Este documento apresenta o plano de estudos de um curso de Teatro e Artes Performativas ao longo de 4 anos. No 1o ano, os alunos irão estudar disciplinas como Expressão Dramática, Teorias de Criatividade, Voz e Canto e Dramaturgia. No 2o ano, as disciplinas incluem Interpretação, Cinema e História do Teatro. No 3o ano, os alunos estudarão Interpretação Avançada, Encenação e Pedagogia. No 4o ano, as disciplinas focam-se em Didática da Expressão
1. Teatro e Artes Performativas
Plano de Estudos
1.º Ano
1.º Semestre 2.º Semestre
Horas/Semana Horas/Semana
Disciplina Disciplina
T T-P P T T-P P
EXPRESSÃO DRAMÁTICA E COMUNICAÇÃO 3 LÍNGUA MATERNA E COMUNICAÇÃO 3
TEORIAS E TÉCNICAS DE CRIATIVIDADE 1 2 EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL 2
DESENVOLVIMENTO HUMANO I 2 1 DESENVOLVIMENTO HUMANO II 2 1
VOZ E CANTO I 3 VOZ E CANTO II 2
DINÂMICA DE GRUPOS 1 2 DANÇA 3
DRAMATURGIA I 2 DRAMATURGIA II 2
EXPRESSÃO MUSICAL 3 HISTÓRIA DA ARTE 2 2
LÍNGUA ESTRANGEIRA A I1 2 LÍNGUA ESTRANGEIRA A II 2
2.º Ano
1.º Semestre 2.º Semestre
Horas/Semana Horas/Semana
Disciplina Disciplina
T T-P P T T-P P
INTERPRETAÇÃO I 4 INTERPRETAÇÃO II 4
TÉCNICAS DE INTERPRETAÇÃO EM CINEMA
CINEMA, VÍDEO E MULTIMÉDIA 4 3
E TELEVISÃO
CENOGRAFIA I 2 CENOGRAFIA II 2
VOZ E CANTO III 2 VOZ E CANTO IV 2
HISTÓRIA DO TEATRO I 2 HISTÓRIA DO TEATRO II 2
LÍNGUA ESTRANGEIRA A III 2 LÍNGUA ESTRANGEIRA A IV 2
TRATAMENTO E QUANTIFICAÇÃO DA
METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO 1 2 1 2
INFORMAÇÃO
NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E
OPÇÃO I2 3 2
COMUNICAÇÃO
3.º Ano
1.º Semestre 2.º Semestre
Horas/Semana Horas/Semana
Disciplina Disciplina
T T-P P T T-P P
INTERPRETAÇÃO III 4 EXERCÍCIO PÚBLICO DE INTERPRETAÇÃO 4
COMUNICAÇÃO E TRADIÇÕES ORAIS 2 ESCRITA DRAMÁTICA 3
FORMAS ANIMADAS 2 LITERATURA INFANTO – JUVENIL 1 2
ENCENAÇÃO NO SÉCULO XX / XXI 2 PEDAGOGIA DIFERENCIADA 2
ATELIER: DRAMA E CULTURA 1 2 PRODUÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL 1 2
LÍNGUA ESTRANGEIRA B I3 2 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 2
SEMIÓTICA E COMUNICAÇÃO 1 2 LÍNGUA ESTRANGEIRA B II 2
OPÇÃO II 3 OPÇÃO III 3
4.º Ano
1.º Semestre 2.º Semestre
Horas/Semana Horas/Semana
Disciplina Disciplina
T T-P P T T-P P
DIDÁCTICA DA EXPRESSÃO DRAMÁTICA E DO DIDÁCTICA DA EXPRESSÃO DRAMÁTICA E
4 4
TEATRO DO TEATRO
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 1 2 TECNOLOGIA EDUCATIVA 2 2
NEUROCIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO 2 FILOSOFIA DAS ACTIVIDADES CORPORAIS 2
ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 1 2 2
EDUCATIVA
LÍNGUA ESTRANGEIRA B III 2 LÍNGUA ESTRANGEIRA B IV 2
OPÇÃO IV4 3 OPÇÃO V 3
1
Será o Inglês, a menos que o aluno apresente diploma de instituição credível, atestando o domínio indispensável desta
língua. Nesse caso poderá ser uma de Francês, Alemão ou Espanhol, conforme as línguas de opção oferecidas pelo
Departamento de Letras.
