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GESTÃO DE OPERAÇÕES 
A gestão de operações encarrega-se do estudo dos 
mecanismos de decisão relativamente à função 
operações. 
Os Directores de Operações são os responsáveis pelo 
fornecimento de bens ou serviços nas empresas, 
tomando as decisões no âmbito das operações e dos 
sistemas/meios para a transformação. 
Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 
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AS OPERAÇÕES COMO UM 
SISTEMA DE PRODUÇÃO 
INPUTS GESTÃO DE OPERAÇÕES 
PROCESSO 
TRANSFORMAÇÃO 
(CONVERSÃO) 
OUTPUTS 
Trabalho 
Mat érias Primas 
Capital 
Informação 
Retorno da informação para 
melhoria do controlo e da 
Tecnologia do Processo 
Energia 
Produtos 
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ÁREAS DE DECISÃO DAS OPERAÇÕES 
Em função da natureza dos objectos de decisão, pode-se dividir as operações 
em cinco áreas de decisão: 
- Qualidade (o que produzir – concepção e controlo das 
características) 
- Processo (como produzir – instalações, equipamento) 
- Capacidade (quando produzir – planeamento e programação) 
- Stocks (com o que produzir e quando - necessidades de matérias e 
do mercado) 
- Força de Trabalho (com quem produzir – qualificação, 
desempenho, motivação) 
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Qualidade 
Qualidade do produto subentende qualidade na concepção e 
desenvolvimento, qualidade na produção e qualidade após venda. 
A decisão ao nível da qualidade prende-se com: definir normas e 
especificações, formar pessoal e o controlo da qualidade planeada. 
Trata-se de uma área das operações para a qual é decisivo o apoio de 
toda a organização, desde o mais alto nível da empresa. 
Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 
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Processo 
O processo de decisão diz respeito ao modelo físico para produzir, em 
particular o tipo de tecnologia, os fluxos do processo, o desenho e a 
implantação das instalações e todos os aspectos relacionados com a 
componente física da instalação. 
A decisão a este nível é particularmente importante, pois é no processo 
que o investimento é mais elevado e que as opções escolhidas devem 
observar a estratégia de longo prazo para o negócio que se pretende 
desenvolver. 
Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 
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Capacidade 
Este aspecto lida com as formas de disponibilizar a capacidade 
adequada, no sítio certo e na altura certa. 
A longo prazo, o planeamento da capacidade implica não só a dimensão 
das instalações, mas tamb ém a dimensão dos recursos (p.e. humanos) a 
afectar às operações. 
A curto prazo, a programação da utilização dos diversos recursos 
constitui de igual forma uma componente de planeamento da capacidade. 
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Stoks 
Trata-se da gestão do fluxo de materiais ao longo do processo 
produtivo. 
As decisões relativas aos “stoks” prendem-se com: o que encomendar; 
quanto encomendar; e quando encomendar. 
Os sistemas de gestão de “stoks” são usados para administrar a compra de 
matérias primas, a fabricação de produtos intermédios e de produtos 
finais. 
Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 
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Força de Trabalho 
A gestão dos recurso humanos é uma das componentes fundamentais das 
operações: por mais automatizado que seja o processo produtivo, 
nada é feito sem as pessoas que produzem. 
As decisões relativas à gestão do pessoal prendem-se com os processos 
de selecção, contratação, despedimento, formação, supervisão, 
compensação e motivação. 
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ÁREAS DE DECISÃO DAS OPERAÇÕES 
QUALIDADE 
> Gestão da Qualidade 
> Controlo e Melhoria 
CONCEPÇÃO DO 
PROCESSO 
> Selecção do processo 
> Escolha da tecnologia 
>Análise do fluxo do processo 
>Projecto das instalações CAPACIDADE 
> Previsões 
> Planeamento 
> Programação 
GESTÃO DE PESSOAL 
> Gestão da Força de trabalho 
> Definição de funções 
> Desempenho e aperfeiçoamento 
GESTÃO DE STOKS 
> Procura interna e externa 
> Condições de armazenamento 
> Capacidade de fornecedores 
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ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES 
A estratégia das operações é uma estratégia funcional, 
que deve estar integrada e articulada com a estratégia 
empresarial, bem como, com as estratégias financeira e 
de “marketing”, resultando num esquema consistente 
para a tomada de decisões. 
