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RELACIONAMENTO COM A IMPRENSARELACIONAMENTO COM A IMPRENSA
Pequeno Guia dePequeno Guia de
01
Para muitas pessoas, dar uma entrevista é uma situação
inusitada e constrangedora. Em meio ao nervosismo saber
o que falar, como falar e se comportar são algumas
situações que ainda perturbam.
A verdade é que não há como atuar na vida na pública sem
se relacionar com jornalistas. É, como comparou Roberto
Pompeu de Toledo na revista VEJA, querer ser médico,
mas não poder ver sangue; ou amar futebol, mas ter horror
à bola.
Nas páginas a seguir, sintetizamos algumas orientações,
tomando como referência a Cartilha da Assessoria de
Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas
Gerais, com objetivo de propor referências sobre como um
agente público pode estabelecer relacionamento
adequado com a imprensa. Nosso foco principal é a
Entrevista, a forma mais usual de troca de informações
entre agentes e atores sociais sobre temas de interesse
coletivo, mas que ainda causa tanto nervosismo.
Além de uma exigência democrática, a Entrevista é uma
oportunidade de apresentar, a um público amplo, práticas,
resultados e ideias. Nossa proposta é auxiliar as fontes do
CISRUN/SAMU Macro Norte a lidar com a imprensa e a
utilizar essa importante ferramenta de comunicação.
Ao final, também apresentamos alguns recursos de
comunicação estratégica utilizados pela Assessoria de
Comunicação Social do CISRUN/SAMU Macro Norte e
como estas podem ser utilizadas pelos diversos setores da
instituição.
Boa leitura!
COMUNIQUE-SE BEM
Quem trabalha com comunicação em saúde não deve
mascarar ou cercear informações. Quando se trata do
tema saúde a verdade é imprescindível. Lembre-se que a
imprensa é um parceiro importante na relação do sistema
de saúde com a sociedade.
Além de assessores, somos a melhor fonte para levar ao
cidadão informações necessárias sobre promoção à
saúde e sobre as políticas públicas implementadas pelo
governo, que, efetivamente, podem melhorar o dia-a-dia
do cidadão.
Em se tratando de saúde, a comunicação se afirma como
elemento essencial na sua promoção. A população,
quando bem informada, pode atuar de forma consciente,
desenvolvendo estratégias para melhorar a vida de todos.
Por isso, mais do que nunca, é necessário superar a visão
simplista da comunicação como um processo de
transmissão de informação, o que o limita apenas às
figuras do emissor para o receptor.
Precisamos, sim, trabalhar de forma abrangente,
permeando toda a sociedade, o que neste caso nos remete
à importância da mobilização social como ferramenta
indispensável na construção desse novo conceito de
informar à sociedade.
CONSTRUÇÃO DA IMAGEM
INSTITUCIONAL
02
Cada entrevista é uma valiosa oportunidade para
transmissão de mensagens. Todas as solicitações de
entrevistas pautadas pela imprensa devem ser
comunicadas à Assessoria de Comunicação (ACS). Se há
tempo hábil, as solicitações devem ser discutidas com a
ACS, evitando surpresas desagradáveis.
Para racionalizar o trabalho da assessoria, o ideal é que a
diretoria e coordenações enviem periodicamente à ACS
uma pauta de atividades, reuniões e eventos
potencialmente interessantes para divulgação.Aanálise da
probidade dos meios de divulgação das ações é exclusiva
daAssessoria de Comunicação.
Coletivas, pautas, releases, entrevistas, campanhas de
marketing, quando usados com critério, garantem a
preservação da imagem da instituição e de seu corpo
diretivo. Os profissionais da ACS, porque têm a visão do
“todo”, estão mais bem preparados para priorizar, em
determinado momento, o instrumento adequado para tal
ação.
A ACS se encarregará de reservar hora e local para as
entrevistas internas, bem como locações externas e
entrevistas em estúdios. As conveniências da imprensa
(horário de fechamento de jornal, horário de programas ao
vivo e gravações) devem ser compatibilizadas ao máximo
com a conveniência do entrevistado e a importância da
divulgação da matéria.
Muitas vezes os horários são difíceis (muito cedo pela
manhã, muito tarde, à noite) e é preciso compreensão para
obter êxito na inserção da instituição e de suas ações nos
diversos veículos.
ENTREVISTAS - PREPARAÇÃO
03
É importante lembrar os horários de mudança de turno nas
redações e do fechamento dos jornais. Por isso, os eventos
nunca devem ser marcados para depois das 11 horas e
depois das 16 horas. Eventos agendados de 12 às 13 horas
e de 17 às 20 horas estão fadados ao anonimato e jamais
serão cobertos, salvo algumas exceções.
A ACS deve receber informações prévias e precisas para
preparar o rol de informações (press kit), para distribuição
em coletivas, de pautas e releases.
Em coletivas, a informação principal deve ser preservada,
pois é fator determinante da convocação. Nunca deixar
vazar a informação com antecedência para esse ou aquele
veículo. Isso gera preferências que podem ser perniciosas
para outros momentos em que o assunto deve ser
divulgado para todos os veículos.
A definição de preferência em determinado momento em
que se quer negociar e garantir exclusividade com repórter
ou veículo é competência exclusiva da ACS, por meio do
diálogo com a fonte responsável pelo “furo”.
04
ENTREVISTAS - PREPARAÇÃO
Quando o convite para a entrevista parte da instituição, o
entrevistado deve fazer uma exposição geral sobre o
assunto pautado para que o repórter entenda bem a
matéria.
O entrevistado deve destacar os pontos fundamentais da
entrevista, chamando a atenção dos jornalistas para o fato
principal.
O entrevistado tem liberdade para não responder a
determinada pergunta que coloque em dificuldades a
instituição ou alguma autoridade.
É importante que o entrevistado entenda bem a pergunta
antes de respondê-la. Se for preciso, peça para o repórter
repeti-la.
São as respostas que geram notícias. Elas devem ser
objetivas, sem rodeios, evitando assim interpretações
ambíguas.
ENTREVISTAS - PREPARAÇÃO
05
Não leve nada para o lado pessoal
Não aceite presentes nem ofereça presentes
Não seja arrogante
Seja objetivo e claro
Diga sempre a verdade
Não exponha sua opinião
O repórter não é seu amigo nem seu inimigo. Está a serviço. O
maior patrimônio de um profissional é a credibilidade e a
amizade pode toldar a clara visão de seu dever, que é informar
corretamente.
O profissional que aceita vantagens é o pior contato que uma
fonte pode ter numa redação.
Independentemente de seu cargo, não se comporte como
alguém mais importante do que o jornalista, mesmo focas ou
estagiários. Exija seriedade, seja firme e até incisivo quando
for o caso, mas sempre com cordialidade e respeito. Não
intimide ou pressione para publicar ou não publicar matérias,
para afastar ou demitir repórteres. Você ganharia inimigos,
ficaria marcado e dificilmente conseguiria seu objetivo.
Responda à pergunta feita. Formule as informações de forma
simples. Nunca deixe uma pergunta sem resposta nem o
jornalista sem ser atendido. Fale a linguagem do público. Evite
usar termos técnicos ou abreviações. Use linguagem
coloquial.
Se não é possível dizer a verdade, o ideal é não dizer nada que
possa comprometer a instituição.
Quando estiver dando entrevista em nome da instituição, não
exponha sua opinião. Isso pode induzir a opinião pública a
receber sua opinião como pensamento da instituição.
