SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 32
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Fixação Biológica do Nitrogênio em
FeijoeiroFeijoeiro
Caio Fortes
Daniel Rocha
Prof. Juliano Cury
Introdução
• Originário das Américas, com centros de origem e domesticação na
Mesoámerica (México-Guatemala);
• Cultivo traçado há mais de 7000 anos entre os nativos do Peru;
• Áreas de domesticação e diferenciação ocorrem em altitudes entre 500 e
1800m, e alguns tipos selvagens são registrados próximos a 1200m;1800m, e alguns tipos selvagens são registrados próximos a 1200m;
• Os feijoeiros provenientes desses materiais apresentam grande amplitude de
características morfológicas e fisiológicas;
Introdução
• Do Brasil, em uma rota inversa à do tráfico de escravos, P. vulgaris chegou à
África, e em tempos anteriores, à Ásia, via Filipinas;
• No século XVI, foi introduzido na Europa e, na Califórnia, veio por intermédio
dos espanhóis, trazido da América Central;
• È a leguminosa mais importante para a alimentação humana;• È a leguminosa mais importante para a alimentação humana;
• Para alguns o feijoeiro deveriam ser reclassificados como uma Fabaceae,
mais ainda prevalecem a classificação anterior como uma Leguminosaea
Introdução
• Classificação:
Angiospermae
Classe Dicotyledoneae
Ordem Rosales
Família Leguminosae
Gênero Phaseolus
Espécie Phaseolus vulgaris L.
• A forma silvestre Phaseolus aborigineus é considerada a ancestral das atuais
formas cultivadas, reclassificada como P. vulgaris L. , encontrada na
Argentina;
• Phaseolus contém mais de uma centena de espécies,
• P. vulgaris L., P. coccineus L., P. acutifoius L., Gray var. latifolius Freeman e P.
lunatus var. lunatos são cultivadas comercialmente;
Tabela 1 - Mundo – “Feijão Seco” em grãos – Evolução das Produções nos 20
Principais Países Produtores (em mil toneladas).
Tabela 2 – Brasil – Safra 2012/13 x 2011/12– Evolução da Área, Produção da 2º
Colheita e Produtividade por Estado.
Introdução
• A cultura do feijoeiro no Brasil está presente na maioria dos sistemas de
produção, principalmente naqueles vinculados à agricultura familiar;
• O N necessário à cultura pode provir de três fontes: o solo, incluindo a MO e
uma pequena fração resultante da decomposição de rochas, os fertilizantes e
a FBN.
• A inoculação dos rizóbios, fixadores de nitrogênio atmosférico, é uma
alternativa que pode substituir parcialmente a adubação nitrogenada no
feijoeiro;
• Os fertilizantes nitrogenados, além de apresentarem um custo elevado,
contribuem para a poluição de rios e lagos;
Introdução
• O N atmosférico disponível não é quebrado por nenhuma planta ou animal,
mais apenas por algumas bactérias, incluindo os rizóbios;
• A inoculação das sementes de feijoeiro podem contribuir para reverter o
quadro de queda de produção e produtividade no país;
• Porém é limitada devido a fatores intrínsecos da planta e das estirpes do
rizóbio;
• O fornecimento do N via fixação poderia aumentar a produtividade média além
de contribuir para a preservação da fertilidade do solo;
Introdução
• Com a adequação do sistema, o feijoeiro nodulado pode acumular N nos
tecidos em quantidades comparáveis às plantas recebendo N mineral;
• Produtividades de até 2500kg/há em solos com baixo teor de N;
Figura 1 – Efeito de estirpes de Rh. Tropici na
produção de feijão. Adaptado de Hungria, Campo e
Mendes, 2003. Média 6 ensaios, 2 locais. Fonte
ANPII.
Taxonomia Rizóbio
• Inicialmente baseado em características fenotípicas, principalmente na
habilidade de nodulação;
• Origem do conceito de “grupos de inoculação cruzada”, resultando no
princípio de especificidade;
• Os agrupamentos são determinados comparando algumas características das
bactérias;
• È fundamental o acompanhamento e atualização com as correntes
taxonômicas, onde apenas 12% das espécies de bactérias são conhecidas.
Taxonomia Rizóbio Feijoeiro
• O avanço nas técnicas de biologia molecular permitiu demonstrar claramente
as diferenças fisiológicas e genéticas entre elas, surgindo a sua separação;
• Essas e outras diferenças deram origem a uma nova espécie, R. tropici;
Espécies de Rizóbio para Feijoeiro Descritas
• A diferença entre elas ainda é muito discutida e confusa, os testes
empregados não conseguem distinguir claramente as diferenças.
Espécies de Rizóbio para Feijoeiro Descritas
Rhizobium leguminosarum bv. Phaseoli
Rhizobium etli
Rhizobium tropici Tipo IIA e Tipo II B
Tabela 3 – Espécies de Rizóbio para feijoeiro.
Formação e Funcionamento
• Múltiplas etapas, além da expressão de genes específicos da planta
hospedeira e da bactéria;
• Liberação de compostos exsudados pela planta com ação quimiotática sobre
o rizóbio;
• Bactérias se aderem aos pêlos radiculares das plantas em sítios específicos,
e as demais aderem às que já estão presas aos pêlos radiculares;
• Sugere-se que as lectinas da planta atuam no reconhecimento do rizóbio
interagindo com os polissacarídeos da superfície celular do rizóbio.
Formação e Funcionamento
• Há relatos também, sobre o envolvimento de adesinas, fibrilas das bactérias e
interações físico-químicas na adesão das bactérias;
• Apenas uma pequena proporção das bactérias presentes no meio é capaz de
aderir às raízes, de 0,4 a 15%;
