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Mestrado em Gestão de
                      Sistemas de E-Learning

                     João Carlos Inácio Grilo
                   Ano Lectivo de 2010/2011




Pedagogia, Didáctica e Taxonomia de Bloom
            aplicadas ao ensino electrónico

             Professora Maria do Carmo Vieira da Silva
                                          II Semestre
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




                                              ÍNDICE




                Capítulo                                                           Página


                 Introdução                                                             3

        1.       Competências adquiridas                                                4

        2.       Fontes utilizadas                                                      7

        3.       Pesquisas relevantes                                                   8

        4.       Trabalhos realizados                                                   10

        5.       Participação nas sessões                                               11

        6.       Reflexões relevantes relativas às temáticas em análise                 12

        7.       Apreciação final                                                       13

                 Bibliografia                                                           14
                                                                                             2010/2011




                 Anexos                                                                 15



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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




                   Introdução


       Este portfólio foi construído no âmbito dos trabalhos da Unidade Curricular de Pedagogia,
       Didáctica e Taxonomia de Bloom aplicadas ao ensino electrónico.

       Este portfólio destina-se a apresentar perante a docente da disciplina as aprendizagens
       desenvolvidas ao longo do percurso efectuado, e baseado nos trabalhos desenvolvidos
       na disciplina supracitada.

       A estrutura deste portfólio segue a proposta indicada pela docente na unidade referente à
       sessão de 4 a 10 de Abril, sendo a sua estrutura baseada numa verificação das
       aprendizagens obtidas a partir dos trabalhos desenvolvidos e das pesquisas efectuadas.
       Assim, num primeiro momento, será feira uma reflexão sobre as competências adquiridas
       no decorrer dos trabalhos da disciplina. Seguir-se-á uma indicação das fontes utilizadas
       para a realização dos trabalhos e tarefas apresentados. Num terceiro momento estarão
       indicadas as pesquisas relevantes, bem como o motivo da sua escolha. Seguir-se-ão os
       trabalhos realizados, bem como uma reflexão acerca da participação nas sessões. Para
       finalizar este trabalho, apresentarei as reflexões relevantes tendo em conta as temáticas
       em análise, bem como, para concluir, a apreciação do trabalho desenvolvido nesta
       unidade curricular.
                                                                                                   2010/2011




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas



           1. Competências adquiridas


       A apresentação de um portfólio de trabalho desenvolvido é sempre uma reflexão sobre
       dos estados do formando: uma diferenciação entre o antes e o depois dos trabalhos
       realizados. As diferenças encontradas entre a situação do aprendente antes do
       desenvolvimento do curso e depois do mesmo implicam o reconhecimento de alterações
       que se operaram no indivíduo, e que implicam uma alteração que é, na sua essência, a
       aprendizagem.

       No início desta disciplina (e já vão tão longe os tempos de estágio pedagógico), estava
       essencialmente em dúvida acerca de quais as diferenças que iria encontrar na vertente da
       didáctica no processo de ensino-aprendizagem.

       A verdade é que o interesse desta disciplina reside na consciencialização perante a
       actualização dos conceitos referentes à aprendizagem, à didáctica e à pedagogia, bem
       como a sua aplicação a um mundo que se encontra em constante evolução.

       Desde que iniciei a minha actividade docente, no longínquo ano de 1992, os
       computadores ostentavam orgulhosamente a indicação de que funcionavam a 520K, e o
       próprio Bill Gates afirmava que “640K should be enough for everybody…”. Os grandes
       avanços eram o “Wordstar” (ainda não havia teclados com acentos) e o Lotus 123 (uma
       insípida folha de cálculo com letras brancas e fundo preto) e a partilha de ficheiros era
       apenas ficção científica. Da internet nem sequer se sabia que existia e aplicação de
       computadores em sala de aula era uma miragem.

       Também as aprendizagem foram-se alterando, bem como os métodos educativos, pelo
       que o saber cognitivo hoje em dia já não tem tanto peso na avaliação dos alunos com
       tinha em 1990. O peso das aprendizagens ao nível afectivo é contabilizado, de facto, para
       a atribuição de uma avaliação ao aluno, pormenor que teria deixado Bloom certamente
       satisfeito

       Passados quase vinte anos, esta situação reverteu-se de forma dramática. O professor
       deixou de ser o detentor do saber, para partilhar conhecimentos com os seus alunos. Os
       alunos apresentam não raras vezes mais competências que os seus mestres no
       respeitante às tecnologias. A sala de aula deixou de ser um sítio definido no tempo e no
       espaço para se alargar a uma partilha global de conhecimentos, competências e trabalho.

       Apesar deste passado, não considero que tenha estado à margem do processo evolutivo
       a nível das tecnologias da informação e comunicação (ou, como mais recentemente lhes
       chamam, os Sistemas de Informação e comunicação). Desde 1998 que sou formador de
       docentes no domínio C15 (computadores no ensino), desenvolvi a plataforma Moodle na
       escola onde lecciono, dei aulas de língua estrangeira na Escola Móvel (o único projecto
       português de ensino básico em b-learning até ao momento), e faço formação on-line para
       docentes em moodle, learning objects em língua inglesa e quadros interactivos.

       Assim, a minha inscrição neste mestrado foi a consequência de todas estas actividades
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       anteriores. A frequente utilização de recursos online acaba por suscitar uma maior dúvida:
       O que haverá mais e o que virá a seguir? Claramente as acções de formação não estão
       desenvolvidas para uma aprendizagem consistente que possa dar frutos aos seus
       frequentadores, tanto a nível de conhecimentos, como competências ou mesmo uma
       evolução ao nível das habilitações para ensino ou mesmo em relação ao universo do
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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas



       ensino. Para tal inscrevi-me neste mestrado para desenvolver as minhas competências no
       sítio que considero mais habilitado para a formação de docentes, a universidade.

       No mestrado foram desenvolvidas competências ao nível técnico (organização de redes e
       criação de ficheiros e páginas Web), bem como sociais (aprendi a trabalhar em grupo na
       Web, coisa em que, apesar de orientar trabalhos de grupo, nunca havia sido sujeito a
       essa tarefa), a organizar a gestão financeira de projectos. Nesta disciplina, desenvolvi
       uma actividade completamente diferente: fiz uma reciclagem dos meus conhecimentos,
       adaptando-os à realidade do ensino on-line.

       Num contexto mais vasto, os meus conhecimentos adaptaram-se ao processo de ensino-
       aprendizagem on-line. A verdade é que nem sempre é simples aplicar a um tipo de
       aprendizagem inovador os conceitos que já havíamos aplicado anteriormente na nossa
       prática pedagógica diária. Na verdade trata-se de uma capacidade de adaptação e uma
       própria reorganização mental de um mundo que já conhecemos, pois na nossa prática
       lectiva, é comum desenvolvermos planificações a longo, médio e curto prazo,
       privilegiando os conhecimentos que os alunos irão obter, e baseando-nos numa
       pedagogia que cria um percurso de aprendizagem em que os alunos atingem
       determinadas competências que correspondem a um número pré-definido de objectivos.

       Deste modo, as planificações que já são há muito aplicadas nas escolas compreendem
       geralmente uma grelha, onde estão descritos:

       Objectivos;

       Actividades,

       Material;

       Estratégias;

       Avaliação;

       Calendarização;

       O ensino online aproveita este conhecimento anterior, mas adapta-o à realidade de um
       mundo em que a escola deixa de ser um espaço concreto e definido, para passar a ser
       uma comunidade global de aprendentes. O esforço que exige ao planeador das
       actividades, tanto na tarefa de planificar o curso nos seus diferentes momentos de
       execução, bem como na criação dos objectos de aprendizagem que deverão ser capazes
       de tanto partilhar o conhecimento com os formandos, como de poder vir a ser o
       receptáculo do seu conhecimento.

       A ideia subjacente às teorias de Bloom, que vão beber muito às teorias
       comportamentalistas, é de que os aprendentes irão conseguir obter resultados, atingindo
       os objectivos propostos, desde que lhes sejam facultados os instrumentos e o tempo
       necessário para conseguir desenvolver os seus conhecimentos. Assim permite-se um tipo
                                                                                                  2010/2011




       de aprendizagem personalizado que será avaliado para se que apurem resultados, não só
       sobre a aprendizagem dos alunos, como na forma como está a ser conduzido o curso, ou
       seja, “a avaliação possui a tarefa de se centrar na forma de como o aluno aprende, sem
       descuidar da qualidade do que aprende” (Menéz, 2002).