06
O PAPEL DE QUEM REPRESENTA
A INSTITUIÇÃO
O tempo é precioso
Informe-se
Matérias com denúncias
Chegue sempre com um pouco de antecedência para a
entrevista ou atenda o jornalista por telefone no horário
marcado. Se não puder conceder a entrevista conforme
combinado, avise com antecedência. O jornalista
normalmente não possui muito tempo para fazer a matéria,
pois a dinâmica dos veículos de comunicação é muito intensa.
O prazo de fechamento da matéria dada pelo editor é, na
maior parte das vezes, apertado. Por isso, as entrevistas
normalmente são marcadas “em cima da hora”.
Se o assunto estiver em pauta na discussão social (imprensa),
leia sobre ele. A intenção é saber quais os últimos aspectos
que estão sendo discutidos sobre o tema debatido. Isso
ajudará a não ser pego de surpresa com novo fato do qual
você não tem conhecimento. Procure sempre destacar as
novidades da questão em pauta. Forneça gráficos,
fotografias, materiais com dados sempre que possível.
Algumas perguntas podem parecer “bobas”, mas são muito
importantes no momento de redigir a matéria.
Em caso de matérias com denúncias vazias, com pouco
conteúdo, nem sempre é recomendável responder, pois a
resposta pode gerar suítes e o assunto continuar em pauta por
mais tempo. Se as acusações contidas na matéria forem
ataques sobre a vida pessoal de quem está no comando da
instituição, responder por nota oficial ou matéria paga nem
sempre é a melhor saída. O recomendável é sempre
processar o veículo. E, o mais importante: nesse caso (ataque
à pessoa, e não à instituição), se a opção for pela publicação
de nota de esclarecimento como matéria paga, nunca usar
recursos públicos. O pagamento deve ser feito com recursos
próprios.
O PAPEL DE QUEM REPRESENTA
A INSTITUIÇÃO
07
- Multiplicar a informação que você tem a passar, da forma
mais imparcial possível.
- Cumprir o dever social de informar as pessoas sobre
acontecimentos de interesse público.
- Escutar todos os lados envolvidos no acontecimento e
reportar a realidade de forma mais fiel possível.
Atuar como “os ouvidos” da sociedade junto a seus atores
mais relevantes em cada contexto.
O jornalista é seu parceiro na transmissão das
informações corretas e relevantes sobre a
organização que você representa e o seu setor de
atuação.
O PAPEL DO JORNALISTA QUE PROCURA
INFORMAÇÕES JUNTO À INSTITUIÇÃO
08
Não banalize off: fonte que apela constantemente para
esse recurso cai em descrédito e tende a ficar fora das
agendas dos repórteres.
Os repórteres sabem ser agradecidos: se você se firmou
como fonte confiável graças a algumas informações
reservadas, cobre a contrapartida quando precisar de
visibilidade.
- Use o off, mas não a imprensa: a informação que você
precisa passar sem ser identificado tem de ser relevante e
verdadeira.
Desconfie quando o próprio repórter propõe o off: ou é
apressado e ansioso ou, o que é pior, a proposta pode conter
uma armadilha. Entretanto, se o repórter for de sua
confiança e propuser o off a vantagem é sua: ele ficará
devedor e dificilmente revelará sua fonte.
Off é para ser divulgado: se a informação não pode ser
revelada publicamente, preservando a fonte, é melhor nem
revelá-la.
Certifique-se de que suas informações não estão sendo
gravadas: na conversa em off, obtenha esse compromisso
formal de seu interlocutor, caso contrário você fica
extremamente vulnerável e de nada vão adiantar os
desmentidos posteriores.
É melhor se prevenir do que remediar: antes da entrevista
em off, busque informações prévias sobre os procedimentos
dos veículos e sobre profissionais com os quais vai se
relacionar;
Permanece como regra de ouro, na verdade, a
recomendação do mestre Tancredo: off só para jornalistas
de grande intimidade e extrema confiança. “E olhe lá”, o bom
mineiro poderia acrescentar, com uma pitada de
insegurança....
ENTREVISTA EM OFF
REGRA GERAL
Fonte: Consultoria de Marketing Político
www.politicaparapoliticos.com.br
09
TV E RÁDIO: IMAGEM E ORATÓRIA
1. Quando a entrevista for convocada pela ACS, o entrevistado
deve abri-la com abordagem dos principais tópicos. Antes de
começar a gravação, pergunte ao repórter quais as perguntas
que ele vai fazer. Prepare-se sempre para uma possível
pergunta “surpresa”.
2. Caso a entrevista seja solicitada pelo repórter, o entrevistado
pode e deve discutir com ele, antes de começar a gravação,
sobre quais aspectos serão abordados na matéria, e, se algum
aspecto importante não for mencionado, o entrevistado poderá,
de maneira educada, sugeri-lo.
3. A gravação para a TV fica melhor se o entrevistado estiver
vestido com roupa de uma única cor, nunca o branco, que
dificulta a adequação da luz. Evitar, sempre que possível, roupas
listradas ou estampadas, que poluem visualmente o vídeo,
distraindo a atenção do telespectador para o assunto. É
recomendável que a ACS se informe antes sobre o fundo do
cenário e o perfil do programa, para sugerir a cor da roupa ao
entrevistado.
4. Na TV, deve-se olhar para o repórter e não para a câmera.
Somente olhe para a câmera se for dar um depoimento no qual
será filmado o rosto do entrevistado (o câmera geralmente
orienta o entrevistado nesses casos).
5. Cada resposta deve ser completa e ter independência das
demais para facilitar a edição e os problemas de “cortes” do
conteúdo geral da reportagem.
No caso de representante técnico do SAMU, é
indispensável que a fonte esteja vestida com o uniforme.
10
6. Se o entrevistado se perder no conteúdo da resposta,
engasgar, falar errado alguma palavra ou mesmo “arranhar” o
português com uma concordância verbal, ele pode pedir ao
repórter para gravar novamente. Se for ao vivo, peça desculpas
e repita a fala corretamente. Não se assuste. Isso acontece com
todos, até mesmo com os entrevistados mais experientes.
7. As respostas em entrevistas de rádio nunca devem ser
menores que 15 segundos nem ultrapassar um minuto. A
resposta, em geral, deve ser maior que a pergunta. O “dono” do
assunto é o entrevistado.
8. A pronúncia deve ser clara, objetiva, não muito rápida nem
muito pausada. O tempo em TV e rádio é caro e importantíssimo
para dar clareza ao assunto.
9. A resposta deve se restringir à pergunta. Não é agradável ao
telespectador e ouvinte que se “aproveite” uma pergunta para
introduzir outro assunto. O editor pode, tranquilamente, cortar
sua fala ao meio.Ao telespectador aparenta desconhecimento e
oportunismo; imagem negativa mais para o entrevistado que
para a emissora.
10. Em frente à câmera, o entrevistado deve ter uma postura
natural. Evitar gesticulações demasiadas, balançar a cabeça e a
rigidez (postura de “estátua”).
11. Quando não tiver um profissional da ACS por perto para
acompanhar a entrevista, o entrevistado pode perguntar quando
será a veiculação da matéria. Isso é importante para
acompanhamento do resultado final.
12.Antes de conceder a entrevista, pergunte o nome do repórter,
mas evite chamá-lo pelo nome durante a entrevista. O tempo
gasto com o nome é precioso, mas uma pequena formalidade
denota respeito.