• Sua capacidade de adesão é um dos fatores determinantes de sua• Sua capacidade de adesão é um dos fatores determinantes de sua
competitividade;
• São fatores que determinam essa adesão o estádio de crescimento da
bactéria, zonas radiculares mais susceptíveis por exemplo;
Formação e Funcionamento
• A sequência da nodulação ocorre simultaneamente com a adesão, a troca de
sinais moleculares entre a planta e o microssimbionte;
• Inicia com a exsudação, pela planta, das moléculas indutoras do gene nod,
identificadas em diversas leguminosas, como compostos fenólicos,identificadas em diversas leguminosas, como compostos fenólicos,
flavonóides e betaínas;
• Quando esses alelos sofrem mutações, em R. tropici, abole completamente a
nodulação em algumas espécies e reduz em outras;
Formação e Funcionamento
• Foram obtidas evidências , também, de que a nodulação inicial do feijoeiro
pode estar limitada pela disponibilidade dos indutores exsudados;
• Na análise, constatou-se que aquelas que exsudavam maior quantidade de
indutores apresentavam maior massa nodular e N total acumulado na parte
aérea;aérea;
• Os indutores da raiz, embora exsudados em quantidade menores do que os
das sementes, são muito mais ativos;
• Efeito sinergístico entre eles criando uma zona altamente susceptível à
nodulação na região da coroa.
Formação e Funcionamento
• Posteriormente, os genes nod conduzem o rizóbio à síntese de moléculas
responsáveis por alterações citológicas e no fenótipo das raízes;
• Na sequência os rizóbios penetram na raiz, pela extremidade do pêlo
radicular;radicular;
• Formação do cordão de infecção, por onde as bactérias proliferam;
• Promovem uma deformação e incremento no número dos pêlos radiculares;
Formação e Funcionamento
• Ao mesmo tempo, as células do córtex externo começam a se dividir, dando
inicio a formação dos primórdios dos nódulos;
• Penetração dos cordões de infecção nesses nódulos;
• As bactérias são liberadas no citoplasma dos nódulos envolvidas por uma
membrana;membrana;
• Diferenciação dos primórdios em nódulos e das bactérias em bacteróides;
• Quando o nódulo está formado, são sintetizadas as enzimas relacionadas
com a quebra da tríplice ligação do N atmosférico e com a assimilação do
nitrogênio fixado, iniciando-se o processo de fixação.
Formação e Funcionamento
• Para o correto funcionamento do processo, é necessário a expressão gênica
coordenada do microssimbionte e da planta hospedeira;
• Outro mecanismo para o sucesso do processo é o eficiente controle das
concentrações de O² nos nódulos;
• Quando em excesso pode inativar irreversivelmente a nitrogenase;
• A formação dos primeiros nódulos no feijoeiro é independente de fotossintatos
correntes.
Formação e Funcionamento
Formação e Funcionamento
• A associação simbiótica em feijão comum necessita de uma dose de arranque
(40 kg ha-1 de N) para a obtenção de produtividade economicamente
aceitável;
• O sucesso na formação de uma simbiose funcional é dependente de muitos
fatores não sequenciais tais como: físicos, ambientais (umidade, temperatura,
intensidade da luz), nutricionais e biológicos (HUNGRIA et al. 1991);intensidade da luz), nutricionais e biológicos (HUNGRIA et al. 1991);
• Segundo SPRENT e SPRENT (1990), é necessário que haja disponibilidade
de N combinado para crescimento do rizóbio até o inicio da fixação de N;
Formação e Funcionamento
• Em estudos realizado por SUMMERFIEL et al. (1997) e HUXLEY (1980),
constatou-se que baixas doses de N combinado beneficiam a nodulação,
fixação, e produção do feijão;
Assimilação
• A assimilação da amônia resultante do processo de FBN ocorre pela ação da
glutamina sintetase e da glutamato sintase;
• A assimilação do N nos nódulos prossegue com a síntese de ureídos,
representantes da maior fração de N na seiva do xilema de feijoeiro nodulado;
• Podem representar até 90% do N transportado;
• Tanto a cultivar do feijoeiro como a estirpe de rizóbio podem afetar o
metabolismo de ureídos, sendo positivas e significativas entre o teor de
ureídos e o N total fixado.
Eficiência
• Diversos são os fatores que podem influenciar na eficiência da
FBN pelo feijoeiro.
• Quanto a planta hospedeira:
Variabilidade entre genótipos;Variabilidade entre genótipos;
Restrição a nodulação.
• Quanto a bactéria:
Eficiência da FBN em feijoeiro;
Variabilidade entre as espécies e as estirpes de Rizóbio do feijoeiro;
Interação entre bactéria e planta hospedeira
Eficiência
• Quanto aos fatores ambientais:
Temperatura;
Estresse hídrico;
N mineral;
Acidez do solo, toxicidade por Al e Mn e deficiência de Ca, Mg,
P e Mo;
Outros fatores.
Conclusão
• A simbiose com o feijoeiro é muito complexa.
• Mesmo com baixo poder competitivo é viável a utilização
de inoculantes de maior eficiência
• Diversos experimentos mostram claramente que a
inoculação e um suplemento de N mineral(40 kg/ha) é
suficiente para antingir produtividades equivalentes às
plantas recebendo doses de N que na prática são
inviáveis(150-200 kg/ha)
• É necessário maiores estudos com estirpes nativas.
]
• Fonte: Embrapa solos
DUVIDAS ??
Seminario micro solo_fixacao_n_feijao
Seminario micro solo_fixacao_n_feijao
Seminario micro solo_fixacao_n_feijao
Seminario micro solo_fixacao_n_feijao

