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O Laboratório
• DEFINIÇÃO O Laboratório é uma sala ou espaço
físico devidamente equipado com instrumentos de
medida próprios para a realização de experimentos
e pesquisas científicas diversas, dependendo do
ramo da ciência para o qual foi
planificado/concebido.
Importancia do Laboratorio ao Clinico
• O Laboratório Clinico serve como ferramenta
essencial para o clinico obter informacao,na
tomada de decisao no diagnostico ,tratamento de
varias patologias aos seus pacientes.
Cont.
• A realização dos exames laboratoriais é
fundamentada como sendo um procedimento
dinâmico que se inicia na colheita da amostra
biológica e termina com a emissão dos resultados.
Este procedimento, didacticamente, pode ser
dividido em três fases:
cont.
• Fase Pré-Analítica
• Fase Analítica
. Fase Pós-Analítica.
A fase pré-analítica
• consiste na preparação do paciente, colheita,
manipulação e armazenamento da amostra,
antes da determinação analítica,
Cont.
• ou seja, engloba todas as actividades que
precedem ao exame laboratorial, dentro ou fora do
laboratório clínico. Esta fase tem sido descrita
como responsável por 70% dos erros laboratorias.
A fase analítica
• inicia-se com a validação do sistema analítico,
através do controlo da qualidade interno e termina
quando a determinação analítica gera um
resultado.
A fase pós-analítica,
• iniciam-se, após a geração do resultado analítico,
sendo finalizada, após a emissão e entrega do
mesmo, ao solicitante.
Os laboratórios podem ser colocados
em dois grandes grupos:
• laboratórios governamentais
• laboratórios privados.
• Os laboratórios governamentais são aqueles
laboratórios que funcionam com gestão do estado.
EXEMPLO
• O laboratório do Hospital Central de Maputo, o
Laboratório do Hospital Geral da Machava, o
laboratório do Centro de Saúde de
Bagamoio,laboratório do Hospital Provincial de Tete
entre vários.
Os laboratórios privados
• são aqueles laboratórios que funcionam com a
gestão de entidades privadas.EXEMPLO
Laboratório do Hospital Privado de Maputo, entre
vários.
Tipos de laboratório
• Os laboratórios são classificados segundo o tipo de
experimentos realizados, e sendo assim podemos
encontrar os seguintes: Laboratório de Educação
Física,
Cont.
• Laboratório de informática, Laboratório de
física, Laboratório de química, Laboratório de
biólogia, Laboratório de veterinária,
Laboratório clínico, entre outros. Mas para o
nosso estudo iremos focalizar a descrição dos
seguintes: Laboratório Clínico.
Laboratório Clínico
• É um lugar no qual são testados, analisados ou
avaliados amostras biológicas ou de origem
biológicas tais como: sangue, líquidos corpóreos
(Líquido ascítico, líquido pleural, líquido cefalo-
raquidiano), entre outros.
Cont.
• Os laboratórios clínicos podem ser colocados em
dois grandes grupos: laboratórios hospitalares e
laboratórios não hospitalares.
Os laboratórios clínicos hospitalares
• são aqueles que se encontram inseridos em
hospitais públicos ou privados. Estes laboratórios,
de acordo com o tamanho, podem ser pequenos,
médios e grandes.
Os Laboratórios Clínicos Pequenos
• -são aqueles que estão inseridos em hospitais com
capacidade de 100 camas. Estes laboratórios
realizam exames de rotina, tais como plasmódio e
parasitas.
Os Laboratórios Clínicos Médios
• -são aqueles que estão inseridos em hospitais com
capacidade de 300 camas. Estes laboratórios
realizam exames mais complexos.
Os Laboratórios Clínicos Grandes
• são aqueles que estão inseridos em hospitais com
capacidade acima de 300 camas. Estes
laboratórios realizam exames mais complexos com
auxílio de técnicas modernas e manuseiam grande
volume de trabalho.
Cont.
• -Em Moçambique, estes grupos de laboratórios,
estão inseridos na Classificação por níveis de a
• tenção em Saúde. Os detalhes desta classificação
estam descritos abaixo.
Cont.
• Os laboratórios clínicos não hospitalares são
aqueles que se encontram fora dos hospitais. Para
este grupo de laboratórios enquadram-se, os
laboratórios de consultório médico, laboratórios de
referência e laboratórios de saúde pública.
Laboratórios de Consultório Médico
• São pequenos laboratórios localizados nos
consultórios dos médicos que são especialistas,
tais como hematologístas e Urologístas. Os
Médicos generalistas também podem ter
laboratórios nos quais técnicas de rotina, tais como:
hematócrito e urinálise são executados/realizados.
Laboratórios de Referência
• São de escala regional, nacional ou internacional,
podem ser públicos ou privados, realizam um
grande volume e variedade de exames. Realizam
testes sofisticados/especializados por solicitação de
outros laboratórios.
EXEMPLO
• O Laboratório Nacional de Referência da Malária,
da Tuberculose, entre outros.
Laboratório de Saúde Pública
• É o centro de prevenção de doenças. A sua missão
principal é a prestação de serviços de consultoria
aos laboratórios clínicos e de saúde pública bem
como os privados e, realizar vigilância
epidemiológica.
EXEMPLO
• Laboratório Nacional de Higiene, Àgua e Alimentos,
o Laboratório Nacional de Referência da
Tuberculose, entre outros.
OS DEPARTAMENTOS/SECTORES
DE UM LABORATÓRIO CLÍNICO
• O número de departamentos ou sectores do
laboratório clínico hospitalar depende do
tamanho do mesmo.
Cont.
• Geralmente os laboratórios clínicos possuem os
seguintes sectores: Recepção/ aceitação e colheita
de amostras, Hematologia e Banco de Sangue,
Bioquímica e Microbiologia.
O Sector de Recepção e da Colheita de
Amostras
• É o sector onde as amostras são recebidas, registadas e
rotuladas, antes de serem encaminhadas para cada
sector do exame. Os laboratórios grandes, as amostras
são colhidas em uma central de colheita onde as
mesmas são registadas e rotuladas antes de serem
encaminhadas para cada sector do exame.
Cont.
• Estes laboratórios possuem também, um sector
separado responsável pela recepção, registo e
rotulagem das amostras para o exame laboratorial.
Em pequenos laboratórios, as amostras são
colhidas directamente pelo sector responsável pelo
exame a ser feito.
Cont.
• As pessoas que colhem o sangue são chamadas
de flebotomistas. Os procedimentos realizados
neste sector, fazem parte da fase pré analítica e
estes são de estrema importância para a obtenção
de um resultado do exame laboratorial fiável.
Cont.
• O laboratório deve apresentar, no sector de
recepção, os procedimentos operacionais
padronizados (POPs), para a colheita, transporte,
conservação e recepção de amostras
Cont.
• com o objectivo de instruir aos pacientes/utentes
sobre os procedimentos para a obtenção de
amostras de boa qualidade e de resultados fiáveis;
Cont.
• assim como para verificar anormalidades quanto a
quantidade, características físicas, embalagem e
condições de transporte da amostra, bem como
para a sua correcta identificação.
Cont.
• Por exemplo, nos pops devem aparecer
informações para dar orientações correctas ao
utente/paciente, quanto aos procedimentos de
colheita das amostras
Cont.
• (posição, dieta, jejum, realização ou não dos
exercícios físicos e uso de drogas para fins
terapêuticos ou não), intervalo de tempo entre a
colheita e de transporte das amostras para o
laboratório, entres outros.
Cont.
• A necessidade do jejum decorre do facto de os
valores de referência dos testes terem sido
estabelecidos em indivíduos nessa condição. A não
observância do jejum pode alterar a composição
sanguínea de alguns exames.
Cont.
• A maioria dos exames exige três horas de jejum,
com excepção da glicemia (oito horas) e do perfil
lipídico (12 horas).
Cont.
• Para crianças mais novas, o jejum pode ser de uma
ou duas horas. Por outro lado, as alterações de
parâmetros no plasma ainda depende da
composição da dieta e do tempo decorrido entre a
ingestão e a colheita da amostra.
Cont.
• Alimentos que contêm muita gordura, por exemplo,
fazem subir a concentração de triglicérides, da
mesma forma que dietas ricas em proteínas
promovem níveis elevados de amônia, ureia e
ácido úrico.
Cont.
• Os exercícios físicos são capazes de aumentar a
actividade sérica de enzimas de origem muscular,
como a creatinoquinase (CK), a aldolase e a
aspartato aminotransferase, pelo aumento da
liberação celular.
Cont.
• Pode haver ainda hipoglicemia, elevação da
concentração de ácido láctico em até dez vezes, a
depender da intensidade do exercício.
Cont.
• Estudos recentes mostram que, o paciente deve
permanecer em jejum durante 8-12 horas de
tempo, antes da colheita da amostra, de acordo
com o exame laboratorial solicitado, a excepção da
água.
Cont.
A ingestão de água suficiente para satisfazer a
hidratação normal não significa que o jejum tenha
sido quebrado.
Cont.
• Quando o nível da água diminui, o organismo fica
desidratado, a pressão cai e a circulação fica lenta.
A desidratação do organismo torna as veias
colapsas, o que dificulta a punção venosa.
Cont.
• Caso seja evidenciada qualquer anormalidade na
recepção da amostra, o procedimento deve prever
acção correctiva imediata,
Cont.
• consultando o cliente para obter informações
adicionais, com base nos critérios de aceitação e
rejeição de amostras. Devem existir registos que
comprovem a avaliação da amostra durante a
recepção e as acções realizadas quando
evidenciada qualquer anormalidade.
Cont.
• Após a avaliação da qualidade das amostras
durante a recepção, uma vez aceites, estas devem
ser identificadas imediatamente, através de um
procedimento capaz de assegurar que não sejam
confundidas fisicamente, nem quando citadas em
algum registo do laboratório.
Cont.
• A identificação da amostra deve ser mantida
durante toda a permanência da amostra no
laboratório.
Cont.
• Portanto, o código de identificação da amostra deve
ser colocado no corpo do recipiente da amostra,
assim como na requisição do paciente que
acompanha a amostra e no livro de
registos/programa informático em uso no
laboratório.
Sector de Bioquímica
• As análises frequentemente realizadas, incluem
dosagens de glicose, colesterol; enzimas hepáticas
ou cardíacas e medição dos electrólitos (sódio,
potássio, cloretos e bicarbonatos) no sangue.
Cont.
• Pode também realizar-se procedimentos de
química especial ou toxicologia, onde o sangue ou
urina do paciente pode ser analisado para descobrir
qual droga está envolvida em uma “overdose”,
Cont.
• ou níveis de drogas medicamentosas podem ser
monitorados, ou o nível de hormónios pode ser
medido (figura 1). Estas análises, são geralmente
realizadas em amostras no soro
Cont.
• (após uma centrifugação adequada), que é a parte
líquida do sangue após terse formado um coágulo.
Os testes também podem ser feitos no plasma,
urina e outros fluídos do corpo como liquor (líquido
céfalo raquidiano-LCR), líquido sinovial, líquido
ascítico, entre outros.
Cont.
Sector de Microbiologia
• É responsável pelo crescimento e identificação de
microorganismos, usualmente bactérias, isoladas
de amostras de pacientes, como sangue, urina,
fezes, escarro/expectoração, secreções e outros
fluídos do corpo (figura 2).
Cont.
• A parasitologia, que estuda os parasitas, a
virologia, que estuda os vírus e micologia, que
estuda os fungos, são geralmente uma parte do
sector de microbiologia.
Cont.
• Na parasitologia, as amostras biológicas de fezes
dos pacientes são examinadas para evidenciar
parasitas intestinais,
Cont.
• como ténias e ancilostomídeos. Neste subsector,
também são examinadas as amostras da urina dos
pacientes, para evidenciar os parasitar do trato
urinário, como os histosomas e, entre outros.
Cont.
Sector de Hematologia
• O sangue total (colhida no tubo com
anticoagulante) é usado na maioria dos exames. As
técnicas hematológicas podem ser qualitativas ou
quantitativas (figura 3).
Cont.
• Os procedimentos quantitativos incluem contagens
dos vários componentes do sangue, como por
exemplo, o número de leucócitos (células brancas),
eritrócitos
Cont.
• (células vermelhas), hemostasia e plaquetas em
uma amostra de sangue podem ser determinados.
Estas contagens podem ser feitas manualmente ou
em aparelhos automatizados.
Cont.
• As técnicas qualitativas são aquelas nas quais os
vários componentes do sangue são observados por
suas qualidades, sejam tamanho, forma e
maturidade.
Cont.
• Usando um microscópio, o técnico do laboratório
pode ver um esfregaço para determinar os tipos de
leucócitos presentes, estimar o tamanho, forma e
conteúdo de hemoglobina das hemáceas
(eritrócitos), ou estimar o número de plaquetas.
Cont.
Sector de Banco de Sangue
• Pode ser chamado também de serviço de
transfusão ou imuno-hematologia. Neste sector, se
a transfusão é necessária, os grupos sanguíneos A,
B, O e o factor Rhesus (Rh), entre outros do
paciente são determinados pelos técnicos de banco
de sangue.
cont.
• Podem também ser determinados outros grupos
sanguíneos (figura 4). Os técnicos de banco de
sangue testam ainda as unidades de sangue que
estão estocadas para determinar quais são
compatíveis para transfusão nos pacientes. São
realizados procedimentos de serologia usando
Cont.
• métodos antígeno-anticorpo para a testagem de
doenças transmitidas pelo sangue como o HIV,
Sífilis, Hepatites B e C.
Cont.
• O sector de banco de sangue também processa o
sangue doado em componentes específicos, tais
como concentrado de hemáceas e plasma.
Cont.
CLASSIFICAÇÃO DOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS
SEGUNDO O NÍVEIS DE ATENÇÃO EM SAÚDE
• Os laboratórios organizam-se para atender as
pessoas segundo os níveis de atenção em:
laboratório de nível primário, secundário, terciário e
quaternário.
• Laboratório de Nível Primário
Laboratório de Nível Primário
• Oferece os serviços básicos tais como: os testes
rápidos (HIV,malária, sífilis) e microscopia clínica
sem, ou com equipamento mais simples disponível
(Microscópio e centrifuga),
Cont.
• monitorização simples de hemoglobina (Hgb) e
hematócrito (Hct) e encaminhamento para um nível
superior. Trabalham neste nível cerca de 1 a 2
técnicos básicos de laboratório ou outro pessoal
treinado afecto ao laboratório (por exemplo de
laboratórios dos postos e centros de saúde).
Laboratório de Nível Secundário
• Oferece serviços de Bioquímica, Hematologia,
Serologia, testes de CD4, Bacteriologia,
Parasitologia, microscopia de Tuberculose (TB) e
de malária, Testes rápidos de HIV, malária, sífilis,
etc.
Cont.
• Este laboratório possui instrumentos capazes de
manipular 20-50 amostras por dia. Trabalham no
laboratório deste nível cerca de 2 a 5 técnicos de
laboratório, (Por exemplo os laboratórios dos
hospitais distritais, rurais e gerais).
O Laboratório de Nível Terciário
• Oferece serviços laboratoriais mais completos com
analisadores automáticos de Bioquímica e
hematologia. Estes laboratórios têm a capacidade
para realizar análises de CD4 para 50 a 150
amostras por dia.
Cont.
• A capacidade de laboratório de microbiologia
completa, pode estar apto a realizar culturas de
Bacilo de Koch ou bacilos álcool-ácido resistentes
﴾BAAR﴿.
Cont.
• O laboratório de nível terciário deve estar equipado
para atender a situações que o nível secundário
não conseguiu resolver e eventos mais raros.
Necessita pelo menos um pessoal especializado
para diferentes
Cont.
• sectores (laboratório de microbiologia, laboratório
de bioquímica e hematologia). Por exemplo de
laboratórios dos hospitais provinciais.
Laboratório de Nível Quaternário,
• Constitui a referência para os doentes que não
encontram soluções ao nível dos Hospitais
Provinciais, Distritais,
Cont.
• Rurais e Gerais bem como dos doentes
provenientes de Hospitais Distritais e Centros de
Saúde que se situam nas imediações do Hospital e
que não têm Hospital Geral para onde possam ser
transferidos.
Cont.
• Neste nível situam-se os laboratórios dos Hospitais
Centrais que concentram os equipamentos com
alta incorporação tecnológica para a realização de
exames de alta complexidade.
Cont.
• O pessoal que trabalha nestes laboratórios
necessita de formação especializada mais
intensiva.
1.5.Equipamento e material do
laboratório clínico
• Os equipamentos do laboratório clínico são os
diversos aparelhos ou instrumentos utilizados em
laboratórios para realizar análises, cálculos e
medições.
Cont.
• O tipo de equipamento usado no laboratório clínico
é determinado pelo seu tamanho, o número e
variedade de exames efectuados.
• Um laboratório pequeno (de nível primário) pode
ter somente um microscópio, uma centrífuga e um
refrigerador.
• Laboratórios maiores (de níveis secundário,
terceário e quaternário) podem ter equipamentos
de qualidades diferentes, várias cores e com custos
deversificado e, inclui instrumentos como as
centrifugas, pHmetros, autoclaves, balanças,
Microscópio, estufas, Banho-Maria, aglutinoscópio,
pipetas, analisadores, etc.
Cont.
• Laboratórios maiores (de níveis secundário,
terceário e quaternário) podem ter equipamentos
de qualidades diferentes, várias cores e com custos
deversificado e, inclui
Cont.
• instrumentos como as centrifugas, pH, autoclaves,
balanças, Microscópio, estufas, Banho-Maria,
aglutinoscópio, pipetas, analisadores, etc.
Cont.
• Para obter resultados de confiança, o equipamento
usado no processo dos exames deve ser
manipulado correctamente e é imperativo a
consulta aos manuais fornecidos pelos fabricantes
dos equipamentos para determinar qual o uso
apropriado de cada peça do equipamento.
a) A Centrífuga
• São instrumentos que giram (centrifugam) amostras
a altas velocidades, forçando as partículas mais
pasadas ao fundo do recipiente, através da força
centripeda (figura 6).
Centrifuga
Cont.
• O objectivo de centrigugar amostras no laboratório,
sobretudo em Bioquímica, Banco de Sangue e
Microbiologia é para separar os componentes
celulares do líquido, ou seja, separar as partículas
insolúveis
Cont.
• que numa amostra se sedimentam no fundo do
tubo de centrífuga, restando o chamado
sobrenadante (fase líquida) por cima do sedimento.
O sobrenadante é então pipetado ou decantado e o
sedimento retirado do tubo.
Cont.
• A centrifugação é usada, por exemplo, na
separação de membranas celulares (insolúveis em
água) e citoplasma (solvente celular aquoso) após
ruptura de células.
Cont.
• Também é usada para a separação dos elementos
figurados do sangue e o plasma sanguíneo, em que
as células (eritrócitos, leucócitos, plaquetas) são
depositadas no tubo, podendo o plasma ser
separado e analisado.
Cont.
• Uma centrifugação inadequada pode hemolisar as
mostras. As hemólises podem interferir nos
resultados laboratoriais, como é o caso do aumento
dos valores de potássio. A centrifugação
inadequada também pode resultar em uma
separação incompleta da amostra
Cont.
• (presença de fibrina) no soro, o que levaria à
contaminação do analisador e a resultados errados.
Cont.
• As centrífugas podem variar de tamanho,
capacidade e velocidade. As centrífugas clínicas
têm uma velocidade variada de 0 a 3000 RPM
(rotação por minuto), e podem suportar tubos
variados, de tamanho de 5 a 50ml dependendo de
adaptadores.
Cont.
• Uma centrífuga pequena, usando tubo de sorologia
de 2 a 3ml de capacidade é usada em Bancos de
sangue e sorologia.
Cont.
• Assim como outros instrumentos, a calibração
periodica e as instruções de uso do fabricante
devem ser seguidas quando se usar uma
centrífuga, pois, o não seguimento das instruções
pode levar a consequências como, a hemólise das
amostras, quebra dos tubos, entre outras.
Regras gerais no uso de centrífugas
• 1.Sempre opere as centrífugas com a tampa
fechada;
• 2.Equilibre o conteúdo da centrífuga antes de
operá-la;
Cont.
• 3.Se vai ser centrifugado somente um tubo, um
outro tubo idêntico, com o mesmo conteúdo de
líquido (água) deve ser colocado no rotor em
posição oposta ao tubo do material.
Cont.
• O Rotor é a parte da centrifuga que suporta, recebe
os tubos a serem centrifugados e que gira durante
a operação da centrifuga. Para cada amostra
colocada no rotor, deve haver um outro tubo,
directamente oposto, para equilíbrio da centrífuga;
Cont
• 4.Deixe o rotor ficar bem parado antes de abrir a
tampa da centrífuga;
• 5.Centrifugue os tubos fechados/tapados, para
evitar a formação de aerossóis;
• 6.Use somente tubos conforme especificado para
cada centrífuga particular.
Cont.
• A relação velocidade/tempo pode variar de um
fornecedor para outro; por exemplo, alguns tubos
com gel separador podem ser centrifugados em
tempos reduzidos,
Cont.
• aproximadamente 4 a 5 minutos, aumentando a
produtividade e optimizando a rotina laboratorial. O
laboratório deve consultar o seu fornecedor sobre
as recomendações de centrifugação.
ATENÇÃO
• Em relação as regras gerais sobre o uso das
centrífugas podemos encontrar mais detalhes nos
modulos de Testes Bioquímicos, Exames
H e m a t ol o g i c os e B an c o d e S a n gue .
b) O ph-metro
• São equipamentos
indicados para medir o pH
das soluções em
laboratórios químicos de
controlo de qualidade
(figura 7).
ATENÇÃO
• Mais detalhes sobre Phmetros encontraremos no
módulo de Exames Bioquímicos.
