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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAilton Elisiário – Destituição com inabilitação
Bloco 3-IrJosé Ronaldo Viega Alves – Sobre os Sofistas, Sofismas e Falácias
Bloco 4-IrJoão Ivo Girardi – O Homem Medíocre
Bloco 5-IrAlfredo Vicente Terçarioli Ramos - Landmarks
Bloco 5-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Nilson Martins de Campos (S. Mateus do Sul-PR)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 7 de setembro. Versos do Irmão e Poeta Adilson
Zotovici em homenagem à Independência do Brasil.
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 2/25
Não tem nada a ver com matas e riquezas
minerais!
Pois é. Amanhã é Sete de Setembro.
Nesses tempos de dúvidas, não seria inspirador buscar certezas no passado,
reencontrar nossas razões de ser brasileiros?
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 251º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova)
Faltam 115 para terminar este ano bissexto
Semana da Pátria.
Dia da Pátria e Independência do Brasil (194º ano) e dia do Grito dos Excluídos
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 3/25
O Brasil tem histórias incríveis, que a maioria dos brasileiros cada vez conhece
menos.
Você sabia...
… que as cores da Bandeira do Brasil homenageiam as duas casas reais do casal
imperial?
… que a Bandeira Imperial foi criada por um francês e o Brasão da República, por um
alemão?
… que o Brasil pode ser chamado, com justiça, de país Templário?
… que uma bandeira nacional brasileira já tremulou com uma estrela vermelha?
… que o primeiro a segurar a primeira Bandeira Nacional Brasileira seria o maior
responsável pela consolidação territorial do Brasil?
Não duvide, porque é verdade!
Veja em www.artedaleitura.com
Um site de Maçonaria onde tudo é original, feito de Irmão para Irmãos!
 1159 - É eleito o Papa Alexandre III.
 1764 - Stanislas Poniatowski, o protegido da Rússia, é eleito rei da Polónia.
 1793 - Início do Cerco de Toulon.
 1817 - Luísa de Hesse-Cassel, rainha-consorte da Dinamarca (m. 1898)
EVENTOS HISTÓRICOS
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1822
 É declarada a Independência do Brasil em relação ao domínio de Portugal.
 O Príncipe Regente é saudado em São Paulo como o primeiro Imperador do Brasil e executa o Hino
da Independência.
 1875 - Helena Petrovna Blavatsky funda a Sociedade Teosófica.
 1884 - São libertados em Porto Alegre os últimos escravos da cidade.
 1895 - Inauguração extra-oficial do Museu Paulista.
 1907 - Viagem inaugural do transatlântico Lusitania.
 1911
 O poeta francês Guillaume Apollinaire foi preso e posto na cadeia sob suspeita de roubo da Mona
Lisa.
 Fundação do Grêmio Esportivo Brasil, em Pelotas, no Rio Grande do Sul.
 1920 - Criação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a primeira universidade federal do país, pelo
então presidente Epitácio Pessoa.
 1922 - Primeira transmissão de rádio no Brasil, com discurso do presidente Epitácio Pessoa.
 1936 - Benjamim, o último lobo-da-tasmânia, morre, e a espécie se extingue, no zoológico de Hobart.
 1949 - Fundação oficial da República Federal da Alemanha.
 1953 - Nikita Khrushchev é eleito secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética.
 1961 - Toma posse o presidente brasileiro João Goulart e inicia-se o primeiro regime parlamentarista no
país.
 1963 - She Loves You, a canção dos Beatles que mais vendeu até hoje no Reino Unido, chega ao "top 1"
nas paradas de sucesso britânicas.
 1969
 Libertado o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick e os 15 presos políticos (v. Anos de
chumbo).
 É criada a Federação Internacional das Associações Vexilológicas no Terceiro Congresso
Internacional de Vexilologia.
 1974 - Celebrados os Acordos de Lusaka entre o governo português e a FRELIMO, que terminaram a
Luta Armada de Libertação e que levaram à Independência deMoçambique.
 1977 - Assinado o Tratado Torrijos-Carter sobre o Canal do Panamá.
 1979 - Início das transmissões da emissora norte-americana ESPN.
 1996
 Inaugurado o monumento em memórias às vítimas do massacre de Eldorado dos Carajás.
 O rapper Tupac Shakur é alvejado por tiros em Las Vegas.
 2016 - Abertura dos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016
1734 O jornal inglês Saint James Evening Post noticia que, na França, muitas pessoas de destaque, entre elas
Montesquieu, foram recebidas "na mui antiga e honorável Sociedade" dos Maçons .
1822 Independência do Brasil. Acontecimento ligado à Maçonaria brasileira. Ato pelo qual o Brasil
desligou-se oficialmente do Império Colonial Português, instituindo uma monarquia
constitucional. Ao lado a bandeira do Império Brasileiro (1822 a 1889)
1911 Fundação da Loja Maçônica "Sete de Setembro II" em Cabedelo, sob a jurisdição do GOB.
1922 Nascimento de Alberto Mansur, fundador da Ordem DeMolay.
1935 Fundação da Loja Maçônica Spartanos nr. 85 em Juazeiro - CE
1936 Criação do Boletim da Loja Evolução, para divulgar a Cultura Maçônica.
1965 Instalado o Grande Oriente Estadual do Maranhão, federado ao GOB
1997 Fundação da Loja Maçônica Acácia Penapolense, de Penápolis, da Grande Loja Maçônica do Estado de
São Paulo.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
DESTITUIÇÃO COM INABILITAÇÃO
Inusitada a deliberação do Senado Federal em dividir em duas fases o julgamento de Dilma
Rousseff: a primeira tratando de sua destituição e a segunda de sua inabilitação. O Senado deu uma
demonstração de que produz as leis para que elas sejam por ele próprio descumpridas. Um péssimo
exemplo de total desrespeito à lei. Se não, vejamos.
O artigo 52 da Constituição Federal determina ao Senado Federal a competência privativa para
processar e julgar por crimes de responsabilidade o Presidente e o Vice-Presidente da República, os
Ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal, entre outras autoridades, dispondo no parágrafo
único que a condenação limita-se à perda do cargo com inabilitação para o exercício de função pública
por oito anos. Nada mais claro e cristalino, pois, que essa norma, nada justificando a votação separada
para a perda do cargo e para a inabilitação.
A decisão assim tomada serve para que novas ações judiciais sejam movidas perante o Supremo
Tribunal Federal, tanto da parte da defesa da presidente cassada para pedir a anulação da destituição,
quanto de partidos políticos para pedir a anulação da habilitação. É o caso do advogado de Dilma
Rousseff que cogita mover mandado de segurança sob o argumento de vícios processuais e do PMDB,
PSDB e DEM, que igualmente cogitam mover também mandado de segurança contra a segunda decisão
que permitiu o exercício de função pública.
É lamentável que o nosso país tenha se transformado numa terra sem lei. Mesmo quando uma Alta
Casa Legislativa contraria o ordenamento jurídico nacional, sob o beneplácito da mais Alta Corte
Judiciária, na presidência da sessão de julgamento. Tudo denota que houve acordos entre os participantes
do processo, tornados juízes sob a direção do presidente do STF que, como ninguém mais que ele, tinha a
obrigação de obstar a manobra criada para burlar a lei e de haver pugnado pela preservação da honra e do
decoro funcional.
Isto é uma vergonha. E ainda surge o presidente do Senado para com a Constituição na mão falar
alto e em bom som, de que o momento não poderia ser consentâneo com o "além de queda, coice", um
ditado popular de sua terra que demonstra o vilipêndio ao inimigo derrotado. Ele, que tal qual o outro,
tinha o dever e a obrigação de dar cumprimento integral à lei, para que seja preservada a segurança
jurídica nos processos e julgamentos.
Condenar e atenuar a pena não é aplicável a este caso. A lei manda que se destitua e se inabilite,
nada mais. Proceder como o acontecido é usar poder discricionário não previsto na norma constitucional.
A inabilitação é pena vinculada ao afastamento definitivo e não pode ser decidida separadamente.
Portanto, o STF como guardião da Constituição se verá recebendo novas demandas, mas de certo,
manterá a decisão primeira de destituição e corrigirá a segunda para o alcance da inabilitação. Caso
contrário, de nada serve a Constituição.
Nada de conversas, de suposições, de hipóteses. Só existe justiça com aplicação correta da lei. A
inabilitação é pena acessória à perda do mandato, aplicada de forma automática. Não sendo assim, o que
há é estímulo à impunidade e, consequentemente, à prática da corrupção, crime que se vem dando
combate com muita veemência e coragem. Há que se esperar agora o "decisum" do Supremo Tribunal
Federal.
2 – Destituição com Inabilitação
Ailton Elisiário
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 6/25
O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves
escreve às quartas-feiras e domingos.
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Santana do Livramento – RS
ronaldoviega@hotmail.com
SOBRE OS SOFISTAS, SOFISMAS E FALÁCIAS.
“SOFISMA, ou ‘Falácia”, é uma refutação
aparente, refutação sofística, e também, um silogismo aparente, ou
silogismo sofístico, mediante os quais quer se defender algo falso e
confundir o contrário.” (Da Camino, pág. 141, 1997)
Lendo acerca dos sofistas, ou melhor, sobre os filósofos que eram denominados sofistas,
em função da sua maneira muito própria de pensar, aliás, alguns conhecidos de todos nós,
descobrindo também em que consistia ou como se desenvolvia um sofisma e percebendo que esses
termos (sofistas, sofismas) estão presentes em vários dicionários maçônicos, minha curiosidade foi
despertada no que tange às razões, ou em que sentido exatamente, eles foram para ali, estão
inseridos (?) ou são utilizados (?) em nossa doutrina.
Sofistas eram os filósofos da antiga Grécia que buscavam transmitir um tipo de filosofia, a
qual se pode dizer que era meramente aparente, já que os mesmos não compartilhavam da ideia de
que pudesse existir uma sabedoria verdadeira, sendo que, no fundo, eram todos muito pragmáticos e
céticos. Radicais, até. Questionavam o que era a verdade, a ética, a justiça, fazendo pouco da filosofia
e dos valores humanos. Além do mais, constava entre seus métodos ensinar ainda aos seus discípulos
habilidades retóricas, onde os sofismas, que nada mais eram do que argumentos falsos, com o
propósito de confundir e de enganar seus interlocutores. Essas habilidades retóricas, ou os sofismas,
partiam de premissas verdadeiras, ou supostas verdades, para que se chegasse a uma conclusão
absurda, porém, muito difícil de ser refutada e consequentemente vencer as discussões.
