O documento discute visões distorcidas da ciência que prejudicam o ensino, como a ideia de ciência neutra e elitista. Argumenta-se que é necessário ensinar a ciência de forma contextualizada, mostrando seu desenvolvimento histórico com crises e revoluções, em vez de apenas transmitir conceitos de forma acumulativa e simplificada. Defende-se uma abordagem que valorize mais a prática experimental e o pensamento criativo no método científico.
6. Consiste na deturpação do que
se entende por Método
Científico, tornando-o uma série
de passos pré-definidos.
Faz-se necessário destaque ao
“processo criativo” dentro do
método, ao pensamento
divergente.
Uma visão relacionada ao
modelo empiro-indutivista.
7. Exclusão das problemáticas que originaram
conhecimento;
A evolução do conhecimento, a história da
ciência, é ignorada;
Desprezo às dificuldades e obstáculos que
remodelaram o conhecimento ao longo do tempo.
Por exemplo, imagine os
Princípios da Lei da Evolução
sem os questionamentos iniciais
De Charles Darwin
9. Pouco citada na literatura,
consiste em reduzir o
desenvolvimento científico
a uma simples apresentação de
conceitos sem passado.
Ignora as mudanças causadas
pelo conhecimento.
“A interpretação simplista da
evolução dos conceitos científicos”
10. Visão elitista e individualista relaciona-se com
a Visão descontextualizada e socialmente
neutra;
A Visão rígida, algorítmica, fortalece a Visão
acumulativa, que ignora crises e revoluções;
Todas acabam resumindo o ensino de ciências
a uma simples transmissão de conhecimentos.
11. A importância da prática no ensino de
ciências
Algumas atitudes que favorecem o
ensino de ciências .
12. Apesar de amplamente difundidas, há um
esforço coletivo para que se amenize o poder
destas visões deformadas sobre o ensino e
vivência das ciências.
Não se trata de menosprezar os padrões e
métodos que, por décadas, regeram o
desenvolvimento científico, porém faz-se
necessária uma renovação no ensino.