O poema narra um sonho no qual o narrador anda na praia com Deus e vê cenas de sua vida passando no céu. Em algumas cenas, há apenas um par de pegadas na areia, indicando que Deus carregou o narrador nos momentos mais difíceis.

1. Pegadas Na areia

2. Uma noite eu tive um sonho... Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e no céu passavam cenas de minha vida.

3. Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro do Senhor.

4. Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.

5. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiantes da minha vida.

6. Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao meu Senhor:

7. - Senhor, tu não me disseste que, tendo eu resolvido te seguir, tu andarias sempre comigo, em todo o caminho?

8. Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia.

9. Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de ti, tu me deixaste sozinho.

10. O Senhor me respondeu: - Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento.

11. Quando viste na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas.

12. Foi exatamente aí, que te carreguei nos braços.

13. Formatação: jnr2706@gmail.com. Imagens: Arquivo Pessoal. Música: Rastros na Areia - Duduca e Dalvan Poema: Mary Stevenson, 1936. Todos os Direitos Reservados.