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Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
Este artigo estabelece bases conceituais para o desenvolvimento de um portal do conhecimento
aplicado a uma cadeia produtiva genérica. Apesar de partir de sólidas bases teóricas, não se limita
a revisão de conceitos apresentados ou desenvolvidos anteriormente.
Dr. José Cláudio Cyrineu Terra
1. Introdução √ Oportunidade Inovadora: Portal do
Conhecimento Aplicado à Cadeia
Este trabalho tem como objetivo o estabelecimento Produtiva
das bases conceituais para o desenvolvimento de √ Resultados Esperados e Considerações
um portal do conhecimento aplicado a uma cadeia Finais
produtiva genérica. Apesar de partir de sólidas
bases teóricas, não se limita a revisão de conceitos 2. Revisão de Conceitos
apresentados ou desenvolvidos anteriormente. De
fato, acreditamos que este trabalho tem um caráter Para uma melhor compreensão das bases teóricas
bastante inovador. deste trabalho, é necessário que re-visitar,
brevemente os conceitos de Cluster Economics,
São feitas concisas revisões dos principais pontos Gestão do Conhecimento e Portais Corporativos.
relacionados à Teoria de Clusters e Redes de Segundo nossa interpretação, existe um alto
Aprendizado, Gestão do Conhecimento e Portais potencial sinérgico entre estes três conceitos. De
Corporativos. Estes conceitos, práticas e pontos fato, apesar de estarmos tratando de conceitos
de convergência constituem, então, os pontos de pertencentes a áreas distintas de estudo, ou seja,
partida para a descrição dos principais objetivos Economia, Administração e Informática, verificam-
e funcionalidades (com motivadores associados) se que os temas-chave e dominantes são muito
que deveriam estar incluídos em um “Portal do semelhantes. Esta semelhança de temas e, em
Conhecimento Aplicado à Cadeia Produtiva”. alguns casos, ferramental de análise, incitou a
elaboração deste artigo. Tratamos, a seguir, de
Dividimos este trabalho nas seguintes partes: destacar, em separado, cada um destes temas,
para ao final deste trabalho, elencarmos algumas
√ Revisão de Conceitos proposições de caráter prático.
• “Cluster Economics” e a Era das
Redes;
• Gestão do Conhecimento
• Portais Corporativos Aplicados à
Gestão do Conhecimento
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2. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
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Modelo Conceitual: Sinergia de Conceitos entre
Clusters, Gestão do Conhecimento e Portais das redes e fluxos informais de colaboração e
Corporativos conhecimento entre empresas, universidades e
Fonte: Desenvolvido pelo autor ©2001 Jose governo; Os keiretsus japoneses e os métodos de
Cláudio Terra produção just-in-time, desenvolvidos inicialmente
pela Toyota, já se espalharam pelo mundo e têm
como uma de suas bases um elevadíssimo grau de
2.1 “Cluster Economics” e a Era das Redes cooperação e troca de informação entre empresas
da cadeia produtiva. Na Europa, já existem relatórios
A compreensão da vantagem competitiva a partir que falam de uma nova estrutura corporativa: os
de conceitos como clusters tem sua origem em “sindicatos de empresas”, ou seja, associações de
alguns trabalhos clássicos que detalharam o poder pequenas e médias empresas, que não competem
das redes de aprendizado. Michael Porter, em entre si e que são co-proprietárias de “cooperativas”
seu livro, A Vantagem Competitiva das Nações, que se encarregam de atividades comuns como:
chamou atenção para o ambiente de aprendizado, marketing, distribuição, entrada em mercados
cooperação e alta concorrência existente em micro- estrangeiros, licenciamento de tecnologia, etc. Com
regiões; Anna Lee Saxenian contou com grande esta estrutura, as empresas individuais se centram
habilidade (em seu livro: Regional Advantage) em suas atividades principais e diferenciadoras (e.g.
o desenvolvimento do Vale do Silício a partir design, PD, etc).