ESTRATÉGIA 
EMPRESARIAL 
ESTRATÉGIA 
FINANCEIRA 
ESTRATÉGIA 
FUNCIONAL 
ESTRATÉGIA 
MARKETING 
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MODELO DE ESTRATÉGIA 
Estratégia 
Empresarial 
Análise 
Interna 
Decisões 
Tácticas 
Análise 
Externa 
ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES 
Missão 
Diferencia ção 
Competitiva 
Objectivos 
Políticas 
Resultados 
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11/24 
QUALIDADE 
A Qualidade realiza-se quando se produz a interacção entre o 
bem e o consumidor. 
Expectativas 
Consumidor 
Prazo de Entrega Q Preço 
Características 
Prazo de Entrega Custo 
Objectivo: Satisfação do Cliente 
Fornecedores 
Lucro 
Perda 
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ORGANIZAÇÃO PARA A QUALIDADE 
Especificações técnicas descritas na Norma EN ISO 9000 
• Gestão da Qualidade (planear, organizar, equipar, dirigir e controlar); 
• Políticas da Qualidade; 
• Planeamento da Qualidade (filosófica, analítica, operativa e desenvolvimento); 
• Objectivos da Qualidade (mensuráveis, realizáveis, coordenados, participados); 
• Organização empresarial; 
• Qualidade e Normalização; 
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MODELOS DE ORGANIZAÇÃO 
Administração 
Dir. Comercial Dir. Financeira Dir. Técnica 
Dep. da Qualidade Fábrica 
Administração 
Dir. Comercial Dir. Financeira Dir. Qualidade 
Dir. Fabril 
Inspecção Métodos Laboratório 
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QUALIDADE E NORMALIZAÇÃO (ISO 9001) 
1- Análise do Contracto; 
2- Controlo de Concepção; 
3- Controlo dos Documentos e dos Dados; 
4- Aprovisionamento; 
5- Identificação e Rastreabilidade; 
6- Controlo dos Processos; 
7- Inspecção e Ensaio; 
8- Controlo do Equipamento de Inspecção, Medição e Ensaio; 
9- Estado de Inspecção e Ensaio; 
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QUALIDADE E NORMALIZAÇÃO (ISO 9001) 
10- Controlo de Produto Não-Conforme; 
11- Acções Correctivas; 
12- Manuseamento, Armazenagem, Embalagem, Preservação e 
Expedição; 
13- Registos da Qualidade; 
14- Auditorias da Qualidade; 
15- Assistência Após Venda; 
16- Formação; 
17- Técnicas Estatísticas. 
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PLANEAMENTO DE LEVANTAMENTOS 
TOPOGRÁFICOS 
Especificação Técnica 
COMPONENTES: Económico-Financeira (custo, lucro) 
Demora de Execução (plano adequado) 
Recursos (disponibilidade de meios) 
Ø Deve-se encontrar um compromisso entre as várias 
componentes do planeamento, por forma a obter-se 
uma solução que garanta a qualidade a baixo custo. 
Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 
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ASPECTOS DA ESPECIF. TÉCNICAS 
ü Definição da escala do levantamento, caso não tenha sido imposta; 
ü Estabelecimento do esqueleto do levantamento (rede de apoio); 
ü Pré-análise: formulação do modelo matemático; 
ü Plano de observações; 
ü Informação e formação da(s) equipa(s) técnica(s); 
ü Estado do equipamento (calibração); 
ü Execução e seu acompanhamento (inspecção e controlo). 
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18/24
Modelo Geométrico do Apoio 
ü Reconhecimento das redes de triangulação e de nivelamento, ou 
definição do sistema de referência local (1pt fixo e uma direcção); 
ü Reconhecimento e materialização dos pontos que formarão o 
esqueleto do levantamento; 
ü Definição do esqueleto e estabelecimento de visada 
(intervisibilidade); 
ü Usar critérios de optimização para definir o número mínimo 
(necessário e suficiente) de pontos do levantamento. 
Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 
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Pré-Análise 
Consiste no estabelecimento do modelo matemático que permite a 
conclusão do levantamento com a precisão exigida. 
Modelo Matemático: modelo funcional (geometria) 
modelo estocástico (equipamento) 
Com o modelo estocástico deve-se escolher o equipamento e o tipo 
de observações e metodologias a utilizar. 
Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 
20/24
Plano de Observações 
ü Fases de observação de acordo com a diversidade e quantidade de 
observações; 
ü Plano de execução das fases de observação de acordo com as 
prioridades estabelecidas; 
Formação e Informação da Equipa Técnica 
ü Averiguar que todo o pessoal tem perfeito conhecimento das suas 
tarefas dentro do plano de execução; 
ü Completar a formação do pessoal técnico, nomeadamente, quando se 
utiliza equipamento novo. 
Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 
21/24 
Estado do Equipamento 
ü Manter o equipamento calibrado (aferição + rectificação ou afinação); 
ü Usar normas internacionais de calibração (certificados de calibração); 
ü Usar técnicas de aferição em simultâneo com observação; 
Execução e Acompanhamento 
ü Realizar inspecções regulares com vista ao controlo da qualidade; 
ü Tratamento das não-conformidades; 
ü Manter o cliente informado. 
Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 
22/24
ASPECTOS ECONÓMICO-FINANCEIROS 
Factores para execução de um orçamento: 
ü Definição de recursos humanos e de equipamento afectos ao projecto; 
ü De acordo com o planeamento, quantificar o tempo de execução; 
ü Estabelecer valores de custo diário por unidade de recurso (honorários, 
ajudas de custo, amortização de equipamento); 
ü De acordo com o planeamento, definir os custo das sub-contratações; 
ü Definir as obrigações legais (seguros, impostos e segurança social); 
Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 
23/24 
ASPECTOS ECONÓMICO-FINANCEIROS 
Cálculo do orçamento: 
OT (c c c c c c c n% ) IVA h ac d eq dc c l lucro = + + + + + + + + 
ch - Honorários 
cac - Ajudas de custo 
cd - Deslocação 
ceq - Equipamento 
cdc - Despesas correntes 
cc - Sub-contratações 
cl - Despesas Legais 
ö 
÷ ÷ø 
æ 
c n t a tg 
h dias 
ç çè 
+ 
+ + 
= 
Sub 
360 
mh ph qh 
30 
c n (P a) ac dias % = × 
d km t c = n v 
c = cm + 
c 
e 
eq 4*360 
360 
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  • 1. GESTÃO DE OPERAÇÕES A gestão de operações encarrega-se do estudo dos mecanismos de decisão relativamente à função operações. Os Directores de Operações são os responsáveis pelo fornecimento de bens ou serviços nas empresas, tomando as decisões no âmbito das operações e dos sistemas/meios para a transformação. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 1/24 AS OPERAÇÕES COMO UM SISTEMA DE PRODUÇÃO INPUTS GESTÃO DE OPERAÇÕES PROCESSO TRANSFORMAÇÃO (CONVERSÃO) OUTPUTS Trabalho Mat érias Primas Capital Informação Retorno da informação para melhoria do controlo e da Tecnologia do Processo Energia Produtos Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 2/24
  • 2. ÁREAS DE DECISÃO DAS OPERAÇÕES Em função da natureza dos objectos de decisão, pode-se dividir as operações em cinco áreas de decisão: - Qualidade (o que produzir – concepção e controlo das características) - Processo (como produzir – instalações, equipamento) - Capacidade (quando produzir – planeamento e programação) - Stocks (com o que produzir e quando - necessidades de matérias e do mercado) - Força de Trabalho (com quem produzir – qualificação, desempenho, motivação) Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 3/24 Qualidade Qualidade do produto subentende qualidade na concepção e desenvolvimento, qualidade na produção e qualidade após venda. A decisão ao nível da qualidade prende-se com: definir normas e especificações, formar pessoal e o controlo da qualidade planeada. Trata-se de uma área das operações para a qual é decisivo o apoio de toda a organização, desde o mais alto nível da empresa. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 4/24
