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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrCharles Evaldo Boller – Ouse Saber
Bloco 3-IrMagalhães Lima – Será possível a construção do Homem novo?
Bloco 4-Ir Ricardo Caselli Moni – Calendários Maçônicos
Bloco 5-IrValter Cardoso Júnior – Um Mestre Maçom e Eterno Aprendiz – Minha Experiência ...
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Irmão Paulo Tomimatsu (Londrina – PR)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 15 de dezembro e versos do Irmão e Poeta
Franklin dos Santos Moura (Vila Velha – BA)
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 2/32
16 de dezembro
 955 - É eleito o Papa João XII.
 1431 - Henrique VI de Inglaterra é coroado Rei de França na Catedral de Notre-Dame de Paris, segundo as
disposições do Tratado de Troyes que não foram depois reconhecidas pelos franceses.
 1653 - Oliver Cromwell torna-se Lord Protector de Inglaterra e Escócia, em substituição à figura do rei
 1761 - Guerra dos Sete Anos: Depois de quatro meses colocando barreiras, os russos sob o comando
de Pyotr Rumyantsevconquistam a fortaleza de Kolobrzeg da Prússia.
 1773 - Ocorre a Festa do Chá de Boston.
 1810 - Início do Cerco de Tortosa, Guerra Peninsular, Guerras Napoleónicas. O cerco prolongou-se até 2 de
janeiro de 1811. Foi uma vitória das forças francesas sobre a guarnição espanhola.
 1811 - O mais terrível terremoto na história dos Estados Unidos ocorre no Estado de Missouri.
 1815 - O rei D. João VI eleva o Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves.
 1880 - Início da Primeira Guerra dos Bôeres.
 1905 - Revolução Russa de 1905: prisão dos membros do soviete de São Petersburgo.
 1944 - Segunda Guerra Mundial: Início da ofensiva alemã nas Ardenas.
 1946 - Tailândia é admitida como Estado-Membro da ONU.
 1963 - Quênia é admitido como Estado-Membro da ONU.
 1971 - Dia da Vitória em Bangladesh: marca a rendição das tropas invasoras do Paquistão.
 1974 - É formada a União Democrática Popular.
 1990 - Jean-Bertrand Aristide é eleito presidente do Haiti.
 1991 - Independência do Cazaquistão.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 351 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 15 dias para terminar este ano bissexto
Dia do Reservista
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1997 - Shock Pokémon, o episódio do anime Pokémon "Dennō Senshi Porygon" (O soldado elétrico,
Porygon) causa convulsões epilépticas em mais de 700 crianças no Japão devido à exibição de fortes
variações de luz.
 1998 - Crise do desarmamento no Iraque: Operação Raposa do Deserto - os Estados Unidos e o Reino
Unido bombardeiam alvos no Iraque.
 2002 - Publicada primeira proposta de licenças Creative Commons.
1924 Nasce em Santos, Antonio Carlos Konder Reis, de família catarinense. Foi deputado estadual, federal e
senador por Santa Catarina, tendo governado do Estado no quatriênio 1975-1979. Em 1983 assumiu a
secretaria de Reconstrução do Estado de Santa Catarina.
1956 Instalado, nesta data, o município de Descanso.
1966 Morre no Rio de Janeiro o almirante Lucas Alexandre Boiteux. Catarinense, foi profundo pesquisador
da História do seu Estado, tendo deixado vastíssima obra. Foi autor das “Efemérides Catarinenses
1500-1910” publicada pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.
1924 Nasce em Santos, Antonio Carlos Konder Reis, de família catarinense. Foi deputado estadual, federal e
senador por Santa Catarina, tendo governado do Estado no quatriênio 1975-1979. Em 1983 assumiu a
secretaria de Reconstrução do Estado de Santa Catarina.
1956 Instalado, nesta data, o município de Descanso.
1966 Morre no Rio de Janeiro o almirante Lucas Alexandre Boiteux. Catarinense, foi profundo pesquisador
da História do seu Estado, tendo deixado vastíssima obra. Foi autor das “Efemérides Catarinenses
1500-1910” publicada pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina
De Irmão para Irmão
As publicidades veiculadas nas edições do JB News são cortesia deste informativo,
como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
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Natal Tempo de Amar
Irmãos
Produzi um novo CD Natal Tempo de amar 2016
São 25 musicas para tocar nesse natal
Algumas inéditas, e regravações cantadas
Musicas de harpa e sax
Uma seleção escolhida para a Noite Feliz que nasce novamente o Menino Jesus.
Para presentear amigos, clientes.
Anexo modelo de cd exclusivo para presentear.
Unitario 15,00 Londrina 20,00 outras cidades correio incluído
Maiores quantidades mínimo 50 – á negociar
link das canções:
https://www.youtube.com/watch?v=_4etf7FIKRU
TFA WILAMR WILMAR
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Malhete da Fraternidade
Nesta promoção, na compra de dois kits, a Loja leva o terceiro grátis, o que vale dizer, de R$
235,00 cada kit, nesta promoção fica por apenas R$ 125,33. Aproveite. Sua Loja merece
Iniciar o ano com Malhetes novos. Podemos gravar o nome dos Irmãos, os Cargos ou o nome
da Loja, tanto nos Malhetes como nas Caixas. Um TFA
Paulo Velloso M.'.M.'.
Técnico em Óptica
Cel. (48) 8408-2446
paulo@paulovelloso.com.br
Boas Festas! Ho, Ho, Ho, Ho...
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Ir Charles Evaldo Boller
Curitiba – PR –
Charleseb@terra.com.br
Artigo extraído de sua obra
“Iluminação”
Ouse Saber
O método de instrução maçônica normalmente consta de parábolas como recurso
pedagógico para ilustrar conceitos morais e éticos. A transmissão de valores e conhecimentos
aproveita de tudo que o homem já desenvolveu e que for bom ao crescimento do maçom de forma
simples e objetiva.
Segue-se o exemplo criado pelos antigos gregos, época em que se inundou o mundo do
pensamento com novos métodos de analisar as ideias e que minimizaram ignorância e crendice.
Rompeu-se com o que se considerava senso comum, tradição e misticismo. Desenvolveu-se a
reflexão do homem comum e independente. Delineou-se um mundo diferente onde vale mais o
espírito especulativo e a objetividade racional.
Assim é a Iluminação Maçônica.
A Influência do Iluminismo
Semelhante aos vetustos gregos, os iluministas influenciaram o mundo, restaurando os
métodos gregos em benefício da humanidade. Não possuíam linha filosófica particular. Constava
de estudantes entusiastas de qualquer tema à base da especulação racional, cuja atuação propiciou
2 – Ouse Saber
Charles Evaldo Boller
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 7/32
inúmeros saltos ao conhecimento humano, razão porque aquele século ficou conhecido pela
posteridade como o Século das Luzes.
Devido ao despotismo generalizado da época, era linha corrente entre os cientistas e
pensadores o esforço extraordinário de obter cada vez mais e melhores graus de liberdade na
especulação do livre pensar, levando os iluministas a colocarem a razão num trono, como supremo
critério de valor que deveria orientar religião, filosofia, ciência, estado, direito ou economia. Sua
influência foi decisiva para lançar as bases da Maçonaria Especulativa.
Assim como intuíram gregos e iluministas, a Maçonaria tem a pretensão de levar o homem
a pensar de forma independente, sem que se sujeite a ninguém no que deve acreditar ou em que
ideologia atuar.
Um vetor importante do pensamento maçônico é o Liberalismo que conduz o homem
natural, de boa índole, que tem em si mesmo as diretrizes da realização de toda boa obra sem que
haja necessidade de ajuda de fora. Parte-se do princípio de que a natureza é racional e não a
consequência de acasos do caos.
Devido à influência iluminista na Maçonaria, o método da Arte Real promove o
desenvolvimento da arte de pensar. A Maçonaria, como método, tem por objetivo ensinar a pensar
de forma independente. Cada maçom aprende a pensar por si próprio e desenvolve sua própria
verdade, baseada em seu próprio alicerce. Nenhuma verdade é considerada final, absoluta, o
caminho da especulação fica sempre aberto e sujeito aos infinitos ciclos de tese, antítese e síntese.
O maçom duvida sempre!
Seguindo a influência grega, mesmo velhas verdades são frequentemente questionadas
novamente. O maçom é filho da heresia, a dúvida o levou a trancar-se nos templos para estudar
com liberdade.
Ele ousa saber!
Fracasso das Ideologias que Escravizam
A metodologia maçônica ensina a desconfiar de ideologias1
, aparentemente perfeitas na
teoria, mas terríveis em seus resultados: onde homem explora homem em seu próprio prejuízo!
1
Sistema de ideias (crenças, tradições, princípios e mitos) interdependentes, sustentadas por um grupo social de qualquer
natureza ou dimensão, as quais refletem, racionalizam e defendem os próprios interesses e compromissos institucionais,
sejam estes morais, religiosos, políticos ou econômicos.
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 8/32
É característica geral de todas as ideologias iludirem seus adeptos: elas não têm a
capacidade de solucionar os problemas das sociedades. Na prática são todas imperfeitas pelos
resultados diários que apresentam. Mesmo com as boas intenções de uns poucos adeptos, elas
normalmente conduzem à opressão e despotismo. Ideologias servem ao sistema contaminado que
explora o homem e, como tal, seus líderes logo passam a comer no cocho da lavagem da
corrupção. Todas as ideologias são sustentadas por grupos de homens que se restringem em
barganharem valores financeiros e poder. Para estes o sofrimento humano é apenas moeda de
troca para defender seus próprios interesses e daqueles para os quais eles se vendem. Daí, é sua
meta manter a maioria ignorante, em estado selvagem, disputando recursos uns com os outros.
E mesmo honesta, qualquer ideologia é refém do pensamento mecanicista que tende a
fragmentar os problemas por questão de simplificação, mas com isto perde a visão de conjunto:
enquanto se preocupa com um detalhe, os outros fragmentos do problema são negligenciados e
fenecem. Em sentido lato só existe amor ao poder e ao dinheiro: falta às ideologias o principal
ingrediente para a solução de todos os problemas da humanidade: o amor fraterno! Algo que
existe de sobra na Maçonaria.
Maçonaria é ciência que defende o interesse das sociedades e promove a evolução
independente de seus adeptos. É tanto que até verdades já definidas como certas no passado são
reavaliadas de tempos em tempos. Pelo dia-a-dia sofrido das massas fica evidente que o maçom
tem muitos problemas sérios a estudar e combater para ajudar a sociedade a obter meios mais
confiáveis de convivência e administração pública.
Uma Ditadura Mundial Absoluta
O futuro sem preparo será cheio de adversidades se o cidadão não reagir! Existe na
sociedade um pacto de silêncio e passividade ditado pelo domínio econômico. Tudo caminha para
uma ditadura mundial absoluta. Percebe-se a atividade dos governos de lentamente irem
quebrando as defesas psicológicas do indivíduo para deixá-lo inerme, à mercê dos grupos de
poder e sob cuja orientação os líderes nacionais já se encontram. A atual Ordem Mundial tem seus
alicerces apoiados na guerra, sofrimento, crises financeiras e políticas. Tudo visa a escravidão,
onde a tecnologia e o controle das massas têm especial destaque.
Pode-se afirmar que:
 a manipulação das massas é infalível e continua;
 a instituição da família não existe mais;
 a procriação diminui;
 as crises e miséria são artificiais;
 as escolas pervertem a educação natural;
O futuro será constituído de sociedades sem dinheiro em espécie, ocorrerá o controle do
cidadão identificado por dispositivo eletrônico implantado no corpo, semelhante a gado, o que
possibilitará ao poder central policiar as pessoas usando microchips biométricos que darão a
capacidade de escanear tudo o que estiver fazendo à distância.
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 9/32
É o controle da escravidão ditada pelo poder econômico. Escravidão total e controlada por
tecnologia.
No Brasil é a razão de não se investir em educação, saúde e segurança; da Justiça que, de
tão lenta, não existe; da família tradicional destruída para acabar com a propriedade; das leis
confusas, pois contemplam mais o direito do bandido, abandonando as pobres vítimas a própria
sorte; nos corredores do poder central cogita-se até no reconhecimento legal de casamento entre
seres humanos e animais.
Está em andamento algo que era piada: aquela do bode no meio da sala, onde qualquer
solução para aliviar tão indesejada situação será aceita sem pestanejar. Por exemplo: a ameaça do
sequestro já faz os pais desejarem que se implantem microchips no corpo de seus filhos.
Iluminação Maçônica
Ao maçom é importante aprender a pensar assim como intuíram os gregos e os iluministas:
como Kant, com sua filosofia do esclarecimento "aufklärung", o "Sapere aude", o ouse saber:
seguido por Nietzsche, Auguste Comte e outros. Pelo que estes pensadores realizaram, às vezes
até em oposição, percebe-se o quanto o uso da razão modifica o pensamento e se adapta pela ação
do livre pensador para cada realidade na linha do tempo. Isso é a essência do método da
Maçonaria conhecido por Arte Real, que fala por símbolos em resultado da observação da
Natureza. Tudo o que vem da Natureza é de inspiração divina: linguagem metafísica que abre o
pensamento para novos horizontes e que tem a possibilidade de orientar as sociedades humanas
para bons pastos. Inspirada em ciências sagradas antigas e naturais que despertam potencias
intuitivas naturais para a condução do homem ao bem, ao amor fraterno.
O maçom treina de forma eclética para, numa primeira instância, aprender a andar com seus
próprios recursos e depois multiplicar o conhecimento que livra os membros honestos da
sociedade das ações nefastas da prostituição das ideologias.
Por definição, naquilo que entende na iniciação, o maçom não aceita que lhe ditem a
verdade em qualquer aspecto ideológico, moral, ético, político ou metafísico: pensamento é algo
que se modifica ao longo do tempo e as ideologias fechadas em si mesmas inserem componentes
de totalitarismo, despotismo, paixão e extremismos.