As Balanças
• São equipamentos usados para a pesagem de
substâncias no laboratório (fig.8). Existem vários
tipos de balanças e elas diferem nas quantidades
que podem ser pesadas e na sensibilidade das
medidas, como é o caso de balanças analílticas e
electrónicas.
Cont.
• As Balanças analíticas são usadas na obtenção
(pesagens) da massa de sólidos e líquidos não
voláteis. Possuem menor precisão quando
comparadas com as balanças electónicas.
Cont.
Cont.
• As Balanças electónicas são usadas na obtenção
(pesagens) da massa de sólidos e líquidos não
voláteis com grande precisão, algumas chegando a
5 casas decimais.
Cont.
• As balanças electónicas possuem grande
sensibilidade a qualquer perturbação externa, por
exemplo: corrente de ar e movimentação extrema
no perímetro, que alteram a precisão da medida
durante seu uso.
Cont.
• A pesagem incorecta de substâncias no laboratório
clínico pode influenciar na preparação de reagentes
com concentrações não previstas. Por exemplo, a
pesagem incorecta de Cloreto de Sódio para a
preparação de solução salina 0,9%
Cont.
• (soro fisiológico), para a preparação de suspensões
de hemáceas no Banco de Sangue, pode causar
hemólise, se esta for abaixo dos 0,9% e se for
acima deste valor, as hemáceas podem murchar.
d) O Autoclave
• São instrumentos que esterilizam materiais através
do calor sob pressão a vapor. Elas são como
grandes panelas de pressão (fig.9).
• .
Cont.
• Em uma autoclave, os mateiais são aquecidos sob
uma pressão de 15 libras/polegada quadrada
(correspondente a 1 atmosfera) a 1210C por 15 a
20 minutos.
Cont.
• Estas condições mostraram serem suficientes para
matar os contaminantes e agentes infecciosos, tais
como: esporos de fungos, bactérias e vírus.
Cont.
• A maioria das autoclaves é programada para operar
automaticamente, usando um ciclo de tempo. Os
materiais a serem esterilizados são colocados na
câmara da autoclave,
Cont.
• que é rodeada por um cesto metálico que contém o
vapor. A porta, com um vedante para previnir a fuga
do vapor, deve ser bem fechada antes que o
processo de esterização seja iniciado.
Cont.
• Quando a autoclave é ligada, a câmara enche-se de
vapor, que expulsa o ar contido. Uma válvula se
fecha e a pressão sobe até o ponto desejado,
normalmente 15 libras/polegada quadrada (1
atmosfera de pressão). Após a temperatura alcansar
1210C, os materiais serão aquecidos por 15 a 20
minutos.
Cont.
• O vapor é então liberado lentamente, até que a
pressão decresça e volte a pressão atmosférica
externa. Quando isso acontecer, a câmara é
ventilada e pode-se abrir a porta, tomando cuidado
com algum vapor que
Cont.
• eventualmente ainda possa escapar. Os materiais
esterilizados podem ser retirados usando pinça ou
luvas termo-isolantes.
Autoclave
Cont.
• Quando esterilizar líquidos, deve-se usar frascos
resistentes ao calor, frouxamente tapados e cheios
até, no máximo, da metade a capacidade total.
Esses frascos devem ser colocados em uma
estante ou cesto para evitar derramamentos.
Cont.
• A pressão da câmara deve ser liberada lentamente,
para evitar o derramamento do líquido por excesso
de ebulição. Os materiais não esterilizados em uso
no laboratório pode ser fonte de transmissão das
infecções.
ATENÇÃO
• Podemos encontrar mais detalhes nos Módulo de
Exames Microbiológicos e Parasitológicos.
e) O Microscópio
• É um aparelho utilizado para visualizar estruturas
minúsculas como as células (fig.10). O Microscópio
Óptico Composto (M.O.C) funciona com um
conjunto de lentes (ocular e objectiva) que ampliam
a imagem transpassada por um feixe de luz.
O Microscópio
Cont.
• Este tipo de microscópio, é constituido por uma
parte mecânica e uma parte óptica. Cada parte
engloba uma série de componentes constituintes
do microscópio.
Cont.
• A parte mecânica serve para dar a estabilidade e
suportar a parte óptica. Esta parte é constituida
por:-O Pé ou base: suporta o microscópio,
assegurando a sua estabilidade.
Cont.
• -O Braço ou coluna: é uma peça fixa a base, na
qual estão aplicadas todas as outras partes
constituintes do microscópio.
• -
Cont.
• -O Tubo ou Canhão: é um cilindro que sustenta os
sistemas de lentes, localizando-se na extremidade
superior a ocular e na inferior o revólver com
objectivas.
A Platina:
• -é uma peça circular, quadrada ou rectangular,
paralela à base, onde se coloca a preparação a ser
observada, possui no centro um orifício circular ou
alongado que possibilita a passagem dos raios
luminosos concentrados pelo condensador.
O Parafuso Macrométrico:
• -permite movimentos de grande amplitude, rápidos
por deslocação vertical da platina. É indespensável
para fazer a focagem.
• -O Parafuso Micrométrico: permite movimentos
lentos da deslocação da platina para focagens mais
precisas.
O Revólver:
• - é um disco adaptado a zona inferior do tubo que
suporta duas a quatro objectivas de diferentes
ampliações. Facilita a substituição de uma objectiva
por outras colocando-as por rotação em posição de
observação.
A parte óptica é constituído por:
• As Lentes das oculares: são um conjunto de lentes
sobre as quais se coloca o olho. Fornecem imagem
virtual, ampliada e directa. O tamanho de aumento
está gravado na sua extremidade superior.
Cont.
• -Para o cálculo da ampliação total, multiplica-se a
ampliação da ocular pela da objetiva. Exemplo:
ocular (10x) x objetiva (40x) = ampliação total de
400x.
• As Lentes da objetiva: são um conjunto de lentes que
permite a ampliação da imagem de um objecto
qualquer.
Cont.
• -Estão presas ao revólver, que ao ser girado vai
mudando as objectivas. Ela projecta uma imagem
real, ampliada e invertida. O tamanho de aumento
da objectiva é gravado na sua lateral.
Para uso da objectiva de imersão
(100x),
• utilizar inicialmente, o menor aumento e focalizar a
preparação. Em seguida, coloca-se uma gota de
óleo de emersão sobre o centro iluminado da
lâmina lateralmente
Cont.
• e controlar o abaixamento até que a objetiva toque
o óleo. Terminando o estudo, limpar a lâmina e a
lente usando o papel toalha, ou um pano macio
molhado em xilol ou álcool a 70%, entretanto, o
ideal é limpar com papel de lente.
O Condensador:
• -localiza-se por baixo da platina. É o conjunto de
lentes cuja função é concentrar a luz.
• -O parafuso de Charriot: serve para locomover a
lâmina para a direita ou esquerda e para cima ou
para baixo.
O Diafragma:
• -regula a intensidade luminosa no campo visual do
microscópio.
• Como utilizar o microscópio
Como utilizar o microscópio
• 1.Ligar a fonte luminosa.
• 2.Colocar a lâmina com a preparação sobre a
platina.
• 3.Com o auxílio do condensador e do diafragma
obter uma boa iluminação.
Cont.
• 4.Olhando pelo lado externo, girar o parafuso
macrométrico de forma a aproximar a objectiva de
10x o mais perto possível da preparação.
Cont.
• 5.Olhando pela ocular, girar o mesmo parafuso no
sentido inverso até obter uma imagem nítida da
preparação.
Cont.
• 6.A seguir fazer o foco com a objetiva de 40x: girar
o revólver colocando a objetiva de 40x na direcção
da preparação e focalizar com o auxílio do parafuso
micrométrico.
Cont.
• 7. Para uma ampliação maior, (objetiva de 100x),
girar o revólver apenas o suficiente para afastar a
objetiva de 40x da preparação. Colocar uma gota
de óleo de imersão sobre a preparação.
Cont.
• 8.Em seguida, girar o revólver de forma que a
objetiva de 100x fique posicionada sobre a
preparação. Girar o parafuso micrométrico até obter
o melhor foco do material. Evitar o contacto do óleo
de imersão com as objetivas de 10 e 40x, pois este
pode danificá-las.
Os Cuidados a ter com o microscópio
• O microscópio deve estar em uma posição
permanente, em uma mesa sólida e uma área livre
de vibrações.
Cont.
• Se precisar de ser movimentado, o microscópio
deve ser transportado cuidadosamente com as
duas mãos, pelo braço e pela base. Ele deve ser
colocado suavemente nas bancadas ou mesas,
para evitar vibrações.
Cont
• Após o uso, o microscópio deve ser guardado livre
de poeira ou óleo de emersão. Sempre com a
menor objetiva e a platina totalmente levantada.
Cont.
• Para limpar as lentes e outros componentes de
vidro, remova a sujidade por meio de sopro e
depois passe suavemente uma gaze limpa.
Cont.
• Se a lente estiver suja com manchas de óleo, limpe
suavemente com um pedaço de gaze ligeiramente
embebido em uma solução de limpeza (50% éter
sulfúrico, 50% clorifórmio, ou álcool a 70%).
ATENÇÃO
• Mais detalhes sobre os cuidados podemos
encontrar nos módulos de Exames Parasitologicos
e Hematológicos
f)A Estufa bacteriológica
• São utilizadas nos laboratórios de investigação
microbiológica, e outros, para incubar à
temperatura constante (geralmente 36,5°C) por
tempo variável, permitindo deste modo o
crescimento e a multiplicação dos microorganismos
(figura 11).
Estufa bacteriológica
g)O Banho-maria
• São utilizadas nos laboratórios de investigação
microbiológica, e outros, para incubar à
temperatura constante (geralmente 36,5°C) por
tempo variável, permitindo deste modo o
crescimento e a multiplicação dos microorganismos
( f i g u r a 1 1 ) .
g)O Banho-maria
• Instrumento usado em laboratorios para aquecer
lenta e uniformemente qualquer substância líquida
ou sólida submergido num outro recipiente (figura
12).
Cont.
• Coloca-se água no Banho-maria e esta, é
deixada a ferver ou quase e, em seguida, introduz-
se neste, o recipiente contendo a substância a ser
aquecida.
Banho-maria
h)Aglutinoscópio
• É empregue em análises onde o fenômeno de
aglutinação esteja envolvido (figura 13). Este
dispositivo auxilia na visualização da aglutinação
em lâminas, por exemplo.
Cont.
• Este equipamento possui aquecimento que atinge a
temperatura de 37 °C, que é ideal para promover
as pontes entre os anticorpos IgG e os respectivos
sítios antigênicos durante as análises de exames
clínicos.
Aglutinoscópio
Cont.
• A luz emitida por este aparelho possibilita a
integração e homogeneização dos eritrócitos com
soro anti-Rh (D) na determinação de factor Rh (D).
Além disto, este equipamento oferece uma
visualização prática da aglutinação na lâmina,
devido ao calor e da luz incidida.
ATENÇÃO
• Mais detalhes sobre Aglutinoscópio encontraremos
no Módulo de Banco de Sangue
i)Cabines de Segurança Biológica (CSB)
• Também chamadas de capelas de fluxo laminar,
são equipamentos que tem como função principal
reter partículas contaminantes de dimenções
microscópicas;
Cont.
• portanto, servem para proteger a amostra, o
profissional e o ambiente laboratorial dos aerossóis
potencialmente infectantes que podem se espalhar
durante a manipulação de amostras (figura 14).
Cabines de Segurança Biológica (CSB)
Cont.
• Alguns tipos de cabine protegem também o produto
que está sendo manipulado do contacto com o
meio externo, evitando contaminações. Para o uso
das CSB, recomenda-se o seguimento das
instruções do fornecedor.
j)As Pipetas
• São usadas para medir rigorosamente e transferir
líquidos. As mais comuns são: as volumétricas,
graduadas, automáticas e de Pauster.
Cont.
• A pipeta graduada é um tubo longo e estreito,
aberto nas duas extremidades, marcado com linhas
horizontais que constituem uma escala graduada.
Utilizam-se para medição e transferência de
volumes variáveis de líquidos, e apresentam uma
precisão inferior à pipeta volumétrica.
Cont.
• A pipeta volumétrica é um tubo com uma ponta
superior mais larga, um bulbo oval ou Redondo no
meio e a outra ponta afinilada. Elas são usadas
sempre que a exatidão da transferência de um
volume é necessária.
Cont.
• A Pipeta automática e micropipeta são feitas de
plástico e são usados para transferir volumes
prefixados por premer e pressinonar um botão na
pipeta (figura 15).
Pipetas automatico ou micropipeta
DEFINIÇÃO
• A pipeta de Pasteur é um utensílio de plástico,
semelhante a um conta-gotas, geralmente formado
por um tubo de ponta afinilada. São utilizados para
adicionar um líquido gota a gota.
Procedimento para o uso de Pipetas
• 1.Introduzir a ponta inferior da pipeta (ponta da
pipeta) no líquido, nem superficialmente, nem
profundamente demais, ou seja, no meio da
solução ou líquido que deseja transferir;
Cont.
• 2.Aspirar o líquido até uma altura superior a marca
de aferição ou ao “Zero”, quer para pipeta
volumétrica, assim como para a pipeta graduada.
Cont.
• 3.Vedar a parte superior da pipeta volumétrica com
o dedo indicador impedindo a liberação do líquido.
Certificar que não há bolhas no líquido e nem
espuma em sua superfície. Retirá-la do líquido, e
inclinar um pouco enxugando a parede externa com
papel absorvente.
Cont.
• 4.Tocar a ponta da pipeta volumétrica no recipiente
para ajustar o nível do líquido ao traço de
referência superior, deixando o líquido escoar
vagarosamente, dando uma ligeira folga na pressão
exercida pelo seu dedo indicador, deixando-a na
posição vertical.
Cont.
• 5.Então coloque a ponta da pipeta dentro do frasco
receptor (onde se deseja transferir o líquido) e
deixe o líquido escorrer vagarosamente como
descrito acima, até o volume desejado. A seguir
vede novamente a parte superior com o indicador e
retire a pipeta do frasco receptor.
k)O Espetofotómetro
• É um instrumento usado na medição quantitativa da
absorção da luz pelas soluções (figura 16).
ATENÇÃO
• Mais detalhes sobre espetofotómetro
encontraremos no Módulo de Exames Bioquímicos.
iii.Materiais do Laboratório clínico
• Os utensílios mais usados nos laboratórios são
geralmente feitos de vidro (vidraria), de porcelana,
de metal e algum material de plástico.
a)A Água para o uso Laboratorial
• A água da torneira não é adequada para o preparo
dos reagentes a ser usados no laboratório porque
contém impurezas ou bactérias. As imporezas
podem alterar os resultados laboratoriais,
diminuindo ou aumentado os seus valores.
Cont.
• As bactérias podem inativar reagentes, contribuir
para a contaminação orgânica total, ou alterar as
propriedades ópticas das soluções de ensaio.
Cont.
• O laboratório deve definir o tipo de água necessária
para cada um dos seus procedimentos, e deve ter
um fornecimento adequado da mesma.
• São defininidos os seguintes tipos de água:
Cont.
• 1.Água Reagente para Laboratório Clínico (CLRW),
adequada para a maioria dos procedimentos de
laboratório;
• 2.Água Especial Reagente (SRW), definida para um
laboratório com procedimentos que precisam de
especificações diferentes do que CLRW;
Cont.
• 3.Água Purificada Engarrafada Comercialmente
que pode ser adequada para alguns procedimentos
laboratoriais.
Cont.
• A qualidade (especificações) de água do
laboratório, seja preparada no laboratório ou
comprada, deve ser verificada e documentada pelo
menos anualmente. A acção correctiva deve ser
documentada se a água não cumprir os critérios de
aceitabilidade.
Cont.
• Em Moçambique, a água destilada é a mais usada
para a preparação dos reagentes e na realização
dos procedimentos laboratoriais.
b)Material de Vidro ou Vidraria
• A vidraria são materias de rotina na maioria dos
laboratórios e vem em vários tamanhos e forma. A
vidraria do laboratório tem duas composições
básicas: o Cristal e borossilicatos. O Cristal tem
baixa resistência ao calor e produtos químicos, mas
é barato.
Cont.
• É usado muitas vezes para fazer recipientes
descartáveis do laboratório. O vidro de borossilicato
é de alta resistência térmica e não reage com a
maioria dos produtos químicos. Pyrex e Kimax são
marcas de vidro borossilicato usualmente empregue
no fabrico de béquer, frascos e outros artigos.
Cont.
• Existem alguns recepientes que são
escurecidos/âmbar a fim de armazenar compostos
que reagem com a luz.
Cont.
• A vidraria mais comum em laboratórios inclui as
garafas, Béqueres, Balão de Erlenmeyer, Balão
volumétrico, Provetas (cilindros graduado), tubos
de ensaio, Termómetro, vidro de relógio, funil e
vareta.
Garrafas
• São recipientes usados para o armazenamento de
regentes (figura 17). Existem garrafas de vários
tamanhos e tipos. O tamanho da garrafa não deve
ser muito maior que a capacidade de volume para o
reagente.
Cont.
• Garrafas escuras/âmbar são para o
armazenamento de reagentes fotossensíveis (figura
18). Os reagentes fotossensíveis se não forem
armazenados em recipientes apropriados podem
perder as suas propriedades químicas.
Garrafas
O Béquer (copo de precipitação)
• São recipientes cilíndricos de boca larga e um bico
para derramar líquidos (figura 19). Cada Béquer é
rotulado para indicar a sua capacidade máxima em
mililítros.
Cont.
• São usados para o aquecimento de líquidos e para
efectuar reacções de precipitação. Também podem
ser utilizados para medições de rotina e mistura.
Possuem apenas 10% de exactidão.
O Béquer (copo de precipitação)
O Balão de Erlenmeyer
• Possui um fundo chato e lados inclinados que
gradualmente se aproximam no diâmetro, de modo
que a abertura do topo é semelhante a uma
O Balão de Erlenmeyer
garrafa (figura 20).
A abertura pode ser lisa, e a tampa pode ser uma
rolha ou rosca. Este balão pode ter a capacidade de
10ml á 4.000ml.
Cont.
• São usados para conter soluções ou para medir
volumes não críticos. Podem ser usados na
preparação, mistura e armazenamento de soluções
por curto período de tempo.
O Balão Volumétrico
• É um frasco em forma de pêra usado para fazer
medidas críticas, isto é, medidas que requerem
exactidão (figura 21). Estes balões são produzidos
de acordo com os padrões rígidos e garantidos
para conter um certo volume a uma particular
temperatura.
Cont.
• A capacidade é marcada no frasco, junto a
temperatura de calibração. Uma linha é colocada
no gargalo do frasco para marcar o nível correcto
de enchimento.
O Balão Volumétrico
Proveta
• É de paredes lisas e rectas, com base estendida
para dar a estabilidade (figura 22). As provetas são
usadas no laboratório para fazer medições não
críticas e são disponíveis na capacidade de 5 á
2.000ml.
Cont.
• As marcações na lateral indicam a capacidade total
e várias graduações em ml. Os líquidos são
medidos em uma proveta colocando-se o líquido
até que o fundo do menisco esteja no nível de
marcação do volume desejado. Pode também ser
usado para preparar soluções.
Proveta
Tubos de Ensaio
Cont.
• São obtidos em uma variedade de tamanhos e
formas, são usados em muitas técnicas do
laboratório (figura 23).
Cont.
• A maioria das análises são realizadas no tubo de
ensaio, podem também ser empregues para fazer
reacções em pequena escala, principalmente nos
testes de reacção em geral. As vezes, um método
de teste exige que seja aquecido o tubo e para este
caso, o ensaio deve ser realizado sempre em tubos
de vidro termoresistente.
O Termómetro
• É um instrumento conhecido mesmo fora do âmbito
laboratorial, que é utilizado para medir a
temperatura em diversas situações (figura 24).
O Termómetro
O Vidro de Relógio
• É um prato côncavo que pode ser utilizado para
dissolver materiais tais como cristais. Pode também
ser utilizado na pesagem de alguns produtos com
características especiais (figura 25).
O Vidro de Relógio
Outros Materiais em uso nos Laboratórios
Clínicos
• c)Material de Porcelana
• O mais comum no laboratóro clínico é o cadinho e
o almofariz com pistilo. O almofariz com pistilo,
pode ser fabricado com outros materiais. São
recipientes destinados á trituração de materiais
sólidos, (figura 27).
o cadinho e o almofariz
O Cadinho
• Um cadinho é um pequeno recipiente, com forma
de pote, que é utilizado para aquecer sólidos a
temperaturas bastante elevadas (figura 28). Estes
podem ser feitos de metal ou de cerâmica mas nos
laboratórios é mais comum encontrarem-se
cadinhos de carâmica, especialmente de porcelana.
Cont.
• Os cadinhos são, habictualmente, reutilizáveis. No
entanto, certas reações químicas podem danificar o
cadinho, pelo que, nestes casos, deve ser
descartado.
O Cadinho
Cont.
• Os cadinhos são aquecidos, normalmente, por
bunsen. Apesar de muito resistentes a elevações
de temperatura, os cadinhos não possuem uma
grande resistência mecânica,
Cont.
• pelo que é necessário cuidado ao escolher um
suporte para os sustentar. Habictualmente, a
melhor solução é o uso de tripé e , o que confere
ao cadinho mais estabilidade e menores alterações
bruscas de temperatura.contacto directo de uma
chama de um bico de
d)Material de Metal
• O material de metal usado no laboratório pode ser
classificado como material de suporte e para
manuseamento. No grupo de material de suporte
destacam-se materiais como, suporte de tubos de
ensaio, rede metálica, tripé e pinça metálica.
Suporte de Tubos de Ensaio
• É utilizado para manter os tubos de ensaio na
posição vertical, (figura 29). Os tubos deverão ser
mantidos de boca para baixo, quando não estão a
ser utilizados.
