Este documento fornece informações sobre uma publicação chamada JB News. Ele inclui:
1) Detalhes sobre a editoria e associações do editor;
2) Uma lista de artigos e seções incluídas na edição;
3) Breves resumos de eventos históricos ocorridos no dia 4 de fevereiro.
1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Itapetininga – SP –
Imagem fornecida pelo Irmão Robson Lopes Bomtorin (Loja Athenas do Sul) e Presid. do Rotary Club).
(Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.319 – Florianópolis (SC) – sábado, 4 de fevereiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes - O velho carro de boi – quem não tem saudades do passado? (artigo 313)
Bloco 3-IrMario López Rico – Explícame (4 de 9) – La paradoja (2 de 3)
Bloco 4-IrPaulo Roberto – O Povo Brasileiro e a Maçonaria
Bloco 5-IrAnestor Porfírio da Silva – Os Sete Cavaleiros do Templo de Salomão
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 67
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 4 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici (São Paulo – SP)
2. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/27
4 de fevereiro
1238 — Invasão Mongol da Rússia: o general Batu Khan realiza cerco ao Principado de Vladimir-Súzdal.
1758 — Fundação da cidade de Macapá.
1783
A Grã-Bretanha declara formalmente o fim da guerra contra sua antiga colônia, os Estados Unidos.
São registrados grandes abalos sísmicos em Alepo, segunda cidade mais importante da Síria, em que
morrem 22 mil pessoas.
1789 — George Washington é eleito como primeiro presidente dos Estados Unidos por unanimidade.
1794 — É abolida a escravidão nas colônias francesas.
1832 — Fundação do Condado de Columbia, na Flórida.
1859 — O Codex Sinaiticus é descoberto no Egito.
1922 — O território de Shantung é restituído à China pelo Tratado chinês-japonês.
1923 — Fundação do Condado de Miami-Dade.
1924 — Mahatma Gandhi é libertado após ficar dois anos preso em Bombaim.
1932 — As Olimpíadas de Inverno ocorrem pela primeira vez nos Estados Unidos em Lake Placid, estado
de Nova Iorque.
1933 — 50 mil pessoas fazem uma manifestação contra o desemprego, no Hyde Park, em Londres.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 35º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 330 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Quarto Crescente à 1h19 –
Dia Nacional do Sri Lanla
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
3. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/27
1938 — Adolf Hitler se autoproclama comandante supremo das forças armadas alemãs.
1943 — Segunda Guerra Mundial: fim da Batalha de Estalinegrado; um comboio aliado que havia saído
de Nova York com material de guerra é atacado por submarinos alemães.
1945 — Segunda Guerra Mundial: Começa a Conferência de Ialta com o presidente americano Franklin D.
Roosevelt, o primeiro-ministro inglês Winston Churchill e o líder soviético Josef Stalin.
1947 — As companhias elétricas britânicas são nacionalizadas.
1948 — Independência do Sri Lanka.
1964 — A Newsweek, publicação semanal dos Estados Unidos, é a primeira revista americana a realizar
uma matéria de capa sobre os Beatles.
1970 — Fundada a cidade de Pripyat, onde moravam os trabalhadores da Usina Nuclear de
Chernobil,porém,foi abandonada após o desastre de Chernobyl
1971 — No Reino Unido, a Rolls-Royce atinge a bancarrota e o Estado a assume.
1972 — A sonda dos Estados Unidos Mariner 9 transmite fotos de Marte.
1976
Sismo na Guatemala e nas Honduras matam mais de 22 000 pessoas.
Lourenço Marques, a capital de Moçambique, é renomeada Maputo.
1980 — Abolhassan Bani-sadr é escolhido pelo aiatolá Khomeini para exercer o cargo de presidente do Irã.
1991 — A banda Queen lança "Innuendo", último álbum antes da morte do vocalista Freddie Mercury.
1992 — Hugo Chávez tenta um golpe de estado contra o presidente Carlos Andrés Pérez.
1997
Quatro integrantes da ONU são assassinados na Ruanda.
Após não aceitar o resultado, o então presidente iugoslavo, Slobodan Milošević, reconhece oficialmente
a vitória da oposição nas eleições de novembro.
1998 — Aproximadamente 5000 pessoas morrem quando um sismo atinge o nordeste do Afeganistão, com
magnitude de 6,1 na escala Richter.
1999 — Guerra em Kosovo: o Parlamento sérvio aceita enviar uma delegação para a França, com a
finalidade de organizar a paz em Kosovo.
2000 — É criada a série de jogos eletrônicos The Sims.
2001 — Herbert Vianna, vocalista da banda Paralamas do Sucesso sofre um grave acidente quando pilotava
seu ultraleve.
2003 — Promulgada a Constituição de Sérvia e Montenegro.
2004 — O Facebook é criado e lançado apenas para a Universidade Harvard.
2006
Membros da Al Qaeda fogem da prisão no Iémen, entre os quais o mentor dos ataques ao USS
Cole em 2000.
Três pessoas morrem e pelo menos quarenta ficam feridas em show da banda mexicana RBD, na cidade
de São Paulo.
1824 Nasce, na cidade de Desterro, João Silveira de Souza. Bacharel em Direito, exerceu a Promotoria
Pública e a Procuradoria da Fazenda em Santa Catarina. Presidiu as províncias do Ceará, Maranhão,
Pernambuco, Bahia e Pará.
1880 Lei provincial nº 860 cria o município de Blumenau.
1890 O maestro José Brasilício de Souza executa em sua residência, em primeira audição, o Hino ao
Estado de Santa Catarina, na presença do governador Lauro Muller.A letra de Horácio Nunes
Pires foi cantada por três cavalheiros.
Fatos históricos de santa Catarina
4. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 4/27
1822 Fundado o Grande Conselho dos Maçons do Real Arco da Geórgia.
1935 Fernando Pessoa, poeta português não-Maçom defende a Maçonaria em brilhante
artigo. Não obstante, a Ordem seria proibida em Portugal ainda no mesmo ano.