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3. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
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ordens de produção. Em muitos casos, as trocas
Enfim, empresas que pertencem a clusters de “intangíveis” são, de fato, as únicas trocas
competitivos trabalham, de forma geral, de relevantes entre os atores do cluster. Nesta nova
maneira bastante sinérgica e/ou podem deter era, os participantes destas redes colaboram para
vários interesses comuns. Entre os quais podemos atender as necessidades de curto e longo prazo dos
citar: satisfação do cliente final, desenvolvimento clientes e criar novos conhecimentos e produtos.
tecnológico, regulamentação setorial ou local,
treinamento da força de trabalho, desenvolvimento Manuel Castell, conhecido professor de sociologia
da infra-estrutura, exportação, relações com o de Berkeley e astuto observador de mudanças
governo, academia e outras instituições com fins econômicas e sociais engendradas pelas tecnologias
não comerciais, etc. de informação e telecomunicações, acredita que:
the network is the enterprise. Os conceitos, pois,
Vários autores têm previsto que, através de novos de redes de empresas e/ou empresa em rede são
patamares e formas de networking, nós começamos levados muito mais adiante por Castell. Na sua
a ver a rápida mudança no papel desempenhado interpretação, a network enterprise é uma “agência
pelas grandes corporações e a emergência de de atividade econômica” (lean agency of economic
como o trabalho deverá ser realizado no século activity) onde as práticas de negócio são realizadas
XXI. A mudança neste momento seria tão profunda de maneira ad hoc dependendo de projetos
como aquela que ocorreu a partir da revolução específicos e demanda bastante efêmera.
industrial. Apesar das constantes notícias de
fusões e aquisições em todo o mundo, verifica- Há que se competir e, ao mesmo tempo, colaborar.
se, por exemplo, que a proporção de empregados Muitas vezes as empresas competem em alguns
trabalhando para as 500 maiores empresas norte- mercados e colaboram em outros. Hoje nos mercados
americanas (Fortune 500) vem caindo de forma mais avançados já se fala muito do Collaboration
constante nos últimos 25 anos, passando de 20% Capital e “Digital Capital”. Trata-se da idéia, em boa
para 10% da força de trabalho na América do Norte. medida, de se aproveitar a infra-estrutura da Internet
Estas empresas são claramente menos integradas para aumentar as receitas e lucros através de níveis
verticalmente hoje do que no passado. O papel nunca antes atingidos de colaboração em alta
fundamental das mesmas, segundo os professores escala e independente da localização geográfica.
do MIT Malone e Laubacher, será: “establish rules, Segundo este modelo emergente tudo começa com
standards, and cultures for network organizations as necessidades do cliente final e se materializa
operating partly within and partly outside their own através de intensa colaboração para otimizar
boundaries” ···. os processos conjuntos das diferentes partes e
estimular a troca de informações, conhecimentos,
A Internet, entretanto, está trazendo todos recursos e pessoas.
estes conceitos de clusters e integração entre
empresas para um nível bastante mais elevado. Neste ambiente, acreditamos que sem estratégias
Contrariamente a estas formas simbióticas mais empresariais e setoriais muito bem concatenadas
tradicionais, as novas formas de networking não e, rapidamente implementadas, fica muito difícil
estão restringidas por barreiras geográficas, não imaginar que as empresas brasileiras conseguirão
envolvem participações acionárias cruzadas (caso se tornar competitivas e, mesmo, sobreviver aos
dos keiretsus) e as trocas de informação vão bem desafios impostos pela competição internacional. O
além daquelas necessárias para se completar modelo econômico de substituição de importações,
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4. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
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adotado até recentemente pelo Brasil, privilegiava do conhecimento adquire um papel central para
o aprender ao operar. A abertura econômica e a competitividade tanto das empresas, como dos
a competição interna e externa com empresas países. Isto, entretanto, nem sempre foi assim, pois,
de países desenvolvidos, contudo, tornam outras no passado, vantagens de localização, assim como
formas de aprendizado muito mais relevantes o acesso à mão-de-obra barata, recursos naturais
e exigem estratégias muito mais modernas e ao capital financeiro tinham papéis muito mais
para se nos fluxos internacionais de comércio e determinantes. No Brasil, verifica-se que o recurso
conhecimento e acelerar tanto a criação, como o conhecimento vem aumentando aceleradamente
fluxo de conhecimentos intra e entre empresas sua importância para o desempenho empresarial
e outras instituições como centros de pesquisas, e que os desafios impostos pela relativa e recente
universidades, entidades de classe, governos, etc. abertura econômica tornam a questão da gestão
do conhecimento ainda mais fundamental para as
Neste cenário, é cada vez mais difícil imaginar que empresas brasileiras.
