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APOSTILA 4 – PRINCÍPIOS CRISTÃOS
AULA 15 – PRINCÍPIO BÍBLICO DA CONTRIBUIÇÃO (PARTE 7)
NOTA: Todos os membros das igrejas são convidados a refletirem sobre o passado e o
futuro de suas Igrejas. A pergunta é: Será que temos correspondido ao amor de Jesus?
Dedicamo-nos de coração ao trabalho missionário?
Ao longo de nossa história eclesial, temos enfrentado problemas na manutenção de nossos
empreendimentos missionários. Para solucioná-los, foram empreendidas campanhas de
esclarecimento,mas os problemas persistem:
O que há de errado com as igrejas em relação às ofertas? A julgar pela situação dos
membros, não deveria ser difícil manter os empreendimentos. Quais são, portanto, as
razões por que falham? Carecem de melhor método? Gastam demais? Alguns são de opinião
de que o problema está no método, pois as igrejas que adotam o método do dízimo ou práticas
similares ―vencem‖ suas dificuldades financeiras e têm abundância de recursos materiais
enquanto as congregações que permanecem no método da oferta voluntária por amor lutam com
dificuldades financeiras.
O assunto “oferta” é problemático em nosso meio eclesial, pois toda a vez que o assunto é
abordado em conferências, concílios e convenções, desperta acirrados debates, sem
chegar a conclusões convincentes. Enquanto isso, cada congregação busca solucionar o
problema a seu modo e pelos métodos que julga propícios. Isto está trazendo um mal-estar
aos leigos, que pedem uma definição sobre o assunto.
Parece-nos que o problema não está simplesmente na área da teologia prática. O problema é
doutrinário. Urge clarificarmos nossa posição doutrinária a esse respeito, o que deve, por sua vez,
orientar a praxe na aplicação dos métodos de recolhimento dos frutos da fé.
Há leis gerais sobre como administrar? – Sim! Deus confia a seus filhos pela fé em Cristo,
tempo, dons e bens conforme lhe apraz, a um mais, a outro menos, determinado pela lei
específica do Amor, de como devem administrar as dádivas de Deus. Como na parábola dos
talentos (Mt 25.14-30), o Senhor confiou a seus servos talentos. É preciso manter com firmeza
que as leis cerimoniais do Antigo Testamento foram abolidas (Cl 3.16) e que no Novo Testamento
Deus prescreveu uma lei específica sobre como administrar, ou seja, fazendo tudo por amor e
com amor a Deus e ao próximo e não somente ao membro da igreja ou o obreiro.da instituição.
Na qualidade de filho de Deus pela fé em Cristo e na qualidade de sacerdote de Deus, os
cristãos procuram administrar tudo para a glória de Deus e o bem estar do próximo.
Eles têm diante de seus olhos a missão que Cristo lhes confiou: “Ide fazei discípulos de
todas as nações” (Mt 28.19).
Para isso se apegam à palavra de Deus, na qual buscam forças para poder lutar contra a sua
própria carne pecaminosa, contra as tentações do mundo, de Satanás e lutar por vida santificada.
Eles oram, pedindo que Deus lhes conceda rica medida do Espírito Santo para poderem ser sal e
luz da terra (Mt 5.13; 1 Pe 2.9; 1 Co 12.27; Rm 12.4-8; Rm 14.33; Mt 6.33).
O que dizer das igrejas que impõem a seus membros uma série de leis quanto à
comida,vestimentas, o guardar do sábado e a forma de ofertar conforme o AT? São igrejas
que ainda nãocompreenderam o poder da graça de Deus, ainda não compreenderam o
espírito de Cristo e opoder da fé cristã. Mas os exemplos bíblicos não podem ser úteis como
orientações para a vida cristã?
Sem dúvida que sim, pois foram escritos para nosso ensino.
Mas esses exemplos não podem ser transcritos em leis ou modelos rígidos, pois cada situação e
momento requerem dos administradores decisões próprias. Cada cristão procura servir da melhor
formapossível, conforme seu grau de fé, seus conhecimentos, com o que tem e não tem. Nesse
servir lutacontra sua carne, tem quedas e vitórias, altos e baixos, usando em tudo o bom senso e
amor, desde queinserido na Lei da Perfeita Liberdade em Cristo. (Tm 5.8; 1 Jo 3.17; Rm 13.7; At
5.34).
PERGUNTA: Se o dizimista não é mais para a atual dispensação conforme vimos, qual o
tipode atitude e qual a forma de produzir amor, fé, justiça e misericórdia no uso do livre
arbítrio,satisfazendo a Lei de Cristo no NT, que conforme já provamos, foi aperfeiçoada na
Lei do Amor?
Dizem que devemos devolver a Deus a décima parte do que se ganha, como atitude de
entregapessoal e gratidão.Mas não basta ―devolver do dízimo‖; temos que entregar a nossa vida,
o nossocoração no altar de Deus, pois não devemos devolver como ato de pagar uma
mensalidade ou contasde luz e água, prestações de eletrodomésticos com medo de ter o nosso
nome no ―SPC divino‖.
Já vimos que no NT, surgiu a Lei da perfeita Liberdade em Cristo, com um tipo de
atitudeque dispõe dos tipos de contribuições já vistos pata o NT que são as ofertas,
dádivas, esmolas,ações de graça, coleta e serviço, coisas que o “dizimista“não faz como
obrigação sacerdotal do NT, assim, surge o novo padrão de cooperador com Deus, o
servo, o MORDOMO DE CRISTO”!
Ser dizimista nada vale e sim, o ser mordomo que é ser muito mais que dizimista, pois agora
nãotemos mais os 90% nossos para devolver 10% a Deus. Ele agora requer tudo e somos
totalmente dele aseu serviço, a quem prestaremos contas dos talentos, como o corpo, os
pensamentos, as palavras, otempo, a influência, os bens e oportunidades que Deus nos
emprestou e a quem daremos contas, afinal.
1) A MORDOMIA CRISTÃ:
A) O SURGIMENTO NO NOVO TESTAMENTO NAS PARÁBOLAS DE JESUS:
* RETRATADO NA PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA VINHA: (Mt.20:1-16):
Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada
aassalariar trabalhadores para a sua vinha. E, ajustando com os trabalhadores a um
dinheiro pordia, mandou-os para a sua vinha. E, saindo perto da hora terceira, viu outros
que estavamociosos na praça, E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o
que for justo. E elesforam. Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. E,
saindo perto da horaundécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes:
Por que estais ociosos todoo dia? Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-
lhes ele: Ide vós também para avinha, e recebereis o que for justo. E, aproximando-se a
noite, diz o senhor da vinha ao seumordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o
jornal, começando pelos derradeiros, até aosprimeiros. E, chegando os que tinham ido
perto da hora undécima, receberam um dinheiro cadaum. Vindo, porém, os primeiros,
cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modoreceberam um dinheiro cada
um. E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família, Dizendo:
Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a
fadigae a calma do dia. Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço
agravo; nãoajustaste tu comigo um dinheiro? Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a
este derradeirotanto como a ti. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é
mau o teu olho porqueeu sou bom? Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros
derradeiros; porque muitossão chamados, mas poucos escolhidos. (Observe que não se
trata de dizimistas devolvendo ao donoe sim cuidando de tudo que é do dono e representa a
mesma salvação dada aos crentes no decorrer dadispensação da graça, mas todos tiveram que
trabalhar no campo, que é o Evangelho).
* RETRATADO NA PARÁBOLA DO MORDOMO FIEL: (LC 12:36-48):
E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de
voltardas bodas, para que, quando vier, e bater, logo possa abrir-lhe. Bem-aventurados
aquelesservos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que
se cingirá, e osfará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá. E, se vier na segunda
vigília, e se vier na terceiravigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos.
Sabei, porém, isto: que, se o pai defamília soubesse a que hora havia de vir o ladrão,
vigiaria, e não deixaria minar a sua casa.
Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que
nãoimaginais. E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos? E
disse oSENHOR: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os
seus servos,para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu
senhor, quando vier,achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os seus
bens o porá. Mas, se aqueleservo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e
começar a espancar os criados ecriadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o
senhor daquele servo no dia em que o nãoespera, e numa hora que ele não sabe, e separá-
lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis. E oservo que soube a vontade do seu senhor, e
não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade,será castigado com muitos açoites; Mas
o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, compoucos açoites será castigado. E, a
qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao quemuito se lhe confiou, muito mais
se lhe pedirá. (Não trata de dizimistas devolvendo ao dono; mascuidando de tudo que é do dono
e sendo alertados de que se não vigiarem o retorno do Senhor e nãotiverem sido achados fiéis no
cuidado das coisas do Senhor e tratando bem as pessoas, serãocastigados).
* RETRATADO NA PARÁBOLA DO MORDOMO INFIEL: (Lc.16:1-13):
E DIZIA também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha
ummordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E ele, chamando-o,
disse-lhe:
Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais
meumordomo. E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a
mordomia?
Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha. Eu sei o que hei de fazer, para que,
quando fordesapossado da mordomia, me recebam em suas casas. E, chamando a si cada
um dosdevedores do seu SENHOR, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? E ele
respondeu:
Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve
cinqüenta.Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de
trigo. E disse-lhe:
Toma a tua obrigação, e escreve oitenta. E louvou aquele senhor o injusto mordomo por
haverprocedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua
geração doque os filhos da luz. E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da
injustiça; para que,quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
Quem é fiel no mínimo,também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é
injusto no muito. Pois, se nasriquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as
verdadeiras? E, se no alheio não fostesfiéis, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo
pode servir dois senhores; porque, ou há deodiar um e amar o outro, ou se há de chegar a
um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus ea Mamom. (Observe que não se trata de
dizimistas devolvendo ao dono e sim cuidando de tudo que édo dono. Aqui Jesus não está
aprovando o roubo e a falsidade na obra de Deus, mas louvando ocuidado do mordomo com a
sua eternidade; somos alertados por Deus para usarmos as riquezasinjustas do mundo para
conquistarmos almas para Deus e termos o cuidado de priorizarmos unicamenteo serviço
espiritual ao Senhor e nunca ao Mamom ou ao dinheiro; ou investimos na obra em amor àsvidas
ou tornaremos a igreja uma empresa visando unicamente o lucro e investimento e recebendo
doSenhor a punição pelo amor ao dinheiro).
* RETRATADO NA PARÁBOLA DOS TALENTOS: (Lc.19:12-26):
Disse pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si
umreino e voltar depois. E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes:
Negociaiaté que eu venha. Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele
embaixadores,dizendo: Não queremos que este reine sobre nós. E aconteceu que,
voltando ele, depois de tertomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos, a
quem tinha dado o dinheiro, parasaber o que cada um tinha ganhado, negociando. E veio o
primeiro, dizendo: Senhor, a tua minarendeu dez minas. E ele lhe disse: Bem está, servo
bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dezcidades terás autoridade. E veio o segundo,
dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. E aeste disse também: Sê tu também
sobre cinco cidades. E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está atua mina, que guardei num
lenço; Porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas oque não puseste, e
segas o que não semeaste. Porém, ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca tejulgarei.
Sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus, e sego o que não semeei;
Por que não puseste, pois, o meu dinheiro no banco, para que eu, vindo, o exigisse com
osjuros? E disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas.
(Edisseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas.) Pois eu vos digo que a qualquer que tiver
ser-lhe-ádado, mas ao que não tiver, até o que tem lhe será tirado.
(Observe que não se trata de dizimistas devolvendo ao dono e sim cuidando de tudo que é
dodono e aquele servo de Deus que tiver um talento e enterrar, será castigado. Note que o
talentorepresenta aquilo que arregamos que tem peso e valor diante de Deus).
B) A PALAVRA MORDOMO (SIGNIFICADO):
Descrita em 1 Pe 4.10 e 11; 1 Co 4.1 e 2, a palavra mordomia sofreu, ao longo dos anos,
umadeturpação devido ao seu mau uso. Esta palavra é usada como regalias e favores
concedidos,especialmente pelos governos, a alguns funcionários públicos.
Ou ainda, quando pensamos em mordomo, pensamos num romance ou filme policial em que
omordomo sempre é o criminoso.
Estes não são o sentido bíblico da mordomia cristã.
Mordomo é a pessoa encarregada da administração de uma casa; administrador; no
casodos cristãos, do IDE de Cristo.
Veja que não é apenas dispor de parte do que se tem e barganhar bênçãos na igreja; é
vivercompromisso total e exclusivo a Deus em todos os momentos e em todas as áreas de
nossa vida,prova de novo nascimento.
O que temos visto é uma aberração profana desta doutrina, de forma materialista, onde
oservo passa a querer mandar no Senhor e assim, se duvida se as maiorias dos crentes
atuais estãointeressados e despertados aguardando Jesus vir a qualquer momento e se
estão conscientes deque não vale mais o dízimo e sim amar a Deus e ao próximo como
mordomo!
A palavra mordomo, em português, vem do latim majordomus; Major, em latim, é maior
ouprincipal, e domus, casa, a casa com tudo que ela contém e significa. Assim mordomo é o
principalservo, o que administra a casa do seu senhor, como Eliézer (Gn 24.2) e José (Gn 39.4-
6).
―É o reconhecimento da soberania de Deus, a aceitação do nosso cargo de depositários da vida
edas ossessões, e administração das mesmas de acordo com a vontade de Deus‖
C) CONCEITO DA PALAVRA MORDOMO NO ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRÁICO:
* dqppaqad– indica comparecer, convocar, cuidar de, ser chamado a acertar contas,
tornarsupervisor, nomear um supervisor, comissionar, confiar, entregar aos cuidados, passado
em revistaindicando convocações, custos (Gn.34:9);
* edyyada„ – indica conhecer, estar familiarizado, revelar-se (Gn.39:8);
* hqvshaqah- dar de beber, irrigar, beber, regar, levar a beber água (Gn.40:1);
* vya„iysh- significando ser existente - homem ou mulher, uma pessoa que
representecarnalçmente algo (responsável) - (Gn.43:19);
* tybbayithrma„amar - dizer, falar, proferir agir orgulhosamente declarar, afirmar na casa
comomandado ou representante (Gn.44:1);
* lvmmashal- governar, ter domínio, reinar, exercer domínio (Sl.105:21);
D) MORDOMOS PRESENTES NO ANTIGO TESTAMENTO:
* O damasceno Eliézer, mordomo de Abraão (Gn.15:2);
* Zebul, mordomo de Siquém(Jz.9:28);
* Aisar, mordomo importante de Salomão (1 Rs.4:6);
* Arza, mordomo de Elá, Rei de Israel (1 Rs.16:9);
* Obadias, mordomo do Rei Avabe(1 Rs.18:3);
* Hilquias, mordomo do rei Ezequias(2 Rs.18:18);
* Azricão, mordomo do rei Acaz(2 Cr.28:7);
* Sebna, mordomo do Rei Ezequias(Is.22:15);
E) CONCEITO DA PALAVRA MORDOMO NO NOVO TESTAMENTO EM GREGO
* oikonomovoikonomos - de oikovoikos - casa e nomovnomos da palavra nemo (parcelar,
especialmente comida ou pasto para animais ) – indicando qualquer coisa estabelecida,
qualquercoisa recebida pelo uso, costume, lei, comando. O administrador do lar ou dos afazeres
do lar, umadministrador, gerente, superintendente (seja nascido livre ou, como era geralmente o
caso, um libertoou um escravo) para quem o chefe da casa ou proprietário tinha confiado a
administração dos seusafazeres, o cuidado das receitas e despesas. Também, e o dever de
repartir a porção própria para cadaservo e até mesmo para as crianças pequenas, como os
apóstolos e outros mestres, bispos esupervisores cristãos ordenados por Jesus para cuidar de
sua Igreja (Lc.12:42);
F) CARACTERÍSTICAS DA PALAVRA MORDOMO NO NOVO TESTAMENTO:
* E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama
ostrabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos primeiros.
(Mt.20:8);
* E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre
osseus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu
senhor,quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os seus
bens o porá.
Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a
espancaros criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o senhor daquele
servo no diaem que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a
sua parte com osinfiéis. E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou,
nem fez conforme a suavontade, será castigado com muitos açoites; Mas o que a não
soube, e fez coisas dignas deaçoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer
que muito for dado, muito se lhepedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe
pedirá. (Lc.12:42-38);
* E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha
ummordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E ele, chamando-o,
disse-lhe:
Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais
meumordomo. E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a
mordomia?
Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha. Eu sei o que hei de fazer, para que,
quando fordesapossado da mordomia, me recebam em suas casas. E, chamando a si cada
um dosdevedores do seu SENHOR, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? E ele
respondeu:
Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve
cinqüenta.
Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E
disse-lhe:
Toma a tua obrigação, e escreve oitenta. E louvou aquele senhor o injusto mordomo por
haverprocedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua
geração doque os filhos da luz. E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da
injustiça; para que,quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
Quem é fiel no mínimo,também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é
injusto no muito. Pois, se nasriquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as
verdadeiras? E, se no alheio não fostesfiéis, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo
pode servir dois senhores; porque, ou há deodiar um e amar o outro, ou se há de chegar a
um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus ea Mamom. (Lc.16:1-13);
* E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de
Candace,rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha
ido aJerusalém para adoração, regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. E
disse oEspírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro. E, correndo Filipe, ouviu que lia
o profetaIsaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele disse: Como poderei entender, se
alguém não meensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse. E o lugar da
Escritura que lia eraeste: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo
o cordeiro diante do que otosquia, Assim não abriu a sua boca. Na sua humilhação foi
tirado o seu julgamento; E quemcontará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra.
E, respondendo o eunuco a Filipe,
disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro? Então
Filipe,abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus. E, indo
elescaminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que
impede queeu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E,
respondendo ele, disse:
Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à
água,tanto Filipe como o eunuco, e o batizou. E, quando saíram da água, o Espírito do
Senhorarrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho.
(At.8:27-39);
G) A BASE BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ:
Deus é soberano Senhor: Ex 6.3; 34.23; At 2.36; Deus é soberano Criador: Gn 1.1; Am 4.13;
9.5,6; Jo 1.3; Deus é soberano Salvador: Gn 3.15; Hb 2.1-10; Jo 16.8-11; Deus é dono de tudo
e detodos: Do universo: Gn 1.1; 14.22; l Cr 29.l3-l4; Sl 24.l; 50.10-12. Do homem: por direito de
criação –Is42.5; por direito de preservação: At l4.l5-l7 e At 17.22-28; por direito de redenção: 1 Co
6.l9e20; Tt 2.l4 eAp 5.9; O homem é o mordomo - Gn 1.28; 2.l5 e Sl 8.3-9.
H) VALOR DA DOUTRINA PARA A VIDA CRISTÃ:
Traz senso do sagrado, da responsabilidade e da dependência a Deus. A mordomia
cristãestabelece como verdade que Deus é o Senhor, o Dono de tudo quanto existe na terra e no
céu econcedeu ao homem o privilégio e responsabilidade de administrar.
Cristão é toda a pessoa que renasceu pela graça de Cristo; que é, pela fé em Cristo, templo
doEspírito Santo. Nele foi restabelecida a imagem divina.
O cristão recobrou a verdadeira visão do propósito de sua vida. Ele procura, agora, com todas
assuas forças glorificar a Deus. Ele sabe que o que a humanidade mais precisa é ouvir a palavra
de Deus,a mensagem de Cristo. Por isso, procura testemunhar e coopera com todas as suas
forças, por meio desua comunidade, na propagação do evangelho, sabendo que no fim de sua
vida terá de prestar contas aDeus de sua administração e não apenas dizimando para receber
10x bênçãos (Mt 25.14-46; Hb 9.27).
Os homens não são os donos ou meros dizimistas, mas mordomos. ―Além disso, requer-se
nosdespenseiros (ou mordomos) que se ache fiel.‖ Os Mordomos prestarão contas a Deus: Mt
18.23; Lc19.15; Rm 14.12. Os Mordomos serão recompensados por Deus: I Co 15.33; Gl 6.14.
Os Mordomosserão julgados por Deus: Rm 14.10; 1 Co 3.15; Mt 25.28-30.
I) SOMOS MORDOMOS:
Do corpo: (1 Co.6:19-20;Rm.12:1; Sl.51;Gl.5;Ef.5; Do tempo (Ef.5:15-16); Dos bens
(Ec.5:19;Ml.3:10; Mt.6:19-34;25:14-30; Lc.12:15-21); Dos Dons (Rm.12:1-8;1 Pe.1:13-16). Dos
recursosmateriais: Pv 3.9; Sl 90.12; 2 Co 8.12-14 Dos recursos vocacionais: Ex 31.1-11; Lc
16.9; Tg 4.17.Dos recursos espirituais: 1 Co 12.7; Jz 16.20; Mt 6.33.
J) MORDOMIA DO CORPO (1 Co6.l9-20):
O corpo é a estrutura física do homem. Este foi criado por Deus com um cuidado especial. Ao
criaras demais coisas, Deus disse: ―Haja...‖ Quando, porém, criou o homem, formou-o do pó da
terra esoprou-lhe nas narinas dando assim o fôlego da vida (Gn 2.7). O salmista Davi disse: ―Eu
te louvareiporque de um modo admirável e maravilhoso fui formado.‖ (Sl 139.14).
* CONCEITO FALSO SOBRE O CORPO: Há um conceito errôneo, que existe desde o
primeiroséculo, divulgado pelos gnósticos de que a matéria é má. Com este negam a encarnação
de Jesus (ofato de Jesus ter vindo em carne) e afirmam que Ele veio apenas em Espírito.
A Bíblia condena este conceito em I Jo 4.2 e 3 que diz: ―Nisto conheceis o Espírito de Deus –
todoespírito que confessa que Jesus veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa
que Jesusveio em carne não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes
ouvido que haviade vir; e já está no mundo.‖ Também afirmam que não devemos nos preocupar
com a preservação esantificação do nosso corpo, pois sendo a matéria má não importa o que
façamos com o mesmo.
A Bíblia também condena este conceito afirmando que o nosso corpo é templo do Espírito
Santodevendo ser cuidado como tal.
* O QUE A BÍBLIA FALA DO NOSSO CORPO? Foi criado por Deus: Gn 1.26 e 28 - 2.7 e Sl
139.14; É templo do Espírito Santo: 1 Co 6.19 e 20; É usado como metáfora da Igreja: 1 Co
12.12—31;
Podemos glorificar a Deus em nosso corpo (1 Co 6.20 e Fp 1.20), dedicando-o a Deus (Rm 12.1
e 2).
* DEVERES PARA COM O CORPO: Alimento saudável; Higiene do corpo, da casa e das
roupasassim evitando doenças; Visitas ao médico em caráter preventivo - vacinas, exames
preventivos, etc.;
Descanso; Usar trajes santos (Sl 96.9); Lazer (Lc 2.52); Fugir da prostituição (1 Co 6.15-18, Ef
5.1-4 eCl 3.5) - Não fazer uso dos inimigos do corpo: fumo, bebida e drogas. Cuidar do nosso
corpo é umdever. Deus escolheu fazer dele o seu templo. Deve ser usado de acordo com a
vontade de Deus, que éboa, perfeita e agradável. Sabendo que o nosso corpo não é nosso, mas
de Deus.
* TENSÃO NA ADMINISTRAÇÃO DA MORDOMIA: O cristão conforme seu novo homem,
temprazer na lei de Deus, ama a Cristo e procura viver para Cristo (Fp 1.21). Mas ele possui
ainda o seuvelho homem, sua natureza carnal que não ama a Deus, mas o pecado é oposto ao
Espírito Santo.
