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A História dos
Computadores
A História dos Computadores
Para contar a história de qualquer coisa nós devemos primeiro conhecer o seu
significado, para isso vou recorrer ao dicionário de Língua Portuguesa, onde existem
as seguintes definições da palavra computador:
• INFORMÁTICA, aparelho electrónico que é capaz de receber, armazenar e
processar grande quantidade de informação em função de um conjunto de instruções
com que é programado;
• Aquele que faz cômputos ou cálculos; calculador;
(Do latim computatôre-, «calculador»)
Vou inicialmente considerar a segunda definição. É sabido que o ser humano sempre
teve a necessidade de calcular, seja para dividir os animais em grupos, definir os
limites das suas terras ou repartir a comida. Usou-se os dedos, fez-se marcas na
areia ou nas pedras, mas num determinado momento esse tipo de técnica já não era
suficiente para cálculos mais complexos.
A História dos Computadores
A História dos Computadores
A História dos Computadores
A História dos Computadores
A História dos Computadores
A História dos Computadores
Aparentemente, o homem primitivo não necessitava de contar, pois retirava da
natureza o que necessitava para a sobrevivência. Os números e o processo de
contagem devem ter sido inventados com o desenvolvimento de actividades como a
agricultura e o pastoreio, quando o homem deixou de ser nómada, passando a fixar-
se.
A partir do momento em que o homem pré-histórico passou a construir abrigos e a
habitar aldeias, começou a produzir alimentos e domesticar animais. Então, foi
preciso delimitar as épocas de plantio e colheita, ou seja, era necessário ter um
método de contagem do tempo e dos alimentos e também contar para conseguir
controlar a posse de animais, no pastoreio.
Portanto, foi necessário estabelecer a sequência dos números e a maneira de
representá-la, originando o sistema decimal e os termos digito e digital.
É fácil de imaginar que o processo de contagem pode ter começado com a
correspondência unidade a unidade, em que, por exemplo, cada animal
corresponderia, a uma pedrinha que era armazenada num recipiente. Aliás, a palavra
calculo, que usamos hoje, é derivada da palavra latina “calculus”, que significa
pedrinha.
A História dos Computadores
Civilizações como a egípcia e a babilónica, no inicio da história da escrita, anotavam os
primeiros nove números inteiros pela repetição de traços verticais:
I II III IIII IIIII IIIIII IIIIIII IIIIIIII IIIIIIIII
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Quando chegavam a 10, trocavam as dez marcas por um símbolo semelhante a Ŋ, e
continuavam até o 19:
10 Ŋ 15 ŊIIIII
11 ŊI 16 ŊIIIIII
12 ŊII 17 ŊIIIIIII
13 ŊIII 18 ŊIIIIIIII
14 ŊIIII 19 ŊIIIIIIIII
O 20 era representado por Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ.
30: Ŋ Ŋ Ŋ; 40: Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ;… 90: Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ.
Para registar 100, adoptaram um novo símbolo: ‫פּ‬
Com a sua repetição, continuavam a representar os números e, para registar 1000, substituíam
dez marcas de 100 por outro símbolo: Ħ, implicando um uso enorme símbolos para números
com muitos dígitos. Havia também símbolos diferentes para os números 10.000, 100.000 e
1.000.000. Ou seja, como não havia o conceito e a representação do numero zero, a cada
multiplicação por 10 havia necessidade de um símbolo novo.
A História dos Computadores
Por volta do ano 1500 a.C., surgia o
Ábaco, o primeiro instrumento capaz
de calcular com precisão e rapidez.
Este calculador decimal que se opera
manualmente e que consiste,
geralmente, numa moldura rectangular
com cordas ou arames transversais,
correspondentes a uma posição digital
(unidades, dezenas, centenas,…) nos
quais ficam os elementos de
contagem (bolas, contas, fichas,…)
que podem ser deslizados livremente.
De acordo com o numero de
elementos, há um valor representado.
A História dos Computadores
O ábaco russo era o mais simples:
continha 10 contas. Bastava contá-las
para obter as suas quantidades
numéricas. O ábaco chinês exibia 2
conjuntos de contas por fio, contendo
5 contas no conjunto das unidades e 2
contas que representavam 5 unidades.
No Japão, este calculador decimal que
se opera manualmente, é chamado de
soroban e na china de suánpan, que
significa bandeja de calcular.
O ábaco mostrou-se tão eficiente e
simples de usar que nada melhor que
ele surgiu até ao século XVII.
A História dos Computadores
Por volta do século XVII, intelectuais de todo mundo empenharam-se em
desenvolver sistemas mais complexos e eficientes de calcular. Um dos métodos
mais eficazes descobertos na época foi criado pelo escocês John Napier, que
introduziu na comunidade cientifica o calculo logaritmico em 1614. A própria palavra
logaritmo foi escrita pela primeira vês por Napier a partir do grego “logos” (que
significa razão) e “aritmos” (que quer dizer números). A junção das duas, em
português, seria algo como “razão dos números”. Os cálculos e tabelas criadas por
Napier após exaustivas horas de calculo foram usados por William Oughtred por
volta de 1620 para desenvolver a régua de calculo.
A História dos Computadores
Em 1642, o cientista francês Blaise Pascal construiu a primeira calculadora
mecânica capaz de somar ou diminuir números rapidamente. A Pascalina, como foi
apelidada, foi criada quando Pascal tinha apenas dezoito anos.
O modelo desenvolvido pelo jovem inventor consistia numa caixa contendo rodas
dentadas e engrenagens, que conforme se encaixavam, produziam os cálculos
visados. O operador girava as rodas dentadas de modo que os números a serem
somados ficassem expostos no mostrador. Cada casa decimal era representada por
uma roda diferente, isto é, uma era a unidade, outra a dezena, a seguinte a centena
e assim por diante.
Comercialmente, a Pascalina foi um fracasso pois não foram produzidas mais de
cinquenta unidades e o seu preço era excessivamente alto.
A História dos Computadores
A maquina da Pascal era boa, mas as operações mais complicadas e trabalhosas
(multiplicação e divisão) ficavam de fora do seu círculo operacional. Como uma
evolução da Pascalina, o alemão Gottfried von Leibnitz, na ânsia de agilizar os
intermináveis cálculos astronómicos (conhecidos por ele durante uma visita, em
paris, ao astrónomo Christian Huygens), se empenhou em aperfeiçoar o modelo de
Pascal. No ano seguinte á visita, Leibnitz finalizava a sua calculadora mecânica
capaz de fazer facilmente cálculos envolvendo as quatro operações fundamentais e
ainda extrair a raiz quadrada. O modelo era muito semelhante ao de Pascal, mas
com componentes extras que agilizavam os cálculos e se moviam dentro da
máquina, optimizando os cálculos repetitivos.
A História dos Computadores
Com uma máquina de tecer, foi
inventado um sistema que
representava os padrões de cores
num tear manual. O tecelão lia os
cartões até que, em 1801,
Joseph Marie Jacquard,
matemático francês, inventou o
tear mecânico com uma leitura
automática de cartões. Entravam
os cartões, saía o tecido.