Os ditos sofismas, ainda podem ser entendidos, como hábeis jogos de palavras que
levam a constituir um argumento, que tem somente aparência de correto, e que no fundo é falso, pois,
induz o interlocutor ao erro. Como descreveu o filósofo da atualidade Robert C. Solomon “enredar
oponentes em redes verbais”. Ou, “hora de descer aos assuntos da vida, de usar a filosofia para fazer
algo de nós mesmos...” Nossa! Considerando os avanços tecnológicos da nossa época em relação
àquela, penso no uso que alguns fazem das redes sociais... Ou seja, o ser humano é sempre tão
previsível.
3 – SOBRE OS SOFISTAS, SOFISMAS E FALÁCIAS.
- José Ronaldo Viega Alves
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 7/25
Os sofistas descartaram a busca pela verdade absoluta e objetiva e optaram pelo
pragmatismo, que é também um tipo de filosofia onde se dá ênfase para a utilidade imediata que as
coisas possuem, ou ainda, que a verdade é medida pelos efeitos práticos que possa produzir. E aí, já
que estamos no terreno da filosofia, há refutações, claro, onde apoiados pela experiência se pode dizer
que tudo é relativo, sendo que, o valor utilitário atribuído hoje para alguma coisa, amanhã já poderá
não ser o mesmo, além de que, a utilidade é algo que pode ser considerada efêmera. (Vade-Mecum
Maçônio, pág. 514, 2008)
Ao vermos a palavra ‘falácia’ associada a sofismo, e sabendo que a mesma significa
inverdade, falsidade, fica mais fácil então de entender o que seja um sofisma.
Vários filósofos sofistas passaram à posteridade, e entre eles vamos destacar os
seguintes:
Protágoras: O mais famosos deles. Ensinava um humanismo pragmático. É dele a frase: “O homem é
a medida de todas as coisas.” (O Irmão Theobaldo Varoli, quando se referindo a esse lema de
Protágoras comentou-o assim: “Vontade e opiniões, verdade, conceitos de justiça e de beleza
dependeriam, dos interesses e das necessidades do indivíduo.”
COMENTÁRIOS:
Exatamente! Como já mencionei logo acima, o mundo, dá para ver, não mudou tanto
assim, no que vai pelos recônditos da alma humana! Podemos aprender muito com os sofistas lá da
Grécia antiga, e quem sabe entender os sofistas atuais, agora em número muito maior, presentes em
todos os lugares.
Aliás, o quanto deveríamos estudar os gregos, o quanto alguns deles são atuais, o quanto
poderemos aprender sobre a alma humana, a sociedade... Conhecer melhor as obras dos seus
luminares, Sócrates (“conhece-te a ti mesmo”...), Platão (o Mito da Caverna...), Aristóteles (os
peripatéticos, a metafísica...), Pitágoras (os números...), os estoicos e tantos outros. E do quanto da
sabedoria dos filósofos gregos, está impregnada a doutrina maçônica!
Voltando àqueles sofistas que mais se destacaram:
Pródico: Chamado de “precursor de Sócrates”, em virtude da influência positiva e negativa que
exerceu sobre o mesmo. É considerado o inventor do mito de Héracles ou Hércules.
Górgias: Outro dos famosos. Tão cético que chegava a duvidar da existência da sua própria pessoa,
quanto mais do que estava do lado de fora. Dominava muito bem a arte da retórica, tanto que a
transformou em arte da persuasão.
Trasímaco: Mencionado em um dos diálogos de Platão. Sobre a justiça, ele disse que ela seria aquilo
que os mais fortes querem que seja.
Crítias: É sua a declaração de que os estados sociólogos produziram as religiões, além de que o medo
é a emoção básica que conduz a pessoa para uma religião.
Em seu já clássico livro intitulado “Curso de Maçonaria Simbólica (Aprendiz)”, o Irmão
Varoli escreveu:
“Dos sofistas, sobrelevam-se Protágoras (480-411 a.C.) e Górgias (480-375 a. C.). Os sofistas
resultaram mais do fastígio de Atenas , da abundância de riquezas da época, dos costumes que
passaram da futilidade à devassidão. Há uma certa analogia entre a época dos sofistas e a sociedade
de consumo de nosso dias.”
COMENTÁRIOS:
O Irmão Theobaldo Varoli Filho foi um grande sábio e Mestre. O interessante é que o seu
livro (esse em que conta a analogia acima) é de 1977. De lá para cá, já se vão 40 anos, sendo que
nesse período a sociedade moderna se voltou muito mais para o egoísmo, o consumismo e o
hedonismo. Se ele já havia detectado uma sociedade voltada para o consumismo, o que diria sobre a
sociedade de agora, constituída em sua maioria de seres voltados para os seus umbigos, para suas
posses, onde o ‘ter ‘prevalece sobre o ’ser’, voltada a para uma cultura de aparências, do consumo
exagerado, do superficial, do descartável e da hipocrisia dominando as relações sociais?
E agora, voltando ao texto do Irmão Varoli:
“Sob o ponto de vista maçônico, o movimento dos sofistas representou uma antítese ‘necessária’, pois
a dialética por eles desenvolvida com grandes méritos e intelectualidade contribuiu para a evolução da
filosofia e para reações salutares, no pensamento grego. Criticaram a guerra e pregaram a paz,
quando o militarismo grego mais se envaidecia. Estigmatizaram os maus costumes gregos, de maneira
realista e, mesmo, sem diferença alguma daquilo que hoje se faz. Protágoras, como qualquer outro
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 8/25
homem moderno de hoje, sustentava que a moral seria apenas uma convenção relativa ao tempo e ao
lugar. Como observou, os atenienses recusavam às mulheres uma vida social, ao passo que os
espartanos animavam as mulheres e os homens à prática do adultério. Quanta gente ignorante de hoje
afirma isso como se fosse uma conquista do século XX! Aí está uma prova da doutrina maçônica,
semelhante a dos ‘ricorsi historici’ de Vico, porém muito mais realista no sentido de afirmar que o
mundo ainda é uma pedra bruta, eis que, apesar de todo o decantado progresso da técnica, muito
pouco evoluiu moral e espiritualmente.
Os sofistas, pelo menos, tiveram a coragem de abominar a escravidão, os preconceitos, o
exclusivismo racial, a pobreza, a estupidez do regime de castas. Foram os mais ardentes defensores
dos direitos individuais e da vida sem hipocrisia. Além disso, criaram para a filosofia a física e a
metafísica, a ética, a ciência do conhecimento (epistemologia) e até a política. Não fossem eles, talvez
não tivesse surgido um Aristóteles.”
E durante a feitura deste trabalho deparei-me com algumas situações, bem
caracterizadas, que remetem à Maçonaria:
_ A primeira, por ocasião da leitura do verbete SOFISMA no “Dicionário Maçônico” do Irmão Rizzardo
Da Camino, quando nos dois últimos parágrafos referentes ao mesmo, ele escreveu:
“Quando, durante a cerimônia de Iniciação, é solicitado ao Neófito o juramento convencional, o
Venerável Mestre adverte que ‘jure sem reserva ou sofisma’.
O maçom tem o dever de ser ‘transparente’; o seu sim deve ser ‘sim’ e o seu não deve ser
‘não’. Não há lugar para o maçom servir-se do Sofisma.”
_ A segunda, no “Vade-Mécum Maçônico”, de autoria do Irmão João Ivo Girardi, em seu verbete
FALÁCIA ”, quando em um dos itens, há uma transcrição da passagem de um Ritual que diz: “A
imagem de um Mestre que pensa que sabe tudo é uma grande falácia. Nós nos descobrimos Mestres
quando nos descobrimos Aprendizes.”
COMENTÁRIOS FINAIS:
A partir dessas leituras comecei a entender bem melhor o porquê destes termos e a
importância que eles adquiriram, principalmente em nossa sociedade moderna. Com os sofistas, a
filosofia mudou, os questionamentos foram outros, as discussões também, além de implantarem a ideia
de que em se sabendo construir uma argumentação com uma boa dose de esperteza, um filósofo pode
“provar” o que quiser, e aqui inferimos que o mesmo raciocínio se aplica a outros, desde que munidos
da mesma dose de astúcia. E serve para o nosso aprendizado, ou para quem quer mesmo aprender,
pois, dá para fazermos algumas analogias com fatos que presenciamos em nossas vivências, ou
quando vemos as palavras sendo proferidas de maneira fácil, sem que sejam medidas, sem que sejam
pensadas, falácias, inverdades ou falsidades daqueles que um dia juraram e agora usam dos sofismas,
trocam o sim pelo não e vice-versa, além de que, jamais admitiriam serem Aprendizes, mesmo no seu
sentido simbólico, pois, se acham donos da verdade sem a menor pudicícia. Já os sofistas na sua
visão, concluíram que a verdade não poderia ser conhecida, que tudo é relativo...
CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS:
CHAMPLIN, R. N. “Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia” – Volume 6 – Hagnos Editora – 9ª Edição -
2008
Dicionário Enciclopédico VEJA LAROUSSE – Volumes 9, 19 e 21 – Editora Abril S/A – 1ª Edição – 2006
DA CAMINO, Rizzardo. “Dicionário Filosófico de Maçonaria” – Madras Livraria e Editora Ltda. – 1997
GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora Ltda.
– 2ª Edição – 2008
SOLOMON, Robert C. & HIGGINS, Kathleen M. “PAIXÃO PELO SABER – Uma Breve História da Filosofia”
– Editora Civilização Brasileira - 2001
VAROLI FILHO, Theobaldo. “Curso de Maçonaria Simbólica” – 1º Tomo (Aprendiz)- Editora A Gazeta
Maçônica - 1977
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 9/25
O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br é
MI da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau
e autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
O HOMEM MEDÍOCRE
“No verdadeiro homem medíocre,
a cabeça é um simples adorno”. (José Ingenieros).
1. José Ingenieros: (1877-11925) nasceu em Buenos Aires. Foi médico, catedrático, estudioso de
assuntos sobre psiquiatria, filosofia e sociologia, desenvolvendo uma atividade múltipla e frutífera
em todos esses domínios. Suas obras alcançaram grande repercussão e influência em todo o
continente americano. Pode-se dizer que José Ingenieros desenvolve uma nobre tarefa em O
Homem Medíocre, pois desmascara os mais funestos defeitos morais que impedem a formação de
ideais e o enobrecimento da vida: a rotina, a hipocrisia e o servilismo.
2. Resenha do Livro: Do poeta e professor Francisco Valdo de Albuquerque:
Acabei de ler O Homem Medíocre do escritor José Ingenieros. Um livro fantástico, publicado
pela primeira vez em Madri em 1913. Embora tenha mais de um século, esse livro continua atual,
pois Ingenieros escreveu sobre homens e mulheres sem ideais, pragmáticos, perdidos numa rotina
rasa e automática.
