumo dos testes de convergência
Resumo dos testes de convergência
 
Sequências - pa e pg - definições e exercícios - AP 15
Sequências - pa e pg - definições e exercícios - AP 15Sequências - pa e pg - definições e exercícios - AP 15
Sequências - pa e pg - definições e exercícios - AP 15
 
Razões trigonométricas e fórmula fundamental
Razões trigonométricas e fórmula fundamentalRazões trigonométricas e fórmula fundamental
Razões trigonométricas e fórmula fundamental
 
Identidade de Euler - Demonstração
Identidade de Euler - DemonstraçãoIdentidade de Euler - Demonstração
Identidade de Euler - Demonstração
 
Ciclotrigonometrico (1)
Ciclotrigonometrico (1)Ciclotrigonometrico (1)
Ciclotrigonometrico (1)
 
Pa pdf
Pa pdfPa pdf
Pa pdf
 
Progressão geométrica
Progressão geométricaProgressão geométrica
Progressão geométrica
 
www.AulasDeMatematicApoio.com - Matemática - Progressão Aritmética
www.AulasDeMatematicApoio.com  - Matemática -  Progressão Aritméticawww.AulasDeMatematicApoio.com  - Matemática -  Progressão Aritmética
www.AulasDeMatematicApoio.com - Matemática - Progressão Aritmética
 
Sequencias e series calculo
Sequencias e series   calculoSequencias e series   calculo
Sequencias e series calculo
 
1+1=2
1+1=21+1=2
1+1=2
 
Mat progressao aritmetica ( pa ) i
Mat progressao aritmetica ( pa ) iMat progressao aritmetica ( pa ) i
Mat progressao aritmetica ( pa ) i
 
Mat em poliedros sol vol2 cap10
Mat em poliedros sol vol2 cap10Mat em poliedros sol vol2 cap10
Mat em poliedros sol vol2 cap10
 
P.A.
P.A.P.A.
P.A.
 
Obmep2 2
Obmep2 2Obmep2 2
Obmep2 2
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (6)

Aula15e16
Aula15e16Aula15e16
Aula15e16
 
Aula4
Aula4Aula4
Aula4
 
Aula11
Aula11Aula11
Aula11
 
Descrição completa do conteúdo do 22 DVD's
Descrição completa do conteúdo do 22 DVD'sDescrição completa do conteúdo do 22 DVD's
Descrição completa do conteúdo do 22 DVD's
 
Funcões de uma variável
Funcões de uma variávelFuncões de uma variável
Funcões de uma variável
 
Semana 1 Álgebra Linear
Semana 1 Álgebra LinearSemana 1 Álgebra Linear
Semana 1 Álgebra Linear
 

Ähnlich wie Representação de números e logaritmos

Matemática 2º bimestre - semana 5
Matemática   2º bimestre - semana 5Matemática   2º bimestre - semana 5
Matemática 2º bimestre - semana 5dicasdubr
 
Ordem de grandeza
Ordem de grandezaOrdem de grandeza
Ordem de grandezafisicaatual
 
Sequencias e series unicamp
Sequencias e series   unicampSequencias e series   unicamp
Sequencias e series unicampLuis Gustavo
 
Ap mat em questoes gabarito 001 resolvidos
Ap mat em questoes gabarito  001 resolvidosAp mat em questoes gabarito  001 resolvidos
Ap mat em questoes gabarito 001 resolvidostrigono_metrico
 
Aula notação científica (2).ppt
Aula notação científica (2).pptAula notação científica (2).ppt
Aula notação científica (2).pptJooHonorato3
 
Cálculo Numérico
Cálculo NuméricoCálculo Numérico
Cálculo NuméricoSandro Lima
 
Prova Comentada de Estatística - TCU 2015
Prova Comentada de Estatística - TCU 2015Prova Comentada de Estatística - TCU 2015
Prova Comentada de Estatística - TCU 2015Estratégia Concursos
 
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérie
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérieNotação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérie
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérieMuriloMartins48
 
Booklet reais
Booklet reaisBooklet reais
Booklet reaispm3d
 
Operacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimaisOperacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimaisEquipe_FAETEC
 

Ähnlich wie Representação de números e logaritmos (20)

Matemática 2º bimestre - semana 5
Matemática   2º bimestre - semana 5Matemática   2º bimestre - semana 5
Matemática 2º bimestre - semana 5
 