13. Desligue o celular.
TV E RÁDIO: IMAGEM E ORATÓRIA
11
Disponha-se a falar apenas sobre o que domina.
Não esqueça que você está falando em nome de uma
instituição.
Não dê informações nem antes e nem depois da
entrevista.
Avalie o conhecimento dos jornalistas sobre o assunto
para definir o conteúdo da fala.
Considere que a maioria dos repórteres sabe pouco da
sua área de atuação.
Faça uma introdução que contextualize a entrevista e
contenha suas premissas.
Dê seu recado, objetivamente e na ótica jornalística.
Escute bem o que é perguntado.
Não esgote o assunto de uma vez. Responda pergunta
por pergunta, atento às mensagens que você tem para
dar.
Ao responder, vá sempre direto ao ponto, para sim ou
para não.
Cuidado! A entrevista não acaba depois de o
repórter desligar o gravador, o microfone, ou fechar o
caderno.
Suas primeiras palavras são fundamentais para gerar
interesse e ditar o rumo da entrevista.
RESUMO: FOCO NOS RESULTADOS
12
Simples e inteligente
Curto e objetivo
Texto mais longo, mas picado.
Responda primeiro para depois explicar
Não justifique antes de responder
Responda diretamente ao que foi perguntado, e só
Use palavras simples, claras
Precisão traz credibilidade
Imprecisão abala credibilidade
Conheça bem o contexto do qual você está falando .
Saiba números básicos
Disposição imediata para buscar informação
Evitar o “medicinês”, “o tecniquês” e todos os “ês”
Use corretamente os números
RESUMO: COMO FALAR
13
Tempo maior exige mais informações
Repórter mais questionador demanda maior segurança
Procure estabelecer o ritmo da entrevista = Converse /
dialogue
Evite interrupções
Elimine adjetivos/explique termos técnicos
Tenha sempre os dados à mão/recorra a outras fontes se
preciso
: Segurança, respeito, objetividade e clareza.
Use palavras simples, claras
Sempre
ENTREVISTA PARA JORNAL E REVISTA
14
A pronúncia deve ser clara, objetiva, não muito rápida
nem muito pausada.
Procure estabelecer o ritmo da entrevista = Converse /
dialogue
As respostas nunca devem ser menores que 15
segundos nem ultrapassar um minuto.
A resposta, em geral, deve ser maior que a pergunta. O
“dono” do assunto é o entrevistado.
Aresposta deve se restringir à pergunta. Não é agradável
ao ouvinte que se “aproveite” uma pergunta para
introduzir outro assunto.
: Segurança, respeito, objetividade e clareza.
Use palavras simples, claras
Sempre
ENTREVISTA PARA RÁDIO
15
Transmite sensações
Transmite características de personalidade
Exibe o que você gosta e o que não gosta
ENTREVISTA PARA TELEVISÃO
VEÍCULO COMPLEXO
Características físicas
Gestos
Roupas e adereços
O que você fala
AUMENTA TUDO O QUE MOSTRA
Jornalista usa como quiser
Princípios éticos do veículo
GRAVOU, NÃO É MAIS SEU
16
Ternos escuros comunicam mais credibilidade
Camisas lisas, de preferência brancas
Gravatas discretas, de uma cor só
Outras situações (lugar e tema)
ENTREVISTA PARA TELEVISÃO
O QUE VESTIR
HOMENS - Executivos: Terno e Gravata
SOCORRISTA: Apresentar-se sempre de UNIFORME
Cores escuras são as melhores
Cores claras podem ser boas
Cabelos e adereços
Vestir-se com bom senso
MULHERES - Executivas: taillers, terninhos
(camisa branca e terno azul escuro)
17
Sente-se corretamente, costas eretas
Corpo na direção do repórter
Olhe sempre para o repórter
Use gestos para explicar, acentuar
ENTREVISTA PARA TELEVISÃO
POSTURA
Naturalidade
Autenticidade
Firmeza
Objetividade
Sinceridade
AS CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADE
18
Chroma key
Chupar
Corte
Crédito
Deixa
Enquadramento
Escalada
– também referido como, simplesmente,
croma, é um efeito de recorte, projetando as imagens sobre
uma cor pré-determinada – em geral azul ou verde –
permitindo a inserção de imagens fixas ou em movimento
atrás do apresentador ou entrevistado.
– usar matéria já veiculada por outra fonte, sem
identificá-la.
– mudança da imagem de uma fonte para outra,
produzido na edição ou pelo suíte – o profissional
responsável pela seleção das imagens recebidas das
câmeras.
– são as informações em caractere que
acompanham uma matéria: autor das imagens, nome do
repórter e local, nome dos entrevistados e função.
– sinal visual para o início da ação ou fala durante
uma gravação. Também designa a frase ou expressão final
de uma matéria televisiva, que serve para alertar sobre o
corte para outra matéria ou para o apresentador.
– posição da lente da câmera em relação
à pessoa, objeto ou cena, definindo como o telespectador
vai assistir determinada cena.
Entrada – participação de repórter em transmissão ao vivo
durante a programação normal ou dentro dos espaços
jornalísticos.
– série de destaques - manchetes -, lidas pelo
apresentador na abertura do telejornal ou programa.
CONHEÇA O “COMUNIQUÊS”
TELEVISIVO
19
Espelho
Esquentar
Gancho
– roteiro dos telejornais ou programas mostrando
a divisão dos blocos e a ordem das matérias dentro de cada
bloco, bem como a previsão de breaks e o encerramento.
– dar à matéria uma ênfase que ela não tem, ou
publicar matéria antiga com tratamento de novidade.
– fato gerador de notícia. Argumento que sustenta
uma reportagem.
Fonte: Francisco Ferraz – Consultoria de Marketing Político
www.politicaparapoliticos.com.br
20
CONHEÇA O “COMUNIQUÊS”
TELEVISIVO
A regra básica para se fazer uma campanha publicitária ou
produzir material publicitário é atender a população. O
objetivo é preservar a saúde pública, promover e estimular a
educação em saúde, além de prestar contas à população
sobre as ações desenvolvidas pela instituição em benefício
do cidadão.
A publicidade de utilidade pública é fundamental para as
ações de prevenção e promoção da saúde, e informação e
educação na utilização do SAMU-192, fornecendo
instrumentos que possibilitem a mobilização social para a
adoção de comportamentos, individuais ou coletivos, que
resultem na melhoria da qualidade de vida da população.
A proposta do CISRUN é promover um esforço de
comunicação de caráter educativo e social para que a
população seja orientada em relação à utilização do serviço
oferecido pelo SAMU-192; informar a população sobre a
adoção de comportamentos seguros para evitar acidentes ou
situações que coloquem sua vida em risco, e, se identificar
uma situação de urgência ou emergência, ligar 192 e,
finalmente, promover número 192 e fortalecer da imagem
institucional do SAMU junto à população, com uso de
linguagem e instrumentos de comunicação apropriados a
cada público a que se destinam.
CAMPANHAS E PEÇAS PUBLICITÁRIAS
Identificada a necessidade, cabe à área técnica apresentar
as informações necessárias à criação do material, tais como:
üIdentificação do público ao qual o material será direcionado;
üObjetivo da campanha/peça.