2
Uma de entre as disciplinas dos cursos da Área CCHS, curricular e espacialmente acessíveis ao aluno, sob parecer do
Coordenador do Curso, que em tempo comunicará ao Coordenador do Departamento ao qual está afectada a disciplina.
3
Uma de entre as seguintes, Francês, Alemão ou Espanhol, conforme as línguas de opção oferecidas pelo Departamento
de Letras, partilhada essa informação, em devido tempo, pelos Coordenadores de Departamento e do Curso.
2. 1.º ANO
DEPARTAMENTO DE ARTES E OFÍCIOS
CURSO : Teatro e Artes Formativas
DISCIPLINA: TEORIAS E TECNICAS DE CRIATIVIDADE
2004/2005 1º ano / 1º semestre…. - 3 Horas semanais
Docente Responsável: Maria João Faceira
PROGRAMA
Objectivos
Conhecer as teorias e técnicas da criatividade, bem como os principais factores que contribuem
para o seu desenvolvimento ou inibição.
Distinguir e saber aplicar as diferentes técnicas de desenvolvimento da criatividade. Aplicar o
processo criativo no desenvolvimento pessoal e artístico
Conteúdos:
Estudo da criatividade segundo as principais correntes (cognitivistas e humanistas) e estudos das
suas componentes, bem como dos factores que contribuem para o seu desenvolvimento ou inibição.
A criatividade analisada pelos produtos e a criatividade analisada pelos processos com estudo do
processo criativo e análise de “demarche” de criação, segundo o modelo de Vallery
Transposição das teorias estudadas para a concretização de um trabalho de desenvolvimento de
ideia criativa pela planificação (escrita não linear criativa) e produção de um videoclipe.
Avaliação
Produção de videoclipe com avaliação do seu processo pela fluidez, flexibilidade, originalidade e
elaboração acompanhado de relatório individual justificativo da démarche à luz da teoria
apreendida.
Metodologia
A teoria é explanada pela exploração de exercícios práticos numa perspectiva de resolução de
problemas em reflexão na acção numa abordagem heurística. E elaborado um trabalho de aplicação
das teorias estudadas pela exploração da escrita criativa não linear e sua transposição para um
videoclipe.
Bibliografia:
BRABANDERE, L. (2002). Le management des idées: de la créativité à l’innovation. Paris : Dunod
4
Uma de entre as disciplinas dos cursos da Área CCHS, curricular e espacialmente acessíveis ao aluno, sob parecer do
Coordenador do Curso, que em tempo comunicará ao Coordenador do Departamento ao qual está afectada a disciplina.
3. BRASSEUR, P. (2002). Soyons créatifs: 101 jeux et activités pour développer l’imagination
des petits et des grands. Paris : Casterman
BOUILLERCE, B. (2000). Savoir développer sa créativité. Paris: Retz
CARABIN, T. (1993). Les secrets pour devenir créatif: testez votre créativité. Paris : Vecchi poche
CASAMENTO, E. (1998) Jeux pour développer l’intelligence, la créativité et l’habilité manuelle.
Paris: Ed. Vecchi
GARDNER, H. (2001). Les formes de la créativité. Paris:Ed. Odile Jacob
GINGRAS, J. (1986) Création de devis éducatifs. Québec: IRPA
GUILFORD, J (1987) La naturaleza de la inteligencia humana. Barcelona: Paidós
KHOI, L.(1992). Culture, créativité et développement. Paris: L’Harmattan
MORIN, A. (1976) Educação arte e criatividade - estudo da criatividade não verbal. Lisboa:
vertente
MASLOW, A (1987) La Personalidade creadora . Barcelona: Kairos
PARE, A. (1977) Créativité et pédagogie ouverte. Québec: NHP
QUITAUD, G (2001). Créer, se créer: la réalisation par l’expression picturale. Genéve : Ed.