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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas



       A grande alteração que encontro em mim, depois do desenvolvimento desta disciplina é
       um pensamento mais abrangente no respeitante à aplicação da planificação a curto e
       longo prazo no domínio da aprendizagem à distância através da internet. A consciência
       de que os grupos de trabalho favorecem em muito a consolidação das aprendizagens e
       de que a partilha de conhecimentos é a grande vantagem do novo ensino online, permite-
       me criar com os meus alunos trabalhos que estes irão partilhar com os colegas de outras
       escolas e promover os seus conhecimentos juntos dos pais, como por exemplo, na
       aplicação prática deste trabalho que é um reconto do conto “ a menina dos fósforos”, que
       foi inteiramente efectuado on-line, e que serviu para candidatar a turma ao concurso
       Bibliolivros:

       http://www.youtube.com/watch?v=ZDfOYveyNEc

       O trabalho solicitado pela professora obrigou-me a um grande esforço de conciliação da
       tarefa docente e de formador com a de trabalhador-estudante. Afastado das lides
       académicas já há vários anos, a preocupação em conciliar o trabalho com os trabalhos
       solicitados pelas disciplinas foi árduo e muitas vezes impossível de concretizar de forma
       satisfatória. Apesar deste pormenor, o esforço de pesquisa e de realização de trabalhos
       nos quais pudesse aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo destes anos e nos quais
       espero ter conseguido aplicar as aprendizagens realizadas.

       A pesquisa revelou-se frutífera, pois os textos recolhidos, desde os referentes à
       taxonomia de Bloom e da aprendizagem por objectivos, até às actuais dissertações de
       mestrado e artigo pertinentes sobre a planificação e avaliação do ensino on-line, encontra
       muito material de trabalho para o trabalho final deste mestrado, que me interessaria que
       focasse o tema da criação de objectos de aprendizagem para o ensino da língua
       estrangeira por ensino electrónico.

       Quanto às pesquisas efectuadas, assumo que cada ver é mais fácil encontrar material
       acerca do tema, pois este está na vanguarda do ensino actual. A verdade é que também
       é mais difícil encontrar os textos verdadeiramente pertinentes, uma vez que a quantidade
       de material disponível é tão vasto que não seria possível encontrar o material mais
       apropriado sem recurso às orientações bibliográficas e material fornecido pela docente.
       Mais uma vez se confirma a percepção de que a orientação do professor, num contexto
       virtual é cada vez mais necessária. O desenvolvimento de competências para analisar os
       textos no sentido de os sintetizar para a conclusão das tarefas também foi bastante
       desenvolvido.

       O trabalho em grupo foi mais uma vez simplificado pela excelente relação criada entre os
       colegas de grupo que haviam trabalhado junto desde o semestre passado, pelo que as
       actividades em equipa surgem sempre mais facilmente do que individualmente, pois
       estamos sujeitos a timings muito apertados, onde o tempo tem necessariamente que se
       tornar útil.

       Os temas como a colaboração e a cooperação foram abordados tanto nas leituras como
       de forma activa, nos trabalhos de grupo como nos fóruns e actividades solicitadas,
       embora reconheça que a minha participação tenha ficado aquém do esperado e do
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       inicialmente autoproposto.




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas



           2. Fontes utilizadas


       No respeitante às fontes consultadas para os trabalhos propostos, bem como para as
       pesquisas relacionadas com esta disciplina, em primeiro lugar estão as propostas pela
       docente desta unidade, tanto no respeitante aos artigos, como no respeitante aos vídeos
       e bibliografia. Na verdade, a época actual que vivemos leva a que não tenha consultado
       livros em suporte físico, à excepção de uma enciclopédia “Random House Editors” (para
       verificação de termos técnicos) e a colectânea de textos: "E-Conteúdos para E-
       Formadores" (Coordenação de Ana Silva Dias e Maria João Gomes, TecMinho,
       Guimarães, 2008)

       Toda a restante pesquisa foi efectuada dos seguintes repositórios.

              Repositório da Universidade de Lisboa - http://repositorio.ul.pt/
              Repositório da Universidade do Minho - https://e-repository.tecminho.uminho.pt/
              Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal- http://www.rcaap.pt/
              Repositório Aberto da Universidade do Porto - http://repositorio-aberto.up.pt/
              Repositório Aberto da Universidade Aberta - http://repositorioaberto.univ-ab.pt/




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




           3. Pesquisas relevantes

       Esta unidade curricular levou-me a ter que voltar à pesquisa, uma vez que apercebi-me
       que os conhecimentos que tinha realizado no passado estavam a tornar-se
       desactualizados, se não face à actualidade do ensino, pelo menos à realidade do ensino
       num ambiente de aprendizagem online.

       As pesquisas e as leituras efectuadas levaram a que me apercebesse de dois pontos
       fulcrais no dia-a-dia de um docente:

       O primeiro é a rapidez com que as nossas convicções são abaladas pelo confronto com a
       realidade. A partir de uma prática diária e do convívio diários com os alunos, criam-se
       vícios de modo que condicionam a nossa prática lectiva e levam-nos a cristalizar no
       tempo, optando por repetir um número concreto de actividades que achamos serem as
       mãos adequadas, mas que são apenas aquelas a que nos habituamos a desenvolver. O
       trabalho colaborativo, que muitas vezes optamos por não realizar devido às dificuldades
       disciplinares que podem surgir, acaba por ser afastado do nosso dia-a-dia. Através das
       leituras efectuadas, especialmente pela leitura de Michael Moore1, verificamos que a o
       ensino através da criação de comunidades educativas on-line é muito mais profícuo e
       compensador.

       A segunda percepção é a velocidade com que as teorias relacionadas com a pedagogia e
       a didáctica se desenvolvem fora dos locais destinados ao ensino (as escolas) a
       percepção que tenho é que os professores estão afastados das novas teorias
       pedagógicas como pró exemplo de Gilbert, Charlot ou Palácios, estão completamente
       arredadas do dia-a-dia da maior parte dos docentes portugueses. A universidade tem o
       dever de se voltar a aproximar daqueles que formou, chamando de novo a si a
       responsabilidade da formação contínua de docentes, ou arrisca-se a que o fosso que
       separa os mestres dos aprendentes seja sempre aumentado sempre que termina um ciclo
       de estudos académicos. Ser mestre é sinal de continuidade de ligação ao ensino
       superior? Cada vez menos. O problema deve, pois ser solucionado.

       Começo por referir a pesquisa levada a cabo para a realização do primeiro trabalho
       formativo sobre Pedagogia e Didáctica. Esta pesquisa foi útil para mim, uma vez que sou
       professora e deveria estar à vontade com estes temas. No entanto, não estava. A
       diferença entre elas não me era transparente. Este trabalho permitiu-me compreender
       melhor os conceitos e sintetizar as ideias principais.

       De entre as pesquisas efectuadas, destaco, pela clareza de conteúdos, estas três:

                    “Comunidades de aprendizagem: um modelo para a gestão da aprendizagem”,
                    de Ana Paula Afonso
                    http://teresianasstj.net/files/met/AnaAfonso_ModeloGestoAprendizagem.pdf
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       1
        Moore, Michael (1997). Theory of transactional distance. In Desmond Keegan (Ed.), Theoretical Principles of Distance
       Education, 22-38. New York: Routledge. Disponível em
       http://www.aged.tamu.edu/research/readings/Distance/1997MooreTransDistan...


                                                                                                                                8
       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas



                   “Os modelos pedagógicos em contexto de educação à distância: Como definir
                   os objectivos de aprendizagem?”, de Anícia Trindade

                   http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/823/1/20942_ulfp034395_tm.pdf

                   “As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na
                   educação”, de josé Carlos Libâneo.




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




           4. Trabalhos realizados.

               Foram realizados os trabalhos solicitados pela docente, com recurso à pesquisa e
               aos trabalho em grupo, nos quais me empenhei activamento. Nem, sempre me foi
               possível o envio dos trabalhos atempadamente, mas isso deve-se a determinados
               factores de vida pessoal que não considero relevantes para este portfólio nem
               poderão servir como desculpa para o trabalho não efectuado.

               Servirá este portfolio como arquivo desses trabalhos, que seguem em anexo, para
               que a docente verifique que na realidade estes foram efectuados, com recurso a
               pesquisa e trabalho por parte do aprendente, bem como no intuito de
               operacionalizar as aprendizagens efectuadas, e mais importante, registar as
               reflexões por eles geradas.




