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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Bento Gonçalves - RS “Cidade de Paz e Trabalho”
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.234 – Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes - Cidade de Alcântara – Maranhão (artigo nr. 301)
Bloco 3-IrMario López Rico – Miedo a aprender
Bloco 4-Ir Paulo Roberto – A Instituição Maçônica
Bloco 5-IrMário Jorge Neves – Maçonaria Esquecida
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 55 (A Música Barroca – 2ª. parte)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 12 de novembro e versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 2/31
12 de novembro
Constituição Política do Império do Brasil
Constituição de 1824 (do Segundo Reinado), exposta no Museu
Histórico Nacional.
Ratificado 25 de março de 1824(192 anos)
Local Rio de Janeiro
Império do Brasil
Autores Conselho de Estado
Propósito Constituição Imperial.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 317 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 49 dias para terminar este ano bissexto
Dia do Psicopedagogo, dia Nacional do Inventor, dia do Supermercado e dia Nacional de
Prevenção de Arritimias Cardíacaas e Morte Súbita.
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1532 - Termina prazo para os moradores de Genebra declararem sua religião, sob pena de terem de abandonar a
cidade (ver João Calvino).
 1823 - Pedro I do Brasil manda o exército invadir o Plenário da Assembleia Constituinte de 1824, prendendo e
exilando diversos deputados.
 1864 - Guerra do Paraguai: o vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro Marquês de Olinda, que subia
o rio Paraguairumo à então Província de Mato Grosso.
 1905 - Noruega faz plebiscito para decidir entre Monarquia e República.
 1906 - 14-bis volta a voar, desta vez percorrendo uma distância de 220 metros em 21,5 segundos.
 1911 - Inaugurada e solenemente consagrada a Igreja Matriz de Santo Amaro da Imperatriz (Santa Catarina,
Brasil).
 1918 - Áustria passa a ser uma república.
 1927
 Holland Tunnel abre como primeira via para automóveis cruzando o rio Hudson entre Nova Jérsei e Nova
Iorque.
 Trotski é expulso do Partido Comunista Soviético.
 1956 - Marrocos, Sudão e Tunísia são admitidos como Estados-Membros da ONU.
 1975 - As ilhas Comores são admitidas como Estado-Membro da ONU.
 1976 - São realizadas as primeiras eleições autárquicas de Portugal (veja também I Governo Constitucional de
Portugal).
 1979 - A sonda Voyager 1 passa a 7000 quilômetros do satélite Titã.
 1982
 Iúri Andropov é eleito Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética.
 Lech Wałęsa, então líder do sindicato "Solidariedade, é libertado após 11 meses.
 1990 - Akihito torna-se o 125º imperador do Japão.
 1991 - Massacre de Santa Cruz: o exército indonésio dispara sobre manifestantes que homenageavam um
estudante morto pela repressão no cemitério de Santa Cruz, em Díli.
 1993 - Última unidade do Chevrolet Chevette sai da linha de montagem.
 2001
 Avião da American Airlines cai no bairro do Queens, em Nova Iorque, matando os 260 passageiros e
tripulantes, além de outras 5 pessoas no solo.
 Última reunião dos 3 integrantes ainda vivos dos Beatles, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison,
que viria a falecer 17 dias depois.
 2011 - Silvio Berlusconi renuncia ao cargo de premiê da Itália.[1]
1747 Documento expedido em Lisboa estabelece as condições para o transporte dos casais da Corte de
Lisboa e ilhas da Madeira e Açores para a Ilha de Santa Catarina.
1841 David Canabarro, um dos líideres da Revolução Farrpoupilha, é iniciado em Alegrete.
1889 Fundado o Grande Conselho dos Maçons do Real Arco, em Arizona, USA
1948 Fundada a Grande Loja do Piauí.
1991 Fundação da Associação da Imprensa Maçônica – ABIM – Seu primeiro presidente foi Antonio do
Carmo Ferreira.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina
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Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel
Rua Manoel Mancellos Moura, 630 - Reservas: 3266-0010 – 3266-0271
O hotel dos Irmãos, na Praia de Canasvieiras
(Mesmo na temporada o Irmão sempre tem desconto especial)
Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era)
Cunhada Gladys Sarobe – Contadores
• Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas
• Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento
• Área Fiscal : Planejamento Tributário
• Área Contábil: Empresas e Condomínios
• Cálculos Periciais
• Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica
Rua dos Ilhéus, 46 - Sala 704 - Centro - Florianópolis - SC CEP 88010-560
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INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 301
CIDADE DE ALCÂNTARA - MARANHÃO
Em missão maçônica, estive na cidade de São Luis do Maranhão, nos dias 14, 15 e 16
de outubro. Fui recebido no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, pela fraternal
acolhida do Grão-Mestre Estadual, João Soares e sua equipe de trabalho constituída por
Maurício Alves, João Farah, José Raimundo, Fernando César, Pedro Jorge, Weverson
Scarpini e Márcio Aurélio. Proferi palestras na Loja “Beckman”, quando foi promovido de
grau o irmão Márcio Aurélio e na Loja “Renascença Maranhense”, esta última, em
comemoração ao Dia dos Professores. Lojas Maçônicas que tem como Veneráveis Mestres
os irmãos Raimundo Antonio Fernandes Ribeiro e Antonio Euzébio Costa Rodrigues
Filho. O evento comemorativo ao dia dos professores, com diversas homenagens, foi
organizado pela secretaria de educação e cultura do GOB-MA, através do seu titular titular
Fernando Cesar dos Santos e adjunto Weverson Scarpini. A Fraternidade Feminina Cruzeiro
do Sul Estadual, teve participação destacada com o pronunciamento da presidente Márcia
Soares Costa Gomes, representando as mulheres presentes Registro a presença do
Comendador Lima Verde, portador da Comenda D. Pedro I e venerável mestre da Loja
Universitária Renascença Maranhense.
Constou ainda da programação, um evento cultural em Alcântara, fundada em 22 de
dezembro de 1648. Cidade histórica com ar bucólico que pode ser visitada em um único dia,
a partir de São Luis. O acesso mais rápido é pela Bahia de São Marcos, saindo do Caís da
Praia Grande, no centro histórico. Está entre as mais antigas cidades maranhenses. É
necessário pegar um catamarã, embarcação com dois cascos. Viagem em pleno mar,
2 – Cidade de Alcântara - Maranhão
- Barbosa Nunes - artigo nr. 301
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 6/31
bastante intensa, em altos e baixos das fortes ondas. O catamarã já disponibiliza sacos
plásticos para enjoos no trajeto, o que é muito comum entre os passageiros. O barco balança
consideravelmente durante o percurso de longa uma hora. Para quem é mais suscetível a
passar mal sugere-se tomar remédio anti-enjoo ou cheirar limão. O que não fiz na ida.
Uma cidade repleta de ruínas e obras inacabadas. Muito impressionante. Surpresas
em cada esquina. Caminhando por ladeiras de séculos passados. O lugar é puro mistério,
com direito a lendas e histórias da época imperial. O principal ponto de acesso é pela
íngreme Ladeira do Jacaré, calçada com pedras em forma de losangos, outros desenhos
geométricos, lembrando símbolos maçônicos. Calmaria total. Cada ruína tem uma trama que
a envolve. Cada uma delas um passado que a transforma em fato importante na história de
Alcântara.
Pontos a serem vistos e meditados em ambiente que nos retorna há séculos atrás.
Calçadas com pedras irregulares. Há taxis disponíveis a partir do pé da Ladeira do Jacaré,
para se alcançar o ponto mais alto e histórico, centro da cidade. Seguindo-se então, a Capela
de Nossa Senhora do Desterro, de frente para o mar. Tem dois sinos que é necessário bater,
um de cada vez, concentrando-se nos desejos.
A Praça da Matriz abriga o Pelourinho, edificado em 1648, quando da elevação de
Alcântara à categoria de Vila. Pelourinho é um símbolo dos grandes barões que exportavam
e comercializavam escravos. Praça que abriga as ruínas da Igreja São Matias e rodeada de
sobrados como a antiga Casa da Câmara e Cadeia, hoje Prefeitura Municipal, também o
Museu Histórico.
Museu Histórico que reúne peças, equipamentos, armas, móveis e outros da prelazia
e de particulares. Há ainda a Casa do Divino, Igreja e Convento de Nossa Senhora do
Carmo, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e o Farol de São Sebastião.
A noticia que o Imperador Pedro II iria a Alcântara gerou rivalidade entre os barões
de Mearin e Pindaré. A disputa era para ver quem construiria o mais belo palácio para
hospedar Pedro II. Reza a lenda que a historia acabou em tragédia. Houve um assassinato de
um dos barões. O Imperador não concretizou a visita, embora a construção tivesse sido
iniciada. Hoje é mostrada aos turistas como ruínas do palácio do imperador .
Muito comentada é a Rua da Amargura, onde residiam as mais ilustres famílias
alcantarenses. Estende-se do Farol ao Forte de São Sebastião. Atualmente a Rua da
Amargura abriga incontáveis ruínas. Não se aconselha circular por ela durante a noite. Os
guias ilustram a descrição, informando que o nome foi dado pelo pranto das mães ao se
despedirem dos filhos que saiam da vila para estudar em Coimbra, partindo para Portugal.
Em navios deixavam suas mães chorosas. Ao final desta rua, cuja vista é para o mar, as
mães acenavam as mãos com adeus aos filhos. Pelos mesmos guias é informado que a
denominação também refere se aos escravos que passavam por essa rua para serem
castigados no pelourinho.
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 7/31
No início da década de 80, o município foi escolhido para sediar o Centro de
Lançamento Aeroespacial, o que se deu em razão de sua privilegiada posição geográfica,
próxima à linha do Equador. Não é aberto a visitações sem prévio agendamento, mas há em
Alcântara, a casa de cultura aeroespacial.
Segunda base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira. Sedia os testes
do Veículo Lançador de Satélites e destina-se, futuramente, a realizar missões de
lançamento de satélites. No dia 22 de agosto de 2003, o VLS-1 V03 (Veículo Lançador de
Satélites) brasileiro explodiu na base de Alcântara, três dias antes do lançamento, matando
21 técnicos, engenheiros e cientistas.
Viajar no tempo é o sonho de todo turista. Talvez por isso, filmes com esta temática
façam tanto sucesso como a trilogia "De volta para o futuro". Alcântara, no Maranhão,
proporciona esta exata sensação ao visitante. Por todo lado há ruínas de grandes obras
inacabadas em contraste com o Museu Espacial Brasileiro e o Centro de Lançamento de
Alcântara.
Concluo este artigo sobre o evento cultural do Grande Oriente do Brasil – Maranhão,
em visita à cidade de Alcântara, nome que tem origem árabe, significando “a ponte”.
Município com aproximadamente 21 mil habitantes. Tem uma extensão territorial de 1400
quilômetros quadrados. A emocionante visita, ao balançar de fortes ondas nos 11
quilômetros que separam a ilha de São Luis a Alcântara, no continente, foi proporcionada
pelo Grão-Mestre João Soares, seu progenitor “Joãozinho”, João José e Maurício Mendes.
Transcrevo uma das estrofes do Hino de Alcântara, letra de Paulo de Oliveira e música de
Luis de Sousa Pereira.
“És tu Alcântara cidade eterna, Maior relíquia do Maranhão, Um patrimônio de valor
histórico, A refletir em toda a nação”.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e
maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
Visite o site da Loja
Professor Mâncio da Costa nr. 1977
www.manciodacosta.mvu.com.br
Florianópolis
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 8/31
O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
Miedo a aprender
Tu que me lees jamás olvides lo que escrito en oro está en la puerta de Sekhmet1
- Templo de
Karnak:
“Solo te pido que entres a mi casa con respeto. Para
servirte no necesito tu devoción, si no tu sinceridad. Ni
tus creencias, si no tu sed de conocimiento. Entra con
tus vicios, tus miedos y tus odios, desde los más
grandes hasta los más pequeños. Puedo ayudarte a
disolverlos. Puedes mirarme y amarme como hembra, como madre, como hija, como hermana, como
amiga, pero nunca me mires como a una autoridad por encima de ti mismo. Si la devoción a un dios
cualquiera es mayor que la que tienes hacia el Dios que hay DENTRO de TI, les ofendes a ambos y
ofendes al UNO.”
Como bien dice el Kybalion: Los labios de la sabiduría permanecen cerrados, excepto para el
oído capaz de comprender. Esto nos dice que todo lo que aprendemos y nos transmite la Orden
tiene dos sentidos: uno exotérico y otro esotérico. La mayoría de las veces será necesario
comprender los dos para que todo tenga sentido; otras veces ambos sentidos pueden entenderse
por separado; pero no comprender lo esotérico, lo interior, el significado oculto, es perder el
verdadero conocimiento. No tenga prisa en comprender, pero tampoco deje de hacerlo. Tómese el
tiempo que necesite para comprender e interiorizar cada asunto porque para subir una cima es
preciso ir bien pertrechado. Necesitamos hacer pie firme antes de dar un nuevo paso o podemos
caer en el abismo y tener que volver a empezar.
Para usted tiene que quedar todo claro, tiene que cuadrar y cobrar sentido lo que aprende; los
demás solo verán o dirán que lo escrito, mostrado, leído, visto… no tiene ni pies ni cabeza. En el
mejor de los casos será tomado como una fantasía maravillosa que a todos gustaría ser cierta; para
otros será la prueba de que existen locos en el mundo; para otros será el conocimiento del mal. Así
pues, usted aprenda y guárdese lo que aprende, no lo divulgue, pues pocos lo comprenderán; sin
embargo esto no le exime del verdadero trabajo: usar todo lo que aprenda para el bien de sus
prójimos y de toda la Humanidad.
1
Era hija del dios Ra. Su esposo era Ptah y su hijo, Nefertum con los que formaban la llamada tríada de Menis. Se la
considera un "álter-ego" de Hathor, con la que está frecuentemente identificada, y a su vez la diosa gata Bast no es sino una
forma "dulce" de Sekhmet. Su ira era temible pero, si se conseguía apaciguarla, otorgaba a sus adoradores el dominio sobre
sus enemigos y el vigor y la energía para vencer la debilidad y la enfermedad. En algunos casos fue considerada aliada y
protectora de Ra, dado que daba muerte a quienes osaran enfrentarse o atacar a la monarquía divina o terrenal.
