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Introdução
O trabalho asseguir, trata de um instrument musical Guitarra (Xikotela).
Xikotela é um instrumento feito a chapa de zinco que pode-se fazer com uma lata de 5 l.
Tem formato de um bloco, feito como uma guitarra.
Xikotela-é um tipo de instrumento musical feito manualmente. É um tipo de instrumento
feito Guitarra.
Ainda, o presente trabalho vai falar da constituição da sua orgonologia queingloga a
Construção, Afinação, Nomenclatura, Historal, Técnica de execução, Transformação, e a
Ergonomia.
1
Guitarra (Xikotela)
Xikotela-é um tipo de instrumento musical feito manualmente. É um tipo de instrumento
fetito Guitarra.
O nome guitarra refere-se a uma série de instrumentos de cordas dedilhadas, que possuem
geralmente de 6 a 12 cordas tensionadas ao longo do instrumento e possuem um corpo com
formato aproximado de um 8 (embora também existam em diversos outros formatos), além
de um braço, sobre o qual as cordas passam, permitindo ao executante controlar a altura da
nota produzida. Existem versões acústicas, que possuem caixa de ressonância e elétricas,
que podem ou não possuir caixa de ressonância (ver: guitarra semiacústica), mas utilizam
captadores e amplificadores para aumentar a intensidade sonora do instrumento.
As guitarras, bem como a maior parte dos instrumentos de cordas são construídas pelo
luthier. O músico que a executa é chamado guitarrista.
Historial
Instrumentos similares aos que hoje chamamos de guitarras existem ao menos há 5 mil anos.
A guitarra parece derivar de outros instrumentos existentes anteriormente na Ásia Central.
Instrumentos muito similares à guitarra aparecem em antigos alto-relevos e estátuas
descobertas em Susa, na Pérsia (atualmente no Irã).
A guitarra, em forma muito próxima à guitarra acústica atual, foi introduzida na Espanha no
Século IX, mas não se conhece com precisão toda a história deste instrumento. No entanto
há duas hipóteses mais prováveis para a introdução da guitarra no ocidente.
A primeira hipótese é que a guitarra seria derivada da chamada khetara grega, que com o
domínio do Império Romano passou a se chamar cítara romana, e era também denominada
de fidícula. Teria chegado à Península Ibérica por volta do Século I com os romanos. Esse
instrumento se assemelhava à lira e posteriormente foram acontecendo as seguintes
transformações: os seus braços dispostos da forma da lira foram se unindo, formando uma
caixa acústica, à qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse
braço foram feitas divisões transversais (trastes).
A segunda hipótese é de que este instrumento seria derivado do antigo alaúde árabe, nome
originado da palavra alud, (a madeira),e que teria sido levado para a Península Ibérica
através das invasões muçulmanas. O alaúde árabe que penetrou na península nessa época foi
um instrumento que se adaptou perfeitamente às atividades culturais e, em pouco tempo,
fazia parte das atividades da corte.
Outra hipótese é de que foram aplicadas as técnicas do alaúde (cordas beliscadas, número de
cordas, afinação, etc.) a instrumentos de corda friccionada (nessa altura chamadas “violas”).
Isso explicaria o fato de em espanhol ter havido a distinção entre vihuela de arco (viola
tocada com um arco) e vihuela de mano (viola tocada com a mão).
1
Origem do nome
A palavra guitarra em português, se origina do espanhol guitarra e é utilizada, com
pequenas variações, na maior parte das línguas modernas (guitar em inglês, guitare em
francês, Gitarre em alemão, chitarra em italiano, entre outras). Acredita-se que o nome se
origine do termo grego khetara ou khitara (que também originou o nome cítara).
Pesquisas linguísticas levam a crer que guitarra pode derivar-se de duas raízes indo-
europeias também presentes no nome grego: guit-, similar ao sânscrito sangeet, que
significa "música", e -tar, uma raiz presente em várias línguas, que significa "corda" ou
"acorde". O alaúde iraniano tradicional chama-se tar em língua persa, o que colabora esta
versão. O tar existe há milhares de anos e pode ser encontrado em versões de 2, 3, 5, 6 , 7,
8, 9 e 12 cordas.
A palavra guitarra também pode ser derivada do termo persa qitara, que dá nome para
vários membros da família dos alaúdes. O nome guitarra teria, assim, sido introduzido pelos
mouros durante as invasões muçulmanas no século X.
Na maior parte dos países de língua portuguesa, o termo guitarra pode se referir a qualquer
das variedades do instrumento, seja elétrica ou acústica. No Brasil e em Cabo Verde existe a
designação violão para o instrumento acústico com cordas de nylon. É provável que o nome
violão tenha surgido devido à semelhança com as violas no formato do corpo. Como a então
guitarra era maior, passou a ser chamada popularmente de “violão” (como aumentativo de
“viola”). Aos poucos o nome se consagrou no Brasil, e o termo guitarra foi quase totalmente
substituído. Apenas no século XX o nome guitarra retornou ao vocabulário corrente dos
brasileiros, mas apenas para designar a versão eletrificada.
Desenvolvimentos posteriores
A vihuela espanhola parece ser um instrumento intermediário entre o alaúde e a guitarra
moderna, pois possui uma afinação semelhante ao alaúde, mas o corpo já tinha o formato
em 8 semelhante, sendo menor, que as guitarras atuais. No entanto não é certo se esta é
mesmo uma forma de transição ou apenas um instrumento que combina características dos
dois instrumentos. Em favor da segunda hipótese, argumenta-se que a remodelagem da
vihuela para se tornar parecida com a guitarra foi uma forma de diferenciar visualmente o
instrumento ocidental do alaúde árabe associado aos invasores. Esta variedade sofreu
alterações em Portugal e deu origem às violas modernas.
Durante vários séculos de história a guitarra acústica ganhou diversas variedades. Há
grandes variações em todas as características dos instrumentos: o tamanho e o formato da
caixa de ressonância, o formato e a quantidade de aberturas frontais, o comprimento do
braço, a quantidade das cordas, a extensão e a forma de afinação. Certas variedades se
desenvolveram separadamente e se tornaram instrumentos específicos.
Além disso há algumas variedades que são frequentemente associadas ao género musical em
que são usadas, como as guitarras de blues, folk, jazz e a guitarra clássica. Embora sejam
fundamentalmente o mesmo instrumento, a variedade utilizada no flamenco, por exemplo, é
diferente daquela utilizada na música clássica.
1
Segundo Paco de Lucía, o inventor da guitarra tal como a conhecemos se chama Zyryab.
Nascido em Bagdá, ele viveu no fim do século VIII na corte de Córdoba. Ele introduziu uma
quinta corda ao 'ud árabe e fundou uma escola de música que exerceu influência
considerável sobre a música árabe-andaluz.
Foi Antonio de Torres, um luthier espanhol do século XIX que deu à guitarra a forma e as
dimensões da guitarra clássica atual, a partir do qual, diversas outras variedades surgiram no
século XX (como a guitarra de jazz, a guitarra folk e a elétrica).
A guitarra elétrica surgiu, independentemente, pela mão de diversas pessoas nos anos 30.
Inicialmente a eletrificação consistia em usar o próprio instrumento acústico com um
microfone de voz dentro de sua caixa de ressonância. Mais tarde esse microfone foi
substituído pelo microfone de contato chamado captador ou, em inglês pickup.
Por nem sempre ser necessária uma caixa de ressonância acústica numa guitarra eléctrica,
surgiram as primeiras guitarras maciças (Fender Stratocaster e Gibson Les Paul) nas décadas
de 1950 e 60. As cordas passaram a ser metálicas e captadores magnéticos de indução
começaram a ser utilizados.