A História dos Computadores
Essa ideia chegou até Inglaterra e o
matemático e inventor Inglês Charles
Babbage, conhecido como “o pai do
computador”, idealizou e projectou a
“maquina analítica”, com dispositivos
de entrada para ler cartões perfurados
que continham instruções a serem
executadas (a essência do software) e
unidade de memória ou
armazenamento, em que se
guardavam as informações para uso
futuro.
Processava as quatro operações
básicas e tinha uma unidade de saída
que fazia as impressões em cartões.
Se Charles Babbage é o pai do
computador, Ada Augusta – Lady
Lovelace – é a mãe. Matemática,
tornou-se a primeira programadora,
escreveu as primeiras instruções para
a maquina analítica. Infelizmente, a
maquina nunca chegou a funcionar.
Entretanto, os projectos inspiraram
uma série de equipamentos.
A História dos Computadores
Por mais estranho que possa parecer, uma
das maiores revoluções para o “mundo dos
cálculos”, não foi nenhuma maquina
milagrosa ou a evolução das já existentes –
mas sim uma teoria. A publicação de dois
livros, A analise Matemática da Lógica e
Uma Investigação das Leis do
Pensamento, em 1847 e 1854
respectivamente, deram a George Boole o
titulo de inventor da lógica matemática. Os
dois livros foram a base da actual Ciência
da Computação e da Cibernética. O que
Boole propôs era que qualquer coisa (sejam
números, letras ou mesmo objectos)
poderiam ser representados por símbolos e
regras. Ele também introduziu o conceito
dos códigos binários, ou seja, apenas dois
tipos de entidade – sim ou não, verdadeiro
ou falso, um ou zero, ligado ou desligado,
passa corrente ou não passa corrente, em
cima ou em baixo, etc.…
Boole achava que eliminando elementos
subjectivos e mantendo reduzidas as
opções, o sistema se manteria menos
susceptível a falhas.
A História dos Computadores
Visando acelerar o imenso trabalho dispensado ao censo nos Estados Unidos,
Herman Hollerith, desenvolveu um equipamento que usava os mesmos cartões
perfurados idealizados por Jacquard. Incentivado por John Shaw Billings (seu futuro
sogro e funcionário do governo americano, que lhe tinha dito que o sistema de
tabulação usado no censo poderia ser feito usando cartões perfurados), Hollerith
aperfeiçoou o modelo antecessor: o tear programável. A maquina de Hollerith venceu
varias outras num concurso realizado no mesmo ano que foi construída e ganhou a
concorrência, ficando responsável pelo censo americano.
A História dos Computadores
Desta vez, cada cartão perfurado era dividido em zonas correspondentes ao sexo,
idade, moradia, data de nascimento, raça, nacionalidade e demais dados
interessantes a um censo.
Depois de perfurados no lugar correspondente a determinada característica da
pessoa, o cartão era levado até á maquina propriamente dita. Os cartões eram então
pressionados por dezenas de pinos que procuravam passar pelos buracos do cartão,
sendo que os pinos que atravessavam eram somente aqueles dos lugares
previamente perfurados. Uma vez ultrapassado o cartão, os pinos mergulhavam num
recipiente de mercúrio, fechando um circuito e indicando a sua posição. Esse
sistema trabalhou de forma tão veloz que os resultados do censo saíram num terço
do tempo gasto usando métodos antigos.
A História dos Computadores
O sucesso de Hollerith foi tanto que ele
fundou, em 1896, a Tabulation Machine
Company, empresa especializada em
operar e fabricar as maquinas. A TMC veio
fundir-se com mais duas empresas
formando a Computing Tabulation
Recording Company. A mesma CTRC,
anos depois da morte de Hollerith, mudava
de nome, nascendo a mundialmente
famosa IBM – Internacional Business
Machine.
A História dos Computadores
Em 1937, o professor de matemática Howard Aiken com o auxilio
da IBM e da Marinha Americana, que tinha como objectivo calcular
as trajectórias de projecteis durante a Segunda Guerra,
desenvolveu o primeiro computador electromecânico – MARK I. Um
gigante que 2,5 metros de altura por 18 metros de comprimento,
tinha 750.000 partes e 700 quilómetros de cabos.
A História dos Computadores
A partir do momento que surgiram os
primeiros computadores na acepção
popular da palavra, divide-se a história
dos computadores em cinco gerações
distintas. O pulo para a geração seguinte
dá-se com o início de um nova tecnologia
que possibilita grandes avanços do poder
de cálculo ou descobertas que modificam
a base de um computador.
A História dos Computadores
A Primeira Geração
Tecnologia de Válvulas Electrónicas
(1940 – 1955)
A História dos Computadores
Principais características
válvulas electrónicas
• armazenamento: banda
magnética, disco
magnético
• memória principal: ferrite
magnética
• introdução da
programação
• introdução da
comunicação
A História dos Computadores
• Inicialmente
desenvolvida para a
indústria radiofónica
possibilitou cálculos
milhares de vezes
mais rápidos do que
com os anteriores
• relés
electromecânicos.
A História dos Computadores
Principais defeitos:
• Consomem bastante
energia;
• Era necessário
aquecer primeiro;
A História dos Computadores
Em 1943, um grupo de
matemáticos, da
Universidade da
Pensilvânia, liderados por
J. Presper Eckert e
John Mauchly começou
a desenvolver uma
maquina electrónica
chamada ENIAC:
Electronic Numerical
Integrator and
Calculator.
A História dos Computadores
O ENIAC ocupava mais de 170 metros quadrados, era mil vezes
mais rápido do que qualquer máquina anterior, resolvendo 5 mil
somas e subtracções, 350 multiplicações ou 50 divisões por
segundo. Tinha o dobro do tamanho do Mark I: pesava cerca de 30
toneladas, enchendo 40 gabinetes com 100 mil componentes,
incluindo cerca de 17 mil válvulas electrónicas, tendo um consumo
de 150 kW. Apesar dos seus inúmeros ventiladores, a temperatura
ambiente chegava por vezes aos 67 graus centígrados. Executava
300 multiplicações por segundo, mas, como foi projectado para
resolver um conjunto particular de problemas, a sua reprogramação
era muito lenta. Tinha cerca de 19.000 válvulas substituídas por
ano. Em 1943, antes da entrada em operação do ENIAC a
Inglaterra já possuía o Colossus, máquina criada por Turing para
decifrar os códigos secretos alemães. Possuía 2.000 válvulas,
coincidentemente o mesmo número proposto por Zuse alguns anos
antes.
Inspirado na lógica booleana de 1847,
Claude Shannon, um estudante do
MIT (Instituto de Tecnologia de
Massachusetts), estudava meios mais
simples que não fossem através de
grandes e complicadas engrenagens
de calcular. Ele percebeu quão
semelhante era o princípio booleano
de números binários com um circuito
eléctrico - e que esse circuito poderia
ser usado num computador.