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

14 pt-12
14 pt-1214 pt-12
14 pt-12
 
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféSituação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
 
Bactérias
BactériasBactérias
Bactérias
 
Nematoides bioindicadores da qualidade do solo
Nematoides bioindicadores da qualidade do soloNematoides bioindicadores da qualidade do solo
Nematoides bioindicadores da qualidade do solo
 
Micorriza1
Micorriza1Micorriza1
Micorriza1
 
Microbiologia aplicada aula03 microrganismos
Microbiologia aplicada aula03 microrganismosMicrobiologia aplicada aula03 microrganismos
Microbiologia aplicada aula03 microrganismos
 
7º ano ciências plantas
7º ano ciências plantas7º ano ciências plantas
7º ano ciências plantas
 
Exercicios gimnospermas
Exercicios gimnospermasExercicios gimnospermas
Exercicios gimnospermas
 
Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1Nematoides de vida livre - Parte 1
Nematoides de vida livre - Parte 1
 
Aula promotores de crescimento wide screen
Aula promotores de crescimento wide screenAula promotores de crescimento wide screen
Aula promotores de crescimento wide screen
 
Exercicios angiospermas
Exercicios angiospermasExercicios angiospermas
Exercicios angiospermas
 
Bactérias
BactériasBactérias
Bactérias
 
Microrganismos
MicrorganismosMicrorganismos
Microrganismos
 
Nutrição mineral da soja
Nutrição mineral da sojaNutrição mineral da soja
Nutrição mineral da soja
 