3 – Miedo a aprender
- Mario López Rico
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 9/31
¿Y que tiene todo esto que ver con el miedo? Pues todo mi querido lector. Todo eso puede causar
miedo en el iniciado. Miedo a lo desconocido y al qué dirán. El miedo, la inquietud, la
inseguridad… todos estos sentimientos - y otros muchos - anteceden el encuentro con lo
desconocido y son lanzados desde las tinieblas sobre las nuevas oportunidades de aprender, de
saber, del conocimiento y el acercamiento a la Luz. Solo dando un paso al frente, con
determinación, veremos que nada hay que temer y sí mucho que desear: la Sabiduría, la Luz
Los miedos normales son buenos porque se trata de alarmas que sirven como medio de
conservación y protección: miedo de un coche a gran velocidad, miedo a caer desde lo alto,
miedo a un cobra o un león, etc.
Otros miedos fueron implantados durante la infancia, en el inconsciente, por los padres, profesores
y la sociedad y el único modo de librarnos de ellos es hacerles encararlos y enfrentarse a ellos con
coraje, porque aprender y evolucionar no puede jamás perjudicar ni asustar a nadie. Pero solemos
ser reacios a ello. Sin embargo tenemos que darnos cuenta que casi todos esos miedos
implantados lo fueron por una buena razón para unos y una muy mala para nosotros. El miedo nos
hace depender que aquellos que dicen protegernos de ellos. Nos vuelve dóciles y complacientes
con los poderosos y, por ellos, a estos no les conviene dejar de implantarnos dichos miedos. ¿Qué
sería de las religiones si el miedo a ser condenados desapareciese simplemente por conocer que no
son ellos quienes pueden salvanos sino que esa oportunidad de salvación la tenemos todos dentro
de nosotros mismos?.
Poco me queda que decir. Líbrese de sus miedos a aprender, aprender jamás hace daño.
Terminemos con unas palabras de Carlos Casteneda tomadas de su obra “A erva do Diabo”
“Sutilmente comienza a aprender – poco a poco al comienzo, después en grandes trozos. Y sus
pensamientos entran en conflicto. Lo que el aprende no es lo que esperaba o imaginaba y, de ese
modo, comienza a sentir miedo. Aprender jamás es lo que una persona espera. Cada paso del
aprendizaje es una tarea nueva, y el miedo que el hombre experimenta comienza a crecer de
modo implacable, inflexible. Su propósito se transforma en un campo de batalla”
No debe huir. Tiene que desafiar su miedo y dar el paso siguiente en el aprendizaje, y otro, y otro
más. Debe sentir un miedo profundo, pero incluso así no puede parar. ¡Esa es la regla! Y llegará
un momento en que su primer enemigo se batirá en retirada. Aprender no será nunca más una
tarea que asuste”
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre
Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España,
donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de
Abril de 2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo
también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del
Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 –
Feb - 2016
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Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
A INSTITUIÇÃO MAÇÔNICA
Prosseguindo com o assunto sobre “A Instituição Maçônica”, tentaremos uma vez
mais escrevermos a respeito de sua implantação em alguns países europeus, asiáticos,
americanos... E, até da Oceania!
Na Pérsia, atual Irã, todas as tentativas que visassem à implantação da Instituição Maçônica
naquele território se tornaram infrutíferas, pelo menos até meados do século XX; contudo na
China já existiam Lojas em Cantão, Hong Kong e Xangai, todas dependentes da “Grande Loja da
Inglaterra”, mas tendo integrantes locais, agindo inclusive, como ativos propagandistas da referida
Instituição.
Em território japonês, floresceram Lojas Inglesas, com sedes, principalmente, nas cidades de
Yedo e Yokohama.
A Oceania, enfim, rivalizou com a Ásia em sua importância Maçônica; havendo um desempenho
altamente importante por parte das Lojas da Inglaterra e da Escócia, em território australiano.
Prosseguindo, devemos lembrar que o “Grande Oriente da França” também já possuía um
expressivo número de Lojas nas Ilhas Havaianas, assim como, em suas demais possessões do
Oceano Índico.
Retornando ao território africano, é lícito frisarmos como excepcional, o movimento maçônico no
Egito, depois de estabelecido o protetorado inglês. O “Supremo Conselho” e a “Grande Loja do
Rito Escocês” conviveram muito bem organizados, desde o ano de 1864, mas o progresso obtido
pela Maçonaria naquelas localidades, infelizmente, pouco se deveu aos maçons tidos como
naturais daquelas paragens.
Sabe-se que o “Grande Oriente do Egito” tentou mesmo, a princípio, a propaganda livre do “Rito
de Memphis”, praticamente considerado o único de fundo esotérico, que viria a alcançar na terra
egípcia, várias adesões firmes e calorosas.
Continuando com este breve histórico da Maçonaria no Universo, daremos maior ênfase à parte
relativa à América, onde a mesma possui uma importância especial, digna de nota, e
principalmente pelo inconfundível ardor de seus participantes. O maçom americano leva a sua
rigidez de fé a um quase fanatismo, o que já não se encontra na fatigada Europa, com exceção de
um grupo de nações que viveram em parte do século XX sob a severidade de alguns déspotas, que
com seus erros e perseguições, fizeram com que seus países praticamente retornassem às épocas
da escravidão. Nesses países é bom lembrarmos, que a Instituição Maçônica teve uma atividade
digna de apreciação, sobretudo, a um de seus principais dogmas – a Liberdade!
4 – A Instituição Maçônica
Paulo Roberto
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 11/31
Os próprios sentimentos altruístas que caracterizam a Maçonaria considerada Moderna devem ser
considerados muito mais indiferentes na Europa do que na América, onde a solidariedade
maçônica tem o poder e a disciplina mais rígidos, o que a impõe sobremaneira, mesmo aos seus
mais ardentes inimigos. Entretanto a corrente teosófica, bem mais do que a vulgarmente
denominada espiritista, ameniza-lhe a rigidez, afastando-a de exclusivismos políticos e religiosos,
não aventurando as forças maçônicas em aspectos revolucionários mais ou menos particulares.
A “Grande Loja da Inglaterra” fundou a primeira Loja dos Estados Unidos da América do Norte,
no Estado de Nova Jersey, em 1729, havendo na época o cultivar vigoroso do nativismo, fazendo
com isso, com que viesse a nascer o forte sentimento coletivo da emancipação norte-americana.
Ainda é bom lembrar que a primeira “Grande Loja” foi criada na Virgínia ocidental no ano de
1778, e que teve desde sua fundação, uma forte e ativa influência junto aos destinos da soberania
dos Estados Unidos. Em 1891, encontravam-se nos Estados Unidos 600.000 maçons distribuídos
em 9.000 Oficinas. Atualmente o número dos mesmos deve atingir a muito mais de 10 milhões de
Irmãos.
No século passado, o “Grande Oriente dos Estados Unidos” era formado pelo “Congresso das
Grandes Lojas”, havendo ainda, além de outras, 47 “Grandes Lojas Confederadas”, cujos Grão-
Mestres, se reuniam uma vez por ano na cidade de Nova Iorque. Existiam ainda 10 “Grandes
Lojas de Etnia Negra” e uma “Grande Loja de Língua Espanhola” na mesma metrópole, com 10
Lojas, atingindo aproximadamente 2.500 maçons.
A “Grande Loja da Inglaterra” fundou em 1806 o primeiro Templo Maçônico do México. Sete
anos após, no mesmo país, surgiu o “Rito Escocês” e em 1825 o “Rito de York”, ambos vivendo
um antagonismo de certa forma tolerante; entretanto, resolveram para ocorrer uma união salutar,
criar em 1826 um “Rito Nacional Mexicano”, apenas com nove graus, chamando para compor seu
quadro de Obreiros, somente os maçons tidos como cultos e brandos, deixando, portanto, os
demais em acirrada luta o que bem rapidamente veio a dizimá-los, trazendo assim a tão aguardada
paz maçônica!
Em 1860, o “Supremo Conselho de Charleston”, fundou no México um “Supremo Conselho do
Grau 33”, contudo sua separação se deu em 1878 quando muitos maçons fundaram um “Supremo
Conselho” e uma “Grande Loja” em território mexicano. No ano de 1883, formou-se uma
“Grande Loja do Rito Simbólico Inglês”, sendo considerada independente; com esse evento a
maçonaria mexicana passou a ter quatro autoridades concorrentes.
Com isto, pode-se dizer que a Maçonaria na América, oferece geralmente este singular aspecto,
em suma, com bastante vigor e muita dissidência. Em reforço ao que acabamos de mencionar,
convém citar os acontecimentos no México, na década de 50 do século passado, no que se referia
à Instituição Maçônica.
Em solo peruano, a vida maçônica, data de 1825, ano da independência peruana. Nesse ano o
“Grande Oriente da Colômbia”, fundou várias Lojas em Lima e em outras cidades da recém
declarada República, estabelecendo-se inclusive um “Supremo Conselho do Grau 33”, em 1830 e
em 1831 a “Grande Loja do Peru”. Infelizmente entre 1833 e 1845, as lutas de fundo político
declinaram em muito, a Maçonaria do Peru, até que em 1852 o “Grande Oriente Nacional da
Espanha” reconstituiu solidamente o “Grande Oriente do Peru” e que constituiu com o “Supremo
Conselho” e a “Grande Loja”, independente da Maçonaria Simbólica Peruana, fundada em 1882
as três Obediências Maçônicas daquela República.
Apesar de seu pequeno território, a República de São Domingos instalou sua primeira Loja no ano
de 1845, e depois de muitas vicissitudes, mesmo a vida política apresentando reflexos um tanto
ásperos, foi conseguido organizar a 11 de novembro de 1858 uma “Grande Loja Nacional” e no
ano seguinte um “Supremo Conselho”.
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 12/31
O “Grande Oriente do Peru” fundou na República do Equador a primeira Loja e o primeiro
“Capítulo” em Guayaquil, havendo essa obra desaparecido em 1860. No século passado já
existiam no Equador uma “Grande Loja do Rito Escocês” e um “Supremo Conselho”.
Nas repúblicas da Venezuela e do Uruguai a Maçonaria teve uma amplitude bem maior. O
“Grande Oriente Nacional da Venezuela” foi fundado na cidade de Caracas em 1865, dependendo
do mesmo, aproximadamente oito Lojas, com aproximadamente, 600 maçons. Antonio Guzmán
Blanco que foi presidente da República da Venezuela tornou-se por sua vez, um grande protetor
da Instituição Maçônica naquele país.
No Uruguai em 1827, foi o “Grande Oriente da França” que constituiu a primeira Loja. Contudo,
em 1855 fundaram-se dezesseis Lojas e em 1859 constituiu-se em Montevidéu um “Grande
Oriente”, depois, tornado em uma “Grande Loja”.
Na República do Haiti a “Grande Loja” foi fundada em 1823 e o “Grande Oriente” em 1835, é
bom que se diga que esta última Potência Maçônica em meados do século XX dirigia naquele
território aproximadamente 60 Lojas.
A “Grande Loja da Inglaterra” foi que fundou as primeiras Lojas do Canadá. Entretanto, em 16 de
outubro de 1855 reuniu-se em Hamilton, Província de Ontário, um “Congresso Maçônico
Canadense”, representando 49 Lojas, daí saindo à proclamação da independência da Instituição
Maçônica naquele território.
O “Grande Oriente da França” ergueu as colunas da primeira Loja no Chile no ano de 1840. Mas,
hoje, sabe-se que essa Loja dissolveu-se muito rapidamente, reerguendo suas colunas em 1851,
com a criação de Lojas praticantes do Rito Inglês e dependentes do “Grande Oriente dos Estados
Unidos”. Igualmente, no dia 20 de abril de 1862 constituiu-se o “Grande Oriente do Chile”.
Um dado importante seria que no século XX, já havia naquele país, uma “Grande Loja” e um
“Supremo Conselho”, mas com seus dados, tidos como desconhecidos.
A Maçonaria chegou à Colômbia em 1820 e após uma acirrada peleja pôde fundar o Grande
Oriente Colombiano em 17 de junho de 1833. Existindo um “Supremo Conselho” e outro
“Neogranadino” no departamento de Bolívar. Para reforço de esclarecimento, existiam no século
passado três “Grandes Lojas” na Colômbia: “Grande Loja da Colômbia”, em Bogotá; “Grande
Loja de Colômbia”, em Cartagena e a “Grande Loja Nacional da Colômbia”, em Barranquilla.
Os Costa-riquenhos tiveram sua primeira Loja sagrada na capital de seu país São José, em 7 de
dezembro de 1899, possuindo em 1950 uma “Grande Loja”, constituída por sete Lojas com
aproximadamente 400 maçons.
Enfim, na República Argentina a Maçonaria teve a fundação de sua primeira Loja em 22 de abril
de 1858, adotando o Rito Escocês. Entretanto, em 1876, devido ao “Congresso Parcial dos
Supremos Conselhos Maçônicos” realizado em Lausanne, Suíça, no ano de 1875; vindo inclusive,
a principiar com esse fato, o fracionamento da Instituição Maçônica já existente. Contudo, mesmo
assim, ainda permaneceu na República Argentina, oito grupos distintos, assim sendo: dois
“Supremos Conselhos”, uma “Grande Loja”, “Grupos”: francês, inglês, alemão e italiano, e ainda,
uma “Confederação Simbólica Maçônica”.
Não se trata de destaque, todavia, iremos ampliar um pouco mais nossas informações a respeito da
“Grande Loja de Honduras” em Tegucigalpa, graças às informações encontradas durante nossas
pesquisas a respeito da temática em questão... Na República hondurenha, a primeira Loja ali
fundada, foi a Loja “Morazan nº 14”, sob os auspícios do “Supremo Conselho Centro-americano”,
no ano de 1898 na cidade de Tegucigalpa, cujos fundadores foram os maçons: José Leonard,
Terencio Sierra, Alfredo Quiñonez, Manuel Ugarte, Ignacio Fiallos, José Jerónimo Zelaya Fiallos
e Miguel Montes de Oca, todos iniciados em outros países. Foi seu primeiro Ven.: o Pod.: Ir.: Dr.
José Leonard, 33.:, que em 1901 já contava com 52 membros ativos, ao ser eleito Ven.: M.:. o
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Pod.: Ir.: General Terencio Esteban Sierra Romero, que na época era o Presidente da República
irmã.
No ano de 1899 era fundada em São Pedro Sula, a Loja “Eureka” nº 19, sendo a mesma
regularizada em 20 de março de 1900, também sob os auspícios do “Supremo Conselho Centro-
americano” e, logo após, também era fundada em La Ceiba a Loja “Atlante” nº 23.