Para Ingenieros o homem medíocre é aquele cuja ausência de caracteres pessoais impede que
se possa distinguir entre o mesmo e a sociedade, vivendo sem que se note sua existência
individual, permitindo que a sociedade pense e deseje por ele.
O homem medíocre é sinônimo de homem domesticado, se alinhando com exatidão às filas
do convencionalismo social. A opinião dos outros é o que importa, são os escravos das sombras,
vivem para o fantasma que projetam na opinião de seus similares. Porque pensam sempre com a
cabeça social e não com a própria, são a escora mais firme de todos os preconceitos políticos,
religiosos, morais e sociais.
O homem medíocre associa-se aos milhares para oprimir os que não comungam com a sua
rotina.
Para Ingenieros, sem unidade moral não há gênio. Certamente não é gênio aquele que prega a
verdade e transige com a mentira; aquele que prega a justiça e não é justo; aquele que prega a
piedade e é cruel; aquele que prega a lealdade e atraiçoa; aquele que prega o caráter e é servil;
aquele que prega a dignidade e rasteja.
O homem medíocre evita píncaros e abismos. Intranquilo sob o sol meridiano e medroso
durante a noite, procura seus arquétipos na penumbra. Teme a originalidade. O homem medíocre
que, porventura, se aventura, tem apetites urgentes: o êxito. Não suspeita da existência de outra
4 – O Homem Medíocre
João Ivo Girardi
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 10/25
coisa que não o brilho do momento. O êxito é triunfo efêmero, a gloria é definitiva, perene. O
êxito se mendiga, a glória se conquista.
Ingenieros diz que a mediocridade é mais contagiosa do que o talento. Pela simples razão que
o talento incomoda, ninguém gosta nem procura o desconforto. O homem sem ideais e visões faz
da sorte um oficio, da ciência um comercio, da filosofia um instrumento, da virtude uma empresa,
da caridade uma festa, do prazer sensualismo. Conduz à ostentação, à avareza, à falsidade, à
avidez, à simulação. O medíocre gosta das crises, pois só aí ele pode brilhar.
O homem medíocre é rotineiro, honesto, manso; pensam com a cabeça dos outros, condividem
a hipocrisia moral alheia. Sua amizade é uma complacência servil, ou uma adulação proveitosa.
O medíocre se vangloria de sua prudência, a aventura, seja de que natureza for, é sempre, para ele,
um risco desnecessário, mesmo que importe em progresso pessoal ou coletivo, porém, a excessiva
prudência dos medíocres paralisou sempre as iniciativas mais fecundas.
3. Textos do Livro:
[...] Os idealistas costumam ser esquivos e rebeldes aos dogmatismos sociais que os oprimem.
Resistem à tirania da engrenagem niveladora, detestam toda coação, sentem o peso das honras
com que se tenta domestica-los e fazê-los cúmplices dos interesses criados, dóceis, maleáveis,
solidários, uniformes na mediocridade.
[...] Muitos nascem, poucos vivem. Os homens medíocres são inumeráveis e vegetam moldados
pelo meio, como cera fundida no cunho social. Sua amizade é uma complacência servil ou uma
adulação interesseira.
[...] A maioria dos homens, mediante a educação imitativa, copia das pessoas que a rodeiam uma
personalidade social perfeitamente adaptada. O medíocre é uma sombra projetada pela
sociedade; é, por essência, imitativo e está perfeitamente adaptado a viver em rebanho, refletindo
as rotinas, os preconceitos e os dogmatismos reconhecidamente úteis à domesticidade. Assim
como o inferior herda a alma da espécie o medíocre adquire a alma da sociedade. O seu traço
característico é imitar quantos os rodeiam, pensar com a cabeça alheia e ser incapaz de ter
ideais próprios.
[...] Quando as misérias morais assolam um país, a culpa é de todos os que, por falta de cultura e
de ideal, não souberam amá-lo como Pátria. As campanhas eleitorais se transformam em
grosseiras negociatas de mercenários ou em pugilatos de aventureiros. Sua justificação está a
cargo de eleitores inocentes que vão às urnas como a uma festa.
[...] O homem que pensa e diz, assusta muito, mas, medo mesmo dá aquele que se recusa a
pensar.
[...] Valores Morais: Da mesma forma que o cósmico, o ser humano vive em eterno movimento; a
experiência social é incessante renovação de conceitos, normas e valores. As forças morais são
plásticas, proteiformes, como os costumes e as instituições. As forças morais não são tangíveis
nem mensuráveis, porém a humanidade sente seu empuxo. Emantam os corações e fecundam os
gênios. Dão eloquência ao apóstolo quando predica seu credo, ainda que poucos o escutem e
nenhum o siga; as forças morais dão heroísmo ao mártir quando afirma sua fé, ainda que o
hostilizem escribas e fariseus. Amparam ao filósofo, que medita grandes noites insones, ao poeta
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 11/25
que canta uma dor ou alimenta uma esperança, ao sábio que acende uma chispa em seu crisol, ao
utópico que persegue uma perfeição ilusória.
As forças morais seduzem aqueles que logram escutar seu canto sereno; confundem
aqueles que pretendem em vão destruí-las. As forças morais são tribunal supremo que
transmitem ao futuro o melhor do presente, que embelezam e dignificam a vida.
Toda situação é transitória sem sua confirmação definitiva. Seu império é superior à coação
e à violência. Os poderosos as temem e os tiranos tremem diante dela. Sua heróica firmeza vence,
cedo ou tarde, a injustiça, a hidra geradora da imoralidade social.
O homem que acumula estas forças adquire valor moral, reto sentimento de dever que
condiciona sua dignidade. Pensa como deve, diz como sente, age como quer. Não persegue
recompensas nem o atemorizam adversidades. Encara com serenidade as dificuldades e com
prudência as vitórias. Aceita as responsabilidades de seus próprios erros e recusa sua
cumplicidade aos erros alheios. Só o valor moral pode sustentar aos que arriscam suas vidas pela
pátria ou por sua doutrina, ascendendo ao heroísmo. Nada lhes parece menor que a temeridade
ocasional de quem enfrenta riscos improdutivos por orgulho ou por dinheiro. Uma hora de
bravura ocasional não equivale ao valor de Sócrates, de Cristo, de Spinoza, constante
convergência de pensamento e de ação, que restaram condenados por insanas superstições do
passado.
As forças morais não são virtudes de catálogo, mas sim moralidade viva. O aperfeiçoamento
da ética não consiste em re-explicar categorias tradicionais. Nascem, vivem e morrem, em função
das sociedades; diferem no Rig-Veda e na Ilíada, na Bíblia e no Corão, no Romance e na
Enciclopédia.
As correntes nos catecismos usuais possuem o encanto de uma abstrata vagueza, que permite
acomodar os mais opostos interesses. As quatro virtudes cardeais: Prudência, Temperança,
Coragem e Justiça, eram já para os socráticos, formas diversas de uma mesma virtude: a
Sabedoria.
MAÇONARIA
1. Mediocridades Maçônicas: Depois de muitos anos na Maçonaria brasileira, vendo carreiras
meteóricas e ascensões fulminantes de homens medíocres, sem cultura geral e maçônica, sem
vivência dentro da Instituição e sem trabalhos de vulto, em benefício dela, creio que posso dar,
aos novos maçons, que queiram enquadrar-se nessa situação, a receita de como possuir altos graus
e cargos elevados, sem o tempo necessário e legal e sem fazer força.
É claro que essa receita é, apenas, para as mediocridades, que não possuem capacidade
suficiente para subir por seus próprios méritos. Eis as regras, bem simples:
1) Faça muitos exercícios de contorcionismo, para que sua coluna vertebral torne-se bastante
flexível, permitindo dessa maneira, grandes curvaturas aos que lhe são hierarquicamente
superiores dentro da Ordem. E, se eventualmente, estiver entediado com o seu grau, peça quebra
de interstício e, chegando ao Veneralato, passe na frente de todos os seus Irmãos, dirigindo-os!!!
2) Exercite, também, os seus joelhos, para que eles aguentem as genuflexões aos detentores do
poder.
3) Acostume sua cabeça a balançar, apenas, no sentido vertical e nunca no horizontal, para que
possa concordar com tudo o que os seus superiores hierárquicos, na Loja, ou na Obediência,
desejarem.
4) Bater palmas aos que estão acima, sempre ajuda: exercite as mãos.
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 12/25
5) Seja sempre o primeiro no cortejo da bajulação, no cordão dos puxa-sacos dos detentores dos
poderes simbólicos e dos altos graus, desde que, é óbvio, eles gostem de bajulações.
6) Nunca diga não. Seja como a boa prostituta e concorde com tudo, pois negócio é negócio.
7) Seja sempre bonzinho com todos, fale mansa e suavemente, sem nunca alterar a voz: não dê
palpites, não emita opiniões, não queira dar demonstrações de cultura e todos acharão que você
é o máximo.
8) Procure conseguir alguns titulozinhos profanos mesmo sabendo que a mediocridade não
merece títulos, rastejando e implorando é possível consegui-los. O trabalho compensa, pois os
títulos, mesmo imerecidos, impressionam os basbaques.
9) Acima de tudo, e esta é a regra principal, esteja, sempre, com quem está por cima. Se, todavia,
aquele que estiver por cima vier a cair, não hesite em ser volúvel: mude de amo, pois a sua
vaidade terá que ser maior que a sua dignidade.
10) Não seja independente, pois Maçom independente só sobe pelos seus próprios méritos e com
esforço; além de tudo, independência é apanágio de quem tem dignidade, brio e não é medíocre,
não precisando, portanto, de todas essas regras.
Quem fizer tudo isso, será, logo, um figurão dentro da Instituição e mesmo que não possua
suficiente cultura, será um bom enganador, pois todos acharão que a possui. A existência
desses figurões fabricados, todavia, é motivo de grande desgaste, para a Maçonaria, pois ela
repete, no caso, um dos grandes erros da sociedade profana, que é a inversão de valores; além
disso, ocupando altos cargos na Ordem e sendo reconhecidos como medíocres lá fora, eles
depõem contra a própria Instituição.