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
21
Estratégia proposta para se desencadear a campanha ou
distribuir a peça publicitária;
Informações acerca da demanda, ou seja, dados
estatísticos, área de abrangência, informações sobre as
características do público alvo, verba disponível para
utilização;
A demanda deve ser encaminhada por memorando à ACS,
indicando fonte de recurso, prazo para a viabilização do
trabalho e valor provisionado para a realização da
campanha/peça;
Só depois desse procedimento é que a ACS agenda reunião
de briefing com a agência; Nessa reunião, todas as
informações técnicas devem ser apresentadas para que a
Comunicação avalie que tipo de peça ou veículo atende à
necessidade de se levar a mensagem ao público alvo, além
de avaliar a melhor estratégia a ser utilizada;
A agência cria e apresenta em reunião junto com a ACS o
layout e propostas para a área técnica para avaliação e
produção;
As campanhas e peças publicitárias, além da aprovação do
CISRUN, também passam por aprovação da SES-MG,
instância superior na Estrutura de Comunicação do Estado.
Caso a SES solicite alterações nas mensagens ou na
criação, ela deve ser acatada;
Todos os contatos com a agência são intermediados pela
ACS;
A produção de peças e campanhas só é iniciada após
empenho feito pelo Setor Financeiro do CISRUN.
A responsabilidade da ACS termina ao entregar todo o
material à área demandante.
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
22
A mobilização social em saúde é uma ferramenta que
permeia o diálogo, articula relações e facilita parcerias entre a
instituição e as representações da sociedade, tais como
outros órgãos governamentais, ONGs, associações (de
bairro, profissionalizantes etc.), instituições religiosas
(católica, evangélica, espírita etc.), todo e qualquer grupo
formal e informal de pessoas.
O objetivo primordial da mobilização social é conscientizar e
envolver a sociedade como corresponsável pela prevenção e
promoção da saúde individual e coletiva, em acordo com as
políticas públicas de saúde do Ministério da Saúde e da
SES/MG.
Cabe à Assessoria de Comunicação Social, em parceria com
o Núcleo de Educação Permanente (NEP), coordenar a
execução das ações estabelecidas no plano de trabalho, bem
como designar e orientar referências para participar de ações
mobilizadoras nos municípios integrados ao CISRUN onde
haja bases descentralizada do SAMU.
É de responsabilidade da Assessoria de Comunicação Social
produzir o material informativo como folders, cartilhas,
cartazes, vídeos e outros produtos bem como
produzido pelos demais setores, e
promover sua divulgação.
Cabe à Assessoria de Comunicação Social convocar e
articular parcerias em campanhas institucionais e bem como
sua divulgação através de releases à imprensa e produzir
matérias jornalísticas sobre ações e eventos mobilizadores a
serem publicadas na mídia impressa, site institucional e redes
sociais.
, e avaliar e
validar o material
MOBILIZAÇÃO SOCIAL
23
O trabalho desenvolvido pela Assessoria de Comunicação
Social na área de Relações Públicas e Cerimonial tem
como objetivo, além de divulgar, informar e desenvolver
ações que visam a preservar a imagem da instituição junto
aos públicos interno e externo.
É importante que as coordenações recorram ao setor
sempre que for necessário realizar algum evento, seja ele
interno ou externo, já que a ACS deve acompanhar todo o
processo, desde a concepção até a finalização do evento.
Assim, todas as etapas serão alcançadas obedecendo a
uma padronização profissional, de acordo com orientação
do Cerimonial do Governo de Minas.
Quanto à comunicação interna, nós, da ACS, acreditamos
ser imprescindível estimular a satisfação e motivar a
equipe no desempenho de suas atividades.
CERIMONIAL E RELAÇÕES PÚBLICAS
24
Cerimonial – As regras de cerimonial são necessárias nos
eventos promovidos pelo CISRUN/SAMU Macro Norte, tais
como seminários, congressos, reuniões etc. Assim que recebe a
demanda, aACS se responsabiliza por:
- Convite
- Listagem de convidados
- Orientação à recepção de autoridades e convidados
- Composições de mesa
- Precedência
- Locução
Endomarketing - Cabe também ao profissional da ACS o
desenvolvimento de ações de endomarketing. O endomarketing
ou marketing interno é uma ferramenta de extrema importância
para as organizações, sejam elas públicas ou privadas.As ações
de endomarketing podem ser desenvolvidas em datas pontuais
ou não, como em eventos criados para marcar a atuação do
CISRUN/SAMU Macro Norte. Deve-se, também, criar situações
para o desenvolvimento cultural e promover o entretenimento do
corpo técnico-administrativo.
Mural da Saúde - Paineis nos quais são afixadas peças com
informações sobre acontecimentos e eventos internos e
externos, visando a circulação de comunicados entre os
funcionários e os visitantes da CISRUN/SAMU Macro Norte.
Integração com as Bases Descentralizadas do SAMU -
Encaminhar material informativo para as bases descentralizadas
do SAMU na região. Divulgação de eventos na área de saúde
(seminários,congressos, campanhas etc.).
Atendimento ao público interno e externo - A ACS é
responsável pela distribuição de material informativo e de peças
publicitárias (cartazes e folders, cartilhas etc.) aos diversos
públicos, como estudantes, profissionais da área de saúde,
prefeituras e empresas.
AÇÕES DE RELAÇÕES PÚBLICAS
25
Acomunicação digital tem como objetivo dar suporte às ações
de saúde, serviços prestados pelo CISRUN/SAMU Macro
Norte, divulgação de políticas e ações de saúde, entre outras
informações.
Nesse sentido, contamos com o Portal de Informações
(site), canal de comunicação que dá base a essa divulgação.
O Portal de Informações tem como principal característica
ser um meio de divulgação do CISRUN/SAMU Macro Norte
para o público externo, tais como cidadãos, gestores de saúde
(municípios, estabelecimentos de saúde etc.), profissionais
de saúde e comunidade em geral.
O Portal de Informações também tem como objetivo ser uma
ferramenta de divulgação institucional e ter como público os
servidores do CISRUN/SAMU Macro Norte. Nele são
divulgadas informações de interesse dos funcionários,
modelos de documentos e relatórios utilizados em serviço,
comunicados, entre outros.
Dentre as publicações divulgadas no Portal de Informações
do CISRUN/SAMU Macro Norte podemos destacar:
üLegislação e Portarias ministeriais e estaduais.
üPortarias e Comunicados do CISRUN.
üEditais e Licitações.
üEstatísticas deAtendimento.
üInformações sobre ações do CISRUN/SAMU Macro Norte.
üNotícias e fotos produzidas pelaACS.
üEventos realizados pelo CISRUN/SAMU Macro Norte ou por
outros órgãos parceiros.
üPublicações dos materiais editoriais produzidos pelas áreas
técnicas da instituição.
COMUNICAÇÃO DIGITAL
26
Outra função da Comunicação é o recebimento das dúvidas,
denúncias, reclamações e sugestões provenientes do Fale
Conosco do Portal de Informações da CISRUN/SAMU Macro
Norte.
A partir do recebimento dessa demanda, as mensagens,
quando não respondidas de imediato pelo setor, são
encaminhadas para os setores responsáveis.
A Assessoria de Comunicação Social também gerencia a
conta do SAMU Macro Norte nas redes sociais, sendo
responsável pela alimentação e atualização das informações,
diariamente.
É importante que as coordenações recorram ao setor
sempre que for necessário divulgar uma informação.