Estrutura da guitarra
Toda guitarra, elétrica ou acústica, é composta basicamente das mesmas partes. A principal
diferença entre elas está no corpo. As figuras abaixo mostram uma guitarra elétrica e uma
acústica, com suas partes indicadas. A construção do baixo é semelhante à da guitarra
elétrica. Para informações adicionais, consulte os artigos de cada uma das partes. Para as
diferenças construtivas, consulte os artigos de cada variedade de guitarra.
1
1. Cabeça, mão ou paleta.
2. Pestana
3. Cravelhas ou Tarraxas
4. Trastes
5. Tirante ou Tensor
6. Marcação
7. Braço
8. Tróculo (Junta do braço)
9. Corpo
10. Captadores
11. Potenciômetros
12. Cavalete (ou ponte)
13. Protetor de tampo (ou escudo)
14. Fundo
15. Tampo
16. Lateral ou faixas
17. Abertura ou boca
18. Cordas
19. Rastilho
20. Escala
Braço
O braço da guitarra é composto basicamente de uma barra maciça e rígida de madeira
fixada ao corpo. A madeira utilizada normalmente é de um tipo diferente da utilizada no
corpo. Madeiras de grande resistência à tração são preferíveis e uma das mais utilizadas é o
mogno. É responsável pela fixação de uma das extremidades das cordas e também para
permitir a execução das notas através da variação do comprimento das cordas. Fazem parte
do braço: a “mão”, a pestana, a escala, os trastes e alguns elementos decorativos (geralmente
de madrepérola, marfim ou ébano) utilizados na marcação.
1
Em guitarras acústicas e semi-acústicas, o braço é colado ao corpo. O tróculo é a
extremidade mais larga do braço usada para fixá-lo ao corpo e dar rigidez mecânica à
montagem. Em geral o tróculo é entalhado na mesma peça do braço, mas também pode ser
uma parte separada e colada ao braço e ao corpo. Em guitarras elétricas, o braço pode ser
fixado ao corpo por parafusos. Em alguns casos, um tirante é utilizado para se opor à
curvatura provocada pela tensão das cordas. A fixação do braço é crítica para a afinação do
instrumento, pois a variação no ângulo do braço em relação ao corpo pode provocar
variações na altura das notas. Embora indesejável na guitarra clássica, este efeito pode ser
usado propositadamente para obter certas inflexões na altura (bends), sobretudo no blues.
Cabeça e tarraxas
A cabeça de uma guitarra elétrica com seis tarrachas em linha.
A cabeça ou paleta é responsável pela fixação das tarraxas, usadas para afinar o instrumento.
A cabeça é fixada na extremidade do braço formando um pequeno ângulo para facilitar o
posicionamento das cordas sobre a pestana. Em geral é feita da mesma madeira do braço e
entalhada com diversos motivos decorativos. A tarracha é um mecanismo composto de um
eixo sobre o qual a corda é enrolada e uma engrenagem que permite girá-lo com os dedos
até obter a tensão correta de cada corda. As engrenagens garantem uma relação de forças tal
que impeça o afrouxamento das cordas durante a execução.
Na maior parte das guitarras há três tarraxas de cada lado da cabeça. Em algumas guitarras
elétricas é utilizada a configuração de seis cravelhas em linha em um dos lados da cabeça.
Outras configurações são possíveis, como 4+2, 4+3 em violões de 7 cordas. 6+6 em violas
de 12 cordas e 2+2 ou 4 em linha para baixos e outros instrumentos de quatro cordas.
Pestana
A pestana é uma pequena barra de osso, plástico ou madrepérola, fixada entre o início do
braço e a cabeça. Possui um pequeno sulco entalhado para a passagem de cada corda. Isso
permite o posicionamento correto das cordas. A pestana serve para apoiar as cordas na
extremidade do braço. É o ponto de origem do comprimento das cordas e muitos o
consideram como o traste zero. Hoje, em alguns modelos de guitarras elétricas, há pestanas
1
especiais que possuem travas, como parafusos, que impedem que o instrumento seja
desafinado na execução de alavancadas (vibratos artificiais).
Escala
Dois exemplos de escalas, com os trastes e as marcas incrustradas.
Feita de uma madeira diferente do resto do braço, como ébano, a escala é a parte do
instrumento onde as cordas são apoiadas quando o músico quer dividir a corda. É sobre a
escala que os trastes são montados. Além disso possui várias marcas em forma de círculo,
losangos ou triângulos, incrustradas por marchetaria. As marcas são geralmente de
madrepérola, marfim ou ébano. Em alguns casos são simplesmente pintadas e servem para
ajudar o músico a identificar as casas na escala. Geralmente é usada uma marca na 3ª, 5ª, 7ª,
9ª,12ª, 15ª, 17ª, 19ª,21ª e 24ª casas e duas marcas na 12ª, às vezes na 7ª e na 24ª (quando
existente) casas. Em algumas guitarras elétricas estas marcas podem ser luminosas, com
LEDs ou fibras ópticas.
Alavanca
Parte da guitarra usada para efetuar um efeito chamado vibrato. Este efeito consiste em
alterar a altura das notas de forma que elas transpacem a ideia de uma onda fluindo. Este
efeito é muito utilizado em alguns ritmo agitados, porém é principalmente usado em ritmo
de rock.
1
Trastes
Os trastes ou trastos são pequenas barras (geralmente alpaca ou ligas de níquel) montadas
sobre a escala e que definem os pontos exatos em que a corda deve ser dividida para obter
cada uma das notas. Quando o músico encosta o dedo sobre uma corda ela pousa sobre a
escala e fica apoiada sobre o traste. O comprimento vibrante da corda passa a ser aquele
entre o traste e o rastilho.
Os trastes são montados nos instrumentos modernos para permitir que as guitarras tenham
temperamento igual. Consequentemente a razão entre as distâncias de dois trastes
consecutivos é , cujo valor numérico é aproximadamente 1,059463. Como essa razão é
aplicada sucessivamente a cada intervalo, isso explica porque as casas próximas à pestana
são mais largas que aquelas próximas ao corpo do instrumento. O 12º traste divide a corda
exatamente na metade e o 24º (se existente) divide a corda em um quarto do comprimento
total (entre a pestana e o rastilho). Cada doze trastes representam um intervalo de
exatamente uma oitava.
A distância entre o rastilho e o nésimo
traste, ou seja o comprimento vibrante da corda quando
a corda pousa sobre o traste n é dada pela fórmula:
onde d é o diapasão da corda (comprimento total da corda entre o rastilho e a pestana).
Corpo
Guitarra acústica
Na guitarra acústica e também em algumas variedades semi-acústicas, o corpo tem as
funções de caixa de ressonância e de fixação das cordas. O corpo é uma caixa oca feita de
diversas madeiras. Geralmente tem uma abertura (chamada boca) na parte superior,
necessária para amplificar o som das cordas e permitir a vibração do ar. Abaixo da boca é
colado o cavalete, usado para fixar as cordas ao corpo. O cavalete possui furos para a
fixação das cordas. Sobre o cavalete, é montado o rastilho, uma barra de madrepérola, osso
ou plástico que serve para distanciar as cordas do corpo e da escala. Nas guitarras de
flamenco, usadas no flamenco, um protetor de tampo é montado na parte do tampo abaixo
da boca para que o músico possa realizar sons percussivos com os dedos. Diversos
elementos decorativos estão presentes no corpo, tais como mosaicos ou frisos de cores
diferentes. Alguns instrumentos populares podem ainda ser pintados em diversas cores.