1944 Fundação da Loja Acácia Brasilense, nr. 1183
1977 Fundação da Loja Acácia Sertaneja, nr.43 de Quixeramobim (CE)
1979 Fundação da Loja Maçônica União e Silêncio nr. 6 em Martins (RN)
O “Templar Bier” nos Ingleses, à rua geral nr. 6040,
é o novo ponto de encontro dos Maçons de Florianópolis.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Marina’s Palace Hotel
Praia de Canasvieiras - Reservas : (48) 3266-0010 – 32660271
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5. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/27
INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 313
O VELHO CARRO DE BOI –
QUEM NÃO TEM SAUDADES DO PASSADO?
Escrevo este artigo 313, nas primeiras horas da madrugada de quarta-feira,
primeiro dia de fevereiro de 2017. Cheio de notícias da nova estrela da imprensa
brasileira, Eike Batista, de Sérgio Cabral e de sua esposa Adriana Ancelmo, amante de
joias valiosas, do submundo político e administrativo, do nosso país emocionado com a
morte de Teori Zavaski e o preenchimento de sua vaga provocando movimentação
efervescente de bastidores, chego ao Supremo Tribunal Federal, buscando com o
equilíbrio, sensatez de uma mulher, Carmen Lúcia, presidente da mais alta Corte de
nosso país, um melhor encaminhamento.
Corrupção e mais corrupção. Violência de uma bala perdida que tira a vida de uma
criança de dois anos, violência de um filho que mata o pai dormindo em seu leito, na
cidade de Jataí-GO, advogado Idis Paula de Queiroz, meu contemporâneo da Faculdade
de Direito da Universidade Federal de Goiás.
Neste silêncio, meditando, invade-me com mansidão, a saudade. O que vivemos
no presente esqueço por alguns momentos. O presente com tanto desemprego, mais de
12 milhões, está sendo a grande origem das depressões e estresse.
2 – O velho Carro de Boi – Quem não tem saudades do
passado? - - Barbosa Nunes - artigo nr. 313
6. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/27
Saudades dos meus pais já falecidos, Juvenal e Alice, do meu Itauçú e do
Cerradinho de outrora. Um pouco de nostalgia me faz voltar no tempo, caminhar pela rua
do passado, sentindo emoções e percorrendo caminhos saudosos.
Neste momento do meu devaneio emerge lá do fundo do meu baú, um meio de
transporte que as crianças e os jovens de hoje, a grande maioria, só conhecem nos
museus e nos festivais e desfiles, como acontece todos os anos na romaria de Trindade-
GO. Foi construído um ‘carreiródromo” para o desfile, que em 2016, ultrapassou 300
carros de boi. Velho carro de boi que em 1549 já se ouvia o seu cantar nas ruas da
iniciante cidade de Salvador. Primeiros carros de boi feitos por carpinteiros e carreiros
práticos trazidos de Portugal por Tomé de Souza.
Nos primeiros tempos da colonização além de manter em movimento a indústria
açucareira da roça e engenho, do engenho às cidades, o carro de boi mobilizou a maior
parte do transporte terrestre durante os séculos XVI e XVII. Transportavam materiais de
construção para o interior e voltavam para o litoral carregados com pau-brasil e produtos
agrícolas produzidos nas lavouras interioranas. Além dos fretes, conduzia famílias de um
povoado para outro e muitas vezes foi carro fúnebre e nesta hora os carreiros precisavam
lubrificar os “cocões”, para evitar a “cantoria” em hora inadequada.
Carro de boi de muitas histórias, carro de boi romântico, carro de boi que uniu
famílias, carro de boi que transportou o progresso, carro de boi saudoso e cantado, em
especial pelos poetas da música sertaneja e música de raiz.
Na página de Jozé Donato, encontramos o lamento no poema “O Carro de Boi”:
“Lá vem o carro de boi, marcando o chão da picada. Lá vem também o carreiro
gritando com a boiada. Na frente o candeeiro puxa o penacho na guia, afasta o faroleiro e
cuida do rebeldia. No coração do sertão pisava firme a boiada puxando o que já se foi...
Com a poeira da estrada. O velho carro de boi passava pelas fazendas, pontes sobre
igarapés e só parava na venda… Do velho Inhô Mané e dali seguia a cantar um lamento
de baixão que se propagava no ar.
Pelos caminhos do sertão a boiada concentrada, levava a mercadoria e seguia
enfeitiçada... obedecendo o seu guia de oficio e obrigação, seguia sempre a boiada, pelo
campo ou boqueirão. Pela vila ou povoado o benfeitor da cantoria, era o carro de boi com
a doce melodia. Saiba que o carro de boi, ao cantar o seu lamento, transportava o
progresso... Pras vidas daquele tempo”.
Nas vozes de Zé Mulato e Cassiano a letra de Antônio Vitor, intitulada “Lembrança
de Carreiro”:
“Tarde da vida quando se amontoa os anos, debruçado em desenganos da minha
desilusão, fico espiando da janela do presente retalhos de antigamente que me dói como
ferrão. Vai boi Penacho, puxa o carro boi Carreiro companheiro de viagem nas quebradas
do sertão. Leva essa carga, rasga o barro do caminho, se couber leva um pouquinho de
mágoa desse peão. Peão que chora quando vê o sol baixando e um carro de boi
cantando seu gemido de paixão. Sai num suspiro meu gemido solitário e desfia o meu
rosário em contas de solidão. Sou um carreiro vencido pelo cansaço mas me lembro do
chumaço, da chaveia e dos cocão eixo e fueiro, cabeçalho, cheda e mesa velho, tempo
de riqueza que virou recordação.
7. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/27
Ainda me lembro recavem e o pigarro, cunha na roda do carro, cambota, arreia e
meião, chapa, esse cravo, canzil, brocha e tamboeiro, o ajoujo, a tiradeira, argola, canga
e cambão. Vai boi Penacho puxa o carro e vai embora já venceu a minha hora, terminou
minha missão, leva essa carga de tristeza que me invade, se couber leva a saudade que
me aperta o coração.
Vai boi Penacho puxa o carro boi Carreiro companheiro de viagem nas quebradas
do sertão, leva essa carga rasga o barro do caminho se couber leva um pouquinho da
mágoa desse peão”.
Tonico e Tinoco, dupla coração do Brasil, compôs e cantou, num linguajar mais
puro e simples, “Carro de Boi”.
“Meu véio carro de boi, ouço a pouco apodreceno na chuva sor e sereno sozinho
aqui desprezado. Hoje ninguém mais se alembra que ocê abria picada abrindo novas
estrada formano vila e povoado. Meu véio carro de boi trabaiaste tantos ano o progresso
comandano no transporte do sertão. Hoje é um traste veio, apodreceu no relento no
museu do esquecimento, na consciência do patrão.
Meu véio carro de boi a sua cantiga amarga no peso bruto da carga o seu botão
rígido. Meu véio carro de boi quantas coisa ocê retrata a estrada e a verde mata e o
tempo do meu amor. Meu véio carro de boi é o fim da estrada comprida puxando a carga
da vida a mais pesada bagage. E abraçando o cabeçaio o nome dos boi dizeno, o
carreiro foi morreno chegou no fim da viagem.”
Sérgio Reis e inúmeros outros intérpretes da música sertaneja, fizeram sucesso
com a letra de Serafim Colombo e Luiz Bonan, “Poeira”, que diz na sua primeira estrofe:
“O carro de boi lá vai gemendo lá no estradão, suas grandes rodas fazendo
profundas marcas no chão, vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira.. Poeira do
meu sertão”.
Ao concluir este artigo, passeei pelo passado. E saudades do passado, quem não
tem?
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado,
professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
8. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 8/27
O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
Explícame (4 de 9)
La paradoja (2 de 3)
Aclarado ya lo que es una paradoja en la entrega anterior
vamos a tratar de clasificar las paradojas para su mejor
estudio. En esta segunda parte nos centraremos en la
clasificación de acuerdo a su veracidad y a las condiciones
que dichas paradojas forman y dejaremos para la última
parte la clasificación de acuerdo al área del conocimiento
al cual pertenecen (matemática, física, economía…..). De
todos modos, esta clasificación no es definitiva ni
verdadera – lo cual también es paradójico – porque no
todas las paradojas encajan con exactitud en una única
categoría y lo aquí mostrado es solo eso, una muestra de
lo que existe en este interesante mundo de paradojas..
Clasificación según su veracidad y las condiciones que las forman
Cuando alguien nos presenta una paradoja pueden suceder varias cosas, que lo que afirme
sea realmente cierto o falso, que se contradigan a sí mismas – una verdadera paradoja – o que
ello dependa de la interpretación que el interlocutor o analista de la misma tenga sobre ella. Así
pues, podemos hablar de:
Paradojas verídicas: Presentan un resultado aparente absurdo a pesar de que se puede
demostrar su veracidad, las paradojas de tipo matemático son casi todas de este tipo, es decir,
algo que parece imposible es demostrable como cierto matemáticamente.
La paradoja del cumpleaños que vimos al final de la entrega anterior es el ejemplo más claro de
este tipo de paradojas. ¿Quién va a creer que con solo 41 personas, es posible encontrar dos
que cumplan años el mismo dia con una probabilidad mayor al 90%.? Pues es cierto y
demostrable. Pero veamos otros ejemplos de este tipo
Paradoja de Galileo: A pesar de que no todos los números son cuadrados perfectos, no
hay más números que cuadrados perfectos. Es decir, el número de números y el número
de cuadrados perfectos es el mismo. Esto parece contradictorio pero es cierto. Veamos,
esta paradoja es una demostración de una de las sorprendentes propiedades de los
3 – Explícame (4 de 9) – La paradoja (2 de 3)
- Mario López Rico
9. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 9/27
conjuntos infinitos. El carácter paradójico se da por poner en entredicho el principio de
que el todo es mayor que sus partes. En su último trabajo científico, Dos nuevas
ciencias, Galileo Galilei hizo dos afirmaciones aparentemente contradictorias acerca de
los números enteros positivos. Primero, algunos números tienen la propiedad de ser un
cuadrado perfecto (esto es, el cuadrado de un entero, desde ahora llamado simplemente
cuadrado), mientras que otros no la tienen. Por ello, el conjunto de todos los números,
incluyendo tanto a los cuadrados como a los no cuadrados, tendría que ser mayor que el
conjunto de los cuadrados. Sin embargo, por cada cuadrado hay exactamente un número
que es su raíz cuadrada, y por cada número hay exactamente un cuadrado. Por lo tanto,
no puede haber más de un tipo que de otro.
Paradoja del hotel infinito1
: Un hotel de infinitas habitaciones puede aceptar más
huéspedes, incluso si está lleno. La paradoja es la siguiente: suponiendo que está lleno
por infinitas personas y llega otra ¿Cómo la alojamos? ¿es posible infinito más una
habitaciones? ¿es posible infinito más una persona? ¿No nos han dicho siempre que
infinito más uno es igual a infinito? ¿Cómo al sumar uno a algo puede quedarse en lo
mismo? ¿No debería aumentar?
Paradoja de la banda esférica: No es una paradoja en sentido estricto, pero choca con
nuestro sentido común debido a que tiene una solución que parece imposible. El
planteamiento es el siguiente: Nos encontramos con una esfera perfectamente lisa con
un millón de veces el tamaño de nuestro Sol. Una banda de acero abraza estrechamente
a esta esfera alrededor del ecuador. A esta banda de acero se le agrega un metro, de
manera que se eleve de la esfera a igual altura en todo su contorno. ¿Esto dejará la
banda despegada de la esfera a una altura suficiente como para poder:
o ¿Deslizar un papel bajo la banda?
o ¿Deslizar una mano bajo la banda?
o ¿Deslizar una pelota de tenis bajo la banda?
