O documento discute a obsessão, definindo-a como a ação persistente de um espírito sobre um indivíduo. As causas incluem imperfeições morais como ódio, inveja e egoísmo. A obsessão pode variar em forma, localização, intensidade e pode levar a distúrbios mentais e físicos na vítima. Tratamentos espirituais como a desobsessão buscam libertar o indivíduo dessa influência negativa.
2. “O mundo corporal é plasmado pelo espiritual, onde
a vida é pulsante, permanente, original.
Necessário ao processo de reencarnação, reflete o
estágio no qual se encontram aqueles que o habitam,
razão esta que torna o planeta terrestre um educandário de
provas e expiações.”
TRILHAS DA LIBERTAÇÃO, Manoel P. de Miranda por Divaldo Franco
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3. PROVAÇÃO:
Instrumentos utilizados para a evolução do Espírito. Não está
necessariamente ligado a sofrimentos.
As situações que vivenciamos para aprendermos a não sermos
preguiçosos, mas trabalhadores na nossa edificação espiritual. Ex.:
devido às dificuldades, a pessoa rouba.
EXPIAÇÃO:
Pena que sofrem os Espíritos em punição de faltas cometidas
durante a vida corporal. (Instruções práticas sobre as Manifestações Espíritas – Kardec)
A expiação, como sofrimento moral, se dá no estado errante; como
sofrimento físico, ela se dá no estado corporal.
“...as vicissitudes e os tormentos da vida corporal são, ao mesmo
tempo, provas para o futuro e uma expiação para o passado”.
(O Espiritismo na sua mais Simples Expressão – Kardec)
Pelo delito cometido (roubar) emergem os conflitos na consciência.
REPARAÇÃO:
Consiste em fazer o bem a quem se havia feito o mal. (o furto)
PROVAÇÃO, EXPIAÇÃO E REPARAÇÃO
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4. “(...) Somos vistos e examinados pelas Inteligências
Superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, e
temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos
irmãos que caminham em posição inferior à nossa.”
“Isso porque exteriorizamos, de maneira invariável,
o reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamento a
pensamento, sem necessidade das palavras para as
simpatias ou repulsões fundamentais.”
EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS, André Luiz por Chico Xavier - cap. XVII
4
6. (...) naquele momento, na sinagoga, um homem possesso de um espírito
imundo gritou:
- “O que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para
nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!”
- “Cale-se e saia dele!”, repreendeu-o Jesus.
O espírito imundo sacudiu o homem violentamente e saiu dele gritando.
Todos ficaram tão admirados que perguntavam uns aos outros:
- “O que é isto? Um novo ensino - e com autoridade! Até
aos espíritos imundos ele dá ordens, e eles lhe obedecem!”
(Marcos 1: 23-27)
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7. A OBSESSÃO
Nas culturas egípcia, babilônica, assíria e judaica, atribuíam-se
certas doenças e calamidades naturais à ação dos demônios. Para afastá-
los, recorria-se a algum esconjuro ou exorcismo. A cultura ocidental
recebeu essas ideias por meio da Bíblia e do Cristianismo primitivo.
7
NOS BASTIDORES DA OBSESSÃO - Manoel P. de Miranda por Divaldo P. Franco
Anaxágora Plutarco Sócrates Heródoto Aristóteles Cícero Ovídio Virgílio
“Os livros sagrados de todos os povos, desde a mais remota antiguidade
oriental, em se referindo às leis morais, reportam-se à vida extraterrena, às
consolações e às penalidades impostas aos Espíritos (...).”
“Aos Espíritos dos ditos mortos se referem Anaxágora, Plutarco, Sócrates,
Heródoto, Aristóteles, Cícero, Horácio, Plínio, Ovídio, Lucano, Flávio José, Virgílio,
Dionisio de Halicarnasso, Valério Máximo... que, em seus relatos, apresentam farta
documentação comprobatória do intercâmbio espiritual, citando outras não menos
célebres personagens do seu tempo.”
8. “A Idade Média foi farta em provas sobre os desencarnados.
“Anjos” e “espíritos imundos” subitamente invadiram a Europa, e os
“inspirados” e “endemoninhados”, os “adivinhos” e “feiticeiros”
foram levados à pira crematória, sem que conseguissem extingui-
los.”
A OBSESSÃO
8
NOS BASTIDORES DA OBSESSÃO, Manoel P. de Miranda por Divaldo P. Franco
9. “(...) No século 19, porém, fadado pelas suas conquistas a
servir de base ao futuro, no que diz respeito ao conhecimento, a
sobrevivência mereceu por parte de psicólogos e psiquistas o mais
acirrado debate, inaugurando-se a época das investigações
controladas cientificamente.”