Isso gera constante tensão na administração. O apóstolo Paulo expressa isto assim: ―Não faço
obem que prefiro, mas o mal que não quero esse faço‖ (Rm 7.19).
É preciso lembrar que o apóstolo diz isto como cristão, na qualidade de apóstolo de Jesus Cristo.
Essa luta entre o ―novo homem‖ e o ―velho homem‖, ou como o apóstolo chama de entre a carne
eo espírito, é diária. Para fortalecermos o ―novo homem‖, precisamos de ler e ouvir a palavra de
Deus emeditar sobre a mesma com oração, pedindo que o Espírito Santo nos guie em nossas
decisões.
O Espírito Santo nos concede ―tanto o querer como o realizar‖ (Fp 2.13).
K) MORDOMIA DO PENSAMENTO: (Fp 4.8):
―Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo tudo
oque é puro tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum
louvor,nisso pensai.‖ Devemos dar graças a Deus pela capacidade que temos de pensar, refletir e
usar estapara a glória de Deus. Deus conhece os nossos pensamentos e o meditar do nosso
coração.
Somos mordomos do nosso pensamento, assim devemos reconhecer o Senhorio Divino
sobreeste. Há uma declaração bíblica que diz ―...nós temos a mente de Cristo‖ (I Co 2.16). Ter a
mente deCristo é pensar como Ele e ter o nosso pensamento dominado pelo mesmo.
* FASES DO PENSAMENTO: O pensamento humano abrange quatro fases: A memória, o que
éacumulado nos registros do cérebro, através dos sentidos físicos. A análise, a avaliação dos
dados damemória, a reflexão. A imaginação, ou fantasia que está relacionada com as
emoções, desejosíntimos e sonhos. A elaboração do pensamento (a associação entre os dados
guardados na memóriae a imaginação) em ordem, para ser aplicado à realidade externa.
* DEUS CONHECE OS NOSSOS PENSAMENTOS: Ele sabe os nossos pensamentos - Sl 139.
1e 2; Os nossos pensamentos devem ser agradáveis a Deus - Sl 19.14; Ele reprova os
pensamentosmaus - Gn 6.5; Pv 6.16-19 e Pv 15.26
* DEVERES PARA COM O NOSSO PENSAMENTO: Ocupá-lo com coisas boas - Fp. 4.8;
Sercheio da Palavra de Deus - Sl 119.11; I Tm 4.15; Js 1.8; Sempre recordar as bençãos
recebidas deDeus - Sl 103.2; Ser dominado pelo amor - Rm 5.5 e Rm 12.9-21; Ser dominado pela
fé - Hb 11.6; Devesempre estar em renovação - Rm 12. 1 e 2; Cl 3.1-10
* INIMIGOS DO PENSAMENTO: Literatura pecaminosa; Programas pecaminosos;
Fantasiaspecaminosas - Mt 5.27 e 28; Más conversações - Sl 1.1 e 2; I Tm 6.20 e I Co 15.33. Ao
saber que Deusconhece os nossos pensamentos, isso já seria o suficiente para zelarmos por
estes.
Deus nos deu um filtro para coarmos os nossos pensamentos em Filipenses 4.8:
"Finalmente,irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo tudo que é
puro, tudo o queé amável tudo o que é boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe,
seja isso o que ocupe ovosso pensamento."
L) MORDOMIA DAS PALAVRAS Mt 12.33-37
O presente assunto está profundamente relacionado com o anterior (mordomia do pensamento).
―Pois a boca fala do que o coração está cheio‖ (Mt 12.34; Lc 6:45). O trecho bíblico citado é
esclarecedorpara o nosso assunto. Este faz, pelo menos, quatro afirmações: A palavra reflete o
que está nocoração; Não é possível purificar as palavras sem antes purificar o coração;
Somos responsáveispor aquilo que falamos; Iremos prestar contas a Deus das palavras
que proferirmos.
* PALAVRAS QUE AGRADAM A DEUS - Sl19:14Palavras que produzem bons resultados - I Pe
3.10 e 11; Pv 15.4; Palavras temperadas com sal -Cl 4.6;Que preservam;Dão gosto;Provocam
sede; Diferenciadoras; Palavras oportunas - Pv 25.11;Palavras espirituais - Cl 3.16 e 17; Ef 5.19;
Dt. 6.6 e 7;Palavras úteis - Fp 4.8;
* PALAVRAS QUE ENTRISTECEM A DEUS - Ef 4.29 e 30; Palavras mentirosas _ Is 5.20;
Jo8.44, Ap 21.8; Palavras violentas - Pv 15.1;Palavras desenfreadas - Tg 1.26; Palavras
lisonjeiras - I Ts2.5; Rm 16.17 e 18. Lisonjear é louvar com exagero, ou seja, adulação. Para
agradarmos a Deus emnossas palavras precisamos está com o coração cheio da Palavra de
Deus. Sempre sendo conduzidopelo Espírito Santo em nossas palavras. Reconhecendo que
Deus é Senhor e que iremos prestar-lhecontas das mesmas.
M) MORDOMIA DO TEMPO Ef 5.15 e 16
O tempo é mais do que segundos, minutos, horas, dias, anos, décadas, séculos e milênios.
―O tempo é um milagre que não se repete‖. Alguns dizem que o tempo é dinheiro, mas este é
maisprecioso do que o dinheiro. Devemos ser bons mordomos do tempo aproveitando bem as
oportunidadesque nos oferece.
* A NOSSA VIDA NA TERRA É PASSAGEIRA: É como a sombra - 1 Cr 29.15; Como um
palmona sua extensão - Sl 39.4 e 5; Como mensageiros apressados - Jó 9.25; Como um vapor -
Tg 4.14.
* CONSIDERAÇÕES PARA O BOM USO DO TEMPO: Há um tempo determinado para cada
coisa- Ec 3.1; Considerar todos os dias - Sl 90.12; O nosso maior investimento deve ser no Reino
- Mt 6.19-21; Mt 6.25; Lc 12.16-21; Lembrarmos de Deus - Ec 12.1; Fazer o bem - Gl 6.10;Não
procrastinar –Hb4.7b; Is 55.6; Hb 12.16 e 17; Mt 25.11 e 12; Planejar - ―Um indivíduo que sabe o
que vai fazer, quandoinicia o seu trabalho, já tem metade do trabalho feito‖. Ser pontual; Ser
equilibrado; Não gastá-lo comcoisas fúteis, inúteis e nãoessenciais. O tempo é algo precioso que
deve ser usado com sabedoria, poisquando passa não volta jamais. Tenhamos como o maior
investimento o Reino de Deus. Porque o queinveste neste permanece para sempre.
* OPORTUNIDADES - A MORDOMIA DO TEMPO - 16:5-9: A necessidade do sábio uso
dotempo - 16:5-9 - O apóstolo Paulo recomenda: "Vede prudentemente como andais, não como
néscios, e,sim, como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Ef5:15,16).. Paulo era
tão cuidado noseu uso do tempo como era cuidadoso no uso do dinheiro. Matar o tempo é uma
das principaisatividades da sociedade moderna. Não podemos usar mal o tempo nem perder as
oportunidades. Pauloinforma a igreja de Corinto sobre seus planos de sua futura viagem para
visitar a igreja. Ele faz planos,mas reconhece que eles só se realizarão se Deus o permitir (16:7).
Todo o plano está debaixo dadireção de Deus. Isso concorda com o que Tiago ensina (Tg4:13-
17). Há dois extremos aqui: oprimeiro é não fazer planos. O segundo é fazer planos sem
submetê-los à direção de Deus.
A necessidade de aproveitar as oportunidades, ou seja, as portas que Deus abre - 16:8-9.Paulo
vê as oportunidades "uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu" e tambémas
dificuldades "e há muitos adversários" (16:9). Embora Paulo estivesse em perigo em Éfeso (1
Co15:32), ele estava determinado a ficar lá, enquanto essa porta estivesse aberta. Paulo
enfrentou trêsfocos de oposição em Éfeso: 1) As forças espirituais do ocultismo da cidade de
Éfeso; 2) Aassociação de ourives liderada por Demétrio; 3) A hierarquia judaica. A lição que
Paulo ensina éclara: a presença de oposição não indica que nos desviamos da vontade de Deus.
Tanto o crente comoa igreja deveriam sempre perguntar: Quais são as oportunidades que
Deus está nos dando hoje?
Em vez de ficar reclamando dos obstáculos, nós deveríamos usar as oportunidades e deixar
osresultados com o Senhor.
N) MORDOMIA DA INFLUÊNCIA OU DOS RELACIONAMENTOS: Mt 5.16:
O homem como um ser social exerce a ação de influir as pessoas que o cercam. A esta
forçadenominamos ―influência‖, sendo esta inevitável. Sempre estaremos influenciando alguém,
querqueiramos ou não. E como temos influenciado? Positivamente ou negativamente? Temos de
influenciarpositivamente de tal forma que provoque nas pessoas a atitude de glorificar a Deus.
* O DEVER DE INFLUENCIARMOS POSITIVAMENTE: Somos a carta de Cristo - II Co 3.1-6;
Somos o bom perfume de Cristo - II Co 2.14-17; Alguns exemplos: At 20.24; I Ts 1.8; Influência
póstuma:
Hb 11.4; Mt 26.13; II Pe 1.15; At 9.36-39. ―O homem não deve deixar de viver quando morre, e
sim,continuar vivendo ainda mais intensamente nas vidas abençoadas pela sua influência.‖ à luz
da Palavrade Deus em Jesus Cristo, das quais procura tomar decisões, respeitando as leis da
sociedade na qualse encontra, bem como a sua posição de responsabilidade que ocupa, quer de
subordinação ou mando.
Assim, administra tudo no temor de Deus e no amor a seu próximo e na confiança daquele
quetudo supre, e quer que sejamos encontrados fiéis.
* A MÁ INFLUÊNCIA: Escandalizadora - Lc 17.1-2; I Rs 11.4 e 21.25, I Co 5.6 e 7, II Tm 2.17 e
18;
* ÁREAS DE INFLUÊNCIA: No lar - I Co 7.14, I Tm 5.8 e II Tm 1.5; Na vida profissional - Mt 5.15
eEf 6.5-9; Na igreja - At 2.42-47; Na sociedade - Mt 5.13-15 e Mt 13.31-33; Há um pensamento
queafirma: ―Você se torna eternamente responsável pela pessoa que cativa.‖ Nós devemos
exercer nonosso lar, em nosso trabalho, em nossa igreja e na sociedade uma influência cristã.
Não há como ficarneutro, ou influenciamos positivamente ou negativamente. Sejamos bons
mordomos da força de influir.
* PESSOAS - A MORDOMIA DOS RELACIONAMENTOS - 16:10-24:
1. Paulo valoriza pessoas - 16:10-24 - . Paulo não era apenas um ganhador de almas, ele era
umfazedor de amigos. Paulo era um mobilizador de pessoas para se envolverem na obra de
Deus.
. Dinheiro e oportunidades não têm nenhum valor sem as pessoas. O maior patrimônio da
igrejanão é o seu prédio, mas as pessoas. Jesus investiu todo o seu ministério em pessoas. Se
as pessoasestiverem reparadas, Deus irá suprir ambos: dinheiro e oportunidades e sua obra será
realizada .
. Paulo valoriza, elogia e destaca o trabalho das pessoas. Você tem o hábito de valorizar o
trabalhodas pessoas? Tem o hábito de elogiar as pessoas? Tem o hábito de encorajar as
pessoas?
2. Paulo nomina pessoas - 16:10,15,17,19
* Timóteo - v. 10-11 - Timóteo tinha três problemas básicos: era jovem, tímido e doente.
Paulorecomenda a igreja que o trate com amor e apreço.
* Apolo - v. 12-14 - Apolo era um eloqüente pregador. Ele tinha um fã clube em Corinto. Mas
Paulonão tem nenhum ciúme nem competição com Apolo e recomenda a sua volta a Corinto
(16:12).
O sistema que Paulo usava não era a de um bispado. Ele não forçava um obreiro ir para um
lugarcontra a sua vontade (16:12). Diante das divisões que existiam na igreja, Paulo sua última
exortação(vs.13 e 14).
* Estéfanas e sua casa - v. 15-18 - Os primeiros convertidos de Paulo em Corinto consagraram-
seao serviço dos santos (16:15). Uma família inteira está se consagrando ao trabalho da igreja.
Paulorecomenda a igreja a se sujeitar a essa família consagrada e dedicada (16:16). Paulo
destaca a bênçãode ter crentes que são verdadeiras fontes de refrigério para os pastores (16:17-
18). Quem são ospastores dos pastores? Quem você é na igreja, fardo ou refrigério? Paulo
encoraja a igreja a obedeceraos seus líderes espirituais.
* Aquila e Priscila - v. 19-20 - Este casal tem uma peculiaridade: eles dedicam não apenas
suasvidas a Deus, mas também o lar. Na casa deles há uma igreja reunida. Eles abrem a porta
do lar para apregação do evangelho.
Esse casal foi grande usado por Deus em três grandes centros: Roma, Éfeso e Corinto.
O) MORDOMIA DOS BENS: Ec 5.19:
As pessoas quando falam acerca dos seus bens materiais, quase sempre, tratam deste
assuntocomo algo secular sem valor espiritual. Não deve ser assim:
* O QUE A BÍBLIA FALA DOS BENS MATERIAIS? Deus é o dono dos nossos bens – Ex 19.5
e6; Sl 24.1 e Ag 2.8. A capacidade de adquirir os bens vem de Deus – Dt 8.15-18, I Cr 29.12 e Ec
5.19.Os bens tem duração limitada – Sl 39.6, Sl 49.16 e 17, I Tm 6.7.
* MAU USO DOS BENS MATERIAIS: Quando os bens são adquiridos de forma desonesta –
Pv11.1, Rm 12.17, I Pe 2.1. Quando deixa de ser servo para ser senhor do homem – Mt 19.23,
Lc16.13, ITm 6.10. Quando leva o homem a esquecer-se de Deus – Dt 8.11-14. Expõe o homem
a grandestentações – Mt 13.22 e I Tm 6.9.
* BOM USO DOS BENS MATERIAIS: Quando são usados para a glória de Deus – I Co 10.31.
―O dinheiro não pode subir aos céus mas pode realizar coisas celestiais na terra.‖ Quando
osvalores espirituais tem a primazia – I Rs 3.11-13, Mt 6.33.
Quando a ajuda ao próximo é lembrada – Mt 25.31-40, At 4. 34 e 35 e I Tm 6.17-19.
Termos um estilo de vida simples – I Tm 6.7-10, Mt 8.20. Os bens devem ser encarados sob
oponto de vista divino. Desta forma consagraremos os mesmos e o usaremos de forma agradável
a Deus.
Dado por Deus, prioridade dEle e para ser usado para os propósitos de Deus.‖
P) MORDOMIA DAS OPORTUNIDADES Cl 4.5
Durante a nossa existência temos várias oportunidades. Elas vem e passam. Algumas de
repetemmas a maioria não. Por isto Paulo advertiu quanto ao uso das oportunidades. Certa vez
Jesus perguntoua um cego: Que queres que te faça? Aquele cego teve a oportunidade de pedir
qualquer coisa mas usoubem a oportunidade oferecida. Respondendo: Mestre, que eu veja.
* TIPOS DE OPORTUNIDADES: Oportunidades espontâneas; Oportunidades criadas;
* OPORTUNIDADES DESPERDIÇADAS: II Rs 13,14-19; Mt 11. 10-24; 25.10 e Hb 12. 16 e 17;
* OPORTUNIDADES: De salvação – Is 45.22, Is 55.6 e Hb 4.7b; A vida – Sl 90.12 e Hb 9.27;
Deservir – Mt 25.44; Jo 9.4; Gl 6.7-10; De pregação - Ez 3.18,19; Mt 24.14; Do desenvolvimento
davocação - Mt 25.14-30. Profissional - Ef 6.4-9. A vida é a mais preciosa oportunidade que Deus
deu aohomem. Nela há muitas outras oportunidades. Peçamos a Deus sabedoria e visão para
aproveitarmos eenxergarmos as oportunidades. Para que não lamentemos as oportunidades
desperdiçadas maslouvemos a Deus pelas aproveitadas.
2) A IMPORTÂNCIA DA MORDOMIA NA OFERTA CRISTÃ:
A oferta cristã ocupa um lugar de destaque na administração das dádivas de Deus.
Isso não significa que a oferta seja algo tão vital no trabalho do reino de Deus, pois não é
odinheiro que difica o reino. Em épocas de perseguição, por exemplo, nem se fala de dinheiro;
mesmoassim, a igreja cristã cresce nesses períodos.
Mas o dinheiro é, especialmente em tempos de paz, entre outras coisas, parte importante de
nossosacrifício pelo qual servimos no trabalho de propagar o evangelho. É também uma das
partes maisobserváveis e mensuráveis na vida santificada, a que mais cai na vista. É dela que
depende, em grandeparte, a vida exterior duma comunidade. Infelizmente, a oferta é muitas
vezes observada à parte da vidasantificada, ou que distorce os valores. A oferta é parte de um
todo na administração e vida santificada.
Cada qual serve a Deus com os dons e bens que Deus lhes concedeu, um mais com seus
dons,outros mais com seus bens, conf. oportunidades, necessidades do momento; o que alguém
tem e nãoconforme ele não tem (2 Co 8.12).
PROBLEMAS VERIFICADOS NA FALTA DE AMOR NA HORA DE CONTRIBUIR:
Se a fé é tão enaltecida e elogiada, por que enfrentamos, exatamente, na área das
ofertas,tantos problemas? A causa principal das ofertas fracas é a fraqueza de fé e a falta
deconhecimento bíblico.
Isso dá ocasião à carne, ao mundo e a Satanás para nos enganarem.1 Pe 2.11-12.
Amados,exorto-vos como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais
que fazemguerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos
gentios.Tt 2.12.
Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente
século,sensata, justa e piedosamente.
O máximo possível – Conforme o nosso novo homem, temos prazer em participar com
tudoo que temos e somos na edificação do reino de Deus. Gostamos de ofertar para o
trabalhoespecífico do reino de Deus o máximo possível de nosso tempo, dons e bens, na
confiança daquele quesupre as necessidades. E mesmo as ofertas que nos parecem
insignificantes são muito valorizadas porDeus, como o vemos no relato da viúva pobre (Mc 12.41-
44) e no relato do Juízo Final (Mt 25.31-45).
Mas ai daqueles que ofertam centavos não sendo pobres. Tais pessoas usam a liberdade
porpretexto da malícia (1 Pe 2.16).
* POSSÍVEL IDOLATRIA: Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível, podendo dar mais de
sipor amor, dentro da responsabilidade familiar e social, para o reino de Deus é contra a vontade
de Deus(2 Co 9.6; 8.2) e pode revelar uma idolatria e materialismo (Mt 6.24).
* POSSÍVEL FRAQUEZA DE FÉ: Quando ofertamos o mínimo em vez de o máximo
possível,podendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode
revelar que somosfracos na fé, não amamos nosso Salvador nem confiamos nele como
deveríamos. Há, na verdade,situações em que as ofertas pequenas têm o seu lugar e a sua razão
de ser. Mas, quando se trata degrandes coisas do reino de Deus, como pregar o evangelho,
manter seminários, enviar missionários,razão pela qual estamos no mundo, e pela qual Deus
mantém o mundo (Mt 24.14), cabe-nos ofertar omáximo possível (Rm 7.6; Ef 6.7).
* POUCOS INVESTIMENTOS NO REINO: Ofertar o mínimo em vez de o máximo
possívelpodendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode
resultar em poucacolheita. Somos salvos pela graça sem as obras da lei.
Mas Deus resolveu, em sua graça, recompensar altamente as boas obras (Ap 14.13). Por
isso,também adverte: ―Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará‖ (Mt 25.14-30; 2 Co 9.6).
Somosadministradores fiéis se administrarmos os bens, investindo o máximo possível na
expansão do reino deDeus, e não na busca de prazeres e da cobiça carnal.
* POSSÍVEIS ESCÂNDALOS A SI E AOS IRMÃOS: Ofertar o mínimo em vez de o
máximopossível podendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social,
pode resultar empermanente escândalo para si mesmo e para os irmãos na fé. Isto é, se
ofertarmos pouco, nós nosinduzimos a permanente dúvida sobre a nossa fé.
Pois a fé necessariamente produz boas obras. As boas obras são o testemunho externo da
nossafé. Se fraquejamos, nossa consciência nos acusa dizendo: Você não é cristão, porque não
ama osirmãos. Você não tem o Espírito Santo, porque ainda ama o mundo. Os próprios irmãos na
fé ficamescandalizados e desanimados pelos maus exemplos. O apóstolo Pedro admoesta: ―Por
isso, irmãos,procurai com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição‖ (1 Pe
1.10).
* POSSÍVEIS ESCÃNDALOS PARA OS DE FORA: Ofertar o mínimo em vez de o
máximopossível podendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social,
pode resultar emescândalo para os de fora. O mundo observa a vida cristã e a congregação
cristã. Os incrédulos trazemgrandes sacrifícios para seus ídolos (prazeres, esportes, ―hobbies‖,
etc.), tais como sacrifícios de tempo,de saúde, de bens e da própria honra, e se escandalizam
quando percebem que os cristãos ofertam demá vontade para o seu Deus e vêm mendigar junto
aos incrédulos, quer de forma direta ou indireta porlivro ouro, listas, ou indiretamente,
convidando-os para festas, bazares, chás que não têm a finalidade deconfraternizar e
testemunhar, mas que têm a clara finalidade de fazer lucro como rifas, jogos de azar,etc. O dia do
juízo final mostrará quantos foram escandalizados por tal procedimento (Mt 18.7).
* POSSÍVEL PREJUÍZO: Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível podendo dar mais de
sipor amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode trazer sérios prejuízos para o
ministério. Ospastores estão dispostos a compartilhar com alegria a pobreza de seus membros.
Mas se seusmembros têm relativa estabilidade econômica e ofertam pouco, murmurando toda
vez que sãosolicitados a faze-lo, isso desanima os pastores e impede o bom andamento do
trabalho (1 Tm 5.17).
* POSSÍVEL IMPEDIMENTO AO CRESCIMENTO: Ofertar o mínimo em vez de o máximo
possívelpodendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode
impeder ocrescimento do reino de Deus. Deus mantém o universo para que sua igreja possa
cumprir a missão depregar o arrependimento e fé no mundo (Mt 28.9-12; Lc 24.46-47; Mt 24.14).
E adverte: ―Maldito aqueleque fizer a obra do Senhor relaxadamente‖ (Jr 48.10). E o apóstolo
afirma: ―Ai de mim se não pregar o evangelho‖ (1 Co 9.16). ―Sê. sempre abundante na obra do
Senhor‖ (1 Co 15.48).
* POSSÍVEL ATRAÇÃO DA IRA DE DEUS: Ofertar o mínimo em vez de o máximo
possívelpodendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode atrair
a ira de Deuspela falta de amor com que demonstramos a Ele e aos irmãos.
Vemos isso pelo exemplo do povo de Israel. Deus libertou o povo de Israel do cativeiro
babilônico.Eles regressaram à sua terra.