Cabe ao maçom estar preparado para o que acontece e ainda está para se realizar. Já sabe
que o conhecimento diferencia o homem dos animais e que o estudo não é comportamento natural,
nem é obtido por carga genética, advém de treinamento intenso.
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 10/32
É dada ao maçom a oportunidade de libertar-se do sistema humano de exploração e
degradação. Cabe ao maçom estar preparado para não permitir que um grupo de poder submeta o
homem à miséria, à escravidão.
A sociedade está carente de líderes!
É necessário estudar, discutir, ler e acima de tudo ensinar. O maçom não pode abdicar de
ensinar, pois é ensinando que treina sua capacidade de pensar. Só o conhecimento conduz o
homem ao encontro de sua plenitude.
Existe um forte compromisso com o futuro da humanidade. O maçom é multiplicador da
Iluminação, da capacidade de cada um andar com as forças de suas próprias pernas sem depender
dos que negociam sua capacidade produtiva nos corredores dos poderes.
Cabe ao homem livre e de bons costumes viver a filosofia do esclarecimento, da
Iluminação, da Luz que vem da Arte Real Maçônica, pois só aquele que sabe pensar alcança a luz
da sabedoria.
A luz da razão deve espancar as trevas da ignorância!
Usar a razão a serviço da sociedade!
Maçom!
Sapere aude!
Ouse saber!
Bibliografia
1. ALMEIDA, João Ferreira de, Bíblia Sagrada, ISBN 978-85-311-1134-1, Sociedade Bíblica do Brasil, 1268
páginas, Baruerí, 2009.
2. CAPRA, Fritjof, O Ponto de Mutação, A Ciência, a Sociedade e a Cultura Emergente, título original: The
Turning Point, tradução: Álvaro Cabral, Newton Roberval Eichemberg, primeira edição, Editora Pensamento
Cultrix limitada., 448 páginas, São Paulo, 1982.
3. ESTULIN, Daniel, A Verdadeira História do Clube Bilderberg, título original: lá Verdadera Historia del Club
Bilderberg, tradução: Lea P. Zylberlicht, ISBN 85-7665-169-6, primeira edição, Editora Planeta do Brasil
limitada., 320 páginas, São Paulo, 2006.
4. LARA, Tiago Adão, Caminhos da Razão no Ocidente, A Filosofia Ocidental do Renascimento Aos Nossos
Dias, segunda edição, Editora Vozes limitada., 176 páginas, Petrópolis, 1986.
5. MASI, Domenico de, A Emoção e a Regra, Os Grupos Criativos na Europa de 1850 a 1950, título original:
L'emozione e lá Regola, I Gruppi Creativi in Europa Dal 1850 Al 1950, ISBN 978-85-03-00612-5, primeira
edição, Editora José Olympio limitada., 420 páginas, Rio de Janeiro, 1989.
6. TOFFLER, Alvin, A Terceira Onda, A Morte do Industrialismo e o Nascimento de uma Nova Civilização,
título original: The Thrid Wave, tradução: João Távora, ISBN 85-01-01797-3, 21ª edição, Editora Record, 492
páginas, Rio de Janeiro, 1980.
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 11/32
Ir Magalhães Lima
MM da Loja Salvador Allende
GOL - Lisboa
Será possível a construção
do homem novo?
Esta prancha, muito sintética, pretende reflectir sobre se será possível construir o homem novo
tendo por base o ritual de aprendiz e uma prancha anteriormente efectuada sobre os Regimes
Políticos, Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Uma das grandes simbologias maçónicas é a construção do templo interior de cada maçon. Mas
afinal o que representam estas palavras? Talvez o que está por detrás seja algo em construção que
nunca nós saberemos o meio mas sim a sua finalidade.
Socorrendo-me do livro de Norberto Bobbio, Teoria Geral da Política, organizado por
Michelangelo Bovero, podemos tentar comparar o seguinte: o ritual de aprendiz leva-nos, falando
genericamente, a repensarmo-nos enquanto pessoa, e a prepararmo-nos para algo que
gradualmente nos vamos apercebendo noutros graus. Neste contexto, todos nós procuramos a
ideologia do novo homem. Ora aqui podemos utilizar a textura fina do Norberto Bobbio sobre a
ideologia do novo homem, utilizando dois conceitos: o religioso e o revolucionário.
No primeiro caso porque visa a renovação da sociedade através da renovação do homem. No
segundo, pela renovação do homem através da renovação a sociedade. Ou seja, duas formas
diferentes de conceber a transformação. Segundo este esquema de pensamento não é o que nós
procuramos em loja? Isto é, renovarmo-nos enquanto seres humanos para intervir no mundo
profano e simultaneamente renovarmo-nos através da renovação da sociedade. Não será uma
questão inextricável?
Se forem comparáveis, o religioso e o revolucionário, ambos experimentam uma insatisfação com
tudo o que nos rodeia e talvez ambos creiam, futuramente, num mundo diferente, na qual os
homens viverão como irmãos, livres e iguais.
Em suma, podemos inferir que tanto o religioso como o revolucionário têm em comum a
aspiração de um novo homem. Mas não é o que a maçonaria em geral procura e que em cada loja
se trabalha neste sentido?
É nesta busca incessante do aperfeiçoamento biunívoco que, não pretendendo uma interpretação
muito abusiva, podemos interpretar num determinado sentido o princípio ritualístico de que os
maços se reúnem em loja para cavar masmorras ao vício, combatendo a tirania, a ignorância, os
preconceitos e os erros, e elevar templos à Virtude, glorificando a Justiça, a Verdade e a Razão, ou
seja, faz-se trabalho em loja no sentido de nos aperfeiçoarmos interiormente, mas que, este
trabalho permita igualmente intervir cada vez melhor no mundo profano.
3 – Será Possível a Construção do Homem Novo?
Magalhães Lima
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 12/32
Kant no seu livro “paz Perpétua e outros Opúsculos”, identificou a problemática da passagem do
ser humano à maioridade, como algo muito difícil, visto que correspondia ao indivíduo começar a
pensar por ele mesmo, sendo que, neste processo, surgiam forças contrárias para que este não o
fizesse. Em termos heurísticos podemos cotejar com o que se passa em loja. Nós vimos procurar o
aperfeiçoamento interior para aplicar de uma forma frutífera no exterior o nosso labor.
Conforme escreveu Daniel Béresniak no seu livro Judeus e Franco-Maçons – Os Construtores de
Templos, o devir é aquilo que os maçons desejam, sendo a “viagem” o que constitui o princípio da
iniciação. “Para ver, para saber, para se tornar «melhor e mais esclarecido», para se transformar
num «homem livre», ele tem que «talhar a pedra», «ir mais longe», «reunir o que se encontra
disperso» ”. Desta forma a enunciação destas fórmulas permitem pôr em evidência a invenção, a
criação, o possível, o imprevisível e não a verdade já dita.
O maçon abre-se assim ao desconhecido, tentando escutar, fazer perguntas e propor respostas, de
dialogar e partilhar a certeza de que todas as respostas são esclarecedoras e que nenhuma é
suficiente. A resposta é o meio que a pergunta inventa a fim de se reproduzir e diversificar. O
maçon tem então por função dissolver o pensamento totalitário, assim como, todos os
dogmatismos. Desta forma vai-se construindo uma identidade por meio da combinação de vários
estados que oscilam entre dois pólos: semelhança e diferença.
Por isso o maçon almeja construir um homem novo, através do seu constante ressuscitar, não se
ficando apenas pela repetição mas procurando a transformação e a evolução. A proliferação e
diversificação de lojas maçónicas permitem assim aos cada vez mais iniciados encontrar na
Ordem Maçónica ensinamentos e instrumentos que num futuro imaginário poderão permitir
realizar o sonho messiânico da Fraternidade Universal. Na Loja maçónica, com efeito, todos são
irmãos, seja qual for a origem, crença, etc., de cada um.
A maçonaria toma assim em consideração diversas representações “tradicionais” do mundo,
apreende-se a si própria como uma sociedade «iniciática» e, assim, propõe aos seus membros a
realização de uma «viagem» cujo objectivo é a «metamorfose» do velho homem no «Homem
Novo», o Iniciado.
Nesta visão a identidade serve de ponto de apoio para ir mais além, mas deixa de ser referência
absoluta, pois tenta-se constantemente que o maçon se ultrapasse a ele mesmo. Pelo menos
idealmente, porque na prática as coisas são bem mais complexas. A «ambiguidade» da viagem
iniciática torna-se então num contínuo partir, ou seja, de procura e fuga. Podemos neste sentido
questionar se o Ensino «iniciático» é sempre claro nesta relação, pois um certo gosto pelo
arcaísmo, pela regressão e pelo culto do passado apresentam-se muitas vezes como verdades e
promessas de um futuro radioso. Não olvidemos que, por exemplo, no final do século XX
podemos observar as aberrações a que conduziram a imagem do «Homem Novo”! Este tema não
alimenta apenas a experiência fraternal, mas também mitologias totalitárias.
O ensino e aprendizagem maçónica convidam a uma reflexão sobre todas essas derrapagens, pois
nesta estrutura é proposto um método para o indispensável trabalho de introspecção ao qual se
deve entregar todo aquele que quer «ir mais além», tendo em consideração os instrumentos
propostos pela maçonaria, dos quais cada maçon se serve deles de formas diferentes.
Ir Magalhães Lima, M M
RL Salvador Allende
GOL
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 13/32
Calendários Maçônicos
Ricardo Caselli Moni
-------------------------------
TRGA - Técnico Responsável pela Gestão Ambiental das Bases da Bacia de Campos com CNPJ de Imbetiba e
Imboassica
Petrobras/ Serviços Compartilhado
Gerencia de Segurança, Meio Ambiente e Saude da Regional Bacia de Campos
Gerente de Meio Ambiente
Tel: 22-2753-0445
E-mail : moni@petrobras.com.br
Scotland – House of Free-Masonry
INFORME MASONIC LECTURE - PRAESTO UT PRAESTEM - in Memmoriam Bro.William Preston
THREE UNICORNS - I undertake that I may perform
Calendários Maçônicos
Bispo de Ussher ( 1581-1656 ) Annales Veteris Testamenti – A prima mundi origini deducti ( 1650)
Quando em Loj.’. falamos em Era da Verdadeira Luz ou ano da verdadeira luz , isso impõem a
quem desconhece este temo , principalmente os Aprendizes , vários tipos de reações desde a uma
indiferença em saber do que se trata até a certa jocosidade . Certo dia há uns 7 ( sete ) anos atrás
quando era 1º V.’. em Loj.’. foi lido Bal .’. , e no final ditado como 5007 EVL . O então um Ir.’.
Ap.’. , perto de mim se pôs a rir, pois não entendia o que era aquilo. Falei para ele que depois iria
lhe informar do que se tratava , do Anno Lucis. Hoje acredito que muitos IIr.’. ainda não saibam
desta origem, do por que deste acréscimo de 4000 anos , por isso este tema sempre é recorrente .
4 – Calendários Maçônicos
Ricardo Caselli Moni
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 14/32
Portanto, do livro Annales Veteris Testamenti , de 1650 , bem como o seu idealizador, do
Anno Lucis,o Bispo de Ussher ( 1581-1656 ) deram as origens deste Anno Lucis .
A palavra Calendário vem do latim : Calendas que eram o dia 1º de cada mês quando ocorria Lua
Nova. Este dia era consagrado à deusa Juno, esposa de Júpiter, destinava-se ao pagamento das
dívidas. Havia três dias fixos: as calendas, as nonas (quinto ou sétimo dia, de acordo com o mês)
e idos (13º ou 15º dia, conforme o mês).Os gregos não possuíam Calendas. Assim, quando um
romano não pretendia pagar suas dívidas, ou mesmo cumprir qualquer compromisso, dizia que o
deixava "para as Calendas gregas". Essa expressão existe até hoje.
Os Idos correspondiam ao dia 15 em março, maio, julho e outubro, e ao dia 13 nos demais
meses. Usamos a expressão "os Idos de março", porque Júlio César foi morto nesse dia, no
Senado, em 44 AC.
Mas para tratarmos de Calendário, para medir a passagem dos anos, é necessário sempre termos
uma referência, quer na natureza ; como as cheias do Nilo - Egito Antigo ; ou na observação das
estrelas – Stonehenge ou mesmo Egipcia tardia – ver Templo de Denderah dedicado à deusa
Hathor. Para o mundo cristão, essa referência difere, pois é o nascimento de Jesus ( gira em 7.AC
) , sendo as datas posteriores abreviadas de A.D. (Anno Domini, ano do Senhor). Para os árabes, é
a Hégira, a fuga de Maomé de Medina (622 A.D).
Os judeus, por sua vez, começaram a contar os anos a partir da data da criação do mundo, 3760
AC. Ver também os meses Hebraicos no qual no século XIX eram seguidos nas atas de reuniões
maçônicas .
Muitas são essas referências em Maçonaria. Vejamos:
Anno Benefacionis (A.B.), o ano da Benção de Abraão pelo Alto Sacerdote Melquizedeque. É
usado na Ordem dos Sumos Sacerdotes. Soma-se 1913 ao ano cristão. Este ano seria 3927 A.B.
Anno Depositionis (A.Dep.), o ano do depósito, usado pelos Reais e Seletos Mestres, dos Graus
Crípticos do Rito de York americano. Obtém-se somando 1000 ao ano cristão. Este ano seria 3014
A.Dep.
Anno Inventionis (A.I.), o ano da descoberta, usado pelos Maçons do Real Arco. Soma-se 530 ao
ano cristão. Este ano seria 2544 A.I.
Anno Lucis (A.L. ou V.L.), o ano da Luz ou da Verdadeira Luz , a suposta data da criação do
mundo, usado largamente nos Graus Simbólicos. Soma-se 4000 ao ano cristão. Este ano seria
6014 A.I. ou V.L. Esta data foi devido ao estudo do Bispo de Ussher que desde o nascimento de
cristo calculou pela Bíblia, através das gerações, a data de fundação do mundo .Ver que o
movimento Criacionista que ainda considera esta data . Os cálculos forma publicados no Annales
Veteris Testamenti ( Anais do Velho Testamento ) .