REDES SOCIAIS
COMUNICAÇÃO DIGITAL
27
Jornalista Responsável:
Jerúsia Arruda (12.745 JP)
Praça Itapetinga, 27 - Bairro Alto São João
CEP: 39400-306 - Montes Claros-MG
Telefone: (38) 3221-0009 / 9944-0311
ascom@cisrun.saude.mg.gov.br
www.cisrun.saude.mg.gov.br
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
27
Praça Itapetinga, 27 - Alto São João
CEP: 39.400-306 - Montes Claros - Minas Gerais - Brasil
(38) 3221-0009 / 3221-3966
ascom@cisrun.saude.mg.gov.br
www.cisrun.saude.mg.gov.br
CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DA
REDE DE URGÊNCIA DO NORTE DE MINAS - CISRUN

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Pequeno guia de relacionamento com a imprensa

  • 1. RELACIONAMENTO COM A IMPRENSARELACIONAMENTO COM A IMPRENSA Pequeno Guia dePequeno Guia de
  • 2. 01 Para muitas pessoas, dar uma entrevista é uma situação inusitada e constrangedora. Em meio ao nervosismo saber o que falar, como falar e se comportar são algumas situações que ainda perturbam. A verdade é que não há como atuar na vida na pública sem se relacionar com jornalistas. É, como comparou Roberto Pompeu de Toledo na revista VEJA, querer ser médico, mas não poder ver sangue; ou amar futebol, mas ter horror à bola. Nas páginas a seguir, sintetizamos algumas orientações, tomando como referência a Cartilha da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, com objetivo de propor referências sobre como um agente público pode estabelecer relacionamento adequado com a imprensa. Nosso foco principal é a Entrevista, a forma mais usual de troca de informações entre agentes e atores sociais sobre temas de interesse coletivo, mas que ainda causa tanto nervosismo. Além de uma exigência democrática, a Entrevista é uma oportunidade de apresentar, a um público amplo, práticas, resultados e ideias. Nossa proposta é auxiliar as fontes do CISRUN/SAMU Macro Norte a lidar com a imprensa e a utilizar essa importante ferramenta de comunicação. Ao final, também apresentamos alguns recursos de comunicação estratégica utilizados pela Assessoria de Comunicação Social do CISRUN/SAMU Macro Norte e como estas podem ser utilizadas pelos diversos setores da instituição. Boa leitura! COMUNIQUE-SE BEM
  • 3. Quem trabalha com comunicação em saúde não deve mascarar ou cercear informações. Quando se trata do tema saúde a verdade é imprescindível. Lembre-se que a imprensa é um parceiro importante na relação do sistema de saúde com a sociedade. Além de assessores, somos a melhor fonte para levar ao cidadão informações necessárias sobre promoção à saúde e sobre as políticas públicas implementadas pelo governo, que, efetivamente, podem melhorar o dia-a-dia do cidadão. Em se tratando de saúde, a comunicação se afirma como elemento essencial na sua promoção. A população, quando bem informada, pode atuar de forma consciente, desenvolvendo estratégias para melhorar a vida de todos. Por isso, mais do que nunca, é necessário superar a visão simplista da comunicação como um processo de transmissão de informação, o que o limita apenas às figuras do emissor para o receptor. Precisamos, sim, trabalhar de forma abrangente, permeando toda a sociedade, o que neste caso nos remete à importância da mobilização social como ferramenta indispensável na construção desse novo conceito de informar à sociedade. CONSTRUÇÃO DA IMAGEM INSTITUCIONAL 02
  • 4. Cada entrevista é uma valiosa oportunidade para transmissão de mensagens. Todas as solicitações de entrevistas pautadas pela imprensa devem ser comunicadas à Assessoria de Comunicação (ACS). Se há tempo hábil, as solicitações devem ser discutidas com a ACS, evitando surpresas desagradáveis. Para racionalizar o trabalho da assessoria, o ideal é que a diretoria e coordenações enviem periodicamente à ACS uma pauta de atividades, reuniões e eventos potencialmente interessantes para divulgação.Aanálise da probidade dos meios de divulgação das ações é exclusiva daAssessoria de Comunicação. Coletivas, pautas, releases, entrevistas, campanhas de marketing, quando usados com critério, garantem a preservação da imagem da instituição e de seu corpo diretivo. Os profissionais da ACS, porque têm a visão do “todo”, estão mais bem preparados para priorizar, em determinado momento, o instrumento adequado para tal ação. A ACS se encarregará de reservar hora e local para as entrevistas internas, bem como locações externas e entrevistas em estúdios. As conveniências da imprensa (horário de fechamento de jornal, horário de programas ao vivo e gravações) devem ser compatibilizadas ao máximo com a conveniência do entrevistado e a importância da divulgação da matéria. Muitas vezes os horários são difíceis (muito cedo pela manhã, muito tarde, à noite) e é preciso compreensão para obter êxito na inserção da instituição e de suas ações nos diversos veículos. ENTREVISTAS - PREPARAÇÃO 03
  • 5. É importante lembrar os horários de mudança de turno nas redações e do fechamento dos jornais. Por isso, os eventos nunca devem ser marcados para depois das 11 horas e depois das 16 horas. Eventos agendados de 12 às 13 horas e de 17 às 20 horas estão fadados ao anonimato e jamais serão cobertos, salvo algumas exceções. A ACS deve receber informações prévias e precisas para preparar o rol de informações (press kit), para distribuição em coletivas, de pautas e releases. Em coletivas, a informação principal deve ser preservada, pois é fator determinante da convocação. Nunca deixar vazar a informação com antecedência para esse ou aquele veículo. Isso gera preferências que podem ser perniciosas para outros momentos em que o assunto deve ser divulgado para todos os veículos. A definição de preferência em determinado momento em que se quer negociar e garantir exclusividade com repórter ou veículo é competência exclusiva da ACS, por meio do diálogo com a fonte responsável pelo “furo”. 04 ENTREVISTAS - PREPARAÇÃO
  • 6. Quando o convite para a entrevista parte da instituição, o entrevistado deve fazer uma exposição geral sobre o assunto pautado para que o repórter entenda bem a matéria. O entrevistado deve destacar os pontos fundamentais da entrevista, chamando a atenção dos jornalistas para o fato principal. O entrevistado tem liberdade para não responder a determinada pergunta que coloque em dificuldades a instituição ou alguma autoridade. É importante que o entrevistado entenda bem a pergunta antes de respondê-la. Se for preciso, peça para o repórter repeti-la. São as respostas que geram notícias. Elas devem ser objetivas, sem rodeios, evitando assim interpretações ambíguas. ENTREVISTAS - PREPARAÇÃO 05
  • 7. Não leve nada para o lado pessoal Não aceite presentes nem ofereça presentes Não seja arrogante Seja objetivo e claro Diga sempre a verdade Não exponha sua opinião O repórter não é seu amigo nem seu inimigo. Está a serviço. O maior patrimônio de um profissional é a credibilidade e a amizade pode toldar a clara visão de seu dever, que é informar corretamente. O profissional que aceita vantagens é o pior contato que uma fonte pode ter numa redação. Independentemente de seu cargo, não se comporte como alguém mais importante do que o jornalista, mesmo focas ou estagiários. Exija seriedade, seja firme e até incisivo quando for o caso, mas sempre com cordialidade e respeito. Não intimide ou pressione para publicar ou não publicar matérias, para afastar ou demitir repórteres. Você ganharia inimigos, ficaria marcado e dificilmente conseguiria seu objetivo. Responda à pergunta feita. Formule as informações de forma simples. Nunca deixe uma pergunta sem resposta nem o jornalista sem ser atendido. Fale a linguagem do público. Evite usar termos técnicos ou abreviações. Use linguagem coloquial. Se não é possível dizer a verdade, o ideal é não dizer nada que possa comprometer a instituição. Quando estiver dando entrevista em nome da instituição, não exponha sua opinião. Isso pode induzir a opinião pública a receber sua opinião como pensamento da instituição. 06 O PAPEL DE QUEM REPRESENTA A INSTITUIÇÃO