Kardec e Srta. Amélie Boudet Wilhelm Wundt William James Frederic Myers
(1804 - 1869) (1832 - 1920) (1842 - 1910) (1843 - 1901)
9
A OBSESSÃO
NOS BASTIDORES DA OBSESSÃO, Manoel P. de Miranda por Divaldo P. Franco
10. “É a ação persistente que um Espírito exerce sobre um indivíduo” podendo ir
desde uma simples influência moral (...) até a perturbação completa do
organismo (perturbações somáticas) e das faculdades mentais.
A GÊNESE, Allan Kardec - capítulo XIV item 45
CONCEITO
“O domínio que alguns Espíritos podem exercer sobre certas pessoas”,
através do mecanismo da afinidade, da sintonia e da simpatia.
O LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec - capítulo XXIII item 237
A OBSESSÃO
“É um processo bilateral; de um lado o cobrador que se sente ferido e
injustiçado e do outro o devedor, trazendo impresso no seu perispírito as
matizes da culpa, o remorso ou o ódio que não se extinguiu.”
OBSESSÃO-DESOBSESSÃO, Suely Caldas Schubert
É a ação intermitente de um Espírito em desequilíbrio, encarnado ou não,
mau e vingativo, por conta própria ou a mando de terceiros, sobre outro
Espírito, esteja também este encarnado ou não; ação esta que poderá iniciar
pela complexidade dos pensamentos até o domínio total sobre os seus atos,
com repercussões mentais e/ou físicas, fruto de uma sintonia estabelecida
entre ambos.
10
11. Variam de acordo com o caráter do Espírito:
“uma VINGANÇA que este toma de um indivíduo de quem guarda queixas
da vida presente ou do tempo de outra existência;”
“um DESEJO DE FAZER O MAL, pois o Espírito, como sofre, entende de
fazer que os outros também sofram, encontrando aí uma espécie de gozo
em atormentá-los, em vexá-los; além disso, a impaciência que se
demonstra o excita, porque tal é o seu objetivo, ao passo que desiste pela
paciência.”
“pelo ÓDIO E A INVEJA DO BEM. Lançam suas atenções malfazejas
sobre as pessoas mais honestas” a fim de fazê-las desistirem da prática do
bem;
“por um SENTIMENTO DE COVARDIA, que os induz a se aproveitarem da
fraqueza moral de certos indivíduos, que eles sabem incapazes de lhes
resistirem.”
O LIVRO DOS MÉDIUNS - Allan Kardec - capítulo XXIII item 245 (trechos)
A OBSESSÃO
CAUSAS - AS IMPERFEIÇÕES MORAIS
A inferioridade moral dos habitantes da Terra.
11
16. QUANDO VOCÊ ESCUTE NOS RECESSOS DA MENTE...
uma ideia torturante que teima por se fixar, interrompendo o curso
dos pensamentos;
quando constate, imperiosa, atuante força psíquica interferindo nos
processos mentais;
quando verifique a vontade sendo dominada por outra vontade que
parece dominar;
quando experimente inquietação crescente, na intimidade mental,
sem motivos reais;
quando sinta o impacto do desalinho espiritual em franco
desenvolvimento, ACAUTELE-SE ...
16
NOS BASTIDORES DA OBSESSÃO, Examinando a Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda por Divaldo Franco
17. Ainda por largo período permanecerão esses conflitos,
por se negarem os litigantes (divergentes), vitimados por descabido
orgulho e primário egoísmo, a se entregarem ao perdão das
ofensas e à fraternidade recomendados por Jesus e facultados
pelo bom senso, pelo despertar da consciência obscurecida. (...)
(...) Espíritos perversos que o sofrimento embruteceu,
sicários (malfeitores) da sociedade que se não modificaram ante a
derrocada pela morte, dando-se conta do prosseguimento da
vida, continuam nas suas nefastas decisões de afligir e infelicitar,
comprazendo-se em imiscuir-se nos grupos sociais, fomentando
dissensões, ódios e guerras, que lhes facultam embriaguez
pelas energias que absorvem vampirescamente em infindáveis
fenômenos de obsessão dolorosa.
17
TRILHAS DA LIBERTAÇÃO
Manoel Philomeno de Miranda por Divaldo Franco
A OBSESSÃO
18. (...) Qual ocorre na Terra, e nesta em escala menor, as
Sociedades que controlam o crime e o vício no Além são as
responsáveis pelas congêneres do planeta, sendo que alguns dos
seus chefes e condutores são procedentes das originais, aquelas
que permanecem na erraticidade inferior.