Cabe, aqui, entretanto, uma advertência final: não confundir subserviência com fidelidade,
pois qualquer Maçom pode ser fiel a um dirigente maçônico, sem ser servil, sem se desfazer da
vontade própria, sem prostituir a sua consciência e sem ter a docilidade de um fantoche. A
fidelidade consiste em dar apoio, mas não aplaudir e avalizar os erros, pois o verdadeiro amigo, o
amigo fiel, chama a atenção para os erros e suas consequências, impedindo que eles sejam
cometidos. Um Grão-Mestre democrático ouve os que o cercam e toma as suas resoluções de
acordo com a maioria, formando uma liderança coletiva, base e sustentação da moderna
democracia. Uma assessoria que, por mera adulação, se comporta como um rebanho de carneiros,
é altamente deletéria, é a negação da liberdade de consciência, é o primeiro passo para uma
nefasta ditadura, incompatível com o espírito maçônico de Liberdade. (Fonte: Consultório
Maçônico II, José Castellani).
2. Simbolismo Maçônico: No nosso simbolismo temos os seguintes instrumentos: Régua - Maço
- Cinzel - Alavanca - Esquadro - Malhete - Cordel - Lápis - Compasso. Com estes instrumentos o
Homem Grande constrói catedrais e o Homem Medíocre as destrói. No nosso simbolismo os três
primeiros instrumentos de trabalho (Régua, o Maço e o Cinzel) representam a busca do
apereiçoamento material. Os três seguintes (Alavanca, o Esquadro e o Malhete) tentam atingir a
grandeza intelectual; e os três últimos: (Cordel, o Lápis e o Compasso) tentam atingir o brilho da
espiritualidade. O Homem Grande é a síntese da magnificência dos três planos da existência
humana. O Homem Medíocre não consegue se despregar do egoísmo do primeiro plano.
Finalizando: O "homem medíocre" é a síntese do Brasil de hoje!
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Alfredo Vicente Terçarioli Ramos
Chanceler da ARLS Verdadeiros irmãos, 669
Oriente de São Paulo/SP
Setembro/2015 da EV
Landmarks
As leis naturais são imutáveis, perfeitas, e valem em qualquer tempo e lugar. Seja lá qual
for a crença pessoal de cada um, é praticamente consenso e bom senso que “alguém” é o
responsável por toda a criação e este “alguém” possui todas as perfeições e nenhum
defeito. Consequentemente, tudo que Ele/Ela criar também estará sujeito a toda esta
perfeição.
O Criador não somente produziu o universo como também todas as perfeitas leis que
regem tudo que aqui se passa. Essas são as “Leis naturais”, perfeitas, independentes e
inexoráveis. Elas valem em todo tempo e lugar, sem necessidade de correções e ajustes.
Em contrapartida às leis naturais, e como pálido espelho delas, existem as “Leis
humanas”, criadas pelo homem para regular a vida em sociedade. Já que estamos
condenados à vida gregária, é fundamental que existam normas e regulamentos para
reger as relações entre os Homens, a fim de evitar conflitos e permitir a coexistência de
maneira pacífica e construtiva. Se assim não fosse, seria simplesmente a lei do mais forte
e ainda estaríamos numa fase selvagem da nossa evolução.
Porém, diferentemente das leis naturais, as leis humanas são mutáveis e tem que ir se
ajustando à própria evolução da sociedade. A medida em que o homem evolui os seus
usos e costumes, as suas regulamentações também vão se moldando a este novo padrão
evolutivo a fim de acomodar e ajustar a estas novas práticas. Por isso, de tempos em
tempos, a sociedade tem que fazer um novo pacto de convivência e atualizar as suas leis.
Isso é natural e desejável.
Se assim não fosse, ainda haveria escravidão, as mulheres não teriam direito de votar, a
América do sul ainda estaria dividida pelo tratado de Tordesilhas e outras bizarrices que,
na sua época eram lógicas e razoáveis, mas que hoje simplesmente soam como absurdas.
As leis se modificam e se atualizam à medida que a sociedade evolui.
5 – Landmarks
Alfredo Vicente Terçarioli Ramos
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A Maçonaria é uma sociedade de homens. Portanto, ela esta sujeita às mesmas condições
de qualquer outra sociedade humana.
As leis maçônicas forçosamente tem que evoluir e se acomodarem aos novos tempos.
O bom senso, a lógica e a razão assim o ditam.
Porém, a própria maçonaria acabou se colocando numa armadilha, pois definiu que o seu
conjunto de leis básicas chamado de “Landmarks” são imutáveis.
Quando se estabeleceu os tais Landmarks há alguns séculos, não se levou em conta que a
evolução natural da sociedade e a consequente necessidade de acomodar as leis intestinas
à esta nova realidade.
É evidente que uma entidade milenar como a maçonaria tem que ter uma base
doutrinária, filosófica e organizacional muito forte, sólida e consistente, pois se assim não
fosse não poderia resistir à passagem do tempo e certamente já teria sido extinta. Dai,
pode-se compreender a intenção dos codificadores da legislação maçônica em criar um
código de leis rígido, que não pudesse estar sujeito a modismos, vaidades e caprichos
pessoais dos dirigentes maçônicos.
Porém entre cláusulas rígidas e cláusulas imutáveis há uma diferença abissal.
Insistir em leis imutáveis é praticamente condenar a maçonaria á implosão ou a hipocrisia,
pois a medida que algumas cláusulas dos Landmarks forem se tornando impraticáveis, os
maçons simplesmente irão parar de segui-las, mesmo sem anunciar publicamente.
E qual a solução para isso ?
Os grandes dirigentes maçônicos tem que se reunir e admitir que isso precisa ser mudado.
De alguma forma eles tem que, com o respaldo de toda a comunidade
maçônica, estabelecer um mecanismo de revisão periódica dos Landmarks, a fim de
acomoda-los à nova realidade e à nova moral.
Evidentemente isso não pode ser uma coisa banal, e os mecanismos de revisão dos
Landmarks tem que ser rígidos, amplos e complexos, para evitar casuísmos e
oportunismos. Porém não se pode ficar como está, sob pena de esvaziar completamente a
verve maçônica, pois ninguém terá coragem de defender cláusulas tão anacrônicas e fora
de propósito.
Em tempo, é evidente que não se quer virar a maçonaria do avesso e nem se mudar tudo.
Basta somente AJUSTAR os Landmarks à nossa nova realidade, mantendo os princípios e a
razão de ser da entidade.
Abraham Lincoln disse, muito sabiamente, que não há nada mais poderoso do que uma
ideia cuja hora tenha chegado.
Pois agora é uma hora tão boa quanto qualquer outra para a maçonaria incorporar
algumas novas ideias no âmago da sua essência, revisando os Landmarks.
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 15/25
Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
e apresentado às segundas, quartas e
sextas-f eiras.
Dia do maçom
Em 23/02/2016 o Respeitável Irmão Nilson Martins de Campos, Loja
Obreiros da Liberdade, 2.482, REAA, GOB-PR, Oriente de São Mateus do
Sul, Estado do Paraná, formula a seguinte questão:
darkzorro@bol.com.br
Meu Irmão gostaria de informações sobre 22.02 - Dia Internacional do Maçom e
20.08 - Dia do Maçom
O que comemoramos?
Considerações:
1 – Dia Internacional do Maçom instituído em data de 22 de fevereiro por ocasião da
Reunião Anual dos Grãos-Mestres das Grandes Lojas da América do Norte (Canadá, México e
Estados Unidos) realizada nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro do ano de 1994, quando o Grão-
Mestre da Grande Loja Regular de Portugal, Irmão Fernando Paes Coelho Teixeira, sugeriu que
no dia 22 de fevereiro fosse comemorado o Dia Internacional do Maçom em homenagem à data
de nascimento de George Washington.
Por ocasião dessa reunião, que teve a presença, dentre outros, da Grande Loja Unida da
Inglaterra, da Grande Loja Nacional Francesa, do Grande Oriente da Itália, da Grande Loja das
Filipinas, Grande Loja Regular da Grécia, de Portugal, inclusive do Grande Oriente do Brasil
pelo seu Grão-Mestre, saudoso Irmão Francisco Murilo Pinto, ao encerramento da assembleia,
houve a concordância de que ficasse estabelecido, a partir daí, o Dia Internacional do Maçom a
22 de fevereiro homenageando assim o Irmão George Washington, fato que seria então
comemorado por todas as Obediências Regulares.
Resumo histórico do homenageado – nascido em 1732, em Bridges, na Virginia, Estados
Unidos da América do Norte, foi iniciado na Maçonaria no dia 04 de novembro de 1752 na Loja
Fredericksburg, nº 04, estado da Virginia. No ano de 1.753 foi elevado ao Grau de Companheiro
e em 04 de agosto de 1.754 ao Grau de Mestre.
Em abril de 1.789, tornou-se o primeiro presidente norte-americano, quando na
oportunidade, na intenção de prestar homenagem à Maçonaria, prestou seu juramento
constitucional sobre a Bíblia da Loja Alexandria, na qual era à época Venerável Mestre. Lutou
pela Independência dos Estados Unidos sustentando principalmente os ideais de liberdade para
o povo. Foi ferrenho defensor da democracia e dos interesses da população. Veio a falecer na
sua casa em 14 de dezembro de 1.799 e teve o seu sepultamento realizado no dia 18, cuja
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 16/25
celebração fúnebre Maçônica foi realizada pelo Reverendo James Muir e pelo Venerável Mestre
Elisha C. Dick, ambos, Irmãos do quadro da Loja Alexandria.
2 – Dia do Maçom no Brasil. Comemorado pela Maçonaria brasileira em 20 de agosto,
infelizmente não se pode dizer a mesma coisa, pois ao contrário do Dia Internacional do Maçom
que tem uma data justificável, a data brasileira foi construída sobre um equívoco histórico por
uma falsa interpretação de data, o que aos olhos da razão, pode-se dizer com certeza que no dia
20 de agosto não aconteceu absolutamente nada nesse sentido.
O produto desse erro crasso histórico está quando em 1.956 o Irmão Osvaldo Teixeira da
Loja Acácia Itajaiense, propôs à sua Loja para transformar o dia 20 de agosto como Dia do
Maçom, pois, segundo ele, havia na época a convicção de que naquele dia no ano de 1.822, os
maçons haviam proclamado a Independência do Brasil dentro do GOB. Esse é um equívoco que
está hoje academicamente provado, pois o fato nunca aconteceu.
É falsa essa presunção, já que nesse dia nunca houve qualquer reunião no Grande Oriente
do Brasil por maçons do Rio de Janeiro e muito menos que tenham proclamado a
Independência antes do Irmão D. Pedro I.
Pois bem, a Loja de Itajaí acabou aceitando a proposta do Irmão Osvaldo e levou a dita
para uma reunião da Grande Loja de Santa Catarina onde também teve o seu conteúdo
aprovado. Assim, a Grande Loja catarinense levou adiante o embuste como fosse ela uma
proposição sua até a V Mesa Redonda realizada em Belém do Pará de 17 a 22 de junho de 1.957.