pequenas empresas atuando de maneira isolada
consigam ter sucesso. Elas são incapazes de É evidente que estamos vivendo em um ambiente
gerar ou obter todo o conhecimento e informação cada vez mais turbulento, onde vantagens
que necessitam e de conseguir escala suficiente competitivas precisam ser, permanentemente,
para atuar de forma globalizada. Já as grandes reinventadas e onde setores de baixa intensidade em
organizações tradicionais, incapazes de desenvolver tecnologia e conhecimento perdem, inexoravelmente,
um intenso ambiente de colaboração com seus participação econômica. Neste contexto, o desafio
clientes, fornecedores, parceiros e, até mesmo, de produzir mais e melhor vai sendo suplantado
com a concorrência, realmente não entenderam o pelo desafio, permanente, de criar novos produtos,
grande paradigma da Era do Conhecimento. Os serviços, processos e sistemas gerenciais. Por
exemplos conhecidos de sucesso empresarial e sua vez, a velocidade das transformações e a
regional em solo nacional, as chamadas ilhas de complexidade crescente dos desafios não permitem
excelência, atestam, por sua vez, que a superação mais concentrar estes esforços em alguns poucos
desta desvantagem passa obrigatoriamente por indivíduos ou áreas das organizações.
estratégias educacionais, gerencias e empresariais
concatenadas e, pró ativamente, inseridas no
ambiente. É, cada vez mais, necessário tornar a inovação
uma missão permanente e alavancar todos os tipos
de conhecimentos disponíveis, sejam eles tácitos
2.2 Gestão do Conhecimento ou explícitos, internos ou externos, tangíveis ou
intangíveis. Neste cenário, surge em meados dos
A gestão do conhecimento sequer tem início anos 90, a Gestão do Conhecimento como uma
na tecnologia. Ela começa com os objetivos e disciplina e uma função organizacional formalizada,
processos de negócios, e o reconhecimento primeiramente nas empresas privadas e, logo em
da necessidade de se partilhar informações. seguida, em empresas e órgãos governamentais e
entidades supranacionais, como o Banco Mundial,
Bill Gates, Presidente da Microsoft e Nações Unidas. Enfim, Quando se pensa em
Gestão do Conhecimento há uma superposição na
Vivemos um momento de importante transição direção das análises micro (indivíduos e grupos),
do ambiente econômico, onde a gestão pró-ativa meso (organização) e macro (ambiente).
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√ Proteger o capital intelectual existente na
Vivemos, atualmente, desafios sem antecedentes empresa;
em termos de gestão de conhecimento. Os desafios
são guiados especialmente por três forças: os √ Alavancar conhecimento existente na
enormes volumes de informação que estão sendo empresa e no ambiente externo para
criados, armazenados e distribuídos atualmente; melhor servir os clientes;
a incrível velocidade com que o conteúdo do
conhecimento está mudando; e a transformação √ Melhoria do processo decisório tanto no
contínua do local de trabalho. Cada vez mais, para nível gerencial, na produção e na linha de
poder sobreviver, as organizações precisam ser frente da empresa;
mais pró-ativas ao apoiar a criação e reutilização
do conhecimento. Elas também precisam de mais √ Redução de custos e re-trabalho:
sistemas automatizados, que possam trazer a
fonte de conhecimento ou informação correta para - Não reinventar a roda;
o usuário – onde quer que aquela pessoa esteja
– de maneira virtualmente instantânea. O tempo é - Evitar atividades de baixo valor
importantíssimo! agregado.
Em termos bastante práticos, a Gestão do
Conhecimento implica, necessariamente, no:
É evidente que investimentos em infra-estrutura
de informática e telecomunicações estão tendo um
√ Desenvolvimento de competências inter- papel importante na consecução destes objetivos.
relacionadas nos planos estratégicos, Em particular, aquelas tecnologias baseadas na
organizacionais e individuais; Internet e que facilitam o compartilhamento de
conhecimento explícito e implícito. Entre os principais
√ Aceleração da geração de novos benefícios destas tecnologias está, principalmente, o
conhecimentos de valor competitivo: aumento da conectividade entre as pessoas (dentro
e fora da organização), redução dos problemas de
- Aumento da colaboração entre comunicação entre diferentes níveis hierárquicos
funcionários; e melhor interação com fornecedores e clientes.
Estas ferramentas podem ser classificadas desde
- Facilitação do acesso dos uma perspectiva de Gestão do Conhecimento,
funcionários às fontes de treinamento segundo quatro grandes áreas:
(on-line e off-line) informações e
conhecimento;
√ Descobrir Capital Intelectual e
Conhecimento já existente na empresa;
√ Gerar novas receitas com base no reuso
de conhecimento / capital intelectual
existente na empresa;
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√ Acesso a Repositório de materiais de Uma CP se concentra nos colegas, na execução de
referência: conhecimento explícito que trabalho verdadeiro. O que mantém os membros
pode ser facilmente acessado e que evita da PC juntos é um sentido comum de propósito e
duplicações de esforços; uma necessidade real de saber o que os outros
membros sabem. “Comunidades de Prática” é um
√ Sistemas de Gerenciamento de Conteúdo: termo que se refere às maneiras como as pessoas
ferramentas que permitem a rápida e trabalham em conjunto e/ou se associam a outras
ordenada publicação e distribuição de naturalmente. Ele reconhece e celebra o poder das
conteúdos – de forma descentralizada e/ comunidades informais de colegas, sua criatividade
ou segundo fluxos bem estabelecidos; e recursos para resolver problemas, e sua habilidade
de inventar maneiras melhores e mais fáceis de
√ Expertise maps: banco de dados com resolver seus compromissos.