Chegados lá, buscaram em primeiro lugar o seu bem-estar e relegaram o trabalho da edificação
dotemplo a segundo plano. Com isso provocaram a ira divina, de cujo anúncio foi encarregado o
profetaAgeu. Também no Novo Testamento, o apóstolo admoesta os fiéis que ofertam mal,
dizendo ―Não vosenganeis: de Deus não se zomba‖ (Gl 6.7), pois o juízo de Deus começa pela
casa de Deus (1 Pe 4.17).
* POSSÍVEL POSIÇÃO DE RISCO AO EVANGELHO: Ofertar pouco, quando se pode
ofertarmais, põe em risco o evangelho. A história nos mostra que ali onde o povo se apegou aos
bensmateriais e ofertou pouco para o reino de Deus perdeu ambos, os bens materiais e o
evangelho. Issodeve nos servir de advertência. Zelemos, pois, pelo evangelho, ofertando
voluntária e abundantementepara a expansão do evangelho.
3) COMO FAZER O BOM COMBATE:
É preciso estar sempre atento e combater o bom combate da fé. Para isso é necessário:
* A PREGAÇÃO: Pregar a lei em todo o seu rigor para desvendar os subterfúgios e enganos
deSatanás, para advertir contra os falsos ídolos de nosso tempo, para conduzir ao
arrependimento. Pregaro evangelho em toda a sua doçura, para consolar e fazer crescer na fé
que atua pelo amor, do qualsempre somos devedores (Cf. 2 Tm 4.2; 1 Tm 6.6-9; Gl 5.26; Rm
13.8).
* O TESTEMUNHO DE PASTORES E LÍDERES: Devem dar sempre bom exemplo aos
membrospor vida moderada e pelo ofertar em abundância (cf. Fp 4.5; 2 Tm 1.7; Tt 2.7).
* O ZELO NA ADMINISTRAÇÃO: Compete à congregação zelar para que seus membros
sejaminstruídos por estudos bíblicos sobre o que significa administrar o tempo, os dons e os bens
conforme avontade de Deus para o crescimento do reino de Deus, confiante na graça do Deus
que tudo supre (cf.Lc. 12.42; 16.2).
* A NECESSIDADE DE INFORMAÇÃO:Informar aos membros sobre as necessidades
eoportunidades missionárias da congregação.
As epístolas nos mostram como os apóstolos informaram sobre o trabalho. Orçamentos
nosajudam a descobrir a vontade de Deus nas atividades da Igreja. A apresentação das
necessidades em sinão motiva ninguém, mas canaliza as ofertas de amor para as prioridades e
os lugares onde sãonecessárias (cf. At 4.32-35).
4) CONSELHOS AOS LÍDERES E MEMBROS, CONSOANTE A LEI DA PERFEITA
LIBERDADE:
a) Quanto à Oferta Proporcional – Os que defendem a oferta proporcional afirmam que esse é
ométodo usados pelos patriarcas, ordenado por Deus para o povo de Israel e recomendado por
Jesus(Gn 14; Gn 28.22; Lv 27.30, 34; Mt 23.23). Não é bem verdade. Os patriarcas
ofertaramespontaneamente, algumas vezes, não qualquer proporção, mas o dízimo. Se o
fizeram comregularidade, não o sabemos. O que Deusrecomendou ao povo de Israel, além de
muitas outras ofertas,foi o dízimo, que deveria ser recolhido uma vez ao ano, não de tudo mas
dos produtos e animaisindicados por Deus (dízimo: Lv 27.30,32; Nm 18.21-32; Dt 14.22-29).
Entrega do produto uma vez aoano. Dízimo de três em três anos. No ano sabático não havia
dízimos. Se resgatado, mais de 5% dovalor na praça. Animais não poderiam ser resgatados. Há
pequenas diferenças entre a lei dada noMonte Sinai e a lei repetida 40 anos depois em
Deuteronômio. Quando Israel desenvolveu a horticultura,a lei foi novamente adaptada à situação
(Ne 10.37; 12.44; 13.12). Deus tinha lá sua razão para ordenaro dízimo. Jesus reforçou esta lei
para os fariseus judeus e não à sua Igreja (Mt 23.23). Mas muitasigrejas, hoje, afirmam que o
povo de Deus deve trazer o dízimo à igreja, sob pena de incorrer em gravepecado e perder a
bênção de Deus.
Diante de tudo isso é preciso afirmar com muita clareza: também esta lei cerimonial caiu com
asdemais cerimônias (Cl 3.15). Como já vimos, este tipo de oferta não transforma nem é
aplicada àigreja no sentido de dar para receber bênçãos ou obrigações como o dízimo,
mas pode ser dadacomo oferta de ação de graça, cuja proporção não se prende aos 10% e
sim, na intenção doadorador, desde que não negligencie o cuidado de sua família e de
seus compromissos.
b) Quanto ao Orçamento – Há os que defendem a análise de orçamentos. Afirmam de
formageral que o Cristão deve analisar as necessidades da igreja e as demais necessidades de
sua área deresponsabilidade e então tomar sua decisão sobre o que ofertar. Mas, o que fazer se
a diretoria planejamal? Se ela faz orçamentos baixos e os membros gostariam ou poderiam
ofertar muito mais? Ou ocontrário? Novamente defendemos a doação por amor e se possível,
dependendo a humildade,seriedade e transparência dos líderes, comunicar a necessidade
e o balanço financeiro aosservos de Deus que mantêm a obra, desde que aplicadas em
algo dentro do que a Lei do Amorpreceitua.
c) O uso do Equilíbrio – Analisando exemplos bíblicos, veremos que nem só pelo caminho
dadecisão interna, nem só pelo lado dos orçamentos, nos cabe olhar para este assunto.
* A viúva pobre (Mc 12.41-44), ao ofertar, provavelmente não perguntou por necessidades
daigreja. Sua oferta foi fruto de seu amor a Deus e de sua confiança no Deus que supre
tudo. Elaofertou segundo a proporção de sua fé (2 Co 8.3).
* O bom samaritano tinha, sem dúvida, seu plano de viagem traçado quando se
deparoucom a necessidade de seu próximo. O amor o moveu a modificar suas prioridades
e ajudar. Eleajudou de forma desinteressada, isto é, sem buscar mérito para si; com
sacrifício, pois arriscousua própria vida; e ajudou com perseverança de forma incansável
até ver uma solução razoávelpara o problema (Lc 10.25-37).
Ele viu a necessidade, e o amor o levou a agir sobre o problema.
* O apóstolo Paulo, ao fazer a coleta para os necessitados (1 Co 16.1-4; 2 Co 8.1-15)
nãoapresentou orçamento, mas falou das necessidades. Como, aliás, o faz muito em suas
cartaspastorais, informando a igreja sobre o andamento do trabalho.
É evidente que ―orçamentos não enchem o caixa, mas devem esvaziá-la‖A oferta do Novo
Testamento não é cega, mas objetiva, o que exige constante análise parauma tomada de
posição. Sem dúvida, há o perigo de nós nos aproximarmos do assunto “Comoofertar” só
pelo lado das necessidades e nos colocar à mercê de propagandistas.
Há os dois momentos.
O momento íntimo da fé, o amor ao Reino de Deus, fruto da fé. Essa fé deve ser
alimentadapela palavra de Deus.
O momento da canalização dos frutos, quando olhamos para as necessidades e
nossasresponsabilidades para tomarmos nossa decisão. Em toda essa administração somos
sempreimperfeitos. Precisamos sempre da luz da palavra de Deus, de aconselhamento e de
orientação.
Precisamos revisar constantemente as nossas decisões. Lembrando que a proporção da fé varia
de uma a outra como mostra a parábola da semente, na qual um produziu 30, 60 e 100 por um
(Mt 13).
d) Quanto a Admoestação Necessária – Cabe admoestar fraternalmente os que ofertam
pouco,bem como aconselhar e estimular os membros para que façam sempre melhor uso dos
bens que Deuslhes concedeu. Cabe-nos admoestar, especialmente, os ricos para que não amem
o mundo, mas façamo bem. Isto nem sempre é fácil e nem sempre seremos bem sucedidos (cf. 1
Tm 6.9,18; 2 Co 12.1-23;Mt 19.16-22; 1 Ts 2.12).
Procuremos agir com:
* Transparência – A boa ordem recomenda a transparência no ofertar, para
possibilitaragradecimentos e admoestação onde necessário.
* Informação ou Divulgar as necessidades - 16:1 - A primeira orientação é que as
necessidadesdevem ser divulgadas de maneira clara e precisa. Paulo não teve receios em contar
para os coríntiosque ele precisava de dinheiro, e para quê. Paulo não é apenas direto, mas
também autoritário "comoordenei às igrejas da Galácia". Dar para causas cristãs de valor é uma
obrigação cristã como ir à igreja,orar ou ser fiel à esposa. Pastores que ficam sem jeito para pedir
dinheiro à igreja para causa justas nãoestão fundamentados na verdade de que é mais bem-
aventurado dar do que receber. Uma igreja quetem recursos financeiros tem também
responsabilidade de ajudar os pobres.
Pertence à boa organização que a administração seja transparente. Isso envolve elaboração
deorçamento e informação sobre os projetos e seus custos e a aplicação das ofertas, com
balançosfinanceiros expostos à igreja e publicados nos jornais da congregação, de preferência,
grátis.
Para maior clareza e compreensão das responsabilidades assumidas, especialmente pela igreja,
éimportante dividir as somas por congregações e indivíduos para uma compreensão melhor
dasresponsabilidades. Isso não deverá ser encarado como taxa média, mas servir de referência
para melhorcompreensão da responsabilidade individual e não apenas captar todos os recursos
para prédios.
* Ensino – É dever dos responsáveis pela congregação orientar e ensinar os membros para
serembons administradores do tempo, dons e bens, para que possam tomar decisões acertadas.
O apóstoloPaulo fez isso ao recomendar que ―separassem logo no primeiro dia da semana o que
conseguirampoupar‖, e os informou sobre a necessidade dos irmãos na Judéia (1 Co 16.1-4).
Também estimulou osirmãos com o exemplo dos irmãos da Macedônia (2 Co 8.1-15).
e) Métodos – Ordem e métodos, quando usados conforme a Bíblia, não são a causa dos
frutos,pois esses são operados pelo evangelho. Os métodos visam colher os frutos existentes e
canaliza-los,para evitar que se percam ou dispersem (Cf. 1 Co 14.40; 1 Co 16.1-4; Mt 7.7).
* Incentivo à contribuição sistemática - 16:2 - Paulo propôs planos funcionais para que a
igrejade Corinto pudesse ser mais efetiva na contribuição. "por à parte em casa" significa
separarregularmente o dinheiro para a oferta. Se não formos sistemáticos na contribuição nunca
vamoscontribuir. Se esperarmos sobrar nunca vamos contribuir. Se fôssemos tão sistemáticos na
contribuição,como somos nos nossos investimentos a obra de Deus prosperaria muito mais.
* A contribuição deve ser proporcional ao amor e ao ganho - 16:2 - "conforme a
suaprosperidade" mostra que ninguém está isento de contribuir. A contribuição deve ser justa.
Quem ganhamais deve dar mais. Um cristão de coração aberto não pode manter a mão fechada.
A contribuição éuma graça e não um peso. Se nós apreciamos a graça de Deus a nós, teremos
alegria em expressar agraça através da oferta aos outros.
* A contribuição deve ser pessoal e individual - 16:2 - "cada um de vós" - Paulo esperava
quecada membro da igreja participasse da oferta, os ricos bem como os pobres. Todos os crentes
devemparticipar dessa graça de dar aos pobres.
* A contribuição deve ser lidada com honestidade - 16:3-4 - Paulo tinha um comitê
financeiropara ajudá-lo (16:3-4; 2 Co8:16-24). Muitos obreiros perdem o seu testemunho pela
maneira poucotransparente como lidam com o dinheiro. Paulo recomenda as igreja escolher
pessoas específicas paralidar com o dinheiro das ofertas.
f) Sem Apelos sentimentais – Os apelos sentimentais freqüentemente são usados para
extorquirofertas. Procura-se criar momentos de entusiasmo, quando são feitos apelos
sentimentais com históriassentimentais ou apelos ao orgulho, ou ameaças com a lei para se
conseguir melhores ofertas. Isso écontrário à palavra de Deus e fere a liberdade cristã (cf. 2 Co
9.7).
g) Sem Promessas vazias de prosperidade: – Apesar da Bíblia estar cheia de promessas
eque Deus afirma que todas as suas promessas se cumprem, sabemos que há
promessasespecíficas relacionadas ao campo da mordomia, baseadas na validade da Lei
Moral do AT queainda vale: Por exemplo: ―Provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu
não vos abrir as janelas docéu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida‖.(Ml 3.10). E: ―Fui
moço, e já agora, sou velho,
porém, jamais vi o justo desamparado‖ (Sl 37.25). ―Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria
vempela manhã‖ (Sl 30.5).
Como vamos interpretar essas promessas? Algumas pessoas as aplicam ao pé da letra
paraestimular as pessoas a ofertar. Como vamos confrontar tais promessas com outras
afirmaçõesbíblicas, tais como: ―Por muitas tribulações vos importa entrar no reino dos céus‖ (At
14.22)? Ou,lembrando o relato da Carta aos Hebreus, que nos relata a violência que muitos
cristãos sofreram (Hb11.30-40)? É preciso lembrar que, desviar-se dos caminhos de Deus,
sempre traz o juízo de Deus.
Por outro, cumpre lembrar que, mesmo tendo feito tudo o que nos foi ordenado – se é que
isso épossível – cabe-nos dizer: “Somos servos inúteis” (Lc 17.10). Tudo é graça.
Em nossos melhores feitos, não merecemos nada de Deus. Servimos por amor e não
noespírito da barganha. No servir queremos desgastar-nos até a última gota de sangue e
não recearsacrifícios. E, em tudo isso, somos mais do que consolados e jamais desamparados,
como Estevãonão foi desamparado por Jesus na hora em que foi apedrejado (At 7). Há algumas
promessas que sãoespecíficas. Por exemplo, a promessa do profeta Malaquias é dirigida
especificamente ao povo de Israel.
Eles deveriam edificar com urgência o templo. Essa era a vontade de Deus e não deveriam
duvidar deque Deus os recompensaria ricamente. Assim Deus desafia o povo de Israel a confiar
nele. Ainda hoje,cumpre-nos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e o mais o
será acrescentado (Mt6.33). Pouco importa se Deus nos dará dias fáceis ou difíceis aqui na terra,
pois a nossa esperança nãose limita às coisas desta terra (1 Co 15.19).
h) Agir com Alegria e luta – Quando alguém chega à fé e começa a viver para Cristo,
sentegrande alegria. É seu primeiro amor (Ap 2.4), no qual deverá crescer mais e mais. Assim os
discípulosde Jesus voltaram radiantes de sua primeira ação missionária (Lc 10.17-20). Mas Jesus
os advertiu:
―Alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submeteram, e, sim, porque os vossos nomes
estãoarrolados nos céus‖.
i) O cristão deve dar para pessoas que não fazem parte da sua igreja - 16:1 - Seja na
visãoevangelística, seja na visão da ação social, a motivação básica da contribuição deve ser
ajudar outros. Aigreja não vive só para si mesma. Egoísmo financeiro é um sinal de mundanismo.
Uma igrejamissionária é uma igreja viva. Quem são os outros aqui? Os irmãos da igreja de
Jerusalém. A Bíblia nosmostra as prioridades da contribuição (Gl6:10; 1 Tm 5:8). Exemplo: O mar
morto.
j) Dar é um ato de adoração - 16:2 - Cada membro da igreja deveria vir ao culto no
domingopreparado para contribuir para atender à necessidade dos santos pobres. É triste quando
os crentesofertam apenas como dever e não como um sacrifício agradável a Deus (Fp4:18). Dar
é um ato deadoração ao Salvador ressurreto. Quando progredimos na vida santificada,
conseguimos vitóriassobre nossa carne, e servindo cada vez melhor a Jesus, sentimos
grande alegria. Isso é bom.
Mas cuidado para que essa alegria não se torne uma cilada de Satanás. ―Quem pensa estar
de pé,veja que não caia‖ (1 Co 10.12). Nossa alegria não se firma em nossas realizações, mas na
graça deCristo. ―Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes
na obra doSenhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão‖ (1 Co 15.58).
k) Quanto aos Maus e bons costumes – Maus costumes no ofertar, arraigados em
determinadasregiões, nem sempre são fáceis de serem extirpados. Precisamos de muita
paciência na implantação debons costumes e métodos.
l) Quanto às Festas – Quem não gosta de uma boa festa? A família cristã e congregações
cristãsgostam de celebrar festas de louvor, de confraternização e de bom testemunho.
Lembramos as grandesfestas do Antigo e também do Novo Testamento (Ex 12.7; Ex 23.14; 2 Cr
28; At 4.32-35; 1 Co 5.8; Ap12.12).
Infelizmente, nem sempre as festas cristãs têm esses objetivos. Na maioria das vezes,
ogrande e único objetivo de muitas festas nas congregações é o lucro. Daí a abertura
paracomilanças, bebedeiras, rifas, jogos de azar, etc., que desvirtuam o espírito cristão. É
preciso lutarcontra esse mundanismo e organizar festas no espírito cristão de louvor, de
moderação no comer ebeber, de verdadeira confraternização, com música cristã e de testemunho
da fé cristã.
m) Quanto às Organizações de Departamentos. Não há dúvida de que a prestação de
serviçospara ajudar os necessitados sempre foi estimulada e bem-vinda na congregação cristã.
Os departamentos podem organizar chás, cafés, almoços e jantares beneficentes cuja
rendapoderia ser canalizada para a assistência social, mas seria mais cristão dar de graça
estesalmoços com oferta voluntária a quem quisesse participar, convidando
principalmente pobres ecarentes a comerem de graça nestes eventos e o dinheiro se
ofertado.Independente de formavoluntária, pois a verdadeira doação não é pagar pelo bem
e sim, pagar para outro aproveitar.
Também esses momentos deveriam ser aproveitados para o cultivo das virtudes cristãs para
otestemunho cristão, a proclamação da palavra de Deus. O exemplo de Dorcas (At 9.36-41)
aponta nestadireção. É preciso lembrar a palavra do apóstolo Paulo: ―Todas as cousas são lícitas,
mas nem todasconvêm, todas são lícitas, mas nem todas edificam‖ (1 Co 10.23). Tudo depende
com que espírito é feitoe para que finalidade, em que contexto. O que é recomendável num lugar,
pode não ser recomendávelem outro local.
OBS: Da mesma forma, tratamos a questão dos BAZARES – Não é correto receberdoação
aos pobres e vender na igreja para quem possa comprar – Deve-se dar aos pobres
emostrar isso à igreja como forma de doação e não transformar a igreja numa mera
ONGassistencial e financeira como banco popular, afinal, o lucro impera aonde o amor não
age.
A PREOCUPAÇÃO DE PAULO COM OS POBRES – At. 16:1-4O compromisso de Paulo com a
ação social - v. 1-4Paulo não está falando aqui de dízimo nem de contribuição para os cofres da
igreja, mas estáfalando de uma oferta para atender as pessoas pobres da igreja de Jerusalém.
Não é uma campanhapara aumentar o orçamento da igreja, nem para atender as despesas da
igreja, mas um socorro apessoas necessitadas de Jerusalém. O princípio de Paulo é que cristãos
devem dar a outras pessoas.
2. O problema em Jerusalém - v. 1-4:
A região da Judéia, onde estava Jerusalém tinha sofrido uma grande fome (At 11:27-28), que
tinhaempobrecido muitas pessoas. Além do mais, com o martírio de Estêvão, começou a
perseguição aoscristãos, o que fez com que muitos crentes abandonassem a cidade.
A igreja de Antioquia já havia enviado uma ajuda financeira para os pobres da igreja de
Jerusalém(At 11:29-30). Oito anos antes de escrever esta carta Paulo tinha se comprometido com
os apóstolosPedro, Tiago e João, os líderes da igreja de Jerusalém, que faria algo pelos pobres
(Gl2:10). Pauloestava comprometido não apenas a pregar o evangelho, mas também a assistir os
pobres.
Evangelização e ação social precisam andar juntas.
Paulo entendia que as igrejas gentílicas deviam abençoar financeiramente a igreja de
Jerusalémpelos benefícios espirituais recebidos dela (Rm15:25-27).
Paulo escreveu 2 Coríntios, mais ou menos um ano depois de 1 Coríntios. Ele dá testemunho
deque este projeto de levantamento de ofertas para a igreja pobre de Jerusalém tinha sido um
sucesso (2Co 8:2-4). Dois anos depois quando ele fez um apelo à igreja de Roma, ele inclui
Corinto (Acaia) comoum bom exemplo (Rm15:26).
5) O SENTIDO DA CONTRIBUIÇÃO NA LEI DA PERFEITA LIBERDADE EM CRISTO NO NT:
A Bíblia é o guia de contribuição do Reino de Deus é a Bíblia conforme (2 Tm.3:16).
A) A CONTRIBUIÇÃO: O QUE É CONTRIBUIR?
Conforme os originais, é uma porção proposta por quem se propõe a doar ou dar, que não
seaplica somente a dinheiro, podendo ser contribuição espiritual, moral, intelectual, presencial,
etc...
A PALAVRA CONTRIBUIÇÃO NO HEBRÁICO DO ANTIGO TESTAMENTO:
* tnmm@nath- porção a contar, calcular, numerar, designar, falar, indicar, preparar (2 Cr.31:3);
* hmwrtt@ruwmah ou hmrtt@rumah- contribuição, oferta (referindo-se a cereal, dinheiro,
etc.)para Deus (Ed.8:25);
* Ntnnathan- dar, pôr, estabelecer (2 Cr.31:4)
A PALAVRA CONTRIBUIÇÃO NO GREGO DO NOVO TESTAMENTO:
* koinwniakoinonia- fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação
conjunta,relação (2 Co.9:13);
* metadidwmimetadidomi- dar, compartilhar (Rm.12:8);
* kaywvkathos- justamente como, exatamente na proporção, medida, de acordo (2 Co.9:7);
CARACTERÍSTICAS DA CONTRIBUIÇÃO NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS:
* Deve ser voluntária para a obra de Deus (1 Cr.29:6);
* Deve ser fruto de um coração perfeito e alegre diante de Deus (1 Cr.29:9);
* Há contribuições impostas na condenação, medo, imposição de força maior (2 Cr.36:3);
* É algo diferente de tributo e renda e não deve ser uma imposição (Ed.7:24);
* A grande contribuição para o Reino de Deus não é só financeira, mas
abrangenteenvolvendo nossa entrega pessoal a Deus, que tem um propósito para nossas
vidas (Rm.8:28);
* Não devemos contribuir por tristeza ou por necessidade e somente o que estiver
propostono nosso coração e não por imposição de outrem (2 Co.9:7);
* Tudo o que acontece em nossas vidas, deve cooperar ao proveito do Evangelho (Fp.1:12).
B) A RENDA:
A PALAVRA RENDA NO HEBRÁICO DO ANTIGO TESTAMENTO:
Há quem queira ou seja induzido a desfazer-se de toda sua renda financeira para alguma
igreja,mas vamos analisar a questão da renda na Bíblia:
* hawbtt@buw‟ah- produção, produto, safra (produtos agrícolas, geralmente), mas
tambémimplica em ganhos (referindo-se a sabedoria) e ao resultado do fruto dos lábios.