Com a revolução de 1903, as Lojas acima, foram se tornando muito fracas, até que em 1906 a
“Morizan”, sendo a única que ainda continuava com seus trabalhos, encerrou suas atividades
maçônicas.
Em 1911, sendo Presidente da República, o Dr. Francisco Bertrand Barahona, médico e maçom,
juntamente com outras autoridades de seu governo, também maçons, resolveram fazer ressurgir a
Instituição Maçônica em sua pátria, reunindo-se a 28 de abril de 1911, na residência do Ir.:
Maximiliano Sagastome, Gr.: 18, sendo então fundada a “Loja “Igualdade””.
No ano de 1921, realizou-se na Guatemala o “Congresso Maçônico das Repúblicas Centro-
americanas” para festejar o 1º Centenário da Independência. Nesse Congresso foi aprovado a
separação do simbolismo do filosofismo e, como Honduras era a única República que não tinha
ainda a sua “Grande Loja”, o “Supremo Conselho Centro-americano” através do Decreto de 10 de
julho de 1922, assinado pelo Sob.: Gr.: Com.:, Ir.: H.H.F.E. Asturias C., autorizando as três Lojas
existentes, a fundarem sua “Grande Loja”, por sua vez, sendo esta instalada a 9 de julho de 1922,
e tendo como suas fundadoras as Lojas: “Igualdade” nº 1, de Tegucigalpa; “Eureka” nº 2, de São
Pedro Sula e, finalmente, a Loja “Agustin” nº 3 em La Ceiba.
Finalizando, segundo a Revista Chittah, da República de São Salvador, nº 70, de novembro-
dezembro de 1955, existiam nessa época na República de Honduras, oito Lojas, com
aproximadamente 350 membros ativos, distribuídos por suas diversificadas colunas.
“Verba volant, scripta manent”
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MAÇONARIA ESQUECIDA
O Irmão Mário Jorge Neves é escritor, pesquisador, palestrante, Presidente do Sindicato
dos médicos da Zona Sul e vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos de
Portugal. É membro da Loja Salvador Allende do Grande Oriente Lusitano (GOL),
Lisboa.
O livro “A Franco-Maçonaria Esquecida”, da autoria de Robert Ambelain, é uma “viagem” por
vários temas ligados ao aparecimento da Maçonaria moderna, abordando aspectos pouco referidos
nas múltiplas publicações existentes no circuito comercial.
Devido á densidade informativa do seu conteúdo e á limitação de espaço para a apresentação deste
trabalho, estabeleci a opção de abordar a “ legenda de Hiram” e a “ irregularidade da Grande Loja
de Inglaterra”.
Por si sós, são 2 importantes temas que merecem uma abordagem específica e mais
circunstanciada.
Em termos introdutórios, há que lembrar que é, geralmente, estabelecido o aparecimento da
Maçonaria moderna por via da fundação, a 24/6/1717, da Grande Loja de Londres, por 4 lojas
londrinas que se reuniram na estalagem “ A Macieira”, em Covent Garden.
Com a maioria dos votos, Anthony Sayer foi eleito grão-mestre, mas a partir de 1721, esta
instituição maçónica passou a ir buscar os seus grão-mestres na alta aristocracia, com o Duque de
Montagu.
A Loja de York, loja imemorial, a mais antiga da Inglaterra, reage a esta fundação e constitui-se
como a Grande Loja de Toda a Inglaterra.
No entanto, é a Grande Loja de Londres a estender, gradualmente, a sua influência a toda a Grã-
Bretanha.
A sua jurisdição compreendia 4 lojas em 1717, 63 em 1725 e 126 em 1733.
Esta grande loja estabeleceu a obrigatoriedade de acreditar em Deus e passou a aceitar a admissão
de judeus a partir de 1723.
5 – Maçonaria Esquecida
Mário Jorge Neves
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Nem todo o movimento maçónico seguiu este movimento, tendo muitas lojas mantido um estatuto
independente, sem nenhuma autorização obtida de uma grande loja.
Como exemplo, há que ter presente a existência de lojas militares, fundadas no seio dos
regimentos.
Foram estas lojas militares que introduziram em França a Maçonaria com a chegada ao exílio do
rei Jacques II, em Saint-Germain-en Laye, acompanhado dos regimentos fiéis que o seguiram,
compostos por escoceses, irlandeses, católicos, protestantes e anglicanos, mas ligados pelo seu
juramento de fidelidade ao soberano.
Falava-se de lojas stuartistas ou jacobitas, saídas das lojas militares.
Em Paris, a 1ª loja nasceu em 1725.
A Grande Loja de França constitui-se em 1732.
Importa sublinhar, que a actual Grande Loja de França não tem nenhuma ligação de filiação com a
que foi crida em 1732. A actual foi fundada em 1897.
Em 1725 foi fundada a Grande Loja da Irlanda e em 1736 a Grande Loja da Escócia.
A partir da década de 1730, a maçonaria estendeu-se à Índia, às Antilhas e às colónias inglesas da
América do Norte.
HIRAM
A lenda de Hiram surge somente no seio da maçonaria especulativa a partir de 1723, tendo sido
ignorada nos séculos precedentes a nível da maçonaria operativa.
Existem autores que referem 1730.
Trata-se de uma situação compreensível, dado que na Bíblia o papel de Hiram é reduzido á sua
profissão de fundidor e nunca foi apresentado como o arquitecto do Templo de Salomão, em
Jerusalém.
Há que ter presente que as referências bíblicas (Livro dos Reis) afirmam que foi Deus que
comunicou directamente os planos a David por intermédio do profeta Nathan, no decurso de uma
visão ou sonho.
Ora, os fundidores, trabalhadores do fogo, tiveram sempre uma existência á parte nas nações do
Médio-Oriente.
Pelo ritual da recepção ao mestrado maçónico, Hiram renasce no novo mestre logo que se ergue
do túmulo simbólico. É então que ele recebe verdadeiramente o “ espírito maçónico”.
Esta perspectiva de a alma de um morto se inserir na parte psicológica do novo mestre com o
objectivo de modificar o seu anterior comportamento é totalmente coincidente com a legenda
judia do Dibouck.
Os ferreiros e fundidores tiveram sempre uma reputação particular em todo o Médio-Oriente e no
velho mundo asiático.
René Guénon sublinha a desconfiança que as populações destas regiões tinham sobre estas
profissões, sobretudo os ferreiros, dado considerarem que se tratava de uma ocupação
frequentemente associada á prática da magia inferior e perigosa, que degenerava em bruxaria.
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Na legenda produzida por Gérard de Nerval, o assassinato de Hiram, que ele refere como
Adoniram (o prefixo Ado significa “ senhor”), era desconhecido dos antigos deveres operativos e
foi publicado pela primeira vez na “ Maçonaria Analisada”, de Samuel Pritchard, em 1730.
Hiram, o fundidor de Tiro, é o filho de uma viúva da tribo de Nephtali e o pai, igualmente um
fundidor, chamava-se Ur, que em hebreu significa “luz”.
Por outro lado, a legenda mostra-nos Hiram instruído, no decurso de uma descida ao centro da
Terra, por Tubalcaim, seu antepassado.
Tubalcaim é uma palavra-passe maçónica e significa em hebreu “ posse do Mundo”.
Na “Génese”, Tubalcaim é um fundidor, o primeiro fundidor de bronze e ferro, sendo este último
considerado impuro em todas as tradições.
A legenda ritual da morte de Hiram que serve de base ao mestrado maçónico desde o século
XVIII não tem uma data precisa no seu aparecimento, nem se conhece o nome do seu autor.
De acordo com a legenda histórica, após o descobrimento do corpo de Hiram o rei Salomão
enterrou-o no local onde iria ser construído o Santo dos Santos.
Esta referência coloca outra questão que implica uma reflexão.
Três maçons ingleses, Clément Stretton, Thomas Carr e John Yarker, num documento histórico da
Loja da cidade de Honnecourt, ao descreverem este ritual para assinalar a comemoração da
fundação do Templo de Jerusalém, afirmaram que: “ no decurso da cerimónia um irmão é
escolhido para ser a «vítima» humana, pois nos tempos antigos um homem era sacrificado, dada a
crença que um homem tinha de ser colocado sob o centro dos 4 ângulos do edifício, na falta do
qual este não se manteria erguido”…
Os construtores de barcos do mundo antigo tinham um ritual semelhante: no momento do
lançamento de um barco atavam um escravo nú à proa do navio e esmagavam-no contra as pedras
do cais de partida.
A suavização dos costumes possibilitou que, mais tarde, os mestres de obras se contentassem em
sacrificar galos negros ás “ entidades “ subterrâneas, às quais eles iam violar os domínios,
desventrando o solo.
O sacrifício humano era ainda praticado em Israel cerca de 200 anos antes do reinado de Salomão,
sabendo-se que, nessa altura, Jeremias sacrificou a sua filha em troca da vitória sobre os
Amonitas.
RUPTURA COM A TRADIÇÃO
James Anderson era escocês e nasceu em Aberdeen na segunda metade do Sécº XVII, em data que
se desconhece.
Fez os seus estudos na universidade desta cidade e obteve o grau de professor de artes. Em 1710,
encontrava-se em Londres como pároco de uma capela presbiteriana escocesa.
A partir de 1720, conhecem-se protectores seus de alta posição social como o conde escocês
David Buchan, de quem era capelão, e o duque de Montagu.
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Um autor, Begemann, afirmou que Anderson solicitou a redacção de uma obra que procedesse á
compilação de todos os textos antigos possíveis relativos á Maçonaria Operativa, com o objectivo
de obter o benefício material de que necessitava, indo ao encontro de um desejo do Duque de
Montagu.
Ignora-se totalmente onde ele terá recebido a iniciação maçónica na qualidade de maçom aceito.
Não está provado que tenha sido maçom, dado que foi capelão de loja na Escócia em 1709 e, de
novo, capelão de loja em Londres em 1710, mais precisamente na Loja Saint-Paul, fundada em
1675 para a construção da catedral do mesmo nome após o terrível incêndio que devastou
Londres.
O mestre-de-obras foi Christopher Wren, então grão-mestre das lojas operativas.
Na opinião do autor, Anderson nunca recebeu a iniciação ritual, até porque na Maçonaria
Operativa nem o médico ligado á loja nem o capelão encarregado das orações não eram obrigados
a passar pelas cerimónias habituais, mas simplesmente autorizados a assistir ás reuniões
respeitando certas obrigações.
Esta tradição subsiste, ainda que muito reduzida, em certas obediências dependentes da Grande
Loja Unida da Inglaterra, onde um pastor ou um padre são recebidos nos 3 graus simbólicos no
mesmo dia.
No caso do médico, este só era solicitado no seu consultório quando havia a candidatura de um
profano a aprendiz e em que era necessário examinar a sua saúde e as suas capacidades físicas,
bem como qualquer defeito físico que o impossibilitasse em ser iniciado.
Paralelamente, o capelão não tinha outras actividades senão as cerimónias onde intervinha a
religião.
A estes elementos, solicitava-se somente uma promessa de discrição.
Segundo as investigações e os trabalhos de 2 maçons, Clément Edwin Stretton e Thomas Carr,
não houve filiação ritual de Anderson.
Em Setembro de 1714, em Londres, começaram a realizar-se algumas reuniões, à tarde, para onde
só eram convidados indivíduos de alta condição social, sendo recusados quaisquer maçons
operativos.
Entretanto, Anderson constituiu, no final de 1714, a sua própria loja composta por George Payne,
que se tornou grão-mestre da Grande Loja de Londres, Jean-Théophile Désaguiliers, pastor
protestante francês, Anthony Sayer, auxiliar de Sir Wren, Duque de Montagu, que sucede a Payne
como grão-mestre em 1721, Johnson, um médico que recebia honorários pelos exames de
candidatos a aprendiz, Entick, um nobre, e Stuart, um homem de leis.
Estes elementos são “iniciados” por ele próprio.
Estamos perante um plano maduramente reflectido e bem conduzido, havendo a registar que é
Desaguiliers que redige e assina a dedicatória contida nas Constituições “ a Sua Graça o Duque de
Montagu “ sob as ordens do Duque de Wharton.
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Em Setembro de 1715, Anderson e os outros 7 elementos foram interditos, pelos maçons
operativos, de participar nos trabalhos da sua loja na Taberna do Ganso e da Grelha, por se terem
recusado a comunicar a palavra-passe.
Deste modo, Anderson decidiu constituir uma nova loja, denominada “ Loja da Antiguidade”, no
seio da qual se formam outras.
Foi então que um velho e importante maçon, Christopher Wren, decidiu intervir, retirando-lhes a
regularidade usurpada.
Clément Stretton afirma no seu trabalho que todos estes acontecimentos estão registados no “
Guild Minute Book “ da Loja de Saint-Paul e nos seus arquivos, aos quais ele acedeu a 2 de
Outubro de 1908.
Além de ter iniciado irregularmente esses profanos, Anderson foi acusado de ter introduzido
graves alterações nas antigas constituições e nas antigas práticas da Maçonaria Operativa:
 Ter reduzido a 2 (aprendiz e companheiro) os antigos graus operativos desta Franco-Maçonaria
Operativa, que tinha 7.
 Ter feito um aprendiz numa única sessão, quando antes eram precisos 7 anos, no mínimo 5,
passando-o ao grau de companheiro um mês mais tarde.
 Ter suprimido 2 dos 3 mestres que dirigiam a loja, e colocando como vigilantes simples
companheiros.
 Ter desconsertado a loja, colocando o Mestre da loja no Oriente quando era da tradição colocá-lo
no Ocidente.
 Ter introduzido este grau de Mestre Maçom com o ritual da morte de Hiram, contra o qual se
ergueram, então, numerosos protestos de maçons tradicionalistas que viam nele uma infiltração da
magia negra, mesmo da necromancia.
 Ter criado um novo grau maçónico, o de past-mestre , para o mestre da loja que cedia o seu lugar
ao sucessor, grau em que não se via qualquer utilidade, dado constituir um obstáculo à autoridade
do Primeiro Vigilante.
Estas questões foram primeiramente publicadas por Clément Stretton nos Cadernos da Loja de
Pesquisa nº 2429, pertencendo á Grande Loja Unida de Inglaterra.
Quanto a Désaguiliers, tratava-se de um pastor protestante nascido em França e que fugiu com o
pai para Inglaterra devido a questões de perseguição religiosa.
Em 1709/1710, tornou-se capelão do Príncipe de Gales e na loja irregular criada por Anderson foi
simplesmente capelão.