18
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TRILHAS DA LIBERTAÇÃO
Manoel Philomeno de Miranda por Divaldo Franco
A OBSESSÃO
19. CLASSIFICAÇÃO
Apesar da complexidade em que se dá o fenômeno
obsessivo, poderemos assim classificá-lo:
QUANTO À FORMA DE AÇÃO
ATIVA:
- O obsessor tem consciência do seu
ato, visando objetivos específicos.
- Planeja, e às vezes, com minúcias
de detalhes, as ações para prejudicar e
envolver sua “vítima.”
PASSIVA:
- O obsessor age sem plena
consciência, fruto de uma simbiose
fluídica.
- Poderá agir obedecendo ordens de
outro Espírito.
19
A OBSESSÃO
20. QUANTO À LOCALIZAÇÃO
FÍSICA:
- Manipulação de fluidos tóxicos contra o perispírito do obsidiado;
- Visa enfraquecer os seus órgãos vitais promovendo as doenças.
PSÍQUICA:
- Atuação sobre os pensamentos, atenção, concentração, percepção,
emoções. (LOBO FRONTAL = responsável pelas funções cognitivas superiores.)
20
CLASSIFICAÇÃO
A OBSESSÃO
21. QUANTO À INTENSIDADE
SIMPLES:
- De pouca intensidade, mas desagradável;
- Não sendo neutralizada no seu início, poderá agravar-se;
- Certa imposição do mau Espírito sobre alguém;
- Alguns dos sinais mais comuns:
IRRITAÇÃO - CIÚME - INVEJA - IDEIA DE PERSEGUIÇÃO -
ANSIEDADE - DOENÇAS IDIOPÁTICAS - VAIDADE -
ARROGÂNCIA - IRREVERÊNCIA
FASCINAÇÃO:
- A “vítima” não se crê enganada;
- Poderá aceitar conselhos ilógicos do Espírito obsessor.
- São praticadas por Espíritos hábeis, astutos, hipócritas;
- Inspiram os seus intérpretes a se distanciarem daqueles que
poderiam abrir-lhes os olhos.
21
O LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec - capítulo XXIII itens 238 e 239 (resumo)
CLASSIFICAÇÃO
A OBSESSÃO
22. QUANTO À INTENSIDADE
SUBJUGAÇÃO:
- É uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre, e o faz
agir a seu malgrado. A pessoa está sob um verdadeiro jugo.
Poderá ser:
MORAL:
- O subjugado é obrigado a tomar decisões frequentemente
absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga
sensatas.
CORPORAL:
- O indivíduo é constrangido a praticar os atos mais ridículos
possíveis, apesar de ter plena consciência do que faz, e fá-lo contra a sua
vontade.
- O Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos
involuntários.
22
O LIVRO DOS MÉDIUNS - Allan Kardec - capítulo XXIII item 240
CLASSIFICAÇÃO
A OBSESSÃO
23. QUANTO À INTENSIDADE
“A subjugação corporal (...) pode levar aos atos mais ridículos.
Conhecemos um homem que não era nem jovem nem bonito, mas,
dominado por uma obsessão dessa natureza, via-se obrigado por uma
força irresistível a se ajoelhar diante de qualquer jovem, que nunca
tinha visto, e pedi-la em casamento. Outras vezes, sentia nas costas e
nas pernas uma pressão tão grande que o forçava, apesar da sua
resistência, a se ajoelhar e beijar a terra nos lugares públicos diante da
multidão. Esse homem passava por louco entre seus conhecidos, mas
nós estamos convencidos de que não era um caso de loucura, porque
tinha plena consciência do ridículo que fazia contra a sua vontade e
sofria horrivelmente com isso.”
O LIVRO DOS MÉDIUNS - Allan Kardec - capítulo XXIII item 240
23
CLASSIFICAÇÃO
A OBSESSÃO
24. QUANTO AO TIPO
AUTO-OBSESSÃO:
- O indivíduo, ao tomar consciência dos seus equívocos, passa a culpar-
se;
- Os conflitos interiores gerados podem levá-lo a quadros depressivos;
- Devido a sintonia com mentes de igual desequilíbrio, doenças do
sistema nervoso e mesmo mentais poderão instalarem-se.
IDEIAS EGOÍSTAS, DE TEMOR - A IMAGINAÇÃO FANTASIOSA -
O MISTICISMO DOENTIO - AS FIXAÇÕES MENTAIS PERSISTESTES -
OS DIVERSOS COMPLEXOS - etc.