(Jó.31:12);
* yrpp@riy- fruto, produto (do solo), bem como descendência, filhos, geração (referindo-se
aoútero) e fruto (de ações) – (Pv.31:16);
CARACTERÍSTICAS DA RENDA NO ANTIGO TESTAMENTO E NOVO TESTAMENTO:
* A renda faz parte, mas não é tudo o que temos para agradecer a Deus (2 Rs.8:6);
* A renda é diferente da contribuição e tributo e não deve ser uma imposição (Ed.7:24);
* A renda pode ser consumida por uma paixão desenfreada da alma (Jó.31:9-12);
* Quem ama ao dinheiro e à abundância nunca se farta ou satisfaz de sua renda (Ec.5:10);
* Jesus nos alerta sobre a parábola do mau servo que não rendeu o que Deus lhe havia
dado
e isso não implica apenas no dinheiro, mas em tudo o que somos e fazemos (Lc.19:12-26).
A RENDA COMO RESULTADO DO VERBO RENDER NO GREGO DO NOVO TESTAMENTO:
Na parábola do mau servo (Lc.19:12-26), analisamos o verbo no original grego:
* prosergazomaiprosergazomai- trabalhar mais; produzir ou ganhar mais, que
eclesialmentedeveria envolver comprometimento e envolvimento para ganhar almas ao Reino e
não apenas dinheiropara engordar as contas bancárias de tesourarias de grandes denominações,
mundo afora.
C) O TRIBUTO:
A PALAVRA “TRIBUTO” NO HEBRÁICO DO ANTIGO TESTAMENTO:
* okmmekec- significa enumerar - cálculo, proporção a ser paga, tributo, taxa (Nm.31:28);
* hxnmminchah– repartir um presente, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, (para Deus) (Sl.72:10);
* hdmmiddah- medida, medição, estatura, tamanho, vestimenta; ato de medir tamanho;
porçãomedida, extensão (Ne.5:4);
* om mac ou om mic- grupo de trabalhadores forçados, trabalhadores servis, grupo
detrabalhadores, tarefa, embargo, superintendentes, derrotados, com serviços forçados, servidão,
tributo,pagamento forçado (Et.10:1);
* lqvshaqal- pesar, medir na balança, liquidar; medir na balança (um preço), como referindo-se
àtristeza e ser medido na balança (Is.33:18);
* tasmmas‟eth- subida, oráculo, fardo, porção, levantamento; aquele que eleva,
levantamento,elevação,sinal, ato de levantar fardo; porção, presente, doação, contribuição, oferta,
tributo (Am.5:11);
* bhyyahab- dar, prover, atribuir, vir pôr, colocar, prover (Sl.29:2);
A PALAVRA “TRIBUTO” NO GREGO DO NOVO TESTAMENTO:
* khnsovkensos- origem latina - censo (entre os romanos, denotando um registro e avaliação
depropriedade de acordo com os quais os impostos eram pagos). No NT, o imposto ou tributo
arrecadadode pessoas a ser pago anualmente. (nossa capitação) a moeda com a qual o imposto
é pago, dinheirode tributo (Mt.17:25);
* forovphoros- tributo, como a anual cobrada pelas casas, terras, e pessoas. (Lc.20:22);
* prosferwprosphero- evar a, conduzir alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto
amostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa; trazer um presente ou algo,
alcançarou pegar algo para alguém (Jo.16:2);
* antapodidwmiantapodidomi- num bom sentido, devolver, retribuir; num mau sentido,
penalidadee vingança (1 Ts.3:9);
DIFERENCIANDO CONTRIBUIÇÃO, RENDA E TRIBUTO:
Quando nos propomos a dar uma contribuição de nossa renda, a mesma só se torna
tributoperante Deus quando elevada como presente e doação, oriunda de um trabalho árduo ou
sacrifício (2Sm.24:24), mas a recíproca não é verdadeira, pois um tributo de uma renda só tem
valor quando é umacontribuição voluntária e nunca, um sacrifício forçado por medo ou avidez de
lucro que sufoca a alma(Jó.41:11; 1 Tm.6:9). Assim, toda contribuição pode ser um tributo, mas
nem todos os tributos dados àsigrejas são oriundos de contribuições, pois muitos são por
ganância e engodo teatral, que logicamente,pode até engordar os caixas ou tesourarias das
igrejas, mas Deus não se agrada (Sl.101:7).
D) O DINHEIRO: SURGE A QUESTÃO: O QUE VALE HOJE? Ml.3:10 ou 2 Co.9:7?
É o meio de compra e venda de mercadorias e bens. Os israelitas começaram a usar dinheiro
aípelo oitavo século a.C. Antes disso pesava-se prata ou ouro para fazer pagamentos (Gn 23.16).
As moedas e peças de metal usadas como dinheiro mencionadas na Bíblia são: CEITIL (ou
asse),DARICO, DENÁRIO ou dinheiro, DIDRACMA, DRACMA, ESTÁTER, LEPTO, MINA,
MOEDA DEPRATA, PEÇA DE DINHEIRO ou QUESITA, PIM, QUADRANTE, SICLO, TALENTO.
O perigo de uma pouca arrecadação na Obra de Deus pode indicar uma possível frieza espiritual.
Estudemos a posição bíblica sobre o dinheiro para entender melhor sobre a relação entre
dinheiroe espiritualidade. A palavra dinheiro no latim é dinariu, oriunda do latim clássico denarius,
significandocada dez; pode ser em moeda, cédulas ou tudo que representa valor como cheques,
títulos, ações,mercadorias negociáveis, etc; recebe vários nomes como ―capim, grana, mufunfa,
tostão, tutu, verba,etc., recursos financeiros que circulam na sociedade, indicando abastança,
riqueza e prosperidade.
A PALAVRA DINHEIRO NO HEBRÁICO DO ANTIGO TESTAMENTO:
* Pokkeceph- indica prata, como metal, ornamento e cor, oriunda de uma palavra que
indicaansiar por algo, ter saudade, suspirar por algo de forma profunda (Gn.17:13);
* hjysqq@siytah- indica o significado de pesar algo (Gn.33:19);
* ryxmm@chiyr” - indica o comprar algo por um preço, salário, custo e recompensa (Pv.17:16);
A PALAVRA DINHEIRO NO GREGO DO NOVO TESTAMENTO:
* argurionargurion” - uma moeda, pedaço de prata qual a moeda hebraica antiga, denotando
osentido de ser algo brilhante como a prata, que os gregos revestiam as colunas de construções
nobres eadornavam as vigas e vasos de imagens de deuses (Mt.25:18);
* calkovchalkos”-indicava a idéia de tornar oco como um vaso (este metal sendo
principalmenteusado para aquele propósito); latão, bronze o que é feito de bronze como moedas
de cobre, prata eouro, como o sentido de tilintar como moedas soltas que se chocam caindo de
um lugar alto para oinferior do bolso, afrouxando e relaxando seus donos que bocejam
despreocupados. (Mc.6:8);
* kermakerma” - pedaços pequenos de moeda, troco, indicando o ato de tosquiar uma
ovelhapara lhe tirar a preciosa lã. (Jo.2:15);
* crhmachrema”- indicava uma coisa, matéria, assunto, evento, negócio, riquezas (At.8:18).
CARACTERÍSTICAS DO DINHEIRO NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS:
* Crianças estrangeiras eram compradas como escravas, com dinheiro (Gn.12:17);
* Campos de terra eram comprados com dinheiro para estenderem tendas e
rebanhos(Gn.33:19);
* Trigo e pasto para os animais eram comprados em países diferentes nas secas, usando-
sesacos de metais, avaliados no peso (Gn.47:14);
* Usava-se o seguro de restituição dobrada para perda e roubo de bens (Ex.22:7);
* As virgens tinham dotes, preço que o pretendente pagava aos pais da noiva ou que a
noivadava ao noivo (Ex.22:17); * Dinheiro era usado para comprar água e comida (Dt.2:6);
* O dinheiro também era emprestado a pessoas por juros (Ex.22:25);
* O dinheiro das expiações era dado ao serviço na tenda da congregação, para memória
dosfilhos de Israel diante do Senhor, para fazer expiação pelas almas (Ex.30:16);
* Quem tinha mais de 20 anos, dava uma oferta a Deus, da seguinte forma: O rico não
davamais nem o pobre não dava menos na oferta alçada ao Senhor para fazer expiação por
suasalmas, pois o dinheiro era dado ao serviço da tenda da congregação; e será para
memória deIsrael, diante do Senhor.
A usura e o a especulação eram condenados; o dinheiro era usado para satisfazer
osdesejos da alma, usado perante Deus e para sanar possíveis prejuizos e conflitos em
forma decompensação. O dinheiro foi usado para Dalila trair a Sansão (Jz.16:18), usado por
Mica parafazer imagem de escultura e fundição (Jz.17:3), motivo de Acabe ter matado
Nabote(1 Rs.21:15),usado por Hamã para querer matar os judeus (Et.4:7) e usado para trair
e vender aJesus.(Zc.11:12; Mt.26:15);
Também foi usado por Joás para reparar as fendas da casa de Deus, mas os sacerdotes
nãoreceberam mais do que o necessário do povo. Joiada fez até um cofre para guardar o
dinheiro daObra, o qual era contado, ensacado, pesado e usado para as despesas (2
Rs.12:7-9).
O mundo se arrisca para botar a mão na botija, não querendo contar dinheiro miúdo,
masdinheiro vivo, querendo trocar dinheiro e fazer dinheiro como bagaço.
A Bíblia diz que dinheiro sem frutos, sufoca a alma dos donos (Jó.31:39) e quem amar
aodinheiro, jamais se fartará dele (Ec.5:10); a sabedoria e o conhecimento é melhor que a
defesa dodinheiro (Ec.7:12), que apesar de responder a tudo (Ec.10:9), desagrada a Deus
pelos sacrifíciosde iniquidades de filhos avarentos e ingratos (Is.43:24).
Somos salvos sem dinheiro (Is.52:3), mas Deus nos exorta a gastarmos sabiamente
(Is.55:1-2), pois quem suborna e profere falsidade para recebê-lo será condenado (Mq.3:11).
Trabalhamos na Seara de Deus e seremos pagos por Ele, quando vier (Mt.20:12-
13);nãosejamos avarentos como Judas,nem calemos a verdade da Ressurreição de Deus
como ossoldados romanos fizeram (Mt.28:12).
Jesus ainda observa como você contribui na igreja (Mc.12:41); tenha cuidado para
nãoapanhar com chicote, se você fizer da casa dEle comércio (Jo.2:15) e ser censurado
como Simãoque quis receber o Espírito Santo e entrar para o Ministério por dinheiro
(At.8:18).
Saiba que você é filho de Deus não pelo dinheiro, mas pelo novo nascimento e Deus
temvisto muitos que estão na igreja apenas para receberem dinheiro de dízimos, ofertas,
ajudas ouserem ricos. Leia (1Tm.6:1-12); não seja louco como o insensato (Lc.12:20).
O VALOR DO DINHEIRO PARA O CRISTÃO:
Dinheiro para o cristão, deve ser o ornamento que indique o reconhecimento da significação
dosacrifício de Jesus para nos salvar, na idéia de revestir e tranquilizar a sua igreja para que
possa tratarna terra dos negócios de Jesus e do seu Reino Vindouro.
Você é Cristão? E o seu bolso, também é? Tudo que há em ti, inclusive teu dinheiro bendiz
aoSenhor? (Sl.103:1). Aonde você investe mais? No mundo ou em Cristo? Não podemos servir
2senhores. (1 Tm.6:10). Você tem obras cristãs que provem seu amor e fé? Deus julgará justos e
ímpios(Ec.3:17). Contribuir para o trabalho de Deus é um privilégio ou um mero
costume/tradição?
O dinheiro pode ser encarado de modo diferente de pessoa para pessoa. Não somente pode
supriras necessidades da vida, mas também pode simbolizar sucesso, poder, posição social e
segurançaemocional. A família cristã que reconhece o senhorio de Cristo nesta área precisa
tomar muito cuidadoem como usar o dinheiro e não deixar que ele use a família.
No relacionamento familiar o dinheiro é um dos maiores campos de batalha. Muitas vezes as
rixassobre dinheiro no lar não são os problemas fundamentais, mas na realidade é o sintoma de
problemasmuito mais profundos no lar e inconscientes na vida do casal.
O VALOR CORRETO DO DINHEIRO (1 Tm.6:17-19): * É para o nosso deleite e satisfação; *
Édestinado à prática do bem; * Para o emprego em boas obras; * Deve ser usado como
ferramentade oportunidade para exercer a generosidade; * É útil para investimentos
eternos.
DEVE SER: * Um sistema baseado na Palavra de Deus: * Buscando ao Reino de Deus
emprimeiro lugar (Mateus 6:33); * Possuindo altos valores, no céu – (Mateus 6:20-21); *
Possuindohumildade – (Tiago 1:9-11); * Distinguindo entre necessidades e desejos – (Fp
4:19);
O VALOR ERRADO DO DINHEIRO (Lucas 12:13-21): * Quando o dinheiro é considerado
umafonte de satisfação, de poder e de vida; * Quando o dinheiro significa a própria vida,
versos 15 a19; * Quando o dinheiro leva a destratar as pessoas - desprezo ao próximo -
Verso 21; * Quando odinheiro leva a destratar a com Deus - Versos 17-19 e 21;
DESMASCARANDO OS MERCENÁRIOS DA FÉ
1. UM ALERTA QUE NÃO DEVE SER IGNORADO: a) Quanto aos falsificadores - At 20. 29,
30
Jr 29. 9 Jr 23. 1, 16; b) Quanto aos disfarçados - II Pe 2. 1, 2; c) Quanto aos corruptíveis - Cl
2. 8,
Ez 22. 28, Zc 11. 5
2. OS ENGANADORES DEVEM SER AVALIADOS: a) Pela desobediência - Tt 1. 16 Ef 4. 14;
b)
Pela infidelidade - Tt 1. 16 Jr 48. 10ª; c) Pela espiritualidade - Mt 6. 33 I Co 2. 15 I Jo 4. 1;
3. A REJEIÇÃO DIVINA REFUTARÁ ARGUMENTOS: a) Daquele que foi achado faltoso - Ez
34. 22 Dn 5. 27 Mt 7. 21; b) Daquele que foi achado fingindo - II Pe 2. 3 Mt 7. 22; c) Daquele
que
foi achado mentindo - Jr 50. 36 Mt 7. 23 Ap 20. 15;
6) CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O ATO DE DAR OU DOAR:
QUANTO DAR? Essa pergunta já trouxe e continua a trazer muita preocupação aos fiéis. Afinal,
o
que significa ofertar o máximo possível? O que devo tomar em consideração quando quero
chegar àconclusão sobre o quanto devo ofertar? As respostas divergem.
Talvez possamos reunir as muitas respostas em dois grupos:
* O primeiro grupo afirma que a decisão é de foro íntimo de cada um. A oferta é oferta
aoSenhor. Por isso, o ofertante, em relação a sua oferta regular, não deve deixar
influenciar-sepelas necessidades de sua congregação. Muitos seguem exemplos de
ofertantes do AntigoTestamento, onde o ofertante decide por uma proporção de sua renda
mensal e oferta a mesma comoseu sacrifício ao Senhor. Essa proporção tem diferentes coloridos.
Para uns, só pode ser, conformeordem de Deus, o dízimo. Mas temos que entender que a
proporção é de livre escolha do ofertante,dependendo do grau de sua fé e amor e disponibilidade,
podendo ofertar da renda uma percentagem de3, 5, 10, 13 ou até mais.
* O segundo grupo age diferente. Eles administram as bênçãos de Deus analisando
suasdiferentes responsabilidades e necessidades. À base disso decidem que
necessidades irãoatender. Decidem também o quanto irão ofertar para sua congregação.
A QUEM CABE DAR? A partir da fé, todo cristão, mesmo crianças e jovens, deseja servir a
Jesus.
Na graça que Deus Espírito Santo concede, cada um serve com os dons, bens e habilidade que
Deuslhe concedeu, ―segundo o que tem, e não conforme o que não tem‖ (2 Co 8.12). Pois tem
aqui ótimaoportunidade para ensinar a seus filhos a ofertar. - Tt 2.14. O qual a si mesmo se deu
por nós, a fim deremir-nos de toda a iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo
exclusivamente seu, zeloso de boasobras. - 2 Co 5.15. Ele morreu por todos, para que os que
vivem não vivam mais para si mesmo, maspara aquele que por eles morreu e ressuscitou. - Tg
1.15. Então a cobiça, depois de haver concebido, dáa luz o pecado; e o pecado, uma vez
consumado, gera a morte.
POR QUE DAR? Não movido pela lei, nem por qualquer interesse em conquistar o favor
oubênção de Deus, mas movido pela graça de Cristo. Assim ofertamos de forma alegre,
abundante evoluntariamente. - 2 Co 5.14. Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós
isto: um morreu portodos, logo todos morreram (1Cr.28.9;2Co 8.3,12;1Co 15.58;1Co 16.1-4; Êx
23.19; Nm 18.12; Mt 3.33).
O QUE DAR? Pela fé nos entregamos a Deus e renovamos diariamente nosso amor em obras
deações de graça. Desse propósito brotam os mais diferentes sacrifícios de dons, bens e tempo.
- Rm 12.1-3. Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os
vossoscorpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
- 2 Co 8.5. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas deram-se a si mesmos
primeiroao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus.
- Ef 5.15-16. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como
sábios,remindo o tempo, porque os dias são maus.
PARA QUE DAR? É preciso lembrar que toda a vida dos cristãos com todas as suas
tarefasé culto a Deus, nada é maior ou menor. Mas, em relação ao nosso principal objetivo de
vida, ostrabalhos do reino de Deus sempre terão a primazia.
Assim a oferta para o trabalho específico ocupa, dentro do contexto, um lugar especial.
Como Deus não precisa de nossas ofertas, ele ordenou que as aplicássemos no trabalho
doreino de Deus. Por essa razão, o cristão oferta objetivamente para o trabalho do reino de
Deus nacongregação e para as mais diferentes tarefas desse trabalho, tais como: sustento
do pastor nacongregação, manutenção dos seminários, manutenção de missionários,
trabalhos na difusão dapalavra de Deus pelos meios de comunicação, rádio, televisão,
livros, revistas, folhetos, etc.
Procuramos também suprir as necessidades dos irmãos na fé e socorrer necessitados
tendoMUITO CUIDADO para não agir como uma ONG, grupo Empresarial e sim, uma
comunidade decristãos que se reúnem em amor para divulgar Cristo e não apenas o
ÍDOLO DA DENOMINAÇÃO.
FORMAS DE DAR: A congregação, no exercício de sua liberdade cristã, deverá escolher a
formade recolher as ofertas. UM ALERTA: Há quem queira agir com ofertas regulares
(sinalizada pelocartão de promessa, indicando a quantidade ou o percentual da renda a ser
ofertado em dinheiro ouproduto, entregue via envelopes, carnês bancários, pagamentos ao
tesoureiro, ou na secretária dacongregação, ou pela entrega do produto), ofertas especiais (de
gratidão ofertadas pelo transcurso doaniversário ou outros motivos de gratidão, ou então para fins
especiais, dirigidas à congregação oudiretamente a outras organizações ou instituições),
resoluções familiares ou pessoais (usandodepósito bancário ou cartão de promessa), e não
podemos proibir, mais saiba cada pastor comofrutificar o amor em sua igreja.
OS 10 MANDAMENTOS À IGREJA (SEGUNDO A LEI DA PERFEITA LIBERDADE DO N.T.):
O ofertar para o reino de Deus deveria ser algo normal e espontâneo, assim como
ascrianças pedem para os pais dinheiro para a compra de balas e sorridentes, dão para o
Pai provarcomo está gostoso, afinal Deus quer sentir de nós, o amor com que nos amou e
não a arrogânciadiabólica da posição. Queira Deus, em sua graça, conceder-nos ministérios
fiéis. Homens que sedediquem à palavra e a oração, que vivam vida moderada e sejam exemplos
para os fiéis. Queira Deus,em sua graça abençoar sua palavra em muitos corações e despertar a
verdadeira fé cristã. E onde há fé,ali a fé atua pelo amor, ali há ofertas em abundância (Cf. Êx
26.6; 1 Cr 29.16, 21; Is 60.5; 2 Co 8.2).
Jesus nos mandou amar; algo que pode ser descrito pelo cumprimento das 10
ordenanças:
Será que você que se diz cristão, batizado no Espírito Santo e dizimista fiel tem feito o
queJesus mandou sua Igreja fazer? Se você acha que não existem 10 mandamentos, fique
esperto!
1. VOCÊ TEM OFERTADO? Como cristãos é nossa obrigação ofertar- (Mt.5:23-25);
2. VOCÊ TEM DADO ESMOLAS? Como cristãos é nossa obrigação esmolar- (Mt.6:1-4);
3. VOCÊ TEM DADIVADO OU PRESENTEADO? Como cristãos é nossa obrigação dadivar
oupresentear - (1 Co.16:3);
4. VOCÊ TEM COLETADO? Como cristãos é nossa obrigação fazer coletas - (1 Co.16:1-2);
5. VOCÊ TEM FEITO AÇÕES DE GRAÇA OU GRATIDÃO? Como cristãos é nossa obrigação
agirpor amor a Cristo - (1 Tm.2:1);
6. VOCÊ TEM SERVIDO? Como cristãos é nossa obrigação servir - (1 Co.9:13);
7. VOCÊ TEM PREGADO? Como cristãos é nossa obrigação pregar - (Mc.16:15);
8. VOCÊ TEM ENSINADO? Como cristãos é nossa obrigação ensinar - (At.15:35);
9. VOCÊ TEM BATIZADO (CAUSADO INDAGAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DE ALGUÉM)?
Comocristãos é nossa obrigação influenciar as pessoas à causa de Cristo – (Mt.28:19);
10. VOCÊ TEM DISCIPULADO? Como cristãos é nossa obrigação discipular – (Mt.28:19);
CUIDADO: Se a falta de um ou mais itens destes mandamentos forem causados pela
durezade coração, avareza e desamor, mesmo sendo dizimista, membro de igreja,
participante decampanha, pastor ou quem quer que seja, poderá não será salvo pela falta
de amor.
O problema dos chamados ―cultos de vitória‖ não está no fato de que Deus opera milagres
emaravilhas, mas na falsa idéia que acaba sendo passada que receber bênçãos de Deus implica
em serásalvo naquele dia. É como a falsa idéia de ―aceitar a Jesus como salvador‖, aonde muitos
acham queconfessaram naquele dia não precisam fazer mais nada e não entendem que,
conforme Rm.10:9, o fielcristão é aquele que vive uma vida de confissão, serviço, crença e
vigilância esperando a Jesus.
Há a falsa deusa vitória a quem muitos buscam mais as bênçãos que a Deus, pois não
têmcompromisso com Deus e estão enganados com falsas bênçãos, achando que isso
éavivamento, pois toda a base teológica não está fundamentada na Lei da Perfeita
Liberdade doAmor de Deus.
Que Deus pode abençoar os ministérios, aumentando templos, rebanhos e bens na igreja,
podematé ser aparente avivamento, mas se não houver amadurecimento do amor de Deus
nestas vidas(rebanhos e líderes); pelas almas e pelos perdidos, tudo isso será apenas uma
fachada depasseado avivamento e apostasia de multiplicação de uma igreja empresa que visa
apenas arrecadarpatrimônio.