Fma
FmaFma
Fma
 
Biotecnologias e posicionamento de cultivares de soja
Biotecnologias e posicionamento de cultivares de soja Biotecnologias e posicionamento de cultivares de soja
Biotecnologias e posicionamento de cultivares de soja
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
O reino dos moneras
O reino dos monerasO reino dos moneras
O reino dos moneras
 
Slides fungos
Slides  fungosSlides  fungos
Slides fungos
 
Aula bacterias e_doencas_associadas
Aula bacterias e_doencas_associadasAula bacterias e_doencas_associadas
Aula bacterias e_doencas_associadas
 

Ähnlich wie Seminario micro solo_fixacao_n_feijao

Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageirasSeminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageirasMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreasSeminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreasMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
tema de apresentação seminário de fitopatologia na área de ciências agrárias....
tema de apresentação seminário de fitopatologia na área de ciências agrárias....tema de apresentação seminário de fitopatologia na área de ciências agrárias....
tema de apresentação seminário de fitopatologia na área de ciências agrárias....josegabrieldias
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 - WORDPESS.pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 - WORDPESS.pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 - WORDPESS.pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 - WORDPESS.pptxLUANGABRIELDINIZDACO
 
AULA 5. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E CONDIÇÕES FÍSICAS PARA O CULTIVO.pptx
AULA 5. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E CONDIÇÕES FÍSICAS PARA O CULTIVO.pptxAULA 5. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E CONDIÇÕES FÍSICAS PARA O CULTIVO.pptx
AULA 5. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E CONDIÇÕES FÍSICAS PARA O CULTIVO.pptxKairaEmanuellaSDaSil
 
Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Microbiologia de Alimentos
Microbiologia de AlimentosMicrobiologia de Alimentos
Microbiologia de AlimentosLORRANE BRANDÃO
 
INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA A ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE ARROZ COM O USO DE MOL...
INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA A ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE ARROZ COM O USO DE MOL...INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA A ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE ARROZ COM O USO DE MOL...
INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA A ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE ARROZ COM O USO DE MOL...HeribertoRodrigues2
 
BIOLOGIA 2 ANO GRUPO VEGETAL SOBRE VEGETAIS.pptx
BIOLOGIA 2 ANO GRUPO VEGETAL SOBRE VEGETAIS.pptxBIOLOGIA 2 ANO GRUPO VEGETAL SOBRE VEGETAIS.pptx
BIOLOGIA 2 ANO GRUPO VEGETAL SOBRE VEGETAIS.pptxDeborah Senra Amado
 
Aplicacao_de_molibidenio.pdf
Aplicacao_de_molibidenio.pdfAplicacao_de_molibidenio.pdf
Aplicacao_de_molibidenio.pdfVinicius Marca
 
Macronutrientes geta
Macronutrientes getaMacronutrientes geta
Macronutrientes getaIury Felix
 
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Geagra UFG
 
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...Ítalo Arrais
 
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxinoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxGeagra UFG
 
Aplicações Complementares na cultura do Milho
Aplicações Complementares na cultura do MilhoAplicações Complementares na cultura do Milho
Aplicações Complementares na cultura do MilhoGeagra UFG
 
Aula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdfAula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdfraularaujo33
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...Annalu Jannuzzi
 

Ähnlich wie Seminario micro solo_fixacao_n_feijao (20)

Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageirasSeminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
Seminario micro solo_fixacao_n_leguminosas_forrageiras
 
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreasSeminario micro solo_fixacao_n_arboreas
Seminario micro solo_fixacao_n_arboreas
 
tema de apresentação seminário de fitopatologia na área de ciências agrárias....
tema de apresentação seminário de fitopatologia na área de ciências agrárias....tema de apresentação seminário de fitopatologia na área de ciências agrárias....
tema de apresentação seminário de fitopatologia na área de ciências agrárias....
 