Beneficiou dos favores reais da Casa de Hanover e desenvolveu importante actividade científica
no âmbito da Sociedade Real, continuando várias investigações iniciadas por Newton.
Considera-se que foi ele que conseguiu abrir as portas das lojas aos judeus e que influenciou o
carácter agnóstico da declaração das Constituições de Anderson quanto a uma religião não
especificada.
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A IRREGULARIDADE DA GRANDE LOJA DE INGLATERRA
À força de distribuir certificados de regularidade ou de os recusar, a Grande Loja Unida de
Inglaterra, derivada da Grande Loja de Londres, acabou por fazer crer que só ela era regular.
E aqui um problema se coloca: a Grande Loja de Londres de 1717 era maçonaria regular, ou seja,
foi fundada por maçons autênticos, foram regularmente iniciados e tinham poderes necessários
para constituir lojas?
A resposta é, segundo o autor, não.
Anderson é acusado de ter feito um verdadeiro auto de fé, destruindo e queimando os arquivos
que lhe tinham sido confiados para o estudo da Maçonaria Operativa, incluindo disposições,
rituais e antigas actas de sessões.
O então grão-mestre Duque de Montagu cedeu o seu lugar a um novo membro que era o Duque
Philippe de Wharton, personagem muito discutível e com um percurso considerado oportunista,
que acabou por ser expulso devido a um conjunto escândalos, tendo o seu avental e as luvas sido
queimadas solenemente em loja.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A lenda de Hiram tem suscitado múltiplas abordagens, investigações e conclusões. Deste modo, e
com o simples objectivo de procurar encontrar um enquadramento sintético para esta questão,
podem-se referir, a título de exemplo, algumas opiniões expressas por outros autores.
Christopher Knight e Robert Lomas, no seu livro “ A Chave de Hiram “ colocam, entre muitas
outras, as seguintes questões:
 hiram, em hebreu, significa “nobre” ou “real” e abiff era traduzido do francês arcaico com o
significado de “ perdido”, o que formava a descrição literal de “ rei perdido”.
 A múmia de Seqenenre Tão II (1500/1600 AC) apresenta ferimentos mortais na cabeça que
coincidem com a descrição da lenda, tal como é referida maçonicamente.
 Os essénios usavam a ressurreição simulada como meio de admissão a um grau mais elevado da
sua comunidade e que, de acordo com os Manuscritos do Mar Morto, eles encaravam os não
iniciados como “mortos”.
Christian Jacq, no seu livro “ A Franco-Maçonaria: história e iniciação”, afirma que no Egipto, em
Deir el-Medineh, um dos túmulos possui uma legenda que diz respeito ao assassinato de um
mestre chamado Neferhotep por um trabalhador que queria usurpar a sua função. O nome do
mestre é formado por duas palavras egípcias que significam “ a perfeição na beleza” e “ a paz, a
plenitude”.
Neste local, existiu uma confraria de construtores e pintores que aí se instalou desde o fim da 18ª
dinastia até 1315 AC.
Alex Horne, no seu livro “ O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçónica “, refere que:
 Existiram várias figuras com o nome de Hiram, entre 2 e 5.
 O próprio nome teve várias designações ( Hiram, Hurão, Adoniram, HAB…)
 O manuscrito de Cook diz que o mestre maçom da obra era o filho do rei de Tiro.
 O livro bíblico de “ Reis” diz que o Hiram foi morto por uma multidão, apedrejado, durante o
reinado do filho de Salomão, Roboão.
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 Josefo Flavius escreveu que Hiram depois de acabar a obra voltou a Tiro e ali morreu de idade
avançada.
 Arthur Waite afirmou o mesmo.
 Abiff, aparece acrescentado vários anos mais tarde após a divulgação da lenda de Hiram.
 Numas versões são 12 os companheiros que vão procurar o corpo do mestre e noutras são 15.
 Era fundidor, e na construção do Templo foram proibidos os instrumentos de metal.
Ralph Ellis, no seu livro “ As Chaves de Salomão”, refere os seguintes aspectos:
 De acordo com os textos históricos gravados na pedreira de Silsileh, no Egipto, o arquitecto-chefe
e engenheiro do faraó Sheshonq chamava-se Haremsaf.
 O nome Harem foi um título real/sacerdotal no Egipto, utilizado pelo faraó Haremheb e também
por HaremKhet.
 O nome desse arquitecto-chefe, na linguagem egípcia, também foi pronunciado como Hiram-f ou
Hiram Atif.
 Visto que a palavra hebraica Tyre significa “ rocha “, a cidade de Tiro, de onde se supõe que
Hiram Atif tenha vindo, provavelmente não tem nada a ver com esta cidade no Líbano e
relaciona-se com a pedreira onde trabalhou.
 Embora a cidade de Tiro tenha sido uma realidade histórica, não há evidências registadas de que
um rei Hiram tenha existido.
 O nome bíblico de Hiram Atif significa, traduzido, “ O Deus-Falcão Horus é meu Pai”.
 Este livro condensa um trabalho de investigação que acaba por delinear surpreendentes
revelações, como a inexistência autónoma, nessa época, de uma linha real judaica, mas que os
nomes de David e Salomão foram adulterações muito posteriores de nomes de faraós egípcios.
Na sequência destas referências muito sintéticas, parece verificar-se com esta lenda aquilo que
noutros domínios religiosos é historicamente evidente, ou seja, que o judaísmo e a sua posterior
derivação cristã recuperaram muitos dos conceitos filosóficos e princípios das antigas religiões
egípcia, budista e persa (Mitra).
Dentro da amálgama de referências e contradições existentes em torno desta lenda, podemos
considerar que prevaleceram conceitos judaicos de transmutação de “ almas” e a necessidade de
existir uma vítima que, enterrada no local, conferisse solidez a uma construção sagrada/religiosa
para lhe garantir uma existência eterna.
É curiosa a coincidência desta lenda ter surgido no mundo maçónico em simultâneo com a decisão
de admitir judeus nas lojas maçónicas, o que até aí não era permitido devido a profundas
divergências religiosas com os fundamentos cristãos das lojas operativas.
É estranho que durante os séculos precedentes, em que as lojas operativas assentavam a sua
existência e intervenção nas grandes construções, a lenda de Hiram nunca tenha sido objecto de
referências maçónicas.
Então, o iminente e sagrado arquitecto do Templo de Salomão não estava presente, até como fonte
inspiradora, no universo maçónico dos grandes construtores de catedrais?
Quanto á questão da regularidade/irregularidade da Grande Loja de Inglaterra, Michael Baigent e
Richard Leigh afirmam no seu livro “ O Templo e a Loja” que “ quando a Grande Loja… foi
criada em 1717, surgiu, em grande parte, como uma tentativa hanoveriana de quebrar aquilo que
até então vinha sendo um virtual monopólio jacobita”.
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A realeza dos Stuarts tinha, de facto, um amplo apoio na generalidade das lojas inglesas já
existentes.
Robert Lomas, no seu livro “ L’Invisible Collége “, refere-se à acção do Conde de Sussex , irmão
do rei da dinastia de Hannover, que foi colocado como presidente da Sociedade Real e grão-
mestre da Grande Loja de Inglaterra, utilizando as seguintes afirmações:
“ A erradicação final de todas as origens jacobitas da Franco-Maçonaria surge com a criação de
uma Grande Loja Unida da Inglaterra, sob a direcção do Duque de Sussex. Este purga a Franco-
Maçonaria de todas as simpatias jacobitas e suprime totalmente ou coloca em ridículo todos os
rituais que evocam os Stuarts na maçonaria.
Uma vez que já tinha reorganizado a Franco-Maçonaria, o Duque de Sussex pretendeu tornar-se
presidente da Royal Society. Uma vez no lugar, ele reorganizou a biblioteca da Sociedade e, neste
quadro, teve provavelmente ocasião de se assegurar da destruição de todos os trabalhos ligando a
história da Sociedade aos jacobitas”.
Como comentário final, importa transmitir a opinião de que se torna indispensável investigar as
origens, próximas e remotas, da maçonaria, ter bem presentes os caminhos percorridos e proceder
á desmistificação de situações que foram “enxertadas” no universo maçónico em contextos
históricos determinados e que são alheios á sua essência filosófica.
Sem termos bem estudada a memória histórica da maçonaria, mais difícil se torna preservar a sua
(nossa) identidade maçónica.
Como diz o velho ditado, “da discussão nasce a luz”.
Assim, tenhamos, com a análise e a discussão deste tipo de questões, o nosso caminho mais
iluminado para também podermos atingir os nossos objectivos quotidianos de forma mais eficaz e
esclarecida.
Mário Jorge Neves
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Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia
Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande
Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do
Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões
Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 55
A Música Barroca – 2ª parte
O século XVII assistiu à invenção de novas formas e configurações,
inclusive a Ópera e o Oratório. O violino foi admitido como instrumento nobre.
Na música instrumental apareceram a Fuga, o Prelúdio Coral, a Suite, as
Sonatas (da Câmara e da Chiesa), o Concerto Grosso, o Concerto Solo e,
principalmente, a Orquestra.
Surgiram os indicadores de velocidade das composições musicais desde o mais
lento ao mais rápido.
Para esta 55ª Coluna da Harmonia, apresentamos uma pequena coleção de “Música
Barroca”.
 11- Viva Voce música clásica Música Barroca.mp4
6 – Coluna da Harmonia nr. 55 (A Música Barroca 2ª. parte)
Ademar Valsechi
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau
10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz
14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim
14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste
17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis
17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau
17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis
18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville
19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba
19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste
19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis
21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz
21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal
21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis
24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis
03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos
03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville
07/11/2001 Zodiacal Florianópolis
11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí
15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão
22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho
25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Novembro
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 24/31
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome da Loja Oriente
03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis
04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau
09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque
12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó
15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú
15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau
19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis
19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis
21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis
22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages
24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis
25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho
25.L1.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis
29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 25/31
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 26/31
Irmão Luiz Carlos Padilha - MM:. da ARLS - Samuel Fonseca-79 e
César Augusto Grubba - MM:. da ARLS - Jerônimo Coelho-13
Ambos do GOSC, Recebem o Diploma de Amigo
da Brigada Silva Paes.
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 27/31
(do Ir Borbinha Correspondente JB News) - Na manhã do dia 11-11-2016 na 14a Brigada de
Infantaria Motorizada, os Irmãos Luiz Carlos Padilha e César Augusto Grubba,
Ambos do GOSC, receberam a Outorga do Diploma de Amigo da Brigada Silva Paes
Pelo Coronel - João Marcos Machado de Oliveira - Chefe do Estado Maior da 14a
Brigada. Presentes a Solenidade, diversas autoridades Maçônicas, Civis e Militares
onde destacamos: Irmão Alceu de Oliveira Pinto Junior - M:.I:. da ARLS - Samuel
Fonseca-79 representando o Veneral da Loja em que o Irmão Padilha é um dos
Obreiros, Irmão Emílio César Espíndola - Veneral Mestre da ARLS - União e
Fraternidade do Mercosul Milton Savi, também M:.I:. da Loja Samuel Fonseca, Irmão
Antônio Souza Luz - Delegado do GOSC e Representando no Ato o Grão Mestre do
GOSC e M;.I;. da ARLS - Jerônimo Coelho-13, loja que é Obreiro o Irmão Grubba,
Irmão Flávio Graff - Deputado para o Grão Mestre da MRGLSC, Irmão João Osmar
Quadros Pacheco - Delegado do Rito Brasileiro para RS, PR, SC - Integrante da Loja
Artur Pereira - GORS e Dona Maria de Edivarges - Presidente da Liga de Defesa
Nacional.
Acompanhe os demais registros no link a seguir:
https://get.google.com/albumarchive/103634428674850958508/album/AF1QipN3_x1Xb3Wa
D_6-bTqhjgjcWXivypIR9nHh_fQy?source=pwa&authKey=CM6Oyf266f-vOw
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 28/31
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Para o dia12 de novembro:
A Reflexão
Vem do vocábulo e raiz “reflexo”, lembrando “espelho”. A reflexão pode ser
sinônimo de meditação; a meditação é ato intimo da mente, mas que não chega
obrigatoriamente a uma conclusão, enquanto que a reflexão é ato conclusivo. Nenhum
ato pode o maçom praticar sem tê-lo, antes, “refletido”.
Reflexão é análise, profunda e ativa.
No Grau de Mestre, coloca-se na Câmara do Meio a “prancheta da Loja”, para que
nela se tracem os objetivos a alcançar.
Na Iniciação, a Maçonaria usa a Câmara das Reflexões, onde o Candidato é colocado
para que busque em si, no seu passado intimo, todos os reflexos de suas ações, para
que, sendo más, possa se arrepender delas; sendo boas, possa orgulhar-se.
Se o mundo refletisse antes de tomar qualquer decisão, este mundo não seria o
acumulo constante de perturbações e violências.
A Maçonaria orienta com insistência todos os seus filiados a respeito do valor da
reflexão.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 335.
Visite o site da Loja
Professor Mâncio da Costa nr. 1977
www.manciodacosta.mvu.com.br
Florianópolis
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 29/31
William Preston ( 1742-1818 ) –
responsável pelos App .'. sentarem-se na Col .'.N
e autor da famosa publicação Illustrations of Masonry
e patrono das Prestonian Lectures, famosas palestras anuais.
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 30/31
1 –
Conheça Matera, a cidade das
cavernas da Itália!
2 –
Dos 66 aos 97 anos, essas
mulheres mostram garra e
superaç..
3 –
Que tal redecorar a casa com a
ajuda dos filhos e netos?
