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• Crônica infecciosa
• Ferimento entre as unhas e deslocamento do
casco
• Caracterizada pela formação de abscessos
 Dichelobacter nodosus (estrito de cascos)
Fusobacterium necrophorum (trato digestivo)
 Actinomyces pyogenes (mucosa)
• Maior ocorrência no período chuvoso - calor e
umidade
• Solos com pH ácido
A enfermidade se inicia com a colonização
do espaço interdigital pelo Fusobacterium
necrophorum, que em condições de
anaerobiose, desencadeia lesões sobre o
tecido interdigital, propiciando desta
maneira um ambiente propício para a
instalação do Dichelobacter nodosus, que
produz a doença, e Actinomyces pyogenes,
que causa infecções secundarias em outros
animais
• Pode ocorrer em suínos, equinos, gado, veados e
possivelmente em outros ruminantes, embora a
severidade dos sinais clínicos nessas espécies seja
muito menor do que nos ovinos
Importância econômica e epidemiologia
• Redução de peso de 11%
• Redução de lã em 8%
• Mais suscetibilidade a verminose e miíase
• Gasto significativo no tratamento
• Calor e umidade
• Grande quantidade de animais em curto
período de tempo
• Raça Merino
Sinais clínicos
• Apatia e perda de peso
• Claudicação
• Dificuldades reprodutivas
• Queda na produção
• Descolamento do estojo córneo
• Necrose do tecido
• Casos graves - pastejo ajoelhado
• Perda do casco
• Graus de classificação:
 0: ausência da doença
 1: lesão inicial no espaço interdigital
 2: início de envolvimento com a sola
 3: envolvimento da sola e parede abaxial do
casco com presença de exsudato fétido
Tratamento
• Evitar pastos encharcados e contaminados
• Limpar e lavar o casco, retirando todos os
tecidos necrosados
• Curativos diários com pomada antibiótica ou
solução de sulfato de zinco ou cobre 5% a 10 %
• Antibioticoterapia: penicilina G,
ceftiofur, procaína e estreptomicina
• Curadermite driado pela Embrapa
• Prevenção e tratamento
• Barato
• Aplicação a cada 2 dias para cura
• Aplicação para prevenção num intervalo de 1 a 8
semanas
Controle e Profilaxia
• Observar o crescimento dos cascos
• Apará-los duas vezes ao ano
• Adquirir animais sem problema de casco
• Evitar excesso de lotação e manter as
Instalações limpas
• Descartar animais com doença crônica
• Isolar os animais doentes até a cura
completa
• Usar pedilúvios: cal virgem ou sulfato
de zinco e de cobre (1 vez por semana
por 4 meses)
• Almofadas absorventes
Vacinação
• Aumenta a resistência
• Estratégia de tratamento
• Sorotipos da D. nodosus: A, B, D, E e F
• 2ml intramuscular no pescoço
• A partir de 3 meses de idade
• Após 21 a 42 dias, uma dose de reforço
• Agulha fina de 13 a 15mm e pistola de PVC
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  • 1.
  • 2. • Crônica infecciosa • Ferimento entre as unhas e deslocamento do casco • Caracterizada pela formação de abscessos  Dichelobacter nodosus (estrito de cascos) Fusobacterium necrophorum (trato digestivo)  Actinomyces pyogenes (mucosa) • Maior ocorrência no período chuvoso - calor e umidade • Solos com pH ácido
  • 3. A enfermidade se inicia com a colonização do espaço interdigital pelo Fusobacterium necrophorum, que em condições de anaerobiose, desencadeia lesões sobre o tecido interdigital, propiciando desta maneira um ambiente propício para a instalação do Dichelobacter nodosus, que produz a doença, e Actinomyces pyogenes, que causa infecções secundarias em outros animais
  • 4. • Pode ocorrer em suínos, equinos, gado, veados e possivelmente em outros ruminantes, embora a severidade dos sinais clínicos nessas espécies seja muito menor do que nos ovinos
  • 5.
  • 6. Importância econômica e epidemiologia • Redução de peso de 11% • Redução de lã em 8% • Mais suscetibilidade a verminose e miíase • Gasto significativo no tratamento • Calor e umidade • Grande quantidade de animais em curto período de tempo • Raça Merino
  • 7. Sinais clínicos • Apatia e perda de peso • Claudicação • Dificuldades reprodutivas • Queda na produção • Descolamento do estojo córneo • Necrose do tecido • Casos graves - pastejo ajoelhado • Perda do casco
  • 8. • Graus de classificação:  0: ausência da doença  1: lesão inicial no espaço interdigital  2: início de envolvimento com a sola  3: envolvimento da sola e parede abaxial do casco com presença de exsudato fétido
  • 9. Tratamento • Evitar pastos encharcados e contaminados • Limpar e lavar o casco, retirando todos os tecidos necrosados • Curativos diários com pomada antibiótica ou solução de sulfato de zinco ou cobre 5% a 10 % • Antibioticoterapia: penicilina G, ceftiofur, procaína e estreptomicina
  • 10. • Curadermite driado pela Embrapa • Prevenção e tratamento • Barato • Aplicação a cada 2 dias para cura • Aplicação para prevenção num intervalo de 1 a 8 semanas
  • 11. Controle e Profilaxia • Observar o crescimento dos cascos • Apará-los duas vezes ao ano • Adquirir animais sem problema de casco • Evitar excesso de lotação e manter as Instalações limpas • Descartar animais com doença crônica • Isolar os animais doentes até a cura completa • Usar pedilúvios: cal virgem ou sulfato de zinco e de cobre (1 vez por semana por 4 meses) • Almofadas absorventes
  • 12.
  • 13. Vacinação • Aumenta a resistência • Estratégia de tratamento • Sorotipos da D. nodosus: A, B, D, E e F • 2ml intramuscular no pescoço • A partir de 3 meses de idade • Após 21 a 42 dias, uma dose de reforço • Agulha fina de 13 a 15mm e pistola de PVC