Jouvence
RENEVILLE, R. (1988). Qu’est-ce que créer ? Paris: Philosophique J. Vrin
ROVENNE, C (1989) être créatif. Paris: Esf
THOUSAND, J et all. (1998). La créativité et l’apprentissage coopératif. Montreal: Logiques
Outra bibliografia:
AMEGAN, S. 1987 Pour une pédagogie active et créative. Quebéc: PUQ
BARRETT, M. 1979 Educação em arte. Lisboa: Presença
BERGER, J. 1972 Modos de ver. Lisboa: Ed. 70
COLETTE, M. 1983 Invitation à la créativité. Paris: Organisation
DAIGNAULT, J. 1984 La pédagogie ouverte en question. Quebec: Quebec/Amérique
DIONNE, P. 1990 La communication interpersonnelle et orgasitionnelle: l'effet Palo Alto. Quebec:
Gaetan Morin
EISNER, E. 1979 The educational imagination. New York: Macmillan
EISNER, E. 1985 The art of educational evaluation; a personal view. London: Falmer
GANDARA, M. 1990 Desenho infantil - um estudo sobre níveis do símbolo. Lisboa: texto editora
FACEIRA, M. 1998 Un modèle de la dynamique de la classe optiomale d'arts plastiques au
secondaire. U. de Montréal
FACEIRA, M. 1989 Les croyances et les pratiques des enseignants d’arts plastiques au Portugal. U.
4. Montreal
KANDINSKY, W. 1970 Ponto, linha e plano. Lisboa: Ed. 70
LEO, D. 1987 A interpretação do desenho infantil. Lisboa: vertente
MUNARI, B. 1981 Das coisas nascem coisas. Lisboa: Edições 70
OSBORNE, A. 1970 A apreciação da arte. Lisboa: Vertente
OUELLET, A. 1983 L'évaluation créative. Quebéc:PUQ
PONTY, M 1945 Phénoménologie de la perception. Paris: Gallimard
PORCHER, L. 1973 Educação artística - luxo ou necessidade. Lisboa: dinalivro
READ, H. 1958 A educação pela arte. Lisboa: Ed. 70
5. DEPARTAMENTO DE ARTES E OFÍCIOS
Curso – LICENCIATURA EM TEATRO E ARTES PERFORMATIVAS
Disciplina – VOZ E CANTO I
Ano Lectivo – 2004/2005
Ano do Curso – 1º Semestre – 1º Carga Horária Semanal – 3 horas
Docente Responsável – AGOSTINHO GOMES
PROGRAMA:
Objectivos
Integrar conhecimentos básicos relativos à linguagem musical.
Valorizar o corpo na relação com a voz.
Inferir sobre a importância da ortofonia, dicção, ritmo e canto na educação da voz.
Estudar os princípios fundamentais da produção do som.
Promover a técnica da respiração e respectivo controlo.
Tomar consciência da tessitura.
Desenvolver as capacidades auditivas e vocais, rítmicas e melódicas.
Praticar as técnicas auditivas e vocais (ortofonia, dicção, colocação, rítmo e canto) básicas.
Desenvolver a criatividade e a improvisação.
CONTEÚDOS:
Noções musicais elementares e vocabulário musical.
Parâmetros da música: Timbre; Dinâmica; Ritmo; Altura; Andamento; Forma.
O corpo: Trabalho corporal como meio para a interpretação vocal; técnicas de relaxamento e
controlo do movimento. Fisiologia do corpo; ossos, esqueleto, articulações, sistema muscular,
sistema respiratório, funcionamento do diafragma e das cordas vocais.
Audição. Ruídos . Sons naturais. Sons de animais.
A voz: O aparato vocal. Características da voz e diferentes tipos. Fonética, vogais e consoantes,
fisiologia da pronúncia, ritmo e entoação na linguagem. Extensão da voz. Tessitura. Classificação
das vozes. Qualidades da voz. Registos da voz. A voz através da história. Problemas que afectam a
voz. Higiene vocal.
Vocalização. Entoação. Melodia. Canção. Improvisação. Respiração. Distensão vocal. Vocalizos.
BIBLIOGRAFIA
BERGE, Y. (1976). Viver o seu corpo. Para uma pedagogia do movimento. Lisboa: Sicultur –
Divulgação cultural.
EUFONÍA, Didáctica de la Música [ Número 23, Ano VI (2001)]. En torno de la voz humana.