A QUESTÃO DO SUSTENTO PASTORAL: O USO DAS FINANÇAS NA COMUNIDADE:
O pastor deve resgatar a essência do amor na questão do uso dos recursos da igreja, pois
acarência dos necessitados, membros da igreja, reflete um descaso próprio de más
administrações e ainjustiça de irmãos detentores de privilégios, informações e lucros exorbitantes,
que prejudicam a obrade Deus por causa da avareza e cobiça (2 Pe.2:3).
Como líder, deve estar compromissado com o uso dos recursos da igreja,
apoiandojulgamentos e tomadas de consciência de todos quantos estejam envolvidos em
se engajar deforma efetiva para estabelecer uma identidade cristã, baseada em princípios
de ética emoralidade, amor e partilha, dentro dos limites prévios para não escandalizar
(Fp.1:10).
* Os que recebem o serviço do pastor são os que devem sustentar o Pastor (Gl.6:6);
* Os que recebem as instruções na palavra pelo Pastor devem repartir, “de todos os
seusbens” com o Pastor (1 Co.9:7-14).
* A igreja deve reconhecer o serviço do seu líder na Seara (1 Tm.5:17-18).
* Sustentar o pastor é um ato de fé, quando sabemos que estamos agradando a Deus,
massem o amor a Deus, ao pastor e à igreja, Deus não recebe sua oferta. (Hb.11:6;
Rm.1:17).
NOTA: Apesar de sabermos a ineficácia do dízimo no NT, lembremos da nossa
responsabilidademaior como mordomos - Não é para ser vergonhosamente imposto, como fazem
campanhas emigrejas, mas deve ser através dum reconhecimento em amor carinhoso da honra
do servo do Senhor ena obediência em o que ordena, ―o Senhor‖.Será que o Modelo de
arrecadação do Antigo Testamento) seria o referencial à Igrejas dehoje?
* 10% da arrecadação para fundo de reserva emergencial do ministério (Ne.10:38);
* 30% para manutenção dos sacerdotes (divisão igualitária) (Nm.18:24);
* 30% para investimento material (terrenos, prédios, bens de uso, etc.) (Nm.18:21);
* 30% para investimento nos membros (ação social) e não-membros (evangelismo);
(Dt.26:12).
(Leia mais sobre o assunto na Aula sobre Contribuição na Apostila 4 – Princípios Cristãos,
Saiba mais sobre os pastores e membros na Apostila Propósitos (5) (Aulas 10 a 12).

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Apostila 1

  • 1. APOSTILA 4 – PRINCÍPIOS CRISTÃOS AULA 15 – PRINCÍPIO BÍBLICO DA CONTRIBUIÇÃO (PARTE 7) NOTA: Todos os membros das igrejas são convidados a refletirem sobre o passado e o futuro de suas Igrejas. A pergunta é: Será que temos correspondido ao amor de Jesus? Dedicamo-nos de coração ao trabalho missionário? Ao longo de nossa história eclesial, temos enfrentado problemas na manutenção de nossos empreendimentos missionários. Para solucioná-los, foram empreendidas campanhas de esclarecimento,mas os problemas persistem: O que há de errado com as igrejas em relação às ofertas? A julgar pela situação dos membros, não deveria ser difícil manter os empreendimentos. Quais são, portanto, as razões por que falham? Carecem de melhor método? Gastam demais? Alguns são de opinião de que o problema está no método, pois as igrejas que adotam o método do dízimo ou práticas similares ―vencem‖ suas dificuldades financeiras e têm abundância de recursos materiais enquanto as congregações que permanecem no método da oferta voluntária por amor lutam com dificuldades financeiras. O assunto “oferta” é problemático em nosso meio eclesial, pois toda a vez que o assunto é abordado em conferências, concílios e convenções, desperta acirrados debates, sem chegar a conclusões convincentes. Enquanto isso, cada congregação busca solucionar o problema a seu modo e pelos métodos que julga propícios. Isto está trazendo um mal-estar aos leigos, que pedem uma definição sobre o assunto. Parece-nos que o problema não está simplesmente na área da teologia prática. O problema é doutrinário. Urge clarificarmos nossa posição doutrinária a esse respeito, o que deve, por sua vez, orientar a praxe na aplicação dos métodos de recolhimento dos frutos da fé. Há leis gerais sobre como administrar? – Sim! Deus confia a seus filhos pela fé em Cristo, tempo, dons e bens conforme lhe apraz, a um mais, a outro menos, determinado pela lei específica do Amor, de como devem administrar as dádivas de Deus. Como na parábola dos talentos (Mt 25.14-30), o Senhor confiou a seus servos talentos. É preciso manter com firmeza que as leis cerimoniais do Antigo Testamento foram abolidas (Cl 3.16) e que no Novo Testamento Deus prescreveu uma lei específica sobre como administrar, ou seja, fazendo tudo por amor e com amor a Deus e ao próximo e não somente ao membro da igreja ou o obreiro.da instituição. Na qualidade de filho de Deus pela fé em Cristo e na qualidade de sacerdote de Deus, os cristãos procuram administrar tudo para a glória de Deus e o bem estar do próximo. Eles têm diante de seus olhos a missão que Cristo lhes confiou: “Ide fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19). Para isso se apegam à palavra de Deus, na qual buscam forças para poder lutar contra a sua própria carne pecaminosa, contra as tentações do mundo, de Satanás e lutar por vida santificada. Eles oram, pedindo que Deus lhes conceda rica medida do Espírito Santo para poderem ser sal e luz da terra (Mt 5.13; 1 Pe 2.9; 1 Co 12.27; Rm 12.4-8; Rm 14.33; Mt 6.33). O que dizer das igrejas que impõem a seus membros uma série de leis quanto à comida,vestimentas, o guardar do sábado e a forma de ofertar conforme o AT? São igrejas que ainda nãocompreenderam o poder da graça de Deus, ainda não compreenderam o espírito de Cristo e opoder da fé cristã. Mas os exemplos bíblicos não podem ser úteis como orientações para a vida cristã? Sem dúvida que sim, pois foram escritos para nosso ensino. Mas esses exemplos não podem ser transcritos em leis ou modelos rígidos, pois cada situação e momento requerem dos administradores decisões próprias. Cada cristão procura servir da melhor formapossível, conforme seu grau de fé, seus conhecimentos, com o que tem e não tem. Nesse servir lutacontra sua carne, tem quedas e vitórias, altos e baixos, usando em tudo o bom senso e amor, desde queinserido na Lei da Perfeita Liberdade em Cristo. (Tm 5.8; 1 Jo 3.17; Rm 13.7; At 5.34). PERGUNTA: Se o dizimista não é mais para a atual dispensação conforme vimos, qual o tipode atitude e qual a forma de produzir amor, fé, justiça e misericórdia no uso do livre arbítrio,satisfazendo a Lei de Cristo no NT, que conforme já provamos, foi aperfeiçoada na Lei do Amor?
  • 2. Dizem que devemos devolver a Deus a décima parte do que se ganha, como atitude de entregapessoal e gratidão.Mas não basta ―devolver do dízimo‖; temos que entregar a nossa vida, o nossocoração no altar de Deus, pois não devemos devolver como ato de pagar uma mensalidade ou contasde luz e água, prestações de eletrodomésticos com medo de ter o nosso nome no ―SPC divino‖. Já vimos que no NT, surgiu a Lei da perfeita Liberdade em Cristo, com um tipo de atitudeque dispõe dos tipos de contribuições já vistos pata o NT que são as ofertas, dádivas, esmolas,ações de graça, coleta e serviço, coisas que o “dizimista“não faz como obrigação sacerdotal do NT, assim, surge o novo padrão de cooperador com Deus, o servo, o MORDOMO DE CRISTO”! Ser dizimista nada vale e sim, o ser mordomo que é ser muito mais que dizimista, pois agora nãotemos mais os 90% nossos para devolver 10% a Deus. Ele agora requer tudo e somos totalmente dele aseu serviço, a quem prestaremos contas dos talentos, como o corpo, os pensamentos, as palavras, otempo, a influência, os bens e oportunidades que Deus nos emprestou e a quem daremos contas, afinal. 1) A MORDOMIA CRISTÃ: A) O SURGIMENTO NO NOVO TESTAMENTO NAS PARÁBOLAS DE JESUS: * RETRATADO NA PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA VINHA: (Mt.20:1-16): Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada aassalariar trabalhadores para a sua vinha. E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro pordia, mandou-os para a sua vinha. E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavamociosos na praça, E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E elesforam. Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. E, saindo perto da horaundécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todoo dia? Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz- lhes ele: Ide vós também para avinha, e recebereis o que for justo. E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seumordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aosprimeiros. E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cadaum. Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modoreceberam um dinheiro cada um. E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família, Dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadigae a calma do dia. Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; nãoajustaste tu comigo um dinheiro? Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeirotanto como a ti. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porqueeu sou bom? Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitossão chamados, mas poucos escolhidos. (Observe que não se trata de dizimistas devolvendo ao donoe sim cuidando de tudo que é do dono e representa a mesma salvação dada aos crentes no decorrer dadispensação da graça, mas todos tiveram que trabalhar no campo, que é o Evangelho). * RETRATADO NA PARÁBOLA DO MORDOMO FIEL: (LC 12:36-48): E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltardas bodas, para que, quando vier, e bater, logo possa abrir-lhe. Bem-aventurados aquelesservos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e osfará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá. E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceiravigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos. Sabei, porém, isto: que, se o pai defamília soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa. Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que nãoimaginais. E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos? E disse oSENHOR: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos,para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier,achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá. Mas, se aqueleservo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados ecriadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o
  • 3. senhor daquele servo no dia em que o nãoespera, e numa hora que ele não sabe, e separá- lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis. E oservo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade,será castigado com muitos açoites; Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, compoucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao quemuito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá. (Não trata de dizimistas devolvendo ao dono; mascuidando de tudo que é do dono e sendo alertados de que se não vigiarem o retorno do Senhor e nãotiverem sido achados fiéis no cuidado das coisas do Senhor e tratando bem as pessoas, serãocastigados). * RETRATADO NA PARÁBOLA DO MORDOMO INFIEL: (Lc.16:1-13): E DIZIA também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha ummordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meumordomo. E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha. Eu sei o que hei de fazer, para que, quando fordesapossado da mordomia, me recebam em suas casas. E, chamando a si cada um dosdevedores do seu SENHOR, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta.Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta. E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haverprocedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração doque os filhos da luz. E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que,quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no mínimo,também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nasriquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostesfiéis, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há deodiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus ea Mamom. (Observe que não se trata de dizimistas devolvendo ao dono e sim cuidando de tudo que édo dono. Aqui Jesus não está aprovando o roubo e a falsidade na obra de Deus, mas louvando ocuidado do mordomo com a sua eternidade; somos alertados por Deus para usarmos as riquezasinjustas do mundo para conquistarmos almas para Deus e termos o cuidado de priorizarmos unicamenteo serviço espiritual ao Senhor e nunca ao Mamom ou ao dinheiro; ou investimos na obra em amor àsvidas ou tornaremos a igreja uma empresa visando unicamente o lucro e investimento e recebendo doSenhor a punição pelo amor ao dinheiro). * RETRATADO NA PARÁBOLA DOS TALENTOS: (Lc.19:12-26): Disse pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si umreino e voltar depois. E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociaiaté que eu venha. Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele embaixadores,dizendo: Não queremos que este reine sobre nós. E aconteceu que, voltando ele, depois de tertomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos, a quem tinha dado o dinheiro, parasaber o que cada um tinha ganhado, negociando. E veio o primeiro, dizendo: Senhor, a tua minarendeu dez minas. E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dezcidades terás autoridade. E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. E aeste disse também: Sê tu também sobre cinco cidades. E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está atua mina, que guardei num lenço; Porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas oque não puseste, e segas o que não semeaste. Porém, ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca tejulgarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus, e sego o que não semeei; Por que não puseste, pois, o meu dinheiro no banco, para que eu, vindo, o exigisse com osjuros? E disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas.
  • 4. (Edisseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas.) Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-ádado, mas ao que não tiver, até o que tem lhe será tirado. (Observe que não se trata de dizimistas devolvendo ao dono e sim cuidando de tudo que é dodono e aquele servo de Deus que tiver um talento e enterrar, será castigado. Note que o talentorepresenta aquilo que arregamos que tem peso e valor diante de Deus). B) A PALAVRA MORDOMO (SIGNIFICADO): Descrita em 1 Pe 4.10 e 11; 1 Co 4.1 e 2, a palavra mordomia sofreu, ao longo dos anos, umadeturpação devido ao seu mau uso. Esta palavra é usada como regalias e favores concedidos,especialmente pelos governos, a alguns funcionários públicos. Ou ainda, quando pensamos em mordomo, pensamos num romance ou filme policial em que omordomo sempre é o criminoso. Estes não são o sentido bíblico da mordomia cristã. Mordomo é a pessoa encarregada da administração de uma casa; administrador; no casodos cristãos, do IDE de Cristo. Veja que não é apenas dispor de parte do que se tem e barganhar bênçãos na igreja; é vivercompromisso total e exclusivo a Deus em todos os momentos e em todas as áreas de nossa vida,prova de novo nascimento. O que temos visto é uma aberração profana desta doutrina, de forma materialista, onde oservo passa a querer mandar no Senhor e assim, se duvida se as maiorias dos crentes atuais estãointeressados e despertados aguardando Jesus vir a qualquer momento e se estão conscientes deque não vale mais o dízimo e sim amar a Deus e ao próximo como mordomo! A palavra mordomo, em português, vem do latim majordomus; Major, em latim, é maior ouprincipal, e domus, casa, a casa com tudo que ela contém e significa. Assim mordomo é o principalservo, o que administra a casa do seu senhor, como Eliézer (Gn 24.2) e José (Gn 39.4- 6). ―É o reconhecimento da soberania de Deus, a aceitação do nosso cargo de depositários da vida edas ossessões, e administração das mesmas de acordo com a vontade de Deus‖ C) CONCEITO DA PALAVRA MORDOMO NO ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRÁICO: * dqppaqad– indica comparecer, convocar, cuidar de, ser chamado a acertar contas, tornarsupervisor, nomear um supervisor, comissionar, confiar, entregar aos cuidados, passado em revistaindicando convocações, custos (Gn.34:9); * edyyada„ – indica conhecer, estar familiarizado, revelar-se (Gn.39:8); * hqvshaqah- dar de beber, irrigar, beber, regar, levar a beber água (Gn.40:1); * vya„iysh- significando ser existente - homem ou mulher, uma pessoa que representecarnalçmente algo (responsável) - (Gn.43:19); * tybbayithrma„amar - dizer, falar, proferir agir orgulhosamente declarar, afirmar na casa comomandado ou representante (Gn.44:1); * lvmmashal- governar, ter domínio, reinar, exercer domínio (Sl.105:21); D) MORDOMOS PRESENTES NO ANTIGO TESTAMENTO: * O damasceno Eliézer, mordomo de Abraão (Gn.15:2); * Zebul, mordomo de Siquém(Jz.9:28); * Aisar, mordomo importante de Salomão (1 Rs.4:6); * Arza, mordomo de Elá, Rei de Israel (1 Rs.16:9); * Obadias, mordomo do Rei Avabe(1 Rs.18:3); * Hilquias, mordomo do rei Ezequias(2 Rs.18:18); * Azricão, mordomo do rei Acaz(2 Cr.28:7); * Sebna, mordomo do Rei Ezequias(Is.22:15); E) CONCEITO DA PALAVRA MORDOMO NO NOVO TESTAMENTO EM GREGO * oikonomovoikonomos - de oikovoikos - casa e nomovnomos da palavra nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais ) – indicando qualquer coisa estabelecida, qualquercoisa recebida pelo uso, costume, lei, comando. O administrador do lar ou dos afazeres do lar, umadministrador, gerente, superintendente (seja nascido livre ou, como era geralmente o caso, um libertoou um escravo) para quem o chefe da casa ou proprietário tinha confiado a administração dos seusafazeres, o cuidado das receitas e despesas. Também, e o dever de
  • 5. repartir a porção própria para cadaservo e até mesmo para as crianças pequenas, como os apóstolos e outros mestres, bispos esupervisores cristãos ordenados por Jesus para cuidar de sua Igreja (Lc.12:42); F) CARACTERÍSTICAS DA PALAVRA MORDOMO NO NOVO TESTAMENTO: * E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama ostrabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos primeiros. (Mt.20:8); * E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre osseus servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor,quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá. Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancaros criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo no diaem que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com osinfiéis. E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a suavontade, será castigado com muitos açoites; Mas o que a não soube, e fez coisas dignas deaçoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhepedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá. (Lc.12:42-38); * E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha ummordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meumordomo. E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha. Eu sei o que hei de fazer, para que, quando fordesapossado da mordomia, me recebam em suas casas. E, chamando a si cada um dosdevedores do seu SENHOR, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta. Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta. E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haverprocedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração doque os filhos da luz. E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que,quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no mínimo,também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nasriquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostesfiéis, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há deodiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus ea Mamom. (Lc.16:1-13); * E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace,rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido aJerusalém para adoração, regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. E disse oEspírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro. E, correndo Filipe, ouviu que lia o profetaIsaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele disse: Como poderei entender, se alguém não meensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse. E o lugar da Escritura que lia eraeste: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que otosquia, Assim não abriu a sua boca. Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quemcontará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra. E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro? Então Filipe,abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus. E, indo elescaminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que
  • 6. impede queeu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água,tanto Filipe como o eunuco, e o batizou. E, quando saíram da água, o Espírito do Senhorarrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho. (At.8:27-39); G) A BASE BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ: Deus é soberano Senhor: Ex 6.3; 34.23; At 2.36; Deus é soberano Criador: Gn 1.1; Am 4.13; 9.5,6; Jo 1.3; Deus é soberano Salvador: Gn 3.15; Hb 2.1-10; Jo 16.8-11; Deus é dono de tudo e detodos: Do universo: Gn 1.1; 14.22; l Cr 29.l3-l4; Sl 24.l; 50.10-12. Do homem: por direito de criação –Is42.5; por direito de preservação: At l4.l5-l7 e At 17.22-28; por direito de redenção: 1 Co 6.l9e20; Tt 2.l4 eAp 5.9; O homem é o mordomo - Gn 1.28; 2.l5 e Sl 8.3-9. H) VALOR DA DOUTRINA PARA A VIDA CRISTÃ: Traz senso do sagrado, da responsabilidade e da dependência a Deus. A mordomia cristãestabelece como verdade que Deus é o Senhor, o Dono de tudo quanto existe na terra e no céu econcedeu ao homem o privilégio e responsabilidade de administrar. Cristão é toda a pessoa que renasceu pela graça de Cristo; que é, pela fé em Cristo, templo doEspírito Santo. Nele foi restabelecida a imagem divina. O cristão recobrou a verdadeira visão do propósito de sua vida. Ele procura, agora, com todas assuas forças glorificar a Deus. Ele sabe que o que a humanidade mais precisa é ouvir a palavra de Deus,a mensagem de Cristo. Por isso, procura testemunhar e coopera com todas as suas forças, por meio desua comunidade, na propagação do evangelho, sabendo que no fim de sua vida terá de prestar contas aDeus de sua administração e não apenas dizimando para receber 10x bênçãos (Mt 25.14-46; Hb 9.27). Os homens não são os donos ou meros dizimistas, mas mordomos. ―Além disso, requer-se nosdespenseiros (ou mordomos) que se ache fiel.‖ Os Mordomos prestarão contas a Deus: Mt 18.23; Lc19.15; Rm 14.12. Os Mordomos serão recompensados por Deus: I Co 15.33; Gl 6.14. Os Mordomosserão julgados por Deus: Rm 14.10; 1 Co 3.15; Mt 25.28-30. I) SOMOS MORDOMOS: Do corpo: (1 Co.6:19-20;Rm.12:1; Sl.51;Gl.5;Ef.5; Do tempo (Ef.5:15-16); Dos bens (Ec.5:19;Ml.3:10; Mt.6:19-34;25:14-30; Lc.12:15-21); Dos Dons (Rm.12:1-8;1 Pe.1:13-16). Dos recursosmateriais: Pv 3.9; Sl 90.12; 2 Co 8.12-14 Dos recursos vocacionais: Ex 31.1-11; Lc 16.9; Tg 4.17.Dos recursos espirituais: 1 Co 12.7; Jz 16.20; Mt 6.33. J) MORDOMIA DO CORPO (1 Co6.l9-20): O corpo é a estrutura física do homem. Este foi criado por Deus com um cuidado especial. Ao criaras demais coisas, Deus disse: ―Haja...‖ Quando, porém, criou o homem, formou-o do pó da terra esoprou-lhe nas narinas dando assim o fôlego da vida (Gn 2.7). O salmista Davi disse: ―Eu te louvareiporque de um modo admirável e maravilhoso fui formado.‖ (Sl 139.14). * CONCEITO FALSO SOBRE O CORPO: Há um conceito errôneo, que existe desde o primeiroséculo, divulgado pelos gnósticos de que a matéria é má. Com este negam a encarnação de Jesus (ofato de Jesus ter vindo em carne) e afirmam que Ele veio apenas em Espírito. A Bíblia condena este conceito em I Jo 4.2 e 3 que diz: ―Nisto conheceis o Espírito de Deus – todoespírito que confessa que Jesus veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesusveio em carne não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que haviade vir; e já está no mundo.‖ Também afirmam que não devemos nos preocupar com a preservação esantificação do nosso corpo, pois sendo a matéria má não importa o que façamos com o mesmo. A Bíblia também condena este conceito afirmando que o nosso corpo é templo do Espírito Santodevendo ser cuidado como tal. * O QUE A BÍBLIA FALA DO NOSSO CORPO? Foi criado por Deus: Gn 1.26 e 28 - 2.7 e Sl 139.14; É templo do Espírito Santo: 1 Co 6.19 e 20; É usado como metáfora da Igreja: 1 Co 12.12—31; Podemos glorificar a Deus em nosso corpo (1 Co 6.20 e Fp 1.20), dedicando-o a Deus (Rm 12.1 e 2).