listas e descrições das competências
de indivíduos de dentro e de fora da As CPs estão intrinsecamente relacionadas às
organização (ex: páginas amarelas necessidades dos indivíduos de se conectar com
internas da organização), que facilitam outros que partilham experiências ou objetivos de
o compartilhamento de conhecimento aprendizagem similares. Elas também podem reunir
tácito; pessoas que de outra forma jamais se encontrariam.
As CPs mais interessantes são aquelas ligadas (e
√ Sistemas de Colaboração Virtual: motivadas) por desafios, interesses ou problemas
ferramentas que reduzem as barreiras específicos em comum. As CPs vão além dos limites
de tempo e distância no acesso a tradicionais dos grupos ou equipes de trabalho. Estas
conhecimentos. Podem síncronos redes de trabalho podem se estender bem além dos
(ex: videoconferência, Chat, etc) ou limites de uma organização. Os encontros podem
assíncronos (e-mails, fóruns de discussão, ser ou não regulares, em locais fixos, ou terem
etc.). agendas estruturadas. Eles podem ser encontros
reais ou virtuais. O que mantém os membros ligados
Duas áreas e/ou tópicos relativamente emergentes são seus interesses em comum de desenvolvimento
e bastante relacionadas à Gestão do Conhecimento pessoal e de aprendizado conjunto. As CPs podem
são as “Comunidades de Prática” e o “E-Learning”. ser efêmeras ou durar um bom tempo. Em qualquer
Destacamos alguns de seus elementos abaixo: caso, elas passam por um ciclo vital de atividade e
um número variável de membros.
Comunidades de Prática
Membros de CPs podem fazer parte de um mesmo
Frente ao tremendo desafio de promover a partilha departamento, serem de diferentes áreas de uma
de conhecimento dentro e entre companhias, o companhia, ou até mesmo de diferentes companhias
conceito de “Comunidades de Prática”, criado pelo e instituições. A comunicação tende a ser ampla
teórico organizacional Etienne Wenger, é um dos e inclui tópicos que não estão necessariamente
desenvolvimentos mais interessante relacionado diretamente relacionados com a tarefa ou projeto
à Gestão do Conhecimento. Comunidades de de trabalho. Membros de PCs podem ter participado
Prática (CPs) consistem em pessoas que estão de projetos em conjunto ou não. Eles podem criar
ligadas informalmente por um interesse partilhado “clubes” semi-abertos, onde a participação se baseia
no aprendizado e aplicação de uma prática comum. em relações de forte confiança e na contribuição
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7. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
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que cada um traz para a comunidade ou rede. • É facilmente personalizado de acordo com
Outra distinção importante entre PCs e forças-tarefa as necessidades do usuário;
é que a participação normalmente é voluntária ou • Os funcionários podem aprender em seu
escolhida individualmente. Isso significa que embora próprio ritmo e necessidades de negócios;
a participação seja aberta em muitos casos, ela só é • O aprendizado pode ocorrer a qualquer
verdadeira se as pessoas atingem um certo nível de momento; e
participação (mesmo “ouvir” ativa e atentamente). • Pode ser ligado a uma comunidade de
Normalmente, as trocas de conhecimento mais aprendizado de apoio.
importantes (principalmente quando envolvem
conceitos mais abstratos) que ocorrem no âmbito
de CPs têm a ver com as trocas de conhecimento ________ x ________
tácito. Uma das implicações deste fato é que, embora
aplicações de TI/Internet ofereçam ferramentas de Qualquer que seja sua forma, formato ou
colaboração valiosas e informação abundante, com onde reside, a empresas estão cada vez mais
freqüência isso não substituirá o papel da intuição percebendo que o recurso conhecimento se tornou
e a riqueza e profundidade das transferências de a chave para estabelecer a sobrevivência, o auto-
conhecimento e criação que ocorrem em encontros reforço e a vantagem competitiva. Esta realização,
cara-a-cara. Em função disso, muitos esforços acompanhada dos principais avanços em tecnologia
de Gestão do Conhecimento estão voltados para de informação, conduziu ao aparecimento da Gestão
facilitar a localização de especialistas que nutrem do Conhecimento como uma disciplina ou uma
e apóiam o desenvolvimento de Comunidades de preocupação explícita para muitas organizações. A
Prática. Gestão do Conhecimento, no senso comum, pode
ser pensado como um esforço para melhorar o
E-learning desempenho humano e organizacional. Em termos
práticas, significa assegurar que os colaboradores
O compartilhamento de conhecimento, seja na organização tenham acesso ao conhecimento
interna ou externa, formal ou informal, é um dos organizacional quando, onde e na forma que eles
desafios organizacionais mais importantes. O precisam; e, talvez, mais importante que eles sejam
crescimento de cursos on-line é uma evidência capazes, dispostos e motivados para agir em
clara da necessidade de indivíduos de assumir uma benefício da organização.