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




           5. Participação nas sessões

               Participei nos fóruns nos quais foram desenvolvidas questões pertinentes para o
               desenvolvimento desta disciplina. Nestas participações preocupei-me em partilhar
               com os colegas os conhecimentos adquiridos tanto na leitura da bibliografia
               proposta e nos vídeos sugeridos, como os operacionalizados através da pesquisa
               efectuada.

               As participações nos fóruns têm mais importância quanto mais pessoais forem as
               participações dos seus intervenientes. No caso das minhas participações, tanto no
               respeitante à planificação, como à importância minha prática diária, tanto no
               respeitante à aplicação dos conhecimentos em e-learning, tentei conjugar as
               leituras com a experiência pedagógica por mim vivida, tanto como docente, como
               enquanto formador ou gestor da plataforma on-line da escola.

               As participações serão tão pertinentes quanto as considerarem os meus colegas,
               mas a verdade é que admito que estas pecam por tardias.

               Quanto à participação no trabalho de grupo, considero que foi profícua, a verificar
               pelo trabalho realizado em grupo, e que segue em anexo a este portfólio.




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




           6. Reflexões relevantes relativas às temáticas em análise

       Como actividade de reflexão deixo algumas ponderações que, sendo relevantes, estão
       intrinsecamente relacionadas com as temáticas abordadas, e resultam tanto da pesquisa,
       como de uma meditação que tem como base o choque entre o saber e a experiência:

       - A taxonomia de Bloom (A Pedagogia Por Objectivos) aplicada ao ensino online implica a
       observação de uma série de objectivos que o aluno deverá atingir. O professor poderá
       construir um roteiro de aprendizagem onde a hierarquia seja respeitada e o aluno
       certamente conseguirá atingir esses objectivos. No entanto, há espaço para um
       desenvolvimento pessoal dos alunos que queiram extravasar essa serie de objectivos,
       optando por construir um conhecimento próprio, ignorando uns ensinamentos e
       adaptando outros.

       - Nas teorias de Piaget e Vygotsky, o grupo de alunos vai desenvolvendo um interesse
       cooperativo que resulta num trabalho de equipa onde o resultado final é uma série de
       referenciais de aquisição de conhecimentos. Sabendo que esse referencial de
       conhecimentos pode provir de qualquer um dos alunos, como saberemos (especialmente
       num universo aplicado ao ensino on-line) quais os alunos que efectivamente
       desenvolveram quais competências sem ter que recorrer a uma prova individual?

        - A Construção de objectos de aprendizagem permite uma definição bem clara que quais
       as competências desenvolvidas por determinados aluno. Na realidade, acredito que o
       ensino on-line é a libertação do professor da famigerada influência do “manual” que tanto
       é utilizado nas escolas, e mesmo sendo os alunos obrigados a comprá-lo, mesmo antes
       de saber se os professores realmente deles necessitam. As editoras já estão a investir
       fortemente em sites on-line que servem de apoio aos manuais adoptados pelas escolas.
       Está a aprendizagem on-line a caminhar para “gaiolas doiradas”?

       - Estão os professores conscientes do tempo necessário para desenvolver um bom
       objecto de aprendizagem multimédia e da necessidade da sua criação. Mais uma vez
       volto a insistir neste ponto: a aprendizagem online precisa que os docentes implicados
       neste ensino partilhem as suas experiências e os seus objectos de aprendizagem, para
       que o tempo dispendido seja aproveitado por todos, construindo uma verdadeira
       comunidade virtual. E a universidade tem que se aproximar destes docentes. Para
       finalizar, gostaria de partilhar com todos o meu contributo para a construção desta
       comunidade: o centro de partilha on-line da comunidade e-create:

       http://ecreate.co/
                                                                                                   2010/2011




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




           7. Apreciação final

               Considero que o trabalho desenvolvido foi importante para a prática lectiva
               presente e futura dos membros desta comunidade de aprendentes. Considero que
               os temas desenvolvidos respeitavas o proposto inicialmente, e que o trabalho de
               pesquisa revelou-se numa mais-valia para o desenvolvimento dos conhecimentos
               nesta disciplina.

               A taxonomia de
               Bloom, na qual há
               uma série de
               passos que levam à
               apropriação do
               conhecimento,
               passando o aluno
               pelas fases pela
               recordação, da
               compreensão, da
               aplicação, da
               análise, da
               avaliação e
               finalmente da
               criação, adequam-
               se perfeitamente ao
               desenvolvimento de
               uma educação baseada no ensino à distância pela via digital. A adequação desta
               teoria, que data de 1950, a um ensino virado para o futuro na actualidade prova a
               sua consistência e justificam perfeitamente a sua aplicação ao ensino à distância
               através de objectivos. No mundo virtual estão justificados e assentes os critérios de
               aplicação de tanto o domínio afectivo como o cognitivo. Num futuro, o domínio
               psico-motor terá também que ser trabalhado, mas isso implicará novos
               desenvolvimentos ao nível dos equipamentos informáticos.
                                                                                                       2010/2011




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




               Bibliografia

               Garcia, Leticia Silva ,Costa, Antonio Carlos da Rocha ,Franco, Sérgio Roberto Kieling ; Comunidades
               virtuais de aprendizagem baseadas na Teoria de Interação Social de Piaget e suportadas por redes
               peer-to-peer; http://hdl.handle.net/10183/12987

               Souto, Maria Aparecida Martins ; Diagnóstico on-line do estilo cognitivo de aprendizagem do aluno
               em um ambiente adaptativo de ensino e aprendizagem na web: uma abordagem empírica baseada
               na sua trajetória de aprendizagem; http://hdl.handle.net/10183/4837

               Miranda, Guilhermina Lobato Jorge, Idalina; Aprendizagem distribuída: contributos da psicologia e
               das ciências da educação;
               http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2808/1/Aprendizagem%20distribuida.2005.pdf

               Menezes, Rachel Reis; Novo paradigma educativo e práticas pedagógicas das EFAS: análise de
               planos de estudos inovadores em relação aos sete saberes da educação do futuro do Morin;
               http://hdl.handle.net/10362/395

               Martinho, Diogo de Sousa; E-Learning e auto-eficácia no ensino profissional;
               http://hdl.handle.net/10362/4152

               Bandura, A. (2001). Guide for constructing self-efficacy scales.
               http://www.emory.edu/EDUCATION/mfp/effpage.htm

               Wikipedia: taxonomia dos objectivos educacionais:
               http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia_dos_objetivos_educacionais acedido em
               4/4/2011

               Macondes, Eduardo; Osmo, André; A propósito de educação (art);
               http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/57.pdf

               Krathwohl, David R.; A revision of bloom’s Taxonomy: An overview;
               http://www.jstor.org/pss/1477405 (acedido em 6/7/2011)

               Forehand, Mary; Bloom's Taxonomy From Emerging Perspectives on Learning, Teaching
               and Technology
               http://www.roe11.k12.il.us/GES%20Stuff/Day%204/Process/Blooms/Mary%20Forehand%
               20discussion-Bloom%27s%20Taxonomy.pdf

               Bates, A. W. Technology, E-learning and Distance education;
               http://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=yOpH1aOuopcC&oi=fnd&pg=PR6&dq=e-
               learning&ots=jvA7TYe0Mn&sig=LgXh9R8dPPh3U7PmXUFJ8T2A2h8#v=onepage&q&f=false
                                                                                                                     2010/2011




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




               Anexos




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




                                         UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA- FCSH

                       Pedagogia, Didáctica e Taxonomia de Bloom aplicadas ao Ensino Electrónico



                                                      Texto síntese.

                                              Uma reflexão sobre as leituras

                                        Da dualidade entre Pedagogia e Didáctica.



               De todos os conceitos que abordamos, sobressaem-me as seguintes inquietações: “Será a
               pedagogia uma arte ou uma ciência?”; “Qual é a fronteira que separa a pedagogia da
               didáctica?”

               No início do módulo, defini a pedagogia como sendo a “ciência que estuda as formas de
               transmissão de conhecimento e desenvolvimento de educação do ser humano de forma a
               teorizar e aperfeiçoar as técnicas de ensino”. No entanto, encontro alguma hesitação em
               incluir a parte referente às técnicas de ensino na definição de pedagogia, uma vez que
               considero a teorização uma componente típica das ciências, enquanto a técnica, será mais
               considerada como uma parte da arte (no sentido prático do termo).