  • 7. * DEVERES PARA COM O CORPO: Alimento saudável; Higiene do corpo, da casa e das roupasassim evitando doenças; Visitas ao médico em caráter preventivo - vacinas, exames preventivos, etc.; Descanso; Usar trajes santos (Sl 96.9); Lazer (Lc 2.52); Fugir da prostituição (1 Co 6.15-18, Ef 5.1-4 eCl 3.5) - Não fazer uso dos inimigos do corpo: fumo, bebida e drogas. Cuidar do nosso corpo é umdever. Deus escolheu fazer dele o seu templo. Deve ser usado de acordo com a vontade de Deus, que éboa, perfeita e agradável. Sabendo que o nosso corpo não é nosso, mas de Deus. * TENSÃO NA ADMINISTRAÇÃO DA MORDOMIA: O cristão conforme seu novo homem, temprazer na lei de Deus, ama a Cristo e procura viver para Cristo (Fp 1.21). Mas ele possui ainda o seuvelho homem, sua natureza carnal que não ama a Deus, mas o pecado é oposto ao Espírito Santo. Isso gera constante tensão na administração. O apóstolo Paulo expressa isto assim: ―Não faço obem que prefiro, mas o mal que não quero esse faço‖ (Rm 7.19). É preciso lembrar que o apóstolo diz isto como cristão, na qualidade de apóstolo de Jesus Cristo. Essa luta entre o ―novo homem‖ e o ―velho homem‖, ou como o apóstolo chama de entre a carne eo espírito, é diária. Para fortalecermos o ―novo homem‖, precisamos de ler e ouvir a palavra de Deus emeditar sobre a mesma com oração, pedindo que o Espírito Santo nos guie em nossas decisões. O Espírito Santo nos concede ―tanto o querer como o realizar‖ (Fp 2.13). K) MORDOMIA DO PENSAMENTO: (Fp 4.8): ―Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo tudo oque é puro tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor,nisso pensai.‖ Devemos dar graças a Deus pela capacidade que temos de pensar, refletir e usar estapara a glória de Deus. Deus conhece os nossos pensamentos e o meditar do nosso coração. Somos mordomos do nosso pensamento, assim devemos reconhecer o Senhorio Divino sobreeste. Há uma declaração bíblica que diz ―...nós temos a mente de Cristo‖ (I Co 2.16). Ter a mente deCristo é pensar como Ele e ter o nosso pensamento dominado pelo mesmo. * FASES DO PENSAMENTO: O pensamento humano abrange quatro fases: A memória, o que éacumulado nos registros do cérebro, através dos sentidos físicos. A análise, a avaliação dos dados damemória, a reflexão. A imaginação, ou fantasia que está relacionada com as emoções, desejosíntimos e sonhos. A elaboração do pensamento (a associação entre os dados guardados na memóriae a imaginação) em ordem, para ser aplicado à realidade externa. * DEUS CONHECE OS NOSSOS PENSAMENTOS: Ele sabe os nossos pensamentos - Sl 139. 1e 2; Os nossos pensamentos devem ser agradáveis a Deus - Sl 19.14; Ele reprova os pensamentosmaus - Gn 6.5; Pv 6.16-19 e Pv 15.26 * DEVERES PARA COM O NOSSO PENSAMENTO: Ocupá-lo com coisas boas - Fp. 4.8; Sercheio da Palavra de Deus - Sl 119.11; I Tm 4.15; Js 1.8; Sempre recordar as bençãos recebidas deDeus - Sl 103.2; Ser dominado pelo amor - Rm 5.5 e Rm 12.9-21; Ser dominado pela fé - Hb 11.6; Devesempre estar em renovação - Rm 12. 1 e 2; Cl 3.1-10 * INIMIGOS DO PENSAMENTO: Literatura pecaminosa; Programas pecaminosos; Fantasiaspecaminosas - Mt 5.27 e 28; Más conversações - Sl 1.1 e 2; I Tm 6.20 e I Co 15.33. Ao saber que Deusconhece os nossos pensamentos, isso já seria o suficiente para zelarmos por estes. Deus nos deu um filtro para coarmos os nossos pensamentos em Filipenses 4.8: "Finalmente,irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo tudo que é puro, tudo o queé amável tudo o que é boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe ovosso pensamento." L) MORDOMIA DAS PALAVRAS Mt 12.33-37 O presente assunto está profundamente relacionado com o anterior (mordomia do pensamento). ―Pois a boca fala do que o coração está cheio‖ (Mt 12.34; Lc 6:45). O trecho bíblico citado é esclarecedorpara o nosso assunto. Este faz, pelo menos, quatro afirmações: A palavra reflete o que está nocoração; Não é possível purificar as palavras sem antes purificar o coração;
  • 8. Somos responsáveispor aquilo que falamos; Iremos prestar contas a Deus das palavras que proferirmos. * PALAVRAS QUE AGRADAM A DEUS - Sl19:14Palavras que produzem bons resultados - I Pe 3.10 e 11; Pv 15.4; Palavras temperadas com sal -Cl 4.6;Que preservam;Dão gosto;Provocam sede; Diferenciadoras; Palavras oportunas - Pv 25.11;Palavras espirituais - Cl 3.16 e 17; Ef 5.19; Dt. 6.6 e 7;Palavras úteis - Fp 4.8; * PALAVRAS QUE ENTRISTECEM A DEUS - Ef 4.29 e 30; Palavras mentirosas _ Is 5.20; Jo8.44, Ap 21.8; Palavras violentas - Pv 15.1;Palavras desenfreadas - Tg 1.26; Palavras lisonjeiras - I Ts2.5; Rm 16.17 e 18. Lisonjear é louvar com exagero, ou seja, adulação. Para agradarmos a Deus emnossas palavras precisamos está com o coração cheio da Palavra de Deus. Sempre sendo conduzidopelo Espírito Santo em nossas palavras. Reconhecendo que Deus é Senhor e que iremos prestar-lhecontas das mesmas. M) MORDOMIA DO TEMPO Ef 5.15 e 16 O tempo é mais do que segundos, minutos, horas, dias, anos, décadas, séculos e milênios. ―O tempo é um milagre que não se repete‖. Alguns dizem que o tempo é dinheiro, mas este é maisprecioso do que o dinheiro. Devemos ser bons mordomos do tempo aproveitando bem as oportunidadesque nos oferece. * A NOSSA VIDA NA TERRA É PASSAGEIRA: É como a sombra - 1 Cr 29.15; Como um palmona sua extensão - Sl 39.4 e 5; Como mensageiros apressados - Jó 9.25; Como um vapor - Tg 4.14. * CONSIDERAÇÕES PARA O BOM USO DO TEMPO: Há um tempo determinado para cada coisa- Ec 3.1; Considerar todos os dias - Sl 90.12; O nosso maior investimento deve ser no Reino - Mt 6.19-21; Mt 6.25; Lc 12.16-21; Lembrarmos de Deus - Ec 12.1; Fazer o bem - Gl 6.10;Não procrastinar –Hb4.7b; Is 55.6; Hb 12.16 e 17; Mt 25.11 e 12; Planejar - ―Um indivíduo que sabe o que vai fazer, quandoinicia o seu trabalho, já tem metade do trabalho feito‖. Ser pontual; Ser equilibrado; Não gastá-lo comcoisas fúteis, inúteis e nãoessenciais. O tempo é algo precioso que deve ser usado com sabedoria, poisquando passa não volta jamais. Tenhamos como o maior investimento o Reino de Deus. Porque o queinveste neste permanece para sempre. * OPORTUNIDADES - A MORDOMIA DO TEMPO - 16:5-9: A necessidade do sábio uso dotempo - 16:5-9 - O apóstolo Paulo recomenda: "Vede prudentemente como andais, não como néscios, e,sim, como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Ef5:15,16).. Paulo era tão cuidado noseu uso do tempo como era cuidadoso no uso do dinheiro. Matar o tempo é uma das principaisatividades da sociedade moderna. Não podemos usar mal o tempo nem perder as oportunidades. Pauloinforma a igreja de Corinto sobre seus planos de sua futura viagem para visitar a igreja. Ele faz planos,mas reconhece que eles só se realizarão se Deus o permitir (16:7). Todo o plano está debaixo dadireção de Deus. Isso concorda com o que Tiago ensina (Tg4:13- 17). Há dois extremos aqui: oprimeiro é não fazer planos. O segundo é fazer planos sem submetê-los à direção de Deus. A necessidade de aproveitar as oportunidades, ou seja, as portas que Deus abre - 16:8-9.Paulo vê as oportunidades "uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu" e tambémas dificuldades "e há muitos adversários" (16:9). Embora Paulo estivesse em perigo em Éfeso (1 Co15:32), ele estava determinado a ficar lá, enquanto essa porta estivesse aberta. Paulo enfrentou trêsfocos de oposição em Éfeso: 1) As forças espirituais do ocultismo da cidade de Éfeso; 2) Aassociação de ourives liderada por Demétrio; 3) A hierarquia judaica. A lição que Paulo ensina éclara: a presença de oposição não indica que nos desviamos da vontade de Deus. Tanto o crente comoa igreja deveriam sempre perguntar: Quais são as oportunidades que Deus está nos dando hoje? Em vez de ficar reclamando dos obstáculos, nós deveríamos usar as oportunidades e deixar osresultados com o Senhor. N) MORDOMIA DA INFLUÊNCIA OU DOS RELACIONAMENTOS: Mt 5.16: O homem como um ser social exerce a ação de influir as pessoas que o cercam. A esta forçadenominamos ―influência‖, sendo esta inevitável. Sempre estaremos influenciando alguém, querqueiramos ou não. E como temos influenciado? Positivamente ou negativamente? Temos de influenciarpositivamente de tal forma que provoque nas pessoas a atitude de glorificar a Deus. * O DEVER DE INFLUENCIARMOS POSITIVAMENTE: Somos a carta de Cristo - II Co 3.1-6;
  • 9. Somos o bom perfume de Cristo - II Co 2.14-17; Alguns exemplos: At 20.24; I Ts 1.8; Influência póstuma: Hb 11.4; Mt 26.13; II Pe 1.15; At 9.36-39. ―O homem não deve deixar de viver quando morre, e sim,continuar vivendo ainda mais intensamente nas vidas abençoadas pela sua influência.‖ à luz da Palavrade Deus em Jesus Cristo, das quais procura tomar decisões, respeitando as leis da sociedade na qualse encontra, bem como a sua posição de responsabilidade que ocupa, quer de subordinação ou mando. Assim, administra tudo no temor de Deus e no amor a seu próximo e na confiança daquele quetudo supre, e quer que sejamos encontrados fiéis. * A MÁ INFLUÊNCIA: Escandalizadora - Lc 17.1-2; I Rs 11.4 e 21.25, I Co 5.6 e 7, II Tm 2.17 e 18; * ÁREAS DE INFLUÊNCIA: No lar - I Co 7.14, I Tm 5.8 e II Tm 1.5; Na vida profissional - Mt 5.15 eEf 6.5-9; Na igreja - At 2.42-47; Na sociedade - Mt 5.13-15 e Mt 13.31-33; Há um pensamento queafirma: ―Você se torna eternamente responsável pela pessoa que cativa.‖ Nós devemos exercer nonosso lar, em nosso trabalho, em nossa igreja e na sociedade uma influência cristã. Não há como ficarneutro, ou influenciamos positivamente ou negativamente. Sejamos bons mordomos da força de influir. * PESSOAS - A MORDOMIA DOS RELACIONAMENTOS - 16:10-24: 1. Paulo valoriza pessoas - 16:10-24 - . Paulo não era apenas um ganhador de almas, ele era umfazedor de amigos. Paulo era um mobilizador de pessoas para se envolverem na obra de Deus. . Dinheiro e oportunidades não têm nenhum valor sem as pessoas. O maior patrimônio da igrejanão é o seu prédio, mas as pessoas. Jesus investiu todo o seu ministério em pessoas. Se as pessoasestiverem reparadas, Deus irá suprir ambos: dinheiro e oportunidades e sua obra será realizada . . Paulo valoriza, elogia e destaca o trabalho das pessoas. Você tem o hábito de valorizar o trabalhodas pessoas? Tem o hábito de elogiar as pessoas? Tem o hábito de encorajar as pessoas? 2. Paulo nomina pessoas - 16:10,15,17,19 * Timóteo - v. 10-11 - Timóteo tinha três problemas básicos: era jovem, tímido e doente. Paulorecomenda a igreja que o trate com amor e apreço. * Apolo - v. 12-14 - Apolo era um eloqüente pregador. Ele tinha um fã clube em Corinto. Mas Paulonão tem nenhum ciúme nem competição com Apolo e recomenda a sua volta a Corinto (16:12). O sistema que Paulo usava não era a de um bispado. Ele não forçava um obreiro ir para um lugarcontra a sua vontade (16:12). Diante das divisões que existiam na igreja, Paulo sua última exortação(vs.13 e 14). * Estéfanas e sua casa - v. 15-18 - Os primeiros convertidos de Paulo em Corinto consagraram- seao serviço dos santos (16:15). Uma família inteira está se consagrando ao trabalho da igreja. Paulorecomenda a igreja a se sujeitar a essa família consagrada e dedicada (16:16). Paulo destaca a bênçãode ter crentes que são verdadeiras fontes de refrigério para os pastores (16:17- 18). Quem são ospastores dos pastores? Quem você é na igreja, fardo ou refrigério? Paulo encoraja a igreja a obedeceraos seus líderes espirituais. * Aquila e Priscila - v. 19-20 - Este casal tem uma peculiaridade: eles dedicam não apenas suasvidas a Deus, mas também o lar. Na casa deles há uma igreja reunida. Eles abrem a porta do lar para apregação do evangelho. Esse casal foi grande usado por Deus em três grandes centros: Roma, Éfeso e Corinto. O) MORDOMIA DOS BENS: Ec 5.19: As pessoas quando falam acerca dos seus bens materiais, quase sempre, tratam deste assuntocomo algo secular sem valor espiritual. Não deve ser assim: * O QUE A BÍBLIA FALA DOS BENS MATERIAIS? Deus é o dono dos nossos bens – Ex 19.5 e6; Sl 24.1 e Ag 2.8. A capacidade de adquirir os bens vem de Deus – Dt 8.15-18, I Cr 29.12 e Ec 5.19.Os bens tem duração limitada – Sl 39.6, Sl 49.16 e 17, I Tm 6.7. * MAU USO DOS BENS MATERIAIS: Quando os bens são adquiridos de forma desonesta – Pv11.1, Rm 12.17, I Pe 2.1. Quando deixa de ser servo para ser senhor do homem – Mt 19.23,
  • 10. Lc16.13, ITm 6.10. Quando leva o homem a esquecer-se de Deus – Dt 8.11-14. Expõe o homem a grandestentações – Mt 13.22 e I Tm 6.9. * BOM USO DOS BENS MATERIAIS: Quando são usados para a glória de Deus – I Co 10.31. ―O dinheiro não pode subir aos céus mas pode realizar coisas celestiais na terra.‖ Quando osvalores espirituais tem a primazia – I Rs 3.11-13, Mt 6.33. Quando a ajuda ao próximo é lembrada – Mt 25.31-40, At 4. 34 e 35 e I Tm 6.17-19. Termos um estilo de vida simples – I Tm 6.7-10, Mt 8.20. Os bens devem ser encarados sob oponto de vista divino. Desta forma consagraremos os mesmos e o usaremos de forma agradável a Deus. Dado por Deus, prioridade dEle e para ser usado para os propósitos de Deus.‖ P) MORDOMIA DAS OPORTUNIDADES Cl 4.5 Durante a nossa existência temos várias oportunidades. Elas vem e passam. Algumas de repetemmas a maioria não. Por isto Paulo advertiu quanto ao uso das oportunidades. Certa vez Jesus perguntoua um cego: Que queres que te faça? Aquele cego teve a oportunidade de pedir qualquer coisa mas usoubem a oportunidade oferecida. Respondendo: Mestre, que eu veja. * TIPOS DE OPORTUNIDADES: Oportunidades espontâneas; Oportunidades criadas; * OPORTUNIDADES DESPERDIÇADAS: II Rs 13,14-19; Mt 11. 10-24; 25.10 e Hb 12. 16 e 17; * OPORTUNIDADES: De salvação – Is 45.22, Is 55.6 e Hb 4.7b; A vida – Sl 90.12 e Hb 9.27; Deservir – Mt 25.44; Jo 9.4; Gl 6.7-10; De pregação - Ez 3.18,19; Mt 24.14; Do desenvolvimento davocação - Mt 25.14-30. Profissional - Ef 6.4-9. A vida é a mais preciosa oportunidade que Deus deu aohomem. Nela há muitas outras oportunidades. Peçamos a Deus sabedoria e visão para aproveitarmos eenxergarmos as oportunidades. Para que não lamentemos as oportunidades desperdiçadas maslouvemos a Deus pelas aproveitadas. 2) A IMPORTÂNCIA DA MORDOMIA NA OFERTA CRISTÃ: A oferta cristã ocupa um lugar de destaque na administração das dádivas de Deus. Isso não significa que a oferta seja algo tão vital no trabalho do reino de Deus, pois não é odinheiro que difica o reino. Em épocas de perseguição, por exemplo, nem se fala de dinheiro; mesmoassim, a igreja cristã cresce nesses períodos. Mas o dinheiro é, especialmente em tempos de paz, entre outras coisas, parte importante de nossosacrifício pelo qual servimos no trabalho de propagar o evangelho. É também uma das partes maisobserváveis e mensuráveis na vida santificada, a que mais cai na vista. É dela que depende, em grandeparte, a vida exterior duma comunidade. Infelizmente, a oferta é muitas vezes observada à parte da vidasantificada, ou que distorce os valores. A oferta é parte de um todo na administração e vida santificada. Cada qual serve a Deus com os dons e bens que Deus lhes concedeu, um mais com seus dons,outros mais com seus bens, conf. oportunidades, necessidades do momento; o que alguém tem e nãoconforme ele não tem (2 Co 8.12). PROBLEMAS VERIFICADOS NA FALTA DE AMOR NA HORA DE CONTRIBUIR: Se a fé é tão enaltecida e elogiada, por que enfrentamos, exatamente, na área das ofertas,tantos problemas? A causa principal das ofertas fracas é a fraqueza de fé e a falta deconhecimento bíblico. Isso dá ocasião à carne, ao mundo e a Satanás para nos enganarem.1 Pe 2.11-12. Amados,exorto-vos como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais que fazemguerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios.Tt 2.12. Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século,sensata, justa e piedosamente. O máximo possível – Conforme o nosso novo homem, temos prazer em participar com tudoo que temos e somos na edificação do reino de Deus. Gostamos de ofertar para o trabalhoespecífico do reino de Deus o máximo possível de nosso tempo, dons e bens, na confiança daquele quesupre as necessidades. E mesmo as ofertas que nos parecem insignificantes são muito valorizadas porDeus, como o vemos no relato da viúva pobre (Mc 12.41- 44) e no relato do Juízo Final (Mt 25.31-45). Mas ai daqueles que ofertam centavos não sendo pobres. Tais pessoas usam a liberdade porpretexto da malícia (1 Pe 2.16).
  • 11. * POSSÍVEL IDOLATRIA: Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível, podendo dar mais de sipor amor, dentro da responsabilidade familiar e social, para o reino de Deus é contra a vontade de Deus(2 Co 9.6; 8.2) e pode revelar uma idolatria e materialismo (Mt 6.24). * POSSÍVEL FRAQUEZA DE FÉ: Quando ofertamos o mínimo em vez de o máximo possível,podendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode revelar que somosfracos na fé, não amamos nosso Salvador nem confiamos nele como deveríamos. Há, na verdade,situações em que as ofertas pequenas têm o seu lugar e a sua razão de ser. Mas, quando se trata degrandes coisas do reino de Deus, como pregar o evangelho, manter seminários, enviar missionários,razão pela qual estamos no mundo, e pela qual Deus mantém o mundo (Mt 24.14), cabe-nos ofertar omáximo possível (Rm 7.6; Ef 6.7). * POUCOS INVESTIMENTOS NO REINO: Ofertar o mínimo em vez de o máximo possívelpodendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode resultar em poucacolheita. Somos salvos pela graça sem as obras da lei. Mas Deus resolveu, em sua graça, recompensar altamente as boas obras (Ap 14.13). Por isso,também adverte: ―Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará‖ (Mt 25.14-30; 2 Co 9.6). Somosadministradores fiéis se administrarmos os bens, investindo o máximo possível na expansão do reino deDeus, e não na busca de prazeres e da cobiça carnal. * POSSÍVEIS ESCÂNDALOS A SI E AOS IRMÃOS: Ofertar o mínimo em vez de o máximopossível podendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode resultar empermanente escândalo para si mesmo e para os irmãos na fé. Isto é, se ofertarmos pouco, nós nosinduzimos a permanente dúvida sobre a nossa fé. Pois a fé necessariamente produz boas obras. As boas obras são o testemunho externo da nossafé. Se fraquejamos, nossa consciência nos acusa dizendo: Você não é cristão, porque não ama osirmãos. Você não tem o Espírito Santo, porque ainda ama o mundo. Os próprios irmãos na fé ficamescandalizados e desanimados pelos maus exemplos. O apóstolo Pedro admoesta: ―Por isso, irmãos,procurai com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição‖ (1 Pe 1.10). * POSSÍVEIS ESCÃNDALOS PARA OS DE FORA: Ofertar o mínimo em vez de o máximopossível podendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode resultar emescândalo para os de fora. O mundo observa a vida cristã e a congregação cristã. Os incrédulos trazemgrandes sacrifícios para seus ídolos (prazeres, esportes, ―hobbies‖, etc.), tais como sacrifícios de tempo,de saúde, de bens e da própria honra, e se escandalizam quando percebem que os cristãos ofertam demá vontade para o seu Deus e vêm mendigar junto aos incrédulos, quer de forma direta ou indireta porlivro ouro, listas, ou indiretamente, convidando-os para festas, bazares, chás que não têm a finalidade deconfraternizar e testemunhar, mas que têm a clara finalidade de fazer lucro como rifas, jogos de azar,etc. O dia do juízo final mostrará quantos foram escandalizados por tal procedimento (Mt 18.7). * POSSÍVEL PREJUÍZO: Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível podendo dar mais de sipor amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode trazer sérios prejuízos para o ministério. Ospastores estão dispostos a compartilhar com alegria a pobreza de seus membros. Mas se seusmembros têm relativa estabilidade econômica e ofertam pouco, murmurando toda vez que sãosolicitados a faze-lo, isso desanima os pastores e impede o bom andamento do trabalho (1 Tm 5.17). * POSSÍVEL IMPEDIMENTO AO CRESCIMENTO: Ofertar o mínimo em vez de o máximo possívelpodendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode impeder ocrescimento do reino de Deus. Deus mantém o universo para que sua igreja possa cumprir a missão depregar o arrependimento e fé no mundo (Mt 28.9-12; Lc 24.46-47; Mt 24.14). E adverte: ―Maldito aqueleque fizer a obra do Senhor relaxadamente‖ (Jr 48.10). E o apóstolo afirma: ―Ai de mim se não pregar o evangelho‖ (1 Co 9.16). ―Sê. sempre abundante na obra do Senhor‖ (1 Co 15.48). * POSSÍVEL ATRAÇÃO DA IRA DE DEUS: Ofertar o mínimo em vez de o máximo possívelpodendo dar mais de si por amor, dentro da responsabilidade familiar e social, pode atrair a ira de Deuspela falta de amor com que demonstramos a Ele e aos irmãos. Vemos isso pelo exemplo do povo de Israel. Deus libertou o povo de Israel do cativeiro babilônico.Eles regressaram à sua terra.