Guitarra elétrica
Na guitarra elétrica e no baixo, o corpo é uma peça maciça de madeira, geralmente maciça
ou nos modelos mais populares, madeira laminada, pois isso produz instrumentos leves e
muito rígidos, além de terem melhor sonoridade. As madeiras brasileiras mais comuns são o
cedro, mogno, marfim, caxeta ou freixo. Em outros países são empregadas madeiras como
ash, alder, basswood, jacarandá, ébano ou bordo entre outras. Em geral estes instrumentos
são revestidos por finas lâminas de madeiras mais nobres ou pintados, muitas vezes com
motivos bastante elaborados e multicoloridos. O corpo é geralmente entalhado ou escavado
1
para permitir a montagem dos equipamentos eletrônicos, da Ponte(cavalete) e outros
equipamentos. Um protetor de tampo, chamado guarda unhas pode ser acrescentado para
proteger o corpo do atrito com a palheta.
Encordoamento
O som da guitarra é produzido pela vibração das cordas, que para tanto devem ser
tensionadas e montadas de forma que possam vibrar livremente sem bater em nenhuma
outra parte do instrumento. As cordas dos alaúdes e das guitarras antigas eram feitas de tripa
(intestinos) de ovelhas cortadas em espessuras muito finas e torcidas. Atualmente elas são
feitas de nylon ou de aço. As cordas mais finas, usadas para as notas mais agudas, são
constituídas de um fio único. As mais grossas, na verdade, são cabos constituídos de uma
alma (que pode ser de nylon, de aço ou de seda) envolta por uma espiral de um fio mais fino
feito de aço. Esta construção permite maior resistência à tração, maior estabilidade de
afinação e maior flexibilidade do que seria possível caso se usassem fios singelos também
nas cordas mais grossas.
Guitarra elétrica, que usa cordas de aço.
Cordas de aço geralmente possuem uma pequena esfera fortemente fixada a uma de suas
extremidades para facilitar a fixação no instrumento. As cordas são fixadas aos furos
existentes no cavalete através de um nó ou pela esfera, que por ser mais larga que o furo não
consegue passar por ele, prendendo a corda. Em algumas guitarras ou baixos as cordas
passam por furos através do corpo do instrumento e são fixadas na parte posterior do corpo.
O rastilho é uma barra feita de osso ou plástico que é apoiada sobre o cavalete e sobre a qual
as cordas são assentadas. A altura do rastilho é importante para definir a distância entre as
cordas e a escala. O ajuste da altura é importante pois a afinação do instrumento pode sofrer
variações se a distância das cordas for muito grande. Por outro lado, cordas muito próximas
da escala podem encostar nos trastes ao vibrar, o que produz um ruído desagradável
(trastejamento). A outra extremidade da corda passa sobre a pestana, depois é enrolada em
espiral sobre o eixo das taraxas. Como a ponte e a pestana são mais altas que o braço e o
corpo do instrumento, as cordas ficam estendidas e tensionadas entre essas duas peças e
podem vibrar livremente quando dedilhadas ou tangidas por uma palheta. Geralmente as
guitarras são construídas para serem tocadas com o braço na mão esquerda e o corpo na
direita. Nesta posição, os sulcos da pestana são dispostos de forma que a corda mais grossa
fique em cima e as mais finas embaixo. O rastilho ou ponte também não são simétricos. A
distância entre as cordas e o corpo é maior para as cordas graves do que para as mais finas.
Isso é necessário para evitar o trastejamento dos bordões, mas provoca alguns problemas de
1
afinação. Quando a corda é pousada sobre a escala ela é esticada. O aumento na tensão
aumenta ligeiramente a afinação da nota. Ainda que muito tênue esse efeito pode causar
desafinações em alguns acordes. Para compensar esse problema, o cavalete é colado
levemente inclinado. Assim, as cordas mais grossas (as que sofrerão maior tensionamento
durante a execução) são ligeiramente mais longas que as mais agudas. Toda a montagem
desses componentes é crítica e permite diferenciar a qualidade dos instrumentos feitos por
diferentes luthiers.
Todas essas assimetrias obrigam a construção de versões diferentes de instrumentos para
destros e canhotos. Muitos guitarristas e violonistas, no entanto adaptam o instrumento para
a execução invertida. Alguns músicos simplesmente viram o instrumento e tocam com uma
técnica espelhada. O problema desse método é que os bordões, geralmente tocados pelo
polegar precisam ser tocados pelo indicador. Outros, como Jimi Hendrix fazem o
encordoamento invertido em uma guitarra normal. Embora funcional, esse método pode
levar a pequenas falhas de afinação. Estilos como o blues, o rock e o folk, que utilizam
muitos bends e vibratos não sofrem tanto com esses problemas de afinação, mas para a
execução erudita com as mãos trocadas é essencial utilizar um instrumento especialmente
construído para canhotos.
Nomenclatura
O violão e a guitarra possuem seis cordas. Elas são afinadas nas respectivas notas e elas
também são numeradas por números ordinais.
• 1ª corda: é a mais aguda das cordas e recebe o nome de MI (E).
• 2ª corda: recebe o nome de SI (B).
• 3ª corda: recebe o nome de SOL (G).
• 4ª corda: recebe o nome de RÉ (D).
• 5ª corda: recebe o nome de LÁ (A).
• 6ª corda: é a mais grave das cordas e recebe também o nome de MI (E).
- Essas são as notas em que as cordas do violão e a guitarra são afinadas. Existem inúmeras
outras, porém essa é a padrão e mais usada.
Afinação
Muitas afinações diferentes são possíveis dependendo da variedade do instrumento. A mais
comum para instrumentos de 6 cordas é a “afinação padrão” Mí, Sí, Sól, Ré, Lá e Mí
novamente,(EBGDAE). Note que a guitarra é um instrumento transpositor. As notas soam
uma oitava abaixo do que são escritas. As notas abaixo correspondem à nota produzida pela
corda solta:
1
• Sexta corda (a mais grave a que fica acima de todas as outras): Mi bordão (uma décima
terceira menor abaixo do Dó central — aprox. 82.4 Hz)
• Quinta corda: Lá (uma décima menor abaixo do Dó central — aprox. 110 Hz)
• Quarta corda: Ré (uma sétima menor abaixo do Dó central — aprox. 146.8 Hz)
• Terceira corda: Sol (uma quinta justa abaixo do Dó central — aprox. 196.0 Hz)
• Segunda corda: Si (uma segunda menor abaixo do Dó central — aprox. 246.92 Hz)
• Primeira corda (a mais aguda): Mi (uma terça maior acima do Dó central — aprox.
105.6 Hz)
A afinação padrão permite um dedilhado simples para a maioria dos acordes e também a
execução de escalas com o mínimo de movimentos de mão esquerda.
As guitarras acústicas possuem um corpo oco feito em madeira.4
São utilizadas em diversos
géneros da música, como o rock, bossa nova, country music, jazz, fado e estilos folk de
diversos países. Também há versões específicas para a música clássica e para a música da
Espanha (flamenco). Como possuem uma caixa de ressonância, têm potência sonora
suficiente para a execução sem amplificação, mas podem ser usados microfones ou
captadores quando necessário aumentar a potência sonora. Em geral, esses instrumentos são
tocados com as unhas ou palhetas e valoriza-se seu timbre natural sem distorções elétricas.
Guitarra elétrica
Uma guitarra.
Esta, como dito, é uma versão elétrica da guitarra, porém, com braço maior e de maior
alcance, e com maior número de trastes (geralmente entre 20 e 27). Guitarras elétricas
podem possuir caixa de ressonância. Neste caso são chamadas de guitarras eletroacústicas.
Neste caso, os captadores são instalados dentro da boca. Uma vez que o instrumento é
amplificado, as guitarras elétricas não necessitam realmente da caixa de ressonância, por
isso atualmente elas são construídas em um bloco maciço de madeira ou diversos tipos de
plástico. As partes eletrônicas e demais acessórios são instaladas em cavidades do corpo.