responsabilidade maior por seu próprio processo de
aprendizagem. Também é outro indicador de que 2.3 Portais Corporativos Aplicados à Gestão
o novo conhecimento deve ser adquirido cada vez Conhecimento
mais rápida e continuamente, de forma que esteja
adaptado aos desafios atuais das organizações. Portais Corporativos aplicados à Gestão do
Outras forças por trás do crescimento da utilização Conhecimento provêem um ponto central, em
de e-learning incluem: muitos casos personalizados, de acesso aos
recursos de conhecimento - as bases de dados,
• Pode reduzir os gastos gerais com sistemas de informação de uma empresa e fontes
treinamento; de conhecimento tácito. Também podem incluir
• Pode alcançar um número ilimitado tecnologias avançadas para colaboração virtual,
de funcionários, independente de sua gerenciamento de conteúdo e comércio eletrônico.
localização; Se, por um lado, os já bem conhecidos portais
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8. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
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horizontais e verticais disponíveis na Internet se desorganizado;
consolidaram nos últimos anos, os chamados Portais • Indivíduos não tinham condições de
Corporativos parecem representar uma oportunidade publicar com facilidade informações para
emergente neste final de ano 2001. Eles são mais sempre acessadas por toda empresa;
complexos e encontram sua justificativa no apoio à • Muitos métodos diferentes para procurar e
missão, estratégias e objetivos da organização e acessar a informação;
colaboram para a criação de um modelo de negócio • E, ao mesmo, sobrecarga de informação;
mais colaborativo e descentralizado. • Usuários não técnicos são altamente
dependentes do departamento de TI para
Na Era da Internet, Portais Corporativos têm gerar relatórios ou obter informação;
um papel essencial no esforço de disponibilizar • Ferramentas de visualização caras, não
informação e conhecimento onde eles são intuitivas ou inexistentes;
necessários nas organizações. Portais Corporativos • Carência de ferramentas de colaboração
também representam uma mudança necessária on-line efetivas;
no sentido de se estabelecer uma plataforma • Arquiteturas proprietárias caras, o que
única para e-Business (BtoE, BtoC, BtoB, etc) e torna difícil de integrar tipos diferentes de
prover profunda integração, em tempo-real, de informação;
muitas distintas aplicações de TI. Isto representa • Visão antiquada centrada em aplicações
uma mudança sísmica no modo de como será de TI no ambiente Desktop.
apresentada a informação e em como os muitos
sistemas precisarão se comunicar entre si. O valor As empresas, por sua vez, poderão configurar cada
dos portais corporativos se amplia na medida que usuário do portal de acordo com níveis de segurança
proporciona ele alarga o atual âmbito da informação e autorizações de acesso individuais. Já os usuários,
para um cenário em que os usuários finais que têm a possibilidade de personalizar os portais por
consomem a informação podem ser empregados, forma a encontrar, aceder e pesquisar os recursos
clientes ou fornecedores. disponíveis na empresa, por forma a obterem a
informação de negócio que mais lhes é relevante. A
A promessa oferecida por Portais Corporativos possibilidade do usuário do portal corporativo poder
para capturar e compartilhar conhecimento é muito personalizar tanto o conteúdo como a aparência do
interessante, especialmente para as empresas ambiente de trabalho, é uma das vantagens que este
intensivas em conhecimento. O Portal Corporativo sistema aporta aos processos de negócio. Muitos
pode se tornar o meio através do qual as companhias usuários já estão, inclusivamente, familiarizados
venham a superar alguns dos desafios relacionados com a personalização atualmente oferecida pela
à administração de informação em um ambiente maior parte dos portais Internet. Em pouco mais de
corporativo pré-WEB e pré-Portal. Estes desafios um ano, a funcionalidade «My» dos portais Internet
incluíam: veio introduzir um novo padrão às interfaces de
informação.