Prosseguindo os seus estudos e
experiências sobre códigos binários, o
estudante publicou na sua tese de
mestrado as conclusões que havia
chegado. A sua teoria foi tão bem
recebida que em poucos meses já
estava a ser adaptada aos sistemas
telefónicos americanos. Shannon foi o
responsável pela expansão do
conceito de numeração binário e de
ter introduzido nos meios académicos
o bit como é conhecido actualmente:
binary digit (bit).
A História dos Computadores
A História dos Computadores
Em 1945 Von Neumann
sugeriu que o sistema binário
fosse adoptado por todos os
computadores, e que as
instruções e dados fossem
compilados e armazenados
internamente no computador,
na sequência correcta de
utilização. Estas sugestões
tornaram-se a base filosófica
para projectos de
computadores. (Actualmente
pesquisam-se computadores
"não Von Neumann", que
funcionam com fuzzy logic,
lógica confusa)
A História dos Computadores
A partir dessas ideias, e da lógica
matemática ou álgebra de Boole,
introduzida no início do século XIX, é
que Mauchly e Eckert projectaram e
construíram o EDVAC - Electronic
Discrete Variable Automatic
Computer, dotado de cem vezes mais
memória interna que o ENIAC - um
grande salto para a época,
completado em 1952, sendo a
primeira máquina comercial
electrónica de processamento de
dados do mundo. Eles tinham tentado
isso com o BINAC - computador
automático binário, de 1949, que era
compacto (1,40 x 1,60 x 0,30 m) o
suficiente para ser levado a bordo de
um avião, mas que nunca funcionou a
contento. As instruções já não eram
passadas ao computador por meio de
fios ou válvulas: elas ficavam num
dispositivo electrónico denominado
linha de retardo. Esse dispositivo era
um tubo contendo vários cristais que
reflectiam pulsos electrónicos para
frente e para trás muito lentamente.
A História dos Computadores
Baseado na revolucionária teoria de Von
Neumann (pensada por ele a partir do
funcionamento do EDVAC) O primeiro
computador comercial de grande escala foi
o UNIVAC - Universal Automatic
Computer, americano, de 1951, que era
programado ajustando-se cerca de 6.000
chaves e ligado por cabos a um painel. A
entrada e saída de informações era
realizada por uma fita metálica de 1/2
polegada de largura e 400 m de
comprimento. Ao todo, venderam-se 46
unidades do UNIVAC Modelo I, que eram
normalmente acompanhados de um
dispositivo impressor chamado
UNIPRINTER, que, sozinho, consumia
14.000 W. Outro foi o IBM 701, de 1952,
que utilizava fita plástica, mais rápida que a
metálica do UNIVAC, e o IBM 704, com a
capacidade fenomenal de armazenar 8.192
palavras de 36 bits, ambos da IBM. Na
Inglaterra surgem o MADAM - Manchester
Automatic Digital Machine, o SEC -
Simple Electronic Computer, e o APEC -
All-Purpose Electronic Computer.
A História dos Computadores
Entre 1945 e 1951, o
WHIRLWIND, do MIT, foi o
primeiro computador a
processar informações em
tempo real, com entrada de
dados a partir de fitas
perfuradas e saída em CRT
(monitor de vídeo), ou na
flexowriter - espécie de
máquina de escrever
(Whirlwind quer dizer
redemoinho).
A História dos Computadores
A Segunda Geração
Tecnologia do Transístor
(1956 - 1963)
A História dos Computadores
Principais
características
transístores
• Evolução das soluções
de equipamento;
• Evolução da
programação;
• Não necessitam de
aquecimento;
• Consomem pouca
energia;
• Não queimam;
A História dos Computadores
Com apenas 1/200 do
tamanho de uma das
primeiras válvulas e
consumindo menos de
1/100 da energia , o
transístor viu o seu uso
generalizado nos
computadores por volta
de 1960. A função básica
do transístor num
computador é o de um
interruptor electrónico
para executar operações
lógicas.
A História dos Computadores
Em 1952 surgiu um novo componente que apresentava inúmeras vantagens em
relação às antigas válvulas: ele tinha características como menor aquecimento,
maior poder de cálculo e confiabilidade e um consumo de energia bem menor - com
o adicional de que não necessitava de tempo para aquecer. A Bell Laboratories
inventava o transístor. Os cálculos passaram a ser medidos de segundos para
micro segundos. As linguagens utilizadas para esses computadores eram
normalmente a FORTRAN, COBOL ou ALGOL.
A História dos Computadores
A partir desse momento, devido à maior
facilidade e practicidade do transístor, muito
modelos de computador surgiram. O
primeiro modelo de computado 100%
transistorizado foi o TRADIC, da Bell
Laboratories. Outro modelo dessa época
era o IBM 1401, com uma capacidade
memória base de 4.096 bytes operando em
ciclos de memória de 12 micro segundos. A
instalação de um IBM 1401 ocupava uma
sala e o tamanho dos computadores ainda
era bastante grande. Existiam também
outros modelos, como o sofisticado IBM
7094. O IBM TX-0, de 1958, tinha um
monitor de vídeo de alta qualidade, além de
ser rápido e relativamente pequeno. Um
outro modelo de computador que virou
mania no MIT era o PDP-1: alunos
utilizavam o computador para jogar Rato-
no-Labirinto e Spacewar utilizando o auxílio
de uma caneta óptica e um joystick. No
entanto, os elevados custos destas
máquinas restringiam sua utilização a
aplicações estratégicas do governo,
grandes empresas e universidades.
A História dos Computadores
A Terceira Geração
Tecnologia do Circuito Integrado
(1964 - 1970)
A História dos Computadores
Principais características
Dos circuitos integrados
• criação de minicomputadores
• utilização em tempo partilhado
• introdução do conceito de
compatibilidade
• programação em assembly
• desenvolvimento de software
• evolução dos diversos
componentes
A História dos Computadores
A terceira geração inicia-se com a
introdução dos circuitos
integrados (transístores,
“resistores”, diodos e outras
variações de componentes
electrónicos miniaturados e
montados sobre um único chip)
nos computadores. Após o
surgimento desses circuitos, no
final da década de 50, eles foram
aprimorando-se até chegar ao
estágio de adaptação aos
computadores. Os custos de
produção de um computador
começavam a cair, atingindo uma
faixa de mercado que abrangia
empresas de médio porte, centros
de pesquisa e universidades
menores. Uma nova linguagem foi
desenvolvida pelo Grupo de
Cambridge: a CPL.
A História dos Computadores
O Burroughs B-2500 foi um dos
primeiros modelos dessa geração.
O PDP-5, produzido pela DEC, foi
o primeiro minicomputador
comercial e o INTEL 4004 o
primeiro microprocessador
(circuito integrado que contém
todos os elementos de um
computador num único local).
Eram alguns dos seus
componentes, a unidade
calculadora e a memória. Além
disso, diversos modelos e estilos
foram sendo lançados nessa
época: IBM-PC, Lotus 1-2-3,
Sinclair ZX81/ZX Spectrum,
Osborne1 e os famosos IBM
PC/XT. O PC/XP usava o sistema
operacional PC/MS-DOS, uma
versão do MS-DOS desenvolvida
para a IBM pela Microsoft.