Barcelona : Editorial Graó.
ESCUDERO, M. P. (1982). Educación de la voz – 1º. Madrid: Real Musical
ESCUDERO, M. P. (1991). A voz y o canto. Madrid: Real Musical.
GONZALES, A. de M. ( 1996). Educación de la voz. Principios fundamentales de ortofonia.
Málaga: Ediciones Aljibe.
HOUSSON, R. (1965). A voz humana. In MANUEL, Rolland ( 1965). A Música. Barcelos: Editora
Arcádia, p. 66-90.
LINKLATER, K. (1976). Freeing natural voice. New York: Drama Book Publishers.
MONTEIRO, G. ( 2003). O Professor, O corpo e a voz: Conhecer, praticar e desenvolver. Porto.
Edições Asa.
SOARES, J. F. M. ( 2001). Leituras musicais 1 - 7ª ed.. Coimbra: O autor.
VÁSQUEZ, J. B. e NIÑO, M. L. C. ( 2004). Didáctica da Música. La voz y sus recursos, repertorio
de canciones y melodías para la escuela. Málaga: Ediciones Aljibe.
VIEIRA, M. M. B. (1996). Voz e relação educativa. Porto: Edições Afrontamento.
6. ZAMACOIS, J. (1986) Teoria de la Musica – Libro 1. Barcelona: Editorial Labor.
Processo de Avaliação
A avaliação terá em conta a assiduidade, a participação, a elaboração de um trabalho de grupo com
apresentação e a realização de uma frequência.
Indicações Metodológicas
As aulas desenvolver-se-ão com um enfoque essencialmente prático, baseado na pedagogia activa e
participativa. Os conteúdos teóricos surgirão sempre em função das actividades práticas que
permitam a sua aplicação na aula, de forma a corresponderem ao conhecimento enunciativo de
carácter científico, relacionado com toda a problemática da voz falada e cantada.
Os aspectos práticos abarcarão: Técnicas de relaxamento, respiração e emissão; exercícios de
vocalização; classificação das vozes na turma; exercícios de prosódia; canto a solo e em grupo (com
a constituição de um coro monofónico e polifónico); montagem de canções e práticas de direcção
coral; música tradicional, rock, blues, jazz, funk, latin e clássica.
7. Departamento de Letras
Licenciatura : Teatro e Artes Performativas
Disciplina : Dramaturgia I
Ano lectivo : 2004/2005
Ano: 1.º Semestre: 1.º
Docente : Natália Amarante
PROGRAMA
Desde a Antiguidade grega que a vocação teatral possui corpo e se assume enquanto
expressão colectiva de representação.
A Arte como fenómeno social : cultura e produção de sentido. Teorias e metodologia de
pesquisa para a abordagem dos fenómenos artísticos.
Reflexão crítica sobre o fazer artístico, sua problematização e sua inscrição na
contemporaneidade.
Conteúdos Programáticos
Questões referentes às teorias e métodos de pesquisa em Ciências Humanas na abordagem
dos fenómenos artísticos. A Arte como fenómeno social : cultura, comunicação e produção de
sentido.
A arte e paradoxos na sociedade contemporânea.
Metodologia
Para o desenvolvimento das reflexões sobre as questões e temas do conteúdo programático,
serão tomados exemplos nas diversas linguagens artísticas, bem como deverão ser utilizados textos
da bibliografia e material audiovisual.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
1. Avaliação Periódica
Participação nas aulas e apresentação de um trabalho de pesquisa.
2. Exames em Janeiro e Fevereiro.
8. Departamento de Letras
Curso – Teatro e Artes Performativas
Disciplina – Língua Materna e Comunicação
Ano lectivo – 2004/2005
Ano do curso – 1º Semestre – 2º Carga Horária Semestral – 3TP
Docente Responsável: Sónia Maria Barros de Moura Nogueira
PROGRAMA
OBJECTIVOS:
- Reflectir sobre os valores formativo-cognitivo e afectivo da Língua Materna;
- Desenvolver competências do domínio da gramática e da análise discursiva, visando a correcção
linguístico-frasal e a ornamentação estilística;
- Produzir textos sobretudo das tipologias escolares e jornalística e, ainda, a administrativa;
Aplicar técnicas de comunicação e expressão oral e escrita em variadas situações de uso.