Esta montagem tem ainda a vantagem de permitir uma maior resistência à tração ao
conjunto, fundamental quando são utilizadas cordas de aço muito tensionadas. As guitarras
elétricas são utilizadas principalmente no rock e metal mas também são frequentes no blues,
jazz e música pop. Devido à tensão das cordas de aço usadas nesses instrumentos, a
execução mais frequente é com palhetas e diversos efeitos eletrônicos podem ser aplicados
durante a amplificação.
1
Baixo
Instrumento semelhante a uma guitarra elétrica, maior em tamanho e com um som mais
grave. Descende do Contrabaixo que tem suas origens no século XVII.5
Costuma ter quatro
cordas de aço, todas do tipo bordão, mas podem ser montados também com mais cordas. O
corpo é feito de madeira maciça, em formatos semelhantes às guitarras elétricas e já possui
captadores instalados sob as cordas. O braço é mais longo e largo que o de qualquer outra
guitarra. A maior parte dos baixos possui trastes que o tornam um instrumento temperado,
mas também há versões sem trastes (fretless), inspiradas no contrabaixo acústico. Usado em
praticamente todos os estilos musicais populares, o baixo costuma ser tocado com os dedos
com técnica semelhante ao pizzicato dos instrumentos com arco. Palhetas também podem
ser usadas com menos frequência. Contrabaixo é um instrumento de timbres graves.
Parte Prática
Descrição da guitarra (as várias partes que a constituem, afinação)
Posição de tocar guitarra e posição das mãos quando se toca guitarra
Técnica para a mão direita: uso da pulsação apoiada dos dedos indicador e médio, no início
e, mais tarde, de todos os dedos da mão direita
Exercícios para a mão esquerda: exercícios cromáticos e de coordenação
Compreensão e progressão de notas no braço da guitarra
Execução de melodias simples com acompanhamento do professor
Execução e improvisação nas escalas maiores, menores e pentatónicas
Ritmos para a mão direita aplicados a sequências harmónicas
Execução de barras e compreensão da progressão de acordes com barras
Uso da pulsação simples de todos os dedos da mão direita e técnica de arpejo
Execução de acordes dedilhados e/ou com ritmo de músicas pop ou ligeiras
Execução de peças para guitarra (reportório clássico ou moderno)
Treino de Música de conjunto (o aluno toca com outro aluno ou com o professor)
Ligados ascendentes e descendentes, glissandos
Harmónicos naturais e artificiais
Parte Teórica
1
1. Noção de pulsação e de ritmo
2. Exercícios de Notação Musical
3. Leituras de pautas (leitura solfejada e/ou entoada aplicada ao estudo de melodias e
executar na guitarra, leitura de ritmos e executar na guitarra
4. Treino auditivo: ouvir e repetir sequência de notas, frases musicais, a executar na
guitarra
5. Noção de escala: maior, menor, pentatónica
6. Noção de acorde
7.
Transformação
O mais popular e versátil instrumento do mundo se originou a partir de um instrumento
musical espanhol. A vihuela, como este instrumento era denominado, se originou por meio
de dois outros instrumentos mais antigos ainda: o “ud”, com cinco cordas, muito popular no
Oriente Médio; e a “cozba”, um instrumento musical romano. O violão ou guitarra clássica,
surgiu na Itália, em 1970, e a guitarra elétrica foi uma modificação do próprio violão.
As guitarras elétricas surgiram em 1930. As mesmas geravam um som muito suave e baixo,
bem diferente do que conhecemos atualmente. Para ampliar a potência sonora do
instrumento, resolveram colocar captadores, que funcionavam como microfones. Isso gerou
um pequeno problema, pois os mesmos faziam os bojos das guitarras vibrarem, provocando
a famosa alteração sonora chamada “feedback”. Para solucionar esse problema, o famoso
Les Paul inventou o corpo maciço da guitarra, o que deixou o instrumento na forma como
conhecemos hoje em dia.
A empresa Rickenbacker começou a fabricar as primeiras guitarras em 1931. O primeiro
modelo de guitarra elétrica a ser comercializado foi a “Electro Spanish”. Contudo, o
principal responsável pela produção em massa e popularização do instrumento foi Leo
Fender, criador da mais tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome. A
Fender também desenvolveu a mais lendária das guitarra, na opinião de muitos: Fender
Stratocaster.
A guitarra se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 50 e 60, período em
que ganhou enorme espaço no mundo da música. Hoje em dia, estima-se que existam cerca
de 50 milhões de guitarristas em todo o mundo
Ergonomia
Preparaçãocorporalparaapráticadaguitarraelétrica
1
Tratando especificamente da guitarra elétrica e não simplesmente da
guitarra, o que abriria um grande leque de alternativas em relação aos estudos que
abordam pontos ergonômicos sobre o instrumento dada a automática associação
com o violão, é muito importante fundamentar que este instrumento se desenvolveu
de maneira muito particular no século XX.
O violão que é um instrumento relativamente robusto devido ao formato
espesso por toda a borda de seu corpo mantém naturalmente o antebraço direito
ligeiramente alto sob o ponto de visto ergonômico fazendo da guitarra elétrica, uma
ferramenta relativamente “magra” em sua comparação.
Essa “magreza” se deve a necessidade de se buscar maior conforto para a
sua prática. Essa necessidade é pertinente ao próprio desenvolvimento musical do
século passado que passando do jazz até o rock abarcou estilos técnicos
diferenciados principalmente, à padronização dos solos rápidos e fortes como
características musicais e sinônimos de talentos dos executores que se envolviam
com estes estilos.
Apesar dessa característica menos robusta que a guitarra elétrica possui em
relação ao violão, destaca-se também a importância com os cuidados ergonômicos
antes e durante da prática desse instrumento.
Fazer aquecimentos e alongamentos com os braços, as mãos, os dedos e o
próprio corpo certamente são essenciais como atividades preparatórias e devem ser
feitas rotineiramente (GENNARI, 2002).
A partir desta informação deduzimos que deve ser introduzido ao educando
costumes sadios preparatórios pelos próprios professores de música desde o início
de seu aprendizado, pois quanto mais demoramos, mais nos prejudicamos e depois
de décadas de treinamento instrumental pode ser tarde demais.
A guitarra elétrica, diferentemente do violão e mais precisamente do violão
clássico, instrumento a qual tradicionalmente requer por motivos mais estéticos do
que ergonômicos uma postura mais rígida em sua prática, é mais flexível quanto a
postura. Ou seja, para se estudar ou tocar guitarra, espera-se apenas que o
estudante encontre uma postura que lhe proporcione conforto.
Cabe ao professor auxiliar nessa escolha corrigindo tensões atentando a
postura á qual o aluno se encontra. Não se espera que o aluno esteja com a coluna
1
arcada quando sentado, fato que acontece muito facilmente devido a necessidade
que o aluno encontra de olhar para o braço do instrumento objetivando encontrar as
cordas certas para tocar.
É muito comum também a prática do instrumento em pé com o auxílio de
correias que são presas no instrumento por dois pinos, cada um situado em uma
extremidade lateral do corpo do instrumento. Já para essa postura, aconselha-se
que o educando ajuste a sua correia trazendo o instrumento mais próximo da parte
superior de seu corpo.
Como vemos, a guitarra pode ser apoiada de duas maneiras, em pé ou
sentado e atende à realidade de que a postura correta acaba sendo vista como um
mito (COSTA, 2005) visto que as necessidades podem ser diferentes. Um guitarrista
de rock não deve tocar sentado, assim como um violonista de samba ou um
guitarrista de jazz geralmente busca por tocar sentado.
Resumidamente, espera-se do professor, um cuidado individual e sem
exageros na busca da melhor posição ao aluno se preocupando com o bem estar do
educando e tomando devidos cuidados às imposições estéticas ou ergonômicas que
podem não ser apropriadas à determinada situação.
1
Conlusão
Depois de terminar o trabalho, conclui que o instrumento existe desde a muitos anos atraz e
que também sofreu muitas transformações ao longo tempo na medida em que a tecnologia
avançava.