               A verdade é que a pedagogia vive da teorização, numa perspectiva de pesquisa, criação e
               análise, enquanto a didáctica vive da apropriação dessa teorização para fins específicos,
               numa relação que comparo à que relaciona, por exemplo, a arquitectura da engenharia
               civil. Que separa então um pedagogo de um didacta?

               Nos textos lido, especialmente nos trabalhos de Martinand e de Develay, há sempre uma
               dúvida quanto à apropriação dos conhecimentos das disciplinas para a prática do ensino. A
               verdade é que é muito interessante, na perspectiva de docente, a diferença entre o
               conhecimento puro e o conhecimento adaptado ao ensino. E quiçá esteja aí a diferença que
               podemos encontrar entre um pedagogo e um didacta.

               Não me considero um pedagogo, pois não tem feito parte da minha prática pessoal a
               teorização do acto de ensinar. Considero o meu trabalho como apropriação de um objecto de
               ensino, e a sua apropriação ao acto de educar um aluno. A verdade é que a teorização do tema
               é importante, e esse é o trabalho do pedagogo, mas é a consciência que um professor terá do
               seu trabalho é ser capaz de aliar um sólido conhecimento acerca da área que lecciona com a
               visão analítica que lhe permite adaptar esse objecto de ensino ao aprendente.
                                                                                                               2010/2011




                                                                                    João Carlos Inácio Grilo

                                                                                            14 Março 2011


                                                                                                                16
       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas



               Ensino, educação, conhecimento

               Pedagogia é a ciência que estuda as formas de transmissão de conhecimento e
               desenvolvimento de educação do ser humano de forma a teorizar e aperfeiçoar as
               técnicas de ensino.



               A sua definição vem do grego paidós (criança) e agogé (condução), no entanto o significado
               da palavra vai sendo alterado, sendo actualmente mais utilizado como adjectivo (método
               pedagógico) do que como nome de uma área científica. É mais tarde associada também ao
               conceito de didáctica, que surge como um subgénero da pedagogia e que trata de precisar as
               formas de ensinar uma determinada área ou disciplina.

               Desta forma necessita obter-se uma clarificação, tornando-se mais lata a definição de
               pedagogia, universalizando-a assim como a ciência que engloba todas as técnicas, teorias e
               instrumentos referentes à educação humana, deixando para a didáctica o precisar da forma
               como a pedagogia se particulariza a uma disciplina/nível ou técnica educativa.




               Pedagogia e didática: duas ciências independentes
               http://br.monografias.com/trabalhos3/pedagogia-e-didatica/pedagogia-e-didatica.shtml

               Breve dicionário de Pedagogia

               http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/dicionario%20pedagogia.pdf

               Artigos sobre pedagogia

               http://www.dmoz.org/Reference/Education/Methods_and_Theories/




                                                                                                            2010/2011




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       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas



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               Há um ditado popular que fala em “saber de experiência feito”. Falemos então em nome da
               experiência e partilhemos os nossos conhecimentos com os nossos colegas, para que, através da
               experiência de um, os erros não se voltem a encontrar em outros.

               Vários pontos de reflexão se apresentam pois, neste parâmetro:

                   1- O ensino on-line tem algumas particularidades que obrigam à criação de uma planificação
                      prévia, com indicações seguras sobre a qualidade e objectivos dos Objectos de
                      aprendizagem que são entregues aos formandos. A verdade é que numa aula online, um
                      professor que entre nesta, a partir de um fórum ou de um chat com os objectivos
                      parcamente delineados assegura logo o seu suicídio social enquanto docente. O
                      desenvolvimento de actividades online implica um grande número de preparação de
                      material e opções que em nada se assemelha à entrada de um professor na sala de aula
                      com um livro na mão.

                   2- A adequação dos objectos de aprendizagem aos formandos assegura uma boa qualidade do
                      curso, mas o desenvolvimento de formas de socialização ulteriores a essa tarefa asseguram
                      muita da qualidade e assiduidade dos formandos. A atribuição de tarefas em grupo obriga a
                      uma assiduidade e entreajuda que assegura o sucesso do curso, ao invés do
                      desenvolvimento individual de tarefas.

                   3- A qualidade e racionalidade do curso, bem como a sua estrutura de desenvolvimento é
                      fulcral para a boa inclusão dos alunos no objecto da aprendizagem, como também ajuda à
                      operacionalização de conceitos e à aplicação desses mesmos em tarefas concretas. A
                      inclusão de aulas em PDF’s ou Documentos Word, sem qualquer tipo de operacionalização
                      desses mesmos conceitos afasta os formandos da disciplina e leva ao alheamento dos
                      formandos e ao seu afastamento.

                   4- A capacidade dos professores em criar objectos de aprendizagem que sejam instrutivos e
                      ao mesmo tempo agradáveis de manusear e com interfaces convidativos leva à apropriação
                      de conceitos de forma mais fácil, bem como à identificação do formando com as ideias do
                      formador. A dificuldade em criar objectos de aprendizagem graficamente atraentes, num
                      tempo em que toda a internet prima por ser intuitiva e apelativa leva a que os formandos,
                      especialmente os mais novos se alheiem do trabalho a desenvolver.

                   5- A durabilidade do curso, bem como espaço temporal adequado entre as diferentes sessões
                      do curso on-line leva à adequada acessibilidade dos formandos à frequência do curso. Aulas
                      pouco espaçadas não permitem a construção correcta de aprendizagens, tempo de
                      pesquisa ou preparação trabalhos adequados. Aulas muito espaçadas levam a que os
                      formandos se alheiem do curso, esquecendo-se frequentemente do objecto da sessão
                                                                                                                   2010/2011




                      anterior.




                                                                                                                    18
       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




                                     Mestrado em Gestão de Sistemas de e-Learning

                       Pedagogia, Didáctica e Taxonomia de Bloom aplicadas ao Ensino Electrónico

                                    Maria do Carmo Pereira de Campos Vieira da Silva

                                                      2010/2011



                                  Ana Borges, Ana Ferreira, Joana Vaz, João Grilo




                                     Exercício de planificação


            O presente modelo destina-se à aplicação em contexto
       de ensino/aprendizagem online dos conhecimentos
       desenvolvidos no decurso da nossa aprendizagem nesta
       disciplina.
            Tendo em conta a actividade prevista na unidade
       curricular, o grupo decidiu trabalhar a primeira proposta,
       relativa à planificação de uma unidade de aprendizagem
       online tendo como ponto de partida um vídeo simples e
       curto. O vídeo seleccionado encontra-se disponível no
       seguinte endereço:
                                                                                                   2010/2011




               http://www.youtube.com/watch?v=o8cDsCe7oZA

                                                                                                    19
       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas




            O contexto escolhido refere-se ao ensino da Língua
       Inglesa   como      segunda    língua    e    objectiva   o
       ensino/aprendizagem de conteúdos relativos à descrição
       das diversas actividades da rotina diária por e-learning. O
       nosso público-alvo será constituído por aprendentes com
       um domínio elementar de língua, e a nossa unidade de
       aprendizagem foi pensada para uma duração aproximada
       de 180 minutos (4 tempos de 45 minutos).
            A nossa planificação baseou-se na Taxonomia de
       Bloom, procurando respeitar a sua hierarquia. Para a
       realização desta planificação apenas tivemos em
       consideração o domínio cognitivo, tendo resultado na
       seguinte forma:




                 A rotina diária (em Língua Inglesa) utilizando a
                               taxonomia de Bloom
                                    Recordar
        Observa o vídeo e recorda quais os verbos que tens vindo
        a aprender desde o início do ano e as particularidades na
        sua conjugação (a flexão na terceira pessoa do plural).
        Define quais os objectos que são utilizados de forma usual
        no dia-a-dia de um estudante, e associa-os aos verbos de
        forma a criar frases simples mas com sentido.
                                                                                        2010/2011




        Aplica essas frases para criar e legendar uma série de
        Flashcards onde estão descritos momentos comuns no dia-
        a-dia de uma pessoa.