A História dos Computadores
A Quarta Geração
O Microprocessador e o Computador Pessoal
(1980 - 1990)
A História dos Computadores
Principais características
• introdução dos
microprocessadores
• desenvolvimento dos
computadores pessoais
• evolução dos dispositivos
diversos componentes
• (hardware e software)
• Evolução vertiginosa
desde a sua introdução
A História dos Computadores
Ainda mais avançados que os
circuitos integrados, eram os
circuitos de larga escala (LSI -
mil transístores por "chip") e
larguíssima escala (VLSI -
cem mil transístores por
"chip"). O uso desses circuitos
na construção de
processadores representou
outro salto na história dos
computadores. As linguagens
mais utilizadas eram a
PROLOG , FP, UNIX e o início
da utilização da linguagem C.
Logo em 1981 nasce o 286
utilizando slots ISA de 16 bits
e memórias de 30 pinos.
A História dos Computadores
Quatro anos mais tarde era a vez
do 386, ainda a usar memórias de
30 pinos mas com maior
velocidade de processamento. Ao
contrário do 286, era possível
rodar o Windows 3.11 no 386.
Introduziu-se no mercado as
placas VGA e suporte a 256
cores. Em 1989, eram lançados
os primeiros 486 DX: eles vinham
com memórias de 72 pinos (muito
mais rápidas que as antigas de 30
pinos) e possuíam slots PCI de 32
bits - o que representava o dobro
da velocidade dos slots ISA. Os
três últimos computadores citados
popularizaram tanto o uso dessas
máquinas que foi cunhado o
conceito de "PC", ou "Personal
Computer" (Computador
Pessoal em português).
A História dos Computadores
A História dos Computadores
Os equipamentos já tinham
capacidade para as placas SVGA
que poderiam atingir até 16
milhões de cores, porém este
artifício seria usado
comercialmente mais para frente
com o advento do Windows 95.
Neste momento iniciava uma
grande fuga para as pequenas
redes como, a Novel e a Lantastic
que rodariam perfeitamente
nestes equipamentos, substituindo
os "micrões" que rodavam na sua
grande maioria nos sistema UNIX
(Exemplo o HP-UX da Hewlett
Packard e o AIX da IBM).
Esta substituição era
extremamente viável devido à
diferença brutal de preço entre
estas máquinas.
1978 - Floppy Disk
1980 – Hard Disk
A História dos Computadores
A História dos Computadores
O primeirO pC
NaCiONal
A História dos Computadores
Em 1985, Neves Rosa e Fernando Ferreira fundam a Topis. Imediatamente este
fabricante lança o primeiro PC nacional, o Topix XT 8086 a 4,7MHz, com 64KB de
RAM expansível até 640KB. Esta máquina incluía ainda uma unidade de disquetes
de 5,25” e um disco rígido opcional. Um ano depois a Topis lança o modelo com
processador Intel 8088 a 8MHz. Depois de um período de ausência do mercado, a
marca Topis foi readquirida e relançada em 2002 pela Microdados.O maior
fabricante nacional de PC da actualidade, a Solbi, iniciou a sua actividade em 1980
com o nome de LANDRY. Nesse mesmo ano esta empresa trouxe para Portugal os
computadores Sinclair e abriu a primeira loja de informática no nosso país, que ficou
marcada pela venda de 150 mil computadores Sinclair num único ano. Foi também
esta empresa que iniciou a comercialização dos computadores IBM em Portugal em
1984.
Em 1987 Maia Nogueira, fundador e actual presidente da Solbi, lança a primeira
marca de PC deste fabricante, a City Desk, cujo primeiro modelo foi o City Desk 286
(processador Intel 286 de 16 bits, 512KB de RAM e disco rígido de 20MB). Em 1991
a Solbi torna-se o maior fabricante de PC nacional e em 1997 a City Desk torna-se a
marca nacional de PC mais vendida em Portugal.
A História dos Computadores
A Quinta Geração
A Actualidade
(1990- hoje)
A História dos Computadores
Principais
características
Inteligência artificial;
Reconhecimento de
voz;
Sistemas inteligentes;
Redes neuronais;
A História dos Computadores
1993 - Surge o Pentium As
grandes mudanças neste
período ficariam por conta das
memórias DIMM de 108 pinos,
do aparecimento das placas
de vídeo AGP e de um
aprimoramento da slot PCI
melhorando ainda mais seu
desempenho.
1997 - O Pentium II.
1999- O Pentium III.
2001- o Pentium 4 Não
houveram grandes novidades
após 1997, sendo que as
mudanças ficaram por conta
dos cada vez mais velozes
processadores.
A História dos Computadores
As aplicações exigem cada vez mais uma maior capacidade de processamento e
armazenamento de dados. Sistemas especialistas, sistemas multimédia
(combinação de textos, gráficos, imagens e sons), banco de dados distribuídos e
redes neurais, são apenas alguns exemplos dessas necessidades.
Uma das principais características dessa geração é a simplificação e miniaturização
do computador, além de melhor desempenho e maior capacidade de
armazenamento. Tudo isso, com os preços cada vez mais acessíveis.
A tecnologia VLSI está a ser substituída pela ULSI (Ultra Large Scale Integration).
O conceito de processamento está a caminhar para os processadores paralelos, ou
seja, a execução de muitas operações simultaneamente pelas máquinas.
A redução dos custos de produção e do volume dos componentes permitiram a
aplicação destes computadores nos chamados sistemas embutidos, que controlam
aeronaves, embarcações, automóveis e computadores de pequeno porte. São
exemplos desta geração de computadores, os micros que utilizam a linha de
processadores Pentium, da INTEL. Na realidade, as maiores novidades dessa época
são os novos processadores, cada vez mais velozes.
A História dos Computadores
A História dos Computadores
Enfim, a informática evolui cada vez mais rapidamente e as velocidades de
processamento dobram em períodos cada vez mais curtos. Para se ter uma
noção disso, basta observar que entre os modelos de computador mais
antigos, os espaçamentos entre uma novidade e outra eram de dezenas de
anos, sendo que hoje não chega a durar num mês. Isso leva-nos a concluir
que o avanço científico e do poder de cálculo avança de maneira que não
se encontra paralelo na história humana, barateando os custos e tornando
acessíveis os computadores às pessoas de rendimentos inferiores.
A História dos Computadores
O FUTURO
A História dos Computadores
Quem sabe uma nova geração de
computadores não está por vir?
Alguns falam em processadores
quânticos quando os limites da
miniaturização do silício forem
atingidos, enquanto outros falam em
moléculas de água armazenando
informações - mas o facto é que
coisas novas vão surgir e novas
gerações deixarão a actual tão longe e
ultrapassada como está a segunda
para nós. Mesmo rompendo
recentemente a barreira dos terabytes,
a evolução dos computadores ainda
está longe de terminar.