Suporte de Tubos de Ensaio
A Rede Metálica
• Apresenta um formato quadrado, de malhas finas,
que trazem na parte central um disco de amianto,
preso nas próprias malhas da rede, que concentra
o calor e não arde (figura 30). Constitui a rede onde
assenta o recipiente a ser aquecido, e sob a qual é
colocada a fonte de aquecimento a gás.
A Rede Metálica
O Tripé
• É feito de ferro, cujo anel superior suporta uma
rede metálica ou uma placa de “ceran” (figura 31).
Pinça Metálica
• Destina-se a sustentar o tubo enquanto se aquece
para evitar que o experimentador se queima (figura
32).No grupo de Material de manuseamento,
destaca-se o Bico de Bunsen e a espátula.
Pinça Metálica
Bico de Bunsen
• É um queimador de gás que tem particular
vantagem de permitir modificar o poder calorífico da
sua chama com o simples manuseamento de uma
anilha (figura 33).
Cont.
• Esta anilha é móvel na base da chaminé do queimandor
e possui dois orifícios que se podem fazer acertar, ou
não, com os outros dois abertos na dita base da
chaminé. Quando se acerta a anilha torna-se fácil o
acesso do ar para a combustão do gás que entra no bico
de Bunsen próximo desse nível.
Cont.
• A chama obtida é então obscura e muito quente. Se
os orifícios não se acertam, o acesso do ar é
insuficiente, o combustível arde mal e a chama
torna-se luminosa e pouco quente.
Cont.
• Nos trabalhos do laboratório, os estudantes
deverão empregar a chama obscura por ser a mais
quente, mas deverão ter o cuidado de rodar a
Cont.
• quente, mas deverão ter o cuidado de rodar a
anilha e tornar a chama luminosa sempre que
tiverem o bico aceso, mas que não estejam a
utiliza-lo.
Cont.
• Faz-se esta recomendação porque muitas vezes os
alunos se esquecem que o bico está aceso em
virtude de não distinguirem bem a chama obscura à
luz do dia e daí resulta que se queimam
inadvertidamente.
Bico de Bunsen
Espátula
• É uma pequena pá de metal (ou de outro material)
que serve, por exemplo, para retirar substâncias
sólidas do interior dos frascos, e para outros efeitos
semelhantes (figura 34).
Espátula
Agulhas hipodérmicas
• São tubos cilíndricos ocos, utilizados como
componentes de equipamentos ou como um meio
através do qual passam fluidos (figura 35).
Geralmente são feitas da tubulação de aço
inoxidável.
Cont.
• O uso de agulha hipodérmica e seringa é o meio
mais comum de colher amostras de sangue.
Cont.
Cont.
• Ela é composta em partes denominadas de
canhão, protector e cânula, este que termina pela
ponta afiada bísel. O Canhão é fabricado em cores
diversas que seguem padrão universal e identificam
os calibres das agulhas.
Cont.
• Permite acoplamento fácil e seguro ao bico das
seringas, proporcionando segurança e eficácia na
colheita do sangue e em outras actividades.
O Protector
• protege a agulha de possíveis danos até o
momento do uso e garante a esterilidade do
conjunto por cinco anos, além de garantir a
c entrali z aç ão d a c ânula no c anhão .
A Cânula
• é um tubo fabricado à partir de uma fita de aço
inoxidável, que vem colado no canhão. A extremidade
externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade
de uso da agulha.Elas são classificadas pelo seu
diâmetro externo e espessura da parede, também
conhecido como o tamanho do calibre.
Cont.
• A escolha da agulha hipodérmica de um calibre que
permita sua cômoda penetração nas veias mais
proeminentes, com pequeno desconforto é
importante. A espessura (calibre) é consoante a
viscosidade do fluído e o calibre da veia/artéria que
se quer alcançar.
Cont.
• Para a colheita de sangue, se o flebotomista utilizar
uma agulha de comprimento menor do que o
adequado para o perfil corpóreo do utente/paciente,
a colheita pode ficar comprometida.
Cont.
• Nesta situação, principalmente em se tratando de
pessoas obesas que possuem uma camada de
tecido de gordura mais espessa, a agulha pode não
ter comprimento suficiente para alcançar as veias e
a aplicação acaba sendo feita no tecido
subcutâneo.
Seringa
Cont.
• Uma seringa é um equipamento de bombeamento,
usado por profissionais da área da saúde para
inserir substâncias líquidas por via intravenosa,
intramuscular,
Cont.
• intracardíaca, subcutânea, intradérmica, intra-
articular; retirar sangue; ou, ainda, realizar uma
punção aspirativa em um paciente ﴾Figura 36﴿.
e)O Material de Plástico
• Os recipientes de plástico são úteis no laboratório
porque são resistentes a impactos e corrosão. O
plástico não liberta iões como certos tipos de
vidros, mas pode fixar e passar por lixivia e solutos.
Cont.
• Os plásticos não são afectados pela maioria de
soluções aquosas. Muitos recipientes usados
actualmente em laboratório têm como matéria-
prima o plástico, por ser um material mais barato e
durável. As soluções alcalinas devem ser
armazenadas em recipientes plásticos.
Cont.
• A desvantagem destes recipientes é de não ter uma
grande estabilidade química e é pouco permeável
ao vapor de água e a corantes. Os exemplos mais
comuns de materiais de plástico udados no
laboratório incluem a garrafa de esguicho e as
p l a c a s d e P e t r i .
Garrafas de Esguicho
Garrafa de Esguicho
• É uma garrafa plástica que esguicha o líquido nele
contido, quando se apertam com a mão (figura 37).
É usado para lavagens de materiais ou recipientes
através de jatos de água, álcool ou outros
solventes. É costume ter esguicho na mesa de
t r a b a l h o .
Placa de Petri
• A Placas de Petri, podem ser fabricadas com outros
materiais (figura 38). Servem para fazer cultura de
bactérias e de fungos, ou actuam como pequenos
ambientes fechados para insectos ou germinação
de sementes, ou até como recipientes para
amostras.
Placas de petri
ATENÇÃO
• No laboratório, também utiliza-se material de
boracha, como as peras de borachas e tetinas, que
servem para introduzir líquidos em pipetas
graduadas e em pipetas de pausters
respectivamente.
1.6.Cuidados a ter com o material do
laboratório
• O material de laboratório de qualidade é caro e
deve ser manipulado com cuidado. A vidraria é um
item de rotina na maioria dos laboratórios, mas
pode causar ferimentos.
Cont.
• Somente vidraria isenta de estilhaçamento e
libertação de camadas devem ser usadas, vidraria
partida está fragilizada e pode resultar em
ferimentos para o usuário. Os vidros partidos
devem ser recolhidos do local com uma escova e
pá ou pano de limpeza, nunca com as mãos
desprotegidas.
Cont.
• A vidraria não deve ser descartada no lixo comum,
mas em uma caixa de cartão rígido ou recipientes
especialmente feitos para esse fim. A vidraria limpa
e seca devem ser guardadas em um lugar que
ofereça protecção contra poeira, quebra acidental e
h u m i d a d e .
Cont.
• Sempre que possível, os frascos de vidro devem
ser substituídos por materiais plásticos. As pipetas
com pontas rachadas ou partidas não são precisas
e d e v e m s e r d e s c a r t a d a s .
1.7.A LAVAGEM DO MATERIAL DO
LABORATÓRIO
• O material do laboratório descartável foi idealizado
para ser usado uma só vez e descartado
imediatamente após o uso. A outra parte do
material deve ser lavada antes de ser usada.
Cont.
• Para ter resultados precisos e de qualidade,
somente o material do laboratório isento de
detergentes ou soluções contaminantes deve ser
usado. Os resíduos de detergentes ou produtos
químicos são nocivos aos resultados dos testes.
Cont.
• Os problemas de limpeza podem ser evitados se o
material do laboratório for enxaguado
imediatamente após o seu uso e deixado
mergulhado em uma solução de detergente suave
a t é q u e s e j a l a v a d o .
Cont.
• As Substâncias secas em recipiente são difícil de
remover, mas depósitos resistentes podem ser
removidos após deixar mergulhado em um
detergente de laboratório.
Cont.
• O Material do laboratório usado para amostras
b i o l ó g i c a s o u s u b s t â n c i a s d e v e s e r
descontaminado antes da lavagem, colocando-os
de molho em um desinfectante adequado.
Cont.
• A vidraria do laboratório deve ser lavada com um
bom detergente, usando uma escova, se
necessário e enxaguar com bastante água,
seguidas de duas ou três lavagens com água
destilada. A lavagem pode ser feita à mão, usando
luvas de limpeza.
• O Protector protege a agulha de possíveis danos
até o momento do uso e garante a esterilidade do
conjunto por cinco anos, além de garantir a
centralização da cânula no canhão.
• A Cânula é um tubo fabricado a partir de uma fita
de aço inoxidável, que vem colado no canhão.
• A extremidade externa deste tudo é cortada de
acordo com a finalidade de uso da agulha. Elas são
classificadas pelo seu diâmetro externo e
espessura da parede, também conhecido como o
tamanho do calibre.
Garrafa de Esguicho
• É uma garrafa plástica que esguicha o líquido nele
contido, quando se apertam com a mão (figura 37).
• É usado para lavagens de materiais ou recipientes
através de jatos de água, álcool ou outros
solventes. É costume ter esguicho na mesa de
trabalho.
Placa de Petri
• A Placas de Petri, podem ser fabricadas com
outros materiais (figura 38).
• Servem para fazer cultura de bactérias e de fungos,
ou actuam como pequenos ambientes fechados
para insectos ou germinação de sementes, ou até
como recipientes para amostras.
• Cuidados a ter com o material do laboratório
• O material de laboratório de qualidade é caro e deve
ser manipulado com cuidado. A vidraria é um item de
rotina na maioria dos laboratórios, mas pode causar
ferimentos.
• Somente vidraria isenta de estilhaçamento e libertação
de camadas devem ser usadas, vidraria partida está
fragilizada e pode resultar em ferimentos para o
usuário. Os vidros partidos devem ser recolhidos do
local com uma escova e pá ou pano de limpeza, nunca
com as mãos desprotegidas.
UNIDADE DIDÁCTICA 2
A BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL
Obj. Geral- Aplicar as normas de Biossegurança no
Ambiente Hospitalar e Laboratorial
No fim desta Unidade o estudante será capaz de:
- Classificar o material de protecção individual e colectiva;
- Identificar os sinais usados no laboratório;
- Descrever as normas de Biossegurança;
- Descrever os tipos de riscos laboratoriais;
- Classificar os laboratórios segundo os níveis de
biossegurança;
• A Biossegurança é o conjunto de medidas ou
acções voltadas para a prevenção, controlo,
minimização ou eliminação dos ríscos presentes
nas actividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços que podem comprometer a saúde do
homem, dos animais, a preservação do meio
ambiente e/ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos.
• Os profissionais e outros usuários do laboratórios
estão expostos a vários riscos, ou seja, estão
expostos a ameaça ou perigo de determinada
ocorrência.
• Estes riscos, no ambiente laboratorial, pode ser
classificado em físicos, químicos, ergonómicos e
biológicos.
• O risco físico é aquele que é causado após a
exposição aos agentes de risco físico. Consideram-se
agentes de risco físico as diversas formas de energia a
que possam estar expostos os trabalhadores, exp:
ruído, calor, frio, pressão, humidade, radiações
ionizantes e não-ionizantes, vibração.
• O risco químico é aquele que é causado após a
exposição aos agentes de risco químicos,penetrar no
organismo do trabalhador pela via respiratória, poeiras,
fumos, gases, vapores, ou que seja, pela natureza de
actividade, ou absorvidos pelo organismo através da
pele ou por ingestão.
• O risco biológico é aquele que é causado após a
exposição aos agentes de risco biológico. agentes
de risco biológico: as bactérias, vírus, fungos,
parasitas, entre outros.
• Os Ríscos Ergonómicos é aquele que é causado
após a exposição aos agentes de risco ergonómico.
• O objectivo principal da biossegurança é criar
um ambiente de trabalho onde se promova a
contenção do risco de exposição a agentes
potencialmente nocivos ao trabalhador, pacientes e
meio ambiente, de modo que este risco seja
minimizado ou eliminado.
Os equipamentos de proteção individual-EPI
• Os EPIs funcionam como barreira contra a
transmissão de microrganismos devendo ser
utilizados de acordo com o tipo de actividade
realizada e o risco de exposição aos patógenos.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) são
aqueles que conferem proteção individual ao
trabalhador ou manipulador. São considerados EPI:
as luvas, máscaras, óculos de proteção, toucas,
batas e sapatos.
• Deve ser utilizada em todas as actividades que
envolvam a formação de aerossóis ou suspensão
de partículas como pipetagem, centrifugação,
execução de raspados epidérmicos, semeadura de
material clínico, entre outros.
Luvas Cirúrgicas
• São luvas estéreis, ou seja, totalmente livres de
microorganismos, que são vendidas embaladas em
pares, havendo uma técnica correta de colocação
das mesmas. (figura 2). Usadas muito mais nas
cirurgias ou em outros procedimentos invasivos.
• As luvas de borracha são grossas e
antiderrapantes, servem para manipulação de
resíduos ou lavagem de materiais ou
procedimentos de limpeza em geral (figura 3).
Óculos de Protecção
• Servem para proteger os olhos dos salpicos das
amostras durante o manuseamento. Estes óculos
devem ser de material rígido e leve, com cobertura
completa da área dos olhos (figura 5).
• Os óculos de grau não substituem os óculos de
proteção. É importante o uso dos óculos com a
máscara, pois protegem todo o rosto. Após o uso,
lavar os óculos com água e sabão e fazer a
desinfecção com álcool etílico70%.
Touca ou Barrete
• Serve para manter preso o cabelo para evitar contacto
com materiais biológicos ou químicos(figura 6). Em
alguns sectores o uso da touca é obrigatório.
• Os usuários do laboratório para além do EPI, devem
incluir os vestuários como, os sapatos e calcas. Os
sapatos devem ser fechados, confortáveis, de material
sintético impermeável, não poroso e resistente, para
impedir lesões, no caso de acidentes com materiais
perfuro-cortantes, substâncias químicas e materiais
biológicos.
• Os EPCs são dispositivos, sistemas ou meios fixos
ou móveis de abrangência colectiva, destinado a
preservar a integridade física e a saúde dos
trabalhadores usuários e terceiros. Os
Equipamentos de Proteção Colectiva adoptados
serão específicos ao tipo de risco encontrado no
ambiente de trabalho, podendo ser implementado
praticamente em toda actividade produtiva.
Exemplos: A cabine de segurança biológica,
Chuveiro de emergência, Lava-olhos, Extintores
de incêndio, Sinalização, entre outros.
• A sinalização é uma técnica que administra uma
indicação relativa à segurança de pessoas ou
materiais.
• A sinalização é dividida de acordo com suas
funções e podem ser: sinalização de alerta,
sinalização de proibição, Sinalização dos
equipamentos de combate, sinalização de
condições de orientação e salvamento, entre
outras.
• Sinalização de Alerta tem a função de alertar para
áreas e materiais com potencial de risco. Os
símbolos de inflamável, radioativo, corrosivo, risco
biológico, entre outras, são exemplos de
sinalização de alerta.
• Símbolo indicativo de Produto Inflamável,
quando visualizado em um frasco de reagente,
deve-se tomar o cuidado para não expor o produto
perto de chamas ou de lugares quentes (figura 9).
• Símbolo indicativo de Produtos Químicos
Radioativos são perigosos em contacto com a
pele, para manuseá-los é preciso um intenso
cuidado (luvas e macacão de segurança) (figura
10).
• Símbolo de Substâncias Corrosivas, está
presente em frascos de ácidos fortes (como ácido
sulfúrico, ácido clorídrico, etc.).
• Deve-se tomar o cuidado para que o ácido não
respingue na pele ou nos olhos, o contacto com a
pele causa sérias queimaduras
• Símbolo de Risco Biológico está presente em
local onde se manipulam microrganismos
infecciosos (figura 12).
• Este símbolo indica que o produto em questão é
prejudicial se entrar em contacto directo com o
indivíduo ou ao meio ambiente.
• Sinalização de uma Substância Venenosa, alerta
ao profissional e aos demais usuários do
laboratório para o não contacto com a pele (figura
13). Indica também que o produto pode causar a
morte se for inalado ou ingerido.
• A Sinalizações de Proibição têm a função de
proibir acções capazes de conduzir ao início do
incêndio ou outras não conformidades (figura 14).
• A Sinalização de condições de orientação e
salvamento têm a função de indicar as rotas de
saída e acções necessárias para o seu acesso,
principalmente para situação de emergência.
• A sinalização dos equipamentos de combate,
têm como função de indicar a localização e os tipos
dos equipamentos de combate. O extintor é o
exemplo de um equipamento de combate ao
insêndio (figura 15).
• Os outros símbolos comuns em laboratórios
incluem a sinalizações de Kit de primeiros
socorros e outras. O Kit de primeiros socorros é
usado em caso de haver acidentes e deve estar em
locais de fácil localização para todos os
funcionários (figura 16).
• Este Kit, deve conter, além de medicamentos,
manta apaga-fogo (para caso de incêndios) e
produto lava-olhos (para respingos de ácidos nos
olhos).
Kit de primeiros socorros
AS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA
LABORATORIAL
• As recomendações gerais de biossegurança que
devem ser seguidas por todos os usuários de um
laboratório clínico são:
- Não pipetar produtos com a boca
- Trabalhar sempre com a bata abotoada;
- Não usar produtos que não estejam devidamente
rotulados;
- Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver
manuseando produtos químicos;
CLASSIFICAÇÃO DOS LABORATÓRIOS
SEGUNDO O NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
• Antes de iniciar qualquer experiência com amostras
biológicas no laboratório clínico deve-se fazer uma
avaliação do risco biológico. A Organização Mundial
de Saúde (OMS) recomendou a classificação dos
agentes de risco biológico manipulados no
laboratório em grupos com base no perigo que
representam. Estes agentes são classificados em:
• Agentes do Grupo de Risco I, II, III e IV.
Agentes do Grupo de Risco I
• O risco individual e para comunidade é baixo, são
agentes biológicos que têm probabilidade nula ou
baixa de provocar infecções ao homem ou aos
animais sadios, e de risco potencial mínimo para o
profissional do laboratório e para o ambiente, exp:
Lactobacillus.
Agentes do Grupo de Risco II
• O risco individual é moderado e para comunidade é
limitado.
• Aplica-se a agentes biológicos que provocam
infecções ao homem ou aos animais, cujo risco de
propagação na comunidade e de disseminação no
meio ambiente é limitado, não constituindo em sério
risco a quem os manipula em condições de
contenção, pois existem medidas terapêuticas e
profiláticas eficientes, : Toxoplasma spp.
Agentes do Grupo de Risco III
• O risco individual é alto e para comunidade é
limitado. Aplica-se a agentes biológicos que
provocam infecções, graves ou letais, ao homem e
aos animais e representam um sério risco a quem
os manipulam. É um risco se disseminado à
comunidade e ao meio ambiente, podendo se
propagar de indivíduo para indivíduo, mas existem
medidas de tratamento e prevenção. Bacillus
anthracis.
Agentes do Grupo de Risco IV
• O risco individual e para a comunidade é elevados.
Aplica-se aos agentes biológicos de fácil
propagação, altamente patogênicos para o homem,
animais e meio ambiente, representando grande
risco a quem os manipula, com grande poder de
transmissibilidade por via de aerossóis ou com
riscos de transmissão desconhecido, não existindo
medidas profiláticas ou terapêuticas. Vírus Ebola.
Níveis de Biossegurança (NB)
• Os níveis de biosseguraça são designados em
ordem crescente pelo grau de proteção
proporcionado ao pessoal do laboratório, meio
ambiente e à comunidade. Assim, estes podem ser:
nível de biossegurança 1, nível de
biossegurança 2, nível de biossegurança 3 e
nível de biossegurança 4.
Nível De Biossegurança 1 (Nb-1/Nbsl-1)
• É adequado ao trabalho que envolva agentes bem
caracterizados e conhecidos por não provocarem
doença em seres humanos e que possuam o
mínimo risco ao pessoal do laboratório e ao meio
ambiente..
Nível de Biossegurança 2 (NB-2), Semelhante ao
NB-1
• É adequado ao trabalho que envolva agentes de
risco moderado para as pessoas e para o meio
ambiente. Diz respeito aos laboratórios em
contenção, onde são manipulados microrganismos
da classe de risco 2. Se aplica aos laboratórios
clínicos ou hospitalares de níveis primários de
diagnóstico, sendo necessário, além da adopção
das boas práticas, o uso de barreiras físicas
primárias. (cabine de segurança biológica e
equipamentos de proteção individual).
Nível De Biossegurança -3 (Nb-3)
• É aplicável para laboratórios clínicos de
diagnóstico, ensino e pesquisa ou produção, onde
o trabalho com agentes exóticos possa causar
doenças sérias ou potencialmente fatais como
resultado de exposição por inalação.
• Nível De Biossegurança - 4 (NB-4)
• É indicado para o trabalho que envolve agentes
exóticos e perigosos que exponham o indivíduo a
um alto risco de contaminação de infecções que
podem ser fatais, além de apresentarem um
potencial relevado de transmissão por aerossóis.
• Estes laboratórios são de contenção máxima,
destinam-se a manipulação de microrganismos da
classe de risco 4, onde há o mais alto nível de
contenção, além de representar uma unidade
geográfica e funcionalmente independente de
outras áreas.
INFECÇÃO, VIAS DE TRANSMISSÃO E DOSE DE
INFECÇÃO
• A Infecção é a penetração, desenvolvimento ou
multiplicação de um agente infeccioso no
organismo de um indivíduo.
• O hospedeiro pode ser o homem ou um animal,
sempre exposto ao agente infeccioso ou ao vetor
transmissor.
• O agente infeccioso é um ser vivo capaz de
reconhecer o seu hospedeiro, penetrar,
desenvolver-se, multiplicar-se neste ser vivo e,
mais tarde, sair para alcançar novos hospedeiros.