Anno Mundi (A.M.), o ano do Mundo, usado no Rito Escocês americano. Assemelha-se ao
calendário hebreu (Anno Hebraico), exceto por não começar em setembro. Soma-se 3760 ao ano
cristão. Este ano seria 5769 A.M.
Anno Ordinis (A.O.), o ano da Ordem, usado pelos Cavaleiros Templários, do Rito de York,
designando o ano em que foi fundada a Ordem dos Templários, 1118 A.D. Ao contrário dos
anteriores, para determiná-lo, diminui-se 1118 do ano cristão. Este ano seria 896 A.O.
Calendário Hebraico – usado em lojas no passado
Calendário judaico ou hebraico (do hebraico ‫הלוח‬ ‫)העברי‬ é o nome do calendário utilizado dentro
do judaísmo para a determinação da data das festividades, dos serviços religiosos e de outros
eventos da comunidade. O calendário hebraico é um calendário do tipo lunar baseado nos ciclos
da Lua, composto alternadamente por 12 ou 13 meses de período igual ao de uma lunação, de
forma a que o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova. Nos tempos bíblicos
a determinação dos tempos era realizada pela observação direta de testemunhas designadas para
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este fim, método seguido pelos Caraítas até os dias de hoje, os quais determinam o primeiro mês
do ano como Abib.
O método atual entre os judeus rabínicos, no entanto, é um calendário fixo criado devido à
necessidade de um calendário permanente para comunidades que vivessem fora de Israel. Este
calendário tem base lunar, mas ajusta-se pelo calendário solar (enquanto o Calendário antigo
ajustava-se pela maturação da colheita) para a inclusão de um novo mês, além de determinar o
início do ano no mês de Tishrei.
Este calendario é lunar os meses começam com a lua nova.
Os meses lunares têm alternadamente 29 e 30 dias ficando o ano formado por 354 dias. Seguindo-
se normalmente esta organização anual os meses israelitas não poderiam cair sempre dentro das
mesmas estações, o que tinha grandes inconvenientes para a celebração das festas cristãs
religiosas, que devem cair sempre em determinadas estações do ano.
Para evitar isto é acrescentado, de tempos a tempos, um mês, dando-se este fato 7 vez num ciclo
de 19 anos. Este ano de 13 meses é denominado bissexto ou embolísmico.
O ano religioso começava no mês de Nissan e o ano civil começava em Tishri, quando os
israelitas constituíram um estado na Palestina.O principio do mês chama-se Rosh Hodesh (cabeça
do mês) ou lua nova. Rosh Hodesh é um dia festivo celebrado pela recitação da oração de Hallel,
de Muçaf e pela leitura da Lei, além do ritual vulgar. Ele consta por vezes de dois dias, nesse caso
o primeiro dia pertence ao mês e o segundo ao novo mês.
O mês que se juntar de tempos a tempos para harmonizar o calendário possui o nome de Veadar,
isto é, um segundo Adar.
Os nomes dos meses hebraicos, são , tomando como base Hemisfério Norte ;
NISSAN..... 1º dia - 21-março – << Ref: Teto Estrelado da Loja . Albert Pike >>
YIAR........... PRIMAVERA
SIVAN........
TAMUZ......
AB............... VERÃO
ELUL...........
TISHRI.........
HESHVAN.... OUTONO
KISLEV.........
TEBET.........
SHEBAT...... INVERNO
ADAR...........
VEADAR......
Bibliografia
1.Internet. Pesquisa diversa .
2. Ussher, Bispo . “ Annales Veteris Testamenti” . 1650
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Ir∴ VALTER CARDOSO JUNIOR
M∴M∴ da Loja Delta do Norte
Florianópolis – GOB/SC
UM MESTRE MAÇOM E ETERNO APRENDIZ
MINHA EXPERIÊNCIA COMO MESTRE
HOSPITALEIRO
Manos, tive a felicidade de ter nascido em um lar onde os princípios alicerçados pelo
amor, eram a grande base de sustentação de nossa educação, quando meus pais pautavam
ensinamentos para buscarmos constantemente a solidariedade, a caridade e o respeito ao
semelhante.
Fiz minha vida estudantil e profissional agindo sempre assim, o que me ofereceu
momentos de intensas alegrias e de muito entendimento de que só estaremos
verdadeiramente bem, quando todos, a nossa volta também estiverem experimentando esta
mesma alegria de viver.
O verdadeiro sentido da caridade é dar sem olhar a quem, apenas ser consciente de
que alguém precisa de nosso auxilio, seja ele em pecúnia, em roupas, no ombro amigo, no
afeto, no carinho etc.
Não podemos, é fazer a caridade e ficar alardeando aos quatro cantos, precisamos é
deixar fluir em nossos corações ações raciocinadas, conscientes e, neste sentido é que não
preciso aqui conceituar Caridade somente dizer que esta palavra num ato bem realizado
acaba se confundindo com solidariedade, filantropia, e tantos outros vocábulos cuja base
efetiva é o AMOR.
5 – Um Mestre Maçom e Eterno Aprendiz – Minha Experiência
como Mestre Hospitaleiro – Valter Cardoso Júnior
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Confesso-lhes manos, a alegria que senti ao ingressar no universo da família Maçônica
e conviver com tantos irmãos especiais e absorver ensinamentos que só tem me feito crescer
e, nestes três anos como membro da família Maçônica, especificamente na A∴R∴C∴L∴S∴
DELTA DO NORTE tenho conquistado conhecimentos que me fazem ter a prazerosa
dimensão do que efetivamente representa tudo isto em minha vida.
Desde minha infância, no mundo profano, convivi de forma constante com Maçons, de
meu pai o M∴M∴Valter Cardoso, seus amigos e IIr∴ Maçons, meu filho, cunhado e
sobrinhos , também Maçons e, um momento marcante, quando aos 11 anos, fui adotado
como lowton na Loja Maçônica Ordem e Trabalho em Florianópolis (SC).
Desde aquela época, a Maçonaria marcou muito minha vida e, mesmo que eu não
soubesse avaliar a riqueza destas transformações, ela me permitia crescer com base
verdadeiramente sólida.
Quando em 07.08.2013, fui iniciado na A∴R∴C∴L∴S∴ DELTA DO NORTE, uma das
coisas que me veio a mente foi a descoberta do porque recebi de meu pai naquela época
uma corrente com um pingente que é a estrela de DAVI, uma estrela de seis pontas que até
hoje carrego em meu pescoço e que sempre foi meu grande talismã e, que confesso me
ofereceu encantamento forte para minha vida.
Ela é representada por dois triângulos sobrepostos e muitos conceitos surgem na
literatura maçônica como, por exemplo, “Corpo, Alma e Espírito”. Já na Cabala tem a
indicação do confronto existente entre o “bem contra o mal”, “do espiritual com o físico”
enfim, o que quero deixar marcado neste início desta minha prancha maçônica é de que a
Maçonaria já fazia parte de minha vida a mais de 50 anos, mesmo antes de ser iniciado.
Figuras representativas da Luta de Davi e Golias e a estrela de DAVI.
Assim ao ingressar na Arte Real, o fiz com muita segurança e, motivado em realizar
um trabalho maçônico alicerçado em seus princípios ritualísticos e filosóficos e, é desta
minha curta passagem até aqui que quero fazer alguns comentários e muito especificamente
a minha função em Loja nos últimos 18 meses, como Mestre Hospitaleiro.
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Em nossa Maçonaria, sem dúvida alguma, se formos tentar conceituá-la,
encontraremos sempre de que é uma sociedade discreta de caráter universal, onde todos nós
maçons, cultivamos o principio da liberdade, da democracia, da igualdade, da fraternidade,
buscando sempre o aperfeiçoamento intelectual, sendo sempre progressista e filantrópica.
Somente quem convive com esta família, sabe avaliar que somos uma sociedade
fraternal, formada de homens de bons costumes, laicos e com espírito filantrópico e, que
trabalhamos a nossa constante evolução.
Durante toda a história da Ordem Maçônica, dentre os seus objetivos, um dos mais
importantes sempre foi a Caridade, esta caridade que existe desde sempre e, que se encontra
de forma internalizada no ser humano.
Sentir-se bem oferecendo a quem precisa um pouco do que possuímos e, vendo a
alegria do outro, é uma caridade praticada de forma espontânea, pouco em uns muito em
outros, mas que infelizmente ao longo das eras foi se tornando fator de interesses de
indivíduos ligados a religiões ou não.
Existem aqueles que não cansam em dizer que a caridade não é feita para alguém
necessitado, mas para o próprio caridoso. Confesso que ao longo de minha vida aprendi que
tem sim muita gente que faz caridade por entender ser bom para quem recebe e mesmo
para quem oferece, pois dividir o que possuímos e, entender que todos somos irmãos,
portanto com os mesmos direitos de experimentar momentos felizes em sua existência é algo
que esta atrelada em todos nós como seres de luz, criados pelo G∴A∴D∴U∴.
Não sei e, acho que ninguém saberia dizer quando aconteceu este atrelamento do se
fazer caridade com o Grande Criador, o que se tem idéia é de que, por exemplo, o
Cristianismo a adotou como uma grande virtude.
De outra forma a palavra filantropia, por exemplo, que vem do grego – AMOR +
HOMEM e, que significa “Amor á humanidade”, segundo minha pesquisa, foi criada por
Flávio Cláudio Juliano Imperador Romano, no início do século quarto d.C., fato acontecido
por já naquela época existir brigas religiosas, neste caso do Imperador com o Cristianismo
que recentemente havia surgido.
Caridade, “que também veio do grego (Ágape) e, que significa Amor”, assim como
outras palavras gregas como Philos e Eros, é para os cristãos uma necessidade primordial ao
ser humano, pois somente amando primeiramente a si mesmo é que o homem pode amar o
próximo e, ao respeitar o outro com suas diferenças, já começa a fazer caridade.
Ao adentrarmos no mundo maçônico já na primeira parte do ritual de aprendiz, em
suas explicações preliminares percebe-se de que este grau é consagrado exatamente à
fraternidade com objetivo primordial da união de toda a humanidade.
Entendo assim, que ser fraterno é também ser solidário, caridoso, filantropo, enfim
lutar para que todos sejam participantes de uma mesma linha de felicidade.
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Nosso grande escritor Maçom Nicola Aslan nos deixou este fragmento que trago para
reforçar esta minha idéia sobre esta grande virtude, escreveu o Ir∴:
“Em moral, distingue-se os deveres de justiça e os deveres de Caridade:
os primeiros consistem em respeitar os direitos de outrem; os segundos
em socorrer os nossos semelhantes por todos os meios que dispomos;
derivam deste princípio que, tendo todos os homens em fim comum, por
terem uma mesma natureza, somos obrigados não somente e cumprir o
nosso destino, mas, ainda, a concorrer para o dos outros na medida de
nossas forças”.
Há uns 18 meses atrás foi convidado pelo V∴M∴ de minha Delta do Norte para exercer
uma atividade em Loja, a de Mestre Hospitaleiro, fiquei entusiasmado e feliz por poder
viver esta oportunidade, pois hospitalidade na minha visão sempre foi algo especial na vida
do ser humano, uma virtude que nos leva a relacionarmos com pessoas que estão
necessitadas de ajuda, algo que nem sempre é muito fácil.
Não faz muito tempo, li um comentário do escritor Henri Nouwen em que ele fala
sobre hospitalidade e a compara com a maneira em que buscamos alcançar aqueles que
encontramos durante nossa caminhada terrena, ou seja, aqueles que possam estar afastados
de sua cultura, país, amigos, família e, das necessidades primeiras para uma vida mais justa,
ou até de uma base de sustentação e da compreensão do que seja viver.
Disse este escritor:
“Hospitalidade, portanto, significa primeiramente a criação de um
espaço livre onde o estranho possa entrar e tornar-se um amigo, em vez
de inimigo. Hospitalidade não é para mudar pessoas, mas para oferecer-
lhes espaços onde mudanças possam acontecer. Se habitarmos numa
casa, num dormitório de uma universidade, numa cela de prisão, ou num
alojamento militar, podemos acolher os outros como uma maneira de
demonstrar nosso amor por eles. Hospitalidade é dar espaço para as
pessoas que têm necessidades.
Assim, hospitalidade é receber e perceber a necessidade do outro, por caridade e com
muita bondade. É acolher com satisfação irmãos necessitados, é buscar propiciar momentos
de felicidade ao outro, com respeito e tolerância.
Precisamos estar atentos neste mundo dual em que vivemos, quanto mais estivermos
conscientes do que seja certo ou errado, do bem e do mal, estaremos adquirindo forças e
acelerando as energias positivas para que possamos trabalhar em prol de quem precisa
desta dádiva e, que efetivamente pode ser também chamada de caridade, fraternidade, etc.,
ou seja, simplesmente AMOR.
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Madre Tereza de Calcutá,
grande exemplo de bondade e fraternidade.
Deixou-nos dito o Ir∴ Sérgio Quirino Martins de que: “Nossos sábios nos ensinam que
uma das principais razões do homem ter sido colocado no mundo físico foi superar as forças
do mal. O Zohar, expressa isto, declarando que nós estamos aqui para tornar a escuridão
em luz.”
ORIENTE MO
Conhecida obra que retrata a Fraternidade
Como havia dito, faz um tempo que venho experimentando esta oportunidade impar
de trabalhar a hospitalaria dentro de minha Loja Maçônica e, desde o início recebi
atribuições, que me levaram a perceber que seria responsável não somente pela
arrecadação entre irmãos, mais também e principalmente, organizar atos de beneficência e
de solidariedade em defesa dos menos favorecidos no mundo profano, de forma totalmente
laica.
Passei a perceber que o hospitaleiro ao fazer seu giro e assumir os compromissos
exigidos pelo cargo, passa a ser responsável pela Comissão de Beneficência e, acaba se
transformando em um mensageiro do amor fraterno, representando naquele momento à
caridade, a solidariedade, a benevolência, a solicitude.