Em assembleia a proposição seria aprovada o que a tornou obrigatória para todas as
Grandes Lojas brasileiras como comemoração do Dia do Maçom, justificando-se
enganosamente o fato porque durante a pretensa Sessão de 20 de agosto, sob a presidência de
Joaquim Gonçalves Ledo, teria sido proclamada a Independência do nosso País - isso pode ser
constatado nas súmulas das Mesas Redondas, Assembleias e Conferências da CMSB de 1987,
dela à página 23, item 3, das Conclusões.
Desse modo essa prática paulatinamente acabaria por se enraizar como um todo na
Maçonaria brasileira influenciando o Grande Oriente do Brasil e posteriormente as Lojas da
COMAB.
Assim a balela do dia 20 de Agosto como Dia do Maçom se consolidaria em um erro
histórico como fosse ele o verdadeiro dia da Independência do Brasil em uma Loja Maçônica
que, curiosamente na verificação de documentos primários, descobre-se que nesse dia nunca
houve sessão no GOB.
Toda essa miscelânea é graças a um erro de interpretação do Visconde do Rio Branco
(José Maria Paranhos), em notas de Varnhagem, que seria divulgado posteriormente por
compiladores, cujas controvérsias atingiriam também a data da própria fundação do Grande
Oriente do Brasil, da Iniciação do príncipe regente e, principalmente, uma possível declaração
de Independência havida no dia 20 de agosto de 1.822, quando nesse dia, repito, nem sequer
houve Sessão no GOB.
Para se entender esse mistifório é preciso se considerar o fato de a ata de fundação da
Obediência consignar o 28º dia do 3º mês maçônico, o qual para o Visconde e para os que o
copiaram seria dia 28 de maio, já que segundo eles, o ano maçônico iniciava-se no dia 1º de
março. Entretanto houve o engano de não se ter considerado que o calendário da época usado
pelo GOB, quando da sua fundação, era muito próximo do calendário religioso hebraico, ou
mesmo um calendário equinocial, que inicia o ano da Verdadeira Luz não no dia 1º de março,
porém no dia 21 de março (equinócio) - deixo a recomendação para melhor entendimento do
tema, que se estude o funcionamento do calendário religioso hebraico, cujos meses são
lunares, de 29 ou 30 dias, dependendo da visibilidade da Lua Nova.
A despeito disso é que geralmente os calendários maçônicos seguem muito de perto essa
contagem de tempo equinocial, iniciando o ano em março e acrescentando a constante de 4.000
ao ano da era cristã para obter o Ano da Verdadeira Luz (Ano Lucis).
É bem verdade que alguns Ritos, como é o caso do Rito Francês, ou Moderno, começam o
ano no dia 1º de março, enquanto que outros mais próximos ao ano hebraico, ou equinocial,
iniciam-no em 21 de março.
É por essa ilharga que deve ser levada a consideração histórica, já que em 1.822 o Grande
Oriente e as Lojas existentes utilizavam o calendário, cujo ano iniciava-se em 21 de março, o
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que faz com que o 28º dia do 3ª mês maçônico do ano de 5.822 da Verdadeira Luz, seja no
calendário gregoriano o dia 17 de junho de 1.822 (data da fundação do GOB), pois o 3º mês
começa dia 21 de maio e não no dia 1º desse mês. Do mesmo modo há que se considerar
também o dia da Iniciação do Príncipe D. Pedro I que foi segundo o calendário maçônico no 13º
dia do 5º mês, o que era nada mais do que o dia 2 de agosto (calendário gregoriano), já que o 5º
mês inicia-se no dia 21 de julho.
Assim, o mesmo raciocínio se aplica para a ata datada do 20º dia do 6º mês maçônico que
corresponde ao dia 9 de setembro, pois o 6º mês maçônico era o dia 9 de setembro, já que o 6º
mês tinha início no dia 21 de agosto.
No calendário religioso hebraico o ano se inicia no dia 21 de março e tem o seu término em
20 de fevereiro do ano seguinte.
Foi a partir desse equívoco que Rio Branco gerou o erro histórico, ao considerar que os
meses maçônicos começavam no dia 1º e não no dia 21, o que dava na soma dos equívocos
uma diferença de vinte ou vinte e um dias.
É fato que Ledo, como 1º Grande Vigilante, da sua cátedra na Loja, exigiu a libertação da
Pátria, entretanto esse dia foi 9 de setembro de 1.822 e não 20 de agosto, levando-se em conta
ainda que D. Pedro já havia proclamado em São Paulo, às margens do Riacho Ipiranga, a
Independência do Brasil no dia 7 de setembro de 1.822 (é fato também que num Brasil colonial,
a notícia não havia ainda chegado ao Rio de Janeiro até dia 9 de setembro).
Foi dessa falsa interpretação criada por José Maria Paranhos (Visconde do Rio Branco)
que muitos escritores e compiladores, tendenciosos ou não, acabaria espalhando essa mentira
histórica como fato autêntico ainda no Século XIX e que seria proposta bem mais tarde como
um acontecimento inverídico relacionado a uma data em que nada aconteceu. Em síntese, no
dia 20 de agosto não houve nenhuma Sessão no GOB, senão no dia 9 de setembro quando dois
dias já haviam se passado da proclamação da Independência do Brasil.
Infelizmente, apesar de todas as provas angariadas por autênticos escritores,
pesquisadores e historiadores, nossas autoridades ainda as consideram como folhas ao vento,
dissimulando a cada ano que passa essa “balela de 20 de Agosto” como comemoração do Dia
do Maçom.
Sugiro que o Irmão pesquise arrazoados da lauda de Francisco de Assis Carvalho, Hercule
Spoladore, Kurt Prober, Raimundo Francisco Xavier, José Castellani, João Alves da Silva, dentre
outros. Existe um condensado em forma de um caderno de bolso datado de junho de 1.994
denominado “20 de Agosto – Dia do Maçom” - Editora Maçônica A Trolha que traz em seu
conteúdo um trato confiável sobre o assunto creditado a esses escritores mencionados. Veja
também as “Atas de Ouro do Grande Oriente do Brasil”, todas contemporâneas à fundação do
Grande Oriente Brasílico, mais tarde, “do Brasil”.
T.F.A. –
PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com –
Abr/2016
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 18/25
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau
05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó
08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão
17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis
17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis
17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis
20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis
22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José
25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis
09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas
09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau
16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis
18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas
20/09/1948 Luiz Balster Caçador
20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho
25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras
27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz
28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú
30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis
03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis
08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis
09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque
10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna
11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis
12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul
12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara
15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros
18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque
19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo
22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá
30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis
Paz
"Através da introspecção criativa, podemos descobrir dentro de
nós um vasto potencial para a paz e a tranquilidade. Com essa
experiência, o processo de desarmamento interno
automaticamente se inicia, liberando-o da raiva, do medo e do
ódio. A paz interna é, então, refletida no comportamento, nas
ações e nas relações pessoais. E assim, novos padrões sociais
são criados. É a experiência da paz pessoal que torna a ideia da
paz mundial uma realidade possível."
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
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Caro Irmão:
Estamos, com muito prazer, encaminhado o nosso Boletim da Chico de nº
102, de agosto de 2016, na esperança de estar contribuindo com a
divulgação da cultura Maçônica.
Informamos que todos os Boletins da Chico podem ser acessados no site:
http://www.guiamaconicors.com.br/chico.da.botica/chico.da.botica.htm
O Irmão também pode acessar todas as edições do Informativo JB News no
site
http://www.jbnews33.com.br/informativos/
Caso seja de vossa liberalidade, solicitamos divulgar o mesmo em vossas
listas de Maçons, Lojas e Grupos.
Com nossos agradecimentos deixamos um TFA
Marco Antonio Perottoni
Loja Cônego Antonio das Mercês – GORGS
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas – GORGS
Porto Alegre - RS
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 21/25
Câmara Municipal de Vitória da Conquista
celebra dia do Maçom
(do Ir Glauber Santos Soares) - A Audiência Pública em homenagem ao Dia do Maçom, realizada na
noite desta segunda-feira (05), no Plenário Carmem Lúcia, na Câmara Municipal de Vitória da
Conquista (CMVC), contou com a presença de representantes de diversos setores da maçonarias de
Vitória da Conquista. As dez lojas maçônicas foram representadas por seus Veneráveis Mestres.
Com a realização de homenagem prestada pelas ordens Paramaçonicas a sessão contou com mais de
cem pessoas em Plenário.
Mais informações sobre o evento:
http://www.camaravc.ba.gov.br/v2/camara-realiza-sessao-em-homenagem-ao-dia-do-macom/#
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 22/25
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
O OLHO
O Olho faz parte dos símbolos maçônicos e o vemos dentro da Loja, inserido no
triângulo ou Delta Luminoso colocado sobre o trono do Venerável Mestre.
É símbolo da presença permanente de Deus, demonstrando a sua onisciência.
Originou-se no Egito, que o usava representando Osiris; encontramo-lo na Índia
representando Shiva.
Representa a divina vigilância, que observa e registra os atos do ser humano; observa
o Sol na sua trajetória.
Encontramo-lo referido nas escrituras, no Salmo XXXIV, versículo 15: “Os olhos do
Senhor repousam sobre os justos e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor”.
Na Maçonaria usa-se apenas um olho; não há definição se direito ou esquerdo.
Em um sentido esotérico, trata-se do Terceiro Olho ou da terceira visão, que seria o
Olho Espiritual, e não órgão semelhante ao do ser humano.
Questiona-se a cor da pupila e o formato das pálpebras, se oriental ou ocidental; no
Delta Luminoso as Lojas colocam o olho esquerdo, sem pálpebras e na cor escura.
Esse olho é, para o maçom, uma advertência: ele nada faz sem ser observado e assim
pauta sua vida pela retidão.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 268.
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 23/25
1 –
Eu me livrei de ratos com essa incrível dica
natural!
2 –
Siga essas 10 dicas e acabe com as moscas em
casa!
3 –
Quer conhecer as nascentes dos maiores rios
do mundo?
4 –
Momento ternura: Animais e bebês são a
combinação perfeita!
5 –
Faça o teste e descubra se você nasceu na
época errada!
6 -
Amei relembrar os 15 maiores sucessos do
Bee Gees!
7 – Filme do dia: ( Entardecer Sangrento) Farwest com Randolph Scott
https://www.youtube.com/watch?v=rYdYkfSLA9M
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 24/25
O Irmão Adilson Zotovici,
escreve aos sábados neste espaço.