4 – Filosofando:
Filosofando.mp4
5 – Exemplo de vida:
Exemplo de vida.mp4
6 –Anos 60/70
Anos- 60-70.pps
7 – Filme do dia “Confúcios, a Batalha pelo Império” – dublado
Confucius é um poderoso e influente ministro que se destaca por seu prestígio e autoridade em um dos impérios da China
antiga. Mas tanto poder traz consigo inimigos invejosos. Uma traição politica coloca o Imperador contra Confucius e ele é
injustamente deposto de seu cargo e mandado para exílio. Lutando contra os imperadores Confucius não irá somente
unificar uma nação mas mudará a história da humanidade.
https://www.youtube.com/watch?v=bwZ3-N6I3ck
JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 31/31
O Irmão Adilson Zotovici,
Obreiro da Loja Chequer Nassif-169
São Bernardo do Campo – SP GLESP
Escreve aos sábados e ocasionalmente
Em dias alternados da semana
adilsonzotovici@gmail.com
S A C R O T E M P L O
Não se trata de negócio
Que se faz nesse edifício
Ou tampouco sacerdócio
Mas consagrado ofício
Basta ver simples indício
Que o trabalho sem ócio
Vai de solstício a solstício
E de equinócio a equinócio
Pela egrégora propício
Lavra de cada consócio
Ao bom combate ao vício
Casa do amor vitalício
É o “Sacro Templo” sem rócio
Onde a virtude... o profício !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Bento Gonçalves - RS “Cidade de Paz e Trabalho” Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.234 – Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrBarbosa Nunes - Cidade de Alcântara – Maranhão (artigo nr. 301) Bloco 3-IrMario López Rico – Miedo a aprender Bloco 4-Ir Paulo Roberto – A Instituição Maçônica Bloco 5-IrMário Jorge Neves – Maçonaria Esquecida Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 55 (A Música Barroca – 2ª. parte) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 12 de novembro e versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 2/31 12 de novembro Constituição Política do Império do Brasil Constituição de 1824 (do Segundo Reinado), exposta no Museu Histórico Nacional. Ratificado 25 de março de 1824(192 anos) Local Rio de Janeiro Império do Brasil Autores Conselho de Estado Propósito Constituição Imperial. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 317 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 49 dias para terminar este ano bissexto Dia do Psicopedagogo, dia Nacional do Inventor, dia do Supermercado e dia Nacional de Prevenção de Arritimias Cardíacaas e Morte Súbita. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 3/31  1532 - Termina prazo para os moradores de Genebra declararem sua religião, sob pena de terem de abandonar a cidade (ver João Calvino).  1823 - Pedro I do Brasil manda o exército invadir o Plenário da Assembleia Constituinte de 1824, prendendo e exilando diversos deputados.  1864 - Guerra do Paraguai: o vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro Marquês de Olinda, que subia o rio Paraguairumo à então Província de Mato Grosso.  1905 - Noruega faz plebiscito para decidir entre Monarquia e República.  1906 - 14-bis volta a voar, desta vez percorrendo uma distância de 220 metros em 21,5 segundos.  1911 - Inaugurada e solenemente consagrada a Igreja Matriz de Santo Amaro da Imperatriz (Santa Catarina, Brasil).  1918 - Áustria passa a ser uma república.  1927  Holland Tunnel abre como primeira via para automóveis cruzando o rio Hudson entre Nova Jérsei e Nova Iorque.  Trotski é expulso do Partido Comunista Soviético.  1956 - Marrocos, Sudão e Tunísia são admitidos como Estados-Membros da ONU.  1975 - As ilhas Comores são admitidas como Estado-Membro da ONU.  1976 - São realizadas as primeiras eleições autárquicas de Portugal (veja também I Governo Constitucional de Portugal).  1979 - A sonda Voyager 1 passa a 7000 quilômetros do satélite Titã.  1982  Iúri Andropov é eleito Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética.  Lech Wałęsa, então líder do sindicato "Solidariedade, é libertado após 11 meses.  1990 - Akihito torna-se o 125º imperador do Japão.  1991 - Massacre de Santa Cruz: o exército indonésio dispara sobre manifestantes que homenageavam um estudante morto pela repressão no cemitério de Santa Cruz, em Díli.  1993 - Última unidade do Chevrolet Chevette sai da linha de montagem.  2001  Avião da American Airlines cai no bairro do Queens, em Nova Iorque, matando os 260 passageiros e tripulantes, além de outras 5 pessoas no solo.  Última reunião dos 3 integrantes ainda vivos dos Beatles, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison, que viria a falecer 17 dias depois.  2011 - Silvio Berlusconi renuncia ao cargo de premiê da Itália.[1] 1747 Documento expedido em Lisboa estabelece as condições para o transporte dos casais da Corte de Lisboa e ilhas da Madeira e Açores para a Ilha de Santa Catarina. 1841 David Canabarro, um dos líideres da Revolução Farrpoupilha, é iniciado em Alegrete. 1889 Fundado o Grande Conselho dos Maçons do Real Arco, em Arizona, USA 1948 Fundada a Grande Loja do Piauí. 1991 Fundação da Associação da Imprensa Maçônica – ABIM – Seu primeiro presidente foi Antonio do Carmo Ferreira. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Fatos históricos de santa catarina
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 4/31 Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel Rua Manoel Mancellos Moura, 630 - Reservas: 3266-0010 – 3266-0271 O hotel dos Irmãos, na Praia de Canasvieiras (Mesmo na temporada o Irmão sempre tem desconto especial) Ir Jorge Sarobe (Loja Templários da Nova Era) Cunhada Gladys Sarobe – Contadores • Área Societária : Abertura /Regularização/Fechamento de empresas • Área Trabalhista: Elaboração de folha de pagamento • Área Fiscal : Planejamento Tributário • Área Contábil: Empresas e Condomínios • Cálculos Periciais • Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica Rua dos Ilhéus, 46 - Sala 704 - Centro - Florianópolis - SC CEP 88010-560 contato@sarobecontabilidade.com.br Fones: (48) 3266-0069 - (48) 3334-2500 Visite o Site: www.sarobecontabilidade.com.br
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 5/31 INFORMATIVO BARBOSA NUNES Artigo nr. 301 CIDADE DE ALCÂNTARA - MARANHÃO Em missão maçônica, estive na cidade de São Luis do Maranhão, nos dias 14, 15 e 16 de outubro. Fui recebido no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, pela fraternal acolhida do Grão-Mestre Estadual, João Soares e sua equipe de trabalho constituída por Maurício Alves, João Farah, José Raimundo, Fernando César, Pedro Jorge, Weverson Scarpini e Márcio Aurélio. Proferi palestras na Loja “Beckman”, quando foi promovido de grau o irmão Márcio Aurélio e na Loja “Renascença Maranhense”, esta última, em comemoração ao Dia dos Professores. Lojas Maçônicas que tem como Veneráveis Mestres os irmãos Raimundo Antonio Fernandes Ribeiro e Antonio Euzébio Costa Rodrigues Filho. O evento comemorativo ao dia dos professores, com diversas homenagens, foi organizado pela secretaria de educação e cultura do GOB-MA, através do seu titular titular Fernando Cesar dos Santos e adjunto Weverson Scarpini. A Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul Estadual, teve participação destacada com o pronunciamento da presidente Márcia Soares Costa Gomes, representando as mulheres presentes Registro a presença do Comendador Lima Verde, portador da Comenda D. Pedro I e venerável mestre da Loja Universitária Renascença Maranhense. Constou ainda da programação, um evento cultural em Alcântara, fundada em 22 de dezembro de 1648. Cidade histórica com ar bucólico que pode ser visitada em um único dia, a partir de São Luis. O acesso mais rápido é pela Bahia de São Marcos, saindo do Caís da Praia Grande, no centro histórico. Está entre as mais antigas cidades maranhenses. É necessário pegar um catamarã, embarcação com dois cascos. Viagem em pleno mar, 2 – Cidade de Alcântara - Maranhão - Barbosa Nunes - artigo nr. 301
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 6/31 bastante intensa, em altos e baixos das fortes ondas. O catamarã já disponibiliza sacos plásticos para enjoos no trajeto, o que é muito comum entre os passageiros. O barco balança consideravelmente durante o percurso de longa uma hora. Para quem é mais suscetível a passar mal sugere-se tomar remédio anti-enjoo ou cheirar limão. O que não fiz na ida. Uma cidade repleta de ruínas e obras inacabadas. Muito impressionante. Surpresas em cada esquina. Caminhando por ladeiras de séculos passados. O lugar é puro mistério, com direito a lendas e histórias da época imperial. O principal ponto de acesso é pela íngreme Ladeira do Jacaré, calçada com pedras em forma de losangos, outros desenhos geométricos, lembrando símbolos maçônicos. Calmaria total. Cada ruína tem uma trama que a envolve. Cada uma delas um passado que a transforma em fato importante na história de Alcântara. Pontos a serem vistos e meditados em ambiente que nos retorna há séculos atrás. Calçadas com pedras irregulares. Há taxis disponíveis a partir do pé da Ladeira do Jacaré, para se alcançar o ponto mais alto e histórico, centro da cidade. Seguindo-se então, a Capela de Nossa Senhora do Desterro, de frente para o mar. Tem dois sinos que é necessário bater, um de cada vez, concentrando-se nos desejos. A Praça da Matriz abriga o Pelourinho, edificado em 1648, quando da elevação de Alcântara à categoria de Vila. Pelourinho é um símbolo dos grandes barões que exportavam e comercializavam escravos. Praça que abriga as ruínas da Igreja São Matias e rodeada de sobrados como a antiga Casa da Câmara e Cadeia, hoje Prefeitura Municipal, também o Museu Histórico. Museu Histórico que reúne peças, equipamentos, armas, móveis e outros da prelazia e de particulares. Há ainda a Casa do Divino, Igreja e Convento de Nossa Senhora do Carmo, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e o Farol de São Sebastião. A noticia que o Imperador Pedro II iria a Alcântara gerou rivalidade entre os barões de Mearin e Pindaré. A disputa era para ver quem construiria o mais belo palácio para hospedar Pedro II. Reza a lenda que a historia acabou em tragédia. Houve um assassinato de um dos barões. O Imperador não concretizou a visita, embora a construção tivesse sido iniciada. Hoje é mostrada aos turistas como ruínas do palácio do imperador . Muito comentada é a Rua da Amargura, onde residiam as mais ilustres famílias alcantarenses. Estende-se do Farol ao Forte de São Sebastião. Atualmente a Rua da Amargura abriga incontáveis ruínas. Não se aconselha circular por ela durante a noite. Os guias ilustram a descrição, informando que o nome foi dado pelo pranto das mães ao se despedirem dos filhos que saiam da vila para estudar em Coimbra, partindo para Portugal. Em navios deixavam suas mães chorosas. Ao final desta rua, cuja vista é para o mar, as mães acenavam as mãos com adeus aos filhos. Pelos mesmos guias é informado que a denominação também refere se aos escravos que passavam por essa rua para serem castigados no pelourinho.
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 7/31 No início da década de 80, o município foi escolhido para sediar o Centro de Lançamento Aeroespacial, o que se deu em razão de sua privilegiada posição geográfica, próxima à linha do Equador. Não é aberto a visitações sem prévio agendamento, mas há em Alcântara, a casa de cultura aeroespacial. Segunda base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira. Sedia os testes do Veículo Lançador de Satélites e destina-se, futuramente, a realizar missões de lançamento de satélites. No dia 22 de agosto de 2003, o VLS-1 V03 (Veículo Lançador de Satélites) brasileiro explodiu na base de Alcântara, três dias antes do lançamento, matando 21 técnicos, engenheiros e cientistas. Viajar no tempo é o sonho de todo turista. Talvez por isso, filmes com esta temática façam tanto sucesso como a trilogia "De volta para o futuro". Alcântara, no Maranhão, proporciona esta exata sensação ao visitante. Por todo lado há ruínas de grandes obras inacabadas em contraste com o Museu Espacial Brasileiro e o Centro de Lançamento de Alcântara. Concluo este artigo sobre o evento cultural do Grande Oriente do Brasil – Maranhão, em visita à cidade de Alcântara, nome que tem origem árabe, significando “a ponte”. Município com aproximadamente 21 mil habitantes. Tem uma extensão territorial de 1400 quilômetros quadrados. A emocionante visita, ao balançar de fortes ondas nos 11 quilômetros que separam a ilha de São Luis a Alcântara, no continente, foi proporcionada pelo Grão-Mestre João Soares, seu progenitor “Joãozinho”, João José e Maurício Mendes. Transcrevo uma das estrofes do Hino de Alcântara, letra de Paulo de Oliveira e música de Luis de Sousa Pereira. “És tu Alcântara cidade eterna, Maior relíquia do Maranhão, Um patrimônio de valor histórico, A refletir em toda a nação”. Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br Visite o site da Loja Professor Mâncio da Costa nr. 1977 www.manciodacosta.mvu.com.br Florianópolis
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 8/31 O Irmão Mario López Rico é de La Coruña – Espanha. Escreve aos sábados. Responsável pela publicação espanhola Retales de Masononeria mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es Miedo a aprender Tu que me lees jamás olvides lo que escrito en oro está en la puerta de Sekhmet1 - Templo de Karnak: “Solo te pido que entres a mi casa con respeto. Para servirte no necesito tu devoción, si no tu sinceridad. Ni tus creencias, si no tu sed de conocimiento. Entra con tus vicios, tus miedos y tus odios, desde los más grandes hasta los más pequeños. Puedo ayudarte a disolverlos. Puedes mirarme y amarme como hembra, como madre, como hija, como hermana, como amiga, pero nunca me mires como a una autoridad por encima de ti mismo. Si la devoción a un dios cualquiera es mayor que la que tienes hacia el Dios que hay DENTRO de TI, les ofendes a ambos y ofendes al UNO.” Como bien dice el Kybalion: Los labios de la sabiduría permanecen cerrados, excepto para el oído capaz de comprender. Esto nos dice que todo lo que aprendemos y nos transmite la Orden tiene dos sentidos: uno exotérico y otro esotérico. La mayoría de las veces será necesario comprender los dos para que todo tenga sentido; otras veces ambos sentidos pueden entenderse por separado; pero no comprender lo esotérico, lo interior, el significado oculto, es perder el verdadero conocimiento. No tenga prisa en comprender, pero tampoco deje de hacerlo. Tómese el tiempo que necesite para comprender e interiorizar cada asunto porque para subir una cima es preciso ir bien pertrechado. Necesitamos hacer pie firme antes de dar un nuevo paso o podemos caer en el abismo y tener que volver a empezar. Para usted tiene que quedar todo claro, tiene que cuadrar y cobrar sentido lo que aprende; los demás solo verán o dirán que lo escrito, mostrado, leído, visto… no tiene ni pies ni cabeza. En el mejor de los casos será tomado como una fantasía maravillosa que a todos gustaría ser cierta; para otros será la prueba de que existen locos en el mundo; para otros será el conocimiento del mal. Así pues, usted aprenda y guárdese lo que aprende, no lo divulgue, pues pocos lo comprenderán; sin embargo esto no le exime del verdadero trabajo: usar todo lo que aprenda para el bien de sus prójimos y de toda la Humanidad. 1 Era hija del dios Ra. Su esposo era Ptah y su hijo, Nefertum con los que formaban la llamada tríada de Menis. Se la considera un "álter-ego" de Hathor, con la que está frecuentemente identificada, y a su vez la diosa gata Bast no es sino una forma "dulce" de Sekhmet. Su ira era temible pero, si se conseguía apaciguarla, otorgaba a sus adoradores el dominio sobre sus enemigos y el vigor y la energía para vencer la debilidad y la enfermedad. En algunos casos fue considerada aliada y protectora de Ra, dado que daba muerte a quienes osaran enfrentarse o atacar a la monarquía divina o terrenal. 3 – Miedo a aprender - Mario López Rico