4 monera
4   monera4   monera
4 monera
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 - WORDPESS.pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 - WORDPESS.pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 - WORDPESS.pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 - WORDPESS.pptx
 
AULA 5. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E CONDIÇÕES FÍSICAS PARA O CULTIVO.pptx
AULA 5. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E CONDIÇÕES FÍSICAS PARA O CULTIVO.pptxAULA 5. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E CONDIÇÕES FÍSICAS PARA O CULTIVO.pptx
AULA 5. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E CONDIÇÕES FÍSICAS PARA O CULTIVO.pptx
 
Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofauna
 
Seminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofaunaSeminario microbiologia solo_mesofauna
Seminario microbiologia solo_mesofauna
 
Microbiologia de Alimentos
Microbiologia de AlimentosMicrobiologia de Alimentos
Microbiologia de Alimentos
 
INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA A ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE ARROZ COM O USO DE MOL...
INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA A ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE ARROZ COM O USO DE MOL...INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA A ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE ARROZ COM O USO DE MOL...
INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA A ESTRESSE SALINO EM SEMENTES DE ARROZ COM O USO DE MOL...
 
BIOLOGIA 2 ANO GRUPO VEGETAL SOBRE VEGETAIS.pptx
BIOLOGIA 2 ANO GRUPO VEGETAL SOBRE VEGETAIS.pptxBIOLOGIA 2 ANO GRUPO VEGETAL SOBRE VEGETAIS.pptx
BIOLOGIA 2 ANO GRUPO VEGETAL SOBRE VEGETAIS.pptx
 
Aplicacao_de_molibidenio.pdf
Aplicacao_de_molibidenio.pdfAplicacao_de_molibidenio.pdf
Aplicacao_de_molibidenio.pdf
 
Reino fungi (1)
Reino fungi (1)Reino fungi (1)
Reino fungi (1)
 
Macronutrientes geta
Macronutrientes getaMacronutrientes geta
Macronutrientes geta
 
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
 
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...HERBÁRIO  Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária  Verticillium dahliae – Murc...
HERBÁRIO Ramularia areola – Mancha-de-Ramulária Verticillium dahliae – Murc...
 
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxinoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
 
Aplicações Complementares na cultura do Milho
Aplicações Complementares na cultura do MilhoAplicações Complementares na cultura do Milho
Aplicações Complementares na cultura do Milho
 
Aula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdfAula de SAFs - Solo pdf
Aula de SAFs - Solo pdf
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
 

Mehr von MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ

Seminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacteriasSeminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacteriasMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesadosSeminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesadosMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrialSeminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrialMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentosSeminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentosMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalSeminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos SemináriosMicrobiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos SemináriosMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Microbiologia do Solo - Ciclos Biogeoquímicos do P e do S.ppt [modo de compat...
Microbiologia do Solo - Ciclos Biogeoquímicos do P e do S.ppt [modo de compat...Microbiologia do Solo - Ciclos Biogeoquímicos do P e do S.ppt [modo de compat...
Microbiologia do Solo - Ciclos Biogeoquímicos do P e do S.ppt [modo de compat...MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Microbiologia do Solo - Ciclo Biogeoquímico do C
Microbiologia do Solo - Ciclo Biogeoquímico do CMicrobiologia do Solo - Ciclo Biogeoquímico do C
Microbiologia do Solo - Ciclo Biogeoquímico do CMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 

Mehr von MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ (20)

Seminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacteriasSeminario micro geral_betaproteobacterias
Seminario micro geral_betaproteobacterias
 
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesadosSeminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
Seminario micro solo_xenobioticos_metais pesados
 
Seminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofaunaSeminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofauna
 
Seminario micro solo_controle_pragas
Seminario micro solo_controle_pragasSeminario micro solo_controle_pragas
Seminario micro solo_controle_pragas
 
Seminatio micro geral_micotoxinas
Seminatio micro geral_micotoxinasSeminatio micro geral_micotoxinas
Seminatio micro geral_micotoxinas
 
Seminario micro geral_ectomicorrizas
Seminario micro geral_ectomicorrizasSeminario micro geral_ectomicorrizas
Seminario micro geral_ectomicorrizas
 
Seminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrialSeminario micro geral_microbiologia_industrial
Seminario micro geral_microbiologia_industrial
 
Seminario micro geral_ciano
Seminario micro geral_cianoSeminario micro geral_ciano
Seminario micro geral_ciano
 
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentosSeminario mircro geral_contaminantes_alimentos
Seminario mircro geral_contaminantes_alimentos
 