Mas hoje homenageia a nossa Pátria
neste 7 de Setembro.
adilsonzotovici@gmail.com
INDEPENDÊNCIA
Do ouro arraigado cartel !
Opressora intransigência
Imperava o logro, o fel,
Ao legalista inclemência !
Mas grupo ufanista, fiel ,
À liberdade em essência,
Legado de fausto dossel
Mostrou sua eficiência
JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 25/25
À porfia , com prudência,
Com forte malho e bom cinzel
Quebrou toda resistência
Pedreiros com sapiência
Livres em seu cabal papel
Engendraram a Independência !!!
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrAilton Elisiário – Destituição com inabilitação Bloco 3-IrJosé Ronaldo Viega Alves – Sobre os Sofistas, Sofismas e Falácias Bloco 4-IrJoão Ivo Girardi – O Homem Medíocre Bloco 5-IrAlfredo Vicente Terçarioli Ramos - Landmarks Bloco 5-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Nilson Martins de Campos (S. Mateus do Sul-PR) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 7 de setembro. Versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici em homenagem à Independência do Brasil.
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 2/25 Não tem nada a ver com matas e riquezas minerais! Pois é. Amanhã é Sete de Setembro. Nesses tempos de dúvidas, não seria inspirador buscar certezas no passado, reencontrar nossas razões de ser brasileiros? Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 251º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova) Faltam 115 para terminar este ano bissexto Semana da Pátria. Dia da Pátria e Independência do Brasil (194º ano) e dia do Grito dos Excluídos Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 3/25 O Brasil tem histórias incríveis, que a maioria dos brasileiros cada vez conhece menos. Você sabia... … que as cores da Bandeira do Brasil homenageiam as duas casas reais do casal imperial? … que a Bandeira Imperial foi criada por um francês e o Brasão da República, por um alemão? … que o Brasil pode ser chamado, com justiça, de país Templário? … que uma bandeira nacional brasileira já tremulou com uma estrela vermelha? … que o primeiro a segurar a primeira Bandeira Nacional Brasileira seria o maior responsável pela consolidação territorial do Brasil? Não duvide, porque é verdade! Veja em www.artedaleitura.com Um site de Maçonaria onde tudo é original, feito de Irmão para Irmãos!  1159 - É eleito o Papa Alexandre III.  1764 - Stanislas Poniatowski, o protegido da Rússia, é eleito rei da Polónia.  1793 - Início do Cerco de Toulon.  1817 - Luísa de Hesse-Cassel, rainha-consorte da Dinamarca (m. 1898) EVENTOS HISTÓRICOS Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 4/25  1822  É declarada a Independência do Brasil em relação ao domínio de Portugal.  O Príncipe Regente é saudado em São Paulo como o primeiro Imperador do Brasil e executa o Hino da Independência.  1875 - Helena Petrovna Blavatsky funda a Sociedade Teosófica.  1884 - São libertados em Porto Alegre os últimos escravos da cidade.  1895 - Inauguração extra-oficial do Museu Paulista.  1907 - Viagem inaugural do transatlântico Lusitania.  1911  O poeta francês Guillaume Apollinaire foi preso e posto na cadeia sob suspeita de roubo da Mona Lisa.  Fundação do Grêmio Esportivo Brasil, em Pelotas, no Rio Grande do Sul.  1920 - Criação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a primeira universidade federal do país, pelo então presidente Epitácio Pessoa.  1922 - Primeira transmissão de rádio no Brasil, com discurso do presidente Epitácio Pessoa.  1936 - Benjamim, o último lobo-da-tasmânia, morre, e a espécie se extingue, no zoológico de Hobart.  1949 - Fundação oficial da República Federal da Alemanha.  1953 - Nikita Khrushchev é eleito secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética.  1961 - Toma posse o presidente brasileiro João Goulart e inicia-se o primeiro regime parlamentarista no país.  1963 - She Loves You, a canção dos Beatles que mais vendeu até hoje no Reino Unido, chega ao "top 1" nas paradas de sucesso britânicas.  1969  Libertado o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick e os 15 presos políticos (v. Anos de chumbo).  É criada a Federação Internacional das Associações Vexilológicas no Terceiro Congresso Internacional de Vexilologia.  1974 - Celebrados os Acordos de Lusaka entre o governo português e a FRELIMO, que terminaram a Luta Armada de Libertação e que levaram à Independência deMoçambique.  1977 - Assinado o Tratado Torrijos-Carter sobre o Canal do Panamá.  1979 - Início das transmissões da emissora norte-americana ESPN.  1996  Inaugurado o monumento em memórias às vítimas do massacre de Eldorado dos Carajás.  O rapper Tupac Shakur é alvejado por tiros em Las Vegas.  2016 - Abertura dos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016 1734 O jornal inglês Saint James Evening Post noticia que, na França, muitas pessoas de destaque, entre elas Montesquieu, foram recebidas "na mui antiga e honorável Sociedade" dos Maçons . 1822 Independência do Brasil. Acontecimento ligado à Maçonaria brasileira. Ato pelo qual o Brasil desligou-se oficialmente do Império Colonial Português, instituindo uma monarquia constitucional. Ao lado a bandeira do Império Brasileiro (1822 a 1889) 1911 Fundação da Loja Maçônica "Sete de Setembro II" em Cabedelo, sob a jurisdição do GOB. 1922 Nascimento de Alberto Mansur, fundador da Ordem DeMolay. 1935 Fundação da Loja Maçônica Spartanos nr. 85 em Juazeiro - CE 1936 Criação do Boletim da Loja Evolução, para divulgar a Cultura Maçônica. 1965 Instalado o Grande Oriente Estadual do Maranhão, federado ao GOB 1997 Fundação da Loja Maçônica Acácia Penapolense, de Penápolis, da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 5/25 O Irmão Ailton Elisiário, é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas. Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline. DESTITUIÇÃO COM INABILITAÇÃO Inusitada a deliberação do Senado Federal em dividir em duas fases o julgamento de Dilma Rousseff: a primeira tratando de sua destituição e a segunda de sua inabilitação. O Senado deu uma demonstração de que produz as leis para que elas sejam por ele próprio descumpridas. Um péssimo exemplo de total desrespeito à lei. Se não, vejamos. O artigo 52 da Constituição Federal determina ao Senado Federal a competência privativa para processar e julgar por crimes de responsabilidade o Presidente e o Vice-Presidente da República, os Ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal, entre outras autoridades, dispondo no parágrafo único que a condenação limita-se à perda do cargo com inabilitação para o exercício de função pública por oito anos. Nada mais claro e cristalino, pois, que essa norma, nada justificando a votação separada para a perda do cargo e para a inabilitação. A decisão assim tomada serve para que novas ações judiciais sejam movidas perante o Supremo Tribunal Federal, tanto da parte da defesa da presidente cassada para pedir a anulação da destituição, quanto de partidos políticos para pedir a anulação da habilitação. É o caso do advogado de Dilma Rousseff que cogita mover mandado de segurança sob o argumento de vícios processuais e do PMDB, PSDB e DEM, que igualmente cogitam mover também mandado de segurança contra a segunda decisão que permitiu o exercício de função pública. É lamentável que o nosso país tenha se transformado numa terra sem lei. Mesmo quando uma Alta Casa Legislativa contraria o ordenamento jurídico nacional, sob o beneplácito da mais Alta Corte Judiciária, na presidência da sessão de julgamento. Tudo denota que houve acordos entre os participantes do processo, tornados juízes sob a direção do presidente do STF que, como ninguém mais que ele, tinha a obrigação de obstar a manobra criada para burlar a lei e de haver pugnado pela preservação da honra e do decoro funcional. Isto é uma vergonha. E ainda surge o presidente do Senado para com a Constituição na mão falar alto e em bom som, de que o momento não poderia ser consentâneo com o "além de queda, coice", um ditado popular de sua terra que demonstra o vilipêndio ao inimigo derrotado. Ele, que tal qual o outro, tinha o dever e a obrigação de dar cumprimento integral à lei, para que seja preservada a segurança jurídica nos processos e julgamentos. Condenar e atenuar a pena não é aplicável a este caso. A lei manda que se destitua e se inabilite, nada mais. Proceder como o acontecido é usar poder discricionário não previsto na norma constitucional. A inabilitação é pena vinculada ao afastamento definitivo e não pode ser decidida separadamente. Portanto, o STF como guardião da Constituição se verá recebendo novas demandas, mas de certo, manterá a decisão primeira de destituição e corrigirá a segunda para o alcance da inabilitação. Caso contrário, de nada serve a Constituição. Nada de conversas, de suposições, de hipóteses. Só existe justiça com aplicação correta da lei. A inabilitação é pena acessória à perda do mandato, aplicada de forma automática. Não sendo assim, o que há é estímulo à impunidade e, consequentemente, à prática da corrupção, crime que se vem dando combate com muita veemência e coragem. Há que se esperar agora o "decisum" do Supremo Tribunal Federal. 2 – Destituição com Inabilitação Ailton Elisiário
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 6/25 O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves escreve às quartas-feiras e domingos. Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Santana do Livramento – RS ronaldoviega@hotmail.com SOBRE OS SOFISTAS, SOFISMAS E FALÁCIAS. “SOFISMA, ou ‘Falácia”, é uma refutação aparente, refutação sofística, e também, um silogismo aparente, ou silogismo sofístico, mediante os quais quer se defender algo falso e confundir o contrário.” (Da Camino, pág. 141, 1997) Lendo acerca dos sofistas, ou melhor, sobre os filósofos que eram denominados sofistas, em função da sua maneira muito própria de pensar, aliás, alguns conhecidos de todos nós, descobrindo também em que consistia ou como se desenvolvia um sofisma e percebendo que esses termos (sofistas, sofismas) estão presentes em vários dicionários maçônicos, minha curiosidade foi despertada no que tange às razões, ou em que sentido exatamente, eles foram para ali, estão inseridos (?) ou são utilizados (?) em nossa doutrina. Sofistas eram os filósofos da antiga Grécia que buscavam transmitir um tipo de filosofia, a qual se pode dizer que era meramente aparente, já que os mesmos não compartilhavam da ideia de que pudesse existir uma sabedoria verdadeira, sendo que, no fundo, eram todos muito pragmáticos e céticos. Radicais, até. Questionavam o que era a verdade, a ética, a justiça, fazendo pouco da filosofia e dos valores humanos. Além do mais, constava entre seus métodos ensinar ainda aos seus discípulos habilidades retóricas, onde os sofismas, que nada mais eram do que argumentos falsos, com o propósito de confundir e de enganar seus interlocutores. Essas habilidades retóricas, ou os sofismas, partiam de premissas verdadeiras, ou supostas verdades, para que se chegasse a uma conclusão absurda, porém, muito difícil de ser refutada e consequentemente vencer as discussões. Os ditos sofismas, ainda podem ser entendidos, como hábeis jogos de palavras que levam a constituir um argumento, que tem somente aparência de correto, e que no fundo é falso, pois, induz o interlocutor ao erro. Como descreveu o filósofo da atualidade Robert C. Solomon “enredar oponentes em redes verbais”. Ou, “hora de descer aos assuntos da vida, de usar a filosofia para fazer algo de nós mesmos...” Nossa! Considerando os avanços tecnológicos da nossa época em relação àquela, penso no uso que alguns fazem das redes sociais... Ou seja, o ser humano é sempre tão previsível. 3 – SOBRE OS SOFISTAS, SOFISMAS E FALÁCIAS. - José Ronaldo Viega Alves