  • 8. O tempo é precioso Informe-se Matérias com denúncias Chegue sempre com um pouco de antecedência para a entrevista ou atenda o jornalista por telefone no horário marcado. Se não puder conceder a entrevista conforme combinado, avise com antecedência. O jornalista normalmente não possui muito tempo para fazer a matéria, pois a dinâmica dos veículos de comunicação é muito intensa. O prazo de fechamento da matéria dada pelo editor é, na maior parte das vezes, apertado. Por isso, as entrevistas normalmente são marcadas “em cima da hora”. Se o assunto estiver em pauta na discussão social (imprensa), leia sobre ele. A intenção é saber quais os últimos aspectos que estão sendo discutidos sobre o tema debatido. Isso ajudará a não ser pego de surpresa com novo fato do qual você não tem conhecimento. Procure sempre destacar as novidades da questão em pauta. Forneça gráficos, fotografias, materiais com dados sempre que possível. Algumas perguntas podem parecer “bobas”, mas são muito importantes no momento de redigir a matéria. Em caso de matérias com denúncias vazias, com pouco conteúdo, nem sempre é recomendável responder, pois a resposta pode gerar suítes e o assunto continuar em pauta por mais tempo. Se as acusações contidas na matéria forem ataques sobre a vida pessoal de quem está no comando da instituição, responder por nota oficial ou matéria paga nem sempre é a melhor saída. O recomendável é sempre processar o veículo. E, o mais importante: nesse caso (ataque à pessoa, e não à instituição), se a opção for pela publicação de nota de esclarecimento como matéria paga, nunca usar recursos públicos. O pagamento deve ser feito com recursos próprios. O PAPEL DE QUEM REPRESENTA A INSTITUIÇÃO 07
  • 9. - Multiplicar a informação que você tem a passar, da forma mais imparcial possível. - Cumprir o dever social de informar as pessoas sobre acontecimentos de interesse público. - Escutar todos os lados envolvidos no acontecimento e reportar a realidade de forma mais fiel possível. Atuar como “os ouvidos” da sociedade junto a seus atores mais relevantes em cada contexto. O jornalista é seu parceiro na transmissão das informações corretas e relevantes sobre a organização que você representa e o seu setor de atuação. O PAPEL DO JORNALISTA QUE PROCURA INFORMAÇÕES JUNTO À INSTITUIÇÃO 08
  • 10. Não banalize off: fonte que apela constantemente para esse recurso cai em descrédito e tende a ficar fora das agendas dos repórteres. Os repórteres sabem ser agradecidos: se você se firmou como fonte confiável graças a algumas informações reservadas, cobre a contrapartida quando precisar de visibilidade. - Use o off, mas não a imprensa: a informação que você precisa passar sem ser identificado tem de ser relevante e verdadeira. Desconfie quando o próprio repórter propõe o off: ou é apressado e ansioso ou, o que é pior, a proposta pode conter uma armadilha. Entretanto, se o repórter for de sua confiança e propuser o off a vantagem é sua: ele ficará devedor e dificilmente revelará sua fonte. Off é para ser divulgado: se a informação não pode ser revelada publicamente, preservando a fonte, é melhor nem revelá-la. Certifique-se de que suas informações não estão sendo gravadas: na conversa em off, obtenha esse compromisso formal de seu interlocutor, caso contrário você fica extremamente vulnerável e de nada vão adiantar os desmentidos posteriores. É melhor se prevenir do que remediar: antes da entrevista em off, busque informações prévias sobre os procedimentos dos veículos e sobre profissionais com os quais vai se relacionar; Permanece como regra de ouro, na verdade, a recomendação do mestre Tancredo: off só para jornalistas de grande intimidade e extrema confiança. “E olhe lá”, o bom mineiro poderia acrescentar, com uma pitada de insegurança.... ENTREVISTA EM OFF REGRA GERAL Fonte: Consultoria de Marketing Político www.politicaparapoliticos.com.br 09
  • 11. TV E RÁDIO: IMAGEM E ORATÓRIA 1. Quando a entrevista for convocada pela ACS, o entrevistado deve abri-la com abordagem dos principais tópicos. Antes de começar a gravação, pergunte ao repórter quais as perguntas que ele vai fazer. Prepare-se sempre para uma possível pergunta “surpresa”. 2. Caso a entrevista seja solicitada pelo repórter, o entrevistado pode e deve discutir com ele, antes de começar a gravação, sobre quais aspectos serão abordados na matéria, e, se algum aspecto importante não for mencionado, o entrevistado poderá, de maneira educada, sugeri-lo. 3. A gravação para a TV fica melhor se o entrevistado estiver vestido com roupa de uma única cor, nunca o branco, que dificulta a adequação da luz. Evitar, sempre que possível, roupas listradas ou estampadas, que poluem visualmente o vídeo, distraindo a atenção do telespectador para o assunto. É recomendável que a ACS se informe antes sobre o fundo do cenário e o perfil do programa, para sugerir a cor da roupa ao entrevistado. 4. Na TV, deve-se olhar para o repórter e não para a câmera. Somente olhe para a câmera se for dar um depoimento no qual será filmado o rosto do entrevistado (o câmera geralmente orienta o entrevistado nesses casos). 5. Cada resposta deve ser completa e ter independência das demais para facilitar a edição e os problemas de “cortes” do conteúdo geral da reportagem. No caso de representante técnico do SAMU, é indispensável que a fonte esteja vestida com o uniforme. 10
  • 12. 6. Se o entrevistado se perder no conteúdo da resposta, engasgar, falar errado alguma palavra ou mesmo “arranhar” o português com uma concordância verbal, ele pode pedir ao repórter para gravar novamente. Se for ao vivo, peça desculpas e repita a fala corretamente. Não se assuste. Isso acontece com todos, até mesmo com os entrevistados mais experientes. 7. As respostas em entrevistas de rádio nunca devem ser menores que 15 segundos nem ultrapassar um minuto. A resposta, em geral, deve ser maior que a pergunta. O “dono” do assunto é o entrevistado. 8. A pronúncia deve ser clara, objetiva, não muito rápida nem muito pausada. O tempo em TV e rádio é caro e importantíssimo para dar clareza ao assunto. 9. A resposta deve se restringir à pergunta. Não é agradável ao telespectador e ouvinte que se “aproveite” uma pergunta para introduzir outro assunto. O editor pode, tranquilamente, cortar sua fala ao meio.Ao telespectador aparenta desconhecimento e oportunismo; imagem negativa mais para o entrevistado que para a emissora. 10. Em frente à câmera, o entrevistado deve ter uma postura natural. Evitar gesticulações demasiadas, balançar a cabeça e a rigidez (postura de “estátua”). 11. Quando não tiver um profissional da ACS por perto para acompanhar a entrevista, o entrevistado pode perguntar quando será a veiculação da matéria. Isso é importante para acompanhamento do resultado final. 12.Antes de conceder a entrevista, pergunte o nome do repórter, mas evite chamá-lo pelo nome durante a entrevista. O tempo gasto com o nome é precioso, mas uma pequena formalidade denota respeito. 13. Desligue o celular. TV E RÁDIO: IMAGEM E ORATÓRIA 11
