3. Autoridades tailandesas não tinham compartilhado informação
pois não haviam sido questionadas, segundo jornal
Radares militares da Tailândia detectaram na noite
do dia 8 de março sinais de uma aeronave não
identificada logo depois que o avião da Malaysia
Airlines desapareceu dos radares comerciais,
publicou nesta quarta-feira (data local) a imprensa
local.
Apesar da grande operação internacional de busca,
as autoridades tailandesas não compartilharam
essa informação até ontem porque não foram
especificamente perguntados antes, disse o
jornal Bangcoc Post.
4. O sinal supostamente detecta uma mudança de
rumo para o Estreito de Malaca, mas o sinal era
intermitente e não incluía dados como o
número do voo, informou o porta-voz da Força
Aérea da Tailândia, Montol Suchookorn.
"Não demos muita atenção para isso. A Força
Aérea Tailandesa só se ocupa das ameaças
contra o nosso país, então, o que não representa
uma ameaça para nós, simplesmente
observamos sem tomar ações", garantiu o
militar, segundo o jornal.
5. Essas novas informações questionam as práticas
de alguns países que preferiram não
compartilhar informação em matéria de defesa,
com pleno conhecimento do desaparecimento
da aeronave com 239 pessoas a bordo.
O voo MH370 de Malaysia Airlines saiu de Kuala
Lumpur na madrugada do dia 8 de março e
tinha previsão de chegada em Pequim seis horas
depois, mas desapareceu do radar 40 minutos
depois da decolagem, por volta das 1h20 locais
da madrugada do sábado para o domingo
(14h20 de Brasília da sexta-feira).
6. Em torno das 1h28 locais, o radar militar tailandês
"era capaz de detectar um sinal, que era normal, de
uma aeronave em direção oposta ao MH370", disse
Montol.
Após vários dias de buscas por possíveis destroços
de um acidente no Mar do Sul da China, as
operações de resgate se concentram agora em uma
grande área que inclui regiões da Ásia Central e o
sul do Oceano Índico.
Segundo os últimos dados de satélite recolhidos, o
avião pode ter voado rumo ao norte, em uma área
compreendida entre o Laos e o Mar Cáspio, ou para
o sul, entre a ilha de Sumatra, na Indonésia, e o sul
do Oceano Índico.
7. Mais de 40 aeronaves e 34 embarcações
participam das tarefas de rastreamento,
inclusive mais de 12 aviões Orion P-3 e Hércules
C-130.
Os países que colaboram nos trabalhos são:
Austrália, Bangladesh, Mianmar, Brunei, China,
Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Estados
Unidos, Filipinas, França, Índia, Indonésia, Japão,
Cazaquistão, Quirguistão, Laos, Malásia, Nova
Zelândia, Paquistão, Reino Unido, Rússia,
Cingapura, Tailândia, Turcomenistão,
Uzbequistão e Vietnã.
9. China localiza objetos no Índico que
podem ser de avião desaparecido
Satélite chinês detectou novos objetos flutuando
no oceano Índico; avião Boeing 777-200 da
Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março
10. A maior parte tem 22,5 metros de comprimento por
13 de largura, disse o governo em comunicado
11. Na quinta-feira, outras imagens feitas por um satélite
localizaram dois objetos a cerca de 2.500 quilômetros a
sudoeste da cidade australiana de Perth.
Uma operação internacional coordenado pela Autoridade
Australiana de Segurança Marítima (AMSA) rastreou a
região por três dias, sem localizar os materiais. Aviões da
China e do Japão se unirão amanhã às buscas, e uma
fragata da Marinha Real do Reino Unido navega rumo à
essa área.
A chegada do ciclone Gillian pode complicar nos próximos
dias essa operação, da qual até o momento participam
seis aviões de Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia,
uma fragata australiana e dois navios mercantes.
12. O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que viajava
rumo a Pequim, desapareceu dos radares 50 minutos
após decolar em Kuala Lumpur no último dia 8 de março
com 239 pessoas a bordo. Desde então, não se sabe seu
paradeiro. Já foi confirmado que o avião mudou de rumo
e chegou à Península de Malaca, mas depois disso o que
ocorreu é incerto.
Ministro mostra nota da China que informa sobre
objeto Foto: AP
Seus ocupantes eram 153 chineses, 50 malaios (12 da
tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco
indianos, quatro franceses, três americanos, dois
neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um
russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos que
embarcaram com passaportes roubados de um italiano e
um austríaco.