Passamos, a ser mais conscientes ainda, do valor de sermos em nossa Instituição
Maçônica Hospitaleiro, constituindo uma das mais fortes e sustentáveis colunas de nossa
construção, tanto do Templo Sagrado Maior como de nosso Templo Sagrado individual.
Aprendi também que, é nas energias que brotam dos momentos ritualísticos
praticados pelo Ir∴M∴ Hospitaleiro, que nos unimos cada vez mais aos nossos outros irmãos,
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e de onde buscamos forças para oferecer aos necessitados, bálsamos de amor e, de ajuda
fraternal, alcançando mais justiças.
Com certeza é desta forma que também erguemos templos a virtude, é desta forma
que exercitamos a fraternidade universal tão ensinada nos nossos momentos de intimidade
maçônica, nunca esquecendo que esta prática não pode ficar única e exclusivamente sendo
aplicada no universo maçônico.
Precisamos lembrar sempre que somos irmãos universais criados pela mesma força
transcendental, o Grande Arquiteto do Universo, sendo maçons ou não, de forma laica não
nos importando da nacionalidade, da cor da pele, de sua crença, de seu partido político ou
de sua religião.
Sem dúvida alguma a função de hospitaleiro é linda e o giro em Loja representa
pequeno percentual dos compromissos assumidos, o trabalho maior esta lá fora com irmãos
maçons ou não.
Um dos grandes momentos é quando conseguimos entender o valor do oferecimento
do ombro para ajuda ao irmão, ouvindo e, avaliando suas reais necessidades, que muitas
vezes por vergonha não consegue disponibilizá-las para conhecimento do Ir∴ Hospitaleiro.
Já passei neste pequeno período, por momentos tristes de manos que partiram para o
Oriente Eterno, cirurgias delicadas de irmãos cunhadas e sobrinhos, enfim dificuldades das
mais variadas que acontecem em qualquer grande família e a nossa evidentemente não seria
diferente.
Todavia, vou lhes confessar que um dos mais difíceis momentos é quando vemos o
sofrimento do mano por não ter deixado a Maçonaria entrar em si e, também pela perda do
brilho por sua existência.
Nestes momentos muitas vezes nos frustramos como hospitaleiro por não encontrar
forças suficientes para atender estes irmãos, que não querem ajuda e nem mesmo oferecem
brechas para adentrarmos seu mundo de necessidades.
Ao Hospitaleiro, portanto compete visitar, cuidar e socorrer aos irmãos enfermos ou
mesmo aos profanos recomendados pela Loja através dos próprios irmãos. A ele também
cabe ter perspicácia e muitas virtudes para que a filantropia na Loja seja realizada com
correção.
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Na medida em que o cargo exige a humildade como primeiro dever e sagacidade para
saber avaliar o mérito de cada solicitação de ajuda, precisamos estar atentos para nunca
cometer deslizes que possam ferir os princípios maiores que norteiam nossa Instituição
Maçônica.
Mano, confesso-lhes finalmente que fora da Loja tenho tentado realizar bem esta
missão para amenizar a dor de irmãos que demonstram necessidades em todos os sentidos,
seja pelas dificuldades de presença em Loja, seja por doenças em família, todavia apesar da
liberdade familiar que temos, somos humanos e, portanto nem sempre fortes para mostrar
que estamos a precisar de ajuda, o que dificulta o trabalho do Hospitaleiro e, é ai que tenho
contado com o auxilio dos manos da Loja para atingirmos esta meta estabelecida.
Concluindo, posso afirmar que caridade, solidariedade ou outro qualquer termo que
aqui deixei citado, podem não ser atitudes iguais, pois sei que cada uma carrega algo que as
diferencia, todavia confesso que todas possuem sua base de sustentação pratica e filosófica
no que chamamos de verdadeiro “AMOR”.
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Este Bloco está sendo produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
Ingresso no Oriente
Em 11/05/2016 o Respeitável Irmão Paulo Tomimatsu, Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil, GOP
(COMAB) Oriente de Londrina, Estado do Paraná, formula a seguinte questão:
ptomimatsu@outlook.com
Quando assisto a uma Sessão Magna de Iniciação do REAA, vem uma duvida de
ordem ritualística.
Os profanos podem adentrar ao Oriente nas cerimonias?
Não seria correto o VM aguardar na entrada do Oriente quando os profanos vão ser
apresentados ao VM na terceira viagem?
Observo também na apresentação da taça doce e amarga o profano é levado junto ao sólio,
muito embora esse passo ritualístico não seja próprio do REAA.
Ou deixamos assim pelos ditos usos e costumes?
Agradeço a sua ponderação a respeito do assunto.
Considerações:
Na verdade, toda essa celeuma, justamente no REAA, foi criada a partir das hoje já
extintas Lojas Capitulares, quando, devido a elas, elevaram o Oriente e o dividiram pela
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
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balaustrada. Abolidas essas Lojas mais tarde, o costume de Oriente elevado no simbolismo
permaneceu (talvez para sustentar as vaidades de alguns).
Assim, originalmente, o Oriente era apenas a parede oriental (retábulo) onde ficava o
Venerável e os que tomavam assento ao seu lado. Naquela oportunidade não havia um
quadrante específico para o Oriente e sim uma referência à parede oriental. Note, por exemplo,
que muitos costumes maçônicos ainda assim permanecem – como é o caso dos Trabalhos de
Emulação (tudo no mesmo nível).
Como em se tratando do REAA o Oriente demarcado e elevado tornou-se
consuetudinário, todo o espaço a partir do último degrau e da balaustrada, somente pode ser
ocupado por Mestres Maçons. Nesse sentido, seguindo a doutrina iniciática do Rito, o Oriente
(espaço) é alegoricamente o final da jornada do Maçom no simbolismo, daí nele somente ser
permitido o ingresso daqueles que atingiram a plenitude maçônica.
Entretanto, no que diz respeito à Iniciação, os rituais, ao longo da sua evolução, não
levaram em conta a extensão desse espaço e a sua ocupação quando se trata de alguém que
não seja ainda Mestre. À bem da verdade, ficou um aspecto contraditório que somente é
amenizado, se assim pode se dizer, pelo fato de que o Candidato durante a cerimônia está
completamente cego, sem literalmente saber onde está dentro do recinto, a despeito de que ele,
o Candidato, seja a razão do ato iniciático.
Sob essa justificativa do “pode somente na Iniciação”, o Candidato se obriga a ingressar
no Oriente, já que o próprio juramento é tomado no Altar dos Juramentos, e este nada mais é do
que uma extensão daquele ocupado pelo Venerável – é sabido que o Altar dos Juramentos no
REAA, indiscutivelmente também fica no Oriente.
Não num caso específico de um profano qualquer, mas sim de um Iniciando que passou
por todo o processo pertinente até ser consagrado Aprendiz, ele é obrigado a passar pelo
Oriente para se submeter à liturgia do Rito.
Eu entendo que a justificativa até pareça capenga, mas devido à ainda influência capitular,
ficou esse abacaxi contraditório. À bem da verdade, ainda existem bons rituais que amenizam
as práticas, deslocando, durante a cerimônia de Iniciação, o Altar dos Juramentos para junto à
linha limítrofe Oriente/Ocidente. Dessa forma, já desvendado, o Candidato presta o juramento e
é consagrado sem que ele tenha acesso ao quadrante oriental, embora durante a terceira
viagem, ainda vendado, ele tenha que passar obrigatoriamente pelo Oriente como personagem
principal da Cerimônia de Iniciação.
Quanto a tal Taça Sagrada eu nem vou comentar porque esse é um verdadeiro produto de
enxerto no escocesismo.
Devo salientar que não se trata de deixar ou não deixar o dito pelo não dito, entretanto
trata-se de um costume sacramentado como uma ação postiça que dificilmente será extirpada,
já que para tanto seria necessário voltar ao ritual de 1804 na França, antes das Lojas Capitulares
e eliminar o Oriente elevado e demarcado pela balaustrada. A propósito, devo ratificar que Altar
dos Juramentos no REAA verdadeiramente fica logo à frente do Altar ocupado pelo Venerável
(é uma extensão do mesmo).
Concluindo, se não existisse essa demarcação à moda capitular no Oriente do REAA,
como acontece na vertente inglesa de Maçonaria, todas essas contradições seriam eliminadas,
mas...
T.F.A.
Pedro Juk
jukirm@hotmail.com
Jul2016.
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis
01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão
11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul
13/12/1983 Nova Aurora Criciúma
18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo
20/12/2003 Luz Templária Curitibanos
22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis
21/12/1999 Silvio Ávila Içara
GOB/SC –
Data Nome da Loja Oriente
02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau
02/12 Lauro Muller São José
06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma
07/12 Voluntas Florianópolis
09/12 Igualdade Criciumense Criciumense
11/12 Xaver Arp Joinville
13/12 Padre Roma II São José
14/12 Montes de Sião Chapecó
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Dezembro
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http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste
02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis
04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó
05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó
08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão
11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville
11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara
11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville
12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis
13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis
13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça
16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco
16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque
17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó
17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis
20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador
28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras
28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes
Prezados leitores do blog O Prumo de Hiram,
O Primeiro Estatuto de William Schaw (1598) - Introdução - A Escócia era uma terra
selvagem e rebelde no final do século XVI e há muito procurava preservar sua independência
apesar das guerras e invasões. A Escócia era governada pelo filho de Maria, a viúva de Francisco
II. O rei dos últimos trinta anos, James VI (1566-1625) aplicou dentro de seu reino uma política de
direito divino absolutista, garantindo paz e ordem. Sua mãe foi executada em 1587 em Londres.
Isto fez dele o herdeiro da rainha virgem, Elizabeth I, a quem sucedeu no trono de Inglaterra em
1603.
Os cortadores de pedra, de acordo com a tradição maçônica, chegaram na Grã-Bretanha na época
de St. Alban (Santo Agostinho) e Rei Athelstan, e na Escócia construíram igrejas, castelos, casas e
outras mansões, logo instalaram e estabeleceram lojas permanentes, que já não eram apenas locais
de trabalho, mas lugares para se reunirem.
Em 1583, William Schaw foi nomeado pelo rei James VI da Escócia (então um reino independente
da Inglaterra) como Mestre do Trabalho e Vigilante Geral.
Em 28 de dezembro de 1598, ele publicou o primeiro dos agora famosos Estatutos Schaw que
estabeleceram os deveres de todos os membros para com a loja e com o público. Ele também impôs
sanções por trabalho insatisfatório e segurança inadequada durante o trabalho. Seu estatuto exigia
que todas as lojas mantivessem registros escritos com suas determinadas datas, assim sendo, lançou
as bases para futuras lojas como o são hoje. [...] - Leia o restante deste texto no link abaixo:
http://www.oprumodehiram.com.br/o-primeiro-estatuto-de-william-schaw-1598/
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Loja Templários da Nova Era encerra suas atividades de
2016 com Jantar Ritualístico
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A Loja Templários da Nova Era nr. 91 (GLSC) encerrou suas atividades do ano de 2016 com um
concorrido Jantar Ritualístico realizado no salão de eventos do Condomínio Monte Verde, local
onde se situa o Templo em que a oficina trabalha.
Significativo número de irmãos visitantes e de próprios obreiros da Loja engalanaram a noite da
última quarta-feira (14).
Veneráveis Mestre Edes Nascimento da Loja 14 de Julho (E) e Milton Coelho (D) da Loja Alferes
Tiradentes prestigiaram o Jantar Ritualístico.
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 29/32
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 16 de dezembro:
Santo
A palavra "Santo" significa "ser puro e escolhido",
Vulgarmente, denomina-se Santo a tudo o que for sagrado.
Em hebraico diz-se kadosch, e é o nome do 30° Grau Maçônico Filosófico no Rito
Escocês Antigo e Aceito.
A Maçonaria não venera os Santos da Igreja Católica, mas toma os seus exemplos
como filosofia de vida.
Na Maçonaria Filosófica existe o Grau denominado de Santo André
Santificado significa "sancionado", aquele que é escolhido e aceito.
Uma vida santificada significa o viver corretamente, temendo a Deus e exteriorizando
amor ao próximo, que são as virtudes maçônicas por excelência.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 369.
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 30/32
Sede administrativa da Grande Loja da Escócia em Glasgow
(Foto JB News em uma manhã fria e chuvosa de 25.11.2011)
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 31/32
(pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos)
1 –
Estas imagens mostram que
os animais são mais que
hilários!
2 –
Você sabia que esses 7
hábitos melhoram a sua
saúde?
3 –
5 Nutrientes essenciais para
manter a saúde dos seus
olhos
4 – tecnologia do abraço:
tecnologiadoabraço.pps
5 – portos do mundo:
puertos-del-mundo.pps
6 - Show de Primeiro Mundo –
https://www.youtube.com/embed/PhGvJHTOQmM?rel=
7 –Filme do dia- (A Sombra do Lobo) dublado
Uma super produção ambientada nas geleiras árticas com a soberba fotografia do premiado Billy Williams
(Oscar em Gandhi). A grandiloqüência dos imensos blocos de neve e o trabalho da edição feito por
Françoise Bonnot (Oscar em Z), e da música a cargo do mago Maurice Jarre (vencedor de três Oscar por
Lawrence da Arábia, Doutor Jivago e Passagem para a Índia), possibilitam ao espectador vibrar a cada
minuto. O filme conta a história de Agaguk (Lou Diamond Phillips), um jovem que se torna guerreiro e
desafia a força de um novo e perigoso animal: o homem branco.
https://www.youtube.com/watch?v=I1JcQ-IH2Iw
JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 32/32
Ir Franklin dos Santos Moura
Loja Prof. Hermínio Blackman 1761
Vila Velha – GOB-ES
Membro Fundador da ACADGOB-ES
Cadeira 22, Patrono Wagner Araújo
fsmoura1761@yahoo.com.br
Saudade
Palavra doce, sabor amargo
Algo ou alguém jaz aprisionado no passado
Um momento que virou lembrança
Um destino que a mão não alcança.