Exp:Bactérias, Vírus, Fungos E Parasitas.
O meio ambiente é o espaço constituído pelos
factores físicos, químicos e biológicos, cujo intermédio
influenciam o agente infeccioso e o hospedeiro.
• As principais vias de transmissão das infecções
são: via aérea ou respiratória, via oral, via contacto
e via congé(conjenita).
• A transmissão das infecções por via aérea ocorre
pela passagem dos microrganismos através das
partículas liberadas durante a tosse, espirro ou fala.
Essas gotículas podem-se depositar nos olhos, na
boca ou nariz.Exemp: o virus da gripe e
Mycobacterium tuberculosis ( o agente causador da
tuberculose).
• nita (placentária).
• A transmissão das infecções por via oral ocorre
pela passagem dos microrganismos através da
boca (água e alimentos contaminados). Por
exemplo: cistos da giardia lãmblia (um dos
principais causador de diarreias em crianças).
• A transmissão das infecções por contacto é a
forma mais comum de transmissão, podendo ser
subdividida em contacto directo e contacto
indirecto.
• A transmissão por contacto directo ocorre quando os
microrganismos são transferidos de uma pessoa
contaminada a outra, sem a participação de um objecto
ou uma pessoa intermediária contaminada. Por
exemplo, quando o sangue ou fluídos corpóreos de
um paciente são inoculados directamente em um
profissional de saúde por via mucosa ou lesões
cutâneas.
• A transmissão por contacto indirecto envolve a
transferência de um agente infeccioso através de um
objecto inerte ou pessoa intermediária contaminada,
contudo a infecção depende da dose.
• A dose de infecção é a quantidade mínima do agente
causador da infecção necessária para iniciar uma
infecção. Quanto maior o número de microorganismos
inoculados no hospedeiro, tanto maior será a
probabilidade de infecta-lo.
• A patogenicidade é a capacidade do agente de
produzir sintomas e sinais (doença), uma vez instalado.
Exemplo: a patogenicidade é alta no caso do vírus do
sarampo, onde a maioria dos infectados tem sintomas,
e a patogenicidade é reduzida no caso do vírus da
pólio onde poucos ficam doentes.
• A Letalidade entende-se como sendo o maior ou
menor poder que uma doença tem de provocar a
morte das pessoas/hospedeiros.
• A transmissibilidade é a capacidade de um
microorganismo de se transmitir de um indivíduo a
outro.
• NB: Mas detalhes no módulo de exames
Microbiológicos e parasitológicos.
• PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA PARA
INCIDENTES POR EXPOSIÇÃO
• Um incidente por exposição é o contacto específico
(olhos, boca, ou outra membrana mucosa,
ferimento percutâneo ou exposição a aerossóis)
com materiais potencialmente infecciosos, como
resultado da realização de procedimentos em
laboratório.
• Os procedimentos a serem seguidos em caso de
exposição na pele ou mucosa íntegra são:
- Lavar bem com água e sabão antisséptico ou desinfetar
com etanol a 70%, em excesso, durante 10 a 15 minutos,
deixando o líquido escorrer sobre material absorvente,
que possa ser facilmente descartado. Deixar secar
espontaneamente.
• Os procedimentos a serem seguidos em caso de
exposição na pele ou mucosas feridas são:
• - Lavar bem com água sabão antisséptico e desinfetar
a área acfetada com povidine 10% (comercial aquoso).
- Reportar o acidente, ao chefe do sector, colegas de
trabalho e ao gabinete de prevenção e controlo das
infecções (PCI)
- Confirmar a reactividade do material infectante para
agentes biológicos que possam estar presentes,
testagem labaoratorial das amostras, usando testes
rápidos e outros testes com metodologias
moleculares altamente sensíveis.
- Seguir orientação para o tratamento sob indicação e
controlo médicos.
Os procedimentos em caso de derrames na
Cabine de Segurança Biológica (CSB) são:
• No caso de um derrame, todas as superfícies da
CSB e objectos existentes no seu interior deverão
ter suas superficies descontaminadas antes de
serem removidas da CSB.
• Se o derramamento resultou na ocorrência de
grandes quantidades do líquido, deverão ser
aplicados os seguintes procedimentos:
1. - Cobrir a área com um desinfetante adequado
(hipoclorito de sódio com 5% de cloro activo, por
exemplo), e deixar reagir por 15 a 30 minutos. Se o
sistema de drenagem da cabine estiver envolvido,
consultar as instruções específicas do fabricante da
CSB sobre a sua descontaminação.
• Após o tratamento com hipoclorito de sódio, limpar a
area com água para retirar qualquer resíduo do
desinfetante e, em seguida, etanol a 70% (fig.24).
2. - Descartar qualquer item que possa ter sido
contaminado.
3. - Depois que um derrame é descontaminado, a área
deve ser cuidadosamente limpa e seca.
• Todos os laboratórios NB3 devem dispor de Kits de
Emergência para derrames e acidentes com perfuro-
cortantes que contenha:
4. - Hipoclorito de Sódio a 5% e 1% de cloro activo.
5. Recipiente para preparo da solução de hipoclorito de
sódio.
6. - Álcool a 70%.
7 - Desinfetantes fenólicos, quando recomendados.
8 - Pinças para manipulação de objectos cortantes ou
colheita de objectos pequenos.
9 - Toalhas de papel ou outros absorventes adequados.
• - Sacos para colheita de itens contaminados pelo
derramamento.
• - Recipiente específico para a colheita, se
necessário, de agulhas ou outros objectos
cortantes.
• - Equipamentos de proteção individual: luvas,
proteção para o rosto como máscaras e óculos e
botas de plástico.
• FLUXOGRAMA DE REPORTE DE ACIDENTES R
ESULTANTES DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
• Assim que ocorrer o acidente, execute os primeiros socorros
e reporte imediatamente aos colegas de trabalho e ao
supervisor ou chefe do sector. O chefe do sector deve
reportar o acidente ocorido ao ao gabinete de prevenção e
controlo das infecções (PCI).
• No gabinete de prevenção e controlo das infecções (PCI)
estão desponíveis os Kits de profilaxia pós exposição para
caso em que o profissional de saúde tenha entrado em
contacto com material ou paciente com HIV(POSITIVO). De
seguida o profissional acidentado é encaminhado para a
consulta do trabalhador. Em cada sector deve estar
disponível e com acesso de todos, o fluxograma de reporte
de acidentes resultantes da exposição ocupacional.
AS PRECAUÇÕES UNIVERSAIS PARA PREVENÇÃO DE
CONTAMINAÇÃO DOS TRABALHADORES DE SAÚDE
• As precauções universais são parte das normas de
biossegurança e consistem em atitudes que devem
ser tomadas por todo trabalhador de saúde frente a
qualquer paciente, com o objectivo de reduzir os
riscos de transmissão de agentes infecciosos,
principalmente veiculados por sangue e fluidos
corpóreos ou presentes em lesões de pele,
mucosas, restos de tecidos ou de órgãos.
• As formas mais comuns usadas no laboratório para
prevenir infecções consistem na assepsia e
vacinação.
• A assepsia é o conjunto de medidas que são
utilizadas para impedir a penetração de
microrganismos num ambiente, ou seja, um
ambiente asséptico é aquele que está livre de
infecção. As técnicas de assépsia incluem, a
limpeza, sanificação, desinfecção e esterilização.
• A limpeza é a acção e o efeito de remover a
sujidade, as imperfeições ou os defeitos de algo.
• A sanificação é a redução de microrganismos a
um número considerado isento de perigo em uma
superfície inanimada.
• A lavagem de batas de profissionais do laboratório
nas lavandeiras do hospital após a exposição por
agentes patogénicos. O outro exemplo comum é a
lavagem dos sectores de laboratórios pelos
auxiliares de laboratório.
• A desinfecção é o processo de destruição de
grande parte dos agentes infecciosos em forma
vegetativa em objectos inanimados e superfícies,
com excepção de esporos bacterianos.
• Antes de dar início a processos de desinfecção
deve-se fazer a limpeza, removendo através da
aplicação de água e sabão ou desincrustaste, toda
matéria orgânica residual do local (bancadas de
trabalho, superfície dos equipamentos laboratoriais,
por exemplo), onde será processado amostra
(urina, fezes, secreções, etc.).
• A assepsia é o conjunto de medidas que são
utilizadas para impedir a penetração de
microrganismos num ambiente, ou seja, um
ambiente asséptico é aquele que está livre de
infecção. As técnicas de assépsia incluem, a
limpeza, sanificação, desinfecção e esterilização.
• A limpeza é a acção e o efeito de remover a
sujidade, as imperfeições ou os defeitos de algo.
• Exp: A limpeza sendo acção e o efeito de remover
a sujidade, as imperfeições ou os defeitos de algo
de retirar as gazes já usadas e inúteis espalhados
na bancada de trabalho, pois pode criar condições
para albergar e multiplicação dos microrganismos.
• A sanificação é a redução de microrganismos a
um número considerado isento de perigo em uma
superfície inanimada.
• Exp: A lavagem de batas de profissionais do
laboratório nas lavandeiras do hospital após a
exposição por agentes patogénicos.
• A desinfecção das bancadas de trabalho no
laboratório clínico deve ser realizada sempre, no
período antes e depois de realizar um trabalho,
para evitar a contaminação das amostras, por
microrganismos que esta pode conter.
• No processo de desinfecção em laboratórios
clínicos são aplicados os agentes desinfectantes
químicos que incluem o Hipoclorito de sódio,
Formaldeído; Compostos fenólicos e iodo.
• O Hipoclorito de sódio é um desinfetante
universal activo contra microrganismos com várias
concentrações de cloro activo.
• O hipoclorito é corrosivo e tóxico, irrita a pele, olhos
e sistema respiratório, porém sua principal
aplicação é na desinfecção de superfícies de
trabalho, materiais de vidro sujos e na
descontaminação de superfícies de equipamentos,
quando não houver indicação contrária.
• O formaldeído é usado como desinfetante na
concentração de 50 g/litro (5%) e encontrado no
mercado a concentrações de 370 g/litro (37%).
• É corrosivo e tóxico, irritante das vias aéreas, pele
e olhos, entretanto é utilizado para desinfecção de
superfícies de trabalho e vidrarias
• A Esterilização é o processo mais eficaz para a
destruição ou eliminação total de todos os
microrganismos na forma vegetativa e esporulada
presentes em materiais do laboratório, por meio de
agentes físicos (calor seco e húmido) e químicos de
acordo como o tipo de material laboratorial e sua
resistência ao vapor ou calor.
• A flambagem consiste no aquecimento do material
na chama do bico de bunsen até ao rubro.
• Os exemplos mais comuns em laboratórios
consistem no aquecimento de alsa microbiológica
durante a sementeira de microrganismos.
• A incineração é um método destrutivo para os
materiais, é eficiente na destruição de matéria
orgânica e lixo hospitalar.
• O Raios infravermelho utiliza-se de lâmpadas que
emitem radiação infravermelha, essa radiação
aquece a superfície exposta a uma temperatura de
cerca de 180O C.
• A esterilização química é obtida com aldeídos
como glutaraldeído e formaldeído, ou com ácido
peracético.
• A esterilização finaliza a limpeza dos materiais do
laboratório de maneira eficaz, isto é, quando
realizada correctamente a esterilização elimina
todas as bactérias, fungos, vírus e esporos.
• A Antissepsia é o método através do qual se
impede a proliferação de microrganismos em
tecidos vivos com o uso de substâncias químicas
(os antissépticos) usadas como bactericidas ou
bacteriostáticos com objectivos higiênicos ou
terapêuticos. Estas substâncias químicas quando
usadas em objectos inanimados (limpeza de
bancadas de trabalho) são chamadas de
desinfectante e quando usadas em tecidos vivos
são chamadas de anti-sépticos.
• A higiene das mãos apesar de ser um acto
simples e altamente eficaz na prevenção das
infecções, continua sendo muito pouco praticada
entre os profissionais de saúde em geral.
Entretanto, a higiene das mãos em profissionais do
laboratório é importante porque para além de
reduzir a taxa de infecções hospitalares, remove os
microrganismos que colonizam as camadas
superficiais da pele e a oleosidade, o suor e células
mortas, retira a sujidade propícia para a
permanência e multiplicação de microrganismos.
• A vacinação é um procedimento que objectiva a
estimulação do sistema imunológico para o
combate a diversos agentes estranhos.
• Os profissionais de saúde ficam expostos a
diversas doenças infectocontagiosas, sendo
necessário um esquema vacinal ampliado em
relação à população em geral.
• A vicinaçao é um dos requisitos indispensáveis
para os profissionais de saúde, visto que
fundamenta-se a protege-los de diversas doenças
infecciosas que possam cursar com gravidade no
futuro, além de prevenir que esses profissionais
contaminem os seus pacientes.
A Biossegurança versus Bioproteção
• A Biossegurança implica a utilização de princípios
de contenção, tecnologias e práticas que são
implementadas para prevenir a exposição
involuntária a agentes patogênicos e toxinas, ou a
sua liberação acidental.
• As Bioproteções são medidas para evitar o uso
indevido de patógenos, partes deles, organismos
produtores de toxinas, bem como toxinas, em
acções directas ou indirectas contra humanos,
rebanhos ou cultivos agrícolas.
• A Biossegurança e bioproteção mitigam diferentes
riscos, portanto, têm um objectivo comum, manter
os agentes biológicos em segurança e protegidos
nas áreas onde são manipulados e mantidos.
SISTEMAS DE CONTROLO DE SEGURANÇA COM VISTA
A GARANTIA DA INTEGRIDADE DA AMOSTRA
• Toda a equipe técnica, operacional e de
manutenção deve seguir os procedimentos
estabelecidos, de acordo com o Nível de Risco de
Bioproteção para os materiais biológicos.
• Os ambientes biocontidos devem manter registos
dos visitantes e fornecer um crachá codificado por
cores ou outra identificação evidente, de acordo
com o Nível de Risco de Bioproteção a que eles
poderão ter acesso.
UNIDADE DIDÁCTICA 3
ERGONOMIA E GESTÃO DO LIXO OU RESÍDUOS
HOSPITALARES
Aplicar as normas de Biossegurança no ambiente hospitalar
Resultados de aprendizagem da unidade didáctica
No final desta Unidade o formando será capaz de:
- Identificar os tipos de riscos laboratoriais
- Descrever as normas de transporte, armazenamento e
descarte de materiais biológicos
- Descrever os riscos derivados da carga física de
trabalho.
- Aplicar as normas de gestão do lixo hospitalar.
- Aplicar as medidas de prevenção de estresse físico e
psicológico dos profissionais de saúde.
• A ergonomia é o estudo do trabalho e da sua
relação com o ambiente no qual é desempenhado
(o local de trabalho) e com aqueles que o
desempenham, ou seja, os trabalhadores.
• A ergonomia é utilizada com o objectivo de determinar
a forma como o local de trabalho deve ser concebido
ou adaptado ao trabalhador, de modo a prevenir
diversos problemas de saúde, aumentando a sua
eficácia, por outras palavras, tem como objectivo a
adequação e a adaptação da tarefa ao trabalhador,
em vez de forçar o trabalhador a adaptar-se à
tarefa.
• A ergonomia engloba uma grande variedade das
condições de trabalho que podem afectar o
conforto e a saúde do trabalhador, incluindo
factores como:
a iluminação, o ruído, a temperatura, as
vibrações, a concepção do posto de trabalho,
equipamentos, assim como a concepção da
tarefa, incluindo factores como o trabalho por
turnos, os respectivos intervalos e os horários
de almoço.
• A iluminação nos serviços é um factor muito
importante a ter em conta na rentabilidade e na
segurança do trabalho .
• A iluminação ideal é a que é proporcionada pela luz
natural. Contudo, por razões de ordem prática, o
seu uso é bastante restrito, havendo necessidade
de recorrer complementarmente à luz artificial.
Iluminação
Temperatura
• O calor excessivo ou muito frio gera certo
desconforto ao trabalhador, ou seja, pode causar
acidentes de trabalho e até danos a saúde.
• Se a exposição for essencial para o cumprimento
de suas tarefas, a empresa deverá fornecer
mecanismos de prevenção e de proteção, como
roupas especiais, ar condicionado, aquecedores,
entre outros.
Ruído
• O ruído é um sinal acústico aperiódico, originado
da superposição de vários movimentos de vibração
com diferentes freqüências que não apresentam
relação entre si.O ruído pode ser definido como um
som desagradável e indesejável.
• Já na definição operacional, ele é um estímulo que
não contém informações úteis à tarefa em
execução. Exp: musicas, conversa, etc.
Vibração
• A vibração é um dos factores que incomoda e
prejudica o ser humano e está presente no dia-a-
dia do homem como um dos factores ambientais
estressante.
• No laboratório, a vibração pode induzir a falhas na
pesagem de reagentes ou na pipetagem, entre
outra tecnicas.
Manutenção dos Equipamentos
• A falta de manutenção de equipamentos e a
utilização de equipamentos improvisados e
inadequados, também tornam o trabalho mais
árduo e estressante para o trabalho. Estes
equipamentos podem causar acidentes de trabalho
no laboratório.
A CONCEPÇÃO DO POSTO DE TRABALHO
• O posto de trabalho é o espaço em que o
trabalhador ocupa quando desempenha uma tarefa,
seja durante a totalidade do período laboral, seja
através da utilização de vários locais.
• É importante que um posto de trabalho esteja bem
desenhado, para o que deverá obedecer a regras
decorrentes da aplicação dos princípios da fisiologia e
da biomecânica, criando condições para a definição de
esforços aceitáveis, pois evitará as doenças
relacionadas com condições laborais deficientes,
designadamente, a fadiga excessiva ou desgastante do
organismo, para além de assegurar maior
produtividade do trabalho.
Os Riscos Derivados Da Carga Física De Trabalho
• A carga de trabalho é um dos factores referidos aos
esforços físico e mental, ao que se vê submetido o
trabalhador no desempenho de sua tarefa.
• O risco é a possibilidade de que o trabalhador sofra
um determinado dano derivado do trabalho.
Exp: dos riscos incluem: esforços físicos de todo
tipo (manipulação de cargas, posturas de
trabalho, esfórços físicos, etc).
Manipulação de Cargas
• Um levantamento de peso mal executado pode
causar sérios danos à coluna vertebral e outras
partes de corpo humano, por isso é preciso
respeitar as regras básicas no levantamento de
peso.
- Antes de carregar um peso, verifique com
antecedência, o caminho que será utilizado.
- Elimine todos os obstáculos de seu caminho.
- E não se esqueça daqueles, cuja remoção não for
possível fazer.
• OS PRINCÍPIOS ERGONÓMICOS RELACIONADOS
COM A SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO
 Para os trabalhos de montagem, o material deve
estar colocado numa posição de modo a que a maior
parte do trabalho seja realizada pelos músculos mais
fortes do trabalhador.
 Para o trabalho de detalhe que envolva uma relação
próxima com os materiais, a mesa de trabalho deve
ser mais baixa do que a utilizada para o trabalho
mais pesado.
As ferramentas manuais que provocam desconforto ou
lesões devem ser modificadas ou substituídas. Muitas
vezes, os trabalhadores são a melhor fonte de
sugestões para a melhoria de uma ferramenta, a fim de
tornar a sua utilização mais confortável.
 Uma tarefa não deve obrigar o trabalhador a
permanecer numa posição inadequada, como obrigar a
ficar esticada, curvada, durante longos períodos de
tempo.
 O trabalho executado em pé deve ser minimizado,
tendo em conta que é muito menos cansativo
desempenhar uma função na posição de sentado do
que em pé.
A PSICOSSOCIOLOGIA APLICADA E AS MEDIDAS DE
PREVENÇÃO DO ESTRESSE FÍSICO E PSICOLÓGICO
NOS TRABALHADORES DE SAÚDE
• Psicossociologia é uma vertente da Psicologia
Social, cujo campo de estudo é constituído pelos
grupos e organizações, visto como conjuntos
concretos, que são criados, geridos e
transformados pelos indivíduos e que servem como
mediadores na vida desses mesmos indivíduos.
• Portanto, considera-se que a Psicossociologia é um
ramo de conhecimento interdisciplinar (Psicologia,
Sociologia, Psicologia Social e Ciências Políticas),
orientado para a compreensão e gestão de
pessoas.
• O estresse é um sintoma muitas vezes indescritível
que pode ser caracterizado por sensações de
medo, desconforto, preocupação, irritação,
frustração, indignação, nervosismo, e pode ser
motivado por diversos motivos distintos.
• O estresse é um problema com ampla discussão na
actualidade, uma vez que apresenta riscos para o
equilíbrio emocional do ser humano.
• Além disso, os profissionais de saúde são
indivíduos bastante afectados pelo estresse físico
originado pelo excesso de trabalho, acúmulo de
tarefas e pressão psicológica (situações
conflituosas como controlo supervisionado em
excesso).
GESTÃO DO LIXO OU RESÍDUOS HOSPITALARES
O lixo ou resíduo hospitalar é aquele que é gerado
no atendimento de paciente ou de qualquer
estabelecimento de saúde ou unidade que execute
actividades de natureza de atendimento médico, tanto
para seres humanos quanto para animais.
• No grupo de lixo ou resíduo hospitalar, encontram-se
os materiais biológicos contaminados, tais como:
sangue, patógenos, peças anatômicas, seringas,
gazes, agulhas, papéis, restos de medicamentos,
frascos e outros materiais plásticos, além de uma
grande variedade de substâncias tóxicas,
inflamáveis e até radioactivas. Os resíduos
hospitalares são classificados em: Resíduos
Do Grupo A, B, C, D e E.
• Resíduos do Grupo A
- São os que contêm presença de agentes biológicos
que apresentem risco de infecção. Por exemplo das
bolsas de sangue contaminado.