Logaritimos
LogaritimosLogaritimos
Logaritimos
 
SucessõEs 4
SucessõEs 4SucessõEs 4
SucessõEs 4
 
Ordem de grandeza
Ordem de grandezaOrdem de grandeza
Ordem de grandeza
 
45681
4568145681
45681
 
Sequencias e series unicamp
Sequencias e series   unicampSequencias e series   unicamp
Sequencias e series unicamp
 
Ap mat em questoes gabarito 001 resolvidos
Ap mat em questoes gabarito  001 resolvidosAp mat em questoes gabarito  001 resolvidos
Ap mat em questoes gabarito 001 resolvidos
 
Apendice
ApendiceApendice
Apendice
 
Aula notação científica (2).ppt
Aula notação científica (2).pptAula notação científica (2).ppt
Aula notação científica (2).ppt
 
Cálculo Numérico
Cálculo NuméricoCálculo Numérico
Cálculo Numérico
 
Slide notacao cientifica
Slide notacao cientificaSlide notacao cientifica
Slide notacao cientifica
 
PARTE 5 - Bases Especiais
PARTE 5 - Bases EspeciaisPARTE 5 - Bases Especiais
PARTE 5 - Bases Especiais
 
Prova Comentada de Estatística - TCU 2015
Prova Comentada de Estatística - TCU 2015Prova Comentada de Estatística - TCU 2015
Prova Comentada de Estatística - TCU 2015
 
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérie
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérieNotação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérie
Notação Científica, Ordem de Grandeza e Algarismos Significativos - 1ªSérie
 
Notacao Cientifica
Notacao CientificaNotacao Cientifica
Notacao Cientifica
 
Booklet reais
Booklet reaisBooklet reais
Booklet reais
 
Aula 1 a 15 vol1
Aula 1 a 15 vol1Aula 1 a 15 vol1
Aula 1 a 15 vol1
 
Notação científica
Notação científicaNotação científica
Notação científica
 
Operacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimaisOperacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimais
 
Notação científica
Notação científicaNotação científica
Notação científica
 

Mehr von joeljuniorunivesp (20)

Movimento harmonico simples mhs texto
Movimento harmonico simples mhs textoMovimento harmonico simples mhs texto
Movimento harmonico simples mhs texto
 
Projeto Integrador - Aproveitamento de água de chuva
Projeto Integrador - Aproveitamento de água de chuvaProjeto Integrador - Aproveitamento de água de chuva
Projeto Integrador - Aproveitamento de água de chuva
 
Aula3
Aula3Aula3
Aula3
 
Aula3
Aula3Aula3
Aula3
 
Aula2
Aula2Aula2
Aula2
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
Aula4
Aula4Aula4
Aula4
 
Aula3
Aula3Aula3
Aula3
 
Aula2
Aula2Aula2
Aula2
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
Aula13a16
Aula13a16Aula13a16
Aula13a16
 
Aula9a12
Aula9a12Aula9a12
Aula9a12
 
Aula5a8
Aula5a8Aula5a8
Aula5a8
 
Aula1a4
Aula1a4Aula1a4
Aula1a4
 
Limite funcoes melhor texto
Limite funcoes melhor textoLimite funcoes melhor texto
Limite funcoes melhor texto
 
Energia e sustentabilidade: segurança e diversificação da matriz energética d...
Energia e sustentabilidade: segurança e diversificação da matriz energética d...Energia e sustentabilidade: segurança e diversificação da matriz energética d...
Energia e sustentabilidade: segurança e diversificação da matriz energética d...
 