Página preenchida com várias escolhas que nem sempre fazemos
Um álbum de fotografias que se quedam amarelas
Eu aqui parado recordo o que fiz e não fiz...na janela.
Convencendo a mim mesmo que vivemos.
Oh! Saudade que aperta o peito.
Uma dor profunda e alarmante,
desejo de estar contigo mais um instante,
e alcançar mais um desejo eleito.
O abraço que ficou pra depois, a cargo do destino
A prosa inacabada e a visita que não fiz,
O perdão aprisionado que nos fez tão infeliz,
Doces lembranças, presente desatino.
Uma homenagem aos Irmãos Nilton Ricartto e Guilherme Gil
homo sapiens que passaram neste ano pela dor e doçura da Saudade.

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Jb news informativo nr. 2269

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrCharles Evaldo Boller – Ouse Saber Bloco 3-IrMagalhães Lima – Será possível a construção do Homem novo? Bloco 4-Ir Ricardo Caselli Moni – Calendários Maçônicos Bloco 5-IrValter Cardoso Júnior – Um Mestre Maçom e Eterno Aprendiz – Minha Experiência ... Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Irmão Paulo Tomimatsu (Londrina – PR) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 15 de dezembro e versos do Irmão e Poeta Franklin dos Santos Moura (Vila Velha – BA)
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 2/32 16 de dezembro  955 - É eleito o Papa João XII.  1431 - Henrique VI de Inglaterra é coroado Rei de França na Catedral de Notre-Dame de Paris, segundo as disposições do Tratado de Troyes que não foram depois reconhecidas pelos franceses.  1653 - Oliver Cromwell torna-se Lord Protector de Inglaterra e Escócia, em substituição à figura do rei  1761 - Guerra dos Sete Anos: Depois de quatro meses colocando barreiras, os russos sob o comando de Pyotr Rumyantsevconquistam a fortaleza de Kolobrzeg da Prússia.  1773 - Ocorre a Festa do Chá de Boston.  1810 - Início do Cerco de Tortosa, Guerra Peninsular, Guerras Napoleónicas. O cerco prolongou-se até 2 de janeiro de 1811. Foi uma vitória das forças francesas sobre a guarnição espanhola.  1811 - O mais terrível terremoto na história dos Estados Unidos ocorre no Estado de Missouri.  1815 - O rei D. João VI eleva o Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves.  1880 - Início da Primeira Guerra dos Bôeres.  1905 - Revolução Russa de 1905: prisão dos membros do soviete de São Petersburgo.  1944 - Segunda Guerra Mundial: Início da ofensiva alemã nas Ardenas.  1946 - Tailândia é admitida como Estado-Membro da ONU.  1963 - Quênia é admitido como Estado-Membro da ONU.  1971 - Dia da Vitória em Bangladesh: marca a rendição das tropas invasoras do Paquistão.  1974 - É formada a União Democrática Popular.  1990 - Jean-Bertrand Aristide é eleito presidente do Haiti.  1991 - Independência do Cazaquistão. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 351 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia) Faltam 15 dias para terminar este ano bissexto Dia do Reservista Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 3/32  1997 - Shock Pokémon, o episódio do anime Pokémon "Dennō Senshi Porygon" (O soldado elétrico, Porygon) causa convulsões epilépticas em mais de 700 crianças no Japão devido à exibição de fortes variações de luz.  1998 - Crise do desarmamento no Iraque: Operação Raposa do Deserto - os Estados Unidos e o Reino Unido bombardeiam alvos no Iraque.  2002 - Publicada primeira proposta de licenças Creative Commons. 1924 Nasce em Santos, Antonio Carlos Konder Reis, de família catarinense. Foi deputado estadual, federal e senador por Santa Catarina, tendo governado do Estado no quatriênio 1975-1979. Em 1983 assumiu a secretaria de Reconstrução do Estado de Santa Catarina. 1956 Instalado, nesta data, o município de Descanso. 1966 Morre no Rio de Janeiro o almirante Lucas Alexandre Boiteux. Catarinense, foi profundo pesquisador da História do seu Estado, tendo deixado vastíssima obra. Foi autor das “Efemérides Catarinenses 1500-1910” publicada pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. 1924 Nasce em Santos, Antonio Carlos Konder Reis, de família catarinense. Foi deputado estadual, federal e senador por Santa Catarina, tendo governado do Estado no quatriênio 1975-1979. Em 1983 assumiu a secretaria de Reconstrução do Estado de Santa Catarina. 1956 Instalado, nesta data, o município de Descanso. 1966 Morre no Rio de Janeiro o almirante Lucas Alexandre Boiteux. Catarinense, foi profundo pesquisador da História do seu Estado, tendo deixado vastíssima obra. Foi autor das “Efemérides Catarinenses 1500-1910” publicada pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Fatos históricos de santa catarina De Irmão para Irmão As publicidades veiculadas nas edições do JB News são cortesia deste informativo, como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais. Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 4/32 Natal Tempo de Amar Irmãos Produzi um novo CD Natal Tempo de amar 2016 São 25 musicas para tocar nesse natal Algumas inéditas, e regravações cantadas Musicas de harpa e sax Uma seleção escolhida para a Noite Feliz que nasce novamente o Menino Jesus. Para presentear amigos, clientes. Anexo modelo de cd exclusivo para presentear. Unitario 15,00 Londrina 20,00 outras cidades correio incluído Maiores quantidades mínimo 50 – á negociar link das canções: https://www.youtube.com/watch?v=_4etf7FIKRU TFA WILAMR WILMAR
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 5/32 Malhete da Fraternidade Nesta promoção, na compra de dois kits, a Loja leva o terceiro grátis, o que vale dizer, de R$ 235,00 cada kit, nesta promoção fica por apenas R$ 125,33. Aproveite. Sua Loja merece Iniciar o ano com Malhetes novos. Podemos gravar o nome dos Irmãos, os Cargos ou o nome da Loja, tanto nos Malhetes como nas Caixas. Um TFA Paulo Velloso M.'.M.'. Técnico em Óptica Cel. (48) 8408-2446 paulo@paulovelloso.com.br Boas Festas! Ho, Ho, Ho, Ho...
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 6/32 Ir Charles Evaldo Boller Curitiba – PR – Charleseb@terra.com.br Artigo extraído de sua obra “Iluminação” Ouse Saber O método de instrução maçônica normalmente consta de parábolas como recurso pedagógico para ilustrar conceitos morais e éticos. A transmissão de valores e conhecimentos aproveita de tudo que o homem já desenvolveu e que for bom ao crescimento do maçom de forma simples e objetiva. Segue-se o exemplo criado pelos antigos gregos, época em que se inundou o mundo do pensamento com novos métodos de analisar as ideias e que minimizaram ignorância e crendice. Rompeu-se com o que se considerava senso comum, tradição e misticismo. Desenvolveu-se a reflexão do homem comum e independente. Delineou-se um mundo diferente onde vale mais o espírito especulativo e a objetividade racional. Assim é a Iluminação Maçônica. A Influência do Iluminismo Semelhante aos vetustos gregos, os iluministas influenciaram o mundo, restaurando os métodos gregos em benefício da humanidade. Não possuíam linha filosófica particular. Constava de estudantes entusiastas de qualquer tema à base da especulação racional, cuja atuação propiciou 2 – Ouse Saber Charles Evaldo Boller
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 7/32 inúmeros saltos ao conhecimento humano, razão porque aquele século ficou conhecido pela posteridade como o Século das Luzes. Devido ao despotismo generalizado da época, era linha corrente entre os cientistas e pensadores o esforço extraordinário de obter cada vez mais e melhores graus de liberdade na especulação do livre pensar, levando os iluministas a colocarem a razão num trono, como supremo critério de valor que deveria orientar religião, filosofia, ciência, estado, direito ou economia. Sua influência foi decisiva para lançar as bases da Maçonaria Especulativa. Assim como intuíram gregos e iluministas, a Maçonaria tem a pretensão de levar o homem a pensar de forma independente, sem que se sujeite a ninguém no que deve acreditar ou em que ideologia atuar. Um vetor importante do pensamento maçônico é o Liberalismo que conduz o homem natural, de boa índole, que tem em si mesmo as diretrizes da realização de toda boa obra sem que haja necessidade de ajuda de fora. Parte-se do princípio de que a natureza é racional e não a consequência de acasos do caos. Devido à influência iluminista na Maçonaria, o método da Arte Real promove o desenvolvimento da arte de pensar. A Maçonaria, como método, tem por objetivo ensinar a pensar de forma independente. Cada maçom aprende a pensar por si próprio e desenvolve sua própria verdade, baseada em seu próprio alicerce. Nenhuma verdade é considerada final, absoluta, o caminho da especulação fica sempre aberto e sujeito aos infinitos ciclos de tese, antítese e síntese. O maçom duvida sempre! Seguindo a influência grega, mesmo velhas verdades são frequentemente questionadas novamente. O maçom é filho da heresia, a dúvida o levou a trancar-se nos templos para estudar com liberdade. Ele ousa saber! Fracasso das Ideologias que Escravizam A metodologia maçônica ensina a desconfiar de ideologias1 , aparentemente perfeitas na teoria, mas terríveis em seus resultados: onde homem explora homem em seu próprio prejuízo! 1 Sistema de ideias (crenças, tradições, princípios e mitos) interdependentes, sustentadas por um grupo social de qualquer natureza ou dimensão, as quais refletem, racionalizam e defendem os próprios interesses e compromissos institucionais, sejam estes morais, religiosos, políticos ou econômicos.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 8/32 É característica geral de todas as ideologias iludirem seus adeptos: elas não têm a capacidade de solucionar os problemas das sociedades. Na prática são todas imperfeitas pelos resultados diários que apresentam. Mesmo com as boas intenções de uns poucos adeptos, elas normalmente conduzem à opressão e despotismo. Ideologias servem ao sistema contaminado que explora o homem e, como tal, seus líderes logo passam a comer no cocho da lavagem da corrupção. Todas as ideologias são sustentadas por grupos de homens que se restringem em barganharem valores financeiros e poder. Para estes o sofrimento humano é apenas moeda de troca para defender seus próprios interesses e daqueles para os quais eles se vendem. Daí, é sua meta manter a maioria ignorante, em estado selvagem, disputando recursos uns com os outros. E mesmo honesta, qualquer ideologia é refém do pensamento mecanicista que tende a fragmentar os problemas por questão de simplificação, mas com isto perde a visão de conjunto: enquanto se preocupa com um detalhe, os outros fragmentos do problema são negligenciados e fenecem. Em sentido lato só existe amor ao poder e ao dinheiro: falta às ideologias o principal ingrediente para a solução de todos os problemas da humanidade: o amor fraterno! Algo que existe de sobra na Maçonaria. Maçonaria é ciência que defende o interesse das sociedades e promove a evolução independente de seus adeptos. É tanto que até verdades já definidas como certas no passado são reavaliadas de tempos em tempos. Pelo dia-a-dia sofrido das massas fica evidente que o maçom tem muitos problemas sérios a estudar e combater para ajudar a sociedade a obter meios mais confiáveis de convivência e administração pública. Uma Ditadura Mundial Absoluta O futuro sem preparo será cheio de adversidades se o cidadão não reagir! Existe na sociedade um pacto de silêncio e passividade ditado pelo domínio econômico. Tudo caminha para uma ditadura mundial absoluta. Percebe-se a atividade dos governos de lentamente irem quebrando as defesas psicológicas do indivíduo para deixá-lo inerme, à mercê dos grupos de poder e sob cuja orientação os líderes nacionais já se encontram. A atual Ordem Mundial tem seus alicerces apoiados na guerra, sofrimento, crises financeiras e políticas. Tudo visa a escravidão, onde a tecnologia e o controle das massas têm especial destaque. Pode-se afirmar que:  a manipulação das massas é infalível e continua;  a instituição da família não existe mais;  a procriação diminui;  as crises e miséria são artificiais;  as escolas pervertem a educação natural; O futuro será constituído de sociedades sem dinheiro em espécie, ocorrerá o controle do cidadão identificado por dispositivo eletrônico implantado no corpo, semelhante a gado, o que possibilitará ao poder central policiar as pessoas usando microchips biométricos que darão a capacidade de escanear tudo o que estiver fazendo à distância.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 9/32 É o controle da escravidão ditada pelo poder econômico. Escravidão total e controlada por tecnologia. No Brasil é a razão de não se investir em educação, saúde e segurança; da Justiça que, de tão lenta, não existe; da família tradicional destruída para acabar com a propriedade; das leis confusas, pois contemplam mais o direito do bandido, abandonando as pobres vítimas a própria sorte; nos corredores do poder central cogita-se até no reconhecimento legal de casamento entre seres humanos e animais. Está em andamento algo que era piada: aquela do bode no meio da sala, onde qualquer solução para aliviar tão indesejada situação será aceita sem pestanejar. Por exemplo: a ameaça do sequestro já faz os pais desejarem que se implantem microchips no corpo de seus filhos. Iluminação Maçônica Ao maçom é importante aprender a pensar assim como intuíram os gregos e os iluministas: como Kant, com sua filosofia do esclarecimento "aufklärung", o "Sapere aude", o ouse saber: seguido por Nietzsche, Auguste Comte e outros. Pelo que estes pensadores realizaram, às vezes até em oposição, percebe-se o quanto o uso da razão modifica o pensamento e se adapta pela ação do livre pensador para cada realidade na linha do tempo. Isso é a essência do método da Maçonaria conhecido por Arte Real, que fala por símbolos em resultado da observação da Natureza. Tudo o que vem da Natureza é de inspiração divina: linguagem metafísica que abre o pensamento para novos horizontes e que tem a possibilidade de orientar as sociedades humanas para bons pastos. Inspirada em ciências sagradas antigas e naturais que despertam potencias intuitivas naturais para a condução do homem ao bem, ao amor fraterno. O maçom treina de forma eclética para, numa primeira instância, aprender a andar com seus próprios recursos e depois multiplicar o conhecimento que livra os membros honestos da sociedade das ações nefastas da prostituição das ideologias. Por definição, naquilo que entende na iniciação, o maçom não aceita que lhe ditem a verdade em qualquer aspecto ideológico, moral, ético, político ou metafísico: pensamento é algo que se modifica ao longo do tempo e as ideologias fechadas em si mesmas inserem componentes de totalitarismo, despotismo, paixão e extremismos. Cabe ao maçom estar preparado para o que acontece e ainda está para se realizar. Já sabe que o conhecimento diferencia o homem dos animais e que o estudo não é comportamento natural, nem é obtido por carga genética, advém de treinamento intenso.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 10/32 É dada ao maçom a oportunidade de libertar-se do sistema humano de exploração e degradação. Cabe ao maçom estar preparado para não permitir que um grupo de poder submeta o homem à miséria, à escravidão. A sociedade está carente de líderes! É necessário estudar, discutir, ler e acima de tudo ensinar. O maçom não pode abdicar de ensinar, pois é ensinando que treina sua capacidade de pensar. Só o conhecimento conduz o homem ao encontro de sua plenitude. Existe um forte compromisso com o futuro da humanidade. O maçom é multiplicador da Iluminação, da capacidade de cada um andar com as forças de suas próprias pernas sem depender dos que negociam sua capacidade produtiva nos corredores dos poderes. Cabe ao homem livre e de bons costumes viver a filosofia do esclarecimento, da Iluminação, da Luz que vem da Arte Real Maçônica, pois só aquele que sabe pensar alcança a luz da sabedoria. A luz da razão deve espancar as trevas da ignorância! Usar a razão a serviço da sociedade! Maçom! Sapere aude! Ouse saber! Bibliografia 1. ALMEIDA, João Ferreira de, Bíblia Sagrada, ISBN 978-85-311-1134-1, Sociedade Bíblica do Brasil, 1268 páginas, Baruerí, 2009. 2. CAPRA, Fritjof, O Ponto de Mutação, A Ciência, a Sociedade e a Cultura Emergente, título original: The Turning Point, tradução: Álvaro Cabral, Newton Roberval Eichemberg, primeira edição, Editora Pensamento Cultrix limitada., 448 páginas, São Paulo, 1982. 3. ESTULIN, Daniel, A Verdadeira História do Clube Bilderberg, título original: lá Verdadera Historia del Club Bilderberg, tradução: Lea P. Zylberlicht, ISBN 85-7665-169-6, primeira edição, Editora Planeta do Brasil limitada., 320 páginas, São Paulo, 2006. 4. LARA, Tiago Adão, Caminhos da Razão no Ocidente, A Filosofia Ocidental do Renascimento Aos Nossos Dias, segunda edição, Editora Vozes limitada., 176 páginas, Petrópolis, 1986. 5. MASI, Domenico de, A Emoção e a Regra, Os Grupos Criativos na Europa de 1850 a 1950, título original: L'emozione e lá Regola, I Gruppi Creativi in Europa Dal 1850 Al 1950, ISBN 978-85-03-00612-5, primeira edição, Editora José Olympio limitada., 420 páginas, Rio de Janeiro, 1989. 6. TOFFLER, Alvin, A Terceira Onda, A Morte do Industrialismo e o Nascimento de uma Nova Civilização, título original: The Thrid Wave, tradução: João Távora, ISBN 85-01-01797-3, 21ª edição, Editora Record, 492 páginas, Rio de Janeiro, 1980.