• Resíduos do Grupo B
- São os que contêm substâncias químicas capazes
de causar risco à saúde ou ao meio ambiente,
independente de suas características inflamáveis, de
corrosividade, reactividade e toxicidade.
• Exp:Medicamentos para tratamento de cancer e reagentes
para laboratório.
Resíduos do Grupo C
- São materiais que contêm radioactividade em carga acima
do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames
de medicina nuclear.
Resíduos do Grupo D (resíduos comuns)
- É qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa
provocar acidentes. Por exemplo de papéis não
contaminados.
Resíduos Do Grupo E (Perfurocortantes)
- São objectos e instrumentos que possam furar ou cortar,
como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.
NORMAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS HOSPITALARES
• As normas de gestão de resíduos hospitalares são
um conjunto de procedimentos de gestão,
planificados e implantados a partir de bases
científicas e técnicas, normativas e legais, com o
objetivo de minimizar a produção de resíduos e
proporcionar aos resíduos gerados, um
encaminhamento seguro, de forma eficiente,
visando a proteção dos trabalhadores, a preservação
da saúde pública, dos recursos naturais e do meio
ambiente.
As etapas do gerenciamento dos resíduos
hospitalares são: Identificação, Separação,
Acondicionamento, Transporte Interno,
Armazenamento Temporário Ou Armazenamento
Externo, Transporte Externo, E Tratamento Final.
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  • 1.
  • 2. O Laboratório • DEFINIÇÃO O Laboratório é uma sala ou espaço físico devidamente equipado com instrumentos de medida próprios para a realização de experimentos e pesquisas científicas diversas, dependendo do ramo da ciência para o qual foi planificado/concebido.
  • 3. Importancia do Laboratorio ao Clinico • O Laboratório Clinico serve como ferramenta essencial para o clinico obter informacao,na tomada de decisao no diagnostico ,tratamento de varias patologias aos seus pacientes.
  • 4. Cont. • A realização dos exames laboratoriais é fundamentada como sendo um procedimento dinâmico que se inicia na colheita da amostra biológica e termina com a emissão dos resultados. Este procedimento, didacticamente, pode ser dividido em três fases:
  • 5. cont. • Fase Pré-Analítica • Fase Analítica . Fase Pós-Analítica.
  • 6. A fase pré-analítica • consiste na preparação do paciente, colheita, manipulação e armazenamento da amostra, antes da determinação analítica,
  • 7. Cont. • ou seja, engloba todas as actividades que precedem ao exame laboratorial, dentro ou fora do laboratório clínico. Esta fase tem sido descrita como responsável por 70% dos erros laboratorias.
  • 8. A fase analítica • inicia-se com a validação do sistema analítico, através do controlo da qualidade interno e termina quando a determinação analítica gera um resultado.
  • 9. A fase pós-analítica, • iniciam-se, após a geração do resultado analítico, sendo finalizada, após a emissão e entrega do mesmo, ao solicitante.
  • 10. Os laboratórios podem ser colocados em dois grandes grupos: • laboratórios governamentais • laboratórios privados. • Os laboratórios governamentais são aqueles laboratórios que funcionam com gestão do estado.
  • 11. EXEMPLO • O laboratório do Hospital Central de Maputo, o Laboratório do Hospital Geral da Machava, o laboratório do Centro de Saúde de Bagamoio,laboratório do Hospital Provincial de Tete entre vários.
  • 12. Os laboratórios privados • são aqueles laboratórios que funcionam com a gestão de entidades privadas.EXEMPLO Laboratório do Hospital Privado de Maputo, entre vários.
  • 13. Tipos de laboratório • Os laboratórios são classificados segundo o tipo de experimentos realizados, e sendo assim podemos encontrar os seguintes: Laboratório de Educação Física,
  • 14. Cont. • Laboratório de informática, Laboratório de física, Laboratório de química, Laboratório de biólogia, Laboratório de veterinária, Laboratório clínico, entre outros. Mas para o nosso estudo iremos focalizar a descrição dos seguintes: Laboratório Clínico.
  • 15. Laboratório Clínico • É um lugar no qual são testados, analisados ou avaliados amostras biológicas ou de origem biológicas tais como: sangue, líquidos corpóreos (Líquido ascítico, líquido pleural, líquido cefalo- raquidiano), entre outros.
  • 16. Cont. • Os laboratórios clínicos podem ser colocados em dois grandes grupos: laboratórios hospitalares e laboratórios não hospitalares.
  • 17. Os laboratórios clínicos hospitalares • são aqueles que se encontram inseridos em hospitais públicos ou privados. Estes laboratórios, de acordo com o tamanho, podem ser pequenos, médios e grandes.
  • 18. Os Laboratórios Clínicos Pequenos • -são aqueles que estão inseridos em hospitais com capacidade de 100 camas. Estes laboratórios realizam exames de rotina, tais como plasmódio e parasitas.
  • 19. Os Laboratórios Clínicos Médios • -são aqueles que estão inseridos em hospitais com capacidade de 300 camas. Estes laboratórios realizam exames mais complexos.
  • 20. Os Laboratórios Clínicos Grandes • são aqueles que estão inseridos em hospitais com capacidade acima de 300 camas. Estes laboratórios realizam exames mais complexos com auxílio de técnicas modernas e manuseiam grande volume de trabalho.
  • 21. Cont. • -Em Moçambique, estes grupos de laboratórios, estão inseridos na Classificação por níveis de a • tenção em Saúde. Os detalhes desta classificação estam descritos abaixo.
  • 22. Cont. • Os laboratórios clínicos não hospitalares são aqueles que se encontram fora dos hospitais. Para este grupo de laboratórios enquadram-se, os laboratórios de consultório médico, laboratórios de referência e laboratórios de saúde pública.
  • 23. Laboratórios de Consultório Médico • São pequenos laboratórios localizados nos consultórios dos médicos que são especialistas, tais como hematologístas e Urologístas. Os Médicos generalistas também podem ter laboratórios nos quais técnicas de rotina, tais como: hematócrito e urinálise são executados/realizados.
  • 24. Laboratórios de Referência • São de escala regional, nacional ou internacional, podem ser públicos ou privados, realizam um grande volume e variedade de exames. Realizam testes sofisticados/especializados por solicitação de outros laboratórios.
  • 25. EXEMPLO • O Laboratório Nacional de Referência da Malária, da Tuberculose, entre outros.
  • 26. Laboratório de Saúde Pública • É o centro de prevenção de doenças. A sua missão principal é a prestação de serviços de consultoria aos laboratórios clínicos e de saúde pública bem como os privados e, realizar vigilância epidemiológica.
  • 27. EXEMPLO • Laboratório Nacional de Higiene, Àgua e Alimentos, o Laboratório Nacional de Referência da Tuberculose, entre outros.
  • 28. OS DEPARTAMENTOS/SECTORES DE UM LABORATÓRIO CLÍNICO • O número de departamentos ou sectores do laboratório clínico hospitalar depende do tamanho do mesmo.
  • 29. Cont. • Geralmente os laboratórios clínicos possuem os seguintes sectores: Recepção/ aceitação e colheita de amostras, Hematologia e Banco de Sangue, Bioquímica e Microbiologia.
  • 30. O Sector de Recepção e da Colheita de Amostras • É o sector onde as amostras são recebidas, registadas e rotuladas, antes de serem encaminhadas para cada sector do exame. Os laboratórios grandes, as amostras são colhidas em uma central de colheita onde as mesmas são registadas e rotuladas antes de serem encaminhadas para cada sector do exame.
  • 31. Cont. • Estes laboratórios possuem também, um sector separado responsável pela recepção, registo e rotulagem das amostras para o exame laboratorial. Em pequenos laboratórios, as amostras são colhidas directamente pelo sector responsável pelo exame a ser feito.
  • 32. Cont. • As pessoas que colhem o sangue são chamadas de flebotomistas. Os procedimentos realizados neste sector, fazem parte da fase pré analítica e estes são de estrema importância para a obtenção de um resultado do exame laboratorial fiável.
  • 33. Cont. • O laboratório deve apresentar, no sector de recepção, os procedimentos operacionais padronizados (POPs), para a colheita, transporte, conservação e recepção de amostras
  • 34. Cont. • com o objectivo de instruir aos pacientes/utentes sobre os procedimentos para a obtenção de amostras de boa qualidade e de resultados fiáveis;
  • 35. Cont. • assim como para verificar anormalidades quanto a quantidade, características físicas, embalagem e condições de transporte da amostra, bem como para a sua correcta identificação.
  • 36. Cont. • Por exemplo, nos pops devem aparecer informações para dar orientações correctas ao utente/paciente, quanto aos procedimentos de colheita das amostras
  • 37. Cont. • (posição, dieta, jejum, realização ou não dos exercícios físicos e uso de drogas para fins terapêuticos ou não), intervalo de tempo entre a colheita e de transporte das amostras para o laboratório, entres outros.
  • 38. Cont. • A necessidade do jejum decorre do facto de os valores de referência dos testes terem sido estabelecidos em indivíduos nessa condição. A não observância do jejum pode alterar a composição sanguínea de alguns exames.
  • 39. Cont. • A maioria dos exames exige três horas de jejum, com excepção da glicemia (oito horas) e do perfil lipídico (12 horas).
  • 40. Cont. • Para crianças mais novas, o jejum pode ser de uma ou duas horas. Por outro lado, as alterações de parâmetros no plasma ainda depende da composição da dieta e do tempo decorrido entre a ingestão e a colheita da amostra.
  • 41. Cont. • Alimentos que contêm muita gordura, por exemplo, fazem subir a concentração de triglicérides, da mesma forma que dietas ricas em proteínas promovem níveis elevados de amônia, ureia e ácido úrico.
  • 42. Cont. • Os exercícios físicos são capazes de aumentar a actividade sérica de enzimas de origem muscular, como a creatinoquinase (CK), a aldolase e a aspartato aminotransferase, pelo aumento da liberação celular.
  • 43. Cont. • Pode haver ainda hipoglicemia, elevação da concentração de ácido láctico em até dez vezes, a depender da intensidade do exercício.
  • 44. Cont. • Estudos recentes mostram que, o paciente deve permanecer em jejum durante 8-12 horas de tempo, antes da colheita da amostra, de acordo com o exame laboratorial solicitado, a excepção da água.
  • 45. Cont. A ingestão de água suficiente para satisfazer a hidratação normal não significa que o jejum tenha sido quebrado.
  • 46. Cont. • Quando o nível da água diminui, o organismo fica desidratado, a pressão cai e a circulação fica lenta. A desidratação do organismo torna as veias colapsas, o que dificulta a punção venosa.
  • 47. Cont. • Caso seja evidenciada qualquer anormalidade na recepção da amostra, o procedimento deve prever acção correctiva imediata,
  • 48. Cont. • consultando o cliente para obter informações adicionais, com base nos critérios de aceitação e rejeição de amostras. Devem existir registos que comprovem a avaliação da amostra durante a recepção e as acções realizadas quando evidenciada qualquer anormalidade.
  • 49. Cont. • Após a avaliação da qualidade das amostras durante a recepção, uma vez aceites, estas devem ser identificadas imediatamente, através de um procedimento capaz de assegurar que não sejam confundidas fisicamente, nem quando citadas em algum registo do laboratório.
  • 50. Cont. • A identificação da amostra deve ser mantida durante toda a permanência da amostra no laboratório.
  • 51. Cont. • Portanto, o código de identificação da amostra deve ser colocado no corpo do recipiente da amostra, assim como na requisição do paciente que acompanha a amostra e no livro de registos/programa informático em uso no laboratório.
  • 52. Sector de Bioquímica • As análises frequentemente realizadas, incluem dosagens de glicose, colesterol; enzimas hepáticas ou cardíacas e medição dos electrólitos (sódio, potássio, cloretos e bicarbonatos) no sangue.
  • 53. Cont. • Pode também realizar-se procedimentos de química especial ou toxicologia, onde o sangue ou urina do paciente pode ser analisado para descobrir qual droga está envolvida em uma “overdose”,
  • 54. Cont. • ou níveis de drogas medicamentosas podem ser monitorados, ou o nível de hormónios pode ser medido (figura 1). Estas análises, são geralmente realizadas em amostras no soro
  • 55. Cont. • (após uma centrifugação adequada), que é a parte líquida do sangue após terse formado um coágulo. Os testes também podem ser feitos no plasma, urina e outros fluídos do corpo como liquor (líquido céfalo raquidiano-LCR), líquido sinovial, líquido ascítico, entre outros.
  • 56. Cont.
  • 57. Sector de Microbiologia • É responsável pelo crescimento e identificação de microorganismos, usualmente bactérias, isoladas de amostras de pacientes, como sangue, urina, fezes, escarro/expectoração, secreções e outros fluídos do corpo (figura 2).
  • 58. Cont. • A parasitologia, que estuda os parasitas, a virologia, que estuda os vírus e micologia, que estuda os fungos, são geralmente uma parte do sector de microbiologia.
  • 59. Cont. • Na parasitologia, as amostras biológicas de fezes dos pacientes são examinadas para evidenciar parasitas intestinais,
  • 60. Cont. • como ténias e ancilostomídeos. Neste subsector, também são examinadas as amostras da urina dos pacientes, para evidenciar os parasitar do trato urinário, como os histosomas e, entre outros.
  • 61. Cont.
  • 62. Sector de Hematologia • O sangue total (colhida no tubo com anticoagulante) é usado na maioria dos exames. As técnicas hematológicas podem ser qualitativas ou quantitativas (figura 3).
  • 63. Cont. • Os procedimentos quantitativos incluem contagens dos vários componentes do sangue, como por exemplo, o número de leucócitos (células brancas), eritrócitos
  • 64. Cont. • (células vermelhas), hemostasia e plaquetas em uma amostra de sangue podem ser determinados. Estas contagens podem ser feitas manualmente ou em aparelhos automatizados.
  • 65. Cont. • As técnicas qualitativas são aquelas nas quais os vários componentes do sangue são observados por suas qualidades, sejam tamanho, forma e maturidade.
  • 66. Cont. • Usando um microscópio, o técnico do laboratório pode ver um esfregaço para determinar os tipos de leucócitos presentes, estimar o tamanho, forma e conteúdo de hemoglobina das hemáceas (eritrócitos), ou estimar o número de plaquetas.
  • 67. Cont.
  • 68. Sector de Banco de Sangue • Pode ser chamado também de serviço de transfusão ou imuno-hematologia. Neste sector, se a transfusão é necessária, os grupos sanguíneos A, B, O e o factor Rhesus (Rh), entre outros do paciente são determinados pelos técnicos de banco de sangue.
  • 69. cont. • Podem também ser determinados outros grupos sanguíneos (figura 4). Os técnicos de banco de sangue testam ainda as unidades de sangue que estão estocadas para determinar quais são compatíveis para transfusão nos pacientes. São realizados procedimentos de serologia usando
  • 70. Cont. • métodos antígeno-anticorpo para a testagem de doenças transmitidas pelo sangue como o HIV, Sífilis, Hepatites B e C.
  • 71. Cont. • O sector de banco de sangue também processa o sangue doado em componentes específicos, tais como concentrado de hemáceas e plasma.
  • 72. Cont.
  • 73. CLASSIFICAÇÃO DOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS SEGUNDO O NÍVEIS DE ATENÇÃO EM SAÚDE • Os laboratórios organizam-se para atender as pessoas segundo os níveis de atenção em: laboratório de nível primário, secundário, terciário e quaternário. • Laboratório de Nível Primário
  • 74. Laboratório de Nível Primário • Oferece os serviços básicos tais como: os testes rápidos (HIV,malária, sífilis) e microscopia clínica sem, ou com equipamento mais simples disponível (Microscópio e centrifuga),
  • 75. Cont. • monitorização simples de hemoglobina (Hgb) e hematócrito (Hct) e encaminhamento para um nível superior. Trabalham neste nível cerca de 1 a 2 técnicos básicos de laboratório ou outro pessoal treinado afecto ao laboratório (por exemplo de laboratórios dos postos e centros de saúde).
  • 76. Laboratório de Nível Secundário • Oferece serviços de Bioquímica, Hematologia, Serologia, testes de CD4, Bacteriologia, Parasitologia, microscopia de Tuberculose (TB) e de malária, Testes rápidos de HIV, malária, sífilis, etc.
  • 77. Cont. • Este laboratório possui instrumentos capazes de manipular 20-50 amostras por dia. Trabalham no laboratório deste nível cerca de 2 a 5 técnicos de laboratório, (Por exemplo os laboratórios dos hospitais distritais, rurais e gerais).
  • 78. O Laboratório de Nível Terciário • Oferece serviços laboratoriais mais completos com analisadores automáticos de Bioquímica e hematologia. Estes laboratórios têm a capacidade para realizar análises de CD4 para 50 a 150 amostras por dia.
  • 79. Cont. • A capacidade de laboratório de microbiologia completa, pode estar apto a realizar culturas de Bacilo de Koch ou bacilos álcool-ácido resistentes ﴾BAAR﴿.
  • 80. Cont. • O laboratório de nível terciário deve estar equipado para atender a situações que o nível secundário não conseguiu resolver e eventos mais raros. Necessita pelo menos um pessoal especializado para diferentes
  • 81. Cont. • sectores (laboratório de microbiologia, laboratório de bioquímica e hematologia). Por exemplo de laboratórios dos hospitais provinciais.
  • 82. Laboratório de Nível Quaternário, • Constitui a referência para os doentes que não encontram soluções ao nível dos Hospitais Provinciais, Distritais,
  • 83. Cont. • Rurais e Gerais bem como dos doentes provenientes de Hospitais Distritais e Centros de Saúde que se situam nas imediações do Hospital e que não têm Hospital Geral para onde possam ser transferidos.
  • 84. Cont. • Neste nível situam-se os laboratórios dos Hospitais Centrais que concentram os equipamentos com alta incorporação tecnológica para a realização de exames de alta complexidade.
  • 85. Cont. • O pessoal que trabalha nestes laboratórios necessita de formação especializada mais intensiva.
  • 86. 1.5.Equipamento e material do laboratório clínico • Os equipamentos do laboratório clínico são os diversos aparelhos ou instrumentos utilizados em laboratórios para realizar análises, cálculos e medições.
  • 87. Cont. • O tipo de equipamento usado no laboratório clínico é determinado pelo seu tamanho, o número e variedade de exames efectuados.
  • 88. • Um laboratório pequeno (de nível primário) pode ter somente um microscópio, uma centrífuga e um refrigerador. • Laboratórios maiores (de níveis secundário, terceário e quaternário) podem ter equipamentos de qualidades diferentes, várias cores e com custos deversificado e, inclui instrumentos como as centrifugas, pHmetros, autoclaves, balanças, Microscópio, estufas, Banho-Maria, aglutinoscópio, pipetas, analisadores, etc.
  • 89. Cont. • Laboratórios maiores (de níveis secundário, terceário e quaternário) podem ter equipamentos de qualidades diferentes, várias cores e com custos deversificado e, inclui
  • 90. Cont. • instrumentos como as centrifugas, pH, autoclaves, balanças, Microscópio, estufas, Banho-Maria, aglutinoscópio, pipetas, analisadores, etc.
  • 91. Cont. • Para obter resultados de confiança, o equipamento usado no processo dos exames deve ser manipulado correctamente e é imperativo a consulta aos manuais fornecidos pelos fabricantes dos equipamentos para determinar qual o uso apropriado de cada peça do equipamento.
  • 92. a) A Centrífuga • São instrumentos que giram (centrifugam) amostras a altas velocidades, forçando as partículas mais pasadas ao fundo do recipiente, através da força centripeda (figura 6).
  • 94. Cont. • O objectivo de centrigugar amostras no laboratório, sobretudo em Bioquímica, Banco de Sangue e Microbiologia é para separar os componentes celulares do líquido, ou seja, separar as partículas insolúveis
  • 95. Cont. • que numa amostra se sedimentam no fundo do tubo de centrífuga, restando o chamado sobrenadante (fase líquida) por cima do sedimento. O sobrenadante é então pipetado ou decantado e o sedimento retirado do tubo.
  • 96. Cont. • A centrifugação é usada, por exemplo, na separação de membranas celulares (insolúveis em água) e citoplasma (solvente celular aquoso) após ruptura de células.
  • 97. Cont. • Também é usada para a separação dos elementos figurados do sangue e o plasma sanguíneo, em que as células (eritrócitos, leucócitos, plaquetas) são depositadas no tubo, podendo o plasma ser separado e analisado.
  • 98. Cont. • Uma centrifugação inadequada pode hemolisar as mostras. As hemólises podem interferir nos resultados laboratoriais, como é o caso do aumento dos valores de potássio. A centrifugação inadequada também pode resultar em uma separação incompleta da amostra
  • 99. Cont. • (presença de fibrina) no soro, o que levaria à contaminação do analisador e a resultados errados.
  • 100. Cont. • As centrífugas podem variar de tamanho, capacidade e velocidade. As centrífugas clínicas têm uma velocidade variada de 0 a 3000 RPM (rotação por minuto), e podem suportar tubos variados, de tamanho de 5 a 50ml dependendo de adaptadores.
  • 101. Cont. • Uma centrífuga pequena, usando tubo de sorologia de 2 a 3ml de capacidade é usada em Bancos de sangue e sorologia.
  • 102. Cont. • Assim como outros instrumentos, a calibração periodica e as instruções de uso do fabricante devem ser seguidas quando se usar uma centrífuga, pois, o não seguimento das instruções pode levar a consequências como, a hemólise das amostras, quebra dos tubos, entre outras.
  • 103. Regras gerais no uso de centrífugas • 1.Sempre opere as centrífugas com a tampa fechada; • 2.Equilibre o conteúdo da centrífuga antes de operá-la;
  • 104. Cont. • 3.Se vai ser centrifugado somente um tubo, um outro tubo idêntico, com o mesmo conteúdo de líquido (água) deve ser colocado no rotor em posição oposta ao tubo do material.