Este instrumento é internacional pós a sua origem passou a ser usado quase em todo mundo
principalmente nos paises mais desenvolvido tais com: Epanha, França, Portugal, entre
outros paises do mundo. E ao longo da expansão o instrumento invadiu até ao território
africano.
1
Bibliografia
Fonte: www.google.com
www.historiadetudo.com
www.portaldofado.net

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Guitarra Xikotela: Instrumento Musical Africano

  • 1. 1 Introdução O trabalho asseguir, trata de um instrument musical Guitarra (Xikotela). Xikotela é um instrumento feito a chapa de zinco que pode-se fazer com uma lata de 5 l. Tem formato de um bloco, feito como uma guitarra. Xikotela-é um tipo de instrumento musical feito manualmente. É um tipo de instrumento feito Guitarra. Ainda, o presente trabalho vai falar da constituição da sua orgonologia queingloga a Construção, Afinação, Nomenclatura, Historal, Técnica de execução, Transformação, e a Ergonomia.
  • 2. 1 Guitarra (Xikotela) Xikotela-é um tipo de instrumento musical feito manualmente. É um tipo de instrumento fetito Guitarra. O nome guitarra refere-se a uma série de instrumentos de cordas dedilhadas, que possuem geralmente de 6 a 12 cordas tensionadas ao longo do instrumento e possuem um corpo com formato aproximado de um 8 (embora também existam em diversos outros formatos), além de um braço, sobre o qual as cordas passam, permitindo ao executante controlar a altura da nota produzida. Existem versões acústicas, que possuem caixa de ressonância e elétricas, que podem ou não possuir caixa de ressonância (ver: guitarra semiacústica), mas utilizam captadores e amplificadores para aumentar a intensidade sonora do instrumento. As guitarras, bem como a maior parte dos instrumentos de cordas são construídas pelo luthier. O músico que a executa é chamado guitarrista. Historial Instrumentos similares aos que hoje chamamos de guitarras existem ao menos há 5 mil anos. A guitarra parece derivar de outros instrumentos existentes anteriormente na Ásia Central. Instrumentos muito similares à guitarra aparecem em antigos alto-relevos e estátuas descobertas em Susa, na Pérsia (atualmente no Irã). A guitarra, em forma muito próxima à guitarra acústica atual, foi introduzida na Espanha no Século IX, mas não se conhece com precisão toda a história deste instrumento. No entanto há duas hipóteses mais prováveis para a introdução da guitarra no ocidente. A primeira hipótese é que a guitarra seria derivada da chamada khetara grega, que com o domínio do Império Romano passou a se chamar cítara romana, e era também denominada de fidícula. Teria chegado à Península Ibérica por volta do Século I com os romanos. Esse instrumento se assemelhava à lira e posteriormente foram acontecendo as seguintes transformações: os seus braços dispostos da forma da lira foram se unindo, formando uma caixa acústica, à qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram feitas divisões transversais (trastes). A segunda hipótese é de que este instrumento seria derivado do antigo alaúde árabe, nome originado da palavra alud, (a madeira),e que teria sido levado para a Península Ibérica através das invasões muçulmanas. O alaúde árabe que penetrou na península nessa época foi um instrumento que se adaptou perfeitamente às atividades culturais e, em pouco tempo, fazia parte das atividades da corte. Outra hipótese é de que foram aplicadas as técnicas do alaúde (cordas beliscadas, número de cordas, afinação, etc.) a instrumentos de corda friccionada (nessa altura chamadas “violas”). Isso explicaria o fato de em espanhol ter havido a distinção entre vihuela de arco (viola tocada com um arco) e vihuela de mano (viola tocada com a mão).
  • 3. 1 Origem do nome A palavra guitarra em português, se origina do espanhol guitarra e é utilizada, com pequenas variações, na maior parte das línguas modernas (guitar em inglês, guitare em francês, Gitarre em alemão, chitarra em italiano, entre outras). Acredita-se que o nome se origine do termo grego khetara ou khitara (que também originou o nome cítara). Pesquisas linguísticas levam a crer que guitarra pode derivar-se de duas raízes indo- europeias também presentes no nome grego: guit-, similar ao sânscrito sangeet, que significa "música", e -tar, uma raiz presente em várias línguas, que significa "corda" ou "acorde". O alaúde iraniano tradicional chama-se tar em língua persa, o que colabora esta versão. O tar existe há milhares de anos e pode ser encontrado em versões de 2, 3, 5, 6 , 7, 8, 9 e 12 cordas. A palavra guitarra também pode ser derivada do termo persa qitara, que dá nome para vários membros da família dos alaúdes. O nome guitarra teria, assim, sido introduzido pelos mouros durante as invasões muçulmanas no século X. Na maior parte dos países de língua portuguesa, o termo guitarra pode se referir a qualquer das variedades do instrumento, seja elétrica ou acústica. No Brasil e em Cabo Verde existe a designação violão para o instrumento acústico com cordas de nylon. É provável que o nome violão tenha surgido devido à semelhança com as violas no formato do corpo. Como a então guitarra era maior, passou a ser chamada popularmente de “violão” (como aumentativo de “viola”). Aos poucos o nome se consagrou no Brasil, e o termo guitarra foi quase totalmente substituído. Apenas no século XX o nome guitarra retornou ao vocabulário corrente dos brasileiros, mas apenas para designar a versão eletrificada. Desenvolvimentos posteriores A vihuela espanhola parece ser um instrumento intermediário entre o alaúde e a guitarra moderna, pois possui uma afinação semelhante ao alaúde, mas o corpo já tinha o formato em 8 semelhante, sendo menor, que as guitarras atuais. No entanto não é certo se esta é mesmo uma forma de transição ou apenas um instrumento que combina características dos dois instrumentos. Em favor da segunda hipótese, argumenta-se que a remodelagem da vihuela para se tornar parecida com a guitarra foi uma forma de diferenciar visualmente o instrumento ocidental do alaúde árabe associado aos invasores. Esta variedade sofreu alterações em Portugal e deu origem às violas modernas. Durante vários séculos de história a guitarra acústica ganhou diversas variedades. Há grandes variações em todas as características dos instrumentos: o tamanho e o formato da caixa de ressonância, o formato e a quantidade de aberturas frontais, o comprimento do braço, a quantidade das cordas, a extensão e a forma de afinação. Certas variedades se desenvolveram separadamente e se tornaram instrumentos específicos. Além disso há algumas variedades que são frequentemente associadas ao género musical em que são usadas, como as guitarras de blues, folk, jazz e a guitarra clássica. Embora sejam fundamentalmente o mesmo instrumento, a variedade utilizada no flamenco, por exemplo, é diferente daquela utilizada na música clássica.
  • 4. 1 Segundo Paco de Lucía, o inventor da guitarra tal como a conhecemos se chama Zyryab. Nascido em Bagdá, ele viveu no fim do século VIII na corte de Córdoba. Ele introduziu uma quinta corda ao 'ud árabe e fundou uma escola de música que exerceu influência considerável sobre a música árabe-andaluz. Foi Antonio de Torres, um luthier espanhol do século XIX que deu à guitarra a forma e as dimensões da guitarra clássica atual, a partir do qual, diversas outras variedades surgiram no século XX (como a guitarra de jazz, a guitarra folk e a elétrica). A guitarra elétrica surgiu, independentemente, pela mão de diversas pessoas nos anos 30. Inicialmente a eletrificação consistia em usar o próprio instrumento acústico com um microfone de voz dentro de sua caixa de ressonância. Mais tarde esse microfone foi substituído pelo microfone de contato chamado captador ou, em inglês pickup. Por nem sempre ser necessária uma caixa de ressonância acústica numa guitarra eléctrica, surgiram as primeiras guitarras maciças (Fender Stratocaster e Gibson Les Paul) nas décadas de 1950 e 60. As cordas passaram a ser metálicas e captadores magnéticos de indução começaram a ser utilizados. Estrutura da guitarra Toda guitarra, elétrica ou acústica, é composta basicamente das mesmas partes. A principal diferença entre elas está no corpo. As figuras abaixo mostram uma guitarra elétrica e uma acústica, com suas partes indicadas. A construção do baixo é semelhante à da guitarra elétrica. Para informações adicionais, consulte os artigos de cada uma das partes. Para as diferenças construtivas, consulte os artigos de cada variedade de guitarra.