                                                                                         20
       João Carlos Inácio Grilo
PDTB            Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas



                                 Compreender
        De forma sucinta, indica quais os verbos que podem ser
        aplicados à descrição da rotina diária de um estudante.
                                     Aplicar
        Constrói e ordena uma rotina diária a partir de várias
        fotografias do seu dia-a-dia, de forma a representar a rotina
        de um aluno comum.
                                    Analisar
        A rotina diária de muitas pessoas é semelhante. Utiliza os
        mesmos verbos, ordenando-os cronologicamente e
        aplicados a situações diferentes. Explicar como tal se
        aplica ao seu dia-a-dia.
                                     Avaliar
        Muitas pessoas têm uma rotina diária própria. Explica como
        é a tua rotina diária, partindo de uma situação de
        observação ou através da recordação de eventos
        passados, e cria um texto onde a descrevas.
                                      Criar
        Utilizar os conhecimentos adquiridos de forma a criar um
        filme que possa descrever o seu dia-a-dia, utilizando de
        forma correcta os tempos verbais no simple present.
           Based on: Forte, Imogene and S. Schurr. (1997). The All-New Science Mind Stretchers:
           Interdisciplinary Units to Teach Science Concepts and Strengthen Thinking Skills. Cheltenham,
           Vic.: Hawker Brownlow.
                                                                                                           2010/2011