  • 105. Cont. • O Rotor é a parte da centrifuga que suporta, recebe os tubos a serem centrifugados e que gira durante a operação da centrifuga. Para cada amostra colocada no rotor, deve haver um outro tubo, directamente oposto, para equilíbrio da centrífuga;
  • 106. Cont • 4.Deixe o rotor ficar bem parado antes de abrir a tampa da centrífuga; • 5.Centrifugue os tubos fechados/tapados, para evitar a formação de aerossóis; • 6.Use somente tubos conforme especificado para cada centrífuga particular.
  • 107. Cont. • A relação velocidade/tempo pode variar de um fornecedor para outro; por exemplo, alguns tubos com gel separador podem ser centrifugados em tempos reduzidos,
  • 108. Cont. • aproximadamente 4 a 5 minutos, aumentando a produtividade e optimizando a rotina laboratorial. O laboratório deve consultar o seu fornecedor sobre as recomendações de centrifugação.
  • 109. ATENÇÃO • Em relação as regras gerais sobre o uso das centrífugas podemos encontrar mais detalhes nos modulos de Testes Bioquímicos, Exames H e m a t ol o g i c os e B an c o d e S a n gue .
  • 110. b) O ph-metro • São equipamentos indicados para medir o pH das soluções em laboratórios químicos de controlo de qualidade (figura 7).
  • 111. ATENÇÃO • Mais detalhes sobre Phmetros encontraremos no módulo de Exames Bioquímicos.
  • 112. As Balanças • São equipamentos usados para a pesagem de substâncias no laboratório (fig.8). Existem vários tipos de balanças e elas diferem nas quantidades que podem ser pesadas e na sensibilidade das medidas, como é o caso de balanças analílticas e electrónicas.
  • 113. Cont. • As Balanças analíticas são usadas na obtenção (pesagens) da massa de sólidos e líquidos não voláteis. Possuem menor precisão quando comparadas com as balanças electónicas.
  • 114. Cont.
  • 115. Cont. • As Balanças electónicas são usadas na obtenção (pesagens) da massa de sólidos e líquidos não voláteis com grande precisão, algumas chegando a 5 casas decimais.
  • 116. Cont. • As balanças electónicas possuem grande sensibilidade a qualquer perturbação externa, por exemplo: corrente de ar e movimentação extrema no perímetro, que alteram a precisão da medida durante seu uso.
  • 117. Cont. • A pesagem incorecta de substâncias no laboratório clínico pode influenciar na preparação de reagentes com concentrações não previstas. Por exemplo, a pesagem incorecta de Cloreto de Sódio para a preparação de solução salina 0,9%
  • 118. Cont. • (soro fisiológico), para a preparação de suspensões de hemáceas no Banco de Sangue, pode causar hemólise, se esta for abaixo dos 0,9% e se for acima deste valor, as hemáceas podem murchar.
  • 119. d) O Autoclave • São instrumentos que esterilizam materiais através do calor sob pressão a vapor. Elas são como grandes panelas de pressão (fig.9). • .
  • 120. Cont. • Em uma autoclave, os mateiais são aquecidos sob uma pressão de 15 libras/polegada quadrada (correspondente a 1 atmosfera) a 1210C por 15 a 20 minutos.
  • 121. Cont. • Estas condições mostraram serem suficientes para matar os contaminantes e agentes infecciosos, tais como: esporos de fungos, bactérias e vírus.
  • 122. Cont. • A maioria das autoclaves é programada para operar automaticamente, usando um ciclo de tempo. Os materiais a serem esterilizados são colocados na câmara da autoclave,
  • 123. Cont. • que é rodeada por um cesto metálico que contém o vapor. A porta, com um vedante para previnir a fuga do vapor, deve ser bem fechada antes que o processo de esterização seja iniciado.
  • 124. Cont. • Quando a autoclave é ligada, a câmara enche-se de vapor, que expulsa o ar contido. Uma válvula se fecha e a pressão sobe até o ponto desejado, normalmente 15 libras/polegada quadrada (1 atmosfera de pressão). Após a temperatura alcansar 1210C, os materiais serão aquecidos por 15 a 20 minutos.
  • 125. Cont. • O vapor é então liberado lentamente, até que a pressão decresça e volte a pressão atmosférica externa. Quando isso acontecer, a câmara é ventilada e pode-se abrir a porta, tomando cuidado com algum vapor que
  • 126. Cont. • eventualmente ainda possa escapar. Os materiais esterilizados podem ser retirados usando pinça ou luvas termo-isolantes.
  • 128. Cont. • Quando esterilizar líquidos, deve-se usar frascos resistentes ao calor, frouxamente tapados e cheios até, no máximo, da metade a capacidade total. Esses frascos devem ser colocados em uma estante ou cesto para evitar derramamentos.
  • 129. Cont. • A pressão da câmara deve ser liberada lentamente, para evitar o derramamento do líquido por excesso de ebulição. Os materiais não esterilizados em uso no laboratório pode ser fonte de transmissão das infecções.
  • 130. ATENÇÃO • Podemos encontrar mais detalhes nos Módulo de Exames Microbiológicos e Parasitológicos.
  • 131. e) O Microscópio • É um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células (fig.10). O Microscópio Óptico Composto (M.O.C) funciona com um conjunto de lentes (ocular e objectiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz.
  • 133. Cont. • Este tipo de microscópio, é constituido por uma parte mecânica e uma parte óptica. Cada parte engloba uma série de componentes constituintes do microscópio.
  • 134. Cont. • A parte mecânica serve para dar a estabilidade e suportar a parte óptica. Esta parte é constituida por:-O Pé ou base: suporta o microscópio, assegurando a sua estabilidade.
  • 135. Cont. • -O Braço ou coluna: é uma peça fixa a base, na qual estão aplicadas todas as outras partes constituintes do microscópio. • -
  • 136. Cont. • -O Tubo ou Canhão: é um cilindro que sustenta os sistemas de lentes, localizando-se na extremidade superior a ocular e na inferior o revólver com objectivas.
  • 137. A Platina: • -é uma peça circular, quadrada ou rectangular, paralela à base, onde se coloca a preparação a ser observada, possui no centro um orifício circular ou alongado que possibilita a passagem dos raios luminosos concentrados pelo condensador.
  • 138. O Parafuso Macrométrico: • -permite movimentos de grande amplitude, rápidos por deslocação vertical da platina. É indespensável para fazer a focagem. • -O Parafuso Micrométrico: permite movimentos lentos da deslocação da platina para focagens mais precisas.
  • 139. O Revólver: • - é um disco adaptado a zona inferior do tubo que suporta duas a quatro objectivas de diferentes ampliações. Facilita a substituição de uma objectiva por outras colocando-as por rotação em posição de observação.
  • 140. A parte óptica é constituído por: • As Lentes das oculares: são um conjunto de lentes sobre as quais se coloca o olho. Fornecem imagem virtual, ampliada e directa. O tamanho de aumento está gravado na sua extremidade superior.
  • 141. Cont. • -Para o cálculo da ampliação total, multiplica-se a ampliação da ocular pela da objetiva. Exemplo: ocular (10x) x objetiva (40x) = ampliação total de 400x. • As Lentes da objetiva: são um conjunto de lentes que permite a ampliação da imagem de um objecto qualquer.
  • 142. Cont. • -Estão presas ao revólver, que ao ser girado vai mudando as objectivas. Ela projecta uma imagem real, ampliada e invertida. O tamanho de aumento da objectiva é gravado na sua lateral.
  • 143. Para uso da objectiva de imersão (100x), • utilizar inicialmente, o menor aumento e focalizar a preparação. Em seguida, coloca-se uma gota de óleo de emersão sobre o centro iluminado da lâmina lateralmente
  • 144. Cont. • e controlar o abaixamento até que a objetiva toque o óleo. Terminando o estudo, limpar a lâmina e a lente usando o papel toalha, ou um pano macio molhado em xilol ou álcool a 70%, entretanto, o ideal é limpar com papel de lente.
  • 145. O Condensador: • -localiza-se por baixo da platina. É o conjunto de lentes cuja função é concentrar a luz. • -O parafuso de Charriot: serve para locomover a lâmina para a direita ou esquerda e para cima ou para baixo.
  • 146. O Diafragma: • -regula a intensidade luminosa no campo visual do microscópio. • Como utilizar o microscópio
  • 147. Como utilizar o microscópio • 1.Ligar a fonte luminosa. • 2.Colocar a lâmina com a preparação sobre a platina. • 3.Com o auxílio do condensador e do diafragma obter uma boa iluminação.
  • 148. Cont. • 4.Olhando pelo lado externo, girar o parafuso macrométrico de forma a aproximar a objectiva de 10x o mais perto possível da preparação.
  • 149. Cont. • 5.Olhando pela ocular, girar o mesmo parafuso no sentido inverso até obter uma imagem nítida da preparação.
  • 150. Cont. • 6.A seguir fazer o foco com a objetiva de 40x: girar o revólver colocando a objetiva de 40x na direcção da preparação e focalizar com o auxílio do parafuso micrométrico.
  • 151. Cont. • 7. Para uma ampliação maior, (objetiva de 100x), girar o revólver apenas o suficiente para afastar a objetiva de 40x da preparação. Colocar uma gota de óleo de imersão sobre a preparação.
  • 152. Cont. • 8.Em seguida, girar o revólver de forma que a objetiva de 100x fique posicionada sobre a preparação. Girar o parafuso micrométrico até obter o melhor foco do material. Evitar o contacto do óleo de imersão com as objetivas de 10 e 40x, pois este pode danificá-las.
  • 153. Os Cuidados a ter com o microscópio • O microscópio deve estar em uma posição permanente, em uma mesa sólida e uma área livre de vibrações.
  • 154. Cont. • Se precisar de ser movimentado, o microscópio deve ser transportado cuidadosamente com as duas mãos, pelo braço e pela base. Ele deve ser colocado suavemente nas bancadas ou mesas, para evitar vibrações.
  • 155. Cont • Após o uso, o microscópio deve ser guardado livre de poeira ou óleo de emersão. Sempre com a menor objetiva e a platina totalmente levantada.
  • 156. Cont. • Para limpar as lentes e outros componentes de vidro, remova a sujidade por meio de sopro e depois passe suavemente uma gaze limpa.
  • 157. Cont. • Se a lente estiver suja com manchas de óleo, limpe suavemente com um pedaço de gaze ligeiramente embebido em uma solução de limpeza (50% éter sulfúrico, 50% clorifórmio, ou álcool a 70%).
  • 158. ATENÇÃO • Mais detalhes sobre os cuidados podemos encontrar nos módulos de Exames Parasitologicos e Hematológicos
  • 159. f)A Estufa bacteriológica • São utilizadas nos laboratórios de investigação microbiológica, e outros, para incubar à temperatura constante (geralmente 36,5°C) por tempo variável, permitindo deste modo o crescimento e a multiplicação dos microorganismos (figura 11).
  • 161. g)O Banho-maria • São utilizadas nos laboratórios de investigação microbiológica, e outros, para incubar à temperatura constante (geralmente 36,5°C) por tempo variável, permitindo deste modo o crescimento e a multiplicação dos microorganismos ( f i g u r a 1 1 ) .
  • 162. g)O Banho-maria • Instrumento usado em laboratorios para aquecer lenta e uniformemente qualquer substância líquida ou sólida submergido num outro recipiente (figura 12).
  • 163. Cont. • Coloca-se água no Banho-maria e esta, é deixada a ferver ou quase e, em seguida, introduz- se neste, o recipiente contendo a substância a ser aquecida.
  • 165. h)Aglutinoscópio • É empregue em análises onde o fenômeno de aglutinação esteja envolvido (figura 13). Este dispositivo auxilia na visualização da aglutinação em lâminas, por exemplo.
  • 166. Cont. • Este equipamento possui aquecimento que atinge a temperatura de 37 °C, que é ideal para promover as pontes entre os anticorpos IgG e os respectivos sítios antigênicos durante as análises de exames clínicos.
  • 168. Cont. • A luz emitida por este aparelho possibilita a integração e homogeneização dos eritrócitos com soro anti-Rh (D) na determinação de factor Rh (D). Além disto, este equipamento oferece uma visualização prática da aglutinação na lâmina, devido ao calor e da luz incidida.
  • 169. ATENÇÃO • Mais detalhes sobre Aglutinoscópio encontraremos no Módulo de Banco de Sangue
  • 170. i)Cabines de Segurança Biológica (CSB) • Também chamadas de capelas de fluxo laminar, são equipamentos que tem como função principal reter partículas contaminantes de dimenções microscópicas;
  • 171. Cont. • portanto, servem para proteger a amostra, o profissional e o ambiente laboratorial dos aerossóis potencialmente infectantes que podem se espalhar durante a manipulação de amostras (figura 14).
  • 172. Cabines de Segurança Biológica (CSB)
  • 173. Cont. • Alguns tipos de cabine protegem também o produto que está sendo manipulado do contacto com o meio externo, evitando contaminações. Para o uso das CSB, recomenda-se o seguimento das instruções do fornecedor.
  • 174. j)As Pipetas • São usadas para medir rigorosamente e transferir líquidos. As mais comuns são: as volumétricas, graduadas, automáticas e de Pauster.
  • 175. Cont. • A pipeta graduada é um tubo longo e estreito, aberto nas duas extremidades, marcado com linhas horizontais que constituem uma escala graduada. Utilizam-se para medição e transferência de volumes variáveis de líquidos, e apresentam uma precisão inferior à pipeta volumétrica.
  • 176. Cont. • A pipeta volumétrica é um tubo com uma ponta superior mais larga, um bulbo oval ou Redondo no meio e a outra ponta afinilada. Elas são usadas sempre que a exatidão da transferência de um volume é necessária.
  • 177. Cont. • A Pipeta automática e micropipeta são feitas de plástico e são usados para transferir volumes prefixados por premer e pressinonar um botão na pipeta (figura 15).
  • 178. Pipetas automatico ou micropipeta
  • 179. DEFINIÇÃO • A pipeta de Pasteur é um utensílio de plástico, semelhante a um conta-gotas, geralmente formado por um tubo de ponta afinilada. São utilizados para adicionar um líquido gota a gota.
  • 180. Procedimento para o uso de Pipetas • 1.Introduzir a ponta inferior da pipeta (ponta da pipeta) no líquido, nem superficialmente, nem profundamente demais, ou seja, no meio da solução ou líquido que deseja transferir;
  • 181. Cont. • 2.Aspirar o líquido até uma altura superior a marca de aferição ou ao “Zero”, quer para pipeta volumétrica, assim como para a pipeta graduada.
  • 182. Cont. • 3.Vedar a parte superior da pipeta volumétrica com o dedo indicador impedindo a liberação do líquido. Certificar que não há bolhas no líquido e nem espuma em sua superfície. Retirá-la do líquido, e inclinar um pouco enxugando a parede externa com papel absorvente.
  • 183. Cont. • 4.Tocar a ponta da pipeta volumétrica no recipiente para ajustar o nível do líquido ao traço de referência superior, deixando o líquido escoar vagarosamente, dando uma ligeira folga na pressão exercida pelo seu dedo indicador, deixando-a na posição vertical.
  • 184. Cont. • 5.Então coloque a ponta da pipeta dentro do frasco receptor (onde se deseja transferir o líquido) e deixe o líquido escorrer vagarosamente como descrito acima, até o volume desejado. A seguir vede novamente a parte superior com o indicador e retire a pipeta do frasco receptor.
  • 185. k)O Espetofotómetro • É um instrumento usado na medição quantitativa da absorção da luz pelas soluções (figura 16).
  • 186. ATENÇÃO • Mais detalhes sobre espetofotómetro encontraremos no Módulo de Exames Bioquímicos.
  • 187. iii.Materiais do Laboratório clínico • Os utensílios mais usados nos laboratórios são geralmente feitos de vidro (vidraria), de porcelana, de metal e algum material de plástico.
  • 188. a)A Água para o uso Laboratorial • A água da torneira não é adequada para o preparo dos reagentes a ser usados no laboratório porque contém impurezas ou bactérias. As imporezas podem alterar os resultados laboratoriais, diminuindo ou aumentado os seus valores.
  • 189. Cont. • As bactérias podem inativar reagentes, contribuir para a contaminação orgânica total, ou alterar as propriedades ópticas das soluções de ensaio.
  • 190. Cont. • O laboratório deve definir o tipo de água necessária para cada um dos seus procedimentos, e deve ter um fornecimento adequado da mesma. • São defininidos os seguintes tipos de água:
  • 191. Cont. • 1.Água Reagente para Laboratório Clínico (CLRW), adequada para a maioria dos procedimentos de laboratório; • 2.Água Especial Reagente (SRW), definida para um laboratório com procedimentos que precisam de especificações diferentes do que CLRW;
  • 192. Cont. • 3.Água Purificada Engarrafada Comercialmente que pode ser adequada para alguns procedimentos laboratoriais.
  • 193. Cont. • A qualidade (especificações) de água do laboratório, seja preparada no laboratório ou comprada, deve ser verificada e documentada pelo menos anualmente. A acção correctiva deve ser documentada se a água não cumprir os critérios de aceitabilidade.
  • 194. Cont. • Em Moçambique, a água destilada é a mais usada para a preparação dos reagentes e na realização dos procedimentos laboratoriais.
  • 195. b)Material de Vidro ou Vidraria • A vidraria são materias de rotina na maioria dos laboratórios e vem em vários tamanhos e forma. A vidraria do laboratório tem duas composições básicas: o Cristal e borossilicatos. O Cristal tem baixa resistência ao calor e produtos químicos, mas é barato.
  • 196. Cont. • É usado muitas vezes para fazer recipientes descartáveis do laboratório. O vidro de borossilicato é de alta resistência térmica e não reage com a maioria dos produtos químicos. Pyrex e Kimax são marcas de vidro borossilicato usualmente empregue no fabrico de béquer, frascos e outros artigos.
  • 197. Cont. • Existem alguns recepientes que são escurecidos/âmbar a fim de armazenar compostos que reagem com a luz.
  • 198. Cont. • A vidraria mais comum em laboratórios inclui as garafas, Béqueres, Balão de Erlenmeyer, Balão volumétrico, Provetas (cilindros graduado), tubos de ensaio, Termómetro, vidro de relógio, funil e vareta.
  • 199. Garrafas • São recipientes usados para o armazenamento de regentes (figura 17). Existem garrafas de vários tamanhos e tipos. O tamanho da garrafa não deve ser muito maior que a capacidade de volume para o reagente.
  • 200. Cont. • Garrafas escuras/âmbar são para o armazenamento de reagentes fotossensíveis (figura 18). Os reagentes fotossensíveis se não forem armazenados em recipientes apropriados podem perder as suas propriedades químicas.
  • 202.
  • 203. O Béquer (copo de precipitação) • São recipientes cilíndricos de boca larga e um bico para derramar líquidos (figura 19). Cada Béquer é rotulado para indicar a sua capacidade máxima em mililítros.
  • 204. Cont. • São usados para o aquecimento de líquidos e para efectuar reacções de precipitação. Também podem ser utilizados para medições de rotina e mistura. Possuem apenas 10% de exactidão.
  • 205. O Béquer (copo de precipitação)
  • 206. O Balão de Erlenmeyer • Possui um fundo chato e lados inclinados que gradualmente se aproximam no diâmetro, de modo que a abertura do topo é semelhante a uma
  • 207. O Balão de Erlenmeyer
  • 208. garrafa (figura 20). A abertura pode ser lisa, e a tampa pode ser uma rolha ou rosca. Este balão pode ter a capacidade de 10ml á 4.000ml.
  • 209. Cont. • São usados para conter soluções ou para medir volumes não críticos. Podem ser usados na preparação, mistura e armazenamento de soluções por curto período de tempo.
  • 210. O Balão Volumétrico • É um frasco em forma de pêra usado para fazer medidas críticas, isto é, medidas que requerem exactidão (figura 21). Estes balões são produzidos de acordo com os padrões rígidos e garantidos para conter um certo volume a uma particular temperatura.
  • 211. Cont. • A capacidade é marcada no frasco, junto a temperatura de calibração. Uma linha é colocada no gargalo do frasco para marcar o nível correcto de enchimento.
  • 213. Proveta • É de paredes lisas e rectas, com base estendida para dar a estabilidade (figura 22). As provetas são usadas no laboratório para fazer medições não críticas e são disponíveis na capacidade de 5 á 2.000ml.
  • 214. Cont. • As marcações na lateral indicam a capacidade total e várias graduações em ml. Os líquidos são medidos em uma proveta colocando-se o líquido até que o fundo do menisco esteja no nível de marcação do volume desejado. Pode também ser usado para preparar soluções.
  • 217. Cont. • São obtidos em uma variedade de tamanhos e formas, são usados em muitas técnicas do laboratório (figura 23).
  • 218. Cont. • A maioria das análises são realizadas no tubo de ensaio, podem também ser empregues para fazer reacções em pequena escala, principalmente nos testes de reacção em geral. As vezes, um método de teste exige que seja aquecido o tubo e para este caso, o ensaio deve ser realizado sempre em tubos de vidro termoresistente.
  • 219. O Termómetro • É um instrumento conhecido mesmo fora do âmbito laboratorial, que é utilizado para medir a temperatura em diversas situações (figura 24).
  • 221. O Vidro de Relógio • É um prato côncavo que pode ser utilizado para dissolver materiais tais como cristais. Pode também ser utilizado na pesagem de alguns produtos com características especiais (figura 25).
  • 222. O Vidro de Relógio
  • 223. Outros Materiais em uso nos Laboratórios Clínicos • c)Material de Porcelana • O mais comum no laboratóro clínico é o cadinho e o almofariz com pistilo. O almofariz com pistilo, pode ser fabricado com outros materiais. São recipientes destinados á trituração de materiais sólidos, (figura 27).