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 9/31 ¿Y que tiene todo esto que ver con el miedo? Pues todo mi querido lector. Todo eso puede causar miedo en el iniciado. Miedo a lo desconocido y al qué dirán. El miedo, la inquietud, la inseguridad… todos estos sentimientos - y otros muchos - anteceden el encuentro con lo desconocido y son lanzados desde las tinieblas sobre las nuevas oportunidades de aprender, de saber, del conocimiento y el acercamiento a la Luz. Solo dando un paso al frente, con determinación, veremos que nada hay que temer y sí mucho que desear: la Sabiduría, la Luz Los miedos normales son buenos porque se trata de alarmas que sirven como medio de conservación y protección: miedo de un coche a gran velocidad, miedo a caer desde lo alto, miedo a un cobra o un león, etc. Otros miedos fueron implantados durante la infancia, en el inconsciente, por los padres, profesores y la sociedad y el único modo de librarnos de ellos es hacerles encararlos y enfrentarse a ellos con coraje, porque aprender y evolucionar no puede jamás perjudicar ni asustar a nadie. Pero solemos ser reacios a ello. Sin embargo tenemos que darnos cuenta que casi todos esos miedos implantados lo fueron por una buena razón para unos y una muy mala para nosotros. El miedo nos hace depender que aquellos que dicen protegernos de ellos. Nos vuelve dóciles y complacientes con los poderosos y, por ellos, a estos no les conviene dejar de implantarnos dichos miedos. ¿Qué sería de las religiones si el miedo a ser condenados desapareciese simplemente por conocer que no son ellos quienes pueden salvanos sino que esa oportunidad de salvación la tenemos todos dentro de nosotros mismos?. Poco me queda que decir. Líbrese de sus miedos a aprender, aprender jamás hace daño. Terminemos con unas palabras de Carlos Casteneda tomadas de su obra “A erva do Diabo” “Sutilmente comienza a aprender – poco a poco al comienzo, después en grandes trozos. Y sus pensamientos entran en conflicto. Lo que el aprende no es lo que esperaba o imaginaba y, de ese modo, comienza a sentir miedo. Aprender jamás es lo que una persona espera. Cada paso del aprendizaje es una tarea nueva, y el miedo que el hombre experimenta comienza a crecer de modo implacable, inflexible. Su propósito se transforma en un campo de batalla” No debe huir. Tiene que desafiar su miedo y dar el paso siguiente en el aprendizaje, y otro, y otro más. Debe sentir un miedo profundo, pero incluso así no puede parar. ¡Esa es la regla! Y llegará un momento en que su primer enemigo se batirá en retirada. Aprender no será nunca más una tarea que asuste” Sobre el autor Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010. A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york) Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014 Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 – Feb - 2016
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 10/31 Ir. Paulo Roberto - MI da Loja Pitágoras nr. 15 Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras Escreve aos sábados neste espaço. prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto A INSTITUIÇÃO MAÇÔNICA Prosseguindo com o assunto sobre “A Instituição Maçônica”, tentaremos uma vez mais escrevermos a respeito de sua implantação em alguns países europeus, asiáticos, americanos... E, até da Oceania! Na Pérsia, atual Irã, todas as tentativas que visassem à implantação da Instituição Maçônica naquele território se tornaram infrutíferas, pelo menos até meados do século XX; contudo na China já existiam Lojas em Cantão, Hong Kong e Xangai, todas dependentes da “Grande Loja da Inglaterra”, mas tendo integrantes locais, agindo inclusive, como ativos propagandistas da referida Instituição. Em território japonês, floresceram Lojas Inglesas, com sedes, principalmente, nas cidades de Yedo e Yokohama. A Oceania, enfim, rivalizou com a Ásia em sua importância Maçônica; havendo um desempenho altamente importante por parte das Lojas da Inglaterra e da Escócia, em território australiano. Prosseguindo, devemos lembrar que o “Grande Oriente da França” também já possuía um expressivo número de Lojas nas Ilhas Havaianas, assim como, em suas demais possessões do Oceano Índico. Retornando ao território africano, é lícito frisarmos como excepcional, o movimento maçônico no Egito, depois de estabelecido o protetorado inglês. O “Supremo Conselho” e a “Grande Loja do Rito Escocês” conviveram muito bem organizados, desde o ano de 1864, mas o progresso obtido pela Maçonaria naquelas localidades, infelizmente, pouco se deveu aos maçons tidos como naturais daquelas paragens. Sabe-se que o “Grande Oriente do Egito” tentou mesmo, a princípio, a propaganda livre do “Rito de Memphis”, praticamente considerado o único de fundo esotérico, que viria a alcançar na terra egípcia, várias adesões firmes e calorosas. Continuando com este breve histórico da Maçonaria no Universo, daremos maior ênfase à parte relativa à América, onde a mesma possui uma importância especial, digna de nota, e principalmente pelo inconfundível ardor de seus participantes. O maçom americano leva a sua rigidez de fé a um quase fanatismo, o que já não se encontra na fatigada Europa, com exceção de um grupo de nações que viveram em parte do século XX sob a severidade de alguns déspotas, que com seus erros e perseguições, fizeram com que seus países praticamente retornassem às épocas da escravidão. Nesses países é bom lembrarmos, que a Instituição Maçônica teve uma atividade digna de apreciação, sobretudo, a um de seus principais dogmas – a Liberdade! 4 – A Instituição Maçônica Paulo Roberto
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 11/31 Os próprios sentimentos altruístas que caracterizam a Maçonaria considerada Moderna devem ser considerados muito mais indiferentes na Europa do que na América, onde a solidariedade maçônica tem o poder e a disciplina mais rígidos, o que a impõe sobremaneira, mesmo aos seus mais ardentes inimigos. Entretanto a corrente teosófica, bem mais do que a vulgarmente denominada espiritista, ameniza-lhe a rigidez, afastando-a de exclusivismos políticos e religiosos, não aventurando as forças maçônicas em aspectos revolucionários mais ou menos particulares. A “Grande Loja da Inglaterra” fundou a primeira Loja dos Estados Unidos da América do Norte, no Estado de Nova Jersey, em 1729, havendo na época o cultivar vigoroso do nativismo, fazendo com isso, com que viesse a nascer o forte sentimento coletivo da emancipação norte-americana. Ainda é bom lembrar que a primeira “Grande Loja” foi criada na Virgínia ocidental no ano de 1778, e que teve desde sua fundação, uma forte e ativa influência junto aos destinos da soberania dos Estados Unidos. Em 1891, encontravam-se nos Estados Unidos 600.000 maçons distribuídos em 9.000 Oficinas. Atualmente o número dos mesmos deve atingir a muito mais de 10 milhões de Irmãos. No século passado, o “Grande Oriente dos Estados Unidos” era formado pelo “Congresso das Grandes Lojas”, havendo ainda, além de outras, 47 “Grandes Lojas Confederadas”, cujos Grão- Mestres, se reuniam uma vez por ano na cidade de Nova Iorque. Existiam ainda 10 “Grandes Lojas de Etnia Negra” e uma “Grande Loja de Língua Espanhola” na mesma metrópole, com 10 Lojas, atingindo aproximadamente 2.500 maçons. A “Grande Loja da Inglaterra” fundou em 1806 o primeiro Templo Maçônico do México. Sete anos após, no mesmo país, surgiu o “Rito Escocês” e em 1825 o “Rito de York”, ambos vivendo um antagonismo de certa forma tolerante; entretanto, resolveram para ocorrer uma união salutar, criar em 1826 um “Rito Nacional Mexicano”, apenas com nove graus, chamando para compor seu quadro de Obreiros, somente os maçons tidos como cultos e brandos, deixando, portanto, os demais em acirrada luta o que bem rapidamente veio a dizimá-los, trazendo assim a tão aguardada paz maçônica! Em 1860, o “Supremo Conselho de Charleston”, fundou no México um “Supremo Conselho do Grau 33”, contudo sua separação se deu em 1878 quando muitos maçons fundaram um “Supremo Conselho” e uma “Grande Loja” em território mexicano. No ano de 1883, formou-se uma “Grande Loja do Rito Simbólico Inglês”, sendo considerada independente; com esse evento a maçonaria mexicana passou a ter quatro autoridades concorrentes. Com isto, pode-se dizer que a Maçonaria na América, oferece geralmente este singular aspecto, em suma, com bastante vigor e muita dissidência. Em reforço ao que acabamos de mencionar, convém citar os acontecimentos no México, na década de 50 do século passado, no que se referia à Instituição Maçônica. Em solo peruano, a vida maçônica, data de 1825, ano da independência peruana. Nesse ano o “Grande Oriente da Colômbia”, fundou várias Lojas em Lima e em outras cidades da recém declarada República, estabelecendo-se inclusive um “Supremo Conselho do Grau 33”, em 1830 e em 1831 a “Grande Loja do Peru”. Infelizmente entre 1833 e 1845, as lutas de fundo político declinaram em muito, a Maçonaria do Peru, até que em 1852 o “Grande Oriente Nacional da Espanha” reconstituiu solidamente o “Grande Oriente do Peru” e que constituiu com o “Supremo Conselho” e a “Grande Loja”, independente da Maçonaria Simbólica Peruana, fundada em 1882 as três Obediências Maçônicas daquela República. Apesar de seu pequeno território, a República de São Domingos instalou sua primeira Loja no ano de 1845, e depois de muitas vicissitudes, mesmo a vida política apresentando reflexos um tanto ásperos, foi conseguido organizar a 11 de novembro de 1858 uma “Grande Loja Nacional” e no ano seguinte um “Supremo Conselho”.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 12/31 O “Grande Oriente do Peru” fundou na República do Equador a primeira Loja e o primeiro “Capítulo” em Guayaquil, havendo essa obra desaparecido em 1860. No século passado já existiam no Equador uma “Grande Loja do Rito Escocês” e um “Supremo Conselho”. Nas repúblicas da Venezuela e do Uruguai a Maçonaria teve uma amplitude bem maior. O “Grande Oriente Nacional da Venezuela” foi fundado na cidade de Caracas em 1865, dependendo do mesmo, aproximadamente oito Lojas, com aproximadamente, 600 maçons. Antonio Guzmán Blanco que foi presidente da República da Venezuela tornou-se por sua vez, um grande protetor da Instituição Maçônica naquele país. No Uruguai em 1827, foi o “Grande Oriente da França” que constituiu a primeira Loja. Contudo, em 1855 fundaram-se dezesseis Lojas e em 1859 constituiu-se em Montevidéu um “Grande Oriente”, depois, tornado em uma “Grande Loja”. Na República do Haiti a “Grande Loja” foi fundada em 1823 e o “Grande Oriente” em 1835, é bom que se diga que esta última Potência Maçônica em meados do século XX dirigia naquele território aproximadamente 60 Lojas. A “Grande Loja da Inglaterra” foi que fundou as primeiras Lojas do Canadá. Entretanto, em 16 de outubro de 1855 reuniu-se em Hamilton, Província de Ontário, um “Congresso Maçônico Canadense”, representando 49 Lojas, daí saindo à proclamação da independência da Instituição Maçônica naquele território. O “Grande Oriente da França” ergueu as colunas da primeira Loja no Chile no ano de 1840. Mas, hoje, sabe-se que essa Loja dissolveu-se muito rapidamente, reerguendo suas colunas em 1851, com a criação de Lojas praticantes do Rito Inglês e dependentes do “Grande Oriente dos Estados Unidos”. Igualmente, no dia 20 de abril de 1862 constituiu-se o “Grande Oriente do Chile”. Um dado importante seria que no século XX, já havia naquele país, uma “Grande Loja” e um “Supremo Conselho”, mas com seus dados, tidos como desconhecidos. A Maçonaria chegou à Colômbia em 1820 e após uma acirrada peleja pôde fundar o Grande Oriente Colombiano em 17 de junho de 1833. Existindo um “Supremo Conselho” e outro “Neogranadino” no departamento de Bolívar. Para reforço de esclarecimento, existiam no século passado três “Grandes Lojas” na Colômbia: “Grande Loja da Colômbia”, em Bogotá; “Grande Loja de Colômbia”, em Cartagena e a “Grande Loja Nacional da Colômbia”, em Barranquilla. Os Costa-riquenhos tiveram sua primeira Loja sagrada na capital de seu país São José, em 7 de dezembro de 1899, possuindo em 1950 uma “Grande Loja”, constituída por sete Lojas com aproximadamente 400 maçons. Enfim, na República Argentina a Maçonaria teve a fundação de sua primeira Loja em 22 de abril de 1858, adotando o Rito Escocês. Entretanto, em 1876, devido ao “Congresso Parcial dos Supremos Conselhos Maçônicos” realizado em Lausanne, Suíça, no ano de 1875; vindo inclusive, a principiar com esse fato, o fracionamento da Instituição Maçônica já existente. Contudo, mesmo assim, ainda permaneceu na República Argentina, oito grupos distintos, assim sendo: dois “Supremos Conselhos”, uma “Grande Loja”, “Grupos”: francês, inglês, alemão e italiano, e ainda, uma “Confederação Simbólica Maçônica”. Não se trata de destaque, todavia, iremos ampliar um pouco mais nossas informações a respeito da “Grande Loja de Honduras” em Tegucigalpa, graças às informações encontradas durante nossas pesquisas a respeito da temática em questão... Na República hondurenha, a primeira Loja ali fundada, foi a Loja “Morazan nº 14”, sob os auspícios do “Supremo Conselho Centro-americano”, no ano de 1898 na cidade de Tegucigalpa, cujos fundadores foram os maçons: José Leonard, Terencio Sierra, Alfredo Quiñonez, Manuel Ugarte, Ignacio Fiallos, José Jerónimo Zelaya Fiallos e Miguel Montes de Oca, todos iniciados em outros países. Foi seu primeiro Ven.: o Pod.: Ir.: Dr. José Leonard, 33.:, que em 1901 já contava com 52 membros ativos, ao ser eleito Ven.: M.:. o