Seminario micro geral_membrana
Seminario micro geral_membranaSeminario micro geral_membrana
Seminario micro geral_membrana
 
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoalSeminario micro geral_doencas_interpessoal
Seminario micro geral_doencas_interpessoal
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
 
Seminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclosSeminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclos
 
Seminario micro geral_biotecnologia
Seminario micro geral_biotecnologiaSeminario micro geral_biotecnologia
Seminario micro geral_biotecnologia
 
Seminario micro geral_biofilmes
Seminario micro geral_biofilmesSeminario micro geral_biofilmes
Seminario micro geral_biofilmes
 
Seminario micro geral_actinobacterias
Seminario micro geral_actinobacteriasSeminario micro geral_actinobacterias
Seminario micro geral_actinobacterias
 
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos SemináriosMicrobiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
Microbiologia Geral - Calendário e Grupos dos Seminários
 
Microbiologia do Solo - Ciclos Biogeoquímicos do P e do S.ppt [modo de compat...
Microbiologia do Solo - Ciclos Biogeoquímicos do P e do S.ppt [modo de compat...Microbiologia do Solo - Ciclos Biogeoquímicos do P e do S.ppt [modo de compat...
Microbiologia do Solo - Ciclos Biogeoquímicos do P e do S.ppt [modo de compat...
 
Microbiologia do Solo - Ciclo Biogeoquímico do C
Microbiologia do Solo - Ciclo Biogeoquímico do CMicrobiologia do Solo - Ciclo Biogeoquímico do C
Microbiologia do Solo - Ciclo Biogeoquímico do C
 
Microbiologia do Solo - Micorrizas
Microbiologia do Solo - MicorrizasMicrobiologia do Solo - Micorrizas
Microbiologia do Solo - Micorrizas
 

Kürzlich hochgeladen

Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Centro Jacques Delors
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 