  • 5. 1 1. Cabeça, mão ou paleta. 2. Pestana 3. Cravelhas ou Tarraxas 4. Trastes 5. Tirante ou Tensor 6. Marcação 7. Braço 8. Tróculo (Junta do braço) 9. Corpo 10. Captadores 11. Potenciômetros 12. Cavalete (ou ponte) 13. Protetor de tampo (ou escudo) 14. Fundo 15. Tampo 16. Lateral ou faixas 17. Abertura ou boca 18. Cordas 19. Rastilho 20. Escala Braço O braço da guitarra é composto basicamente de uma barra maciça e rígida de madeira fixada ao corpo. A madeira utilizada normalmente é de um tipo diferente da utilizada no corpo. Madeiras de grande resistência à tração são preferíveis e uma das mais utilizadas é o mogno. É responsável pela fixação de uma das extremidades das cordas e também para permitir a execução das notas através da variação do comprimento das cordas. Fazem parte do braço: a “mão”, a pestana, a escala, os trastes e alguns elementos decorativos (geralmente de madrepérola, marfim ou ébano) utilizados na marcação.
  • 6. 1 Em guitarras acústicas e semi-acústicas, o braço é colado ao corpo. O tróculo é a extremidade mais larga do braço usada para fixá-lo ao corpo e dar rigidez mecânica à montagem. Em geral o tróculo é entalhado na mesma peça do braço, mas também pode ser uma parte separada e colada ao braço e ao corpo. Em guitarras elétricas, o braço pode ser fixado ao corpo por parafusos. Em alguns casos, um tirante é utilizado para se opor à curvatura provocada pela tensão das cordas. A fixação do braço é crítica para a afinação do instrumento, pois a variação no ângulo do braço em relação ao corpo pode provocar variações na altura das notas. Embora indesejável na guitarra clássica, este efeito pode ser usado propositadamente para obter certas inflexões na altura (bends), sobretudo no blues. Cabeça e tarraxas A cabeça de uma guitarra elétrica com seis tarrachas em linha. A cabeça ou paleta é responsável pela fixação das tarraxas, usadas para afinar o instrumento. A cabeça é fixada na extremidade do braço formando um pequeno ângulo para facilitar o posicionamento das cordas sobre a pestana. Em geral é feita da mesma madeira do braço e entalhada com diversos motivos decorativos. A tarracha é um mecanismo composto de um eixo sobre o qual a corda é enrolada e uma engrenagem que permite girá-lo com os dedos até obter a tensão correta de cada corda. As engrenagens garantem uma relação de forças tal que impeça o afrouxamento das cordas durante a execução. Na maior parte das guitarras há três tarraxas de cada lado da cabeça. Em algumas guitarras elétricas é utilizada a configuração de seis cravelhas em linha em um dos lados da cabeça. Outras configurações são possíveis, como 4+2, 4+3 em violões de 7 cordas. 6+6 em violas de 12 cordas e 2+2 ou 4 em linha para baixos e outros instrumentos de quatro cordas. Pestana A pestana é uma pequena barra de osso, plástico ou madrepérola, fixada entre o início do braço e a cabeça. Possui um pequeno sulco entalhado para a passagem de cada corda. Isso permite o posicionamento correto das cordas. A pestana serve para apoiar as cordas na extremidade do braço. É o ponto de origem do comprimento das cordas e muitos o consideram como o traste zero. Hoje, em alguns modelos de guitarras elétricas, há pestanas
  • 7. 1 especiais que possuem travas, como parafusos, que impedem que o instrumento seja desafinado na execução de alavancadas (vibratos artificiais). Escala Dois exemplos de escalas, com os trastes e as marcas incrustradas. Feita de uma madeira diferente do resto do braço, como ébano, a escala é a parte do instrumento onde as cordas são apoiadas quando o músico quer dividir a corda. É sobre a escala que os trastes são montados. Além disso possui várias marcas em forma de círculo, losangos ou triângulos, incrustradas por marchetaria. As marcas são geralmente de madrepérola, marfim ou ébano. Em alguns casos são simplesmente pintadas e servem para ajudar o músico a identificar as casas na escala. Geralmente é usada uma marca na 3ª, 5ª, 7ª, 9ª,12ª, 15ª, 17ª, 19ª,21ª e 24ª casas e duas marcas na 12ª, às vezes na 7ª e na 24ª (quando existente) casas. Em algumas guitarras elétricas estas marcas podem ser luminosas, com LEDs ou fibras ópticas. Alavanca Parte da guitarra usada para efetuar um efeito chamado vibrato. Este efeito consiste em alterar a altura das notas de forma que elas transpacem a ideia de uma onda fluindo. Este efeito é muito utilizado em alguns ritmo agitados, porém é principalmente usado em ritmo de rock.
  • 8. 1 Trastes Os trastes ou trastos são pequenas barras (geralmente alpaca ou ligas de níquel) montadas sobre a escala e que definem os pontos exatos em que a corda deve ser dividida para obter cada uma das notas. Quando o músico encosta o dedo sobre uma corda ela pousa sobre a escala e fica apoiada sobre o traste. O comprimento vibrante da corda passa a ser aquele entre o traste e o rastilho. Os trastes são montados nos instrumentos modernos para permitir que as guitarras tenham temperamento igual. Consequentemente a razão entre as distâncias de dois trastes consecutivos é , cujo valor numérico é aproximadamente 1,059463. Como essa razão é aplicada sucessivamente a cada intervalo, isso explica porque as casas próximas à pestana são mais largas que aquelas próximas ao corpo do instrumento. O 12º traste divide a corda exatamente na metade e o 24º (se existente) divide a corda em um quarto do comprimento total (entre a pestana e o rastilho). Cada doze trastes representam um intervalo de exatamente uma oitava. A distância entre o rastilho e o nésimo traste, ou seja o comprimento vibrante da corda quando a corda pousa sobre o traste n é dada pela fórmula: onde d é o diapasão da corda (comprimento total da corda entre o rastilho e a pestana). Corpo Guitarra acústica Na guitarra acústica e também em algumas variedades semi-acústicas, o corpo tem as funções de caixa de ressonância e de fixação das cordas. O corpo é uma caixa oca feita de diversas madeiras. Geralmente tem uma abertura (chamada boca) na parte superior, necessária para amplificar o som das cordas e permitir a vibração do ar. Abaixo da boca é colado o cavalete, usado para fixar as cordas ao corpo. O cavalete possui furos para a fixação das cordas. Sobre o cavalete, é montado o rastilho, uma barra de madrepérola, osso ou plástico que serve para distanciar as cordas do corpo e da escala. Nas guitarras de flamenco, usadas no flamenco, um protetor de tampo é montado na parte do tampo abaixo da boca para que o músico possa realizar sons percussivos com os dedos. Diversos elementos decorativos estão presentes no corpo, tais como mosaicos ou frisos de cores diferentes. Alguns instrumentos populares podem ainda ser pintados em diversas cores. Guitarra elétrica Na guitarra elétrica e no baixo, o corpo é uma peça maciça de madeira, geralmente maciça ou nos modelos mais populares, madeira laminada, pois isso produz instrumentos leves e muito rígidos, além de terem melhor sonoridade. As madeiras brasileiras mais comuns são o cedro, mogno, marfim, caxeta ou freixo. Em outros países são empregadas madeiras como ash, alder, basswood, jacarandá, ébano ou bordo entre outras. Em geral estes instrumentos são revestidos por finas lâminas de madeiras mais nobres ou pintados, muitas vezes com motivos bastante elaborados e multicoloridos. O corpo é geralmente entalhado ou escavado