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 13/31 Pod.: Ir.: General Terencio Esteban Sierra Romero, que na época era o Presidente da República irmã. No ano de 1899 era fundada em São Pedro Sula, a Loja “Eureka” nº 19, sendo a mesma regularizada em 20 de março de 1900, também sob os auspícios do “Supremo Conselho Centro- americano” e, logo após, também era fundada em La Ceiba a Loja “Atlante” nº 23. Com a revolução de 1903, as Lojas acima, foram se tornando muito fracas, até que em 1906 a “Morizan”, sendo a única que ainda continuava com seus trabalhos, encerrou suas atividades maçônicas. Em 1911, sendo Presidente da República, o Dr. Francisco Bertrand Barahona, médico e maçom, juntamente com outras autoridades de seu governo, também maçons, resolveram fazer ressurgir a Instituição Maçônica em sua pátria, reunindo-se a 28 de abril de 1911, na residência do Ir.: Maximiliano Sagastome, Gr.: 18, sendo então fundada a “Loja “Igualdade””. No ano de 1921, realizou-se na Guatemala o “Congresso Maçônico das Repúblicas Centro- americanas” para festejar o 1º Centenário da Independência. Nesse Congresso foi aprovado a separação do simbolismo do filosofismo e, como Honduras era a única República que não tinha ainda a sua “Grande Loja”, o “Supremo Conselho Centro-americano” através do Decreto de 10 de julho de 1922, assinado pelo Sob.: Gr.: Com.:, Ir.: H.H.F.E. Asturias C., autorizando as três Lojas existentes, a fundarem sua “Grande Loja”, por sua vez, sendo esta instalada a 9 de julho de 1922, e tendo como suas fundadoras as Lojas: “Igualdade” nº 1, de Tegucigalpa; “Eureka” nº 2, de São Pedro Sula e, finalmente, a Loja “Agustin” nº 3 em La Ceiba. Finalizando, segundo a Revista Chittah, da República de São Salvador, nº 70, de novembro- dezembro de 1955, existiam nessa época na República de Honduras, oito Lojas, com aproximadamente 350 membros ativos, distribuídos por suas diversificadas colunas. “Verba volant, scripta manent”
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 14/31 MAÇONARIA ESQUECIDA O Irmão Mário Jorge Neves é escritor, pesquisador, palestrante, Presidente do Sindicato dos médicos da Zona Sul e vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos de Portugal. É membro da Loja Salvador Allende do Grande Oriente Lusitano (GOL), Lisboa. O livro “A Franco-Maçonaria Esquecida”, da autoria de Robert Ambelain, é uma “viagem” por vários temas ligados ao aparecimento da Maçonaria moderna, abordando aspectos pouco referidos nas múltiplas publicações existentes no circuito comercial. Devido á densidade informativa do seu conteúdo e á limitação de espaço para a apresentação deste trabalho, estabeleci a opção de abordar a “ legenda de Hiram” e a “ irregularidade da Grande Loja de Inglaterra”. Por si sós, são 2 importantes temas que merecem uma abordagem específica e mais circunstanciada. Em termos introdutórios, há que lembrar que é, geralmente, estabelecido o aparecimento da Maçonaria moderna por via da fundação, a 24/6/1717, da Grande Loja de Londres, por 4 lojas londrinas que se reuniram na estalagem “ A Macieira”, em Covent Garden. Com a maioria dos votos, Anthony Sayer foi eleito grão-mestre, mas a partir de 1721, esta instituição maçónica passou a ir buscar os seus grão-mestres na alta aristocracia, com o Duque de Montagu. A Loja de York, loja imemorial, a mais antiga da Inglaterra, reage a esta fundação e constitui-se como a Grande Loja de Toda a Inglaterra. No entanto, é a Grande Loja de Londres a estender, gradualmente, a sua influência a toda a Grã- Bretanha. A sua jurisdição compreendia 4 lojas em 1717, 63 em 1725 e 126 em 1733. Esta grande loja estabeleceu a obrigatoriedade de acreditar em Deus e passou a aceitar a admissão de judeus a partir de 1723. 5 – Maçonaria Esquecida Mário Jorge Neves
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 15/31 Nem todo o movimento maçónico seguiu este movimento, tendo muitas lojas mantido um estatuto independente, sem nenhuma autorização obtida de uma grande loja. Como exemplo, há que ter presente a existência de lojas militares, fundadas no seio dos regimentos. Foram estas lojas militares que introduziram em França a Maçonaria com a chegada ao exílio do rei Jacques II, em Saint-Germain-en Laye, acompanhado dos regimentos fiéis que o seguiram, compostos por escoceses, irlandeses, católicos, protestantes e anglicanos, mas ligados pelo seu juramento de fidelidade ao soberano. Falava-se de lojas stuartistas ou jacobitas, saídas das lojas militares. Em Paris, a 1ª loja nasceu em 1725. A Grande Loja de França constitui-se em 1732. Importa sublinhar, que a actual Grande Loja de França não tem nenhuma ligação de filiação com a que foi crida em 1732. A actual foi fundada em 1897. Em 1725 foi fundada a Grande Loja da Irlanda e em 1736 a Grande Loja da Escócia. A partir da década de 1730, a maçonaria estendeu-se à Índia, às Antilhas e às colónias inglesas da América do Norte. HIRAM A lenda de Hiram surge somente no seio da maçonaria especulativa a partir de 1723, tendo sido ignorada nos séculos precedentes a nível da maçonaria operativa. Existem autores que referem 1730. Trata-se de uma situação compreensível, dado que na Bíblia o papel de Hiram é reduzido á sua profissão de fundidor e nunca foi apresentado como o arquitecto do Templo de Salomão, em Jerusalém. Há que ter presente que as referências bíblicas (Livro dos Reis) afirmam que foi Deus que comunicou directamente os planos a David por intermédio do profeta Nathan, no decurso de uma visão ou sonho. Ora, os fundidores, trabalhadores do fogo, tiveram sempre uma existência á parte nas nações do Médio-Oriente. Pelo ritual da recepção ao mestrado maçónico, Hiram renasce no novo mestre logo que se ergue do túmulo simbólico. É então que ele recebe verdadeiramente o “ espírito maçónico”. Esta perspectiva de a alma de um morto se inserir na parte psicológica do novo mestre com o objectivo de modificar o seu anterior comportamento é totalmente coincidente com a legenda judia do Dibouck. Os ferreiros e fundidores tiveram sempre uma reputação particular em todo o Médio-Oriente e no velho mundo asiático. René Guénon sublinha a desconfiança que as populações destas regiões tinham sobre estas profissões, sobretudo os ferreiros, dado considerarem que se tratava de uma ocupação frequentemente associada á prática da magia inferior e perigosa, que degenerava em bruxaria.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 16/31 Na legenda produzida por Gérard de Nerval, o assassinato de Hiram, que ele refere como Adoniram (o prefixo Ado significa “ senhor”), era desconhecido dos antigos deveres operativos e foi publicado pela primeira vez na “ Maçonaria Analisada”, de Samuel Pritchard, em 1730. Hiram, o fundidor de Tiro, é o filho de uma viúva da tribo de Nephtali e o pai, igualmente um fundidor, chamava-se Ur, que em hebreu significa “luz”. Por outro lado, a legenda mostra-nos Hiram instruído, no decurso de uma descida ao centro da Terra, por Tubalcaim, seu antepassado. Tubalcaim é uma palavra-passe maçónica e significa em hebreu “ posse do Mundo”. Na “Génese”, Tubalcaim é um fundidor, o primeiro fundidor de bronze e ferro, sendo este último considerado impuro em todas as tradições. A legenda ritual da morte de Hiram que serve de base ao mestrado maçónico desde o século XVIII não tem uma data precisa no seu aparecimento, nem se conhece o nome do seu autor. De acordo com a legenda histórica, após o descobrimento do corpo de Hiram o rei Salomão enterrou-o no local onde iria ser construído o Santo dos Santos. Esta referência coloca outra questão que implica uma reflexão. Três maçons ingleses, Clément Stretton, Thomas Carr e John Yarker, num documento histórico da Loja da cidade de Honnecourt, ao descreverem este ritual para assinalar a comemoração da fundação do Templo de Jerusalém, afirmaram que: “ no decurso da cerimónia um irmão é escolhido para ser a «vítima» humana, pois nos tempos antigos um homem era sacrificado, dada a crença que um homem tinha de ser colocado sob o centro dos 4 ângulos do edifício, na falta do qual este não se manteria erguido”… Os construtores de barcos do mundo antigo tinham um ritual semelhante: no momento do lançamento de um barco atavam um escravo nú à proa do navio e esmagavam-no contra as pedras do cais de partida. A suavização dos costumes possibilitou que, mais tarde, os mestres de obras se contentassem em sacrificar galos negros ás “ entidades “ subterrâneas, às quais eles iam violar os domínios, desventrando o solo. O sacrifício humano era ainda praticado em Israel cerca de 200 anos antes do reinado de Salomão, sabendo-se que, nessa altura, Jeremias sacrificou a sua filha em troca da vitória sobre os Amonitas. RUPTURA COM A TRADIÇÃO James Anderson era escocês e nasceu em Aberdeen na segunda metade do Sécº XVII, em data que se desconhece. Fez os seus estudos na universidade desta cidade e obteve o grau de professor de artes. Em 1710, encontrava-se em Londres como pároco de uma capela presbiteriana escocesa. A partir de 1720, conhecem-se protectores seus de alta posição social como o conde escocês David Buchan, de quem era capelão, e o duque de Montagu.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 17/31 Um autor, Begemann, afirmou que Anderson solicitou a redacção de uma obra que procedesse á compilação de todos os textos antigos possíveis relativos á Maçonaria Operativa, com o objectivo de obter o benefício material de que necessitava, indo ao encontro de um desejo do Duque de Montagu. Ignora-se totalmente onde ele terá recebido a iniciação maçónica na qualidade de maçom aceito. Não está provado que tenha sido maçom, dado que foi capelão de loja na Escócia em 1709 e, de novo, capelão de loja em Londres em 1710, mais precisamente na Loja Saint-Paul, fundada em 1675 para a construção da catedral do mesmo nome após o terrível incêndio que devastou Londres. O mestre-de-obras foi Christopher Wren, então grão-mestre das lojas operativas. Na opinião do autor, Anderson nunca recebeu a iniciação ritual, até porque na Maçonaria Operativa nem o médico ligado á loja nem o capelão encarregado das orações não eram obrigados a passar pelas cerimónias habituais, mas simplesmente autorizados a assistir ás reuniões respeitando certas obrigações. Esta tradição subsiste, ainda que muito reduzida, em certas obediências dependentes da Grande Loja Unida da Inglaterra, onde um pastor ou um padre são recebidos nos 3 graus simbólicos no mesmo dia. No caso do médico, este só era solicitado no seu consultório quando havia a candidatura de um profano a aprendiz e em que era necessário examinar a sua saúde e as suas capacidades físicas, bem como qualquer defeito físico que o impossibilitasse em ser iniciado. Paralelamente, o capelão não tinha outras actividades senão as cerimónias onde intervinha a religião. A estes elementos, solicitava-se somente uma promessa de discrição. Segundo as investigações e os trabalhos de 2 maçons, Clément Edwin Stretton e Thomas Carr, não houve filiação ritual de Anderson. Em Setembro de 1714, em Londres, começaram a realizar-se algumas reuniões, à tarde, para onde só eram convidados indivíduos de alta condição social, sendo recusados quaisquer maçons operativos. Entretanto, Anderson constituiu, no final de 1714, a sua própria loja composta por George Payne, que se tornou grão-mestre da Grande Loja de Londres, Jean-Théophile Désaguiliers, pastor protestante francês, Anthony Sayer, auxiliar de Sir Wren, Duque de Montagu, que sucede a Payne como grão-mestre em 1721, Johnson, um médico que recebia honorários pelos exames de candidatos a aprendiz, Entick, um nobre, e Stuart, um homem de leis. Estes elementos são “iniciados” por ele próprio. Estamos perante um plano maduramente reflectido e bem conduzido, havendo a registar que é Desaguiliers que redige e assina a dedicatória contida nas Constituições “ a Sua Graça o Duque de Montagu “ sob as ordens do Duque de Wharton.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 18/31 Em Setembro de 1715, Anderson e os outros 7 elementos foram interditos, pelos maçons operativos, de participar nos trabalhos da sua loja na Taberna do Ganso e da Grelha, por se terem recusado a comunicar a palavra-passe. Deste modo, Anderson decidiu constituir uma nova loja, denominada “ Loja da Antiguidade”, no seio da qual se formam outras. Foi então que um velho e importante maçon, Christopher Wren, decidiu intervir, retirando-lhes a regularidade usurpada. Clément Stretton afirma no seu trabalho que todos estes acontecimentos estão registados no “ Guild Minute Book “ da Loja de Saint-Paul e nos seus arquivos, aos quais ele acedeu a 2 de Outubro de 1908. Além de ter iniciado irregularmente esses profanos, Anderson foi acusado de ter introduzido graves alterações nas antigas constituições e nas antigas práticas da Maçonaria Operativa:  Ter reduzido a 2 (aprendiz e companheiro) os antigos graus operativos desta Franco-Maçonaria Operativa, que tinha 7.  Ter feito um aprendiz numa única sessão, quando antes eram precisos 7 anos, no mínimo 5, passando-o ao grau de companheiro um mês mais tarde.  Ter suprimido 2 dos 3 mestres que dirigiam a loja, e colocando como vigilantes simples companheiros.  Ter desconsertado a loja, colocando o Mestre da loja no Oriente quando era da tradição colocá-lo no Ocidente.  Ter introduzido este grau de Mestre Maçom com o ritual da morte de Hiram, contra o qual se ergueram, então, numerosos protestos de maçons tradicionalistas que viam nele uma infiltração da magia negra, mesmo da necromancia.  Ter criado um novo grau maçónico, o de past-mestre , para o mestre da loja que cedia o seu lugar ao sucessor, grau em que não se via qualquer utilidade, dado constituir um obstáculo à autoridade do Primeiro Vigilante. Estas questões foram primeiramente publicadas por Clément Stretton nos Cadernos da Loja de Pesquisa nº 2429, pertencendo á Grande Loja Unida de Inglaterra. Quanto a Désaguiliers, tratava-se de um pastor protestante nascido em França e que fugiu com o pai para Inglaterra devido a questões de perseguição religiosa. Em 1709/1710, tornou-se capelão do Príncipe de Gales e na loja irregular criada por Anderson foi simplesmente capelão. Beneficiou dos favores reais da Casa de Hanover e desenvolveu importante actividade científica no âmbito da Sociedade Real, continuando várias investigações iniciadas por Newton. Considera-se que foi ele que conseguiu abrir as portas das lojas aos judeus e que influenciou o carácter agnóstico da declaração das Constituições de Anderson quanto a uma religião não especificada.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 19/31 A IRREGULARIDADE DA GRANDE LOJA DE INGLATERRA À força de distribuir certificados de regularidade ou de os recusar, a Grande Loja Unida de Inglaterra, derivada da Grande Loja de Londres, acabou por fazer crer que só ela era regular. E aqui um problema se coloca: a Grande Loja de Londres de 1717 era maçonaria regular, ou seja, foi fundada por maçons autênticos, foram regularmente iniciados e tinham poderes necessários para constituir lojas? A resposta é, segundo o autor, não. Anderson é acusado de ter feito um verdadeiro auto de fé, destruindo e queimando os arquivos que lhe tinham sido confiados para o estudo da Maçonaria Operativa, incluindo disposições, rituais e antigas actas de sessões. O então grão-mestre Duque de Montagu cedeu o seu lugar a um novo membro que era o Duque Philippe de Wharton, personagem muito discutível e com um percurso considerado oportunista, que acabou por ser expulso devido a um conjunto escândalos, tendo o seu avental e as luvas sido queimadas solenemente em loja. CONSIDERAÇÕES FINAIS A lenda de Hiram tem suscitado múltiplas abordagens, investigações e conclusões. Deste modo, e com o simples objectivo de procurar encontrar um enquadramento sintético para esta questão, podem-se referir, a título de exemplo, algumas opiniões expressas por outros autores. Christopher Knight e Robert Lomas, no seu livro “ A Chave de Hiram “ colocam, entre muitas outras, as seguintes questões:  hiram, em hebreu, significa “nobre” ou “real” e abiff era traduzido do francês arcaico com o significado de “ perdido”, o que formava a descrição literal de “ rei perdido”.  