CONTEÚDOS:
1. Origem da Língua:
- Origem e evolução da Língua Portuguesa;
- Noções elementares da Língua Latina;
- A língua como meio de enriquecimento cultural, linguístico e literário.
2. Acto comunicativo:
- Seus componentes;
- Factores condicionantes;
- Funções da comunicação;
- Material semiótico: não verbal, verbal e paraverval;
- Comunicação interlocutiva e monolocutiva.
3. Gramática:
3.1 Ortografia:
- Letras maiúsculas;
- Palavras homófonas e parónimas;
- Translineação;
- Regras de acentuação;
- Traço de união e seu uso;
- Ortografia dos verbos.
3.2 Sintaxe:
9. - Período e sua construção;
- Pontuação;
- Elementos fundamentais e complementares;
- Unidades significativas e sua estrutura.
4. Discurso:
- Texto narrativo, lírico, épico e dramático.
5. Estilo:
- Ordem das palavras;
- Principais recursos estilísticos e sua expressividade (metáfora, hipérbole, antítese, ironia,
comparação, personificação).
BIBLIOGRAFIA:
NIQUE, Christian – Iniciação Metódica à Gramática Generativa, Lisboa, Publicações Dom
Quixote, Universidade Moderna, 1977.
CRESSOT, O Estilo e as suas Técnicas, Lisboa, Edições 70, 1980.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley – Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Sá da
Costa, 1987.
CÂMARA Jr., Joaquim Mattoso – Manual de Expressão Oral e Escrita, Petrópolis, Vozes, 8ª ed.,
1989.
GUIRAUD, Pierre – La Stylisitque, Paris, Puf, Que sais-je, 9º ed., 1979.
REI, José Esteves – Curso de Redacção I. A Frase, Porto, Porto Editora, 1994.
REI, José Esteves – Curso de Redacção II. O Texto, Porto, Porto Editora, 1994.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO:
1. Avaliação periódica: - Um teste no final do semestre.
2. Exame final: - Para os alunos que optarem por este tipo de regime de avaliação; Para os
alunos que não obtiverem na frequência nota igual ou superior a 9,5 valores.
INDICAÇÕES METODOLÓGICAS:
- Recurso à metodologia de ensino-aprendizagem: aulas teóricas e aulas práticas;
- Exercícios de expressão oral e escrita;
- Recurso à leitura e análise de textos de tipologias diferenciadas (textos literários e não literários).
10. DEPARTAMENTO DE ARTES E OFÍCIOS
Curso – LICENCIATURA EM TEATRO E ARTES PERFORMATIVAS
Disciplina – VOZ E CANTO II
Ano Lectivo – 2004/2005
Ano do Curso – 1º Semestre – 2º Carga Horária Semanal – 2 horas
Docente Responsável – AGOSTINHO GOMES
PROGRAMA:
Objectivos
Integrar conhecimentos relativos à linguagem musical.
Valorizar o corpo na relação com a voz.
Inferir sobre a importância da ortofonia, dicção, ritmo e canto na educação da voz.
Promover a técnica da respiração e respectivo controlo.
Tomar consciência da tessitura.
Desenvolver as capacidades auditivas e vocais, rítmicas e melódicas.
Desenvolver a criatividade e a improvisação.
Utilizar a voz de uma forma adequada.
Conteúdos
Parâmetros da música: Timbre; Dinâmica; Ritmo; Altura; Andamento; Forma.
O corpo: Trabalho corporal como meio para a interpretação vocal; técnicas de relaxamento e
controlo do movimento.
A voz: O aparato vocal. Características da voz e diferentes tipos. Extensão da voz. Tessitura.
Classificação das vozes. Qualidades da voz. Registos da voz. Higiene vocal.
Vocalização. Entoação. Melodia. Canção. Improvisação. Respiração. Distensão vocal. Vocalizos.
Bibliografia
BERGE, Y. (1976). Viver o seu corpo. Para uma pedagogia do movimento. Lisboa: Sicultur –
Divulgação cultural.
EUFONÍA, Didáctica de la Música [ Número 23, Ano VI (2001)]. En torno de la voz humana.
Barcelona : Editorial Graó.