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 11/32 Ir Magalhães Lima MM da Loja Salvador Allende GOL - Lisboa Será possível a construção do homem novo? Esta prancha, muito sintética, pretende reflectir sobre se será possível construir o homem novo tendo por base o ritual de aprendiz e uma prancha anteriormente efectuada sobre os Regimes Políticos, Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Uma das grandes simbologias maçónicas é a construção do templo interior de cada maçon. Mas afinal o que representam estas palavras? Talvez o que está por detrás seja algo em construção que nunca nós saberemos o meio mas sim a sua finalidade. Socorrendo-me do livro de Norberto Bobbio, Teoria Geral da Política, organizado por Michelangelo Bovero, podemos tentar comparar o seguinte: o ritual de aprendiz leva-nos, falando genericamente, a repensarmo-nos enquanto pessoa, e a prepararmo-nos para algo que gradualmente nos vamos apercebendo noutros graus. Neste contexto, todos nós procuramos a ideologia do novo homem. Ora aqui podemos utilizar a textura fina do Norberto Bobbio sobre a ideologia do novo homem, utilizando dois conceitos: o religioso e o revolucionário. No primeiro caso porque visa a renovação da sociedade através da renovação do homem. No segundo, pela renovação do homem através da renovação a sociedade. Ou seja, duas formas diferentes de conceber a transformação. Segundo este esquema de pensamento não é o que nós procuramos em loja? Isto é, renovarmo-nos enquanto seres humanos para intervir no mundo profano e simultaneamente renovarmo-nos através da renovação da sociedade. Não será uma questão inextricável? Se forem comparáveis, o religioso e o revolucionário, ambos experimentam uma insatisfação com tudo o que nos rodeia e talvez ambos creiam, futuramente, num mundo diferente, na qual os homens viverão como irmãos, livres e iguais. Em suma, podemos inferir que tanto o religioso como o revolucionário têm em comum a aspiração de um novo homem. Mas não é o que a maçonaria em geral procura e que em cada loja se trabalha neste sentido? É nesta busca incessante do aperfeiçoamento biunívoco que, não pretendendo uma interpretação muito abusiva, podemos interpretar num determinado sentido o princípio ritualístico de que os maços se reúnem em loja para cavar masmorras ao vício, combatendo a tirania, a ignorância, os preconceitos e os erros, e elevar templos à Virtude, glorificando a Justiça, a Verdade e a Razão, ou seja, faz-se trabalho em loja no sentido de nos aperfeiçoarmos interiormente, mas que, este trabalho permita igualmente intervir cada vez melhor no mundo profano. 3 – Será Possível a Construção do Homem Novo? Magalhães Lima
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 12/32 Kant no seu livro “paz Perpétua e outros Opúsculos”, identificou a problemática da passagem do ser humano à maioridade, como algo muito difícil, visto que correspondia ao indivíduo começar a pensar por ele mesmo, sendo que, neste processo, surgiam forças contrárias para que este não o fizesse. Em termos heurísticos podemos cotejar com o que se passa em loja. Nós vimos procurar o aperfeiçoamento interior para aplicar de uma forma frutífera no exterior o nosso labor. Conforme escreveu Daniel Béresniak no seu livro Judeus e Franco-Maçons – Os Construtores de Templos, o devir é aquilo que os maçons desejam, sendo a “viagem” o que constitui o princípio da iniciação. “Para ver, para saber, para se tornar «melhor e mais esclarecido», para se transformar num «homem livre», ele tem que «talhar a pedra», «ir mais longe», «reunir o que se encontra disperso» ”. Desta forma a enunciação destas fórmulas permitem pôr em evidência a invenção, a criação, o possível, o imprevisível e não a verdade já dita. O maçon abre-se assim ao desconhecido, tentando escutar, fazer perguntas e propor respostas, de dialogar e partilhar a certeza de que todas as respostas são esclarecedoras e que nenhuma é suficiente. A resposta é o meio que a pergunta inventa a fim de se reproduzir e diversificar. O maçon tem então por função dissolver o pensamento totalitário, assim como, todos os dogmatismos. Desta forma vai-se construindo uma identidade por meio da combinação de vários estados que oscilam entre dois pólos: semelhança e diferença. Por isso o maçon almeja construir um homem novo, através do seu constante ressuscitar, não se ficando apenas pela repetição mas procurando a transformação e a evolução. A proliferação e diversificação de lojas maçónicas permitem assim aos cada vez mais iniciados encontrar na Ordem Maçónica ensinamentos e instrumentos que num futuro imaginário poderão permitir realizar o sonho messiânico da Fraternidade Universal. Na Loja maçónica, com efeito, todos são irmãos, seja qual for a origem, crença, etc., de cada um. A maçonaria toma assim em consideração diversas representações “tradicionais” do mundo, apreende-se a si própria como uma sociedade «iniciática» e, assim, propõe aos seus membros a realização de uma «viagem» cujo objectivo é a «metamorfose» do velho homem no «Homem Novo», o Iniciado. Nesta visão a identidade serve de ponto de apoio para ir mais além, mas deixa de ser referência absoluta, pois tenta-se constantemente que o maçon se ultrapasse a ele mesmo. Pelo menos idealmente, porque na prática as coisas são bem mais complexas. A «ambiguidade» da viagem iniciática torna-se então num contínuo partir, ou seja, de procura e fuga. Podemos neste sentido questionar se o Ensino «iniciático» é sempre claro nesta relação, pois um certo gosto pelo arcaísmo, pela regressão e pelo culto do passado apresentam-se muitas vezes como verdades e promessas de um futuro radioso. Não olvidemos que, por exemplo, no final do século XX podemos observar as aberrações a que conduziram a imagem do «Homem Novo”! Este tema não alimenta apenas a experiência fraternal, mas também mitologias totalitárias. O ensino e aprendizagem maçónica convidam a uma reflexão sobre todas essas derrapagens, pois nesta estrutura é proposto um método para o indispensável trabalho de introspecção ao qual se deve entregar todo aquele que quer «ir mais além», tendo em consideração os instrumentos propostos pela maçonaria, dos quais cada maçon se serve deles de formas diferentes. Ir Magalhães Lima, M M RL Salvador Allende GOL
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 13/32 Calendários Maçônicos Ricardo Caselli Moni ------------------------------- TRGA - Técnico Responsável pela Gestão Ambiental das Bases da Bacia de Campos com CNPJ de Imbetiba e Imboassica Petrobras/ Serviços Compartilhado Gerencia de Segurança, Meio Ambiente e Saude da Regional Bacia de Campos Gerente de Meio Ambiente Tel: 22-2753-0445 E-mail : moni@petrobras.com.br Scotland – House of Free-Masonry INFORME MASONIC LECTURE - PRAESTO UT PRAESTEM - in Memmoriam Bro.William Preston THREE UNICORNS - I undertake that I may perform Calendários Maçônicos Bispo de Ussher ( 1581-1656 ) Annales Veteris Testamenti – A prima mundi origini deducti ( 1650) Quando em Loj.’. falamos em Era da Verdadeira Luz ou ano da verdadeira luz , isso impõem a quem desconhece este temo , principalmente os Aprendizes , vários tipos de reações desde a uma indiferença em saber do que se trata até a certa jocosidade . Certo dia há uns 7 ( sete ) anos atrás quando era 1º V.’. em Loj.’. foi lido Bal .’. , e no final ditado como 5007 EVL . O então um Ir.’. Ap.’. , perto de mim se pôs a rir, pois não entendia o que era aquilo. Falei para ele que depois iria lhe informar do que se tratava , do Anno Lucis. Hoje acredito que muitos IIr.’. ainda não saibam desta origem, do por que deste acréscimo de 4000 anos , por isso este tema sempre é recorrente . 4 – Calendários Maçônicos Ricardo Caselli Moni
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 14/32 Portanto, do livro Annales Veteris Testamenti , de 1650 , bem como o seu idealizador, do Anno Lucis,o Bispo de Ussher ( 1581-1656 ) deram as origens deste Anno Lucis . A palavra Calendário vem do latim : Calendas que eram o dia 1º de cada mês quando ocorria Lua Nova. Este dia era consagrado à deusa Juno, esposa de Júpiter, destinava-se ao pagamento das dívidas. Havia três dias fixos: as calendas, as nonas (quinto ou sétimo dia, de acordo com o mês) e idos (13º ou 15º dia, conforme o mês).Os gregos não possuíam Calendas. Assim, quando um romano não pretendia pagar suas dívidas, ou mesmo cumprir qualquer compromisso, dizia que o deixava "para as Calendas gregas". Essa expressão existe até hoje. Os Idos correspondiam ao dia 15 em março, maio, julho e outubro, e ao dia 13 nos demais meses. Usamos a expressão "os Idos de março", porque Júlio César foi morto nesse dia, no Senado, em 44 AC. Mas para tratarmos de Calendário, para medir a passagem dos anos, é necessário sempre termos uma referência, quer na natureza ; como as cheias do Nilo - Egito Antigo ; ou na observação das estrelas – Stonehenge ou mesmo Egipcia tardia – ver Templo de Denderah dedicado à deusa Hathor. Para o mundo cristão, essa referência difere, pois é o nascimento de Jesus ( gira em 7.AC ) , sendo as datas posteriores abreviadas de A.D. (Anno Domini, ano do Senhor). Para os árabes, é a Hégira, a fuga de Maomé de Medina (622 A.D). Os judeus, por sua vez, começaram a contar os anos a partir da data da criação do mundo, 3760 AC. Ver também os meses Hebraicos no qual no século XIX eram seguidos nas atas de reuniões maçônicas . Muitas são essas referências em Maçonaria. Vejamos: Anno Benefacionis (A.B.), o ano da Benção de Abraão pelo Alto Sacerdote Melquizedeque. É usado na Ordem dos Sumos Sacerdotes. Soma-se 1913 ao ano cristão. Este ano seria 3927 A.B. Anno Depositionis (A.Dep.), o ano do depósito, usado pelos Reais e Seletos Mestres, dos Graus Crípticos do Rito de York americano. Obtém-se somando 1000 ao ano cristão. Este ano seria 3014 A.Dep. Anno Inventionis (A.I.), o ano da descoberta, usado pelos Maçons do Real Arco. Soma-se 530 ao ano cristão. Este ano seria 2544 A.I. Anno Lucis (A.L. ou V.L.), o ano da Luz ou da Verdadeira Luz , a suposta data da criação do mundo, usado largamente nos Graus Simbólicos. Soma-se 4000 ao ano cristão. Este ano seria 6014 A.I. ou V.L. Esta data foi devido ao estudo do Bispo de Ussher que desde o nascimento de cristo calculou pela Bíblia, através das gerações, a data de fundação do mundo .Ver que o movimento Criacionista que ainda considera esta data . Os cálculos forma publicados no Annales Veteris Testamenti ( Anais do Velho Testamento ) . Anno Mundi (A.M.), o ano do Mundo, usado no Rito Escocês americano. Assemelha-se ao calendário hebreu (Anno Hebraico), exceto por não começar em setembro. Soma-se 3760 ao ano cristão. Este ano seria 5769 A.M. Anno Ordinis (A.O.), o ano da Ordem, usado pelos Cavaleiros Templários, do Rito de York, designando o ano em que foi fundada a Ordem dos Templários, 1118 A.D. Ao contrário dos anteriores, para determiná-lo, diminui-se 1118 do ano cristão. Este ano seria 896 A.O. Calendário Hebraico – usado em lojas no passado Calendário judaico ou hebraico (do hebraico ‫הלוח‬ ‫)העברי‬ é o nome do calendário utilizado dentro do judaísmo para a determinação da data das festividades, dos serviços religiosos e de outros eventos da comunidade. O calendário hebraico é um calendário do tipo lunar baseado nos ciclos da Lua, composto alternadamente por 12 ou 13 meses de período igual ao de uma lunação, de forma a que o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova. Nos tempos bíblicos a determinação dos tempos era realizada pela observação direta de testemunhas designadas para
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 15/32 este fim, método seguido pelos Caraítas até os dias de hoje, os quais determinam o primeiro mês do ano como Abib. O método atual entre os judeus rabínicos, no entanto, é um calendário fixo criado devido à necessidade de um calendário permanente para comunidades que vivessem fora de Israel. Este calendário tem base lunar, mas ajusta-se pelo calendário solar (enquanto o Calendário antigo ajustava-se pela maturação da colheita) para a inclusão de um novo mês, além de determinar o início do ano no mês de Tishrei. Este calendario é lunar os meses começam com a lua nova. Os meses lunares têm alternadamente 29 e 30 dias ficando o ano formado por 354 dias. Seguindo- se normalmente esta organização anual os meses israelitas não poderiam cair sempre dentro das mesmas estações, o que tinha grandes inconvenientes para a celebração das festas cristãs religiosas, que devem cair sempre em determinadas estações do ano. Para evitar isto é acrescentado, de tempos a tempos, um mês, dando-se este fato 7 vez num ciclo de 19 anos. Este ano de 13 meses é denominado bissexto ou embolísmico. O ano religioso começava no mês de Nissan e o ano civil começava em Tishri, quando os israelitas constituíram um estado na Palestina.O principio do mês chama-se Rosh Hodesh (cabeça do mês) ou lua nova. Rosh Hodesh é um dia festivo celebrado pela recitação da oração de Hallel, de Muçaf e pela leitura da Lei, além do ritual vulgar. Ele consta por vezes de dois dias, nesse caso o primeiro dia pertence ao mês e o segundo ao novo mês. O mês que se juntar de tempos a tempos para harmonizar o calendário possui o nome de Veadar, isto é, um segundo Adar. Os nomes dos meses hebraicos, são , tomando como base Hemisfério Norte ; NISSAN..... 1º dia - 21-março – << Ref: Teto Estrelado da Loja . Albert Pike >> YIAR........... PRIMAVERA SIVAN........ TAMUZ...... AB............... VERÃO ELUL........... TISHRI......... HESHVAN.... OUTONO KISLEV......... TEBET......... SHEBAT...... INVERNO ADAR........... VEADAR...... Bibliografia 1.Internet. Pesquisa diversa . 2. Ussher, Bispo . “ Annales Veteris Testamenti” . 1650