A História dos Computadores
Fontes:
• Imagens Google;
• http://www.demnet.ubi.pt/~felippe/texts/ahist_comput.pdf
• http://www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/caldeira/Paginas%2007-
08/TIC/Material/Acetatos/01%20-%20Historia%20Computadores.pdf
• http://exameinformatica.clix.pt/foco/dossier/997658.html
• http://www.museudocomputador.com.br/
• http://blog.uncovering.org/archives/2007/09/a_informatica_n.html
• História dos Computadores: do Ábaco aos Terabytes
• http://www.idealdicas.com/um-pouco-da-historia-do-computador/
• Wikipédia
• Diciopédia 2008

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A História dos Primeiros Computadores

  • 2. A História dos Computadores Para contar a história de qualquer coisa nós devemos primeiro conhecer o seu significado, para isso vou recorrer ao dicionário de Língua Portuguesa, onde existem as seguintes definições da palavra computador: • INFORMÁTICA, aparelho electrónico que é capaz de receber, armazenar e processar grande quantidade de informação em função de um conjunto de instruções com que é programado; • Aquele que faz cômputos ou cálculos; calculador; (Do latim computatôre-, «calculador») Vou inicialmente considerar a segunda definição. É sabido que o ser humano sempre teve a necessidade de calcular, seja para dividir os animais em grupos, definir os limites das suas terras ou repartir a comida. Usou-se os dedos, fez-se marcas na areia ou nas pedras, mas num determinado momento esse tipo de técnica já não era suficiente para cálculos mais complexos.
  • 3. A História dos Computadores
  • 4. A História dos Computadores
  • 5. A História dos Computadores
  • 6. A História dos Computadores
  • 7. A História dos Computadores
  • 8. A História dos Computadores Aparentemente, o homem primitivo não necessitava de contar, pois retirava da natureza o que necessitava para a sobrevivência. Os números e o processo de contagem devem ter sido inventados com o desenvolvimento de actividades como a agricultura e o pastoreio, quando o homem deixou de ser nómada, passando a fixar- se. A partir do momento em que o homem pré-histórico passou a construir abrigos e a habitar aldeias, começou a produzir alimentos e domesticar animais. Então, foi preciso delimitar as épocas de plantio e colheita, ou seja, era necessário ter um método de contagem do tempo e dos alimentos e também contar para conseguir controlar a posse de animais, no pastoreio. Portanto, foi necessário estabelecer a sequência dos números e a maneira de representá-la, originando o sistema decimal e os termos digito e digital. É fácil de imaginar que o processo de contagem pode ter começado com a correspondência unidade a unidade, em que, por exemplo, cada animal corresponderia, a uma pedrinha que era armazenada num recipiente. Aliás, a palavra calculo, que usamos hoje, é derivada da palavra latina “calculus”, que significa pedrinha.
  • 9. A História dos Computadores Civilizações como a egípcia e a babilónica, no inicio da história da escrita, anotavam os primeiros nove números inteiros pela repetição de traços verticais: I II III IIII IIIII IIIIII IIIIIII IIIIIIII IIIIIIIII 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Quando chegavam a 10, trocavam as dez marcas por um símbolo semelhante a Ŋ, e continuavam até o 19: 10 Ŋ 15 ŊIIIII 11 ŊI 16 ŊIIIIII 12 ŊII 17 ŊIIIIIII 13 ŊIII 18 ŊIIIIIIII 14 ŊIIII 19 ŊIIIIIIIII O 20 era representado por Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ. 30: Ŋ Ŋ Ŋ; 40: Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ;… 90: Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ. Para registar 100, adoptaram um novo símbolo: ‫פּ‬ Com a sua repetição, continuavam a representar os números e, para registar 1000, substituíam dez marcas de 100 por outro símbolo: Ħ, implicando um uso enorme símbolos para números com muitos dígitos. Havia também símbolos diferentes para os números 10.000, 100.000 e 1.000.000. Ou seja, como não havia o conceito e a representação do numero zero, a cada multiplicação por 10 havia necessidade de um símbolo novo.
  • 10. A História dos Computadores Por volta do ano 1500 a.C., surgia o Ábaco, o primeiro instrumento capaz de calcular com precisão e rapidez. Este calculador decimal que se opera manualmente e que consiste, geralmente, numa moldura rectangular com cordas ou arames transversais, correspondentes a uma posição digital (unidades, dezenas, centenas,…) nos quais ficam os elementos de contagem (bolas, contas, fichas,…) que podem ser deslizados livremente. De acordo com o numero de elementos, há um valor representado.
  • 11. A História dos Computadores O ábaco russo era o mais simples: continha 10 contas. Bastava contá-las para obter as suas quantidades numéricas. O ábaco chinês exibia 2 conjuntos de contas por fio, contendo 5 contas no conjunto das unidades e 2 contas que representavam 5 unidades. No Japão, este calculador decimal que se opera manualmente, é chamado de soroban e na china de suánpan, que significa bandeja de calcular. O ábaco mostrou-se tão eficiente e simples de usar que nada melhor que ele surgiu até ao século XVII.
  • 12. A História dos Computadores Por volta do século XVII, intelectuais de todo mundo empenharam-se em desenvolver sistemas mais complexos e eficientes de calcular. Um dos métodos mais eficazes descobertos na época foi criado pelo escocês John Napier, que introduziu na comunidade cientifica o calculo logaritmico em 1614. A própria palavra logaritmo foi escrita pela primeira vês por Napier a partir do grego “logos” (que significa razão) e “aritmos” (que quer dizer números). A junção das duas, em português, seria algo como “razão dos números”. Os cálculos e tabelas criadas por Napier após exaustivas horas de calculo foram usados por William Oughtred por volta de 1620 para desenvolver a régua de calculo.
  • 13. A História dos Computadores Em 1642, o cientista francês Blaise Pascal construiu a primeira calculadora mecânica capaz de somar ou diminuir números rapidamente. A Pascalina, como foi apelidada, foi criada quando Pascal tinha apenas dezoito anos. O modelo desenvolvido pelo jovem inventor consistia numa caixa contendo rodas dentadas e engrenagens, que conforme se encaixavam, produziam os cálculos visados. O operador girava as rodas dentadas de modo que os números a serem somados ficassem expostos no mostrador. Cada casa decimal era representada por uma roda diferente, isto é, uma era a unidade, outra a dezena, a seguinte a centena e assim por diante. Comercialmente, a Pascalina foi um fracasso pois não foram produzidas mais de cinquenta unidades e o seu preço era excessivamente alto.
  • 14. A História dos Computadores A maquina da Pascal era boa, mas as operações mais complicadas e trabalhosas (multiplicação e divisão) ficavam de fora do seu círculo operacional. Como uma evolução da Pascalina, o alemão Gottfried von Leibnitz, na ânsia de agilizar os intermináveis cálculos astronómicos (conhecidos por ele durante uma visita, em paris, ao astrónomo Christian Huygens), se empenhou em aperfeiçoar o modelo de Pascal. No ano seguinte á visita, Leibnitz finalizava a sua calculadora mecânica capaz de fazer facilmente cálculos envolvendo as quatro operações fundamentais e ainda extrair a raiz quadrada. O modelo era muito semelhante ao de Pascal, mas com componentes extras que agilizavam os cálculos e se moviam dentro da máquina, optimizando os cálculos repetitivos.
