Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Ines de castro
1. A morte de Inês de Castro é um dos mais belos episódios líricos presentes na
epopeia e está dividido em três partes:
A primeira, referentes as causas da morte de Inês, vítima do amor.
A segunda, constitui o desenvolvimento em que se descreve o modo de vida
feliz e despreocupado que Inês tinha em Coimbra
Nesta parte e também apresentada a razão pela qual o povo considera que
Inês deve ser morta, temendo que a união entre Pedro e Inês leve ao domínio
espanhol.
O poeta põe em questão a grandeza moral do Rei por solucionar o problema
de seu reino mandando matar a mãe dos seus netos:
“Tirar Inês ao mundo, determina”;
“Que furor consentiu que a espada fina,
Que pôde sustentar o grande peso
Do furor Mauro, fosse alevantada
Contra üa fraca dama delicada?”.
Também nesta segunda parte é redigida o discurso suplicante de Inês ao rei
de Portugal, seu pai. Ela utiliza súplicas e argumento para comover o Rei na sua
determinação - apresenta a sua situação de mãe e a orfandade de seus filhos, declara-
se inocente perante toda a situação de futuro conflito, comove o rei dizendo-lhe que
sendo um cavaleiro que sabe dar morte, também sabe ”dar vida, com clemência” e
como alternativa à morte, dá preferência ao exílio.
A terceira e última parte, constitui a reprovação do narrador, sublinhada pelo
pranto comovente das “filhas do Mondego” e pela “animização” da Natureza, que
chora a morte de Inês, sua antiga confidente.