ESCUDERO, M. P. (1982). Educación de la voz – 2º. Madrid: Real Musical
ESCUDERO, M. P. (1991). A voz y o canto. Madrid: Real Musical.
GONZALES, A. de M. ( 1996). Educación de la voz. Principios fundamentales de ortofonia.
Málaga: Ediciones Aljibe.
HOUSSON, R. (1965). A voz humana. In MANUEL, Rolland ( 1965). A Música. Barcelos: Editora
Arcádia, p. 66-90.
LINKLATER, K. (1976). Freeing natural voice. New York: Drama Book Publishers.
MONTEIRO, G. ( 2003). O Professor, O corpo e a voz: Conhecer, praticar e desenvolver. Porto.
Edições Asa.
SOARES, J. F. M. ( 2001). Leituras musicais 2. Coimbra: O autor.
VÁSQUEZ, J. B. e NIÑO, M. L. C. ( 2004). Didáctica da Música. La voz y sus recursos, repertorio
de canciones y melodías para la escuela. Málaga: Ediciones Aljibe.
VIEIRA, M. M. B. (1996). Voz e relação educativa. Porto: Edições Afrontamento.
ZAMACOIS, J. (1986) Teoria de la Musica – Libro 1. Barcelona: Editorial Labor.
11. Processo de Avaliação
A avaliação terá em conta a assiduidade, a participação, a elaboração de um trabalho de grupo com
apresentação e a realização de uma frequência.
Indicações Metodológicas
Dando continuidade ao trabalho desenvolvido no 1º semestre em Voz e canto I, as aulas
desenvolver-se-ão com um enfoque essencialmente prático. Os conteúdos teóricos surgirão sempre
em função das actividades práticas que permitam a sua aplicação na aula, de forma a
corresponderem ao conhecimento enunciativo de carácter científico, relacionado com toda a
problemática da voz falada e cantada.
Os aspectos práticos abarcarão: Técnicas de relaxamento, respiração e emissão; exercícios de
vocalização; exercícios de prosódia; canto a solo e em grupo (com a constituição de um coro
monofónico e polifónico); montagem de canções e práticas de direcção coral; música tradicional,
rock, blues, jazz, funk, latin e clássica.
12. Departamento de Letras
Licenciatura : Teatro e Artes Performativas
Disciplina : Dramaturgia II
Ano lectivo : 2004/2005
Ano: 1.º Semestre: 1.º
Docente : Natália Amarante
PROGRAMA
Objectivos :
Esta disciplina tem como objectivo a compreensão da especificidade da estrutura e da forma
dramática.
Pretende-se fazer com que o aluno compreenda o funcionamento dos elementos do drama
para sua posterior articulação com outras disciplinas.
Conteúdo Programático
Géneros literários. A diferença entre forma épica, lírica e dramática. O teatro e o género
dramático, tragédia, comédia, drama. Elementos do drama : acção, situação, personagens, espaço e
tempo.
Metodologia
Aulas teórico-práticas e expositivas, discussão de filmes e peças, análise de textos
dramáticos, leituras individuais extra-classes e debates.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
2. Avaliação Periódica
Participação nas aulas e apresentação de um trabalho de pesquisa.
2. Exames em Junho e Julho.
13. Curso: Teatro e Artes Performativas
Disciplina: História de Arte
Ano de 2004/2005
1.º Ano 2.º Semestre – 4 (horas semanais)
Docente – Domingos Júnior.
Programa:
1. Objectivos:
Em primeiro lugar para além de que o principio da história da arte é indispensável à formação por lhe fornecer
uma espécie de “radiografia” do seu campo
de actuação tanto em termos de objectos como de intervenção humana em geral e profissional em particular.
Portanto, pretende-se levar o aluno a debruçar-se sobre o passado que informa o estado actual da arte
paisagista, adquirindo assim os conceitos e relações que a estruturam.
Por isso optou-se por uma série de reflexões/referências motivadas pelo percurso da arte em geral e do caso
português sempre possível.
Não se trata de um estudo completo, no sentido de que são de todos os que sobre este percurso histórico se têm
debruado na convicção de que esta exemplificação possa ser um caminho aferível através de factores e
circunstâncias individuais.