  • 12. Chegados lá, buscaram em primeiro lugar o seu bem-estar e relegaram o trabalho da edificação dotemplo a segundo plano. Com isso provocaram a ira divina, de cujo anúncio foi encarregado o profetaAgeu. Também no Novo Testamento, o apóstolo admoesta os fiéis que ofertam mal, dizendo ―Não vosenganeis: de Deus não se zomba‖ (Gl 6.7), pois o juízo de Deus começa pela casa de Deus (1 Pe 4.17). * POSSÍVEL POSIÇÃO DE RISCO AO EVANGELHO: Ofertar pouco, quando se pode ofertarmais, põe em risco o evangelho. A história nos mostra que ali onde o povo se apegou aos bensmateriais e ofertou pouco para o reino de Deus perdeu ambos, os bens materiais e o evangelho. Issodeve nos servir de advertência. Zelemos, pois, pelo evangelho, ofertando voluntária e abundantementepara a expansão do evangelho. 3) COMO FAZER O BOM COMBATE: É preciso estar sempre atento e combater o bom combate da fé. Para isso é necessário: * A PREGAÇÃO: Pregar a lei em todo o seu rigor para desvendar os subterfúgios e enganos deSatanás, para advertir contra os falsos ídolos de nosso tempo, para conduzir ao arrependimento. Pregaro evangelho em toda a sua doçura, para consolar e fazer crescer na fé que atua pelo amor, do qualsempre somos devedores (Cf. 2 Tm 4.2; 1 Tm 6.6-9; Gl 5.26; Rm 13.8). * O TESTEMUNHO DE PASTORES E LÍDERES: Devem dar sempre bom exemplo aos membrospor vida moderada e pelo ofertar em abundância (cf. Fp 4.5; 2 Tm 1.7; Tt 2.7). * O ZELO NA ADMINISTRAÇÃO: Compete à congregação zelar para que seus membros sejaminstruídos por estudos bíblicos sobre o que significa administrar o tempo, os dons e os bens conforme avontade de Deus para o crescimento do reino de Deus, confiante na graça do Deus que tudo supre (cf.Lc. 12.42; 16.2). * A NECESSIDADE DE INFORMAÇÃO:Informar aos membros sobre as necessidades eoportunidades missionárias da congregação. As epístolas nos mostram como os apóstolos informaram sobre o trabalho. Orçamentos nosajudam a descobrir a vontade de Deus nas atividades da Igreja. A apresentação das necessidades em sinão motiva ninguém, mas canaliza as ofertas de amor para as prioridades e os lugares onde sãonecessárias (cf. At 4.32-35). 4) CONSELHOS AOS LÍDERES E MEMBROS, CONSOANTE A LEI DA PERFEITA LIBERDADE: a) Quanto à Oferta Proporcional – Os que defendem a oferta proporcional afirmam que esse é ométodo usados pelos patriarcas, ordenado por Deus para o povo de Israel e recomendado por Jesus(Gn 14; Gn 28.22; Lv 27.30, 34; Mt 23.23). Não é bem verdade. Os patriarcas ofertaramespontaneamente, algumas vezes, não qualquer proporção, mas o dízimo. Se o fizeram comregularidade, não o sabemos. O que Deusrecomendou ao povo de Israel, além de muitas outras ofertas,foi o dízimo, que deveria ser recolhido uma vez ao ano, não de tudo mas dos produtos e animaisindicados por Deus (dízimo: Lv 27.30,32; Nm 18.21-32; Dt 14.22-29). Entrega do produto uma vez aoano. Dízimo de três em três anos. No ano sabático não havia dízimos. Se resgatado, mais de 5% dovalor na praça. Animais não poderiam ser resgatados. Há pequenas diferenças entre a lei dada noMonte Sinai e a lei repetida 40 anos depois em Deuteronômio. Quando Israel desenvolveu a horticultura,a lei foi novamente adaptada à situação (Ne 10.37; 12.44; 13.12). Deus tinha lá sua razão para ordenaro dízimo. Jesus reforçou esta lei para os fariseus judeus e não à sua Igreja (Mt 23.23). Mas muitasigrejas, hoje, afirmam que o povo de Deus deve trazer o dízimo à igreja, sob pena de incorrer em gravepecado e perder a bênção de Deus. Diante de tudo isso é preciso afirmar com muita clareza: também esta lei cerimonial caiu com asdemais cerimônias (Cl 3.15). Como já vimos, este tipo de oferta não transforma nem é aplicada àigreja no sentido de dar para receber bênçãos ou obrigações como o dízimo, mas pode ser dadacomo oferta de ação de graça, cuja proporção não se prende aos 10% e sim, na intenção doadorador, desde que não negligencie o cuidado de sua família e de seus compromissos. b) Quanto ao Orçamento – Há os que defendem a análise de orçamentos. Afirmam de formageral que o Cristão deve analisar as necessidades da igreja e as demais necessidades de sua área deresponsabilidade e então tomar sua decisão sobre o que ofertar. Mas, o que fazer se
  • 13. a diretoria planejamal? Se ela faz orçamentos baixos e os membros gostariam ou poderiam ofertar muito mais? Ou ocontrário? Novamente defendemos a doação por amor e se possível, dependendo a humildade,seriedade e transparência dos líderes, comunicar a necessidade e o balanço financeiro aosservos de Deus que mantêm a obra, desde que aplicadas em algo dentro do que a Lei do Amorpreceitua. c) O uso do Equilíbrio – Analisando exemplos bíblicos, veremos que nem só pelo caminho dadecisão interna, nem só pelo lado dos orçamentos, nos cabe olhar para este assunto. * A viúva pobre (Mc 12.41-44), ao ofertar, provavelmente não perguntou por necessidades daigreja. Sua oferta foi fruto de seu amor a Deus e de sua confiança no Deus que supre tudo. Elaofertou segundo a proporção de sua fé (2 Co 8.3). * O bom samaritano tinha, sem dúvida, seu plano de viagem traçado quando se deparoucom a necessidade de seu próximo. O amor o moveu a modificar suas prioridades e ajudar. Eleajudou de forma desinteressada, isto é, sem buscar mérito para si; com sacrifício, pois arriscousua própria vida; e ajudou com perseverança de forma incansável até ver uma solução razoávelpara o problema (Lc 10.25-37). Ele viu a necessidade, e o amor o levou a agir sobre o problema. * O apóstolo Paulo, ao fazer a coleta para os necessitados (1 Co 16.1-4; 2 Co 8.1-15) nãoapresentou orçamento, mas falou das necessidades. Como, aliás, o faz muito em suas cartaspastorais, informando a igreja sobre o andamento do trabalho. É evidente que ―orçamentos não enchem o caixa, mas devem esvaziá-la‖A oferta do Novo Testamento não é cega, mas objetiva, o que exige constante análise parauma tomada de posição. Sem dúvida, há o perigo de nós nos aproximarmos do assunto “Comoofertar” só pelo lado das necessidades e nos colocar à mercê de propagandistas. Há os dois momentos. O momento íntimo da fé, o amor ao Reino de Deus, fruto da fé. Essa fé deve ser alimentadapela palavra de Deus. O momento da canalização dos frutos, quando olhamos para as necessidades e nossasresponsabilidades para tomarmos nossa decisão. Em toda essa administração somos sempreimperfeitos. Precisamos sempre da luz da palavra de Deus, de aconselhamento e de orientação. Precisamos revisar constantemente as nossas decisões. Lembrando que a proporção da fé varia de uma a outra como mostra a parábola da semente, na qual um produziu 30, 60 e 100 por um (Mt 13). d) Quanto a Admoestação Necessária – Cabe admoestar fraternalmente os que ofertam pouco,bem como aconselhar e estimular os membros para que façam sempre melhor uso dos bens que Deuslhes concedeu. Cabe-nos admoestar, especialmente, os ricos para que não amem o mundo, mas façamo bem. Isto nem sempre é fácil e nem sempre seremos bem sucedidos (cf. 1 Tm 6.9,18; 2 Co 12.1-23;Mt 19.16-22; 1 Ts 2.12). Procuremos agir com: * Transparência – A boa ordem recomenda a transparência no ofertar, para possibilitaragradecimentos e admoestação onde necessário. * Informação ou Divulgar as necessidades - 16:1 - A primeira orientação é que as necessidadesdevem ser divulgadas de maneira clara e precisa. Paulo não teve receios em contar para os coríntiosque ele precisava de dinheiro, e para quê. Paulo não é apenas direto, mas também autoritário "comoordenei às igrejas da Galácia". Dar para causas cristãs de valor é uma obrigação cristã como ir à igreja,orar ou ser fiel à esposa. Pastores que ficam sem jeito para pedir dinheiro à igreja para causa justas nãoestão fundamentados na verdade de que é mais bem- aventurado dar do que receber. Uma igreja quetem recursos financeiros tem também responsabilidade de ajudar os pobres. Pertence à boa organização que a administração seja transparente. Isso envolve elaboração deorçamento e informação sobre os projetos e seus custos e a aplicação das ofertas, com balançosfinanceiros expostos à igreja e publicados nos jornais da congregação, de preferência, grátis. Para maior clareza e compreensão das responsabilidades assumidas, especialmente pela igreja, éimportante dividir as somas por congregações e indivíduos para uma compreensão melhor
  • 14. dasresponsabilidades. Isso não deverá ser encarado como taxa média, mas servir de referência para melhorcompreensão da responsabilidade individual e não apenas captar todos os recursos para prédios. * Ensino – É dever dos responsáveis pela congregação orientar e ensinar os membros para serembons administradores do tempo, dons e bens, para que possam tomar decisões acertadas. O apóstoloPaulo fez isso ao recomendar que ―separassem logo no primeiro dia da semana o que conseguirampoupar‖, e os informou sobre a necessidade dos irmãos na Judéia (1 Co 16.1-4). Também estimulou osirmãos com o exemplo dos irmãos da Macedônia (2 Co 8.1-15). e) Métodos – Ordem e métodos, quando usados conforme a Bíblia, não são a causa dos frutos,pois esses são operados pelo evangelho. Os métodos visam colher os frutos existentes e canaliza-los,para evitar que se percam ou dispersem (Cf. 1 Co 14.40; 1 Co 16.1-4; Mt 7.7). * Incentivo à contribuição sistemática - 16:2 - Paulo propôs planos funcionais para que a igrejade Corinto pudesse ser mais efetiva na contribuição. "por à parte em casa" significa separarregularmente o dinheiro para a oferta. Se não formos sistemáticos na contribuição nunca vamoscontribuir. Se esperarmos sobrar nunca vamos contribuir. Se fôssemos tão sistemáticos na contribuição,como somos nos nossos investimentos a obra de Deus prosperaria muito mais. * A contribuição deve ser proporcional ao amor e ao ganho - 16:2 - "conforme a suaprosperidade" mostra que ninguém está isento de contribuir. A contribuição deve ser justa. Quem ganhamais deve dar mais. Um cristão de coração aberto não pode manter a mão fechada. A contribuição éuma graça e não um peso. Se nós apreciamos a graça de Deus a nós, teremos alegria em expressar agraça através da oferta aos outros. * A contribuição deve ser pessoal e individual - 16:2 - "cada um de vós" - Paulo esperava quecada membro da igreja participasse da oferta, os ricos bem como os pobres. Todos os crentes devemparticipar dessa graça de dar aos pobres. * A contribuição deve ser lidada com honestidade - 16:3-4 - Paulo tinha um comitê financeiropara ajudá-lo (16:3-4; 2 Co8:16-24). Muitos obreiros perdem o seu testemunho pela maneira poucotransparente como lidam com o dinheiro. Paulo recomenda as igreja escolher pessoas específicas paralidar com o dinheiro das ofertas. f) Sem Apelos sentimentais – Os apelos sentimentais freqüentemente são usados para extorquirofertas. Procura-se criar momentos de entusiasmo, quando são feitos apelos sentimentais com históriassentimentais ou apelos ao orgulho, ou ameaças com a lei para se conseguir melhores ofertas. Isso écontrário à palavra de Deus e fere a liberdade cristã (cf. 2 Co 9.7). g) Sem Promessas vazias de prosperidade: – Apesar da Bíblia estar cheia de promessas eque Deus afirma que todas as suas promessas se cumprem, sabemos que há promessasespecíficas relacionadas ao campo da mordomia, baseadas na validade da Lei Moral do AT queainda vale: Por exemplo: ―Provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas docéu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida‖.(Ml 3.10). E: ―Fui moço, e já agora, sou velho, porém, jamais vi o justo desamparado‖ (Sl 37.25). ―Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vempela manhã‖ (Sl 30.5). Como vamos interpretar essas promessas? Algumas pessoas as aplicam ao pé da letra paraestimular as pessoas a ofertar. Como vamos confrontar tais promessas com outras afirmaçõesbíblicas, tais como: ―Por muitas tribulações vos importa entrar no reino dos céus‖ (At 14.22)? Ou,lembrando o relato da Carta aos Hebreus, que nos relata a violência que muitos cristãos sofreram (Hb11.30-40)? É preciso lembrar que, desviar-se dos caminhos de Deus, sempre traz o juízo de Deus. Por outro, cumpre lembrar que, mesmo tendo feito tudo o que nos foi ordenado – se é que isso épossível – cabe-nos dizer: “Somos servos inúteis” (Lc 17.10). Tudo é graça. Em nossos melhores feitos, não merecemos nada de Deus. Servimos por amor e não noespírito da barganha. No servir queremos desgastar-nos até a última gota de sangue e não recearsacrifícios. E, em tudo isso, somos mais do que consolados e jamais desamparados, como Estevãonão foi desamparado por Jesus na hora em que foi apedrejado (At 7). Há algumas promessas que sãoespecíficas. Por exemplo, a promessa do profeta Malaquias é dirigida especificamente ao povo de Israel.
  • 15. Eles deveriam edificar com urgência o templo. Essa era a vontade de Deus e não deveriam duvidar deque Deus os recompensaria ricamente. Assim Deus desafia o povo de Israel a confiar nele. Ainda hoje,cumpre-nos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e o mais o será acrescentado (Mt6.33). Pouco importa se Deus nos dará dias fáceis ou difíceis aqui na terra, pois a nossa esperança nãose limita às coisas desta terra (1 Co 15.19). h) Agir com Alegria e luta – Quando alguém chega à fé e começa a viver para Cristo, sentegrande alegria. É seu primeiro amor (Ap 2.4), no qual deverá crescer mais e mais. Assim os discípulosde Jesus voltaram radiantes de sua primeira ação missionária (Lc 10.17-20). Mas Jesus os advertiu: ―Alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submeteram, e, sim, porque os vossos nomes estãoarrolados nos céus‖. i) O cristão deve dar para pessoas que não fazem parte da sua igreja - 16:1 - Seja na visãoevangelística, seja na visão da ação social, a motivação básica da contribuição deve ser ajudar outros. Aigreja não vive só para si mesma. Egoísmo financeiro é um sinal de mundanismo. Uma igrejamissionária é uma igreja viva. Quem são os outros aqui? Os irmãos da igreja de Jerusalém. A Bíblia nosmostra as prioridades da contribuição (Gl6:10; 1 Tm 5:8). Exemplo: O mar morto. j) Dar é um ato de adoração - 16:2 - Cada membro da igreja deveria vir ao culto no domingopreparado para contribuir para atender à necessidade dos santos pobres. É triste quando os crentesofertam apenas como dever e não como um sacrifício agradável a Deus (Fp4:18). Dar é um ato deadoração ao Salvador ressurreto. Quando progredimos na vida santificada, conseguimos vitóriassobre nossa carne, e servindo cada vez melhor a Jesus, sentimos grande alegria. Isso é bom. Mas cuidado para que essa alegria não se torne uma cilada de Satanás. ―Quem pensa estar de pé,veja que não caia‖ (1 Co 10.12). Nossa alegria não se firma em nossas realizações, mas na graça deCristo. ―Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra doSenhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão‖ (1 Co 15.58). k) Quanto aos Maus e bons costumes – Maus costumes no ofertar, arraigados em determinadasregiões, nem sempre são fáceis de serem extirpados. Precisamos de muita paciência na implantação debons costumes e métodos. l) Quanto às Festas – Quem não gosta de uma boa festa? A família cristã e congregações cristãsgostam de celebrar festas de louvor, de confraternização e de bom testemunho. Lembramos as grandesfestas do Antigo e também do Novo Testamento (Ex 12.7; Ex 23.14; 2 Cr 28; At 4.32-35; 1 Co 5.8; Ap12.12). Infelizmente, nem sempre as festas cristãs têm esses objetivos. Na maioria das vezes, ogrande e único objetivo de muitas festas nas congregações é o lucro. Daí a abertura paracomilanças, bebedeiras, rifas, jogos de azar, etc., que desvirtuam o espírito cristão. É preciso lutarcontra esse mundanismo e organizar festas no espírito cristão de louvor, de moderação no comer ebeber, de verdadeira confraternização, com música cristã e de testemunho da fé cristã. m) Quanto às Organizações de Departamentos. Não há dúvida de que a prestação de serviçospara ajudar os necessitados sempre foi estimulada e bem-vinda na congregação cristã. Os departamentos podem organizar chás, cafés, almoços e jantares beneficentes cuja rendapoderia ser canalizada para a assistência social, mas seria mais cristão dar de graça estesalmoços com oferta voluntária a quem quisesse participar, convidando principalmente pobres ecarentes a comerem de graça nestes eventos e o dinheiro se ofertado.Independente de formavoluntária, pois a verdadeira doação não é pagar pelo bem e sim, pagar para outro aproveitar. Também esses momentos deveriam ser aproveitados para o cultivo das virtudes cristãs para otestemunho cristão, a proclamação da palavra de Deus. O exemplo de Dorcas (At 9.36-41) aponta nestadireção. É preciso lembrar a palavra do apóstolo Paulo: ―Todas as cousas são lícitas, mas nem todasconvêm, todas são lícitas, mas nem todas edificam‖ (1 Co 10.23). Tudo depende com que espírito é feitoe para que finalidade, em que contexto. O que é recomendável num lugar, pode não ser recomendávelem outro local.