                                                                                                            21
       João Carlos Inácio Grilo

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  • 1. Mestrado em Gestão de Sistemas de E-Learning João Carlos Inácio Grilo Ano Lectivo de 2010/2011 Pedagogia, Didáctica e Taxonomia de Bloom aplicadas ao ensino electrónico Professora Maria do Carmo Vieira da Silva II Semestre
  • 2. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas ÍNDICE Capítulo Página Introdução 3 1. Competências adquiridas 4 2. Fontes utilizadas 7 3. Pesquisas relevantes 8 4. Trabalhos realizados 10 5. Participação nas sessões 11 6. Reflexões relevantes relativas às temáticas em análise 12 7. Apreciação final 13 Bibliografia 14 2010/2011 Anexos 15 2 João Carlos Inácio Grilo
  • 3. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Introdução Este portfólio foi construído no âmbito dos trabalhos da Unidade Curricular de Pedagogia, Didáctica e Taxonomia de Bloom aplicadas ao ensino electrónico. Este portfólio destina-se a apresentar perante a docente da disciplina as aprendizagens desenvolvidas ao longo do percurso efectuado, e baseado nos trabalhos desenvolvidos na disciplina supracitada. A estrutura deste portfólio segue a proposta indicada pela docente na unidade referente à sessão de 4 a 10 de Abril, sendo a sua estrutura baseada numa verificação das aprendizagens obtidas a partir dos trabalhos desenvolvidos e das pesquisas efectuadas. Assim, num primeiro momento, será feira uma reflexão sobre as competências adquiridas no decorrer dos trabalhos da disciplina. Seguir-se-á uma indicação das fontes utilizadas para a realização dos trabalhos e tarefas apresentados. Num terceiro momento estarão indicadas as pesquisas relevantes, bem como o motivo da sua escolha. Seguir-se-ão os trabalhos realizados, bem como uma reflexão acerca da participação nas sessões. Para finalizar este trabalho, apresentarei as reflexões relevantes tendo em conta as temáticas em análise, bem como, para concluir, a apreciação do trabalho desenvolvido nesta unidade curricular. 2010/2011 3 João Carlos Inácio Grilo
  • 4. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 1. Competências adquiridas A apresentação de um portfólio de trabalho desenvolvido é sempre uma reflexão sobre dos estados do formando: uma diferenciação entre o antes e o depois dos trabalhos realizados. As diferenças encontradas entre a situação do aprendente antes do desenvolvimento do curso e depois do mesmo implicam o reconhecimento de alterações que se operaram no indivíduo, e que implicam uma alteração que é, na sua essência, a aprendizagem. No início desta disciplina (e já vão tão longe os tempos de estágio pedagógico), estava essencialmente em dúvida acerca de quais as diferenças que iria encontrar na vertente da didáctica no processo de ensino-aprendizagem. A verdade é que o interesse desta disciplina reside na consciencialização perante a actualização dos conceitos referentes à aprendizagem, à didáctica e à pedagogia, bem como a sua aplicação a um mundo que se encontra em constante evolução. Desde que iniciei a minha actividade docente, no longínquo ano de 1992, os computadores ostentavam orgulhosamente a indicação de que funcionavam a 520K, e o próprio Bill Gates afirmava que “640K should be enough for everybody…”. Os grandes avanços eram o “Wordstar” (ainda não havia teclados com acentos) e o Lotus 123 (uma insípida folha de cálculo com letras brancas e fundo preto) e a partilha de ficheiros era apenas ficção científica. Da internet nem sequer se sabia que existia e aplicação de computadores em sala de aula era uma miragem. Também as aprendizagem foram-se alterando, bem como os métodos educativos, pelo que o saber cognitivo hoje em dia já não tem tanto peso na avaliação dos alunos com tinha em 1990. O peso das aprendizagens ao nível afectivo é contabilizado, de facto, para a atribuição de uma avaliação ao aluno, pormenor que teria deixado Bloom certamente satisfeito Passados quase vinte anos, esta situação reverteu-se de forma dramática. O professor deixou de ser o detentor do saber, para partilhar conhecimentos com os seus alunos. Os alunos apresentam não raras vezes mais competências que os seus mestres no respeitante às tecnologias. A sala de aula deixou de ser um sítio definido no tempo e no espaço para se alargar a uma partilha global de conhecimentos, competências e trabalho. Apesar deste passado, não considero que tenha estado à margem do processo evolutivo a nível das tecnologias da informação e comunicação (ou, como mais recentemente lhes chamam, os Sistemas de Informação e comunicação). Desde 1998 que sou formador de docentes no domínio C15 (computadores no ensino), desenvolvi a plataforma Moodle na escola onde lecciono, dei aulas de língua estrangeira na Escola Móvel (o único projecto português de ensino básico em b-learning até ao momento), e faço formação on-line para docentes em moodle, learning objects em língua inglesa e quadros interactivos. Assim, a minha inscrição neste mestrado foi a consequência de todas estas actividades 2010/2011 anteriores. A frequente utilização de recursos online acaba por suscitar uma maior dúvida: O que haverá mais e o que virá a seguir? Claramente as acções de formação não estão desenvolvidas para uma aprendizagem consistente que possa dar frutos aos seus frequentadores, tanto a nível de conhecimentos, como competências ou mesmo uma evolução ao nível das habilitações para ensino ou mesmo em relação ao universo do 4 João Carlos Inácio Grilo
  • 5. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas ensino. Para tal inscrevi-me neste mestrado para desenvolver as minhas competências no sítio que considero mais habilitado para a formação de docentes, a universidade. No mestrado foram desenvolvidas competências ao nível técnico (organização de redes e criação de ficheiros e páginas Web), bem como sociais (aprendi a trabalhar em grupo na Web, coisa em que, apesar de orientar trabalhos de grupo, nunca havia sido sujeito a essa tarefa), a organizar a gestão financeira de projectos. Nesta disciplina, desenvolvi uma actividade completamente diferente: fiz uma reciclagem dos meus conhecimentos, adaptando-os à realidade do ensino on-line. Num contexto mais vasto, os meus conhecimentos adaptaram-se ao processo de ensino- aprendizagem on-line. A verdade é que nem sempre é simples aplicar a um tipo de aprendizagem inovador os conceitos que já havíamos aplicado anteriormente na nossa prática pedagógica diária. Na verdade trata-se de uma capacidade de adaptação e uma própria reorganização mental de um mundo que já conhecemos, pois na nossa prática lectiva, é comum desenvolvermos planificações a longo, médio e curto prazo, privilegiando os conhecimentos que os alunos irão obter, e baseando-nos numa pedagogia que cria um percurso de aprendizagem em que os alunos atingem determinadas competências que correspondem a um número pré-definido de objectivos. Deste modo, as planificações que já são há muito aplicadas nas escolas compreendem geralmente uma grelha, onde estão descritos: Objectivos; Actividades, Material; Estratégias; Avaliação; Calendarização; O ensino online aproveita este conhecimento anterior, mas adapta-o à realidade de um mundo em que a escola deixa de ser um espaço concreto e definido, para passar a ser uma comunidade global de aprendentes. O esforço que exige ao planeador das actividades, tanto na tarefa de planificar o curso nos seus diferentes momentos de execução, bem como na criação dos objectos de aprendizagem que deverão ser capazes de tanto partilhar o conhecimento com os formandos, como de poder vir a ser o receptáculo do seu conhecimento. A ideia subjacente às teorias de Bloom, que vão beber muito às teorias comportamentalistas, é de que os aprendentes irão conseguir obter resultados, atingindo os objectivos propostos, desde que lhes sejam facultados os instrumentos e o tempo necessário para conseguir desenvolver os seus conhecimentos. Assim permite-se um tipo 2010/2011 de aprendizagem personalizado que será avaliado para se que apurem resultados, não só sobre a aprendizagem dos alunos, como na forma como está a ser conduzido o curso, ou seja, “a avaliação possui a tarefa de se centrar na forma de como o aluno aprende, sem descuidar da qualidade do que aprende” (Menéz, 2002). 5 João Carlos Inácio Grilo
  • 6. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas A grande alteração que encontro em mim, depois do desenvolvimento desta disciplina é um pensamento mais abrangente no respeitante à aplicação da planificação a curto e longo prazo no domínio da aprendizagem à distância através da internet. A consciência de que os grupos de trabalho favorecem em muito a consolidação das aprendizagens e de que a partilha de conhecimentos é a grande vantagem do novo ensino online, permite- me criar com os meus alunos trabalhos que estes irão partilhar com os colegas de outras escolas e promover os seus conhecimentos juntos dos pais, como por exemplo, na aplicação prática deste trabalho que é um reconto do conto “ a menina dos fósforos”, que foi inteiramente efectuado on-line, e que serviu para candidatar a turma ao concurso Bibliolivros: http://www.youtube.com/watch?v=ZDfOYveyNEc O trabalho solicitado pela professora obrigou-me a um grande esforço de conciliação da tarefa docente e de formador com a de trabalhador-estudante. Afastado das lides académicas já há vários anos, a preocupação em conciliar o trabalho com os trabalhos solicitados pelas disciplinas foi árduo e muitas vezes impossível de concretizar de forma satisfatória. Apesar deste pormenor, o esforço de pesquisa e de realização de trabalhos nos quais pudesse aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo destes anos e nos quais espero ter conseguido aplicar as aprendizagens realizadas. A pesquisa revelou-se frutífera, pois os textos recolhidos, desde os referentes à taxonomia de Bloom e da aprendizagem por objectivos, até às actuais dissertações de mestrado e artigo pertinentes sobre a planificação e avaliação do ensino on-line, encontra muito material de trabalho para o trabalho final deste mestrado, que me interessaria que focasse o tema da criação de objectos de aprendizagem para o ensino da língua estrangeira por ensino electrónico. Quanto às pesquisas efectuadas, assumo que cada ver é mais fácil encontrar material acerca do tema, pois este está na vanguarda do ensino actual. A verdade é que também é mais difícil encontrar os textos verdadeiramente pertinentes, uma vez que a quantidade de material disponível é tão vasto que não seria possível encontrar o material mais apropriado sem recurso às orientações bibliográficas e material fornecido pela docente. Mais uma vez se confirma a percepção de que a orientação do professor, num contexto virtual é cada vez mais necessária. O desenvolvimento de competências para analisar os textos no sentido de os sintetizar para a conclusão das tarefas também foi bastante desenvolvido. O trabalho em grupo foi mais uma vez simplificado pela excelente relação criada entre os colegas de grupo que haviam trabalhado junto desde o semestre passado, pelo que as actividades em equipa surgem sempre mais facilmente do que individualmente, pois estamos sujeitos a timings muito apertados, onde o tempo tem necessariamente que se tornar útil. Os temas como a colaboração e a cooperação foram abordados tanto nas leituras como de forma activa, nos trabalhos de grupo como nos fóruns e actividades solicitadas, embora reconheça que a minha participação tenha ficado aquém do esperado e do 2010/2011 inicialmente autoproposto. 6 João Carlos Inácio Grilo