  • 15. A História dos Computadores Com uma máquina de tecer, foi inventado um sistema que representava os padrões de cores num tear manual. O tecelão lia os cartões até que, em 1801, Joseph Marie Jacquard, matemático francês, inventou o tear mecânico com uma leitura automática de cartões. Entravam os cartões, saía o tecido.
  • 16. A História dos Computadores Essa ideia chegou até Inglaterra e o matemático e inventor Inglês Charles Babbage, conhecido como “o pai do computador”, idealizou e projectou a “maquina analítica”, com dispositivos de entrada para ler cartões perfurados que continham instruções a serem executadas (a essência do software) e unidade de memória ou armazenamento, em que se guardavam as informações para uso futuro. Processava as quatro operações básicas e tinha uma unidade de saída que fazia as impressões em cartões. Se Charles Babbage é o pai do computador, Ada Augusta – Lady Lovelace – é a mãe. Matemática, tornou-se a primeira programadora, escreveu as primeiras instruções para a maquina analítica. Infelizmente, a maquina nunca chegou a funcionar. Entretanto, os projectos inspiraram uma série de equipamentos.
  • 17. A História dos Computadores Por mais estranho que possa parecer, uma das maiores revoluções para o “mundo dos cálculos”, não foi nenhuma maquina milagrosa ou a evolução das já existentes – mas sim uma teoria. A publicação de dois livros, A analise Matemática da Lógica e Uma Investigação das Leis do Pensamento, em 1847 e 1854 respectivamente, deram a George Boole o titulo de inventor da lógica matemática. Os dois livros foram a base da actual Ciência da Computação e da Cibernética. O que Boole propôs era que qualquer coisa (sejam números, letras ou mesmo objectos) poderiam ser representados por símbolos e regras. Ele também introduziu o conceito dos códigos binários, ou seja, apenas dois tipos de entidade – sim ou não, verdadeiro ou falso, um ou zero, ligado ou desligado, passa corrente ou não passa corrente, em cima ou em baixo, etc.… Boole achava que eliminando elementos subjectivos e mantendo reduzidas as opções, o sistema se manteria menos susceptível a falhas.
  • 18. A História dos Computadores Visando acelerar o imenso trabalho dispensado ao censo nos Estados Unidos, Herman Hollerith, desenvolveu um equipamento que usava os mesmos cartões perfurados idealizados por Jacquard. Incentivado por John Shaw Billings (seu futuro sogro e funcionário do governo americano, que lhe tinha dito que o sistema de tabulação usado no censo poderia ser feito usando cartões perfurados), Hollerith aperfeiçoou o modelo antecessor: o tear programável. A maquina de Hollerith venceu varias outras num concurso realizado no mesmo ano que foi construída e ganhou a concorrência, ficando responsável pelo censo americano.
  • 19. A História dos Computadores Desta vez, cada cartão perfurado era dividido em zonas correspondentes ao sexo, idade, moradia, data de nascimento, raça, nacionalidade e demais dados interessantes a um censo. Depois de perfurados no lugar correspondente a determinada característica da pessoa, o cartão era levado até á maquina propriamente dita. Os cartões eram então pressionados por dezenas de pinos que procuravam passar pelos buracos do cartão, sendo que os pinos que atravessavam eram somente aqueles dos lugares previamente perfurados. Uma vez ultrapassado o cartão, os pinos mergulhavam num recipiente de mercúrio, fechando um circuito e indicando a sua posição. Esse sistema trabalhou de forma tão veloz que os resultados do censo saíram num terço do tempo gasto usando métodos antigos.
  • 20. A História dos Computadores O sucesso de Hollerith foi tanto que ele fundou, em 1896, a Tabulation Machine Company, empresa especializada em operar e fabricar as maquinas. A TMC veio fundir-se com mais duas empresas formando a Computing Tabulation Recording Company. A mesma CTRC, anos depois da morte de Hollerith, mudava de nome, nascendo a mundialmente famosa IBM – Internacional Business Machine.
  • 21. A História dos Computadores Em 1937, o professor de matemática Howard Aiken com o auxilio da IBM e da Marinha Americana, que tinha como objectivo calcular as trajectórias de projecteis durante a Segunda Guerra, desenvolveu o primeiro computador electromecânico – MARK I. Um gigante que 2,5 metros de altura por 18 metros de comprimento, tinha 750.000 partes e 700 quilómetros de cabos.
  • 22. A História dos Computadores A partir do momento que surgiram os primeiros computadores na acepção popular da palavra, divide-se a história dos computadores em cinco gerações distintas. O pulo para a geração seguinte dá-se com o início de um nova tecnologia que possibilita grandes avanços do poder de cálculo ou descobertas que modificam a base de um computador.
  • 23. A História dos Computadores A Primeira Geração Tecnologia de Válvulas Electrónicas (1940 – 1955)
  • 24. A História dos Computadores Principais características válvulas electrónicas • armazenamento: banda magnética, disco magnético • memória principal: ferrite magnética • introdução da programação • introdução da comunicação
  • 25. A História dos Computadores • Inicialmente desenvolvida para a indústria radiofónica possibilitou cálculos milhares de vezes mais rápidos do que com os anteriores • relés electromecânicos.
  • 26. A História dos Computadores Principais defeitos: • Consomem bastante energia; • Era necessário aquecer primeiro;
  • 27. A História dos Computadores Em 1943, um grupo de matemáticos, da Universidade da Pensilvânia, liderados por J. Presper Eckert e John Mauchly começou a desenvolver uma maquina electrónica chamada ENIAC: Electronic Numerical Integrator and Calculator.
  • 28. A História dos Computadores O ENIAC ocupava mais de 170 metros quadrados, era mil vezes mais rápido do que qualquer máquina anterior, resolvendo 5 mil somas e subtracções, 350 multiplicações ou 50 divisões por segundo. Tinha o dobro do tamanho do Mark I: pesava cerca de 30 toneladas, enchendo 40 gabinetes com 100 mil componentes, incluindo cerca de 17 mil válvulas electrónicas, tendo um consumo de 150 kW. Apesar dos seus inúmeros ventiladores, a temperatura ambiente chegava por vezes aos 67 graus centígrados. Executava 300 multiplicações por segundo, mas, como foi projectado para resolver um conjunto particular de problemas, a sua reprogramação era muito lenta. Tinha cerca de 19.000 válvulas substituídas por ano. Em 1943, antes da entrada em operação do ENIAC a Inglaterra já possuía o Colossus, máquina criada por Turing para decifrar os códigos secretos alemães. Possuía 2.000 válvulas, coincidentemente o mesmo número proposto por Zuse alguns anos antes.