A múmia de Seqenenre Tão II (1500/1600 AC) apresenta ferimentos mortais na cabeça que coincidem com a descrição da lenda, tal como é referida maçonicamente.  Os essénios usavam a ressurreição simulada como meio de admissão a um grau mais elevado da sua comunidade e que, de acordo com os Manuscritos do Mar Morto, eles encaravam os não iniciados como “mortos”. Christian Jacq, no seu livro “ A Franco-Maçonaria: história e iniciação”, afirma que no Egipto, em Deir el-Medineh, um dos túmulos possui uma legenda que diz respeito ao assassinato de um mestre chamado Neferhotep por um trabalhador que queria usurpar a sua função. O nome do mestre é formado por duas palavras egípcias que significam “ a perfeição na beleza” e “ a paz, a plenitude”. Neste local, existiu uma confraria de construtores e pintores que aí se instalou desde o fim da 18ª dinastia até 1315 AC. Alex Horne, no seu livro “ O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçónica “, refere que:  Existiram várias figuras com o nome de Hiram, entre 2 e 5.  O próprio nome teve várias designações ( Hiram, Hurão, Adoniram, HAB…)  O manuscrito de Cook diz que o mestre maçom da obra era o filho do rei de Tiro.  O livro bíblico de “ Reis” diz que o Hiram foi morto por uma multidão, apedrejado, durante o reinado do filho de Salomão, Roboão.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 20/31  Josefo Flavius escreveu que Hiram depois de acabar a obra voltou a Tiro e ali morreu de idade avançada.  Arthur Waite afirmou o mesmo.  Abiff, aparece acrescentado vários anos mais tarde após a divulgação da lenda de Hiram.  Numas versões são 12 os companheiros que vão procurar o corpo do mestre e noutras são 15.  Era fundidor, e na construção do Templo foram proibidos os instrumentos de metal. Ralph Ellis, no seu livro “ As Chaves de Salomão”, refere os seguintes aspectos:  De acordo com os textos históricos gravados na pedreira de Silsileh, no Egipto, o arquitecto-chefe e engenheiro do faraó Sheshonq chamava-se Haremsaf.  O nome Harem foi um título real/sacerdotal no Egipto, utilizado pelo faraó Haremheb e também por HaremKhet.  O nome desse arquitecto-chefe, na linguagem egípcia, também foi pronunciado como Hiram-f ou Hiram Atif.  Visto que a palavra hebraica Tyre significa “ rocha “, a cidade de Tiro, de onde se supõe que Hiram Atif tenha vindo, provavelmente não tem nada a ver com esta cidade no Líbano e relaciona-se com a pedreira onde trabalhou.  Embora a cidade de Tiro tenha sido uma realidade histórica, não há evidências registadas de que um rei Hiram tenha existido.  O nome bíblico de Hiram Atif significa, traduzido, “ O Deus-Falcão Horus é meu Pai”.  Este livro condensa um trabalho de investigação que acaba por delinear surpreendentes revelações, como a inexistência autónoma, nessa época, de uma linha real judaica, mas que os nomes de David e Salomão foram adulterações muito posteriores de nomes de faraós egípcios. Na sequência destas referências muito sintéticas, parece verificar-se com esta lenda aquilo que noutros domínios religiosos é historicamente evidente, ou seja, que o judaísmo e a sua posterior derivação cristã recuperaram muitos dos conceitos filosóficos e princípios das antigas religiões egípcia, budista e persa (Mitra). Dentro da amálgama de referências e contradições existentes em torno desta lenda, podemos considerar que prevaleceram conceitos judaicos de transmutação de “ almas” e a necessidade de existir uma vítima que, enterrada no local, conferisse solidez a uma construção sagrada/religiosa para lhe garantir uma existência eterna. É curiosa a coincidência desta lenda ter surgido no mundo maçónico em simultâneo com a decisão de admitir judeus nas lojas maçónicas, o que até aí não era permitido devido a profundas divergências religiosas com os fundamentos cristãos das lojas operativas. É estranho que durante os séculos precedentes, em que as lojas operativas assentavam a sua existência e intervenção nas grandes construções, a lenda de Hiram nunca tenha sido objecto de referências maçónicas. Então, o iminente e sagrado arquitecto do Templo de Salomão não estava presente, até como fonte inspiradora, no universo maçónico dos grandes construtores de catedrais? Quanto á questão da regularidade/irregularidade da Grande Loja de Inglaterra, Michael Baigent e Richard Leigh afirmam no seu livro “ O Templo e a Loja” que “ quando a Grande Loja… foi criada em 1717, surgiu, em grande parte, como uma tentativa hanoveriana de quebrar aquilo que até então vinha sendo um virtual monopólio jacobita”.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 21/31 A realeza dos Stuarts tinha, de facto, um amplo apoio na generalidade das lojas inglesas já existentes. Robert Lomas, no seu livro “ L’Invisible Collége “, refere-se à acção do Conde de Sussex , irmão do rei da dinastia de Hannover, que foi colocado como presidente da Sociedade Real e grão- mestre da Grande Loja de Inglaterra, utilizando as seguintes afirmações: “ A erradicação final de todas as origens jacobitas da Franco-Maçonaria surge com a criação de uma Grande Loja Unida da Inglaterra, sob a direcção do Duque de Sussex. Este purga a Franco- Maçonaria de todas as simpatias jacobitas e suprime totalmente ou coloca em ridículo todos os rituais que evocam os Stuarts na maçonaria. Uma vez que já tinha reorganizado a Franco-Maçonaria, o Duque de Sussex pretendeu tornar-se presidente da Royal Society. Uma vez no lugar, ele reorganizou a biblioteca da Sociedade e, neste quadro, teve provavelmente ocasião de se assegurar da destruição de todos os trabalhos ligando a história da Sociedade aos jacobitas”. Como comentário final, importa transmitir a opinião de que se torna indispensável investigar as origens, próximas e remotas, da maçonaria, ter bem presentes os caminhos percorridos e proceder á desmistificação de situações que foram “enxertadas” no universo maçónico em contextos históricos determinados e que são alheios á sua essência filosófica. Sem termos bem estudada a memória histórica da maçonaria, mais difícil se torna preservar a sua (nossa) identidade maçónica. Como diz o velho ditado, “da discussão nasce a luz”. Assim, tenhamos, com a análise e a discussão deste tipo de questões, o nosso caminho mais iluminado para também podermos atingir os nossos objectivos quotidianos de forma mais eficaz e esclarecida. Mário Jorge Neves
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 22/31 Coluna da Harmonia O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados. É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com Coluna da Harmonia – Nr. 55 A Música Barroca – 2ª parte O século XVII assistiu à invenção de novas formas e configurações, inclusive a Ópera e o Oratório. O violino foi admitido como instrumento nobre. Na música instrumental apareceram a Fuga, o Prelúdio Coral, a Suite, as Sonatas (da Câmara e da Chiesa), o Concerto Grosso, o Concerto Solo e, principalmente, a Orquestra. Surgiram os indicadores de velocidade das composições musicais desde o mais lento ao mais rápido. Para esta 55ª Coluna da Harmonia, apresentamos uma pequena coleção de “Música Barroca”.  11- Viva Voce música clásica Música Barroca.mp4 6 – Coluna da Harmonia nr. 55 (A Música Barroca 2ª. parte) Ademar Valsechi
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 23/31 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau 10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz 14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim 14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste 17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis 17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau 17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis 18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville 19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba 19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste 19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis 21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz 21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal 21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis 24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis 03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos 03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville 07/11/2001 Zodiacal Florianópolis 11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí 15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão 22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho 25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Novembro
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 24/31 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome da Loja Oriente 03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis 04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau 09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque 12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó 15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú 15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau 19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis 19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis 21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis 22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages 24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis 25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho 25.L1.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis 29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 25/31
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 26/31 Irmão Luiz Carlos Padilha - MM:. da ARLS - Samuel Fonseca-79 e César Augusto Grubba - MM:. da ARLS - Jerônimo Coelho-13 Ambos do GOSC, Recebem o Diploma de Amigo da Brigada Silva Paes.
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 27/31 (do Ir Borbinha Correspondente JB News) - Na manhã do dia 11-11-2016 na 14a Brigada de Infantaria Motorizada, os Irmãos Luiz Carlos Padilha e César Augusto Grubba, Ambos do GOSC, receberam a Outorga do Diploma de Amigo da Brigada Silva Paes Pelo Coronel - João Marcos Machado de Oliveira - Chefe do Estado Maior da 14a Brigada. Presentes a Solenidade, diversas autoridades Maçônicas, Civis e Militares onde destacamos: Irmão Alceu de Oliveira Pinto Junior - M:.I:. da ARLS - Samuel Fonseca-79 representando o Veneral da Loja em que o Irmão Padilha é um dos Obreiros, Irmão Emílio César Espíndola - Veneral Mestre da ARLS - União e Fraternidade do Mercosul Milton Savi, também M:.I:. da Loja Samuel Fonseca, Irmão Antônio Souza Luz - Delegado do GOSC e Representando no Ato o Grão Mestre do GOSC e M;.I;. da ARLS - Jerônimo Coelho-13, loja que é Obreiro o Irmão Grubba, Irmão Flávio Graff - Deputado para o Grão Mestre da MRGLSC, Irmão João Osmar Quadros Pacheco - Delegado do Rito Brasileiro para RS, PR, SC - Integrante da Loja Artur Pereira - GORS e Dona Maria de Edivarges - Presidente da Liga de Defesa Nacional. Acompanhe os demais registros no link a seguir: https://get.google.com/albumarchive/103634428674850958508/album/AF1QipN3_x1Xb3Wa D_6-bTqhjgjcWXivypIR9nHh_fQy?source=pwa&authKey=CM6Oyf266f-vOw
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 28/31 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Para o dia12 de novembro: A Reflexão Vem do vocábulo e raiz “reflexo”, lembrando “espelho”. A reflexão pode ser sinônimo de meditação; a meditação é ato intimo da mente, mas que não chega obrigatoriamente a uma conclusão, enquanto que a reflexão é ato conclusivo. Nenhum ato pode o maçom praticar sem tê-lo, antes, “refletido”. Reflexão é análise, profunda e ativa. No Grau de Mestre, coloca-se na Câmara do Meio a “prancheta da Loja”, para que nela se tracem os objetivos a alcançar. Na Iniciação, a Maçonaria usa a Câmara das Reflexões, onde o Candidato é colocado para que busque em si, no seu passado intimo, todos os reflexos de suas ações, para que, sendo más, possa se arrepender delas; sendo boas, possa orgulhar-se. Se o mundo refletisse antes de tomar qualquer decisão, este mundo não seria o acumulo constante de perturbações e violências. A Maçonaria orienta com insistência todos os seus filiados a respeito do valor da reflexão. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 335. Visite o site da Loja Professor Mâncio da Costa nr. 1977 www.manciodacosta.mvu.com.br Florianópolis
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 29/31 William Preston ( 1742-1818 ) – responsável pelos App .'. sentarem-se na Col .'.N e autor da famosa publicação Illustrations of Masonry e patrono das Prestonian Lectures, famosas palestras anuais.
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 30/31 1 – Conheça Matera, a cidade das cavernas da Itália! 2 – Dos 66 aos 97 anos, essas mulheres mostram garra e superaç.. 3 – Que tal redecorar a casa com a ajuda dos filhos e netos? 4 – Filosofando: Filosofando.mp4 5 – Exemplo de vida: Exemplo de vida.mp4 6 –Anos 60/70 Anos- 60-70.pps 7 – Filme do dia “Confúcios, a Batalha pelo Império” – dublado Confucius é um poderoso e influente ministro que se destaca por seu prestígio e autoridade em um dos impérios da China antiga. Mas tanto poder traz consigo inimigos invejosos. Uma traição politica coloca o Imperador contra Confucius e ele é injustamente deposto de seu cargo e mandado para exílio. Lutando contra os imperadores Confucius não irá somente unificar uma nação mas mudará a história da humanidade. https://www.youtube.com/watch?v=bwZ3-N6I3ck
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.234– Florianópolis (SC) – sábado, 12 de novembro de 2016 Pág. 31/31 O Irmão Adilson Zotovici, Obreiro da Loja Chequer Nassif-169 São Bernardo do Campo – SP GLESP Escreve aos sábados e ocasionalmente Em dias alternados da semana adilsonzotovici@gmail.com S A C R O T E M P L O Não se trata de negócio Que se faz nesse edifício Ou tampouco sacerdócio Mas consagrado ofício Basta ver simples indício Que o trabalho sem ócio Vai de solstício a solstício E de equinócio a equinócio Pela egrégora propício Lavra de cada consócio Ao bom combate ao vício Casa do amor vitalício É o “Sacro Templo” sem rócio Onde a virtude... o profício ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169