Y si ahora aplicamos esto a la cabeza de un alfiler, ¿Qué sucedería? Pues por mucho
que no me crea, se genera un espacio de 16 cm en ambos casos, o dicho de otro modo,
el tamaño del objeto de partida no influye en el espacio generado. La solución en el
enlace siguiente:
http://gaussianos.com/la-paradoja-de-la-banda-esferica/
Antinomias: Son paradojas que alcanzan un resultado que se autocontradice, aplicando
correctamente modos aceptados de razonamiento. Muestran fallos en un modo de razón,
axioma o definición previamente aceptados. Muchos de ellos son casos específicos, o
adaptaciones, de la Paradoja de Russell.
Paradoja de Russell: ¿Existe un conjunto de todos los conjuntos que no se contienen a sí
mismos?. Caramba, así dicho suena complicado, vamos a ver si lo aclaramos.
Supongamos una bolsa con bolsas dentro; esto es un conjunto que se contiene a si
1
Pueden ver más sobre esta paradoja en: https://es.wikipedia.org/wiki/El_hotel_infinito_de_Hilbert
10. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 10/27
mismo. Por otro lado un conjunto que consta de "libros" no es miembro de sí mismo
porque el conjunto en sí no es un libro. Russell preguntaba (en carta escrita a Frege en
1902), si el conjunto de los conjuntos que no forman parte de sí mismos (es decir, aquel
conjunto que engloba a todos aquellos conjuntos que no están incluidos en sí mismos,
como el de "libros" en el ejemplo anterior) forma parte de sí mismo. La paradoja consiste
en que si no forma parte de sí mismo, pertenece al tipo de conjuntos que no forman parte
de sí mismos y por lo tanto forma parte de sí mismo. Es decir, formará parte de sí mismo
sólo si no forma parte de sí mismo. Esta paradoja también se conoce como la del
Barbero ya que usando esta profesión se ha realizado una explicación más simple de
ella. Básicamente esta es la historia:
“En un emirato lejano, cierto día, el emir se dio
cuenta de la falta de barberos en sus dominios, y
ordenó que los barberos sólo afeitaran a aquellas
personas que no pudieran hacerlo por sí mismas.
Cierto día el emir llamó a As-Samet, el único
barbero de su ciudad, para que lo afeitara y él le
contó sus angustias:
—En mi pueblo soy el único barbero. No puedo
afeitar al barbero de mi pueblo, ¡que soy yo!, ya que si lo hago, entonces puedo
afeitarme por mí mismo, por lo tanto ¡no debería afeitarme! Pero, si por el contrario no
me afeito, entonces algún barbero debería afeitarme, ¡pero yo soy el único barbero de
allí!”
Paradoja de los números interesantes: Todo número entero presenta alguna propiedad
interesante específica, y por tanto el conjunto de los números no-interesantes es vacío.
Los matemáticos dividen los número en dos grupos, lo interesantes y los no
interesantes. Así, por ejemplo el número 2 es interesante por ser el primer número par y
el número 9, por ejemplo, puede serlo por ser el último de una sola cifra. Pues bien, es
posible que no existe NI UN SOLO número no interesante. La paradoja razona de este
modo:
Supongamos que existen números que no son interesantes. Entonces podemos
efectuar una partición de los números naturales en dos subconjuntos, por una parte los
números interesantes y por otra parte los números aburridos. Ahora bien, como en todo
subconjunto de números naturales existe siempre uno que es más pequeño que todos
los otros, 2 el subconjunto de los aburridos tiene un número que es el más pequeño de
este grupo. Pero en razón de tal propiedad, ese número se transforma en un número
interesante por ser el más pequeño de los números aburridos. Automáticamente pasa a
ser interesante y tenemos que sacarlo de este grupo y ponerlo en el otro; pero al
hacerlo otro número ocupa el puesto del sacado y, razonando del mismo modo, hemos
de sacarlo. Al final solo quedará uno que, por el único será interesante. Al final
habremos vaciado el conjunto. Nuestra suposición inicial nos hizo desembocar en una
contradicción. Entonces tenemos que concluir que no existen números que no son
interesantes. La paradoja radica en que “ser interesante” no puede tomarse como una
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regla de control ya que es algo ambiguo, interesante ¿por qué y para qué? O ¿para
quién?. En efecto,, tal calificativo no tiene una entidad matemática suficientemente
precisa y objetiva para poder ser utilizada como un criterio para dividir el conjunto en
dos grupos.
Otros ejemplos de Paradojas Antinomias son:
o Paradoja de Curry: "Si no me equivoco, el mundo se acabará en diez días". Como
vemos partimos de una premisa que si se cumple hace que automáticamente se
cumpla la otra
o Paradoja del mentiroso: "Esta oración es falsa". La paradoja es que si lo que dice
es verdadero entonces no es falsa, y si lo que dice es falso no puede ser
verdadera.
o Paradoja de Berry: "El menor entero positivo que no se puede definir con menos de
quince palabras".
o Paradoja de la suerte: Es de mala suerte ser supersticioso.
Antinomias de definición: Este tipo de paradoja tienen su base en definiciones ambiguas que
dan lugar a la contradicción, Generalmente se usan como recurso literario, como hizo con gran
maestría el escritor inglés G. K. Chesterton, al que muchos llamaron el “príncipe de las
paradojas”. Estas paradojas, como en su libro "Las paradojas de Mr. Pond" (1936), se
resuelven en el transcurso de los relatos al clarificar un sentido o añadir alguna información
clave. Invito al lector a buscar las paradojas de Mr Pond y, mientras lo hace, le dejo otras para
su deleite:
Paradoja sorites: ¿En qué momento un montón deja de serlo cuando se quitan granos
de arena? Es decir, un grano de arena no es un montón, pero ¿lo son dos,? ¿lo son
tres? ¿Cuántos son un montón?