  • 9. 1 para permitir a montagem dos equipamentos eletrônicos, da Ponte(cavalete) e outros equipamentos. Um protetor de tampo, chamado guarda unhas pode ser acrescentado para proteger o corpo do atrito com a palheta. Encordoamento O som da guitarra é produzido pela vibração das cordas, que para tanto devem ser tensionadas e montadas de forma que possam vibrar livremente sem bater em nenhuma outra parte do instrumento. As cordas dos alaúdes e das guitarras antigas eram feitas de tripa (intestinos) de ovelhas cortadas em espessuras muito finas e torcidas. Atualmente elas são feitas de nylon ou de aço. As cordas mais finas, usadas para as notas mais agudas, são constituídas de um fio único. As mais grossas, na verdade, são cabos constituídos de uma alma (que pode ser de nylon, de aço ou de seda) envolta por uma espiral de um fio mais fino feito de aço. Esta construção permite maior resistência à tração, maior estabilidade de afinação e maior flexibilidade do que seria possível caso se usassem fios singelos também nas cordas mais grossas. Guitarra elétrica, que usa cordas de aço. Cordas de aço geralmente possuem uma pequena esfera fortemente fixada a uma de suas extremidades para facilitar a fixação no instrumento. As cordas são fixadas aos furos existentes no cavalete através de um nó ou pela esfera, que por ser mais larga que o furo não consegue passar por ele, prendendo a corda. Em algumas guitarras ou baixos as cordas passam por furos através do corpo do instrumento e são fixadas na parte posterior do corpo. O rastilho é uma barra feita de osso ou plástico que é apoiada sobre o cavalete e sobre a qual as cordas são assentadas. A altura do rastilho é importante para definir a distância entre as cordas e a escala. O ajuste da altura é importante pois a afinação do instrumento pode sofrer variações se a distância das cordas for muito grande. Por outro lado, cordas muito próximas da escala podem encostar nos trastes ao vibrar, o que produz um ruído desagradável (trastejamento). A outra extremidade da corda passa sobre a pestana, depois é enrolada em espiral sobre o eixo das taraxas. Como a ponte e a pestana são mais altas que o braço e o corpo do instrumento, as cordas ficam estendidas e tensionadas entre essas duas peças e podem vibrar livremente quando dedilhadas ou tangidas por uma palheta. Geralmente as guitarras são construídas para serem tocadas com o braço na mão esquerda e o corpo na direita. Nesta posição, os sulcos da pestana são dispostos de forma que a corda mais grossa fique em cima e as mais finas embaixo. O rastilho ou ponte também não são simétricos. A distância entre as cordas e o corpo é maior para as cordas graves do que para as mais finas. Isso é necessário para evitar o trastejamento dos bordões, mas provoca alguns problemas de
  • 10. 1 afinação. Quando a corda é pousada sobre a escala ela é esticada. O aumento na tensão aumenta ligeiramente a afinação da nota. Ainda que muito tênue esse efeito pode causar desafinações em alguns acordes. Para compensar esse problema, o cavalete é colado levemente inclinado. Assim, as cordas mais grossas (as que sofrerão maior tensionamento durante a execução) são ligeiramente mais longas que as mais agudas. Toda a montagem desses componentes é crítica e permite diferenciar a qualidade dos instrumentos feitos por diferentes luthiers. Todas essas assimetrias obrigam a construção de versões diferentes de instrumentos para destros e canhotos. Muitos guitarristas e violonistas, no entanto adaptam o instrumento para a execução invertida. Alguns músicos simplesmente viram o instrumento e tocam com uma técnica espelhada. O problema desse método é que os bordões, geralmente tocados pelo polegar precisam ser tocados pelo indicador. Outros, como Jimi Hendrix fazem o encordoamento invertido em uma guitarra normal. Embora funcional, esse método pode levar a pequenas falhas de afinação. Estilos como o blues, o rock e o folk, que utilizam muitos bends e vibratos não sofrem tanto com esses problemas de afinação, mas para a execução erudita com as mãos trocadas é essencial utilizar um instrumento especialmente construído para canhotos. Nomenclatura O violão e a guitarra possuem seis cordas. Elas são afinadas nas respectivas notas e elas também são numeradas por números ordinais. • 1ª corda: é a mais aguda das cordas e recebe o nome de MI (E). • 2ª corda: recebe o nome de SI (B). • 3ª corda: recebe o nome de SOL (G). • 4ª corda: recebe o nome de RÉ (D). • 5ª corda: recebe o nome de LÁ (A). • 6ª corda: é a mais grave das cordas e recebe também o nome de MI (E). - Essas são as notas em que as cordas do violão e a guitarra são afinadas. Existem inúmeras outras, porém essa é a padrão e mais usada. Afinação Muitas afinações diferentes são possíveis dependendo da variedade do instrumento. A mais comum para instrumentos de 6 cordas é a “afinação padrão” Mí, Sí, Sól, Ré, Lá e Mí novamente,(EBGDAE). Note que a guitarra é um instrumento transpositor. As notas soam uma oitava abaixo do que são escritas. As notas abaixo correspondem à nota produzida pela corda solta:
  • 11. 1 • Sexta corda (a mais grave a que fica acima de todas as outras): Mi bordão (uma décima terceira menor abaixo do Dó central — aprox. 82.4 Hz) • Quinta corda: Lá (uma décima menor abaixo do Dó central — aprox. 110 Hz) • Quarta corda: Ré (uma sétima menor abaixo do Dó central — aprox. 146.8 Hz) • Terceira corda: Sol (uma quinta justa abaixo do Dó central — aprox. 196.0 Hz) • Segunda corda: Si (uma segunda menor abaixo do Dó central — aprox. 246.92 Hz) • Primeira corda (a mais aguda): Mi (uma terça maior acima do Dó central — aprox. 105.6 Hz) A afinação padrão permite um dedilhado simples para a maioria dos acordes e também a execução de escalas com o mínimo de movimentos de mão esquerda. As guitarras acústicas possuem um corpo oco feito em madeira.4 São utilizadas em diversos géneros da música, como o rock, bossa nova, country music, jazz, fado e estilos folk de diversos países. Também há versões específicas para a música clássica e para a música da Espanha (flamenco). Como possuem uma caixa de ressonância, têm potência sonora suficiente para a execução sem amplificação, mas podem ser usados microfones ou captadores quando necessário aumentar a potência sonora. Em geral, esses instrumentos são tocados com as unhas ou palhetas e valoriza-se seu timbre natural sem distorções elétricas. Guitarra elétrica Uma guitarra. Esta, como dito, é uma versão elétrica da guitarra, porém, com braço maior e de maior alcance, e com maior número de trastes (geralmente entre 20 e 27). Guitarras elétricas podem possuir caixa de ressonância. Neste caso são chamadas de guitarras eletroacústicas. Neste caso, os captadores são instalados dentro da boca. Uma vez que o instrumento é amplificado, as guitarras elétricas não necessitam realmente da caixa de ressonância, por isso atualmente elas são construídas em um bloco maciço de madeira ou diversos tipos de plástico. As partes eletrônicas e demais acessórios são instaladas em cavidades do corpo. Esta montagem tem ainda a vantagem de permitir uma maior resistência à tração ao conjunto, fundamental quando são utilizadas cordas de aço muito tensionadas. As guitarras elétricas são utilizadas principalmente no rock e metal mas também são frequentes no blues, jazz e música pop. Devido à tensão das cordas de aço usadas nesses instrumentos, a execução mais frequente é com palhetas e diversos efeitos eletrônicos podem ser aplicados durante a amplificação.
