O documento fornece dicas para controle de finanças pessoais, como listar gastos fixos e variáveis, não exceder 80% da renda com gastos, e ter cuidado com parcelamentos que podem somar mais que a renda.
1. CONTROLE DE FINANÇAS PESSOAIS
Nem sempre é fácil controlar nossos gastos, mas podemos utilizar um sistema simples que evita
o estresse dos endividamentos. Aqui vão algumas dicas:
Tenha um caderno ou uma planilha no Excell e:
1. Relacione os gastos já contratados como aluguel, condomínio, água, luz, telefone (fixo e
celular), gás, plano de saúde e outros conhecidos. São os chamados gastos fixos. Não
há necessidade de termos valores exatos, mas aproximados.
2. Inclua estimativas de gastos para compras mensais com supermercados, feira-livre,
lavanderia, remédios e compras parceladas.
3. Não esqueça: comprar com cartão de crédito é fácil, porém a conta virá. Pague sempre o
total e nunca os 10% sugeridos, pois os juros do cartão são altíssimos e atingem até
12% ao mês.
4. Estime valores a serem gastos com entretenimentos tais como cinema, teatro, presentes
para amigos e parentes. São os chamados gastos variáveis.
5. No início do ano temos gastos extras como IPTU, IPVA e matriculas em escolas. Em seu
plano financeiro para 2010 não deixe de incluí-los. Em geral, o 13º salário ajuda a cobrir
tais despesas.
6. A soma dos gastos citados não poderá passar de 80% dos seus rendimentos, restando
20% para cobrir eventualidades e manter o equilíbrio emocional. Como ninguém é de
ferro, esta reserva financeira servirá para despesas com férias.
7. Estamos em época de intensificação do consumismo. Créditos oferecidos para compra
de automóveis, eletrodomésticos e computadores, podem entusiasmar. Recomendamos
cautela porque prazos longos e pequenas prestações podem iludir, porém ai é que
reside o perigo. Não se deixe enganar e pense sempre no total que vai pagar. Em geral
não vale a pena.
CUIDADO com parcelamentos: A soma de MUITOS pequenos valores é que no final fica
maior do que SEU salário.
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2. AUDITORIA DE RISCOS
É muito comum a seguinte visão dos executivos em relação à segurança das informações em sua
empresa: ”Segurança significa corrigir as falhas no meu ambiente de tecnologia. Precisamos
estar com o antivírus atualizado…”. Essa associação da segurança com a tecnologia é bastante
utilizada pelo simples fato de que, realmente, a área de TI da empresa é a responsável por todo o
suporte e a manutenção dos processos de negócio existentes. Várias aplicações e transações
são executadas através de plataformas que são mantidas e suportadas pela área de TI.
Mas a segurança não envolve somente o ambiente de tecnologia. Existe uma outra preocupação,
que normalmente é tratada com uma certa indiferença, que é a segurança física da empresa. As
ameaças internas podem ser consideradas como o risco número um à segurança dos recursos
computacionais. Um bom programa de segurança física é o passo inicial para a defesa da
corporação no sentido de proteger as suas informações contra acessos indevidos. Este programa
deve iniciar através da realização de uma análise de risco. Uma visita às dependências da
empresa pode fornecer resultados interessantes. Os seguintes elementos devem ser checados
durante esta análise: portas das salas trancadas, mesas e armários trancados, estações de
trabalho protegidas contra acessos indevidos, disposição e proteção das mídias magnéticas de
armazenamento, cabeamento de rede padronizado e seguro, informações protegidas (em meio
magnético e papel), documentos sobre as mesas, descarte de informações (se existem
trituradoras de papéis), áreas de circulação de visitantes, áreas restritas etc.
Após este levantamento, o resultado da análise deve apontar o grau do risco a que a empresa
está exposta em decorrência das ameaças referentes à segurança física. De acordo com as
áreas de maior risco (aquelas que podem causar prejuízos ao negócio se um evento motivado por
falha na segurança física acontecer), os investimentos devem ser direcionados para que o risco
seja minimizado.
Por exemplo, pode ser que haja a necessidade de se adquirir equipamentos de controle de
acesso baseado em autenticação biométrica para áreas críticas e de circulação restrita, como
sala de servidores, alta direção da empresa etc. As medidas de correção e equipamentos
necessários devem ser adquiridos com base no custo-benefício que proporcionam. Para alguns
casos, o prejuízo decorrente de um evento é inferior ao valor do investimento a ser feito nas
medidas de correção, o que nos faz enxergar com clareza que neste caso, o melhor seria ignorar
o risco.
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3. Para estas e outras decisões que envolvam investimento em segurança, a participação do
Security Officer da empresa é fundamental. Com sua visão estratégica a respeito dos processos
de negócio da empresa, o responsável pela segurança saberá determinar onde e de que forma a
empresa deverá investir para minimizar os riscos. O direcionamento da origem destes
investimentos também é de suma importância, uma vez que a área de TI não deve ser a
responsável pela verba destinada à compra de dispositivos de controle de acesso físico do
Departamento Financeiro de uma empresa, por exemplo.
A grande mensagem que deixamos aqui é que a segurança física da empresa é tão importante
quanto a segurança no ambiente de tecnologia, e não deve, de forma alguma, ser deixada de
lado. Em relação à segurança da informação, não devemos contar com o fator sorte. Uma
Consultoria externa especializada pode minimizar muito os riscos da sua empresa.
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