  • 224. o cadinho e o almofariz
  • 225. O Cadinho • Um cadinho é um pequeno recipiente, com forma de pote, que é utilizado para aquecer sólidos a temperaturas bastante elevadas (figura 28). Estes podem ser feitos de metal ou de cerâmica mas nos laboratórios é mais comum encontrarem-se cadinhos de carâmica, especialmente de porcelana.
  • 226. Cont. • Os cadinhos são, habictualmente, reutilizáveis. No entanto, certas reações químicas podem danificar o cadinho, pelo que, nestes casos, deve ser descartado.
  • 228. Cont. • Os cadinhos são aquecidos, normalmente, por bunsen. Apesar de muito resistentes a elevações de temperatura, os cadinhos não possuem uma grande resistência mecânica,
  • 229. Cont. • pelo que é necessário cuidado ao escolher um suporte para os sustentar. Habictualmente, a melhor solução é o uso de tripé e , o que confere ao cadinho mais estabilidade e menores alterações bruscas de temperatura.contacto directo de uma chama de um bico de
  • 230. d)Material de Metal • O material de metal usado no laboratório pode ser classificado como material de suporte e para manuseamento. No grupo de material de suporte destacam-se materiais como, suporte de tubos de ensaio, rede metálica, tripé e pinça metálica.
  • 231. Suporte de Tubos de Ensaio • É utilizado para manter os tubos de ensaio na posição vertical, (figura 29). Os tubos deverão ser mantidos de boca para baixo, quando não estão a ser utilizados.
  • 232. Suporte de Tubos de Ensaio
  • 233. A Rede Metálica • Apresenta um formato quadrado, de malhas finas, que trazem na parte central um disco de amianto, preso nas próprias malhas da rede, que concentra o calor e não arde (figura 30). Constitui a rede onde assenta o recipiente a ser aquecido, e sob a qual é colocada a fonte de aquecimento a gás.
  • 235. O Tripé • É feito de ferro, cujo anel superior suporta uma rede metálica ou uma placa de “ceran” (figura 31).
  • 236. Pinça Metálica • Destina-se a sustentar o tubo enquanto se aquece para evitar que o experimentador se queima (figura 32).No grupo de Material de manuseamento, destaca-se o Bico de Bunsen e a espátula.
  • 238. Bico de Bunsen • É um queimador de gás que tem particular vantagem de permitir modificar o poder calorífico da sua chama com o simples manuseamento de uma anilha (figura 33).
  • 239. Cont. • Esta anilha é móvel na base da chaminé do queimandor e possui dois orifícios que se podem fazer acertar, ou não, com os outros dois abertos na dita base da chaminé. Quando se acerta a anilha torna-se fácil o acesso do ar para a combustão do gás que entra no bico de Bunsen próximo desse nível.
  • 240. Cont. • A chama obtida é então obscura e muito quente. Se os orifícios não se acertam, o acesso do ar é insuficiente, o combustível arde mal e a chama torna-se luminosa e pouco quente.
  • 241. Cont. • Nos trabalhos do laboratório, os estudantes deverão empregar a chama obscura por ser a mais quente, mas deverão ter o cuidado de rodar a
  • 242. Cont. • quente, mas deverão ter o cuidado de rodar a anilha e tornar a chama luminosa sempre que tiverem o bico aceso, mas que não estejam a utiliza-lo.
  • 243. Cont. • Faz-se esta recomendação porque muitas vezes os alunos se esquecem que o bico está aceso em virtude de não distinguirem bem a chama obscura à luz do dia e daí resulta que se queimam inadvertidamente.
  • 245. Espátula • É uma pequena pá de metal (ou de outro material) que serve, por exemplo, para retirar substâncias sólidas do interior dos frascos, e para outros efeitos semelhantes (figura 34).
  • 247. Agulhas hipodérmicas • São tubos cilíndricos ocos, utilizados como componentes de equipamentos ou como um meio através do qual passam fluidos (figura 35). Geralmente são feitas da tubulação de aço inoxidável.
  • 248. Cont. • O uso de agulha hipodérmica e seringa é o meio mais comum de colher amostras de sangue.
  • 249. Cont.
  • 250. Cont. • Ela é composta em partes denominadas de canhão, protector e cânula, este que termina pela ponta afiada bísel. O Canhão é fabricado em cores diversas que seguem padrão universal e identificam os calibres das agulhas.
  • 251. Cont. • Permite acoplamento fácil e seguro ao bico das seringas, proporcionando segurança e eficácia na colheita do sangue e em outras actividades.
  • 252. O Protector • protege a agulha de possíveis danos até o momento do uso e garante a esterilidade do conjunto por cinco anos, além de garantir a c entrali z aç ão d a c ânula no c anhão .
  • 253. A Cânula • é um tubo fabricado à partir de uma fita de aço inoxidável, que vem colado no canhão. A extremidade externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade de uso da agulha.Elas são classificadas pelo seu diâmetro externo e espessura da parede, também conhecido como o tamanho do calibre.
  • 254. Cont. • A escolha da agulha hipodérmica de um calibre que permita sua cômoda penetração nas veias mais proeminentes, com pequeno desconforto é importante. A espessura (calibre) é consoante a viscosidade do fluído e o calibre da veia/artéria que se quer alcançar.
  • 255. Cont. • Para a colheita de sangue, se o flebotomista utilizar uma agulha de comprimento menor do que o adequado para o perfil corpóreo do utente/paciente, a colheita pode ficar comprometida.
  • 256. Cont. • Nesta situação, principalmente em se tratando de pessoas obesas que possuem uma camada de tecido de gordura mais espessa, a agulha pode não ter comprimento suficiente para alcançar as veias e a aplicação acaba sendo feita no tecido subcutâneo.
  • 258. Cont. • Uma seringa é um equipamento de bombeamento, usado por profissionais da área da saúde para inserir substâncias líquidas por via intravenosa, intramuscular,
  • 259. Cont. • intracardíaca, subcutânea, intradérmica, intra- articular; retirar sangue; ou, ainda, realizar uma punção aspirativa em um paciente ﴾Figura 36﴿.
  • 260. e)O Material de Plástico • Os recipientes de plástico são úteis no laboratório porque são resistentes a impactos e corrosão. O plástico não liberta iões como certos tipos de vidros, mas pode fixar e passar por lixivia e solutos.
  • 261. Cont. • Os plásticos não são afectados pela maioria de soluções aquosas. Muitos recipientes usados actualmente em laboratório têm como matéria- prima o plástico, por ser um material mais barato e durável. As soluções alcalinas devem ser armazenadas em recipientes plásticos.
  • 262. Cont. • A desvantagem destes recipientes é de não ter uma grande estabilidade química e é pouco permeável ao vapor de água e a corantes. Os exemplos mais comuns de materiais de plástico udados no laboratório incluem a garrafa de esguicho e as p l a c a s d e P e t r i .
  • 264. Garrafa de Esguicho • É uma garrafa plástica que esguicha o líquido nele contido, quando se apertam com a mão (figura 37). É usado para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes. É costume ter esguicho na mesa de t r a b a l h o .
  • 265. Placa de Petri • A Placas de Petri, podem ser fabricadas com outros materiais (figura 38). Servem para fazer cultura de bactérias e de fungos, ou actuam como pequenos ambientes fechados para insectos ou germinação de sementes, ou até como recipientes para amostras.
  • 267. ATENÇÃO • No laboratório, também utiliza-se material de boracha, como as peras de borachas e tetinas, que servem para introduzir líquidos em pipetas graduadas e em pipetas de pausters respectivamente.
  • 268. 1.6.Cuidados a ter com o material do laboratório • O material de laboratório de qualidade é caro e deve ser manipulado com cuidado. A vidraria é um item de rotina na maioria dos laboratórios, mas pode causar ferimentos.
  • 269. Cont. • Somente vidraria isenta de estilhaçamento e libertação de camadas devem ser usadas, vidraria partida está fragilizada e pode resultar em ferimentos para o usuário. Os vidros partidos devem ser recolhidos do local com uma escova e pá ou pano de limpeza, nunca com as mãos desprotegidas.
  • 270. Cont. • A vidraria não deve ser descartada no lixo comum, mas em uma caixa de cartão rígido ou recipientes especialmente feitos para esse fim. A vidraria limpa e seca devem ser guardadas em um lugar que ofereça protecção contra poeira, quebra acidental e h u m i d a d e .
  • 271. Cont. • Sempre que possível, os frascos de vidro devem ser substituídos por materiais plásticos. As pipetas com pontas rachadas ou partidas não são precisas e d e v e m s e r d e s c a r t a d a s .
  • 272. 1.7.A LAVAGEM DO MATERIAL DO LABORATÓRIO • O material do laboratório descartável foi idealizado para ser usado uma só vez e descartado imediatamente após o uso. A outra parte do material deve ser lavada antes de ser usada.
  • 273. Cont. • Para ter resultados precisos e de qualidade, somente o material do laboratório isento de detergentes ou soluções contaminantes deve ser usado. Os resíduos de detergentes ou produtos químicos são nocivos aos resultados dos testes.
  • 274. Cont. • Os problemas de limpeza podem ser evitados se o material do laboratório for enxaguado imediatamente após o seu uso e deixado mergulhado em uma solução de detergente suave a t é q u e s e j a l a v a d o .
  • 275. Cont. • As Substâncias secas em recipiente são difícil de remover, mas depósitos resistentes podem ser removidos após deixar mergulhado em um detergente de laboratório.
  • 276. Cont. • O Material do laboratório usado para amostras b i o l ó g i c a s o u s u b s t â n c i a s d e v e s e r descontaminado antes da lavagem, colocando-os de molho em um desinfectante adequado.
  • 277. Cont. • A vidraria do laboratório deve ser lavada com um bom detergente, usando uma escova, se necessário e enxaguar com bastante água, seguidas de duas ou três lavagens com água destilada. A lavagem pode ser feita à mão, usando luvas de limpeza.
  • 278. • O Protector protege a agulha de possíveis danos até o momento do uso e garante a esterilidade do conjunto por cinco anos, além de garantir a centralização da cânula no canhão. • A Cânula é um tubo fabricado a partir de uma fita de aço inoxidável, que vem colado no canhão. • A extremidade externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade de uso da agulha. Elas são classificadas pelo seu diâmetro externo e espessura da parede, também conhecido como o tamanho do calibre.
  • 279.
  • 280.
  • 281. Garrafa de Esguicho • É uma garrafa plástica que esguicha o líquido nele contido, quando se apertam com a mão (figura 37). • É usado para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes. É costume ter esguicho na mesa de trabalho.
  • 282.
  • 283. Placa de Petri • A Placas de Petri, podem ser fabricadas com outros materiais (figura 38). • Servem para fazer cultura de bactérias e de fungos, ou actuam como pequenos ambientes fechados para insectos ou germinação de sementes, ou até como recipientes para amostras.
  • 284.
  • 285. • Cuidados a ter com o material do laboratório • O material de laboratório de qualidade é caro e deve ser manipulado com cuidado. A vidraria é um item de rotina na maioria dos laboratórios, mas pode causar ferimentos. • Somente vidraria isenta de estilhaçamento e libertação de camadas devem ser usadas, vidraria partida está fragilizada e pode resultar em ferimentos para o usuário. Os vidros partidos devem ser recolhidos do local com uma escova e pá ou pano de limpeza, nunca com as mãos desprotegidas.
  • 286. UNIDADE DIDÁCTICA 2 A BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL
  • 287. Obj. Geral- Aplicar as normas de Biossegurança no Ambiente Hospitalar e Laboratorial No fim desta Unidade o estudante será capaz de: - Classificar o material de protecção individual e colectiva; - Identificar os sinais usados no laboratório; - Descrever as normas de Biossegurança; - Descrever os tipos de riscos laboratoriais; - Classificar os laboratórios segundo os níveis de biossegurança;
  • 288. • A Biossegurança é o conjunto de medidas ou acções voltadas para a prevenção, controlo, minimização ou eliminação dos ríscos presentes nas actividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e/ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
  • 289. • Os profissionais e outros usuários do laboratórios estão expostos a vários riscos, ou seja, estão expostos a ameaça ou perigo de determinada ocorrência. • Estes riscos, no ambiente laboratorial, pode ser classificado em físicos, químicos, ergonómicos e biológicos.
  • 290. • O risco físico é aquele que é causado após a exposição aos agentes de risco físico. Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, exp: ruído, calor, frio, pressão, humidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração. • O risco químico é aquele que é causado após a exposição aos agentes de risco químicos,penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, poeiras, fumos, gases, vapores, ou que seja, pela natureza de actividade, ou absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
  • 291. • O risco biológico é aquele que é causado após a exposição aos agentes de risco biológico. agentes de risco biológico: as bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros. • Os Ríscos Ergonómicos é aquele que é causado após a exposição aos agentes de risco ergonómico.
  • 292. • O objectivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho onde se promova a contenção do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos ao trabalhador, pacientes e meio ambiente, de modo que este risco seja minimizado ou eliminado.
  • 293. Os equipamentos de proteção individual-EPI • Os EPIs funcionam como barreira contra a transmissão de microrganismos devendo ser utilizados de acordo com o tipo de actividade realizada e o risco de exposição aos patógenos.
  • 294. • Os equipamentos de proteção individual (EPI) são aqueles que conferem proteção individual ao trabalhador ou manipulador. São considerados EPI: as luvas, máscaras, óculos de proteção, toucas, batas e sapatos.
  • 295. • Deve ser utilizada em todas as actividades que envolvam a formação de aerossóis ou suspensão de partículas como pipetagem, centrifugação, execução de raspados epidérmicos, semeadura de material clínico, entre outros.
  • 296. Luvas Cirúrgicas • São luvas estéreis, ou seja, totalmente livres de microorganismos, que são vendidas embaladas em pares, havendo uma técnica correta de colocação das mesmas. (figura 2). Usadas muito mais nas cirurgias ou em outros procedimentos invasivos. • As luvas de borracha são grossas e antiderrapantes, servem para manipulação de resíduos ou lavagem de materiais ou procedimentos de limpeza em geral (figura 3).
  • 297.
  • 298.
  • 299. Óculos de Protecção • Servem para proteger os olhos dos salpicos das amostras durante o manuseamento. Estes óculos devem ser de material rígido e leve, com cobertura completa da área dos olhos (figura 5). • Os óculos de grau não substituem os óculos de proteção. É importante o uso dos óculos com a máscara, pois protegem todo o rosto. Após o uso, lavar os óculos com água e sabão e fazer a desinfecção com álcool etílico70%.
  • 300.
  • 301. Touca ou Barrete • Serve para manter preso o cabelo para evitar contacto com materiais biológicos ou químicos(figura 6). Em alguns sectores o uso da touca é obrigatório. • Os usuários do laboratório para além do EPI, devem incluir os vestuários como, os sapatos e calcas. Os sapatos devem ser fechados, confortáveis, de material sintético impermeável, não poroso e resistente, para impedir lesões, no caso de acidentes com materiais perfuro-cortantes, substâncias químicas e materiais biológicos.
  • 302.
  • 303. • Os EPCs são dispositivos, sistemas ou meios fixos ou móveis de abrangência colectiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros. Os Equipamentos de Proteção Colectiva adoptados serão específicos ao tipo de risco encontrado no ambiente de trabalho, podendo ser implementado praticamente em toda actividade produtiva. Exemplos: A cabine de segurança biológica, Chuveiro de emergência, Lava-olhos, Extintores de incêndio, Sinalização, entre outros.
  • 304. • A sinalização é uma técnica que administra uma indicação relativa à segurança de pessoas ou materiais. • A sinalização é dividida de acordo com suas funções e podem ser: sinalização de alerta, sinalização de proibição, Sinalização dos equipamentos de combate, sinalização de condições de orientação e salvamento, entre outras.
  • 305. • Sinalização de Alerta tem a função de alertar para áreas e materiais com potencial de risco. Os símbolos de inflamável, radioativo, corrosivo, risco biológico, entre outras, são exemplos de sinalização de alerta.
  • 306. • Símbolo indicativo de Produto Inflamável, quando visualizado em um frasco de reagente, deve-se tomar o cuidado para não expor o produto perto de chamas ou de lugares quentes (figura 9).
  • 307. • Símbolo indicativo de Produtos Químicos Radioativos são perigosos em contacto com a pele, para manuseá-los é preciso um intenso cuidado (luvas e macacão de segurança) (figura 10).
  • 308. • Símbolo de Substâncias Corrosivas, está presente em frascos de ácidos fortes (como ácido sulfúrico, ácido clorídrico, etc.). • Deve-se tomar o cuidado para que o ácido não respingue na pele ou nos olhos, o contacto com a pele causa sérias queimaduras
  • 309. • Símbolo de Risco Biológico está presente em local onde se manipulam microrganismos infecciosos (figura 12). • Este símbolo indica que o produto em questão é prejudicial se entrar em contacto directo com o indivíduo ou ao meio ambiente.
  • 310. • Sinalização de uma Substância Venenosa, alerta ao profissional e aos demais usuários do laboratório para o não contacto com a pele (figura 13). Indica também que o produto pode causar a morte se for inalado ou ingerido. • A Sinalizações de Proibição têm a função de proibir acções capazes de conduzir ao início do incêndio ou outras não conformidades (figura 14).
  • 311.
  • 312. • A Sinalização de condições de orientação e salvamento têm a função de indicar as rotas de saída e acções necessárias para o seu acesso, principalmente para situação de emergência.
  • 313. • A sinalização dos equipamentos de combate, têm como função de indicar a localização e os tipos dos equipamentos de combate. O extintor é o exemplo de um equipamento de combate ao insêndio (figura 15).
  • 314. • Os outros símbolos comuns em laboratórios incluem a sinalizações de Kit de primeiros socorros e outras. O Kit de primeiros socorros é usado em caso de haver acidentes e deve estar em locais de fácil localização para todos os funcionários (figura 16). • Este Kit, deve conter, além de medicamentos, manta apaga-fogo (para caso de incêndios) e produto lava-olhos (para respingos de ácidos nos olhos).
  • 315. Kit de primeiros socorros
  • 316. AS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL • As recomendações gerais de biossegurança que devem ser seguidas por todos os usuários de um laboratório clínico são: - Não pipetar produtos com a boca - Trabalhar sempre com a bata abotoada; - Não usar produtos que não estejam devidamente rotulados; - Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos;
  • 317. CLASSIFICAÇÃO DOS LABORATÓRIOS SEGUNDO O NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA • Antes de iniciar qualquer experiência com amostras biológicas no laboratório clínico deve-se fazer uma avaliação do risco biológico. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou a classificação dos agentes de risco biológico manipulados no laboratório em grupos com base no perigo que representam. Estes agentes são classificados em: • Agentes do Grupo de Risco I, II, III e IV.
  • 318. Agentes do Grupo de Risco I • O risco individual e para comunidade é baixo, são agentes biológicos que têm probabilidade nula ou baixa de provocar infecções ao homem ou aos animais sadios, e de risco potencial mínimo para o profissional do laboratório e para o ambiente, exp: Lactobacillus.
  • 319. Agentes do Grupo de Risco II • O risco individual é moderado e para comunidade é limitado. • Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções ao homem ou aos animais, cujo risco de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, não constituindo em sério risco a quem os manipula em condições de contenção, pois existem medidas terapêuticas e profiláticas eficientes, : Toxoplasma spp.
  • 320. Agentes do Grupo de Risco III • O risco individual é alto e para comunidade é limitado. Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções, graves ou letais, ao homem e aos animais e representam um sério risco a quem os manipulam. É um risco se disseminado à comunidade e ao meio ambiente, podendo se propagar de indivíduo para indivíduo, mas existem medidas de tratamento e prevenção. Bacillus anthracis.
  • 321. Agentes do Grupo de Risco IV • O risco individual e para a comunidade é elevados. Aplica-se aos agentes biológicos de fácil propagação, altamente patogênicos para o homem, animais e meio ambiente, representando grande risco a quem os manipula, com grande poder de transmissibilidade por via de aerossóis ou com riscos de transmissão desconhecido, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas. Vírus Ebola.
  • 322. Níveis de Biossegurança (NB) • Os níveis de biosseguraça são designados em ordem crescente pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade. Assim, estes podem ser: nível de biossegurança 1, nível de biossegurança 2, nível de biossegurança 3 e nível de biossegurança 4.
  • 323. Nível De Biossegurança 1 (Nb-1/Nbsl-1) • É adequado ao trabalho que envolva agentes bem caracterizados e conhecidos por não provocarem doença em seres humanos e que possuam o mínimo risco ao pessoal do laboratório e ao meio ambiente..
  • 324. Nível de Biossegurança 2 (NB-2), Semelhante ao NB-1 • É adequado ao trabalho que envolva agentes de risco moderado para as pessoas e para o meio ambiente. Diz respeito aos laboratórios em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adopção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias. (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual).
  • 325. Nível De Biossegurança -3 (Nb-3) • É aplicável para laboratórios clínicos de diagnóstico, ensino e pesquisa ou produção, onde o trabalho com agentes exóticos possa causar doenças sérias ou potencialmente fatais como resultado de exposição por inalação.
  • 326. • Nível De Biossegurança - 4 (NB-4) • É indicado para o trabalho que envolve agentes exóticos e perigosos que exponham o indivíduo a um alto risco de contaminação de infecções que podem ser fatais, além de apresentarem um potencial relevado de transmissão por aerossóis. • Estes laboratórios são de contenção máxima, destinam-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas.
  • 327. INFECÇÃO, VIAS DE TRANSMISSÃO E DOSE DE INFECÇÃO • A Infecção é a penetração, desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo de um indivíduo. • O hospedeiro pode ser o homem ou um animal, sempre exposto ao agente infeccioso ou ao vetor transmissor.
  • 328. • O agente infeccioso é um ser vivo capaz de reconhecer o seu hospedeiro, penetrar, desenvolver-se, multiplicar-se neste ser vivo e, mais tarde, sair para alcançar novos hospedeiros. Exp:Bactérias, Vírus, Fungos E Parasitas. O meio ambiente é o espaço constituído pelos factores físicos, químicos e biológicos, cujo intermédio influenciam o agente infeccioso e o hospedeiro.