Se há consciência de que adquirimos, e continuamos a adquirir, informação conducente à compreensão de que
podemos produzir o que esteja na essência de um grande número de caminhos e de diferentes pontos de
partida, e também necessário clarificar o modo como aquele se percorre e estes se definem. E, isto, num
conceito universitário, exige com um maior ou menor rigor científico, mas sempre com intenção ou objectivo
teórico deve conter em si mesma uma componente de investigação, de que história é fonte indispensável.
Esta afirmação é feita no pressuposto de que por muito universais que estejam os conceitos ou os
problemáticas, há factores de escala e meio e portanto a sua investigação, enquanto actividade social que
relaciona o homem e o meio ambiente não pode esquecer-se.
Este programa pretende, desta forma, fazer o enquadramento do próprio objecto do estudo e compreensão da
obra de arte no seu contexto histórico, o que permitirá ser uma base cultural para a leitura do objecto artístico
numa perspectiva histórica e estética.
2. Conteúdos
Introdução: Os conceitos de arte, estética e história.
1- A arte Pré histórica
II – O mundo antigo e a sua arte.
III – A arte clássica
IV – O Cristianismo primitivo e o mundo Bizantino
V – O Mundo Ocidente e a sua arte
VI A arte no Mundo Mediaval
VII – O homem e a Renascença
VIII – A idade do Barroco
IX – O Mundo moderno e a Contemporaneidade
3. Bibligrafia: (Mínima)
Arte urbana – Urban Art – Álbum Expo 98 - Lisboa
França, José Augusto, A Arte e a Sociedade Portuguesa no Século XX, 1910 – 1990, Lisboa, Livros
Horizonte, 1991.
França, José Augusto, A Arte em Portugal no Século XIX, vol. II, Lisboa, Bertrand. 1996
França, José Augusto, A Arte em Portugal no Século XX, França, José Augusto, A Arte em Portugal no Século
XIX 1911 – 1961 (1974). Lisboa, Bertrand, 1984.
História da Arte Portuguesa – (dir. Paulo Pereira), Lisboa, Circulo de Leitores, 1995
História Mundial da Arte, 6 volumes, Livraria Bertrand.
Landmarks ofhe Norld’s – Paul Hamlyn Limited, Dury House, Russel Street, London, 196.
Lyotard, Jean Français - “ O Pós – Moderno explicado ás crianças” – 2 a – edição, Publicações D. Quixote.
14. 4. Processos de Avaliação
Para além duma prova de frequência e exame que são contempladas no regime de avaliação da UTAD os
alunos poderão ser avaliados por um trabalho semestral de análise e interpretação de temáticas relacionadas
com programas e a definir caso a caso pelo docente da cadeira.
5. Indicação Metodológicas:
Metodologicamente, torna-se imprescindível sustentar um certo alarde de precisão, sempre dentro da mais
intransigente hierarquia cientifica, e ao mesmo tempo introduzir constantes motivos de meditação que em
certas ocasiões podem inclusive justificar estimulantes reacções por parte dos alunos. Porque, se este trabalho
nem responde a uma vazia neutralidade, nem deixa margem a indiferença enquanto se vai seguindo o fio das
argumentações.
Três são as referências básicas que determinam a orientação. Desde o ponto de vista dimensional, prescinde-se
das tradicionais hierarquizações apriorísticas e recusa-se as generalizações divagatórias tão gratas ao
sociologismo vulgar. Ao cingirmo-nos a um campo onde a incidência histórica se apresenta de modo
estreitamente interrelacionado, o ponto de vista dimensional, prescinde-se das tradicionais hierarquizações
apriorísticas e recusa-se as generalizações divinatórias tão gratas ao sociologismo vulgar. Ao cingirmo-nos a
um campo onde a incidência histórica se apresenta de modo estreitamente interrelacionado, o ponto de vida
temporal revela-se também importante. E, funcionalmente, como acontece com a chave dimensional, tão pouco
se aplicam critérios discriminatórios sobre a eventual qualidade artística dos objectos susceptível de estudo,
pois o qualitativo não depende, nelas, da função de uso, da função utilitária, mas de uma outra superior
funcionalidade que é precisamente a da sua contribuição ao desenvolvimento