• Plataforma e formatos de arquivo
proprietários e incompatíveis; 3. Oportunidade Inovadora: Portal do
• Difícil acesso à informação; Conhecimento Aplicado à Cadeia Produtiva
• Redundância e duplicação de informação
através das redes; A revisão dos conceitos apresentados na seção
• Informações publicadas de modo anterior nos leva a pensar que existe uma grande
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9. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
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oportunidade sinérgica e inovadora que pode ser
aplicada para o fortalecimento de determinadas
cadeias produtivas (principalmente aquelas que
podem se beneficiar por melhores fluxos de
informação e colaboração mais intensa entre os
atores públicos e privados da cadeia produtiva).
Vislumbram-se importantes estratégias de
desenvolvimento regional e/ou de cadeias produtivas
que levam, simultaneamente, em consideração
os conceitos de Cluster Economics e Gestão do
Conhecimento e que alavancam as tecnologias de
portais corporativos. Estamos falando da proposta
de desenvolvimento de um “Portal do Conhecimento
Aplicado à Cadeia Produtiva”.
Seguindo-se, pois, as idéias e propostas clássicas
para dinamização de clusters e transpondo típicas
aplicações de portais corporativos, poder-se-iam
prever as funcionalidades do portal dividas em seis
grandes áreas:
I. Fluxos de Informação.
II. Colaboração.
III. Formação de Pessoas.
IV. Geração de Negócios
V. Promoção da Inovação
VI. Otimização de Recursos
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10. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
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Proposta de Portal do Conhecimento Aplicado à Cadeia Produtiva
OBJETIVOS DO PORTAL MOTIVAÇÃO
I) FLUXOS DE INFORMAÇÃO √ É evidente que o portal pode servir como fonte de informações para todas as empresas
da cadeia:
Prover amplo acesso a informações
atualizadas, relevantes e direcionadas • Vários tipos de relatórios e estudos de mercado não são normalmente acessíveis
à cadeia produtiva. a maior parte das empresas;
• Em certos casos as empresas não têm condições financeiras de adquirir os
relatórios e, em outros casos, elas nem mesmo ficam sabendo de sua existência;
• Através do portal é possível também se conseguir escala suficiente para se buscar
e organizar dados amplamente disponíveis;
Coletar informações das empresas √ É possível se estabelecer mecanismos de coletas de dados das empresas bastante
para a realização e rápida atualização simples e automáticos através do portal.
de estudos setoriais
√ Isto não apenas permite a redução de custos, mas também de tempo para a realização
de pesquisas e diagnósticos setoriais.
√ Pode-se pensar também na criação de inovadores indicadores da evolução do capital
intelectual do setor.
II) COLABORAÇÃO √ O portal pode utilizar várias ferramentas que permitem trocas virtuais de informação
(fóruns de discussão, chats, etc) e também publicação descentralizada de conteúdo por
Promover troca de informações e parte das empresas participantes do cluster.
colaboração entre as empresas da
cadeia produtiva √ Fomentar o desenvolvimento de “Comunidades de Prática” envolvendo pessoas de
diversas empresas.
√ Estas podem incluir informações sobre a própria empresa, assim como descrição de
projetos em andamento.
√ É possível se pensar também em áreas do tipo “Perguntas Urgentes”.
Promover intercâmbio entre o setor √ O portal pode ser desenhado para prover informações bastante específicas para que,
privado e fontes de conhecimento no principalmente as pequenas empresas, tenham acesso instantâneo a informações
setor público e acadêmico governamentais (ex: missões comerciais) e acadêmicas (ex: lista de experts e
laboratórios nacionais e internacionais relevantes para o setor).
√ Pessoas da academia, institutos de pesquisa e governo também podem utilizar o portal
para monitorar atividades, projetos e necessidades das empresas.
Fonte: Desenvolvido pelo autor ©2001 Jose Cláudio Terra Proposta de Portal do Conhecimento Aplicado à Cadeia Produtiva
(Continuação)
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11. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
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OBJETIVOS DO PORTAL MOTIVAÇÃO
III) FORMAÇÃO DE PESSOAS √ Módulos de treinamento on-line podem ser disponibilizados para todas as
empresas.
Centralizar e reduzir os custos com
treinamentos on-line. √ Há uma clara redução nos custos individuais de licenciamento e desenvolvimento
dos cursos.
√ Ganhos de velocidade na disseminação de novos conceitos são evidentes.
Divulgar oportunidades de treinamento √ O portal pode ter uma área para divulgação de oportunidades recomendadas de
off-line treinamentos oferecidos por terceiros
Criar um mercado de trabalho mais √ O portal pode se tornar um centro de referência para oportunidades de trabalho
eficaz tanto para pessoas atuando dentro e fora do setor.