Paradoja de Teseo: Cuando se han reemplazado todas las partes de un barco, ¿sigue
siendo el mismo barco? Es decir, si yo cambio todas las piezas del barco por otras
nuevas (absolutamente todas) ¿sigo a tener el mismo barco o tengo otro?
Paradoja de Boixnet: Pienso, luego existo, pero entonces, cuando no pienso, ¡¡¡¡¿no
existo?!!!!
Paradojas condicionales: Estas paradojas dejan de serlo si se eliminan las condiciones
previas; es decir, sólo son paradójicas si se hacen ciertas suposiciones. La más conocida es la
del huevo y la gallina, pero vamos a ver algunas más.
El huevo o la gallina: Que fue primero, ¿el huevo o la gallina? Si fue el huevo ¿Quién lo
puso? Si fue la gallina ¿de qué huevo salió?
Paradoja del viaje en el tiempo: ¿Qué pasaría si viajas en el tiempo y matas a tu abuelo
antes de que conozca a tu abuela? La lógica nos dice que no nacerá tu padre ni tú,
entonces no habrías podido viajar al pasado para matarlo porque no existes ahora, pero
si no has viajado al pasado, no moriría y entonces existes.
Paradoja de Newcomb: ¿Cómo jugar contra un oponente que puede ver el futuro?
Paradoja de la serpiente: Si una serpiente se empieza a comer su cola, acaba
comiéndose absolutamente todo su cuerpo, ¿dónde estaría la serpiente, si está dentro
de su estómago que, a su vez, está dentro de ella?
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Paradoja de Pinocho: ¿Qué pasaría si pinocho dijera "ahora mi nariz crecerá"? crecería
porque estaría mintiendo, a su vez al crecer su nariz se expresa la validez de la frase
propiamente dicha anteriormente como resultado de esto estaría diciendo la verdad ya
que pasó lo que predijo, entonces al ser verdad lo que dijo no tendría que haberle
crecido la nariz.
Bueno, vamos a dejarlo aquí, ya tienen muchas paradojas para analizar, en la siguiente y
última entrega veremos la clasificación de las paradojas según el área de conocimiento y
dejaremos otros ejemplos para su conocimiento y análisis.
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia
madre Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la
Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y
fue reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del
REAA siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero
del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select
Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería
Criptica) el 20 – Feb – 2016
Miembro Fundador de la Logia de Marca Magister Matthaeus nº 1694 el 10 – Sep - 2016
13. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 13/27
Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@gmail.com.br
Paulo Roberto
O POVO BRASILEIRO E A MAÇONARIA
A maçonaria brasileira antes da existência do Grande Oriente.
Pode-se dizer que no transcorrer da Idade Média, as Corporações que congregavam as
“Corporações de Talhadores de Pedra” espalharam através do continente europeu o esplendor
das maravilhosas jóias arquitetônicas que ainda nos dias de hoje, despertam uma enorme
admiração e fazem proclamar em altíssimo som a imperiosa glória da Maçonaria cognominada
Operativa. Esta chegou, porém, ao seu término no decorrer de século XVIII e, desses
fascinantes operários, tidos como, geniais e modestos ao mesmo tempo, apenas subsistiram
algumas confrarias que tinham sob os seus cuidados a parte social das daquelas Corporações.
Descerrando as portas a elementos estranhos à profissão, os Maçons Aceitos,
aceitavam que as confrarias estendessem sobre eles uma proteção valiosíssima, naquela
época, recebendo em troca um reforço de influência e de contribuições para a Caixa de
Socorros (Tronco de Beneficência - Solidariedade?!).
Tal era a situação, em princípios do século XVIII, quando estas fraternidades de
socorro recíproco criaram um poder central regulador, a Grande Loja de Londres, e a
Maçonaria, transformando-se em Especulativa, assumiu, desde logo, o aspecto de uma
associação imbuída na reforma dos dissolutos costumes da sociedade daquele período, aflitivo
problema do momento. Contudo, na América – o Novo Mundo – no entanto, o problema
considerado cruciante apresentava características diversas. Em si, o continente americano
encontrava-se fracionado em colônias dominadas por diversos países europeus e os anseios
considerados gerais voltaram-se, com intensa ansiedade, para a libertação e a independência
desses vários países. Essa é a grande motivação por que, no novo continente americano, a
Maçonaria assumiu tendências nitidamente políticas e, por isso, quase todos os libertadores
das nações americanas, a começar por George Washington, foram Maçons.
George Washington
"O primeiro na guerra, o primeiro na paz e o
primeiro no coração de seus concidadãos".
4 – O Povo Brasileiro e a Maçonaria
Paulo Roberto
14. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 14/27
Em sua nova fase de fraternidade iniciática, a Maçonaria Especulativa passou a
recrutar homens considerados de bons costumes e sociáveis, aos quais apontava, como
principais objetivos, a fraternidade e a solidariedade humana, o aperfeiçoamento dos
indivíduos, a fim de transformá-los em cidadãos responsáveis e pensadores de escol. E para
que fosse possível realizar tão importante tarefa e para que a harmonia das Lojas não fosse
perturbada por discussões estéreis, que sempre trazem em seu âmago o desentendimento e a
desagregação, com muita sabedoria, quando se tratou de estabelecer a sua Lei orgânica a
Maçonaria baniu do interior de seus templos todo debate sobre política e religião.
Não obstante, em 1776, apareceu na Alemanha um Rito apresentando características
diferentes. O “Rito dos Iluminados da Baviera” foi, sem dúvida, o primeiro a possuir, dentro da
Ordem maçônica, preocupações políticas. Organizados fora da Maçonaria, os seus membros,
encontraram em uma Loja maçônica, que invadiram, através de iniciações sucessivas, o
ambiente propício para a expansão de seus ideais políticos. O Rito teve existência efêmera,
pois não chegou durar dez anos; deixou, porém, dentro da Maçonaria, raízes muito profundas.