  • 329. • As principais vias de transmissão das infecções são: via aérea ou respiratória, via oral, via contacto e via congé(conjenita). • A transmissão das infecções por via aérea ocorre pela passagem dos microrganismos através das partículas liberadas durante a tosse, espirro ou fala. Essas gotículas podem-se depositar nos olhos, na boca ou nariz.Exemp: o virus da gripe e Mycobacterium tuberculosis ( o agente causador da tuberculose). • nita (placentária).
  • 330. • A transmissão das infecções por via oral ocorre pela passagem dos microrganismos através da boca (água e alimentos contaminados). Por exemplo: cistos da giardia lãmblia (um dos principais causador de diarreias em crianças). • A transmissão das infecções por contacto é a forma mais comum de transmissão, podendo ser subdividida em contacto directo e contacto indirecto.
  • 331. • A transmissão por contacto directo ocorre quando os microrganismos são transferidos de uma pessoa contaminada a outra, sem a participação de um objecto ou uma pessoa intermediária contaminada. Por exemplo, quando o sangue ou fluídos corpóreos de um paciente são inoculados directamente em um profissional de saúde por via mucosa ou lesões cutâneas. • A transmissão por contacto indirecto envolve a transferência de um agente infeccioso através de um objecto inerte ou pessoa intermediária contaminada, contudo a infecção depende da dose.
  • 332. • A dose de infecção é a quantidade mínima do agente causador da infecção necessária para iniciar uma infecção. Quanto maior o número de microorganismos inoculados no hospedeiro, tanto maior será a probabilidade de infecta-lo. • A patogenicidade é a capacidade do agente de produzir sintomas e sinais (doença), uma vez instalado. Exemplo: a patogenicidade é alta no caso do vírus do sarampo, onde a maioria dos infectados tem sintomas, e a patogenicidade é reduzida no caso do vírus da pólio onde poucos ficam doentes.
  • 333. • A Letalidade entende-se como sendo o maior ou menor poder que uma doença tem de provocar a morte das pessoas/hospedeiros. • A transmissibilidade é a capacidade de um microorganismo de se transmitir de um indivíduo a outro. • NB: Mas detalhes no módulo de exames Microbiológicos e parasitológicos.
  • 334. • PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA PARA INCIDENTES POR EXPOSIÇÃO • Um incidente por exposição é o contacto específico (olhos, boca, ou outra membrana mucosa, ferimento percutâneo ou exposição a aerossóis) com materiais potencialmente infecciosos, como resultado da realização de procedimentos em laboratório.
  • 335. • Os procedimentos a serem seguidos em caso de exposição na pele ou mucosa íntegra são: - Lavar bem com água e sabão antisséptico ou desinfetar com etanol a 70%, em excesso, durante 10 a 15 minutos, deixando o líquido escorrer sobre material absorvente, que possa ser facilmente descartado. Deixar secar espontaneamente. • Os procedimentos a serem seguidos em caso de exposição na pele ou mucosas feridas são: • - Lavar bem com água sabão antisséptico e desinfetar a área acfetada com povidine 10% (comercial aquoso).
  • 336. - Reportar o acidente, ao chefe do sector, colegas de trabalho e ao gabinete de prevenção e controlo das infecções (PCI) - Confirmar a reactividade do material infectante para agentes biológicos que possam estar presentes, testagem labaoratorial das amostras, usando testes rápidos e outros testes com metodologias moleculares altamente sensíveis. - Seguir orientação para o tratamento sob indicação e controlo médicos.
  • 337. Os procedimentos em caso de derrames na Cabine de Segurança Biológica (CSB) são: • No caso de um derrame, todas as superfícies da CSB e objectos existentes no seu interior deverão ter suas superficies descontaminadas antes de serem removidas da CSB.
  • 338. • Se o derramamento resultou na ocorrência de grandes quantidades do líquido, deverão ser aplicados os seguintes procedimentos: 1. - Cobrir a área com um desinfetante adequado (hipoclorito de sódio com 5% de cloro activo, por exemplo), e deixar reagir por 15 a 30 minutos. Se o sistema de drenagem da cabine estiver envolvido, consultar as instruções específicas do fabricante da CSB sobre a sua descontaminação.
  • 339. • Após o tratamento com hipoclorito de sódio, limpar a area com água para retirar qualquer resíduo do desinfetante e, em seguida, etanol a 70% (fig.24). 2. - Descartar qualquer item que possa ter sido contaminado. 3. - Depois que um derrame é descontaminado, a área deve ser cuidadosamente limpa e seca. • Todos os laboratórios NB3 devem dispor de Kits de Emergência para derrames e acidentes com perfuro- cortantes que contenha: 4. - Hipoclorito de Sódio a 5% e 1% de cloro activo.
  • 340. 5. Recipiente para preparo da solução de hipoclorito de sódio. 6. - Álcool a 70%. 7 - Desinfetantes fenólicos, quando recomendados. 8 - Pinças para manipulação de objectos cortantes ou colheita de objectos pequenos. 9 - Toalhas de papel ou outros absorventes adequados.
  • 341. • - Sacos para colheita de itens contaminados pelo derramamento. • - Recipiente específico para a colheita, se necessário, de agulhas ou outros objectos cortantes. • - Equipamentos de proteção individual: luvas, proteção para o rosto como máscaras e óculos e botas de plástico.
  • 342. • FLUXOGRAMA DE REPORTE DE ACIDENTES R ESULTANTES DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL • Assim que ocorrer o acidente, execute os primeiros socorros e reporte imediatamente aos colegas de trabalho e ao supervisor ou chefe do sector. O chefe do sector deve reportar o acidente ocorido ao ao gabinete de prevenção e controlo das infecções (PCI). • No gabinete de prevenção e controlo das infecções (PCI) estão desponíveis os Kits de profilaxia pós exposição para caso em que o profissional de saúde tenha entrado em contacto com material ou paciente com HIV(POSITIVO). De seguida o profissional acidentado é encaminhado para a consulta do trabalhador. Em cada sector deve estar disponível e com acesso de todos, o fluxograma de reporte de acidentes resultantes da exposição ocupacional.
  • 343. AS PRECAUÇÕES UNIVERSAIS PARA PREVENÇÃO DE CONTAMINAÇÃO DOS TRABALHADORES DE SAÚDE • As precauções universais são parte das normas de biossegurança e consistem em atitudes que devem ser tomadas por todo trabalhador de saúde frente a qualquer paciente, com o objectivo de reduzir os riscos de transmissão de agentes infecciosos, principalmente veiculados por sangue e fluidos corpóreos ou presentes em lesões de pele, mucosas, restos de tecidos ou de órgãos. • As formas mais comuns usadas no laboratório para prevenir infecções consistem na assepsia e vacinação.
  • 344. • A assepsia é o conjunto de medidas que são utilizadas para impedir a penetração de microrganismos num ambiente, ou seja, um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. As técnicas de assépsia incluem, a limpeza, sanificação, desinfecção e esterilização. • A limpeza é a acção e o efeito de remover a sujidade, as imperfeições ou os defeitos de algo.
  • 345. • A sanificação é a redução de microrganismos a um número considerado isento de perigo em uma superfície inanimada. • A lavagem de batas de profissionais do laboratório nas lavandeiras do hospital após a exposição por agentes patogénicos. O outro exemplo comum é a lavagem dos sectores de laboratórios pelos auxiliares de laboratório.
  • 346. • A desinfecção é o processo de destruição de grande parte dos agentes infecciosos em forma vegetativa em objectos inanimados e superfícies, com excepção de esporos bacterianos. • Antes de dar início a processos de desinfecção deve-se fazer a limpeza, removendo através da aplicação de água e sabão ou desincrustaste, toda matéria orgânica residual do local (bancadas de trabalho, superfície dos equipamentos laboratoriais, por exemplo), onde será processado amostra (urina, fezes, secreções, etc.).
  • 347. • A assepsia é o conjunto de medidas que são utilizadas para impedir a penetração de microrganismos num ambiente, ou seja, um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. As técnicas de assépsia incluem, a limpeza, sanificação, desinfecção e esterilização. • A limpeza é a acção e o efeito de remover a sujidade, as imperfeições ou os defeitos de algo.
  • 348. • Exp: A limpeza sendo acção e o efeito de remover a sujidade, as imperfeições ou os defeitos de algo de retirar as gazes já usadas e inúteis espalhados na bancada de trabalho, pois pode criar condições para albergar e multiplicação dos microrganismos.
  • 349. • A sanificação é a redução de microrganismos a um número considerado isento de perigo em uma superfície inanimada. • Exp: A lavagem de batas de profissionais do laboratório nas lavandeiras do hospital após a exposição por agentes patogénicos.
  • 350. • A desinfecção das bancadas de trabalho no laboratório clínico deve ser realizada sempre, no período antes e depois de realizar um trabalho, para evitar a contaminação das amostras, por microrganismos que esta pode conter. • No processo de desinfecção em laboratórios clínicos são aplicados os agentes desinfectantes químicos que incluem o Hipoclorito de sódio, Formaldeído; Compostos fenólicos e iodo.
  • 351. • O Hipoclorito de sódio é um desinfetante universal activo contra microrganismos com várias concentrações de cloro activo. • O hipoclorito é corrosivo e tóxico, irrita a pele, olhos e sistema respiratório, porém sua principal aplicação é na desinfecção de superfícies de trabalho, materiais de vidro sujos e na descontaminação de superfícies de equipamentos, quando não houver indicação contrária.
  • 352. • O formaldeído é usado como desinfetante na concentração de 50 g/litro (5%) e encontrado no mercado a concentrações de 370 g/litro (37%). • É corrosivo e tóxico, irritante das vias aéreas, pele e olhos, entretanto é utilizado para desinfecção de superfícies de trabalho e vidrarias
  • 353. • A Esterilização é o processo mais eficaz para a destruição ou eliminação total de todos os microrganismos na forma vegetativa e esporulada presentes em materiais do laboratório, por meio de agentes físicos (calor seco e húmido) e químicos de acordo como o tipo de material laboratorial e sua resistência ao vapor ou calor.
  • 354. • A flambagem consiste no aquecimento do material na chama do bico de bunsen até ao rubro. • Os exemplos mais comuns em laboratórios consistem no aquecimento de alsa microbiológica durante a sementeira de microrganismos.
  • 355. • A incineração é um método destrutivo para os materiais, é eficiente na destruição de matéria orgânica e lixo hospitalar. • O Raios infravermelho utiliza-se de lâmpadas que emitem radiação infravermelha, essa radiação aquece a superfície exposta a uma temperatura de cerca de 180O C.
  • 356. • A esterilização química é obtida com aldeídos como glutaraldeído e formaldeído, ou com ácido peracético. • A esterilização finaliza a limpeza dos materiais do laboratório de maneira eficaz, isto é, quando realizada correctamente a esterilização elimina todas as bactérias, fungos, vírus e esporos.
  • 357. • A Antissepsia é o método através do qual se impede a proliferação de microrganismos em tecidos vivos com o uso de substâncias químicas (os antissépticos) usadas como bactericidas ou bacteriostáticos com objectivos higiênicos ou terapêuticos. Estas substâncias químicas quando usadas em objectos inanimados (limpeza de bancadas de trabalho) são chamadas de desinfectante e quando usadas em tecidos vivos são chamadas de anti-sépticos.
  • 358. • A higiene das mãos apesar de ser um acto simples e altamente eficaz na prevenção das infecções, continua sendo muito pouco praticada entre os profissionais de saúde em geral. Entretanto, a higiene das mãos em profissionais do laboratório é importante porque para além de reduzir a taxa de infecções hospitalares, remove os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele e a oleosidade, o suor e células mortas, retira a sujidade propícia para a permanência e multiplicação de microrganismos.
  • 359. • A vacinação é um procedimento que objectiva a estimulação do sistema imunológico para o combate a diversos agentes estranhos. • Os profissionais de saúde ficam expostos a diversas doenças infectocontagiosas, sendo necessário um esquema vacinal ampliado em relação à população em geral.
  • 360. • A vicinaçao é um dos requisitos indispensáveis para os profissionais de saúde, visto que fundamenta-se a protege-los de diversas doenças infecciosas que possam cursar com gravidade no futuro, além de prevenir que esses profissionais contaminem os seus pacientes.
  • 361. A Biossegurança versus Bioproteção • A Biossegurança implica a utilização de princípios de contenção, tecnologias e práticas que são implementadas para prevenir a exposição involuntária a agentes patogênicos e toxinas, ou a sua liberação acidental.
  • 362. • As Bioproteções são medidas para evitar o uso indevido de patógenos, partes deles, organismos produtores de toxinas, bem como toxinas, em acções directas ou indirectas contra humanos, rebanhos ou cultivos agrícolas. • A Biossegurança e bioproteção mitigam diferentes riscos, portanto, têm um objectivo comum, manter os agentes biológicos em segurança e protegidos nas áreas onde são manipulados e mantidos.
  • 363. SISTEMAS DE CONTROLO DE SEGURANÇA COM VISTA A GARANTIA DA INTEGRIDADE DA AMOSTRA • Toda a equipe técnica, operacional e de manutenção deve seguir os procedimentos estabelecidos, de acordo com o Nível de Risco de Bioproteção para os materiais biológicos. • Os ambientes biocontidos devem manter registos dos visitantes e fornecer um crachá codificado por cores ou outra identificação evidente, de acordo com o Nível de Risco de Bioproteção a que eles poderão ter acesso.
  • 364. UNIDADE DIDÁCTICA 3 ERGONOMIA E GESTÃO DO LIXO OU RESÍDUOS HOSPITALARES
  • 365. Aplicar as normas de Biossegurança no ambiente hospitalar Resultados de aprendizagem da unidade didáctica No final desta Unidade o formando será capaz de: - Identificar os tipos de riscos laboratoriais - Descrever as normas de transporte, armazenamento e descarte de materiais biológicos - Descrever os riscos derivados da carga física de trabalho. - Aplicar as normas de gestão do lixo hospitalar. - Aplicar as medidas de prevenção de estresse físico e psicológico dos profissionais de saúde.
  • 366. • A ergonomia é o estudo do trabalho e da sua relação com o ambiente no qual é desempenhado (o local de trabalho) e com aqueles que o desempenham, ou seja, os trabalhadores.
  • 367. • A ergonomia é utilizada com o objectivo de determinar a forma como o local de trabalho deve ser concebido ou adaptado ao trabalhador, de modo a prevenir diversos problemas de saúde, aumentando a sua eficácia, por outras palavras, tem como objectivo a adequação e a adaptação da tarefa ao trabalhador, em vez de forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa.
  • 368. • A ergonomia engloba uma grande variedade das condições de trabalho que podem afectar o conforto e a saúde do trabalhador, incluindo factores como: a iluminação, o ruído, a temperatura, as vibrações, a concepção do posto de trabalho, equipamentos, assim como a concepção da tarefa, incluindo factores como o trabalho por turnos, os respectivos intervalos e os horários de almoço.
  • 369. • A iluminação nos serviços é um factor muito importante a ter em conta na rentabilidade e na segurança do trabalho . • A iluminação ideal é a que é proporcionada pela luz natural. Contudo, por razões de ordem prática, o seu uso é bastante restrito, havendo necessidade de recorrer complementarmente à luz artificial.
  • 371. Temperatura • O calor excessivo ou muito frio gera certo desconforto ao trabalhador, ou seja, pode causar acidentes de trabalho e até danos a saúde. • Se a exposição for essencial para o cumprimento de suas tarefas, a empresa deverá fornecer mecanismos de prevenção e de proteção, como roupas especiais, ar condicionado, aquecedores, entre outros.
  • 372.
  • 373. Ruído • O ruído é um sinal acústico aperiódico, originado da superposição de vários movimentos de vibração com diferentes freqüências que não apresentam relação entre si.O ruído pode ser definido como um som desagradável e indesejável. • Já na definição operacional, ele é um estímulo que não contém informações úteis à tarefa em execução. Exp: musicas, conversa, etc.
  • 374.
  • 375. Vibração • A vibração é um dos factores que incomoda e prejudica o ser humano e está presente no dia-a- dia do homem como um dos factores ambientais estressante. • No laboratório, a vibração pode induzir a falhas na pesagem de reagentes ou na pipetagem, entre outra tecnicas.
  • 376.
  • 377.
  • 378. Manutenção dos Equipamentos • A falta de manutenção de equipamentos e a utilização de equipamentos improvisados e inadequados, também tornam o trabalho mais árduo e estressante para o trabalho. Estes equipamentos podem causar acidentes de trabalho no laboratório.
  • 379. A CONCEPÇÃO DO POSTO DE TRABALHO • O posto de trabalho é o espaço em que o trabalhador ocupa quando desempenha uma tarefa, seja durante a totalidade do período laboral, seja através da utilização de vários locais.
  • 380. • É importante que um posto de trabalho esteja bem desenhado, para o que deverá obedecer a regras decorrentes da aplicação dos princípios da fisiologia e da biomecânica, criando condições para a definição de esforços aceitáveis, pois evitará as doenças relacionadas com condições laborais deficientes, designadamente, a fadiga excessiva ou desgastante do organismo, para além de assegurar maior produtividade do trabalho.
  • 381. Os Riscos Derivados Da Carga Física De Trabalho • A carga de trabalho é um dos factores referidos aos esforços físico e mental, ao que se vê submetido o trabalhador no desempenho de sua tarefa. • O risco é a possibilidade de que o trabalhador sofra um determinado dano derivado do trabalho. Exp: dos riscos incluem: esforços físicos de todo tipo (manipulação de cargas, posturas de trabalho, esfórços físicos, etc).
  • 382. Manipulação de Cargas • Um levantamento de peso mal executado pode causar sérios danos à coluna vertebral e outras partes de corpo humano, por isso é preciso respeitar as regras básicas no levantamento de peso. - Antes de carregar um peso, verifique com antecedência, o caminho que será utilizado. - Elimine todos os obstáculos de seu caminho. - E não se esqueça daqueles, cuja remoção não for possível fazer.
  • 383. • OS PRINCÍPIOS ERGONÓMICOS RELACIONADOS COM A SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO  Para os trabalhos de montagem, o material deve estar colocado numa posição de modo a que a maior parte do trabalho seja realizada pelos músculos mais fortes do trabalhador.  Para o trabalho de detalhe que envolva uma relação próxima com os materiais, a mesa de trabalho deve ser mais baixa do que a utilizada para o trabalho mais pesado.
  • 384. As ferramentas manuais que provocam desconforto ou lesões devem ser modificadas ou substituídas. Muitas vezes, os trabalhadores são a melhor fonte de sugestões para a melhoria de uma ferramenta, a fim de tornar a sua utilização mais confortável.  Uma tarefa não deve obrigar o trabalhador a permanecer numa posição inadequada, como obrigar a ficar esticada, curvada, durante longos períodos de tempo.  O trabalho executado em pé deve ser minimizado, tendo em conta que é muito menos cansativo desempenhar uma função na posição de sentado do que em pé.
  • 385. A PSICOSSOCIOLOGIA APLICADA E AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DO ESTRESSE FÍSICO E PSICOLÓGICO NOS TRABALHADORES DE SAÚDE • Psicossociologia é uma vertente da Psicologia Social, cujo campo de estudo é constituído pelos grupos e organizações, visto como conjuntos concretos, que são criados, geridos e transformados pelos indivíduos e que servem como mediadores na vida desses mesmos indivíduos.
  • 386. • Portanto, considera-se que a Psicossociologia é um ramo de conhecimento interdisciplinar (Psicologia, Sociologia, Psicologia Social e Ciências Políticas), orientado para a compreensão e gestão de pessoas. • O estresse é um sintoma muitas vezes indescritível que pode ser caracterizado por sensações de medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração, indignação, nervosismo, e pode ser motivado por diversos motivos distintos.
  • 387. • O estresse é um problema com ampla discussão na actualidade, uma vez que apresenta riscos para o equilíbrio emocional do ser humano. • Além disso, os profissionais de saúde são indivíduos bastante afectados pelo estresse físico originado pelo excesso de trabalho, acúmulo de tarefas e pressão psicológica (situações conflituosas como controlo supervisionado em excesso).
  • 388. GESTÃO DO LIXO OU RESÍDUOS HOSPITALARES O lixo ou resíduo hospitalar é aquele que é gerado no atendimento de paciente ou de qualquer estabelecimento de saúde ou unidade que execute actividades de natureza de atendimento médico, tanto para seres humanos quanto para animais.
  • 389. • No grupo de lixo ou resíduo hospitalar, encontram-se os materiais biológicos contaminados, tais como: sangue, patógenos, peças anatômicas, seringas, gazes, agulhas, papéis, restos de medicamentos, frascos e outros materiais plásticos, além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, inflamáveis e até radioactivas. Os resíduos hospitalares são classificados em: Resíduos
  • 390. Do Grupo A, B, C, D e E. • Resíduos do Grupo A - São os que contêm presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção. Por exemplo das bolsas de sangue contaminado. • Resíduos do Grupo B - São os que contêm substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reactividade e toxicidade.
  • 391. • Exp:Medicamentos para tratamento de cancer e reagentes para laboratório. Resíduos do Grupo C - São materiais que contêm radioactividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear. Resíduos do Grupo D (resíduos comuns) - É qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes. Por exemplo de papéis não contaminados. Resíduos Do Grupo E (Perfurocortantes) - São objectos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.
  • 392. NORMAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS HOSPITALARES • As normas de gestão de resíduos hospitalares são um conjunto de procedimentos de gestão, planificados e implantados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente,
  • 393. visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. As etapas do gerenciamento dos resíduos hospitalares são: Identificação, Separação, Acondicionamento, Transporte Interno, Armazenamento Temporário Ou Armazenamento Externo, Transporte Externo, E Tratamento Final.