√ Aumenta-se a liquidez e oxigenação do mercado.
√ Elementos de confidencialidade precisam ser introduzidos para garantir a adesão
das empresas.
Promover maior uso de ferramentas √ A própria necessidade e oportunidade de utilização do portal pode virar um
de informática e Internet importante incentivo para uma informatização maior das empresas do setor.
√ Cursos de informática são ideais para o treinamento via Internet.
√ Como parte do lançamento do portal poderiam ser oferecidas condições especiais
de informatização para pequenas empresas.
IV) GERAÇÃO DE NEGÓCIOS √ É bastante interessante a oportunidade de se criar mecanismos para que as
empresas possam promover seus interesses comerciais e encontrar parceiros de
Promover oportunidades de negócios dentro e fora do cluster.
entre as empresas
√ Promover a formação de consórcios temporários e/ou permanentes podem ser
facilitados por ferramentas de e-project.
Promover as empresas locais √ O portal pode servir como elemento de divulgação dos produtos e serviços do
globalmente cluster e também para a rápida localização e contato com as empresas.
√ Se algumas de suas funções e áreas de conteúdo forem traduzidas para o idioma
inglês, o portal pode servir como uma excelente ferramenta de marketing e
fomento de negócios internacionais.
Promover o comércio eletrônico √ Ferramentas que permitem a rápida configuração de e-business podem ser
disponibilizadas no portal.
√ As ferramentas podem ser pré-negociadas e adaptadas para as necessidades da
cadeia produtiva.
√ Mercados eletrônicos tipo leilão também podem ser estabelecidos.
Fonte: Desenvolvido pelo autor ©2001 Jose Cláudio Terra
Proposta de Portal do Conhecimento Aplicado à Cadeia Produtiva (Continuação)
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12. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
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OBJETIVOS DO PORTAL MOTIVAÇÃO
V) PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO √ O portal pode ser utilizado para descrever histórias de
sucesso entre empresas do cluster. Estes tipos de histórias
Promover histórias de sucesso são conhecidos por incitar comportamentos inovadores
Difundir normas técnicas √ A difusão mais rápida de normas técnicas tem impacto
positivo sobre a qualidade produtiva
VI) OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS √ Assim como mega empresas multinacionais que utilizam
portais internos para que seus funcionários e pesquisadores
Mapear e otimizar a utilização dos possam identificar e reservar recursos produtivos e para
recursos produtivos da cadeia pesquisa, o portal setorial pode servir para que empresas
produtiva associadas “aluguem” parte de seus recursos ociosos.
√ Pode-se também criar um mercado para comercialização
de competências e capacidades intelectuais.
Prover serviços comuns para todas as √ O portal pode ser utilizado para automatizar a prestação de
empresas serviços eletrônicos (ex: reserva de viagens, contabilidade,
etc)
Fonte: Desenvolvido pelo autor ©2001 José
Cláudio Terra
4. Resultados Esperados e Considerações
Finais dinamização, por sua vez, pode engendrar níveis
salutares de competição interna e elevação das
Para que o projeto do portal do conhecimento ambições globais.
aplicado na cadeia produtiva seja considerado
como um projeto de sucesso é necessário que Este trabalho procurou mostrar que as tecnologias
ele se torne uma parte integral do trabalho das derivadas e que aproveitam os padrões
empresas participantes da cadeia produtiva Ele estabelecidos pela Internet podem ter um papel
precisa fornecer às empresas participantes motivos fundamental nestes esforços de dinamização.
para visitar o portal com freqüência. As soluções Portais Corporativos com foco em Gestão do
de portais mais avançadas não oferecem apenas o Conhecimento são um dos desenvolvimentos e
acesso à informação estruturada e não-estruturada. aplicações recentes (principalmente em grandes
Elas têm também um papel essencial no fomento empresas internacionais) que apresentam grande
a colaboração e contato entre empresas, ou seja, potencial para este fim. Neste trabalho procuramos
não apenas estimulam as trocas de conhecimentos realçar várias das possibilidades de aplicação (e
explícitos, mas também e principalmente as trocas justificativa conceitual) de portais para dinamização
de conhecimentos tácitos. de cadeias produtivas.