Cabendo-lhe a responsabilidade de ter aberto os pensamentos à política proibida, que se
alastrou principalmente entre as nações latinas, subjugadas pelo absolutismo.
O movimento pela Independência teve seu início, no Brasil, no seio das sociedades
secretas políticas que evoluíram, paulatinamente, até se transformarem em Lojas maçônicas.
Contudo, conservaram os seus objetivos e ideais políticos iniciais, aos quais acrescentaram as
características maçônicas. A primeira notícia que se tem de uma Loja maçônica em território
brasileiro, data do ano de 1800. As “Efemérides” do Barão do Rio Branco consignam o
testemunho do capitão francês Landolphe o qual, aprisionado, graças à sua qualidade de
Maçom, fora convidado pelo filho do Vice-Rei José Luís de Castro, 2º Conde de Resende, a
assistir uma festa maçônica na Loja “União”. Segundo o relato do referido militar, entre os que
compareceram, “estavam presentes no meio dos primeiros chefes militares e administradores
da colônia, personagens revestidos das primeiras dignidades da Igreja”.
Esta Loja “União” foi fundada em 1800 por cinco maçons, funcionava em Niterói – RJ.
adotando o antigo “Rito dos Doze Graus”, presumidamente o Rito Adonhiramita. Porém, um
ano após, ela foi transformada na Loja “Reunião”, recebendo por intermédio do Ir.: Laurent a
Carta Constitutiva, os Estatutos e Regulamentos do Grande Oriente da Ilha de França,
atualmente denominada Ilha Maurícia, Obediência maçônica fundada em 1776 e subordinada
ao Grande Oriente de França.
No ano de 1802, maçons portugueses instalaram em Salvador – Bahia, a Loja “Virtude
e Razão”, que adotou o Rito Moderno, contudo, não ficando subordinada a qualquer
Obediência maçônica.
Entretanto, chegando ao conhecimento do Grande Oriente Lusitano que a próspera
Loja “Reunião” tinha se vinculado a uma Obediência de origem francesa, aquele Alto Corpo
conferiu poderes a três Delegados para que submetessem a Loja à jurisdição portuguesa e
criassem novas Lojas. Não sendo conseguida a primeira parte da missão de que foram
incumbidos, os Delegados fundaram as Lojas “Constância” e “Filantropia”, sob os auspícios do
Grande Oriente Lusitano.
Tendo enviado a Lisboa um emissário para um entendimento com o Grande Oriente
Lusitano, objetivo que não foi alcançado, a Loja “Reunião”, em 1805, abateu suas colunas.
Quanto às Lojas “Constância” e “Filantropia”, foram, no ano seguinte, ou seja, em 1806,
proibidas de funcionar pelo Vice-Rei Dom Marcos de Noronha e Brito o Conde dos Arcos.
15. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 15/27
Dom Marcos de Noronha e Brito o Conde dos Arcos
Último Vice-Rei do Brasil (1806 – 1808).
Consta, todavia, que mais duas Lojas maçônicas estavam funcionando no Rio de
Janeiro, naquela época: “Beneficência” e “São João de Bragança”, esta última, ao que se tem
conhecimento, no próprio Paço Real; teria sido ordenado o seu fechamento pelo próprio D.
João VI quando tomara conhecimento de sua existência. Surgiu ainda em Niterói – RJ. , em
1812, a Loja “Distintiva”, cujo surgimento foi muito efêmero.
Enquanto isso, na Bahia, a Loja “Virtude e Razão” foi desmembrada e doze de seus
obreiros fundaram, em 1807, a Loja “Virtude e Razão Restaurada” que, após um ano, passou a
denominar-se “Humanidade”. Posteriormente, em 1813, outros dezoito obreiros da Loja
“Virtude e Razão” fundaram a Loja “União”. E com a reunião das três Lojas baianas foi então
fundado o Grande Oriente Brasileiro, cujo Grão-Mestre foi Antônio Carlos Ribeiro de Andrada.
É também mencionada, entre os anos de 1809 a 1816, a existência de várias Lojas de
Pernambuco. Quatro delas, entre as quais as Lojas “Restauração e Patriotismo”, chegaram a
formar uma Grande Loja Provincial. Cita-se ainda as Lojas “Guatimozim”, “Pernambuco do
Oriente”, “Pernambuco do Ocidente” entre outras.
Todas essas Lojas tinham, porém, um essencialmente político e preparavam uma
revolução de caráter republicano. O movimento emancipacionista encabeçado pelos maçons,
entre os quais alguns integrantes do clero, malogrou por ter eclodido prematuramente. Nessa
Revolução Pernambucana de 1817 muitos brasileiros considerados patriotas perderam suas
vidas.
Finalmente, a 15 de novembro de 1815, foi fundada no Rio de Janeiro, também com objetivos
políticos, a Loja “Comércio e Artes” que, adotando o Rito Adonhiramita, ficou subordinada ao
Grande Oriente Lusitano.
Em uma tentativa que tinha em vista debelar os movimentos libertários contra o
absolutismo, D. João VI editou o Alvará de 30 de março de 1818, que teve curso tanto em
Portugal como no Brasil. O Decreto declarava como criminosas e proibidas todas as
Sociedades Secretas, quaisquer que fossem as suas denominações, punha um termo às
atividades maçônicas no Brasil; aparentemente, pelo menos, pois as Lojas continuavam com o
seu trabalho político em outros locais e sob novas denominações. Pode ser citado, por
exemplo, o “Clube Recreativo e Cultural da Guarda Velha”, formado por Joaquim Gonçalves
Ledo e outros grandes patriotas, o qual manteve acesa a chama por um Brasil finalmente
independente.
16. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 16/27
Anestor Porfírio da Silva
M.I. e membro ativo da ARLS Adelino Ferreira Machado
Or. de Hidrolândia-GO
Conselheiro do Grande Oriente do Brasil/Goiás
anestorporfirio@gmail.com
OS SETE CAVALEIROS
DO TEMPLO DE SALOMÃO
Quando Hiram Abiff foi de Tiro para Jerusalém com a finalidade de trabalhar na
edificação do Templo de Salomão, por ser reconhecido como artífice de elevada capacidade,
que dominava a técnica de obtenção de uma liga metálica resistente, resultante da fusão de
cobre com estanho, levou consigo outros seis mestres pertencentes à Companhia dos Artífices
da região onde moravam, porque eles também eram possuidores de inteligência, talento e
habilidade na criação de belas obras de bronze (matéria resultante da
fusão acima mencionada).
Na projeção arquitetônica da grandiosa obra, constaram duas colunas em sua parte
externa denominadas de Booz e Jaquim, conforme consta da descrição bíblica daquele templo
que ficou conhecido como o primeiro sacrário da história da humanidade e das religiões.
Ainda haviam mais sete pilares simbolicamente localizados no interior do Templo,
três deles denominados de SABEDORIA, FORÇA e BELEZA, como luzes libertárias da
consciência humana em relação às trevas da ignorância e os outros quatro pilares restantes,
não se sabe ao certo, se adotados por associação destes ao Quaternário, que simboliza os
quatro animais do Apocalipse (o primeiro semelhante a um leão, o segundo semelhante a um
bezerro, o terceiro, de forma indefinida, com rosto igual ao do homem e o quarto, uma águia
voando), ou à Esfinge Tetramorfa, com seus quatro membros (garras de leão, asas de águia,
corpo de touro e rosto de homem), representados pelas quatro expressões da vontade humana
(Saber, querer, ousar e calar).
Se é que se trata de associação simbólica a alguns fatos ligados à construção do
Templo de Salomão ou a crendices em que se apegava a humanidade naquela distante época,
ressalta aos nossos olhos, com mais ênfase, a última hipótese, em razão da preocupação
religiosa de então, pela formação moral, cultural e profissional dos homens e pelos demais
princípios que deveriam nortear o seu comportamento dentro do ambiente em que viviam, até
mesmo porque a construção do Templo de Salomão data do século XI a.C. e as figuras
5 – Os Sete Cavaleiros do Templo de Salomão
Anestor Porfírio da Silva
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mitológicas retro mencionadas foram descritas, de forma imaginária, em textos bíblicos escritos
depois da morte de Cristo, ou seja, um mil e cem anos mais tarde.
Partindo-se dessa premissa, aqueles sete mestres que frequentemente se reuniam
para orar no Templo ao meio-dia, hora em que os obreiros descansavam, assumiam cargos
simbolicamente representados por palavras, supostamente, seguindo orientações contidas nos
princípios básicos da organização profissional a que pertenciam, cujo conteúdo não passava de
incipiente roteiro, para refletirem sobre seus possíveis erros e deles se redimirem com o
propósito de não mais repeti-los. Naquele tempo era comum essa prática religiosa, por isso, há
uma passagem a seu respeito na “EXPOSIÇÃO HISTÓRICA” que integra a atual cerimônia de
“Exaltação” ao Grau 3.
Quando se reuniam, três deles se ocupavam de postos que representavam pilares
cujas importâncias os colocavam em pedestais distintos ordenados segundo suas respectivas
funções, aparecendo em primeiro plano a SABEDORIA (extenso e profundo conhecimento das
coisas), a FORÇA (poder, magia, impulso) e a BELEZA (forma perfeita daquilo que agrada aos
nossos olhos), enquanto que, os outros quatro mestres, representavam pilares de grandezas
secundárias, todas do mesmo nível. Tais pilares eram denominados de: CONHECER (saber,
ter ciência); QUERER (cultivo da tenacidade e da persistência no alcance da vontade); OUSAR
(arriscar-se, atrever-se) e, finalmente, CALAR (não se manifestar sobre o que não conhece).
Essas sete colunas juntas tinham a finalidade de simbolizar a firmeza da estrutura que
sustentava o Templo de Salomão.
Quando reunidos os sete mestres, circulava entre eles a alusão a uma cegueira que,
segundo se afirmava, “persegue o ser humano desde os primórdios da antiguidade, por isso,
ela se tornou símbolo do mortal que não conhece a luz.” Diziam também que, “não conhecendo
a luz, ninguém conhece a si próprio e, de igual modo, não tem interesse em saber como a vida
começou.”
Pelos assentamentos da história da humanidade, tem-se conhecimento de que o
Templo de Salomão, monumental empreendimento que levou sete anos, sete meses e sete
dias para ser concluído, considerado o primeiro sacrário edificado e dedicado à prática da fé
religiosa daqueles idos anos, terminou em ruínas, mas as sete colunas aqui citadas não foram
destruídas. Elas permaneceram em pé e chegaram até os dias de hoje como uma das
representações do número sete no simbolismo adotado pela maçonaria. Também, foi em
decorrência de sua importante significação simbólica, que esses sete pilares serviram de fonte
de inspiração na elaboração de parte das normas reguladoras da maçonaria, como ocorreu,
por exemplo, com o Regulamento Geral do Grande Oriente do Brasil, em seu artigo 96, inciso
XXII, onde se acha estabelecido que as sessões não poderão ser realizadas quando o número
de mestres maçons presentes for inferior a sete. De modo explícito, essa é uma alusão aos
Sete Cavaleiros do Templo de Salomão, subentendendo-se que a expressão “cavaleiros” no
contexto do tema em foco não significa aqueles que andam a cavalo, mas os nobres que
defendem com coragem um princípio, uma ideia, tais e quais como se comportavam Hiram e
seus seis mais próximos companheiros de trabalho.