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 16/32 Ir∴ VALTER CARDOSO JUNIOR M∴M∴ da Loja Delta do Norte Florianópolis – GOB/SC UM MESTRE MAÇOM E ETERNO APRENDIZ MINHA EXPERIÊNCIA COMO MESTRE HOSPITALEIRO Manos, tive a felicidade de ter nascido em um lar onde os princípios alicerçados pelo amor, eram a grande base de sustentação de nossa educação, quando meus pais pautavam ensinamentos para buscarmos constantemente a solidariedade, a caridade e o respeito ao semelhante. Fiz minha vida estudantil e profissional agindo sempre assim, o que me ofereceu momentos de intensas alegrias e de muito entendimento de que só estaremos verdadeiramente bem, quando todos, a nossa volta também estiverem experimentando esta mesma alegria de viver. O verdadeiro sentido da caridade é dar sem olhar a quem, apenas ser consciente de que alguém precisa de nosso auxilio, seja ele em pecúnia, em roupas, no ombro amigo, no afeto, no carinho etc. Não podemos, é fazer a caridade e ficar alardeando aos quatro cantos, precisamos é deixar fluir em nossos corações ações raciocinadas, conscientes e, neste sentido é que não preciso aqui conceituar Caridade somente dizer que esta palavra num ato bem realizado acaba se confundindo com solidariedade, filantropia, e tantos outros vocábulos cuja base efetiva é o AMOR. 5 – Um Mestre Maçom e Eterno Aprendiz – Minha Experiência como Mestre Hospitaleiro – Valter Cardoso Júnior
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 17/32 Confesso-lhes manos, a alegria que senti ao ingressar no universo da família Maçônica e conviver com tantos irmãos especiais e absorver ensinamentos que só tem me feito crescer e, nestes três anos como membro da família Maçônica, especificamente na A∴R∴C∴L∴S∴ DELTA DO NORTE tenho conquistado conhecimentos que me fazem ter a prazerosa dimensão do que efetivamente representa tudo isto em minha vida. Desde minha infância, no mundo profano, convivi de forma constante com Maçons, de meu pai o M∴M∴Valter Cardoso, seus amigos e IIr∴ Maçons, meu filho, cunhado e sobrinhos , também Maçons e, um momento marcante, quando aos 11 anos, fui adotado como lowton na Loja Maçônica Ordem e Trabalho em Florianópolis (SC). Desde aquela época, a Maçonaria marcou muito minha vida e, mesmo que eu não soubesse avaliar a riqueza destas transformações, ela me permitia crescer com base verdadeiramente sólida. Quando em 07.08.2013, fui iniciado na A∴R∴C∴L∴S∴ DELTA DO NORTE, uma das coisas que me veio a mente foi a descoberta do porque recebi de meu pai naquela época uma corrente com um pingente que é a estrela de DAVI, uma estrela de seis pontas que até hoje carrego em meu pescoço e que sempre foi meu grande talismã e, que confesso me ofereceu encantamento forte para minha vida. Ela é representada por dois triângulos sobrepostos e muitos conceitos surgem na literatura maçônica como, por exemplo, “Corpo, Alma e Espírito”. Já na Cabala tem a indicação do confronto existente entre o “bem contra o mal”, “do espiritual com o físico” enfim, o que quero deixar marcado neste início desta minha prancha maçônica é de que a Maçonaria já fazia parte de minha vida a mais de 50 anos, mesmo antes de ser iniciado. Figuras representativas da Luta de Davi e Golias e a estrela de DAVI. Assim ao ingressar na Arte Real, o fiz com muita segurança e, motivado em realizar um trabalho maçônico alicerçado em seus princípios ritualísticos e filosóficos e, é desta minha curta passagem até aqui que quero fazer alguns comentários e muito especificamente a minha função em Loja nos últimos 18 meses, como Mestre Hospitaleiro.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 18/32 Em nossa Maçonaria, sem dúvida alguma, se formos tentar conceituá-la, encontraremos sempre de que é uma sociedade discreta de caráter universal, onde todos nós maçons, cultivamos o principio da liberdade, da democracia, da igualdade, da fraternidade, buscando sempre o aperfeiçoamento intelectual, sendo sempre progressista e filantrópica. Somente quem convive com esta família, sabe avaliar que somos uma sociedade fraternal, formada de homens de bons costumes, laicos e com espírito filantrópico e, que trabalhamos a nossa constante evolução. Durante toda a história da Ordem Maçônica, dentre os seus objetivos, um dos mais importantes sempre foi a Caridade, esta caridade que existe desde sempre e, que se encontra de forma internalizada no ser humano. Sentir-se bem oferecendo a quem precisa um pouco do que possuímos e, vendo a alegria do outro, é uma caridade praticada de forma espontânea, pouco em uns muito em outros, mas que infelizmente ao longo das eras foi se tornando fator de interesses de indivíduos ligados a religiões ou não. Existem aqueles que não cansam em dizer que a caridade não é feita para alguém necessitado, mas para o próprio caridoso. Confesso que ao longo de minha vida aprendi que tem sim muita gente que faz caridade por entender ser bom para quem recebe e mesmo para quem oferece, pois dividir o que possuímos e, entender que todos somos irmãos, portanto com os mesmos direitos de experimentar momentos felizes em sua existência é algo que esta atrelada em todos nós como seres de luz, criados pelo G∴A∴D∴U∴. Não sei e, acho que ninguém saberia dizer quando aconteceu este atrelamento do se fazer caridade com o Grande Criador, o que se tem idéia é de que, por exemplo, o Cristianismo a adotou como uma grande virtude. De outra forma a palavra filantropia, por exemplo, que vem do grego – AMOR + HOMEM e, que significa “Amor á humanidade”, segundo minha pesquisa, foi criada por Flávio Cláudio Juliano Imperador Romano, no início do século quarto d.C., fato acontecido por já naquela época existir brigas religiosas, neste caso do Imperador com o Cristianismo que recentemente havia surgido. Caridade, “que também veio do grego (Ágape) e, que significa Amor”, assim como outras palavras gregas como Philos e Eros, é para os cristãos uma necessidade primordial ao ser humano, pois somente amando primeiramente a si mesmo é que o homem pode amar o próximo e, ao respeitar o outro com suas diferenças, já começa a fazer caridade. Ao adentrarmos no mundo maçônico já na primeira parte do ritual de aprendiz, em suas explicações preliminares percebe-se de que este grau é consagrado exatamente à fraternidade com objetivo primordial da união de toda a humanidade. Entendo assim, que ser fraterno é também ser solidário, caridoso, filantropo, enfim lutar para que todos sejam participantes de uma mesma linha de felicidade.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 19/32 Nosso grande escritor Maçom Nicola Aslan nos deixou este fragmento que trago para reforçar esta minha idéia sobre esta grande virtude, escreveu o Ir∴: “Em moral, distingue-se os deveres de justiça e os deveres de Caridade: os primeiros consistem em respeitar os direitos de outrem; os segundos em socorrer os nossos semelhantes por todos os meios que dispomos; derivam deste princípio que, tendo todos os homens em fim comum, por terem uma mesma natureza, somos obrigados não somente e cumprir o nosso destino, mas, ainda, a concorrer para o dos outros na medida de nossas forças”. Há uns 18 meses atrás foi convidado pelo V∴M∴ de minha Delta do Norte para exercer uma atividade em Loja, a de Mestre Hospitaleiro, fiquei entusiasmado e feliz por poder viver esta oportunidade, pois hospitalidade na minha visão sempre foi algo especial na vida do ser humano, uma virtude que nos leva a relacionarmos com pessoas que estão necessitadas de ajuda, algo que nem sempre é muito fácil. Não faz muito tempo, li um comentário do escritor Henri Nouwen em que ele fala sobre hospitalidade e a compara com a maneira em que buscamos alcançar aqueles que encontramos durante nossa caminhada terrena, ou seja, aqueles que possam estar afastados de sua cultura, país, amigos, família e, das necessidades primeiras para uma vida mais justa, ou até de uma base de sustentação e da compreensão do que seja viver. Disse este escritor: “Hospitalidade, portanto, significa primeiramente a criação de um espaço livre onde o estranho possa entrar e tornar-se um amigo, em vez de inimigo. Hospitalidade não é para mudar pessoas, mas para oferecer- lhes espaços onde mudanças possam acontecer. Se habitarmos numa casa, num dormitório de uma universidade, numa cela de prisão, ou num alojamento militar, podemos acolher os outros como uma maneira de demonstrar nosso amor por eles. Hospitalidade é dar espaço para as pessoas que têm necessidades. Assim, hospitalidade é receber e perceber a necessidade do outro, por caridade e com muita bondade. É acolher com satisfação irmãos necessitados, é buscar propiciar momentos de felicidade ao outro, com respeito e tolerância. Precisamos estar atentos neste mundo dual em que vivemos, quanto mais estivermos conscientes do que seja certo ou errado, do bem e do mal, estaremos adquirindo forças e acelerando as energias positivas para que possamos trabalhar em prol de quem precisa desta dádiva e, que efetivamente pode ser também chamada de caridade, fraternidade, etc., ou seja, simplesmente AMOR.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 20/32 Madre Tereza de Calcutá, grande exemplo de bondade e fraternidade. Deixou-nos dito o Ir∴ Sérgio Quirino Martins de que: “Nossos sábios nos ensinam que uma das principais razões do homem ter sido colocado no mundo físico foi superar as forças do mal. O Zohar, expressa isto, declarando que nós estamos aqui para tornar a escuridão em luz.” ORIENTE MO Conhecida obra que retrata a Fraternidade Como havia dito, faz um tempo que venho experimentando esta oportunidade impar de trabalhar a hospitalaria dentro de minha Loja Maçônica e, desde o início recebi atribuições, que me levaram a perceber que seria responsável não somente pela arrecadação entre irmãos, mais também e principalmente, organizar atos de beneficência e de solidariedade em defesa dos menos favorecidos no mundo profano, de forma totalmente laica. Passei a perceber que o hospitaleiro ao fazer seu giro e assumir os compromissos exigidos pelo cargo, passa a ser responsável pela Comissão de Beneficência e, acaba se transformando em um mensageiro do amor fraterno, representando naquele momento à caridade, a solidariedade, a benevolência, a solicitude. Passamos, a ser mais conscientes ainda, do valor de sermos em nossa Instituição Maçônica Hospitaleiro, constituindo uma das mais fortes e sustentáveis colunas de nossa construção, tanto do Templo Sagrado Maior como de nosso Templo Sagrado individual. Aprendi também que, é nas energias que brotam dos momentos ritualísticos praticados pelo Ir∴M∴ Hospitaleiro, que nos unimos cada vez mais aos nossos outros irmãos,
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 21/32 e de onde buscamos forças para oferecer aos necessitados, bálsamos de amor e, de ajuda fraternal, alcançando mais justiças. Com certeza é desta forma que também erguemos templos a virtude, é desta forma que exercitamos a fraternidade universal tão ensinada nos nossos momentos de intimidade maçônica, nunca esquecendo que esta prática não pode ficar única e exclusivamente sendo aplicada no universo maçônico. Precisamos lembrar sempre que somos irmãos universais criados pela mesma força transcendental, o Grande Arquiteto do Universo, sendo maçons ou não, de forma laica não nos importando da nacionalidade, da cor da pele, de sua crença, de seu partido político ou de sua religião. Sem dúvida alguma a função de hospitaleiro é linda e o giro em Loja representa pequeno percentual dos compromissos assumidos, o trabalho maior esta lá fora com irmãos maçons ou não. Um dos grandes momentos é quando conseguimos entender o valor do oferecimento do ombro para ajuda ao irmão, ouvindo e, avaliando suas reais necessidades, que muitas vezes por vergonha não consegue disponibilizá-las para conhecimento do Ir∴ Hospitaleiro. Já passei neste pequeno período, por momentos tristes de manos que partiram para o Oriente Eterno, cirurgias delicadas de irmãos cunhadas e sobrinhos, enfim dificuldades das mais variadas que acontecem em qualquer grande família e a nossa evidentemente não seria diferente. Todavia, vou lhes confessar que um dos mais difíceis momentos é quando vemos o sofrimento do mano por não ter deixado a Maçonaria entrar em si e, também pela perda do brilho por sua existência. Nestes momentos muitas vezes nos frustramos como hospitaleiro por não encontrar forças suficientes para atender estes irmãos, que não querem ajuda e nem mesmo oferecem brechas para adentrarmos seu mundo de necessidades. Ao Hospitaleiro, portanto compete visitar, cuidar e socorrer aos irmãos enfermos ou mesmo aos profanos recomendados pela Loja através dos próprios irmãos. A ele também cabe ter perspicácia e muitas virtudes para que a filantropia na Loja seja realizada com correção.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 22/32 Na medida em que o cargo exige a humildade como primeiro dever e sagacidade para saber avaliar o mérito de cada solicitação de ajuda, precisamos estar atentos para nunca cometer deslizes que possam ferir os princípios maiores que norteiam nossa Instituição Maçônica. Mano, confesso-lhes finalmente que fora da Loja tenho tentado realizar bem esta missão para amenizar a dor de irmãos que demonstram necessidades em todos os sentidos, seja pelas dificuldades de presença em Loja, seja por doenças em família, todavia apesar da liberdade familiar que temos, somos humanos e, portanto nem sempre fortes para mostrar que estamos a precisar de ajuda, o que dificulta o trabalho do Hospitaleiro e, é ai que tenho contado com o auxilio dos manos da Loja para atingirmos esta meta estabelecida. Concluindo, posso afirmar que caridade, solidariedade ou outro qualquer termo que aqui deixei citado, podem não ser atitudes iguais, pois sei que cada uma carrega algo que as diferencia, todavia confesso que todas possuem sua base de sustentação pratica e filosófica no que chamamos de verdadeiro “AMOR”.