A dinamização de clusters está sempre associada Assim como nos casos de aplicação de portais para
a elevados graus de linkages entre os atores Gestão do Conhecimento em grandes empresas
participantes. Quando isto ocorre aumentam-se privadas, o principal desafio não é o tecnológico.
sensivelmente o potencial inovador, empreendedor São vários os elementos estratégicos, operacionais
e de colaboração no âmbito do cluster. Esta e organizacionais que contribuem para o sucesso
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13. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
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de tais iniciativas. Neste trabalho, focamos nossa 15 Entre algumas das principais referências para um melhor
atenção nos elementos estratégicos e conceituais entendimento da tecnologia de portais aplicadas à Gestão do
– que devem, de fato, preceder a qualquer iniciativa Conhecimento podemos citar:
neste campo. - Terra, J.C. Gordon, C., Knowledge Management and
Corporate Portals: How leading organizations are using Internet
technologies to maximize Intellectual Capital and deliver
5. Referências business value, Butteworth Heinemann, Oxford-UK, (a ser
lançado em meados do ano 2002)
1 Recentemente Porter re-visitou seus trabalho original e - Collins, H. (2001), Corporate Portals, AMACOM
publicou o seguinte artigo: Porter, M., Clusters and The New - Davydov, D.M. (2001), Corporate Portals and e-Business
Economics of Competition, Harvard Business Review, pág. 77- Integration, McGraw-Hill
90, Nov.-Dec., 1998 - PriceWaterhouseCoopers SAP (2001), The E-Business
2 Saxenian, A., Regional Advantage: Culture and Competition Workplace, Wiley
in Silicon Valley and Route 128, Harvard University Press, 16 Um dos poucos estudos que conhecemos que propõe algo
1996 semelhante é o seguinte: Jarboe, K., Knowledge Management
3 The Economist, Will the corporation survive? November 1st, As an Economic Development Strategy, Reviews of Economic
2001 Development Literature and Practice: No. 7, U.S. Economic
4 Malone, T. W. Laubacher, R.J., All change for the e-lance Development Administration.
economy, FP Mastering, National Post, July 10, 2001.
5 Ibid
6 Tapscott, D; Ticoll, D Lowy, A. Digital Capital: harnessing
the power of business webs, HBS Press, 2000
7 Castells, M., The Internet Galaxy: Reflections on the Internet, ***
Business and Society, Oxford University Press, 2001
8 Tapscott, D; Ticoll, D Lowy, A., op. cit. José Cláudio C. Terra é presidente da TerraForum
9 Gates, W.H. (com Collins Hemingway), Business @ the Consultores. Atua como consultor e palestrante
Speed of Thought: Using a Digital Nervous System, Warner no Canadá, nos Estados Unidos, em Portugal, na
Books, 1999, página 238 França e no Brasil. Também é professor de vários
10 Terra, J.C., Gestão do Conhecimento: o grande desafio programas e pós-graduação e MBA e autor de
empresarial, Negócio Editora, Segunda edição, 2001 vários livros sobre o tema. Seu email é jcterra@
11 Ibid terraforum.com.br
12 Wenger, E.C. Snyder, W. M., Communities of Practice:
The Organizational Frontier, Harvard Business Review, jan-fev.,
2000, páginas. 139-145
13 Brown, J. S., Duguid, P. Organizational learning and
communities-of-practice: Toward a unified view of working,
learning and innovation. Organization Science, 2, 1991: pp:
40-57.
14 Lamont, J., KM and e-learning: a growing partnership,
KMWorld, July/August 2001, page 10
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14. Portais Corporativos Cadeias Produtivas e Portais do Conhecimento
biblioteca
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A EMPRESA
ARTIgOS RELACIOnADOS A TerraForum Consultores é uma empresa
de consultoria e treinamento em Gestão do
Conhecimento (GC) e Tecnologia da Informação. Os
Gestão do Conhecimento e Sistemas de Informações Públicos clientes da empresa são, em sua maioria, grandes
Portais Corporativos: novo instrumento de gestão da informação e médias organizações dos setores público, privado
Entendendo os Diferentes Níveis de Sofisticação de um Portal Corporativo e terceiro setor. A empresa atua em todo o Brasil
e também no exterior, tendo escritórios em São
Paulo, Brasília e Ottawa no Canadá. É dirigida pelo
Dr. José Cláudio Terra, pioneiro e maior referência
em Gestão do Conhecimento no país. Além disso,
conta com uma equipe especializada e internacional
de consultores.
PUBLICAÇÕES TERRAFORUM
Winning at Collaboration Commerce
Gestão do Conhecimento e E-learning na Prática
Portais Corporativos, a Revolução na Gestão do
Conhecimento
Gestão do Conhecimento - O Grande Desafio
Empresarial
Gestão do Conhecimento em Pequenas e Médias
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Realizing the Promise of Corporate Portals:
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Gestão de Empresas na Era do Conhecimento
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