Seminario micro solo_fixacao_n_feijao

  • 1. Fixação Biológica do Nitrogênio em FeijoeiroFeijoeiro Caio Fortes Daniel Rocha Prof. Juliano Cury
  • 2. Introdução • Originário das Américas, com centros de origem e domesticação na Mesoámerica (México-Guatemala); • Cultivo traçado há mais de 7000 anos entre os nativos do Peru; • Áreas de domesticação e diferenciação ocorrem em altitudes entre 500 e 1800m, e alguns tipos selvagens são registrados próximos a 1200m;1800m, e alguns tipos selvagens são registrados próximos a 1200m; • Os feijoeiros provenientes desses materiais apresentam grande amplitude de características morfológicas e fisiológicas;
  • 3. Introdução • Do Brasil, em uma rota inversa à do tráfico de escravos, P. vulgaris chegou à África, e em tempos anteriores, à Ásia, via Filipinas; • No século XVI, foi introduzido na Europa e, na Califórnia, veio por intermédio dos espanhóis, trazido da América Central; • È a leguminosa mais importante para a alimentação humana;• È a leguminosa mais importante para a alimentação humana; • Para alguns o feijoeiro deveriam ser reclassificados como uma Fabaceae, mais ainda prevalecem a classificação anterior como uma Leguminosaea
  • 4. Introdução • Classificação: Angiospermae Classe Dicotyledoneae Ordem Rosales Família Leguminosae Gênero Phaseolus Espécie Phaseolus vulgaris L. • A forma silvestre Phaseolus aborigineus é considerada a ancestral das atuais formas cultivadas, reclassificada como P. vulgaris L. , encontrada na Argentina; • Phaseolus contém mais de uma centena de espécies, • P. vulgaris L., P. coccineus L., P. acutifoius L., Gray var. latifolius Freeman e P. lunatus var. lunatos são cultivadas comercialmente;
  • 5. Tabela 1 - Mundo – “Feijão Seco” em grãos – Evolução das Produções nos 20 Principais Países Produtores (em mil toneladas).
  • 6. Tabela 2 – Brasil – Safra 2012/13 x 2011/12– Evolução da Área, Produção da 2º Colheita e Produtividade por Estado.
  • 7. Introdução • A cultura do feijoeiro no Brasil está presente na maioria dos sistemas de produção, principalmente naqueles vinculados à agricultura familiar; • O N necessário à cultura pode provir de três fontes: o solo, incluindo a MO e uma pequena fração resultante da decomposição de rochas, os fertilizantes e a FBN. • A inoculação dos rizóbios, fixadores de nitrogênio atmosférico, é uma alternativa que pode substituir parcialmente a adubação nitrogenada no feijoeiro; • Os fertilizantes nitrogenados, além de apresentarem um custo elevado, contribuem para a poluição de rios e lagos;
  • 8. Introdução • O N atmosférico disponível não é quebrado por nenhuma planta ou animal, mais apenas por algumas bactérias, incluindo os rizóbios; • A inoculação das sementes de feijoeiro podem contribuir para reverter o quadro de queda de produção e produtividade no país; • Porém é limitada devido a fatores intrínsecos da planta e das estirpes do rizóbio; • O fornecimento do N via fixação poderia aumentar a produtividade média além de contribuir para a preservação da fertilidade do solo;
  • 9. Introdução • Com a adequação do sistema, o feijoeiro nodulado pode acumular N nos tecidos em quantidades comparáveis às plantas recebendo N mineral; • Produtividades de até 2500kg/há em solos com baixo teor de N; Figura 1 – Efeito de estirpes de Rh. Tropici na produção de feijão. Adaptado de Hungria, Campo e Mendes, 2003. Média 6 ensaios, 2 locais. Fonte ANPII.
  • 10. Taxonomia Rizóbio • Inicialmente baseado em características fenotípicas, principalmente na habilidade de nodulação; • Origem do conceito de “grupos de inoculação cruzada”, resultando no princípio de especificidade; • Os agrupamentos são determinados comparando algumas características das bactérias; • È fundamental o acompanhamento e atualização com as correntes taxonômicas, onde apenas 12% das espécies de bactérias são conhecidas.
  • 11. Taxonomia Rizóbio Feijoeiro • O avanço nas técnicas de biologia molecular permitiu demonstrar claramente as diferenças fisiológicas e genéticas entre elas, surgindo a sua separação; • Essas e outras diferenças deram origem a uma nova espécie, R. tropici; Espécies de Rizóbio para Feijoeiro Descritas • A diferença entre elas ainda é muito discutida e confusa, os testes empregados não conseguem distinguir claramente as diferenças. Espécies de Rizóbio para Feijoeiro Descritas Rhizobium leguminosarum bv. Phaseoli Rhizobium etli Rhizobium tropici Tipo IIA e Tipo II B Tabela 3 – Espécies de Rizóbio para feijoeiro.
  • 12. Formação e Funcionamento • Múltiplas etapas, além da expressão de genes específicos da planta hospedeira e da bactéria; • Liberação de compostos exsudados pela planta com ação quimiotática sobre o rizóbio; • Bactérias se aderem aos pêlos radiculares das plantas em sítios específicos, e as demais aderem às que já estão presas aos pêlos radiculares; • Sugere-se que as lectinas da planta atuam no reconhecimento do rizóbio interagindo com os polissacarídeos da superfície celular do rizóbio.