  • 3. Processo O processo de decisão diz respeito ao modelo físico para produzir, em particular o tipo de tecnologia, os fluxos do processo, o desenho e a implantação das instalações e todos os aspectos relacionados com a componente física da instalação. A decisão a este nível é particularmente importante, pois é no processo que o investimento é mais elevado e que as opções escolhidas devem observar a estratégia de longo prazo para o negócio que se pretende desenvolver. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 5/24 Capacidade Este aspecto lida com as formas de disponibilizar a capacidade adequada, no sítio certo e na altura certa. A longo prazo, o planeamento da capacidade implica não só a dimensão das instalações, mas tamb ém a dimensão dos recursos (p.e. humanos) a afectar às operações. A curto prazo, a programação da utilização dos diversos recursos constitui de igual forma uma componente de planeamento da capacidade. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 6/24
  • 4. Stoks Trata-se da gestão do fluxo de materiais ao longo do processo produtivo. As decisões relativas aos “stoks” prendem-se com: o que encomendar; quanto encomendar; e quando encomendar. Os sistemas de gestão de “stoks” são usados para administrar a compra de matérias primas, a fabricação de produtos intermédios e de produtos finais. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 7/24 Força de Trabalho A gestão dos recurso humanos é uma das componentes fundamentais das operações: por mais automatizado que seja o processo produtivo, nada é feito sem as pessoas que produzem. As decisões relativas à gestão do pessoal prendem-se com os processos de selecção, contratação, despedimento, formação, supervisão, compensação e motivação. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 8/24
  • 5. ÁREAS DE DECISÃO DAS OPERAÇÕES QUALIDADE > Gestão da Qualidade > Controlo e Melhoria CONCEPÇÃO DO PROCESSO > Selecção do processo > Escolha da tecnologia >Análise do fluxo do processo >Projecto das instalações CAPACIDADE > Previsões > Planeamento > Programação GESTÃO DE PESSOAL > Gestão da Força de trabalho > Definição de funções > Desempenho e aperfeiçoamento GESTÃO DE STOKS > Procura interna e externa > Condições de armazenamento > Capacidade de fornecedores Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 9/24 ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES A estratégia das operações é uma estratégia funcional, que deve estar integrada e articulada com a estratégia empresarial, bem como, com as estratégias financeira e de “marketing”, resultando num esquema consistente para a tomada de decisões. ESTRATÉGIA EMPRESARIAL ESTRATÉGIA FINANCEIRA ESTRATÉGIA FUNCIONAL ESTRATÉGIA MARKETING Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 10/24
  • 6. MODELO DE ESTRATÉGIA Estratégia Empresarial Análise Interna Decisões Tácticas Análise Externa ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES Missão Diferencia ção Competitiva Objectivos Políticas Resultados Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 11/24 QUALIDADE A Qualidade realiza-se quando se produz a interacção entre o bem e o consumidor. Expectativas Consumidor Prazo de Entrega Q Preço Características Prazo de Entrega Custo Objectivo: Satisfação do Cliente Fornecedores Lucro Perda Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 12/24
  • 7. ORGANIZAÇÃO PARA A QUALIDADE Especificações técnicas descritas na Norma EN ISO 9000 • Gestão da Qualidade (planear, organizar, equipar, dirigir e controlar); • Políticas da Qualidade; • Planeamento da Qualidade (filosófica, analítica, operativa e desenvolvimento); • Objectivos da Qualidade (mensuráveis, realizáveis, coordenados, participados); • Organização empresarial; • Qualidade e Normalização; Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 13/24 MODELOS DE ORGANIZAÇÃO Administração Dir. Comercial Dir. Financeira Dir. Técnica Dep. da Qualidade Fábrica Administração Dir. Comercial Dir. Financeira Dir. Qualidade Dir. Fabril Inspecção Métodos Laboratório Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 14/24