  • 12. 1 Baixo Instrumento semelhante a uma guitarra elétrica, maior em tamanho e com um som mais grave. Descende do Contrabaixo que tem suas origens no século XVII.5 Costuma ter quatro cordas de aço, todas do tipo bordão, mas podem ser montados também com mais cordas. O corpo é feito de madeira maciça, em formatos semelhantes às guitarras elétricas e já possui captadores instalados sob as cordas. O braço é mais longo e largo que o de qualquer outra guitarra. A maior parte dos baixos possui trastes que o tornam um instrumento temperado, mas também há versões sem trastes (fretless), inspiradas no contrabaixo acústico. Usado em praticamente todos os estilos musicais populares, o baixo costuma ser tocado com os dedos com técnica semelhante ao pizzicato dos instrumentos com arco. Palhetas também podem ser usadas com menos frequência. Contrabaixo é um instrumento de timbres graves. Parte Prática Descrição da guitarra (as várias partes que a constituem, afinação) Posição de tocar guitarra e posição das mãos quando se toca guitarra Técnica para a mão direita: uso da pulsação apoiada dos dedos indicador e médio, no início e, mais tarde, de todos os dedos da mão direita Exercícios para a mão esquerda: exercícios cromáticos e de coordenação Compreensão e progressão de notas no braço da guitarra Execução de melodias simples com acompanhamento do professor Execução e improvisação nas escalas maiores, menores e pentatónicas Ritmos para a mão direita aplicados a sequências harmónicas Execução de barras e compreensão da progressão de acordes com barras Uso da pulsação simples de todos os dedos da mão direita e técnica de arpejo Execução de acordes dedilhados e/ou com ritmo de músicas pop ou ligeiras Execução de peças para guitarra (reportório clássico ou moderno) Treino de Música de conjunto (o aluno toca com outro aluno ou com o professor) Ligados ascendentes e descendentes, glissandos Harmónicos naturais e artificiais Parte Teórica
  • 13. 1 1. Noção de pulsação e de ritmo 2. Exercícios de Notação Musical 3. Leituras de pautas (leitura solfejada e/ou entoada aplicada ao estudo de melodias e executar na guitarra, leitura de ritmos e executar na guitarra 4. Treino auditivo: ouvir e repetir sequência de notas, frases musicais, a executar na guitarra 5. Noção de escala: maior, menor, pentatónica 6. Noção de acorde 7. Transformação O mais popular e versátil instrumento do mundo se originou a partir de um instrumento musical espanhol. A vihuela, como este instrumento era denominado, se originou por meio de dois outros instrumentos mais antigos ainda: o “ud”, com cinco cordas, muito popular no Oriente Médio; e a “cozba”, um instrumento musical romano. O violão ou guitarra clássica, surgiu na Itália, em 1970, e a guitarra elétrica foi uma modificação do próprio violão. As guitarras elétricas surgiram em 1930. As mesmas geravam um som muito suave e baixo, bem diferente do que conhecemos atualmente. Para ampliar a potência sonora do instrumento, resolveram colocar captadores, que funcionavam como microfones. Isso gerou um pequeno problema, pois os mesmos faziam os bojos das guitarras vibrarem, provocando a famosa alteração sonora chamada “feedback”. Para solucionar esse problema, o famoso Les Paul inventou o corpo maciço da guitarra, o que deixou o instrumento na forma como conhecemos hoje em dia. A empresa Rickenbacker começou a fabricar as primeiras guitarras em 1931. O primeiro modelo de guitarra elétrica a ser comercializado foi a “Electro Spanish”. Contudo, o principal responsável pela produção em massa e popularização do instrumento foi Leo Fender, criador da mais tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome. A Fender também desenvolveu a mais lendária das guitarra, na opinião de muitos: Fender Stratocaster. A guitarra se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 50 e 60, período em que ganhou enorme espaço no mundo da música. Hoje em dia, estima-se que existam cerca de 50 milhões de guitarristas em todo o mundo Ergonomia Preparaçãocorporalparaapráticadaguitarraelétrica
  • 14. 1 Tratando especificamente da guitarra elétrica e não simplesmente da guitarra, o que abriria um grande leque de alternativas em relação aos estudos que abordam pontos ergonômicos sobre o instrumento dada a automática associação com o violão, é muito importante fundamentar que este instrumento se desenvolveu de maneira muito particular no século XX. O violão que é um instrumento relativamente robusto devido ao formato espesso por toda a borda de seu corpo mantém naturalmente o antebraço direito ligeiramente alto sob o ponto de visto ergonômico fazendo da guitarra elétrica, uma ferramenta relativamente “magra” em sua comparação. Essa “magreza” se deve a necessidade de se buscar maior conforto para a sua prática. Essa necessidade é pertinente ao próprio desenvolvimento musical do século passado que passando do jazz até o rock abarcou estilos técnicos diferenciados principalmente, à padronização dos solos rápidos e fortes como características musicais e sinônimos de talentos dos executores que se envolviam com estes estilos. Apesar dessa característica menos robusta que a guitarra elétrica possui em relação ao violão, destaca-se também a importância com os cuidados ergonômicos antes e durante da prática desse instrumento. Fazer aquecimentos e alongamentos com os braços, as mãos, os dedos e o próprio corpo certamente são essenciais como atividades preparatórias e devem ser feitas rotineiramente (GENNARI, 2002). A partir desta informação deduzimos que deve ser introduzido ao educando costumes sadios preparatórios pelos próprios professores de música desde o início de seu aprendizado, pois quanto mais demoramos, mais nos prejudicamos e depois de décadas de treinamento instrumental pode ser tarde demais. A guitarra elétrica, diferentemente do violão e mais precisamente do violão clássico, instrumento a qual tradicionalmente requer por motivos mais estéticos do que ergonômicos uma postura mais rígida em sua prática, é mais flexível quanto a postura. Ou seja, para se estudar ou tocar guitarra, espera-se apenas que o estudante encontre uma postura que lhe proporcione conforto. Cabe ao professor auxiliar nessa escolha corrigindo tensões atentando a postura á qual o aluno se encontra. Não se espera que o aluno esteja com a coluna
  • 15. 1 arcada quando sentado, fato que acontece muito facilmente devido a necessidade que o aluno encontra de olhar para o braço do instrumento objetivando encontrar as cordas certas para tocar. É muito comum também a prática do instrumento em pé com o auxílio de correias que são presas no instrumento por dois pinos, cada um situado em uma extremidade lateral do corpo do instrumento. Já para essa postura, aconselha-se que o educando ajuste a sua correia trazendo o instrumento mais próximo da parte superior de seu corpo. Como vemos, a guitarra pode ser apoiada de duas maneiras, em pé ou sentado e atende à realidade de que a postura correta acaba sendo vista como um mito (COSTA, 2005) visto que as necessidades podem ser diferentes. Um guitarrista de rock não deve tocar sentado, assim como um violonista de samba ou um guitarrista de jazz geralmente busca por tocar sentado. Resumidamente, espera-se do professor, um cuidado individual e sem exageros na busca da melhor posição ao aluno se preocupando com o bem estar do educando e tomando devidos cuidados às imposições estéticas ou ergonômicas que podem não ser apropriadas à determinada situação.
  • 16. 1 Conlusão Depois de terminar o trabalho, conclui que o instrumento existe desde a muitos anos atraz e que também sofreu muitas transformações ao longo tempo na medida em que a tecnologia avançava. Este instrumento é internacional pós a sua origem passou a ser usado quase em todo mundo principalmente nos paises mais desenvolvido tais com: Epanha, França, Portugal, entre outros paises do mundo. E ao longo da expansão o instrumento invadiu até ao território africano.