  • 29. Inspirado na lógica booleana de 1847, Claude Shannon, um estudante do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), estudava meios mais simples que não fossem através de grandes e complicadas engrenagens de calcular. Ele percebeu quão semelhante era o princípio booleano de números binários com um circuito eléctrico - e que esse circuito poderia ser usado num computador. Prosseguindo os seus estudos e experiências sobre códigos binários, o estudante publicou na sua tese de mestrado as conclusões que havia chegado. A sua teoria foi tão bem recebida que em poucos meses já estava a ser adaptada aos sistemas telefónicos americanos. Shannon foi o responsável pela expansão do conceito de numeração binário e de ter introduzido nos meios académicos o bit como é conhecido actualmente: binary digit (bit). A História dos Computadores
  • 30. A História dos Computadores Em 1945 Von Neumann sugeriu que o sistema binário fosse adoptado por todos os computadores, e que as instruções e dados fossem compilados e armazenados internamente no computador, na sequência correcta de utilização. Estas sugestões tornaram-se a base filosófica para projectos de computadores. (Actualmente pesquisam-se computadores "não Von Neumann", que funcionam com fuzzy logic, lógica confusa)
  • 31. A História dos Computadores A partir dessas ideias, e da lógica matemática ou álgebra de Boole, introduzida no início do século XIX, é que Mauchly e Eckert projectaram e construíram o EDVAC - Electronic Discrete Variable Automatic Computer, dotado de cem vezes mais memória interna que o ENIAC - um grande salto para a época, completado em 1952, sendo a primeira máquina comercial electrónica de processamento de dados do mundo. Eles tinham tentado isso com o BINAC - computador automático binário, de 1949, que era compacto (1,40 x 1,60 x 0,30 m) o suficiente para ser levado a bordo de um avião, mas que nunca funcionou a contento. As instruções já não eram passadas ao computador por meio de fios ou válvulas: elas ficavam num dispositivo electrónico denominado linha de retardo. Esse dispositivo era um tubo contendo vários cristais que reflectiam pulsos electrónicos para frente e para trás muito lentamente.
  • 32. A História dos Computadores Baseado na revolucionária teoria de Von Neumann (pensada por ele a partir do funcionamento do EDVAC) O primeiro computador comercial de grande escala foi o UNIVAC - Universal Automatic Computer, americano, de 1951, que era programado ajustando-se cerca de 6.000 chaves e ligado por cabos a um painel. A entrada e saída de informações era realizada por uma fita metálica de 1/2 polegada de largura e 400 m de comprimento. Ao todo, venderam-se 46 unidades do UNIVAC Modelo I, que eram normalmente acompanhados de um dispositivo impressor chamado UNIPRINTER, que, sozinho, consumia 14.000 W. Outro foi o IBM 701, de 1952, que utilizava fita plástica, mais rápida que a metálica do UNIVAC, e o IBM 704, com a capacidade fenomenal de armazenar 8.192 palavras de 36 bits, ambos da IBM. Na Inglaterra surgem o MADAM - Manchester Automatic Digital Machine, o SEC - Simple Electronic Computer, e o APEC - All-Purpose Electronic Computer.
  • 33. A História dos Computadores Entre 1945 e 1951, o WHIRLWIND, do MIT, foi o primeiro computador a processar informações em tempo real, com entrada de dados a partir de fitas perfuradas e saída em CRT (monitor de vídeo), ou na flexowriter - espécie de máquina de escrever (Whirlwind quer dizer redemoinho).
  • 34. A História dos Computadores A Segunda Geração Tecnologia do Transístor (1956 - 1963)
  • 35. A História dos Computadores Principais características transístores • Evolução das soluções de equipamento; • Evolução da programação; • Não necessitam de aquecimento; • Consomem pouca energia; • Não queimam;
  • 36. A História dos Computadores Com apenas 1/200 do tamanho de uma das primeiras válvulas e consumindo menos de 1/100 da energia , o transístor viu o seu uso generalizado nos computadores por volta de 1960. A função básica do transístor num computador é o de um interruptor electrónico para executar operações lógicas.
  • 37. A História dos Computadores Em 1952 surgiu um novo componente que apresentava inúmeras vantagens em relação às antigas válvulas: ele tinha características como menor aquecimento, maior poder de cálculo e confiabilidade e um consumo de energia bem menor - com o adicional de que não necessitava de tempo para aquecer. A Bell Laboratories inventava o transístor. Os cálculos passaram a ser medidos de segundos para micro segundos. As linguagens utilizadas para esses computadores eram normalmente a FORTRAN, COBOL ou ALGOL.
  • 38. A História dos Computadores A partir desse momento, devido à maior facilidade e practicidade do transístor, muito modelos de computador surgiram. O primeiro modelo de computado 100% transistorizado foi o TRADIC, da Bell Laboratories. Outro modelo dessa época era o IBM 1401, com uma capacidade memória base de 4.096 bytes operando em ciclos de memória de 12 micro segundos. A instalação de um IBM 1401 ocupava uma sala e o tamanho dos computadores ainda era bastante grande. Existiam também outros modelos, como o sofisticado IBM 7094. O IBM TX-0, de 1958, tinha um monitor de vídeo de alta qualidade, além de ser rápido e relativamente pequeno. Um outro modelo de computador que virou mania no MIT era o PDP-1: alunos utilizavam o computador para jogar Rato- no-Labirinto e Spacewar utilizando o auxílio de uma caneta óptica e um joystick. No entanto, os elevados custos destas máquinas restringiam sua utilização a aplicações estratégicas do governo, grandes empresas e universidades.
  • 39. A História dos Computadores A Terceira Geração Tecnologia do Circuito Integrado (1964 - 1970)
  • 40. A História dos Computadores Principais características Dos circuitos integrados • criação de minicomputadores • utilização em tempo partilhado • introdução do conceito de compatibilidade • programação em assembly • desenvolvimento de software • evolução dos diversos componentes
  • 41. A História dos Computadores A terceira geração inicia-se com a introdução dos circuitos integrados (transístores, “resistores”, diodos e outras variações de componentes electrónicos miniaturados e montados sobre um único chip) nos computadores. Após o surgimento desses circuitos, no final da década de 50, eles foram aprimorando-se até chegar ao estágio de adaptação aos computadores. Os custos de produção de um computador começavam a cair, atingindo uma faixa de mercado que abrangia empresas de médio porte, centros de pesquisa e universidades menores. Uma nova linguagem foi desenvolvida pelo Grupo de Cambridge: a CPL.
  • 42. A História dos Computadores O Burroughs B-2500 foi um dos primeiros modelos dessa geração. O PDP-5, produzido pela DEC, foi o primeiro minicomputador comercial e o INTEL 4004 o primeiro microprocessador (circuito integrado que contém todos os elementos de um computador num único local). Eram alguns dos seus componentes, a unidade calculadora e a memória. Além disso, diversos modelos e estilos foram sendo lançados nessa época: IBM-PC, Lotus 1-2-3, Sinclair ZX81/ZX Spectrum, Osborne1 e os famosos IBM PC/XT. O PC/XP usava o sistema operacional PC/MS-DOS, uma versão do MS-DOS desenvolvida para a IBM pela Microsoft.
