1) O documento discute intervenção precoce e trabalho em equipa, incluindo características de práticas centradas na família e tomada de decisão.
2) É analisada a interação e comunicação em equipas de intervenção precoce, bem como a ecologia das equipas.
3) São apresentadas opiniões de inquiridos sobre desafios e aspectos a melhorar no trabalho em equipa, com sugestões para reflexão a nível local e regional.
3. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
60,8%
82,6%
F. Comp. F. IP
I nquiridosI nquiridos
formaformaççãoão
4. I PI P CaracterCaracteríísticas dassticas das
PrPrááticas Centradas na Famticas Centradas na Famíílialia
Os recursos são organizados e facilitados de modo a
responderem às necessidades específicas de cada família.
Soluções
equacionadas no
interior
As intervenções baseiam- se nas forças individuais e
colectivas das famílias.
Enfoque nas forças
Os esforços para (re)conhecer as necessidades das famílias e
intervir implicam a mobilização de suportes formais e
informais, de modo a constituir- se na comunidade uma teia
de apoios .
Baseadas em
suportes formais e
informais
Os recursos devem ser flexíveis, diversificados,
individualizados e adequados às necessidades das famílias.
Paradigma
sinergético
As respostas são definidas tendo em conta o mapeamento
dos recursos existentes na comunidade. Existe uma
abrangente dos serviços.
Baseadas na
comunidade
ASPECTOS MAIS RELEVANTESCARACTERÍ STICAS
Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
5. I PI P PrPrááticas Centradas naticas Centradas na
FamFamíílialia tomada de decisãotomada de decisão
FACTORES E FORÇAS ECONÓMICAS
Tomada de decisão política Limitações Orçamentos - Recessões
sócio económicas - Desenvolvimento dos cuidados primários - Verbas
especificas para a IP Inflação - Desemprego
Criança
e
família
PIAF
COORDENAÇÃO
SERVIÇOS
RECURSOS PÚBLICOS
Nacionais Regionais -
Locais.
RECURSOS PRIVADOS
Não lucrativos Lucrativos - Outros.
Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
6. I PI P O modeloO modelo
ecosistecosistéémicomico
Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
7. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
Porquê o trabalhoPorquê o trabalho
em equipasem equipas
Por oposição às dinâmicas subjacentes à
revolução industrial que decompunha os
processos de acção em taref as
específ icas e localizadas, as sociedades
actuais complexas e multidimencionais, na
perspectiva do modelo ecosistémico
estabelecem a dif erença e interacção
entre as partes e o todo, entre o
processo e a taref a enquanto actividade.
9. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
I P e equipasI P e equipas
em Portugalem Portugal
Fase de prof unda transf ormação que se
traduz, por um lado, numa necessidade de
clarif icação (sentido centralizador) de
conceitos, f ilosof ias e de concepção
organizacional e por outro num cariz
descentralizador, no sentido de permitir a
tomada de decisão e aceitando por
inerência as dif erenças de intervenção e o
poder das interacções que se estabelecem
em equipas de intervenção directa.
10. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
I ntervenI ntervenççãoão
em equipaem equipa
A abordagem da equipa no
desenvolvimento de determinadas
taref as, não é exclusivo da I ntervenção
precoce. Este modelo decorre de um
modelo organizacional que se centra na
gestão das interacções humanas. Um
modelo que enf atiza a importância do
grupo e da interacção dos seus membros
para, entre si, construírem relações e
estratégias de trabalho.
12. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
A interacA interacççãoão
nas equipas de I Pnas equipas de I P
13. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
A comunicaA comunicaççãoão
nas equipas de I Pnas equipas de I P
14. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
A comunicaA comunicaççãoão
nas equipas de I Pnas equipas de I P
15. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
A comunicaA comunicaççãoão
nas equipas de I Pnas equipas de I P
16. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
A interacA interacçção eão e
comunicacomunicaçção nas equipas de I Pão nas equipas de I P
17. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
A interacA interacçção eão e
comunicacomunicaçção nas equipas de I Pão nas equipas de I P
18. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
Equipa parte de umaEquipa parte de uma
unidade colectiva concretaunidade colectiva concreta
Relações
internas
Relações
Com o exterior
19. Joaquim Colôa
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Ecologia de uma equipaEcologia de uma equipa
Factores políticos e da
comunidade
Cultura
organizacional
Equipa
relação
Características
individuais
20. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
A interacA interacçção eão e
comunicacomunicaçção nas equipas de I Pão nas equipas de I P
21. Joaquim Colôa
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A interacA interacçção eão e
comunicacomunicaçção nas equipas de I Pão nas equipas de I P
Elementos de processo caracterizados por um
maior dinamismo:
- A inf luência social;
- A polarização;
- A coesão;
- A liderança;
- O poder e autoridade;
- O desenvolvimento da equipa.
22. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
I nquiridosI nquiridos
opiniõesopiniões
dif iculdade em construir, inicialmente,
uma ideia consistente do que seria um
trabalho interserviços;
Enf oque das expectativas no
pressuposto do que seria o trabalho em
equipa sendo também a equipa que é mais
valorizada enquanto f orma de
ajustamento.
33. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
As equipas compostas por técnicos
diversif icados, são a f orma que garante
maior qualidade e ef icácia no âmbito da
I P;
As equipas não são uma entidade
abstracta que possa ser operacionalizada a
nível nacional por uma qualquer
unif ormização e linearidade legislativa.
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão
34. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
As atitudes colaborativas apropriadas
não imergem naturalmente somente porque
se constituem equipas;
I dentif icar equipa a equipa as barreiras à
cooperação de modo a que estas sejam
eliminadas e se reconheçam os contextos
que f acilitem essa cooperação;
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão
35. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
· Estabelecer e identif icar, de modo claro,
objectivos colectivos;
· Def inir compromissos e negociar regras
de modo a estabelecerem- se os limites da
acção individual e colectiva;
· Facilitar, a cada um dos técnicos, o
ajustamento entre os papeis e as f unções
dos diversos técnicos;
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--locallocal
36. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
· Adoptar atitudes críticas e interventivas de
f orma a que a equipa seja o meio privilegiado na
partilha de inf ormação, sem esquecer que esta
deve trocar determinadas inf ormações com
outras estruturas organizativas;
· Facilitar a construção de climas de suporte e
interajuda, no sentido de desenvolver ef icaz e
ef icientemente a taref a de intervir com as
f amílias;
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--locallocal
37. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
· Construir lideranças partilhadas e
representativas da equipa enquanto
colectivo;
· Desenvolver e conceptualizar planos de
intervenção conjunta sem unif ormizar a
especif icidade da acção individual e
prof issional;
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--locallocal
38. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--locallocal
39. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--locallocal
40. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
As atitudes colaborativas apropriadas
não imergem naturalmente somente porque
se constituem equipas;
I dentif icar equipa a equipa as barreiras à
cooperação de modo a que estas sejam
eliminadas e se reconheçam os contextos
que f acilitem essa cooperação;
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão
41. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--regionalregional
· Procedam a trabalhos de levantamento das
necessidades e potencialidades das comunidades,
adequando as equipas de intervenção directa,
nomeadamente, no que diz respeito ao tipo de
técnicos e dimensão das mesmas;
· Desenvolvam, entre serviços, acções colaborativas
de modo a implementarem planos de acção coerentes
e ajustados às realidades, bem como avaliar as
necessidades de desenvolvimento de cada uma das
equipas respeitando a sua individualidade;
42. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--regionalregional
· Superem f ocos de descoordenação institucional e suscitem a
reorganização das estruturas administrativas f lexibilizando-
as, nomeadamente, na gestão de recursos;
· Conjuguem sinergias para a identif icação de recursos
humanos que se complementem e, assim, evitar sobreposição
de acções, seja por técnicos individualmente e, ou por
equipas já constituídas no âmbito de cada serviço;
Assumam um modelo organizativo conceptualmente adequado
às actuais f ilosof ias def endidas para a I P de modo a que os
técnicos implicados bem como as f amílias compreendem a
intervenção enquanto um sistema global;
43. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--regionalregional
Adeqúem os custos f inanceiros que directa ou
indirectamente poderão ser utilizados para a intervenção
na área da IP;
Procedam à colocação de técnicos diversif icados,
equacionando a sua f ormação inicial e o seu grau de
motivação e predisposição atitudinal tendo em conta a
complexidade e especif icidade da taref a;
Facilitem e agilizem os mecanismos de colocação desses
técnicos salvaguardando, sempre que possível, a sua
continuidade na equipa;
Facilitem a partilha de inf ormação, na área da I P, entre
serviços e entre as equipas de intervenção directa;
44. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--regionalregional
Promovam a f ormação e auto- f ormação dos prof issionais
das equipas de intervenção directa;
Supervisionem as equipas de intervenção directa
procedendo aos necessários f eed- backs individuais e
colectivos;
Promovam acções comunitárias, equacionando públicos
dif erenciados, com o objectivo de disseminar inf ormação
nesta área;
Facilitem e promovam a comunicação tanto na sua
perspectiva lateral como vertical;
45. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--nacionalnacional
· Se privilegiem, a nível nacional, um modelo comum que
seja f lexível, para que possa ser operacionalizado tendo
em conta contextos diversif icados;
· Se criem compromissos políticos permitindo a
colaboração entre ministérios, de f orma a construir- se
um sistema que regule e arbitre as relações entre
serviços, ef ectivando a colaboração e actuação conjunta
a nível regional e local;
· Possam ser introduzidos mecanismos administrativos e
f inanceiros para que, regional e localmente, se possa
melhorar a gestão dos recursos disponíveis bem como
criar aqueles que não existem;
46. Joaquim Colôa
Àgueda - 2003
Alguns aspectosAlguns aspectos
para reflexãopara reflexão--nacionalnacional
· Sejam af eridos níveis claros de coordenação e
competências que possibilitem uma planif icação ef icaz,
f acilitando- se a gestão e circulação da inf ormação
entre os vários agentes implicados;
· Fomentem a construção de planos de f ormação inicial e
em serviço que tenham em conta as exigências actuais,
ao nível conceptual e prático, da intervenção nesta
área;
Sejam criados mecanismos interministeriais que
procedam à monitorização da globalidade do sistema,
existindo a possibilidade e f lexibilidade de pontualmente
lhe introduzir pequenas correcções/ optimizações
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