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 7/25 Os sofistas descartaram a busca pela verdade absoluta e objetiva e optaram pelo pragmatismo, que é também um tipo de filosofia onde se dá ênfase para a utilidade imediata que as coisas possuem, ou ainda, que a verdade é medida pelos efeitos práticos que possa produzir. E aí, já que estamos no terreno da filosofia, há refutações, claro, onde apoiados pela experiência se pode dizer que tudo é relativo, sendo que, o valor utilitário atribuído hoje para alguma coisa, amanhã já poderá não ser o mesmo, além de que, a utilidade é algo que pode ser considerada efêmera. (Vade-Mecum Maçônio, pág. 514, 2008) Ao vermos a palavra ‘falácia’ associada a sofismo, e sabendo que a mesma significa inverdade, falsidade, fica mais fácil então de entender o que seja um sofisma. Vários filósofos sofistas passaram à posteridade, e entre eles vamos destacar os seguintes: Protágoras: O mais famosos deles. Ensinava um humanismo pragmático. É dele a frase: “O homem é a medida de todas as coisas.” (O Irmão Theobaldo Varoli, quando se referindo a esse lema de Protágoras comentou-o assim: “Vontade e opiniões, verdade, conceitos de justiça e de beleza dependeriam, dos interesses e das necessidades do indivíduo.” COMENTÁRIOS: Exatamente! Como já mencionei logo acima, o mundo, dá para ver, não mudou tanto assim, no que vai pelos recônditos da alma humana! Podemos aprender muito com os sofistas lá da Grécia antiga, e quem sabe entender os sofistas atuais, agora em número muito maior, presentes em todos os lugares. Aliás, o quanto deveríamos estudar os gregos, o quanto alguns deles são atuais, o quanto poderemos aprender sobre a alma humana, a sociedade... Conhecer melhor as obras dos seus luminares, Sócrates (“conhece-te a ti mesmo”...), Platão (o Mito da Caverna...), Aristóteles (os peripatéticos, a metafísica...), Pitágoras (os números...), os estoicos e tantos outros. E do quanto da sabedoria dos filósofos gregos, está impregnada a doutrina maçônica! Voltando àqueles sofistas que mais se destacaram: Pródico: Chamado de “precursor de Sócrates”, em virtude da influência positiva e negativa que exerceu sobre o mesmo. É considerado o inventor do mito de Héracles ou Hércules. Górgias: Outro dos famosos. Tão cético que chegava a duvidar da existência da sua própria pessoa, quanto mais do que estava do lado de fora. Dominava muito bem a arte da retórica, tanto que a transformou em arte da persuasão. Trasímaco: Mencionado em um dos diálogos de Platão. Sobre a justiça, ele disse que ela seria aquilo que os mais fortes querem que seja. Crítias: É sua a declaração de que os estados sociólogos produziram as religiões, além de que o medo é a emoção básica que conduz a pessoa para uma religião. Em seu já clássico livro intitulado “Curso de Maçonaria Simbólica (Aprendiz)”, o Irmão Varoli escreveu: “Dos sofistas, sobrelevam-se Protágoras (480-411 a.C.) e Górgias (480-375 a. C.). Os sofistas resultaram mais do fastígio de Atenas , da abundância de riquezas da época, dos costumes que passaram da futilidade à devassidão. Há uma certa analogia entre a época dos sofistas e a sociedade de consumo de nosso dias.” COMENTÁRIOS: O Irmão Theobaldo Varoli Filho foi um grande sábio e Mestre. O interessante é que o seu livro (esse em que conta a analogia acima) é de 1977. De lá para cá, já se vão 40 anos, sendo que nesse período a sociedade moderna se voltou muito mais para o egoísmo, o consumismo e o hedonismo. Se ele já havia detectado uma sociedade voltada para o consumismo, o que diria sobre a sociedade de agora, constituída em sua maioria de seres voltados para os seus umbigos, para suas posses, onde o ‘ter ‘prevalece sobre o ’ser’, voltada a para uma cultura de aparências, do consumo exagerado, do superficial, do descartável e da hipocrisia dominando as relações sociais? E agora, voltando ao texto do Irmão Varoli: “Sob o ponto de vista maçônico, o movimento dos sofistas representou uma antítese ‘necessária’, pois a dialética por eles desenvolvida com grandes méritos e intelectualidade contribuiu para a evolução da filosofia e para reações salutares, no pensamento grego. Criticaram a guerra e pregaram a paz, quando o militarismo grego mais se envaidecia. Estigmatizaram os maus costumes gregos, de maneira realista e, mesmo, sem diferença alguma daquilo que hoje se faz. Protágoras, como qualquer outro
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 8/25 homem moderno de hoje, sustentava que a moral seria apenas uma convenção relativa ao tempo e ao lugar. Como observou, os atenienses recusavam às mulheres uma vida social, ao passo que os espartanos animavam as mulheres e os homens à prática do adultério. Quanta gente ignorante de hoje afirma isso como se fosse uma conquista do século XX! Aí está uma prova da doutrina maçônica, semelhante a dos ‘ricorsi historici’ de Vico, porém muito mais realista no sentido de afirmar que o mundo ainda é uma pedra bruta, eis que, apesar de todo o decantado progresso da técnica, muito pouco evoluiu moral e espiritualmente. Os sofistas, pelo menos, tiveram a coragem de abominar a escravidão, os preconceitos, o exclusivismo racial, a pobreza, a estupidez do regime de castas. Foram os mais ardentes defensores dos direitos individuais e da vida sem hipocrisia. Além disso, criaram para a filosofia a física e a metafísica, a ética, a ciência do conhecimento (epistemologia) e até a política. Não fossem eles, talvez não tivesse surgido um Aristóteles.” E durante a feitura deste trabalho deparei-me com algumas situações, bem caracterizadas, que remetem à Maçonaria: _ A primeira, por ocasião da leitura do verbete SOFISMA no “Dicionário Maçônico” do Irmão Rizzardo Da Camino, quando nos dois últimos parágrafos referentes ao mesmo, ele escreveu: “Quando, durante a cerimônia de Iniciação, é solicitado ao Neófito o juramento convencional, o Venerável Mestre adverte que ‘jure sem reserva ou sofisma’. O maçom tem o dever de ser ‘transparente’; o seu sim deve ser ‘sim’ e o seu não deve ser ‘não’. Não há lugar para o maçom servir-se do Sofisma.” _ A segunda, no “Vade-Mécum Maçônico”, de autoria do Irmão João Ivo Girardi, em seu verbete FALÁCIA ”, quando em um dos itens, há uma transcrição da passagem de um Ritual que diz: “A imagem de um Mestre que pensa que sabe tudo é uma grande falácia. Nós nos descobrimos Mestres quando nos descobrimos Aprendizes.” COMENTÁRIOS FINAIS: A partir dessas leituras comecei a entender bem melhor o porquê destes termos e a importância que eles adquiriram, principalmente em nossa sociedade moderna. Com os sofistas, a filosofia mudou, os questionamentos foram outros, as discussões também, além de implantarem a ideia de que em se sabendo construir uma argumentação com uma boa dose de esperteza, um filósofo pode “provar” o que quiser, e aqui inferimos que o mesmo raciocínio se aplica a outros, desde que munidos da mesma dose de astúcia. E serve para o nosso aprendizado, ou para quem quer mesmo aprender, pois, dá para fazermos algumas analogias com fatos que presenciamos em nossas vivências, ou quando vemos as palavras sendo proferidas de maneira fácil, sem que sejam medidas, sem que sejam pensadas, falácias, inverdades ou falsidades daqueles que um dia juraram e agora usam dos sofismas, trocam o sim pelo não e vice-versa, além de que, jamais admitiriam serem Aprendizes, mesmo no seu sentido simbólico, pois, se acham donos da verdade sem a menor pudicícia. Já os sofistas na sua visão, concluíram que a verdade não poderia ser conhecida, que tudo é relativo... CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS: CHAMPLIN, R. N. “Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia” – Volume 6 – Hagnos Editora – 9ª Edição - 2008 Dicionário Enciclopédico VEJA LAROUSSE – Volumes 9, 19 e 21 – Editora Abril S/A – 1ª Edição – 2006 DA CAMINO, Rizzardo. “Dicionário Filosófico de Maçonaria” – Madras Livraria e Editora Ltda. – 1997 GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora Ltda. – 2ª Edição – 2008 SOLOMON, Robert C. & HIGGINS, Kathleen M. “PAIXÃO PELO SABER – Uma Breve História da Filosofia” – Editora Civilização Brasileira - 2001 VAROLI FILHO, Theobaldo. “Curso de Maçonaria Simbólica” – 1º Tomo (Aprendiz)- Editora A Gazeta Maçônica - 1977