  • 43. A História dos Computadores A Quarta Geração O Microprocessador e o Computador Pessoal (1980 - 1990)
  • 44. A História dos Computadores Principais características • introdução dos microprocessadores • desenvolvimento dos computadores pessoais • evolução dos dispositivos diversos componentes • (hardware e software) • Evolução vertiginosa desde a sua introdução
  • 45. A História dos Computadores Ainda mais avançados que os circuitos integrados, eram os circuitos de larga escala (LSI - mil transístores por "chip") e larguíssima escala (VLSI - cem mil transístores por "chip"). O uso desses circuitos na construção de processadores representou outro salto na história dos computadores. As linguagens mais utilizadas eram a PROLOG , FP, UNIX e o início da utilização da linguagem C. Logo em 1981 nasce o 286 utilizando slots ISA de 16 bits e memórias de 30 pinos.
  • 46. A História dos Computadores Quatro anos mais tarde era a vez do 386, ainda a usar memórias de 30 pinos mas com maior velocidade de processamento. Ao contrário do 286, era possível rodar o Windows 3.11 no 386. Introduziu-se no mercado as placas VGA e suporte a 256 cores. Em 1989, eram lançados os primeiros 486 DX: eles vinham com memórias de 72 pinos (muito mais rápidas que as antigas de 30 pinos) e possuíam slots PCI de 32 bits - o que representava o dobro da velocidade dos slots ISA. Os três últimos computadores citados popularizaram tanto o uso dessas máquinas que foi cunhado o conceito de "PC", ou "Personal Computer" (Computador Pessoal em português).
  • 47. A História dos Computadores
  • 48. A História dos Computadores Os equipamentos já tinham capacidade para as placas SVGA que poderiam atingir até 16 milhões de cores, porém este artifício seria usado comercialmente mais para frente com o advento do Windows 95. Neste momento iniciava uma grande fuga para as pequenas redes como, a Novel e a Lantastic que rodariam perfeitamente nestes equipamentos, substituindo os "micrões" que rodavam na sua grande maioria nos sistema UNIX (Exemplo o HP-UX da Hewlett Packard e o AIX da IBM). Esta substituição era extremamente viável devido à diferença brutal de preço entre estas máquinas.
  • 49. 1978 - Floppy Disk 1980 – Hard Disk A História dos Computadores
  • 50. A História dos Computadores O primeirO pC NaCiONal
  • 51. A História dos Computadores Em 1985, Neves Rosa e Fernando Ferreira fundam a Topis. Imediatamente este fabricante lança o primeiro PC nacional, o Topix XT 8086 a 4,7MHz, com 64KB de RAM expansível até 640KB. Esta máquina incluía ainda uma unidade de disquetes de 5,25” e um disco rígido opcional. Um ano depois a Topis lança o modelo com processador Intel 8088 a 8MHz. Depois de um período de ausência do mercado, a marca Topis foi readquirida e relançada em 2002 pela Microdados.O maior fabricante nacional de PC da actualidade, a Solbi, iniciou a sua actividade em 1980 com o nome de LANDRY. Nesse mesmo ano esta empresa trouxe para Portugal os computadores Sinclair e abriu a primeira loja de informática no nosso país, que ficou marcada pela venda de 150 mil computadores Sinclair num único ano. Foi também esta empresa que iniciou a comercialização dos computadores IBM em Portugal em 1984. Em 1987 Maia Nogueira, fundador e actual presidente da Solbi, lança a primeira marca de PC deste fabricante, a City Desk, cujo primeiro modelo foi o City Desk 286 (processador Intel 286 de 16 bits, 512KB de RAM e disco rígido de 20MB). Em 1991 a Solbi torna-se o maior fabricante de PC nacional e em 1997 a City Desk torna-se a marca nacional de PC mais vendida em Portugal.
  • 52. A História dos Computadores A Quinta Geração A Actualidade (1990- hoje)
  • 53. A História dos Computadores Principais características Inteligência artificial; Reconhecimento de voz; Sistemas inteligentes; Redes neuronais;
  • 54. A História dos Computadores 1993 - Surge o Pentium As grandes mudanças neste período ficariam por conta das memórias DIMM de 108 pinos, do aparecimento das placas de vídeo AGP e de um aprimoramento da slot PCI melhorando ainda mais seu desempenho. 1997 - O Pentium II. 1999- O Pentium III. 2001- o Pentium 4 Não houveram grandes novidades após 1997, sendo que as mudanças ficaram por conta dos cada vez mais velozes processadores.
  • 55. A História dos Computadores As aplicações exigem cada vez mais uma maior capacidade de processamento e armazenamento de dados. Sistemas especialistas, sistemas multimédia (combinação de textos, gráficos, imagens e sons), banco de dados distribuídos e redes neurais, são apenas alguns exemplos dessas necessidades. Uma das principais características dessa geração é a simplificação e miniaturização do computador, além de melhor desempenho e maior capacidade de armazenamento. Tudo isso, com os preços cada vez mais acessíveis. A tecnologia VLSI está a ser substituída pela ULSI (Ultra Large Scale Integration). O conceito de processamento está a caminhar para os processadores paralelos, ou seja, a execução de muitas operações simultaneamente pelas máquinas. A redução dos custos de produção e do volume dos componentes permitiram a aplicação destes computadores nos chamados sistemas embutidos, que controlam aeronaves, embarcações, automóveis e computadores de pequeno porte. São exemplos desta geração de computadores, os micros que utilizam a linha de processadores Pentium, da INTEL. Na realidade, as maiores novidades dessa época são os novos processadores, cada vez mais velozes.
  • 56. A História dos Computadores
  • 57. A História dos Computadores Enfim, a informática evolui cada vez mais rapidamente e as velocidades de processamento dobram em períodos cada vez mais curtos. Para se ter uma noção disso, basta observar que entre os modelos de computador mais antigos, os espaçamentos entre uma novidade e outra eram de dezenas de anos, sendo que hoje não chega a durar num mês. Isso leva-nos a concluir que o avanço científico e do poder de cálculo avança de maneira que não se encontra paralelo na história humana, barateando os custos e tornando acessíveis os computadores às pessoas de rendimentos inferiores.
  • 58. A História dos Computadores O FUTURO
  • 59. A História dos Computadores Quem sabe uma nova geração de computadores não está por vir? Alguns falam em processadores quânticos quando os limites da miniaturização do silício forem atingidos, enquanto outros falam em moléculas de água armazenando informações - mas o facto é que coisas novas vão surgir e novas gerações deixarão a actual tão longe e ultrapassada como está a segunda para nós. Mesmo rompendo recentemente a barreira dos terabytes, a evolução dos computadores ainda está longe de terminar.
  • 60. A História dos Computadores Fontes: • Imagens Google; • http://www.demnet.ubi.pt/~felippe/texts/ahist_comput.pdf • http://www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/caldeira/Paginas%2007- 08/TIC/Material/Acetatos/01%20-%20Historia%20Computadores.pdf • http://exameinformatica.clix.pt/foco/dossier/997658.html • http://www.museudocomputador.com.br/ • http://blog.uncovering.org/archives/2007/09/a_informatica_n.html • História dos Computadores: do Ábaco aos Terabytes • http://www.idealdicas.com/um-pouco-da-historia-do-computador/ • Wikipédia • Diciopédia 2008