Aula27e28
Aula27e28Aula27e28
Aula27e28
 
Aula25e26
Aula25e26Aula25e26
Aula25e26
 
Aula23e24
Aula23e24Aula23e24
Aula23e24
 
Aula21e22
Aula21e22Aula21e22
Aula21e22
 

Kürzlich hochgeladen

Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 

Representação de números e logaritmos

  • 1. 1 Curso de Engenharia - UNIVESP Disciplina Matemática Bimestre 1 Exercícios da semana 5 - vídeoaulas 19 e 20 Resumo da aula: Há muitas maneiras de representarmos um número. Quanto à base, podemos utilizar a base 10 (mais comum no cotidiano), base 2 (mais usada e computação), base 16, dentre outras. Além disso, podemos ainda representar os números na forma decimal, fracionária, com aproximação, com expoente, etc. Isso porque dependendo da finalidade é mais prático usar uma ou outra forma. Não que exista certo ou errado, mas algumas representações em determinado contextos tornam o entendimento mais claro e mais fácil de ser manipulado. No caso de números extremamente grande ou extremamente pequenos a solução encontrada há centenas de anos foi representá-lo na forma de escala de logaritmo. Ou seja, quando dizemos que um número é 1, podemos pensar que ele é log1010, e quando dizemos 2, podemos pensar que é log10100, e assim por diante. Note que a cada unidade que eu digo como log (1, e, 3, etc), na verdade significa dizer que se tratam dos números, 10, 100, 1000, etc. Ou seja, o que varia são os expoentes. Assim, podemos dizer que a mediada ocorre em escala exponencial. Alguns exemplos para utilização da escala logarítmica são: o decibel, o pH e a escala Richter. Joel Vieira de Lima Júnior. 02/10/2014.
  • 2. 2 Exercícios das vídeoaulas 19 e 20 – Matemática Texto A Como foi visto em aula, os logaritmos são utilizados para tornar números muito grandes ou muito pequenos mais facilmente perceptíveis, associando-os a números menores. Em vez de 107 ou 10-7, penso nos expoentes 7 ou no -7. O logaritmo de um número N é apenas o expoente da potência de 10 que expressa o valor de N: log N = n quer dizer que 10n = N. Na verdade, qualquer outra base poderia ser utilizada, mas a conveniência da base 10 nos cálculos cotidianos torna o começo do estudo por essa base mais natural. Quando a base for diferente de 10, isso precisa ser destacado. Assim, se N = ax então x = logaritmo de N na base a = logaN. De modo geral, os números que correspondem a potências inteiras da base têm logaritmos inteiros; os outros, têm logaritmos fracionários, sendo a grande maioria números irracionais. Desde o século XVII são construídas tabelas que fornecem os valores aproximados de tais expoentes. _____________________________________________________ 1. Sendo dados os valores aproximados log 2 = 0,30 e log 3 = 0,47, preencha a tabela abaixo: N N = 10n n (log N) 1 1 = 100 0 2 2 = 100,30 0,30 3 3 = 100,47 0,47 4 4 = 100,6 0,6 5 5 = 100,7 0,7 6 6 = 100,77 0,77 8 8 = 100,9 0,9 9 9 = 100,94 0,94 10 10 = 101 1 12 12 = 101,07 1,07 15 15 = 101,17 1,17 18 18 = 101,24 1,24 20 20 = 101,30 1,30
  • 3. 3 27 27 = 101,42 1,41 30 30 = 101,47 1,47 32 32 = 101,50 1,50 36 36 = 101,54 1,54 40 40 = 101,60 1,60 60 60 = 101,77 1,77 100 100 = 102 2 300 300 = 102,47 2,47 400 400 = 102,60 2,60 1000 1000 = 103 3 3000 3000 = 103,47 3,47 9000 9000 = 103,94 3,94 10000 10000 = 104 4 50000 50000 = 104,70 4,70 100000 100000 = 105 5 _________________________________________________ Texto B Escala Richter para medir intensidade de Terremotos A intensidade de um terremoto é expressa pelo número R tal que R = log(A/Ao) onde a razão A/Ao representa a comparação, medida por um aparelho chamado sismógrafo, entre a amplitude A das ondas de destruição com uma amplitude de referência Ao. Como esta razão costuma ser um número muito grande, ele é expresso por uma potência de 10; o expoente de tal potência, ou seja, o logaritmo da razão, é a medida R em graus na escala Richter. A energia que provoca a destruição está diretamente relacionada com a amplitude das vibrações. Empiricamente, é utilizada uma fórmula para relacionar o valor da medida R e o montante da Energia destruidora E: R = 0,67.log E – 3,25. A consequência prática é o fato de que a cada grau a mais na escala R, o valor de E cresce cerca de 31,6 vezes. Um terremoto de 2 graus na escala Richter é, então, 10 vezes maior do que um terremoto de 1 grau, uma vez que 2 e 1 são expoentes de
  • 4. potências de 10; entretanto, a energia correspondente é 31,6 vezes maior a cada grau R a mais. Os exercícios seguintes explorarão tais fatos. _______________________________________________ 4 1. Complete a tabela abaixo: Escala Richter (graus) Amplitude (n x valor de referência) Energia (n x valor de referência) 0 1 1 1 10 31,6 2 100 31,62 = 1000 (aprox.) 3 1000 31,63 = 31.600 4 10000 31,64 = 106 5 100000 31,65 = 31,6 . 106 6 1000000 31,66 = 109 7 10000000 31,67 = 31,6.109 8 100000000 31,68 = 1012 9 1000000000 31,69 = 31,6.1012