  • 7. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 2. Fontes utilizadas No respeitante às fontes consultadas para os trabalhos propostos, bem como para as pesquisas relacionadas com esta disciplina, em primeiro lugar estão as propostas pela docente desta unidade, tanto no respeitante aos artigos, como no respeitante aos vídeos e bibliografia. Na verdade, a época actual que vivemos leva a que não tenha consultado livros em suporte físico, à excepção de uma enciclopédia “Random House Editors” (para verificação de termos técnicos) e a colectânea de textos: "E-Conteúdos para E- Formadores" (Coordenação de Ana Silva Dias e Maria João Gomes, TecMinho, Guimarães, 2008) Toda a restante pesquisa foi efectuada dos seguintes repositórios.  Repositório da Universidade de Lisboa - http://repositorio.ul.pt/  Repositório da Universidade do Minho - https://e-repository.tecminho.uminho.pt/  Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal- http://www.rcaap.pt/  Repositório Aberto da Universidade do Porto - http://repositorio-aberto.up.pt/  Repositório Aberto da Universidade Aberta - http://repositorioaberto.univ-ab.pt/ 2010/2011 7 João Carlos Inácio Grilo
  • 8. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 3. Pesquisas relevantes Esta unidade curricular levou-me a ter que voltar à pesquisa, uma vez que apercebi-me que os conhecimentos que tinha realizado no passado estavam a tornar-se desactualizados, se não face à actualidade do ensino, pelo menos à realidade do ensino num ambiente de aprendizagem online. As pesquisas e as leituras efectuadas levaram a que me apercebesse de dois pontos fulcrais no dia-a-dia de um docente: O primeiro é a rapidez com que as nossas convicções são abaladas pelo confronto com a realidade. A partir de uma prática diária e do convívio diários com os alunos, criam-se vícios de modo que condicionam a nossa prática lectiva e levam-nos a cristalizar no tempo, optando por repetir um número concreto de actividades que achamos serem as mãos adequadas, mas que são apenas aquelas a que nos habituamos a desenvolver. O trabalho colaborativo, que muitas vezes optamos por não realizar devido às dificuldades disciplinares que podem surgir, acaba por ser afastado do nosso dia-a-dia. Através das leituras efectuadas, especialmente pela leitura de Michael Moore1, verificamos que a o ensino através da criação de comunidades educativas on-line é muito mais profícuo e compensador. A segunda percepção é a velocidade com que as teorias relacionadas com a pedagogia e a didáctica se desenvolvem fora dos locais destinados ao ensino (as escolas) a percepção que tenho é que os professores estão afastados das novas teorias pedagógicas como pró exemplo de Gilbert, Charlot ou Palácios, estão completamente arredadas do dia-a-dia da maior parte dos docentes portugueses. A universidade tem o dever de se voltar a aproximar daqueles que formou, chamando de novo a si a responsabilidade da formação contínua de docentes, ou arrisca-se a que o fosso que separa os mestres dos aprendentes seja sempre aumentado sempre que termina um ciclo de estudos académicos. Ser mestre é sinal de continuidade de ligação ao ensino superior? Cada vez menos. O problema deve, pois ser solucionado. Começo por referir a pesquisa levada a cabo para a realização do primeiro trabalho formativo sobre Pedagogia e Didáctica. Esta pesquisa foi útil para mim, uma vez que sou professora e deveria estar à vontade com estes temas. No entanto, não estava. A diferença entre elas não me era transparente. Este trabalho permitiu-me compreender melhor os conceitos e sintetizar as ideias principais. De entre as pesquisas efectuadas, destaco, pela clareza de conteúdos, estas três: “Comunidades de aprendizagem: um modelo para a gestão da aprendizagem”, de Ana Paula Afonso http://teresianasstj.net/files/met/AnaAfonso_ModeloGestoAprendizagem.pdf 2010/2011 1 Moore, Michael (1997). Theory of transactional distance. In Desmond Keegan (Ed.), Theoretical Principles of Distance Education, 22-38. New York: Routledge. Disponível em http://www.aged.tamu.edu/research/readings/Distance/1997MooreTransDistan... 8 João Carlos Inácio Grilo
  • 9. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas “Os modelos pedagógicos em contexto de educação à distância: Como definir os objectivos de aprendizagem?”, de Anícia Trindade http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/823/1/20942_ulfp034395_tm.pdf “As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na educação”, de josé Carlos Libâneo. 2010/2011 9 João Carlos Inácio Grilo
  • 10. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 4. Trabalhos realizados. Foram realizados os trabalhos solicitados pela docente, com recurso à pesquisa e aos trabalho em grupo, nos quais me empenhei activamento. Nem, sempre me foi possível o envio dos trabalhos atempadamente, mas isso deve-se a determinados factores de vida pessoal que não considero relevantes para este portfólio nem poderão servir como desculpa para o trabalho não efectuado. Servirá este portfolio como arquivo desses trabalhos, que seguem em anexo, para que a docente verifique que na realidade estes foram efectuados, com recurso a pesquisa e trabalho por parte do aprendente, bem como no intuito de operacionalizar as aprendizagens efectuadas, e mais importante, registar as reflexões por eles geradas. 2010/2011 10 João Carlos Inácio Grilo
  • 11. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 5. Participação nas sessões Participei nos fóruns nos quais foram desenvolvidas questões pertinentes para o desenvolvimento desta disciplina. Nestas participações preocupei-me em partilhar com os colegas os conhecimentos adquiridos tanto na leitura da bibliografia proposta e nos vídeos sugeridos, como os operacionalizados através da pesquisa efectuada. As participações nos fóruns têm mais importância quanto mais pessoais forem as participações dos seus intervenientes. No caso das minhas participações, tanto no respeitante à planificação, como à importância minha prática diária, tanto no respeitante à aplicação dos conhecimentos em e-learning, tentei conjugar as leituras com a experiência pedagógica por mim vivida, tanto como docente, como enquanto formador ou gestor da plataforma on-line da escola. As participações serão tão pertinentes quanto as considerarem os meus colegas, mas a verdade é que admito que estas pecam por tardias. Quanto à participação no trabalho de grupo, considero que foi profícua, a verificar pelo trabalho realizado em grupo, e que segue em anexo a este portfólio. 2010/2011 11 João Carlos Inácio Grilo
  • 12. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 6. Reflexões relevantes relativas às temáticas em análise Como actividade de reflexão deixo algumas ponderações que, sendo relevantes, estão intrinsecamente relacionadas com as temáticas abordadas, e resultam tanto da pesquisa, como de uma meditação que tem como base o choque entre o saber e a experiência: - A taxonomia de Bloom (A Pedagogia Por Objectivos) aplicada ao ensino online implica a observação de uma série de objectivos que o aluno deverá atingir. O professor poderá construir um roteiro de aprendizagem onde a hierarquia seja respeitada e o aluno certamente conseguirá atingir esses objectivos. No entanto, há espaço para um desenvolvimento pessoal dos alunos que queiram extravasar essa serie de objectivos, optando por construir um conhecimento próprio, ignorando uns ensinamentos e adaptando outros. - Nas teorias de Piaget e Vygotsky, o grupo de alunos vai desenvolvendo um interesse cooperativo que resulta num trabalho de equipa onde o resultado final é uma série de referenciais de aquisição de conhecimentos. Sabendo que esse referencial de conhecimentos pode provir de qualquer um dos alunos, como saberemos (especialmente num universo aplicado ao ensino on-line) quais os alunos que efectivamente desenvolveram quais competências sem ter que recorrer a uma prova individual? - A Construção de objectos de aprendizagem permite uma definição bem clara que quais as competências desenvolvidas por determinados aluno. Na realidade, acredito que o ensino on-line é a libertação do professor da famigerada influência do “manual” que tanto é utilizado nas escolas, e mesmo sendo os alunos obrigados a comprá-lo, mesmo antes de saber se os professores realmente deles necessitam. As editoras já estão a investir fortemente em sites on-line que servem de apoio aos manuais adoptados pelas escolas. Está a aprendizagem on-line a caminhar para “gaiolas doiradas”? - Estão os professores conscientes do tempo necessário para desenvolver um bom objecto de aprendizagem multimédia e da necessidade da sua criação. Mais uma vez volto a insistir neste ponto: a aprendizagem online precisa que os docentes implicados neste ensino partilhem as suas experiências e os seus objectos de aprendizagem, para que o tempo dispendido seja aproveitado por todos, construindo uma verdadeira comunidade virtual. E a universidade tem que se aproximar destes docentes. Para finalizar, gostaria de partilhar com todos o meu contributo para a construção desta comunidade: o centro de partilha on-line da comunidade e-create: http://ecreate.co/ 2010/2011 12 João Carlos Inácio Grilo
  • 13. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas 7. Apreciação final Considero que o trabalho desenvolvido foi importante para a prática lectiva presente e futura dos membros desta comunidade de aprendentes. Considero que os temas desenvolvidos respeitavas o proposto inicialmente, e que o trabalho de pesquisa revelou-se numa mais-valia para o desenvolvimento dos conhecimentos nesta disciplina. A taxonomia de Bloom, na qual há uma série de passos que levam à apropriação do conhecimento, passando o aluno pelas fases pela recordação, da compreensão, da aplicação, da análise, da avaliação e finalmente da criação, adequam- se perfeitamente ao desenvolvimento de uma educação baseada no ensino à distância pela via digital. A adequação desta teoria, que data de 1950, a um ensino virado para o futuro na actualidade prova a sua consistência e justificam perfeitamente a sua aplicação ao ensino à distância através de objectivos. No mundo virtual estão justificados e assentes os critérios de aplicação de tanto o domínio afectivo como o cognitivo. Num futuro, o domínio psico-motor terá também que ser trabalhado, mas isso implicará novos desenvolvimentos ao nível dos equipamentos informáticos. 2010/2011 13 João Carlos Inácio Grilo