  • 8. QUALIDADE E NORMALIZAÇÃO (ISO 9001) 1- Análise do Contracto; 2- Controlo de Concepção; 3- Controlo dos Documentos e dos Dados; 4- Aprovisionamento; 5- Identificação e Rastreabilidade; 6- Controlo dos Processos; 7- Inspecção e Ensaio; 8- Controlo do Equipamento de Inspecção, Medição e Ensaio; 9- Estado de Inspecção e Ensaio; Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 15/24 QUALIDADE E NORMALIZAÇÃO (ISO 9001) 10- Controlo de Produto Não-Conforme; 11- Acções Correctivas; 12- Manuseamento, Armazenagem, Embalagem, Preservação e Expedição; 13- Registos da Qualidade; 14- Auditorias da Qualidade; 15- Assistência Após Venda; 16- Formação; 17- Técnicas Estatísticas. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 16/24
  • 9. PLANEAMENTO DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS Especificação Técnica COMPONENTES: Económico-Financeira (custo, lucro) Demora de Execução (plano adequado) Recursos (disponibilidade de meios) Ø Deve-se encontrar um compromisso entre as várias componentes do planeamento, por forma a obter-se uma solução que garanta a qualidade a baixo custo. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 17/24 ASPECTOS DA ESPECIF. TÉCNICAS ü Definição da escala do levantamento, caso não tenha sido imposta; ü Estabelecimento do esqueleto do levantamento (rede de apoio); ü Pré-análise: formulação do modelo matemático; ü Plano de observações; ü Informação e formação da(s) equipa(s) técnica(s); ü Estado do equipamento (calibração); ü Execução e seu acompanhamento (inspecção e controlo). Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 18/24
  • 10. Modelo Geométrico do Apoio ü Reconhecimento das redes de triangulação e de nivelamento, ou definição do sistema de referência local (1pt fixo e uma direcção); ü Reconhecimento e materialização dos pontos que formarão o esqueleto do levantamento; ü Definição do esqueleto e estabelecimento de visada (intervisibilidade); ü Usar critérios de optimização para definir o número mínimo (necessário e suficiente) de pontos do levantamento. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 19/24 Pré-Análise Consiste no estabelecimento do modelo matemático que permite a conclusão do levantamento com a precisão exigida. Modelo Matemático: modelo funcional (geometria) modelo estocástico (equipamento) Com o modelo estocástico deve-se escolher o equipamento e o tipo de observações e metodologias a utilizar. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 20/24
  • 11. Plano de Observações ü Fases de observação de acordo com a diversidade e quantidade de observações; ü Plano de execução das fases de observação de acordo com as prioridades estabelecidas; Formação e Informação da Equipa Técnica ü Averiguar que todo o pessoal tem perfeito conhecimento das suas tarefas dentro do plano de execução; ü Completar a formação do pessoal técnico, nomeadamente, quando se utiliza equipamento novo. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 21/24 Estado do Equipamento ü Manter o equipamento calibrado (aferição + rectificação ou afinação); ü Usar normas internacionais de calibração (certificados de calibração); ü Usar técnicas de aferição em simultâneo com observação; Execução e Acompanhamento ü Realizar inspecções regulares com vista ao controlo da qualidade; ü Tratamento das não-conformidades; ü Manter o cliente informado. Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 22/24
  • 12. ASPECTOS ECONÓMICO-FINANCEIROS Factores para execução de um orçamento: ü Definição de recursos humanos e de equipamento afectos ao projecto; ü De acordo com o planeamento, quantificar o tempo de execução; ü Estabelecer valores de custo diário por unidade de recurso (honorários, ajudas de custo, amortização de equipamento); ü De acordo com o planeamento, definir os custo das sub-contratações; ü Definir as obrigações legais (seguros, impostos e segurança social); Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 23/24 ASPECTOS ECONÓMICO-FINANCEIROS Cálculo do orçamento: OT (c c c c c c c n% ) IVA h ac d eq dc c l lucro = + + + + + + + + ch - Honorários cac - Ajudas de custo cd - Deslocação ceq - Equipamento cdc - Despesas correntes cc - Sub-contratações cl - Despesas Legais ö ÷ ÷ø æ c n t a tg h dias ç çè + + + = Sub 360 mh ph qh 30 c n (P a) ac dias % = × d km t c = n v c = cm + c e eq 4*360 360 Topografia II - Gestão de Opera ções C. Antunes - FCUL 24/24