Anestor Porfírio da Silva
M.I. e Membro da ARLS Adelino Ferreira Machado
Or. de Hidrolândia-Goiás
Conselheiro do Grande Oriente do Estado de Goiás
18. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 18/27
Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia
Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande
Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do
Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões
Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 67
Música Barroca
ANTONIO LUCIO VIVALDI (1.678 – 1.741) 2ª parte
Entre 1.680 a 1.700, Veneza possuía 60 teatros de ópera ou de prosa em
funcionamento, com uma população de 125 mil habitantes, as mais belas mulheres e o
carnaval mais animado do mundo, onde floresceu a música do “Prete Rosso” (o
Padre Vermelho), devido aos seus cabelos ruivos.
Ordenou-se com 25 anos de idade, em 1.703, e já era um grande violinista.
Neste mesmo ano começou a lecionar violino no “Ospedalla della Pietá”, que asilava
crianças abandonadas, reservadas para meninas e moças. Os concertos aos domingos
e feriados no “Ospedalle” eram internacionalmente famosos.
Vamos ouvir “Mandolin Concerto”.
Ademar Valsechi
56 - Mandolin Concerto (Vivaldi).mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 67
Ademar Valsechi
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Vem aí o IX Chuletão Templário.
O evento filantrópico Maçônico
Loja “Templários da Nova Era”
21. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 21/27
Ir Camolez assume presidência da ASMAC
(Enviado pelo Ir Francisco Nunes – Chiquinho) - O Irmão Luís Camolez, Juiz de Direito da
Comarca de Rio Branco, assumiu no dia 2 de fevereiro em Rio Branco, a presidência
da Associação dos Magistrados Acreanos (ASMAC), em solenidade que contou com
a presença do Governador do Estado, Tião Viana, amigos, magistrados, familiares e
altas autoridades do mundo jurídico do Acre.
A Maçonaria, através do alto Corpo da Grande Loja do Estado do Acre – GLEAC
prestigiou o acontecimento daquele que exerce o cargo de Juiz Eleitoral do Poder
Judiciário daquela Grande Loja.
Abaixo, alguns registros enviados pelo Ir. Chiquinho, o Grande Mestre de
Cerimônias:
22. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 22/27
A fala de Luís Camolez
Camolez e Ir. Leandro
23. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 23/27
Irmãos Valmikin (G.M.Adjuntoi), Luís Camolez,
Fernando Zamora (G.Mestre) Charles e Cleilton
Grão-Mestre da GLEAC Fernando Zamora e o empossado,
em registro exclusivo para o JB News.
24. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 24/27
COMAB SE REÚNE EM FLORIANÓPOLIS
A Confederação Maçônica do Brasil – COMAB – realizará em Florianópolis no dia
10 do corrente, a 103ª Assembleia Geral Ordinária, que será presidida pelo Irmão
João Krainski Neto, Grão-Mestre do Grande Oriente do Paraná e presidente da
Entidade.
A Assembleia da COMAB será realizada no Salão de Eventos do Intercity
Hotel, à Rua Paulo Fontes, 1.210 (próximo à Rodoviária) obedecendo a seguinte
programação:
- A abertura dos trabalhos às 9h00;
- Apreciação e deliberação da Ata da 102ª Assembleia Geral;
- Apreciação das contas do período 2016/2017 – 1º Semestre; conjunto Da
adimplência dos Grandes Orientes, apreciação e deliberação do relatório do Conselho
Fiscal das contas de 2015;
- Análise do teor da Ata do Conselho Executivo de 12/09/2016 e suas decisões;
- Análise do problema relacionado a Ordem DeMolays do Brasil;
- Análise do contexto de relacionamento da COMB com GOB e CMSB e assuntos
pertinentes ao campo das Relações Exteriores dos Grandes Orientes Confederados e
da própria COMAB;
- Projeto Formação do Maçom;
- Análise da proposta de reformulação do Regimento Interno da AMCLA e
- às 16h30, eleição para Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiro, Grande Orador e
Conselho Fiscal.
À noite haverá jantar de confraternização.
Para o encontro de sábado está prevista a presença de todas as delegações dos
Grandes Orientes jurisdicionados à COMAB.
25. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 25/27
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
4 de fevereiro
Arte Real
Esse termo é empregado em Maçonaria, abusiva e inadequadamente. Origina-se das
constituições de Anderson, que em 1723 o utilizou pela primeira vez, no sentido de
expressar a "arte de edificar" com o emprego da geometria e da arquitetura.
Com o surgimento da Maçonaria especulativa, a construção deixou de ser
exclusivamente uma obra material, pois havia a necessidade de "reconstruir o homem
espiritual", espelhado nos evangelhos.
Hoje, diz-se Arte Real o trabalho maçônico, sem distinção alguma, e isso cria muitas
dificuldades em conceituar o trabalho da Fraternidade.
Ademais, para que o maçom se conscientize de que sua vida constitui um constante
trabalho, sem tréguas, uma obra de arquitetura espiritual.
A realeza, aqui, significa "nobreza" no sentido espiritual, que em última análise é o
início da construção do templo interno, a continuidade desse trabalho para alcançar a
meta final, que é a conclusão.
Ninguém deseja possuir um templo inacabado dentro de si!
Cada maçom deve cuidar de empregar o epíteto "Arte Real" com justeza, pois está
tratando com coisas espirituais sérias.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 54.
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27. JB News – Informativo nr. 2.319– Florianópolis (SC), sábado, 4 de fevereiro de 2017 - Pág. 27/27
O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
em dias alternados da semana
adilsonzotovici@gmail.com
“FRATERNIDADE na Fraternidade”
Liberdade e igualdade ...
Da tríade que tem magia
Que vinda de muita ansiedade
Hoje de paz e nossa guia !
Por ela e com equidade,
Com empenho e sabedoria
Levamos à humanidade
Concórdia, amor e alegria
Mas, resta o terceiro em verdade
Abrangente na confraria
De tolerância e bondade
Usado com tenacidade
Na acepção, dia a dia,
O verbete “ Fraternidade “ !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169