  • 13. Formação e Funcionamento • Há relatos também, sobre o envolvimento de adesinas, fibrilas das bactérias e interações físico-químicas na adesão das bactérias; • Apenas uma pequena proporção das bactérias presentes no meio é capaz de aderir às raízes, de 0,4 a 15%; • Sua capacidade de adesão é um dos fatores determinantes de sua• Sua capacidade de adesão é um dos fatores determinantes de sua competitividade; • São fatores que determinam essa adesão o estádio de crescimento da bactéria, zonas radiculares mais susceptíveis por exemplo;
  • 14. Formação e Funcionamento • A sequência da nodulação ocorre simultaneamente com a adesão, a troca de sinais moleculares entre a planta e o microssimbionte; • Inicia com a exsudação, pela planta, das moléculas indutoras do gene nod, identificadas em diversas leguminosas, como compostos fenólicos,identificadas em diversas leguminosas, como compostos fenólicos, flavonóides e betaínas; • Quando esses alelos sofrem mutações, em R. tropici, abole completamente a nodulação em algumas espécies e reduz em outras;
  • 15. Formação e Funcionamento • Foram obtidas evidências , também, de que a nodulação inicial do feijoeiro pode estar limitada pela disponibilidade dos indutores exsudados; • Na análise, constatou-se que aquelas que exsudavam maior quantidade de indutores apresentavam maior massa nodular e N total acumulado na parte aérea;aérea; • Os indutores da raiz, embora exsudados em quantidade menores do que os das sementes, são muito mais ativos; • Efeito sinergístico entre eles criando uma zona altamente susceptível à nodulação na região da coroa.
  • 16. Formação e Funcionamento • Posteriormente, os genes nod conduzem o rizóbio à síntese de moléculas responsáveis por alterações citológicas e no fenótipo das raízes; • Na sequência os rizóbios penetram na raiz, pela extremidade do pêlo radicular;radicular; • Formação do cordão de infecção, por onde as bactérias proliferam; • Promovem uma deformação e incremento no número dos pêlos radiculares;
  • 17. Formação e Funcionamento • Ao mesmo tempo, as células do córtex externo começam a se dividir, dando inicio a formação dos primórdios dos nódulos; • Penetração dos cordões de infecção nesses nódulos; • As bactérias são liberadas no citoplasma dos nódulos envolvidas por uma membrana;membrana; • Diferenciação dos primórdios em nódulos e das bactérias em bacteróides; • Quando o nódulo está formado, são sintetizadas as enzimas relacionadas com a quebra da tríplice ligação do N atmosférico e com a assimilação do nitrogênio fixado, iniciando-se o processo de fixação.
  • 18. Formação e Funcionamento • Para o correto funcionamento do processo, é necessário a expressão gênica coordenada do microssimbionte e da planta hospedeira; • Outro mecanismo para o sucesso do processo é o eficiente controle das concentrações de O² nos nódulos; • Quando em excesso pode inativar irreversivelmente a nitrogenase; • A formação dos primeiros nódulos no feijoeiro é independente de fotossintatos correntes.
  • 20. Formação e Funcionamento • A associação simbiótica em feijão comum necessita de uma dose de arranque (40 kg ha-1 de N) para a obtenção de produtividade economicamente aceitável; • O sucesso na formação de uma simbiose funcional é dependente de muitos fatores não sequenciais tais como: físicos, ambientais (umidade, temperatura, intensidade da luz), nutricionais e biológicos (HUNGRIA et al. 1991);intensidade da luz), nutricionais e biológicos (HUNGRIA et al. 1991); • Segundo SPRENT e SPRENT (1990), é necessário que haja disponibilidade de N combinado para crescimento do rizóbio até o inicio da fixação de N;
  • 21. Formação e Funcionamento • Em estudos realizado por SUMMERFIEL et al. (1997) e HUXLEY (1980), constatou-se que baixas doses de N combinado beneficiam a nodulação, fixação, e produção do feijão;
  • 22. Assimilação • A assimilação da amônia resultante do processo de FBN ocorre pela ação da glutamina sintetase e da glutamato sintase; • A assimilação do N nos nódulos prossegue com a síntese de ureídos, representantes da maior fração de N na seiva do xilema de feijoeiro nodulado; • Podem representar até 90% do N transportado; • Tanto a cultivar do feijoeiro como a estirpe de rizóbio podem afetar o metabolismo de ureídos, sendo positivas e significativas entre o teor de ureídos e o N total fixado.
  • 23. Eficiência • Diversos são os fatores que podem influenciar na eficiência da FBN pelo feijoeiro. • Quanto a planta hospedeira: Variabilidade entre genótipos;Variabilidade entre genótipos; Restrição a nodulação. • Quanto a bactéria: Eficiência da FBN em feijoeiro; Variabilidade entre as espécies e as estirpes de Rizóbio do feijoeiro; Interação entre bactéria e planta hospedeira
  • 24. Eficiência • Quanto aos fatores ambientais: Temperatura; Estresse hídrico; N mineral; Acidez do solo, toxicidade por Al e Mn e deficiência de Ca, Mg, P e Mo; Outros fatores.
  • 25.
  • 26. Conclusão • A simbiose com o feijoeiro é muito complexa. • Mesmo com baixo poder competitivo é viável a utilização de inoculantes de maior eficiência • Diversos experimentos mostram claramente que a inoculação e um suplemento de N mineral(40 kg/ha) é suficiente para antingir produtividades equivalentes às plantas recebendo doses de N que na prática são inviáveis(150-200 kg/ha) • É necessário maiores estudos com estirpes nativas.