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Racismo da torcida peruana contra o Tinga do Cruzeiro
O meio-campista Paulo César Tinga entrou no segundo tempo da partida no Peru para
ajudar o Cruzeiro a empatar com o Real Garcilaso, que vencia de virada. O que se viu
depois da entrada do cruzeirense foram cenas de racismo escancarado, que persistem no
futebol e precisam ser coibidas com punição aos clubes envolvidos.
Quando Tinga pegava na bola, uma parte da torcida suficiente para ser ouvida através das
câmeras de televisão, imitava sons de macaco. “Uh Uh Uh UH.” Repetidas vezes. Ao final
da partida, a reportagem da Globo ouviu o zagueiro Dedé e o próprio Tinga. As
declarações de ambos foram de extrema lucidez e altivez. “Um país sul-americano com
gestos racistas”, criticou Dedé. “O Tinga pega na bola e a torcida faz som de macaco. Isso
não existe”.
Tinga se disse chateado, mas declarou que tentou não escutar as ofensas em campo.
“Joguei durante anos na Alemanha e nunca passei por isso. Agora acontece em um país
parecido com o nosso, cheio de mistura”, disse. “Eu queria não ganhar todos os títulos da
minha carreira e ganhar o título contra o preconceito contra esses atos racistas e trocar
por um mundo por uma igualdade entre todas as raças e todas as classes do
mundo”, completou o jogador do Cruzeiro, que já havia sido vítima de racismo em
2005, quando jogava pelo Internacional.
Em 2013, a UEFA decidiu endurecer as penas aos clubes contra atos racistas de
torcedores, jogadores e dirigentes. O máximo que a entidade que comanda o futebol
europeu fez até agora foi fechar parcialmente os estádios de clubes como
Zenit, Olympiacos e CSKA Moscou, além da aplicação de multas. Ainda é
pouco, embora seja um passo. A Conmebol estuda reproduzir particularidades
europeias, como a final da Libertadores em campo neutro com um jogo só. Está na
hora de copiar as coisas boas e punir o Real Garcilaso pelo que aconteceu na noite
desta quarta-feira.
Depois da partida, a conta oficial da Libertadores no Twitter divulgou uma mensagem
em duas partes: “Sobre el tema de Racismo en el: #RealGarcilaso y #Cruzeiro. La
Confederación Sudamericana de fútbol, se referirá al tema y a posibles sanciones
pertinentes, rogamos tranquilidad a los hinchas de Cruzeiro. Sin embargo, sabemos
que es repudiable. Por su atención, Gracias.”
Vídeo mostra momento em que Tinga
é discriminado

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  • 1. Racismo da torcida peruana contra o Tinga do Cruzeiro O meio-campista Paulo César Tinga entrou no segundo tempo da partida no Peru para ajudar o Cruzeiro a empatar com o Real Garcilaso, que vencia de virada. O que se viu depois da entrada do cruzeirense foram cenas de racismo escancarado, que persistem no futebol e precisam ser coibidas com punição aos clubes envolvidos. Quando Tinga pegava na bola, uma parte da torcida suficiente para ser ouvida através das câmeras de televisão, imitava sons de macaco. “Uh Uh Uh UH.” Repetidas vezes. Ao final da partida, a reportagem da Globo ouviu o zagueiro Dedé e o próprio Tinga. As declarações de ambos foram de extrema lucidez e altivez. “Um país sul-americano com gestos racistas”, criticou Dedé. “O Tinga pega na bola e a torcida faz som de macaco. Isso não existe”. Tinga se disse chateado, mas declarou que tentou não escutar as ofensas em campo. “Joguei durante anos na Alemanha e nunca passei por isso. Agora acontece em um país parecido com o nosso, cheio de mistura”, disse. “Eu queria não ganhar todos os títulos da minha carreira e ganhar o título contra o preconceito contra esses atos racistas e trocar por um mundo por uma igualdade entre todas as raças e todas as classes do mundo”, completou o jogador do Cruzeiro, que já havia sido vítima de racismo em 2005, quando jogava pelo Internacional.
  • 2. Em 2013, a UEFA decidiu endurecer as penas aos clubes contra atos racistas de torcedores, jogadores e dirigentes. O máximo que a entidade que comanda o futebol europeu fez até agora foi fechar parcialmente os estádios de clubes como Zenit, Olympiacos e CSKA Moscou, além da aplicação de multas. Ainda é pouco, embora seja um passo. A Conmebol estuda reproduzir particularidades europeias, como a final da Libertadores em campo neutro com um jogo só. Está na hora de copiar as coisas boas e punir o Real Garcilaso pelo que aconteceu na noite desta quarta-feira. Depois da partida, a conta oficial da Libertadores no Twitter divulgou uma mensagem em duas partes: “Sobre el tema de Racismo en el: #RealGarcilaso y #Cruzeiro. La Confederación Sudamericana de fútbol, se referirá al tema y a posibles sanciones pertinentes, rogamos tranquilidad a los hinchas de Cruzeiro. Sin embargo, sabemos que es repudiable. Por su atención, Gracias.”
  • 3. Vídeo mostra momento em que Tinga é discriminado