HETERO-OBSESSÃO:
- É a influência de Espíritos encarnados ou não, junto a outros seres
que também podem estar em condições iguais. Este processo pode ser
ativo ou passivo, com ação direta no corpo físico ou mental e sua
intensidade pode variar de leve, moderada e grave.
24
CLASSIFICAÇÃO
A OBSESSÃO
25. A OBSESSÃO
QUANTO AO TIPO
O processo HETERO-OBSESSÃO pode ser classificado em quatro
situações:
ENTRE ENCARNADOS:
- É comum ocorrer em lares domésticos (expiações);
PAIS AUTORITÁRIOS - MÃES E ESPOSAS DOMINADORAS -
FILHOS REBELDES
- Costumam ser reencontros de adversários de outras épocas. Neles
imperam:
CIÚME - INVEJA - ÓDIO - RAIVA - INTOLERÂNCIA - ...
25
CLASSIFICAÇÃO
26. QUANTO AO TIPO
DE ENCARNADOS PARA COM OS DESENCARNADOS:
- É o chamado insistente através do pensamento direcionado àquele
que partiu;
- É aquela ponte psíquica criada pelo encarnado com bases fortes nas
afinidades entre ambos.
- A não aceitação do desencarne da pessoa próxima. São as:
LAMENTAÇÕES - REZAS DESCONTROLADAS, EXCESSIVAS -
IDOLATRIA - APEGO AOS SEUS BENS MATERIAIS
26
CLASSIFICAÇÃO
A OBSESSÃO
27. QUANTO AO TIPO
DE DESENCARNADOS PARA COM OS ENCARNADOS:
- As que são tratadas, na sua maioria, nas sessões espíritas de
desobsessão;
- Predominam a vingança, a perseguição, a inveja;
- Também o desejo de mistificar, de não fazer prevalecer o bem;
- Poderá acarretar, conforme a duração e a intensidade em que se
dá, graves transtornos mentais e distúrbios físicos de difícil recuperação.
27
CLASSIFICAÇÃO
A OBSESSÃO
28. QUANTO AO TIPO
DE DESENCARNADOS PARA COM OS DESENCARNADOS:
- Prepondera o desejo de mando, o domínio da mente mais astuta sobre
as mais frágeis e culpadas;
- As que são dominadas realizam os desejos e intenções doentios de
seus algozes;
- São os casos de ZOANTROPIA, de LICANTROPIA, onde os perispíritos
dos obsidiados são deformados pela indução hipnótica e autossugestiva,
respectivamente, em verdadeiras feras e lobos bestializados.
28
CLASSIFICAÇÃO
A OBSESSÃO
29. A POSSESSÃO
E eis que um homem dentre a
multidão clamou, dizendo:
- Mestre, peço-te que olhes para
meu filho, porque é o único que tenho;
pois um espírito se apodera dele,
fazendo-o gritar subitamente,
convulsiona-o até escumar e, mesmo
depois de o ter quebrantado,
dificilmente o larga. E roguei aos teus
discípulos que o expulsassem, mas não
puderam.
29
Respondeu Jesus:
- Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei convosco
e vos sofrerei? Traze-me cá o teu filho.
Ainda quando ele vinha chegando, o demônio o derribou e o
convulsionou; mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e
o entregou a seu pai. (Lucas 9:38-42)
30. Na possessão, (...) o Espírito atuante (...) toma o corpo do
encarnado como seu domicílio, sem que, no entanto, esse
corpo seja abandonado pelo seu dono.
(...) a possessão é sempre temporária e em intervalos, pois um
Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar
de um encarnado – pela razão de que a união molecular do
perispírito e do corpo só se pode operar no momento da
concepção.
A GÊNESE - capítulo XIV - item 47
“Temos dito que não havia possessos (O Livro dos Espíritos,
q. 473 até 480) no sentido vulgar do vocábulo, mas somente
subjugados. Voltamos a esta asserção absoluta porque agora nos
é demonstrado que pode haver verdadeira possessão, isto é,
substituição, posto que parcial, de um Espírito errante a um
encarnado.”