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 23/32 Este Bloco está sendo produzido pelo Irmão Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Ingresso no Oriente Em 11/05/2016 o Respeitável Irmão Paulo Tomimatsu, Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil, GOP (COMAB) Oriente de Londrina, Estado do Paraná, formula a seguinte questão: ptomimatsu@outlook.com Quando assisto a uma Sessão Magna de Iniciação do REAA, vem uma duvida de ordem ritualística. Os profanos podem adentrar ao Oriente nas cerimonias? Não seria correto o VM aguardar na entrada do Oriente quando os profanos vão ser apresentados ao VM na terceira viagem? Observo também na apresentação da taça doce e amarga o profano é levado junto ao sólio, muito embora esse passo ritualístico não seja próprio do REAA. Ou deixamos assim pelos ditos usos e costumes? Agradeço a sua ponderação a respeito do assunto. Considerações: Na verdade, toda essa celeuma, justamente no REAA, foi criada a partir das hoje já extintas Lojas Capitulares, quando, devido a elas, elevaram o Oriente e o dividiram pela 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 24/32 balaustrada. Abolidas essas Lojas mais tarde, o costume de Oriente elevado no simbolismo permaneceu (talvez para sustentar as vaidades de alguns). Assim, originalmente, o Oriente era apenas a parede oriental (retábulo) onde ficava o Venerável e os que tomavam assento ao seu lado. Naquela oportunidade não havia um quadrante específico para o Oriente e sim uma referência à parede oriental. Note, por exemplo, que muitos costumes maçônicos ainda assim permanecem – como é o caso dos Trabalhos de Emulação (tudo no mesmo nível). Como em se tratando do REAA o Oriente demarcado e elevado tornou-se consuetudinário, todo o espaço a partir do último degrau e da balaustrada, somente pode ser ocupado por Mestres Maçons. Nesse sentido, seguindo a doutrina iniciática do Rito, o Oriente (espaço) é alegoricamente o final da jornada do Maçom no simbolismo, daí nele somente ser permitido o ingresso daqueles que atingiram a plenitude maçônica. Entretanto, no que diz respeito à Iniciação, os rituais, ao longo da sua evolução, não levaram em conta a extensão desse espaço e a sua ocupação quando se trata de alguém que não seja ainda Mestre. À bem da verdade, ficou um aspecto contraditório que somente é amenizado, se assim pode se dizer, pelo fato de que o Candidato durante a cerimônia está completamente cego, sem literalmente saber onde está dentro do recinto, a despeito de que ele, o Candidato, seja a razão do ato iniciático. Sob essa justificativa do “pode somente na Iniciação”, o Candidato se obriga a ingressar no Oriente, já que o próprio juramento é tomado no Altar dos Juramentos, e este nada mais é do que uma extensão daquele ocupado pelo Venerável – é sabido que o Altar dos Juramentos no REAA, indiscutivelmente também fica no Oriente. Não num caso específico de um profano qualquer, mas sim de um Iniciando que passou por todo o processo pertinente até ser consagrado Aprendiz, ele é obrigado a passar pelo Oriente para se submeter à liturgia do Rito. Eu entendo que a justificativa até pareça capenga, mas devido à ainda influência capitular, ficou esse abacaxi contraditório. À bem da verdade, ainda existem bons rituais que amenizam as práticas, deslocando, durante a cerimônia de Iniciação, o Altar dos Juramentos para junto à linha limítrofe Oriente/Ocidente. Dessa forma, já desvendado, o Candidato presta o juramento e é consagrado sem que ele tenha acesso ao quadrante oriental, embora durante a terceira viagem, ainda vendado, ele tenha que passar obrigatoriamente pelo Oriente como personagem principal da Cerimônia de Iniciação. Quanto a tal Taça Sagrada eu nem vou comentar porque esse é um verdadeiro produto de enxerto no escocesismo. Devo salientar que não se trata de deixar ou não deixar o dito pelo não dito, entretanto trata-se de um costume sacramentado como uma ação postiça que dificilmente será extirpada, já que para tanto seria necessário voltar ao ritual de 1804 na França, antes das Lojas Capitulares e eliminar o Oriente elevado e demarcado pela balaustrada. A propósito, devo ratificar que Altar dos Juramentos no REAA verdadeiramente fica logo à frente do Altar ocupado pelo Venerável (é uma extensão do mesmo). Concluindo, se não existisse essa demarcação à moda capitular no Oriente do REAA, como acontece na vertente inglesa de Maçonaria, todas essas contradições seriam eliminadas, mas... T.F.A. Pedro Juk jukirm@hotmail.com Jul2016.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 25/32 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis 01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão 11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul 13/12/1983 Nova Aurora Criciúma 18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo 20/12/2003 Luz Templária Curitibanos 22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis 21/12/1999 Silvio Ávila Içara GOB/SC – Data Nome da Loja Oriente 02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau 02/12 Lauro Muller São José 06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma 07/12 Voluntas Florianópolis 09/12 Igualdade Criciumense Criciumense 11/12 Xaver Arp Joinville 13/12 Padre Roma II São José 14/12 Montes de Sião Chapecó 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Dezembro
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 26/32 http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste 02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis 04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó 05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó 08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão 11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville 11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara 11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville 12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis 13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis 13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça 16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco 16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque 17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó 17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis 20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador 28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras 28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes Prezados leitores do blog O Prumo de Hiram, O Primeiro Estatuto de William Schaw (1598) - Introdução - A Escócia era uma terra selvagem e rebelde no final do século XVI e há muito procurava preservar sua independência apesar das guerras e invasões. A Escócia era governada pelo filho de Maria, a viúva de Francisco II. O rei dos últimos trinta anos, James VI (1566-1625) aplicou dentro de seu reino uma política de direito divino absolutista, garantindo paz e ordem. Sua mãe foi executada em 1587 em Londres. Isto fez dele o herdeiro da rainha virgem, Elizabeth I, a quem sucedeu no trono de Inglaterra em 1603. Os cortadores de pedra, de acordo com a tradição maçônica, chegaram na Grã-Bretanha na época de St. Alban (Santo Agostinho) e Rei Athelstan, e na Escócia construíram igrejas, castelos, casas e outras mansões, logo instalaram e estabeleceram lojas permanentes, que já não eram apenas locais de trabalho, mas lugares para se reunirem. Em 1583, William Schaw foi nomeado pelo rei James VI da Escócia (então um reino independente da Inglaterra) como Mestre do Trabalho e Vigilante Geral. Em 28 de dezembro de 1598, ele publicou o primeiro dos agora famosos Estatutos Schaw que estabeleceram os deveres de todos os membros para com a loja e com o público. Ele também impôs sanções por trabalho insatisfatório e segurança inadequada durante o trabalho. Seu estatuto exigia que todas as lojas mantivessem registros escritos com suas determinadas datas, assim sendo, lançou as bases para futuras lojas como o são hoje. [...] - Leia o restante deste texto no link abaixo: http://www.oprumodehiram.com.br/o-primeiro-estatuto-de-william-schaw-1598/
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 27/32 Loja Templários da Nova Era encerra suas atividades de 2016 com Jantar Ritualístico
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 28/32 A Loja Templários da Nova Era nr. 91 (GLSC) encerrou suas atividades do ano de 2016 com um concorrido Jantar Ritualístico realizado no salão de eventos do Condomínio Monte Verde, local onde se situa o Templo em que a oficina trabalha. Significativo número de irmãos visitantes e de próprios obreiros da Loja engalanaram a noite da última quarta-feira (14). Veneráveis Mestre Edes Nascimento da Loja 14 de Julho (E) e Milton Coelho (D) da Loja Alferes Tiradentes prestigiaram o Jantar Ritualístico.
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 29/32 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Dia 16 de dezembro: Santo A palavra "Santo" significa "ser puro e escolhido", Vulgarmente, denomina-se Santo a tudo o que for sagrado. Em hebraico diz-se kadosch, e é o nome do 30° Grau Maçônico Filosófico no Rito Escocês Antigo e Aceito. A Maçonaria não venera os Santos da Igreja Católica, mas toma os seus exemplos como filosofia de vida. Na Maçonaria Filosófica existe o Grau denominado de Santo André Santificado significa "sancionado", aquele que é escolhido e aceito. Uma vida santificada significa o viver corretamente, temendo a Deus e exteriorizando amor ao próximo, que são as virtudes maçônicas por excelência. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 369.
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 30/32 Sede administrativa da Grande Loja da Escócia em Glasgow (Foto JB News em uma manhã fria e chuvosa de 25.11.2011)
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 31/32 (pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos) 1 – Estas imagens mostram que os animais são mais que hilários! 2 – Você sabia que esses 7 hábitos melhoram a sua saúde? 3 – 5 Nutrientes essenciais para manter a saúde dos seus olhos 4 – tecnologia do abraço: tecnologiadoabraço.pps 5 – portos do mundo: puertos-del-mundo.pps 6 - Show de Primeiro Mundo – https://www.youtube.com/embed/PhGvJHTOQmM?rel= 7 –Filme do dia- (A Sombra do Lobo) dublado Uma super produção ambientada nas geleiras árticas com a soberba fotografia do premiado Billy Williams (Oscar em Gandhi). A grandiloqüência dos imensos blocos de neve e o trabalho da edição feito por Françoise Bonnot (Oscar em Z), e da música a cargo do mago Maurice Jarre (vencedor de três Oscar por Lawrence da Arábia, Doutor Jivago e Passagem para a Índia), possibilitam ao espectador vibrar a cada minuto. O filme conta a história de Agaguk (Lou Diamond Phillips), um jovem que se torna guerreiro e desafia a força de um novo e perigoso animal: o homem branco. https://www.youtube.com/watch?v=I1JcQ-IH2Iw
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.269 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 16 de dezembro de 2016 Pág. 32/32 Ir Franklin dos Santos Moura Loja Prof. Hermínio Blackman 1761 Vila Velha – GOB-ES Membro Fundador da ACADGOB-ES Cadeira 22, Patrono Wagner Araújo fsmoura1761@yahoo.com.br Saudade Palavra doce, sabor amargo Algo ou alguém jaz aprisionado no passado Um momento que virou lembrança Um destino que a mão não alcança. Página preenchida com várias escolhas que nem sempre fazemos Um álbum de fotografias que se quedam amarelas Eu aqui parado recordo o que fiz e não fiz...na janela. Convencendo a mim mesmo que vivemos. Oh! Saudade que aperta o peito. Uma dor profunda e alarmante, desejo de estar contigo mais um instante, e alcançar mais um desejo eleito. O abraço que ficou pra depois, a cargo do destino A prosa inacabada e a visita que não fiz, O perdão aprisionado que nos fez tão infeliz, Doces lembranças, presente desatino. Uma homenagem aos Irmãos Nilton Ricartto e Guilherme Gil homo sapiens que passaram neste ano pela dor e doçura da Saudade.