  • 14. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Bibliografia Garcia, Leticia Silva ,Costa, Antonio Carlos da Rocha ,Franco, Sérgio Roberto Kieling ; Comunidades virtuais de aprendizagem baseadas na Teoria de Interação Social de Piaget e suportadas por redes peer-to-peer; http://hdl.handle.net/10183/12987 Souto, Maria Aparecida Martins ; Diagnóstico on-line do estilo cognitivo de aprendizagem do aluno em um ambiente adaptativo de ensino e aprendizagem na web: uma abordagem empírica baseada na sua trajetória de aprendizagem; http://hdl.handle.net/10183/4837 Miranda, Guilhermina Lobato Jorge, Idalina; Aprendizagem distribuída: contributos da psicologia e das ciências da educação; http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2808/1/Aprendizagem%20distribuida.2005.pdf Menezes, Rachel Reis; Novo paradigma educativo e práticas pedagógicas das EFAS: análise de planos de estudos inovadores em relação aos sete saberes da educação do futuro do Morin; http://hdl.handle.net/10362/395 Martinho, Diogo de Sousa; E-Learning e auto-eficácia no ensino profissional; http://hdl.handle.net/10362/4152 Bandura, A. (2001). Guide for constructing self-efficacy scales. http://www.emory.edu/EDUCATION/mfp/effpage.htm Wikipedia: taxonomia dos objectivos educacionais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia_dos_objetivos_educacionais acedido em 4/4/2011 Macondes, Eduardo; Osmo, André; A propósito de educação (art); http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/57.pdf Krathwohl, David R.; A revision of bloom’s Taxonomy: An overview; http://www.jstor.org/pss/1477405 (acedido em 6/7/2011) Forehand, Mary; Bloom's Taxonomy From Emerging Perspectives on Learning, Teaching and Technology http://www.roe11.k12.il.us/GES%20Stuff/Day%204/Process/Blooms/Mary%20Forehand% 20discussion-Bloom%27s%20Taxonomy.pdf Bates, A. W. Technology, E-learning and Distance education; http://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=yOpH1aOuopcC&oi=fnd&pg=PR6&dq=e- learning&ots=jvA7TYe0Mn&sig=LgXh9R8dPPh3U7PmXUFJ8T2A2h8#v=onepage&q&f=false 2010/2011 14 João Carlos Inácio Grilo
  • 15. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Anexos 2010/2011 15 João Carlos Inácio Grilo
  • 16. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA- FCSH Pedagogia, Didáctica e Taxonomia de Bloom aplicadas ao Ensino Electrónico Texto síntese. Uma reflexão sobre as leituras Da dualidade entre Pedagogia e Didáctica. De todos os conceitos que abordamos, sobressaem-me as seguintes inquietações: “Será a pedagogia uma arte ou uma ciência?”; “Qual é a fronteira que separa a pedagogia da didáctica?” No início do módulo, defini a pedagogia como sendo a “ciência que estuda as formas de transmissão de conhecimento e desenvolvimento de educação do ser humano de forma a teorizar e aperfeiçoar as técnicas de ensino”. No entanto, encontro alguma hesitação em incluir a parte referente às técnicas de ensino na definição de pedagogia, uma vez que considero a teorização uma componente típica das ciências, enquanto a técnica, será mais considerada como uma parte da arte (no sentido prático do termo). A verdade é que a pedagogia vive da teorização, numa perspectiva de pesquisa, criação e análise, enquanto a didáctica vive da apropriação dessa teorização para fins específicos, numa relação que comparo à que relaciona, por exemplo, a arquitectura da engenharia civil. Que separa então um pedagogo de um didacta? Nos textos lido, especialmente nos trabalhos de Martinand e de Develay, há sempre uma dúvida quanto à apropriação dos conhecimentos das disciplinas para a prática do ensino. A verdade é que é muito interessante, na perspectiva de docente, a diferença entre o conhecimento puro e o conhecimento adaptado ao ensino. E quiçá esteja aí a diferença que podemos encontrar entre um pedagogo e um didacta. Não me considero um pedagogo, pois não tem feito parte da minha prática pessoal a teorização do acto de ensinar. Considero o meu trabalho como apropriação de um objecto de ensino, e a sua apropriação ao acto de educar um aluno. A verdade é que a teorização do tema é importante, e esse é o trabalho do pedagogo, mas é a consciência que um professor terá do seu trabalho é ser capaz de aliar um sólido conhecimento acerca da área que lecciona com a visão analítica que lhe permite adaptar esse objecto de ensino ao aprendente. 2010/2011 João Carlos Inácio Grilo 14 Março 2011 16 João Carlos Inácio Grilo
  • 17. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Ensino, educação, conhecimento Pedagogia é a ciência que estuda as formas de transmissão de conhecimento e desenvolvimento de educação do ser humano de forma a teorizar e aperfeiçoar as técnicas de ensino. A sua definição vem do grego paidós (criança) e agogé (condução), no entanto o significado da palavra vai sendo alterado, sendo actualmente mais utilizado como adjectivo (método pedagógico) do que como nome de uma área científica. É mais tarde associada também ao conceito de didáctica, que surge como um subgénero da pedagogia e que trata de precisar as formas de ensinar uma determinada área ou disciplina. Desta forma necessita obter-se uma clarificação, tornando-se mais lata a definição de pedagogia, universalizando-a assim como a ciência que engloba todas as técnicas, teorias e instrumentos referentes à educação humana, deixando para a didáctica o precisar da forma como a pedagogia se particulariza a uma disciplina/nível ou técnica educativa. Pedagogia e didática: duas ciências independentes http://br.monografias.com/trabalhos3/pedagogia-e-didatica/pedagogia-e-didatica.shtml Breve dicionário de Pedagogia http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/dicionario%20pedagogia.pdf Artigos sobre pedagogia http://www.dmoz.org/Reference/Education/Methods_and_Theories/ 2010/2011 17 João Carlos Inácio Grilo
  • 18. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Planificar em E-Learning. Há um ditado popular que fala em “saber de experiência feito”. Falemos então em nome da experiência e partilhemos os nossos conhecimentos com os nossos colegas, para que, através da experiência de um, os erros não se voltem a encontrar em outros. Vários pontos de reflexão se apresentam pois, neste parâmetro: 1- O ensino on-line tem algumas particularidades que obrigam à criação de uma planificação prévia, com indicações seguras sobre a qualidade e objectivos dos Objectos de aprendizagem que são entregues aos formandos. A verdade é que numa aula online, um professor que entre nesta, a partir de um fórum ou de um chat com os objectivos parcamente delineados assegura logo o seu suicídio social enquanto docente. O desenvolvimento de actividades online implica um grande número de preparação de material e opções que em nada se assemelha à entrada de um professor na sala de aula com um livro na mão. 2- A adequação dos objectos de aprendizagem aos formandos assegura uma boa qualidade do curso, mas o desenvolvimento de formas de socialização ulteriores a essa tarefa asseguram muita da qualidade e assiduidade dos formandos. A atribuição de tarefas em grupo obriga a uma assiduidade e entreajuda que assegura o sucesso do curso, ao invés do desenvolvimento individual de tarefas. 3- A qualidade e racionalidade do curso, bem como a sua estrutura de desenvolvimento é fulcral para a boa inclusão dos alunos no objecto da aprendizagem, como também ajuda à operacionalização de conceitos e à aplicação desses mesmos em tarefas concretas. A inclusão de aulas em PDF’s ou Documentos Word, sem qualquer tipo de operacionalização desses mesmos conceitos afasta os formandos da disciplina e leva ao alheamento dos formandos e ao seu afastamento. 4- A capacidade dos professores em criar objectos de aprendizagem que sejam instrutivos e ao mesmo tempo agradáveis de manusear e com interfaces convidativos leva à apropriação de conceitos de forma mais fácil, bem como à identificação do formando com as ideias do formador. A dificuldade em criar objectos de aprendizagem graficamente atraentes, num tempo em que toda a internet prima por ser intuitiva e apelativa leva a que os formandos, especialmente os mais novos se alheiem do trabalho a desenvolver. 5- A durabilidade do curso, bem como espaço temporal adequado entre as diferentes sessões do curso on-line leva à adequada acessibilidade dos formandos à frequência do curso. Aulas pouco espaçadas não permitem a construção correcta de aprendizagens, tempo de pesquisa ou preparação trabalhos adequados. Aulas muito espaçadas levam a que os formandos se alheiem do curso, esquecendo-se frequentemente do objecto da sessão 2010/2011 anterior. 18 João Carlos Inácio Grilo
  • 19. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Mestrado em Gestão de Sistemas de e-Learning Pedagogia, Didáctica e Taxonomia de Bloom aplicadas ao Ensino Electrónico Maria do Carmo Pereira de Campos Vieira da Silva 2010/2011 Ana Borges, Ana Ferreira, Joana Vaz, João Grilo Exercício de planificação O presente modelo destina-se à aplicação em contexto de ensino/aprendizagem online dos conhecimentos desenvolvidos no decurso da nossa aprendizagem nesta disciplina. Tendo em conta a actividade prevista na unidade curricular, o grupo decidiu trabalhar a primeira proposta, relativa à planificação de uma unidade de aprendizagem online tendo como ponto de partida um vídeo simples e curto. O vídeo seleccionado encontra-se disponível no seguinte endereço: 2010/2011 http://www.youtube.com/watch?v=o8cDsCe7oZA 19 João Carlos Inácio Grilo
  • 20. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas O contexto escolhido refere-se ao ensino da Língua Inglesa como segunda língua e objectiva o ensino/aprendizagem de conteúdos relativos à descrição das diversas actividades da rotina diária por e-learning. O nosso público-alvo será constituído por aprendentes com um domínio elementar de língua, e a nossa unidade de aprendizagem foi pensada para uma duração aproximada de 180 minutos (4 tempos de 45 minutos). A nossa planificação baseou-se na Taxonomia de Bloom, procurando respeitar a sua hierarquia. Para a realização desta planificação apenas tivemos em consideração o domínio cognitivo, tendo resultado na seguinte forma: A rotina diária (em Língua Inglesa) utilizando a taxonomia de Bloom Recordar Observa o vídeo e recorda quais os verbos que tens vindo a aprender desde o início do ano e as particularidades na sua conjugação (a flexão na terceira pessoa do plural). Define quais os objectos que são utilizados de forma usual no dia-a-dia de um estudante, e associa-os aos verbos de forma a criar frases simples mas com sentido. 2010/2011 Aplica essas frases para criar e legendar uma série de Flashcards onde estão descritos momentos comuns no dia- a-dia de uma pessoa. 20 João Carlos Inácio Grilo
  • 21. PDTB Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Compreender De forma sucinta, indica quais os verbos que podem ser aplicados à descrição da rotina diária de um estudante. Aplicar Constrói e ordena uma rotina diária a partir de várias fotografias do seu dia-a-dia, de forma a representar a rotina de um aluno comum. Analisar A rotina diária de muitas pessoas é semelhante. Utiliza os mesmos verbos, ordenando-os cronologicamente e aplicados a situações diferentes. Explicar como tal se aplica ao seu dia-a-dia. Avaliar Muitas pessoas têm uma rotina diária própria. Explica como é a tua rotina diária, partindo de uma situação de observação ou através da recordação de eventos passados, e cria um texto onde a descrevas. Criar Utilizar os conhecimentos adquiridos de forma a criar um filme que possa descrever o seu dia-a-dia, utilizando de forma correcta os tempos verbais no simple present. Based on: Forte, Imogene and S. Schurr. (1997). The All-New Science Mind Stretchers: Interdisciplinary Units to Teach Science Concepts and Strengthen Thinking Skills. Cheltenham, Vic.: Hawker Brownlow. 2010/2011 21 João Carlos Inácio Grilo