  • 16. OBS: Da mesma forma, tratamos a questão dos BAZARES – Não é correto receberdoação aos pobres e vender na igreja para quem possa comprar – Deve-se dar aos pobres emostrar isso à igreja como forma de doação e não transformar a igreja numa mera ONGassistencial e financeira como banco popular, afinal, o lucro impera aonde o amor não age. A PREOCUPAÇÃO DE PAULO COM OS POBRES – At. 16:1-4O compromisso de Paulo com a ação social - v. 1-4Paulo não está falando aqui de dízimo nem de contribuição para os cofres da igreja, mas estáfalando de uma oferta para atender as pessoas pobres da igreja de Jerusalém. Não é uma campanhapara aumentar o orçamento da igreja, nem para atender as despesas da igreja, mas um socorro apessoas necessitadas de Jerusalém. O princípio de Paulo é que cristãos devem dar a outras pessoas. 2. O problema em Jerusalém - v. 1-4: A região da Judéia, onde estava Jerusalém tinha sofrido uma grande fome (At 11:27-28), que tinhaempobrecido muitas pessoas. Além do mais, com o martírio de Estêvão, começou a perseguição aoscristãos, o que fez com que muitos crentes abandonassem a cidade. A igreja de Antioquia já havia enviado uma ajuda financeira para os pobres da igreja de Jerusalém(At 11:29-30). Oito anos antes de escrever esta carta Paulo tinha se comprometido com os apóstolosPedro, Tiago e João, os líderes da igreja de Jerusalém, que faria algo pelos pobres (Gl2:10). Pauloestava comprometido não apenas a pregar o evangelho, mas também a assistir os pobres. Evangelização e ação social precisam andar juntas. Paulo entendia que as igrejas gentílicas deviam abençoar financeiramente a igreja de Jerusalémpelos benefícios espirituais recebidos dela (Rm15:25-27). Paulo escreveu 2 Coríntios, mais ou menos um ano depois de 1 Coríntios. Ele dá testemunho deque este projeto de levantamento de ofertas para a igreja pobre de Jerusalém tinha sido um sucesso (2Co 8:2-4). Dois anos depois quando ele fez um apelo à igreja de Roma, ele inclui Corinto (Acaia) comoum bom exemplo (Rm15:26). 5) O SENTIDO DA CONTRIBUIÇÃO NA LEI DA PERFEITA LIBERDADE EM CRISTO NO NT: A Bíblia é o guia de contribuição do Reino de Deus é a Bíblia conforme (2 Tm.3:16). A) A CONTRIBUIÇÃO: O QUE É CONTRIBUIR? Conforme os originais, é uma porção proposta por quem se propõe a doar ou dar, que não seaplica somente a dinheiro, podendo ser contribuição espiritual, moral, intelectual, presencial, etc... A PALAVRA CONTRIBUIÇÃO NO HEBRÁICO DO ANTIGO TESTAMENTO: * tnmm@nath- porção a contar, calcular, numerar, designar, falar, indicar, preparar (2 Cr.31:3); * hmwrtt@ruwmah ou hmrtt@rumah- contribuição, oferta (referindo-se a cereal, dinheiro, etc.)para Deus (Ed.8:25); * Ntnnathan- dar, pôr, estabelecer (2 Cr.31:4) A PALAVRA CONTRIBUIÇÃO NO GREGO DO NOVO TESTAMENTO: * koinwniakoinonia- fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta,relação (2 Co.9:13); * metadidwmimetadidomi- dar, compartilhar (Rm.12:8); * kaywvkathos- justamente como, exatamente na proporção, medida, de acordo (2 Co.9:7); CARACTERÍSTICAS DA CONTRIBUIÇÃO NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS: * Deve ser voluntária para a obra de Deus (1 Cr.29:6); * Deve ser fruto de um coração perfeito e alegre diante de Deus (1 Cr.29:9); * Há contribuições impostas na condenação, medo, imposição de força maior (2 Cr.36:3); * É algo diferente de tributo e renda e não deve ser uma imposição (Ed.7:24); * A grande contribuição para o Reino de Deus não é só financeira, mas abrangenteenvolvendo nossa entrega pessoal a Deus, que tem um propósito para nossas vidas (Rm.8:28); * Não devemos contribuir por tristeza ou por necessidade e somente o que estiver propostono nosso coração e não por imposição de outrem (2 Co.9:7); * Tudo o que acontece em nossas vidas, deve cooperar ao proveito do Evangelho (Fp.1:12). B) A RENDA:
  • 17. A PALAVRA RENDA NO HEBRÁICO DO ANTIGO TESTAMENTO: Há quem queira ou seja induzido a desfazer-se de toda sua renda financeira para alguma igreja,mas vamos analisar a questão da renda na Bíblia: * hawbtt@buw‟ah- produção, produto, safra (produtos agrícolas, geralmente), mas tambémimplica em ganhos (referindo-se a sabedoria) e ao resultado do fruto dos lábios. (Jó.31:12); * yrpp@riy- fruto, produto (do solo), bem como descendência, filhos, geração (referindo-se aoútero) e fruto (de ações) – (Pv.31:16); CARACTERÍSTICAS DA RENDA NO ANTIGO TESTAMENTO E NOVO TESTAMENTO: * A renda faz parte, mas não é tudo o que temos para agradecer a Deus (2 Rs.8:6); * A renda é diferente da contribuição e tributo e não deve ser uma imposição (Ed.7:24); * A renda pode ser consumida por uma paixão desenfreada da alma (Jó.31:9-12); * Quem ama ao dinheiro e à abundância nunca se farta ou satisfaz de sua renda (Ec.5:10); * Jesus nos alerta sobre a parábola do mau servo que não rendeu o que Deus lhe havia dado e isso não implica apenas no dinheiro, mas em tudo o que somos e fazemos (Lc.19:12-26). A RENDA COMO RESULTADO DO VERBO RENDER NO GREGO DO NOVO TESTAMENTO: Na parábola do mau servo (Lc.19:12-26), analisamos o verbo no original grego: * prosergazomaiprosergazomai- trabalhar mais; produzir ou ganhar mais, que eclesialmentedeveria envolver comprometimento e envolvimento para ganhar almas ao Reino e não apenas dinheiropara engordar as contas bancárias de tesourarias de grandes denominações, mundo afora. C) O TRIBUTO: A PALAVRA “TRIBUTO” NO HEBRÁICO DO ANTIGO TESTAMENTO: * okmmekec- significa enumerar - cálculo, proporção a ser paga, tributo, taxa (Nm.31:28); * hxnmminchah– repartir um presente, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, (para Deus) (Sl.72:10); * hdmmiddah- medida, medição, estatura, tamanho, vestimenta; ato de medir tamanho; porçãomedida, extensão (Ne.5:4); * om mac ou om mic- grupo de trabalhadores forçados, trabalhadores servis, grupo detrabalhadores, tarefa, embargo, superintendentes, derrotados, com serviços forçados, servidão, tributo,pagamento forçado (Et.10:1); * lqvshaqal- pesar, medir na balança, liquidar; medir na balança (um preço), como referindo-se àtristeza e ser medido na balança (Is.33:18); * tasmmas‟eth- subida, oráculo, fardo, porção, levantamento; aquele que eleva, levantamento,elevação,sinal, ato de levantar fardo; porção, presente, doação, contribuição, oferta, tributo (Am.5:11); * bhyyahab- dar, prover, atribuir, vir pôr, colocar, prover (Sl.29:2); A PALAVRA “TRIBUTO” NO GREGO DO NOVO TESTAMENTO: * khnsovkensos- origem latina - censo (entre os romanos, denotando um registro e avaliação depropriedade de acordo com os quais os impostos eram pagos). No NT, o imposto ou tributo arrecadadode pessoas a ser pago anualmente. (nossa capitação) a moeda com a qual o imposto é pago, dinheirode tributo (Mt.17:25); * forovphoros- tributo, como a anual cobrada pelas casas, terras, e pessoas. (Lc.20:22); * prosferwprosphero- evar a, conduzir alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto amostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa; trazer um presente ou algo, alcançarou pegar algo para alguém (Jo.16:2); * antapodidwmiantapodidomi- num bom sentido, devolver, retribuir; num mau sentido, penalidadee vingança (1 Ts.3:9); DIFERENCIANDO CONTRIBUIÇÃO, RENDA E TRIBUTO: Quando nos propomos a dar uma contribuição de nossa renda, a mesma só se torna tributoperante Deus quando elevada como presente e doação, oriunda de um trabalho árduo ou sacrifício (2Sm.24:24), mas a recíproca não é verdadeira, pois um tributo de uma renda só tem valor quando é umacontribuição voluntária e nunca, um sacrifício forçado por medo ou avidez de lucro que sufoca a alma(Jó.41:11; 1 Tm.6:9). Assim, toda contribuição pode ser um tributo, mas nem todos os tributos dados àsigrejas são oriundos de contribuições, pois muitos são por
  • 18. ganância e engodo teatral, que logicamente,pode até engordar os caixas ou tesourarias das igrejas, mas Deus não se agrada (Sl.101:7). D) O DINHEIRO: SURGE A QUESTÃO: O QUE VALE HOJE? Ml.3:10 ou 2 Co.9:7? É o meio de compra e venda de mercadorias e bens. Os israelitas começaram a usar dinheiro aípelo oitavo século a.C. Antes disso pesava-se prata ou ouro para fazer pagamentos (Gn 23.16). As moedas e peças de metal usadas como dinheiro mencionadas na Bíblia são: CEITIL (ou asse),DARICO, DENÁRIO ou dinheiro, DIDRACMA, DRACMA, ESTÁTER, LEPTO, MINA, MOEDA DEPRATA, PEÇA DE DINHEIRO ou QUESITA, PIM, QUADRANTE, SICLO, TALENTO. O perigo de uma pouca arrecadação na Obra de Deus pode indicar uma possível frieza espiritual. Estudemos a posição bíblica sobre o dinheiro para entender melhor sobre a relação entre dinheiroe espiritualidade. A palavra dinheiro no latim é dinariu, oriunda do latim clássico denarius, significandocada dez; pode ser em moeda, cédulas ou tudo que representa valor como cheques, títulos, ações,mercadorias negociáveis, etc; recebe vários nomes como ―capim, grana, mufunfa, tostão, tutu, verba,etc., recursos financeiros que circulam na sociedade, indicando abastança, riqueza e prosperidade. A PALAVRA DINHEIRO NO HEBRÁICO DO ANTIGO TESTAMENTO: * Pokkeceph- indica prata, como metal, ornamento e cor, oriunda de uma palavra que indicaansiar por algo, ter saudade, suspirar por algo de forma profunda (Gn.17:13); * hjysqq@siytah- indica o significado de pesar algo (Gn.33:19); * ryxmm@chiyr” - indica o comprar algo por um preço, salário, custo e recompensa (Pv.17:16); A PALAVRA DINHEIRO NO GREGO DO NOVO TESTAMENTO: * argurionargurion” - uma moeda, pedaço de prata qual a moeda hebraica antiga, denotando osentido de ser algo brilhante como a prata, que os gregos revestiam as colunas de construções nobres eadornavam as vigas e vasos de imagens de deuses (Mt.25:18); * calkovchalkos”-indicava a idéia de tornar oco como um vaso (este metal sendo principalmenteusado para aquele propósito); latão, bronze o que é feito de bronze como moedas de cobre, prata eouro, como o sentido de tilintar como moedas soltas que se chocam caindo de um lugar alto para oinferior do bolso, afrouxando e relaxando seus donos que bocejam despreocupados. (Mc.6:8); * kermakerma” - pedaços pequenos de moeda, troco, indicando o ato de tosquiar uma ovelhapara lhe tirar a preciosa lã. (Jo.2:15); * crhmachrema”- indicava uma coisa, matéria, assunto, evento, negócio, riquezas (At.8:18). CARACTERÍSTICAS DO DINHEIRO NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS: * Crianças estrangeiras eram compradas como escravas, com dinheiro (Gn.12:17); * Campos de terra eram comprados com dinheiro para estenderem tendas e rebanhos(Gn.33:19); * Trigo e pasto para os animais eram comprados em países diferentes nas secas, usando- sesacos de metais, avaliados no peso (Gn.47:14); * Usava-se o seguro de restituição dobrada para perda e roubo de bens (Ex.22:7); * As virgens tinham dotes, preço que o pretendente pagava aos pais da noiva ou que a noivadava ao noivo (Ex.22:17); * Dinheiro era usado para comprar água e comida (Dt.2:6); * O dinheiro também era emprestado a pessoas por juros (Ex.22:25); * O dinheiro das expiações era dado ao serviço na tenda da congregação, para memória dosfilhos de Israel diante do Senhor, para fazer expiação pelas almas (Ex.30:16); * Quem tinha mais de 20 anos, dava uma oferta a Deus, da seguinte forma: O rico não davamais nem o pobre não dava menos na oferta alçada ao Senhor para fazer expiação por suasalmas, pois o dinheiro era dado ao serviço da tenda da congregação; e será para memória deIsrael, diante do Senhor. A usura e o a especulação eram condenados; o dinheiro era usado para satisfazer osdesejos da alma, usado perante Deus e para sanar possíveis prejuizos e conflitos em forma decompensação. O dinheiro foi usado para Dalila trair a Sansão (Jz.16:18), usado por Mica parafazer imagem de escultura e fundição (Jz.17:3), motivo de Acabe ter matado Nabote(1 Rs.21:15),usado por Hamã para querer matar os judeus (Et.4:7) e usado para trair e vender aJesus.(Zc.11:12; Mt.26:15);
  • 19. Também foi usado por Joás para reparar as fendas da casa de Deus, mas os sacerdotes nãoreceberam mais do que o necessário do povo. Joiada fez até um cofre para guardar o dinheiro daObra, o qual era contado, ensacado, pesado e usado para as despesas (2 Rs.12:7-9). O mundo se arrisca para botar a mão na botija, não querendo contar dinheiro miúdo, masdinheiro vivo, querendo trocar dinheiro e fazer dinheiro como bagaço. A Bíblia diz que dinheiro sem frutos, sufoca a alma dos donos (Jó.31:39) e quem amar aodinheiro, jamais se fartará dele (Ec.5:10); a sabedoria e o conhecimento é melhor que a defesa dodinheiro (Ec.7:12), que apesar de responder a tudo (Ec.10:9), desagrada a Deus pelos sacrifíciosde iniquidades de filhos avarentos e ingratos (Is.43:24). Somos salvos sem dinheiro (Is.52:3), mas Deus nos exorta a gastarmos sabiamente (Is.55:1-2), pois quem suborna e profere falsidade para recebê-lo será condenado (Mq.3:11). Trabalhamos na Seara de Deus e seremos pagos por Ele, quando vier (Mt.20:12- 13);nãosejamos avarentos como Judas,nem calemos a verdade da Ressurreição de Deus como ossoldados romanos fizeram (Mt.28:12). Jesus ainda observa como você contribui na igreja (Mc.12:41); tenha cuidado para nãoapanhar com chicote, se você fizer da casa dEle comércio (Jo.2:15) e ser censurado como Simãoque quis receber o Espírito Santo e entrar para o Ministério por dinheiro (At.8:18). Saiba que você é filho de Deus não pelo dinheiro, mas pelo novo nascimento e Deus temvisto muitos que estão na igreja apenas para receberem dinheiro de dízimos, ofertas, ajudas ouserem ricos. Leia (1Tm.6:1-12); não seja louco como o insensato (Lc.12:20). O VALOR DO DINHEIRO PARA O CRISTÃO: Dinheiro para o cristão, deve ser o ornamento que indique o reconhecimento da significação dosacrifício de Jesus para nos salvar, na idéia de revestir e tranquilizar a sua igreja para que possa tratarna terra dos negócios de Jesus e do seu Reino Vindouro. Você é Cristão? E o seu bolso, também é? Tudo que há em ti, inclusive teu dinheiro bendiz aoSenhor? (Sl.103:1). Aonde você investe mais? No mundo ou em Cristo? Não podemos servir 2senhores. (1 Tm.6:10). Você tem obras cristãs que provem seu amor e fé? Deus julgará justos e ímpios(Ec.3:17). Contribuir para o trabalho de Deus é um privilégio ou um mero costume/tradição? O dinheiro pode ser encarado de modo diferente de pessoa para pessoa. Não somente pode supriras necessidades da vida, mas também pode simbolizar sucesso, poder, posição social e segurançaemocional. A família cristã que reconhece o senhorio de Cristo nesta área precisa tomar muito cuidadoem como usar o dinheiro e não deixar que ele use a família. No relacionamento familiar o dinheiro é um dos maiores campos de batalha. Muitas vezes as rixassobre dinheiro no lar não são os problemas fundamentais, mas na realidade é o sintoma de problemasmuito mais profundos no lar e inconscientes na vida do casal. O VALOR CORRETO DO DINHEIRO (1 Tm.6:17-19): * É para o nosso deleite e satisfação; * Édestinado à prática do bem; * Para o emprego em boas obras; * Deve ser usado como ferramentade oportunidade para exercer a generosidade; * É útil para investimentos eternos. DEVE SER: * Um sistema baseado na Palavra de Deus: * Buscando ao Reino de Deus emprimeiro lugar (Mateus 6:33); * Possuindo altos valores, no céu – (Mateus 6:20-21); * Possuindohumildade – (Tiago 1:9-11); * Distinguindo entre necessidades e desejos – (Fp 4:19); O VALOR ERRADO DO DINHEIRO (Lucas 12:13-21): * Quando o dinheiro é considerado umafonte de satisfação, de poder e de vida; * Quando o dinheiro significa a própria vida, versos 15 a19; * Quando o dinheiro leva a destratar as pessoas - desprezo ao próximo - Verso 21; * Quando odinheiro leva a destratar a com Deus - Versos 17-19 e 21; DESMASCARANDO OS MERCENÁRIOS DA FÉ 1. UM ALERTA QUE NÃO DEVE SER IGNORADO: a) Quanto aos falsificadores - At 20. 29, 30 Jr 29. 9 Jr 23. 1, 16; b) Quanto aos disfarçados - II Pe 2. 1, 2; c) Quanto aos corruptíveis - Cl 2. 8,
  • 20. Ez 22. 28, Zc 11. 5 2. OS ENGANADORES DEVEM SER AVALIADOS: a) Pela desobediência - Tt 1. 16 Ef 4. 14; b) Pela infidelidade - Tt 1. 16 Jr 48. 10ª; c) Pela espiritualidade - Mt 6. 33 I Co 2. 15 I Jo 4. 1; 3. A REJEIÇÃO DIVINA REFUTARÁ ARGUMENTOS: a) Daquele que foi achado faltoso - Ez 34. 22 Dn 5. 27 Mt 7. 21; b) Daquele que foi achado fingindo - II Pe 2. 3 Mt 7. 22; c) Daquele que foi achado mentindo - Jr 50. 36 Mt 7. 23 Ap 20. 15; 6) CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O ATO DE DAR OU DOAR: QUANTO DAR? Essa pergunta já trouxe e continua a trazer muita preocupação aos fiéis. Afinal, o que significa ofertar o máximo possível? O que devo tomar em consideração quando quero chegar àconclusão sobre o quanto devo ofertar? As respostas divergem. Talvez possamos reunir as muitas respostas em dois grupos: * O primeiro grupo afirma que a decisão é de foro íntimo de cada um. A oferta é oferta aoSenhor. Por isso, o ofertante, em relação a sua oferta regular, não deve deixar influenciar-sepelas necessidades de sua congregação. Muitos seguem exemplos de ofertantes do AntigoTestamento, onde o ofertante decide por uma proporção de sua renda mensal e oferta a mesma comoseu sacrifício ao Senhor. Essa proporção tem diferentes coloridos. Para uns, só pode ser, conformeordem de Deus, o dízimo. Mas temos que entender que a proporção é de livre escolha do ofertante,dependendo do grau de sua fé e amor e disponibilidade, podendo ofertar da renda uma percentagem de3, 5, 10, 13 ou até mais. * O segundo grupo age diferente. Eles administram as bênçãos de Deus analisando suasdiferentes responsabilidades e necessidades. À base disso decidem que necessidades irãoatender. Decidem também o quanto irão ofertar para sua congregação. A QUEM CABE DAR? A partir da fé, todo cristão, mesmo crianças e jovens, deseja servir a Jesus. Na graça que Deus Espírito Santo concede, cada um serve com os dons, bens e habilidade que Deuslhe concedeu, ―segundo o que tem, e não conforme o que não tem‖ (2 Co 8.12). Pois tem aqui ótimaoportunidade para ensinar a seus filhos a ofertar. - Tt 2.14. O qual a si mesmo se deu por nós, a fim deremir-nos de toda a iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boasobras. - 2 Co 5.15. Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmo, maspara aquele que por eles morreu e ressuscitou. - Tg 1.15. Então a cobiça, depois de haver concebido, dáa luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. POR QUE DAR? Não movido pela lei, nem por qualquer interesse em conquistar o favor oubênção de Deus, mas movido pela graça de Cristo. Assim ofertamos de forma alegre, abundante evoluntariamente. - 2 Co 5.14. Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu portodos, logo todos morreram (1Cr.28.9;2Co 8.3,12;1Co 15.58;1Co 16.1-4; Êx 23.19; Nm 18.12; Mt 3.33). O QUE DAR? Pela fé nos entregamos a Deus e renovamos diariamente nosso amor em obras deações de graça. Desse propósito brotam os mais diferentes sacrifícios de dons, bens e tempo. - Rm 12.1-3. Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossoscorpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. - 2 Co 8.5. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas deram-se a si mesmos primeiroao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus. - Ef 5.15-16. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios,remindo o tempo, porque os dias são maus. PARA QUE DAR? É preciso lembrar que toda a vida dos cristãos com todas as suas tarefasé culto a Deus, nada é maior ou menor. Mas, em relação ao nosso principal objetivo de vida, ostrabalhos do reino de Deus sempre terão a primazia. Assim a oferta para o trabalho específico ocupa, dentro do contexto, um lugar especial. Como Deus não precisa de nossas ofertas, ele ordenou que as aplicássemos no trabalho doreino de Deus. Por essa razão, o cristão oferta objetivamente para o trabalho do reino de Deus nacongregação e para as mais diferentes tarefas desse trabalho, tais como: sustento
  • 21. do pastor nacongregação, manutenção dos seminários, manutenção de missionários, trabalhos na difusão dapalavra de Deus pelos meios de comunicação, rádio, televisão, livros, revistas, folhetos, etc. Procuramos também suprir as necessidades dos irmãos na fé e socorrer necessitados tendoMUITO CUIDADO para não agir como uma ONG, grupo Empresarial e sim, uma comunidade decristãos que se reúnem em amor para divulgar Cristo e não apenas o ÍDOLO DA DENOMINAÇÃO. FORMAS DE DAR: A congregação, no exercício de sua liberdade cristã, deverá escolher a formade recolher as ofertas. UM ALERTA: Há quem queira agir com ofertas regulares (sinalizada pelocartão de promessa, indicando a quantidade ou o percentual da renda a ser ofertado em dinheiro ouproduto, entregue via envelopes, carnês bancários, pagamentos ao tesoureiro, ou na secretária dacongregação, ou pela entrega do produto), ofertas especiais (de gratidão ofertadas pelo transcurso doaniversário ou outros motivos de gratidão, ou então para fins especiais, dirigidas à congregação oudiretamente a outras organizações ou instituições), resoluções familiares ou pessoais (usandodepósito bancário ou cartão de promessa), e não podemos proibir, mais saiba cada pastor comofrutificar o amor em sua igreja. OS 10 MANDAMENTOS À IGREJA (SEGUNDO A LEI DA PERFEITA LIBERDADE DO N.T.): O ofertar para o reino de Deus deveria ser algo normal e espontâneo, assim como ascrianças pedem para os pais dinheiro para a compra de balas e sorridentes, dão para o Pai provarcomo está gostoso, afinal Deus quer sentir de nós, o amor com que nos amou e não a arrogânciadiabólica da posição. Queira Deus, em sua graça, conceder-nos ministérios fiéis. Homens que sedediquem à palavra e a oração, que vivam vida moderada e sejam exemplos para os fiéis. Queira Deus,em sua graça abençoar sua palavra em muitos corações e despertar a verdadeira fé cristã. E onde há fé,ali a fé atua pelo amor, ali há ofertas em abundância (Cf. Êx 26.6; 1 Cr 29.16, 21; Is 60.5; 2 Co 8.2). Jesus nos mandou amar; algo que pode ser descrito pelo cumprimento das 10 ordenanças: Será que você que se diz cristão, batizado no Espírito Santo e dizimista fiel tem feito o queJesus mandou sua Igreja fazer? Se você acha que não existem 10 mandamentos, fique esperto! 1. VOCÊ TEM OFERTADO? Como cristãos é nossa obrigação ofertar- (Mt.5:23-25); 2. VOCÊ TEM DADO ESMOLAS? Como cristãos é nossa obrigação esmolar- (Mt.6:1-4); 3. VOCÊ TEM DADIVADO OU PRESENTEADO? Como cristãos é nossa obrigação dadivar oupresentear - (1 Co.16:3); 4. VOCÊ TEM COLETADO? Como cristãos é nossa obrigação fazer coletas - (1 Co.16:1-2); 5. VOCÊ TEM FEITO AÇÕES DE GRAÇA OU GRATIDÃO? Como cristãos é nossa obrigação agirpor amor a Cristo - (1 Tm.2:1); 6. VOCÊ TEM SERVIDO? Como cristãos é nossa obrigação servir - (1 Co.9:13); 7. VOCÊ TEM PREGADO? Como cristãos é nossa obrigação pregar - (Mc.16:15); 8. VOCÊ TEM ENSINADO? Como cristãos é nossa obrigação ensinar - (At.15:35); 9. VOCÊ TEM BATIZADO (CAUSADO INDAGAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DE ALGUÉM)? Comocristãos é nossa obrigação influenciar as pessoas à causa de Cristo – (Mt.28:19); 10. VOCÊ TEM DISCIPULADO? Como cristãos é nossa obrigação discipular – (Mt.28:19); CUIDADO: Se a falta de um ou mais itens destes mandamentos forem causados pela durezade coração, avareza e desamor, mesmo sendo dizimista, membro de igreja, participante decampanha, pastor ou quem quer que seja, poderá não será salvo pela falta de amor. O problema dos chamados ―cultos de vitória‖ não está no fato de que Deus opera milagres emaravilhas, mas na falsa idéia que acaba sendo passada que receber bênçãos de Deus implica em serásalvo naquele dia. É como a falsa idéia de ―aceitar a Jesus como salvador‖, aonde muitos acham queconfessaram naquele dia não precisam fazer mais nada e não entendem que, conforme Rm.10:9, o fielcristão é aquele que vive uma vida de confissão, serviço, crença e vigilância esperando a Jesus. Há a falsa deusa vitória a quem muitos buscam mais as bênçãos que a Deus, pois não têmcompromisso com Deus e estão enganados com falsas bênçãos, achando que isso
  • 22. éavivamento, pois toda a base teológica não está fundamentada na Lei da Perfeita Liberdade doAmor de Deus. Que Deus pode abençoar os ministérios, aumentando templos, rebanhos e bens na igreja, podematé ser aparente avivamento, mas se não houver amadurecimento do amor de Deus nestas vidas(rebanhos e líderes); pelas almas e pelos perdidos, tudo isso será apenas uma fachada depasseado avivamento e apostasia de multiplicação de uma igreja empresa que visa apenas arrecadarpatrimônio. A QUESTÃO DO SUSTENTO PASTORAL: O USO DAS FINANÇAS NA COMUNIDADE: O pastor deve resgatar a essência do amor na questão do uso dos recursos da igreja, pois acarência dos necessitados, membros da igreja, reflete um descaso próprio de más administrações e ainjustiça de irmãos detentores de privilégios, informações e lucros exorbitantes, que prejudicam a obrade Deus por causa da avareza e cobiça (2 Pe.2:3). Como líder, deve estar compromissado com o uso dos recursos da igreja, apoiandojulgamentos e tomadas de consciência de todos quantos estejam envolvidos em se engajar deforma efetiva para estabelecer uma identidade cristã, baseada em princípios de ética emoralidade, amor e partilha, dentro dos limites prévios para não escandalizar (Fp.1:10). * Os que recebem o serviço do pastor são os que devem sustentar o Pastor (Gl.6:6); * Os que recebem as instruções na palavra pelo Pastor devem repartir, “de todos os seusbens” com o Pastor (1 Co.9:7-14). * A igreja deve reconhecer o serviço do seu líder na Seara (1 Tm.5:17-18). * Sustentar o pastor é um ato de fé, quando sabemos que estamos agradando a Deus, massem o amor a Deus, ao pastor e à igreja, Deus não recebe sua oferta. (Hb.11:6; Rm.1:17). NOTA: Apesar de sabermos a ineficácia do dízimo no NT, lembremos da nossa responsabilidademaior como mordomos - Não é para ser vergonhosamente imposto, como fazem campanhas emigrejas, mas deve ser através dum reconhecimento em amor carinhoso da honra do servo do Senhor ena obediência em o que ordena, ―o Senhor‖.Será que o Modelo de arrecadação do Antigo Testamento) seria o referencial à Igrejas dehoje? * 10% da arrecadação para fundo de reserva emergencial do ministério (Ne.10:38); * 30% para manutenção dos sacerdotes (divisão igualitária) (Nm.18:24); * 30% para investimento material (terrenos, prédios, bens de uso, etc.) (Nm.18:21); * 30% para investimento nos membros (ação social) e não-membros (evangelismo); (Dt.26:12). (Leia mais sobre o assunto na Aula sobre Contribuição na Apostila 4 – Princípios Cristãos, Saiba mais sobre os pastores e membros na Apostila Propósitos (5) (Aulas 10 a 12).