  • 13. Disponha-se a falar apenas sobre o que domina. Não esqueça que você está falando em nome de uma instituição. Não dê informações nem antes e nem depois da entrevista. Avalie o conhecimento dos jornalistas sobre o assunto para definir o conteúdo da fala. Considere que a maioria dos repórteres sabe pouco da sua área de atuação. Faça uma introdução que contextualize a entrevista e contenha suas premissas. Dê seu recado, objetivamente e na ótica jornalística. Escute bem o que é perguntado. Não esgote o assunto de uma vez. Responda pergunta por pergunta, atento às mensagens que você tem para dar. Ao responder, vá sempre direto ao ponto, para sim ou para não. Cuidado! A entrevista não acaba depois de o repórter desligar o gravador, o microfone, ou fechar o caderno. Suas primeiras palavras são fundamentais para gerar interesse e ditar o rumo da entrevista. RESUMO: FOCO NOS RESULTADOS 12
  • 14. Simples e inteligente Curto e objetivo Texto mais longo, mas picado. Responda primeiro para depois explicar Não justifique antes de responder Responda diretamente ao que foi perguntado, e só Use palavras simples, claras Precisão traz credibilidade Imprecisão abala credibilidade Conheça bem o contexto do qual você está falando . Saiba números básicos Disposição imediata para buscar informação Evitar o “medicinês”, “o tecniquês” e todos os “ês” Use corretamente os números RESUMO: COMO FALAR 13
  • 15. Tempo maior exige mais informações Repórter mais questionador demanda maior segurança Procure estabelecer o ritmo da entrevista = Converse / dialogue Evite interrupções Elimine adjetivos/explique termos técnicos Tenha sempre os dados à mão/recorra a outras fontes se preciso : Segurança, respeito, objetividade e clareza. Use palavras simples, claras Sempre ENTREVISTA PARA JORNAL E REVISTA 14
  • 16. A pronúncia deve ser clara, objetiva, não muito rápida nem muito pausada. Procure estabelecer o ritmo da entrevista = Converse / dialogue As respostas nunca devem ser menores que 15 segundos nem ultrapassar um minuto. A resposta, em geral, deve ser maior que a pergunta. O “dono” do assunto é o entrevistado. Aresposta deve se restringir à pergunta. Não é agradável ao ouvinte que se “aproveite” uma pergunta para introduzir outro assunto. : Segurança, respeito, objetividade e clareza. Use palavras simples, claras Sempre ENTREVISTA PARA RÁDIO 15
  • 17. Transmite sensações Transmite características de personalidade Exibe o que você gosta e o que não gosta ENTREVISTA PARA TELEVISÃO VEÍCULO COMPLEXO Características físicas Gestos Roupas e adereços O que você fala AUMENTA TUDO O QUE MOSTRA Jornalista usa como quiser Princípios éticos do veículo GRAVOU, NÃO É MAIS SEU 16
  • 18. Ternos escuros comunicam mais credibilidade Camisas lisas, de preferência brancas Gravatas discretas, de uma cor só Outras situações (lugar e tema) ENTREVISTA PARA TELEVISÃO O QUE VESTIR HOMENS - Executivos: Terno e Gravata SOCORRISTA: Apresentar-se sempre de UNIFORME Cores escuras são as melhores Cores claras podem ser boas Cabelos e adereços Vestir-se com bom senso MULHERES - Executivas: taillers, terninhos (camisa branca e terno azul escuro) 17
  • 19. Sente-se corretamente, costas eretas Corpo na direção do repórter Olhe sempre para o repórter Use gestos para explicar, acentuar ENTREVISTA PARA TELEVISÃO POSTURA Naturalidade Autenticidade Firmeza Objetividade Sinceridade AS CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADE 18
  • 20. Chroma key Chupar Corte Crédito Deixa Enquadramento Escalada – também referido como, simplesmente, croma, é um efeito de recorte, projetando as imagens sobre uma cor pré-determinada – em geral azul ou verde – permitindo a inserção de imagens fixas ou em movimento atrás do apresentador ou entrevistado. – usar matéria já veiculada por outra fonte, sem identificá-la. – mudança da imagem de uma fonte para outra, produzido na edição ou pelo suíte – o profissional responsável pela seleção das imagens recebidas das câmeras. – são as informações em caractere que acompanham uma matéria: autor das imagens, nome do repórter e local, nome dos entrevistados e função. – sinal visual para o início da ação ou fala durante uma gravação. Também designa a frase ou expressão final de uma matéria televisiva, que serve para alertar sobre o corte para outra matéria ou para o apresentador. – posição da lente da câmera em relação à pessoa, objeto ou cena, definindo como o telespectador vai assistir determinada cena. Entrada – participação de repórter em transmissão ao vivo durante a programação normal ou dentro dos espaços jornalísticos. – série de destaques - manchetes -, lidas pelo apresentador na abertura do telejornal ou programa. CONHEÇA O “COMUNIQUÊS” TELEVISIVO 19
  • 21. Espelho Esquentar Gancho – roteiro dos telejornais ou programas mostrando a divisão dos blocos e a ordem das matérias dentro de cada bloco, bem como a previsão de breaks e o encerramento. – dar à matéria uma ênfase que ela não tem, ou publicar matéria antiga com tratamento de novidade. – fato gerador de notícia. Argumento que sustenta uma reportagem. Fonte: Francisco Ferraz – Consultoria de Marketing Político www.politicaparapoliticos.com.br 20 CONHEÇA O “COMUNIQUÊS” TELEVISIVO
  • 22. A regra básica para se fazer uma campanha publicitária ou produzir material publicitário é atender a população. O objetivo é preservar a saúde pública, promover e estimular a educação em saúde, além de prestar contas à população sobre as ações desenvolvidas pela instituição em benefício do cidadão. A publicidade de utilidade pública é fundamental para as ações de prevenção e promoção da saúde, e informação e educação na utilização do SAMU-192, fornecendo instrumentos que possibilitem a mobilização social para a adoção de comportamentos, individuais ou coletivos, que resultem na melhoria da qualidade de vida da população. A proposta do CISRUN é promover um esforço de comunicação de caráter educativo e social para que a população seja orientada em relação à utilização do serviço oferecido pelo SAMU-192; informar a população sobre a adoção de comportamentos seguros para evitar acidentes ou situações que coloquem sua vida em risco, e, se identificar uma situação de urgência ou emergência, ligar 192 e, finalmente, promover número 192 e fortalecer da imagem institucional do SAMU junto à população, com uso de linguagem e instrumentos de comunicação apropriados a cada público a que se destinam. CAMPANHAS E PEÇAS PUBLICITÁRIAS Identificada a necessidade, cabe à área técnica apresentar as informações necessárias à criação do material, tais como: üIdentificação do público ao qual o material será direcionado; üObjetivo da campanha/peça. PUBLICIDADE E PROPAGANDA 21