REVISTA ESPÍRITA - dezembro de 1863
30
A POSSESSÃO
31. De posse momentânea do corpo do encarnado, o Espírito se
serve dele como se fosse o seu: fala pela sua boca, vê pelos seus olhos,
opera com seus braços, conforme faria se estivesse vivo. Não é como
na mediunidade falante (psicofonia), em que o Espírito encarnado fala
transmitindo o pensamento de um desencarnado; no caso da possessão
é mesmo o último que fala e obra; quem o tenha conhecido em vida,
reconhece sua linguagem, a voz, os gestos e até a expressão da
fisionomia. A GÊNESE - capítulo XIV - item 47
CARACTERÍSTICAS
Na obsessão há sempre um Espírito malfeitor. Na
possessão pode tratar-se de um Espírito bom que queira falar e
que, para causar maior impressão nos ouvintes, toma de um encarnado,
que voluntariamente lhe empresta o corpo, como emprestaria sua roupa
a outro encarnado. Isso se verifica sem qualquer perturbação ou
incômodo, durante o tempo em que o Espírito encarnado se acha em
liberdade, como no estado de emancipação, conservando-se este último
ao lado do seu substituto para ouvi-lo.
A GÊNESE - capítulo XIV - item 48
31
A POSSESSÃO
32. O VAMPIRISMO
Ato realizado por uma Entidade que parasita ocasionalmente,
acidentalmente e temporariamente, em ação continuada, a uma outra
Entidade, podendo ambas estarem encarnados ou não.
DE DESENCARNADO PARA O ENCARNADO:
- O que deseja é “o tônus vital, a essência ou vapores alcoólicos, as
emanações carnívoras das mesas fartas, os prazeres sexuais, a alucinação
das drogas e demais excessos afins” (*), na busca pela sensação resultante,
posto não possuir mais o corpo físico.
(*) O PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES - Luiz Gonzaga Pinheiro - capítulo 44
O parasitismo espiritual é um processo grave de obsessão que pode, em
grande parte dos casos sem os devidos tratamentos, levar a “vítima” à
desencarnação.
32
34. DE ENCARNADO PARA ENCARNADO:
- Se dá quando duas ou mais pessoas se aproximam e que, por uma
simbiose energética, uma delas acaba absorvendo parte da energia, do
tônus vital da outra, mesmo que inconscientemente. Por isto, aquele que
se faz doador energético, estando descuidado, passa a sentir-se fraco, em
sensações de mal-estar inexplicáveis.
34
Necessário estarmos sempre atentos, em estado de prece, pois
que a troca de energias é inevitável e constante com aqueles que nos
cercam. Os que laboram nas atividades do passe, que é uma transfusão
energética, não estando mental e espiritualmente preparados, poderão
apresentar estas sensações de cansaço no corpo.
O VAMPIRISMO
35. DE DESENCARNADO PARA DESENCARNADO - No livro
Transição Planetária de Manoel Philomeno de Miranda pelo médium
Divaldo P. Franco, no cap. 5, é citado o fato do tsunami ocorrido na região
da Indonésia, em que Entidades infelizes e vampirizadoras, aproximaram-se
dos recém-desencarnados a fim de “sugar-lhes” o fluido vital restante nos
seus corpos etéricos.
O Dr. White caminhou entre os muitos destroços e
cadáveres na direção de um grupo de desencarnados, que me fazia
recordar uma alcateia de lobos famintos, ou chacais disputando os
despojos das presas mortas... A balbúrdia era expressiva, e o
pugilato entre alguns Espíritos era igualmente vergonhoso...
- Disputam as energias dos recém-desencarnados -
elucidou o respeitável médico.
"Com essa atitude, agridem os Espíritos em desespero,
que mais se apavoram e tentam absorver-lhes as energias animais
de que se nutrem, iniciando o infeliz processo de vampirização.
Identificando-se com aqueles cujas existências foram de
irresponsabilidade, o que lhes permite a sintonia vibratória, buscam
exauri-los, o que apressará a decomposição cadavérica, arrastando-
os para regiões de desdita onde os submeterão a sevícias e
exploração mental de longo curso.”
35
O VAMPIRISMO
36. “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres
extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e
aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as
enfermidades fugiam das suas vítimas e os espíritos
malignos se retiravam.”
(Atos 19: 11-12)
36
37. PESQUISA:
O Evangelho Segundo Marcos
O Livro dos Médiuns, Allan Kardec
A Gênese, Allan Kardec
Revista Espírita, Allan Kardec - dezembro/1863
Evolução em Dois Mundos, André Luiz por Francisco C. Xavier
Obsessão-Desobsessão, Suely Caldas Schubert
O Perispírito e suas Modelações, Luiz Gonzaga Pinheiro
Transição Planetária, Manoel P. de Miranda por Divaldo P. Franco
Nos Bastidores da Obsessão, Manoel P. de Miranda por Divaldo P. Franco
Trilhas da Libertação, Manoel P. de Miranda por Divaldo P. Franco
TEXTOS:
Refletindo Sobre a Obsessão, Indoval Moreli Heiderick
Elaboração: Júlio César Evadro