  • 23. Estratégia proposta para se desencadear a campanha ou distribuir a peça publicitária; Informações acerca da demanda, ou seja, dados estatísticos, área de abrangência, informações sobre as características do público alvo, verba disponível para utilização; A demanda deve ser encaminhada por memorando à ACS, indicando fonte de recurso, prazo para a viabilização do trabalho e valor provisionado para a realização da campanha/peça; Só depois desse procedimento é que a ACS agenda reunião de briefing com a agência; Nessa reunião, todas as informações técnicas devem ser apresentadas para que a Comunicação avalie que tipo de peça ou veículo atende à necessidade de se levar a mensagem ao público alvo, além de avaliar a melhor estratégia a ser utilizada; A agência cria e apresenta em reunião junto com a ACS o layout e propostas para a área técnica para avaliação e produção; As campanhas e peças publicitárias, além da aprovação do CISRUN, também passam por aprovação da SES-MG, instância superior na Estrutura de Comunicação do Estado. Caso a SES solicite alterações nas mensagens ou na criação, ela deve ser acatada; Todos os contatos com a agência são intermediados pela ACS; A produção de peças e campanhas só é iniciada após empenho feito pelo Setor Financeiro do CISRUN. A responsabilidade da ACS termina ao entregar todo o material à área demandante. PUBLICIDADE E PROPAGANDA 22
  • 24. A mobilização social em saúde é uma ferramenta que permeia o diálogo, articula relações e facilita parcerias entre a instituição e as representações da sociedade, tais como outros órgãos governamentais, ONGs, associações (de bairro, profissionalizantes etc.), instituições religiosas (católica, evangélica, espírita etc.), todo e qualquer grupo formal e informal de pessoas. O objetivo primordial da mobilização social é conscientizar e envolver a sociedade como corresponsável pela prevenção e promoção da saúde individual e coletiva, em acordo com as políticas públicas de saúde do Ministério da Saúde e da SES/MG. Cabe à Assessoria de Comunicação Social, em parceria com o Núcleo de Educação Permanente (NEP), coordenar a execução das ações estabelecidas no plano de trabalho, bem como designar e orientar referências para participar de ações mobilizadoras nos municípios integrados ao CISRUN onde haja bases descentralizada do SAMU. É de responsabilidade da Assessoria de Comunicação Social produzir o material informativo como folders, cartilhas, cartazes, vídeos e outros produtos bem como produzido pelos demais setores, e promover sua divulgação. Cabe à Assessoria de Comunicação Social convocar e articular parcerias em campanhas institucionais e bem como sua divulgação através de releases à imprensa e produzir matérias jornalísticas sobre ações e eventos mobilizadores a serem publicadas na mídia impressa, site institucional e redes sociais. , e avaliar e validar o material MOBILIZAÇÃO SOCIAL 23
  • 25. O trabalho desenvolvido pela Assessoria de Comunicação Social na área de Relações Públicas e Cerimonial tem como objetivo, além de divulgar, informar e desenvolver ações que visam a preservar a imagem da instituição junto aos públicos interno e externo. É importante que as coordenações recorram ao setor sempre que for necessário realizar algum evento, seja ele interno ou externo, já que a ACS deve acompanhar todo o processo, desde a concepção até a finalização do evento. Assim, todas as etapas serão alcançadas obedecendo a uma padronização profissional, de acordo com orientação do Cerimonial do Governo de Minas. Quanto à comunicação interna, nós, da ACS, acreditamos ser imprescindível estimular a satisfação e motivar a equipe no desempenho de suas atividades. CERIMONIAL E RELAÇÕES PÚBLICAS 24
  • 26. Cerimonial – As regras de cerimonial são necessárias nos eventos promovidos pelo CISRUN/SAMU Macro Norte, tais como seminários, congressos, reuniões etc. Assim que recebe a demanda, aACS se responsabiliza por: - Convite - Listagem de convidados - Orientação à recepção de autoridades e convidados - Composições de mesa - Precedência - Locução Endomarketing - Cabe também ao profissional da ACS o desenvolvimento de ações de endomarketing. O endomarketing ou marketing interno é uma ferramenta de extrema importância para as organizações, sejam elas públicas ou privadas.As ações de endomarketing podem ser desenvolvidas em datas pontuais ou não, como em eventos criados para marcar a atuação do CISRUN/SAMU Macro Norte. Deve-se, também, criar situações para o desenvolvimento cultural e promover o entretenimento do corpo técnico-administrativo. Mural da Saúde - Paineis nos quais são afixadas peças com informações sobre acontecimentos e eventos internos e externos, visando a circulação de comunicados entre os funcionários e os visitantes da CISRUN/SAMU Macro Norte. Integração com as Bases Descentralizadas do SAMU - Encaminhar material informativo para as bases descentralizadas do SAMU na região. Divulgação de eventos na área de saúde (seminários,congressos, campanhas etc.). Atendimento ao público interno e externo - A ACS é responsável pela distribuição de material informativo e de peças publicitárias (cartazes e folders, cartilhas etc.) aos diversos públicos, como estudantes, profissionais da área de saúde, prefeituras e empresas. AÇÕES DE RELAÇÕES PÚBLICAS 25
  • 27. Acomunicação digital tem como objetivo dar suporte às ações de saúde, serviços prestados pelo CISRUN/SAMU Macro Norte, divulgação de políticas e ações de saúde, entre outras informações. Nesse sentido, contamos com o Portal de Informações (site), canal de comunicação que dá base a essa divulgação. O Portal de Informações tem como principal característica ser um meio de divulgação do CISRUN/SAMU Macro Norte para o público externo, tais como cidadãos, gestores de saúde (municípios, estabelecimentos de saúde etc.), profissionais de saúde e comunidade em geral. O Portal de Informações também tem como objetivo ser uma ferramenta de divulgação institucional e ter como público os servidores do CISRUN/SAMU Macro Norte. Nele são divulgadas informações de interesse dos funcionários, modelos de documentos e relatórios utilizados em serviço, comunicados, entre outros. Dentre as publicações divulgadas no Portal de Informações do CISRUN/SAMU Macro Norte podemos destacar: üLegislação e Portarias ministeriais e estaduais. üPortarias e Comunicados do CISRUN. üEditais e Licitações. üEstatísticas deAtendimento. üInformações sobre ações do CISRUN/SAMU Macro Norte. üNotícias e fotos produzidas pelaACS. üEventos realizados pelo CISRUN/SAMU Macro Norte ou por outros órgãos parceiros. üPublicações dos materiais editoriais produzidos pelas áreas técnicas da instituição. COMUNICAÇÃO DIGITAL 26
  • 28. Outra função da Comunicação é o recebimento das dúvidas, denúncias, reclamações e sugestões provenientes do Fale Conosco do Portal de Informações da CISRUN/SAMU Macro Norte. A partir do recebimento dessa demanda, as mensagens, quando não respondidas de imediato pelo setor, são encaminhadas para os setores responsáveis. A Assessoria de Comunicação Social também gerencia a conta do SAMU Macro Norte nas redes sociais, sendo responsável pela alimentação e atualização das informações, diariamente. É importante que as coordenações recorram ao setor sempre que for necessário divulgar uma informação. REDES SOCIAIS COMUNICAÇÃO DIGITAL 27
  • 29. Jornalista Responsável: Jerúsia Arruda (12.745 JP) Praça Itapetinga, 27 - Bairro Alto São João CEP: 39400-306 - Montes Claros-MG Telefone: (38) 3221-0009 / 9944-0311 ascom@cisrun.saude.mg.gov.br www.cisrun.saude.mg.gov.br ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 27
  • 30. Praça Itapetinga, 27 - Alto São João CEP: 39.400-306 - Montes Claros - Minas Gerais - Brasil (38) 3221-0009 / 3221-3966 ascom@cisrun.saude.mg.gov.br www.cisrun.saude.mg.gov.br CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DA REDE DE URGÊNCIA DO NORTE DE MINAS - CISRUN