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 9/25 O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br é MI da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau e autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” O HOMEM MEDÍOCRE “No verdadeiro homem medíocre, a cabeça é um simples adorno”. (José Ingenieros). 1. José Ingenieros: (1877-11925) nasceu em Buenos Aires. Foi médico, catedrático, estudioso de assuntos sobre psiquiatria, filosofia e sociologia, desenvolvendo uma atividade múltipla e frutífera em todos esses domínios. Suas obras alcançaram grande repercussão e influência em todo o continente americano. Pode-se dizer que José Ingenieros desenvolve uma nobre tarefa em O Homem Medíocre, pois desmascara os mais funestos defeitos morais que impedem a formação de ideais e o enobrecimento da vida: a rotina, a hipocrisia e o servilismo. 2. Resenha do Livro: Do poeta e professor Francisco Valdo de Albuquerque: Acabei de ler O Homem Medíocre do escritor José Ingenieros. Um livro fantástico, publicado pela primeira vez em Madri em 1913. Embora tenha mais de um século, esse livro continua atual, pois Ingenieros escreveu sobre homens e mulheres sem ideais, pragmáticos, perdidos numa rotina rasa e automática. Para Ingenieros o homem medíocre é aquele cuja ausência de caracteres pessoais impede que se possa distinguir entre o mesmo e a sociedade, vivendo sem que se note sua existência individual, permitindo que a sociedade pense e deseje por ele. O homem medíocre é sinônimo de homem domesticado, se alinhando com exatidão às filas do convencionalismo social. A opinião dos outros é o que importa, são os escravos das sombras, vivem para o fantasma que projetam na opinião de seus similares. Porque pensam sempre com a cabeça social e não com a própria, são a escora mais firme de todos os preconceitos políticos, religiosos, morais e sociais. O homem medíocre associa-se aos milhares para oprimir os que não comungam com a sua rotina. Para Ingenieros, sem unidade moral não há gênio. Certamente não é gênio aquele que prega a verdade e transige com a mentira; aquele que prega a justiça e não é justo; aquele que prega a piedade e é cruel; aquele que prega a lealdade e atraiçoa; aquele que prega o caráter e é servil; aquele que prega a dignidade e rasteja. O homem medíocre evita píncaros e abismos. Intranquilo sob o sol meridiano e medroso durante a noite, procura seus arquétipos na penumbra. Teme a originalidade. O homem medíocre que, porventura, se aventura, tem apetites urgentes: o êxito. Não suspeita da existência de outra 4 – O Homem Medíocre João Ivo Girardi
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 10/25 coisa que não o brilho do momento. O êxito é triunfo efêmero, a gloria é definitiva, perene. O êxito se mendiga, a glória se conquista. Ingenieros diz que a mediocridade é mais contagiosa do que o talento. Pela simples razão que o talento incomoda, ninguém gosta nem procura o desconforto. O homem sem ideais e visões faz da sorte um oficio, da ciência um comercio, da filosofia um instrumento, da virtude uma empresa, da caridade uma festa, do prazer sensualismo. Conduz à ostentação, à avareza, à falsidade, à avidez, à simulação. O medíocre gosta das crises, pois só aí ele pode brilhar. O homem medíocre é rotineiro, honesto, manso; pensam com a cabeça dos outros, condividem a hipocrisia moral alheia. Sua amizade é uma complacência servil, ou uma adulação proveitosa. O medíocre se vangloria de sua prudência, a aventura, seja de que natureza for, é sempre, para ele, um risco desnecessário, mesmo que importe em progresso pessoal ou coletivo, porém, a excessiva prudência dos medíocres paralisou sempre as iniciativas mais fecundas. 3. Textos do Livro: [...] Os idealistas costumam ser esquivos e rebeldes aos dogmatismos sociais que os oprimem. Resistem à tirania da engrenagem niveladora, detestam toda coação, sentem o peso das honras com que se tenta domestica-los e fazê-los cúmplices dos interesses criados, dóceis, maleáveis, solidários, uniformes na mediocridade. [...] Muitos nascem, poucos vivem. Os homens medíocres são inumeráveis e vegetam moldados pelo meio, como cera fundida no cunho social. Sua amizade é uma complacência servil ou uma adulação interesseira. [...] A maioria dos homens, mediante a educação imitativa, copia das pessoas que a rodeiam uma personalidade social perfeitamente adaptada. O medíocre é uma sombra projetada pela sociedade; é, por essência, imitativo e está perfeitamente adaptado a viver em rebanho, refletindo as rotinas, os preconceitos e os dogmatismos reconhecidamente úteis à domesticidade. Assim como o inferior herda a alma da espécie o medíocre adquire a alma da sociedade. O seu traço característico é imitar quantos os rodeiam, pensar com a cabeça alheia e ser incapaz de ter ideais próprios. [...] Quando as misérias morais assolam um país, a culpa é de todos os que, por falta de cultura e de ideal, não souberam amá-lo como Pátria. As campanhas eleitorais se transformam em grosseiras negociatas de mercenários ou em pugilatos de aventureiros. Sua justificação está a cargo de eleitores inocentes que vão às urnas como a uma festa. [...] O homem que pensa e diz, assusta muito, mas, medo mesmo dá aquele que se recusa a pensar. [...] Valores Morais: Da mesma forma que o cósmico, o ser humano vive em eterno movimento; a experiência social é incessante renovação de conceitos, normas e valores. As forças morais são plásticas, proteiformes, como os costumes e as instituições. As forças morais não são tangíveis nem mensuráveis, porém a humanidade sente seu empuxo. Emantam os corações e fecundam os gênios. Dão eloquência ao apóstolo quando predica seu credo, ainda que poucos o escutem e nenhum o siga; as forças morais dão heroísmo ao mártir quando afirma sua fé, ainda que o hostilizem escribas e fariseus. Amparam ao filósofo, que medita grandes noites insones, ao poeta
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 11/25 que canta uma dor ou alimenta uma esperança, ao sábio que acende uma chispa em seu crisol, ao utópico que persegue uma perfeição ilusória. As forças morais seduzem aqueles que logram escutar seu canto sereno; confundem aqueles que pretendem em vão destruí-las. As forças morais são tribunal supremo que transmitem ao futuro o melhor do presente, que embelezam e dignificam a vida. Toda situação é transitória sem sua confirmação definitiva. Seu império é superior à coação e à violência. Os poderosos as temem e os tiranos tremem diante dela. Sua heróica firmeza vence, cedo ou tarde, a injustiça, a hidra geradora da imoralidade social. O homem que acumula estas forças adquire valor moral, reto sentimento de dever que condiciona sua dignidade. Pensa como deve, diz como sente, age como quer. Não persegue recompensas nem o atemorizam adversidades. Encara com serenidade as dificuldades e com prudência as vitórias. Aceita as responsabilidades de seus próprios erros e recusa sua cumplicidade aos erros alheios. Só o valor moral pode sustentar aos que arriscam suas vidas pela pátria ou por sua doutrina, ascendendo ao heroísmo. Nada lhes parece menor que a temeridade ocasional de quem enfrenta riscos improdutivos por orgulho ou por dinheiro. Uma hora de bravura ocasional não equivale ao valor de Sócrates, de Cristo, de Spinoza, constante convergência de pensamento e de ação, que restaram condenados por insanas superstições do passado. As forças morais não são virtudes de catálogo, mas sim moralidade viva. O aperfeiçoamento da ética não consiste em re-explicar categorias tradicionais. Nascem, vivem e morrem, em função das sociedades; diferem no Rig-Veda e na Ilíada, na Bíblia e no Corão, no Romance e na Enciclopédia. As correntes nos catecismos usuais possuem o encanto de uma abstrata vagueza, que permite acomodar os mais opostos interesses. As quatro virtudes cardeais: Prudência, Temperança, Coragem e Justiça, eram já para os socráticos, formas diversas de uma mesma virtude: a Sabedoria. MAÇONARIA 1. Mediocridades Maçônicas: Depois de muitos anos na Maçonaria brasileira, vendo carreiras meteóricas e ascensões fulminantes de homens medíocres, sem cultura geral e maçônica, sem vivência dentro da Instituição e sem trabalhos de vulto, em benefício dela, creio que posso dar, aos novos maçons, que queiram enquadrar-se nessa situação, a receita de como possuir altos graus e cargos elevados, sem o tempo necessário e legal e sem fazer força. É claro que essa receita é, apenas, para as mediocridades, que não possuem capacidade suficiente para subir por seus próprios méritos. Eis as regras, bem simples: 1) Faça muitos exercícios de contorcionismo, para que sua coluna vertebral torne-se bastante flexível, permitindo dessa maneira, grandes curvaturas aos que lhe são hierarquicamente superiores dentro da Ordem. E, se eventualmente, estiver entediado com o seu grau, peça quebra de interstício e, chegando ao Veneralato, passe na frente de todos os seus Irmãos, dirigindo-os!!! 2) Exercite, também, os seus joelhos, para que eles aguentem as genuflexões aos detentores do poder. 3) Acostume sua cabeça a balançar, apenas, no sentido vertical e nunca no horizontal, para que possa concordar com tudo o que os seus superiores hierárquicos, na Loja, ou na Obediência, desejarem. 4) Bater palmas aos que estão acima, sempre ajuda: exercite as mãos.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 12/25 5) Seja sempre o primeiro no cortejo da bajulação, no cordão dos puxa-sacos dos detentores dos poderes simbólicos e dos altos graus, desde que, é óbvio, eles gostem de bajulações. 6) Nunca diga não. Seja como a boa prostituta e concorde com tudo, pois negócio é negócio. 7) Seja sempre bonzinho com todos, fale mansa e suavemente, sem nunca alterar a voz: não dê palpites, não emita opiniões, não queira dar demonstrações de cultura e todos acharão que você é o máximo. 8) Procure conseguir alguns titulozinhos profanos mesmo sabendo que a mediocridade não merece títulos, rastejando e implorando é possível consegui-los. O trabalho compensa, pois os títulos, mesmo imerecidos, impressionam os basbaques. 9) Acima de tudo, e esta é a regra principal, esteja, sempre, com quem está por cima. Se, todavia, aquele que estiver por cima vier a cair, não hesite em ser volúvel: mude de amo, pois a sua vaidade terá que ser maior que a sua dignidade. 10) Não seja independente, pois Maçom independente só sobe pelos seus próprios méritos e com esforço; além de tudo, independência é apanágio de quem tem dignidade, brio e não é medíocre, não precisando, portanto, de todas essas regras. Quem fizer tudo isso, será, logo, um figurão dentro da Instituição e mesmo que não possua suficiente cultura, será um bom enganador, pois todos acharão que a possui. A existência desses figurões fabricados, todavia, é motivo de grande desgaste, para a Maçonaria, pois ela repete, no caso, um dos grandes erros da sociedade profana, que é a inversão de valores; além disso, ocupando altos cargos na Ordem e sendo reconhecidos como medíocres lá fora, eles depõem contra a própria Instituição. Cabe, aqui, entretanto, uma advertência final: não confundir subserviência com fidelidade, pois qualquer Maçom pode ser fiel a um dirigente maçônico, sem ser servil, sem se desfazer da vontade própria, sem prostituir a sua consciência e sem ter a docilidade de um fantoche. A fidelidade consiste em dar apoio, mas não aplaudir e avalizar os erros, pois o verdadeiro amigo, o amigo fiel, chama a atenção para os erros e suas consequências, impedindo que eles sejam cometidos. Um Grão-Mestre democrático ouve os que o cercam e toma as suas resoluções de acordo com a maioria, formando uma liderança coletiva, base e sustentação da moderna democracia. Uma assessoria que, por mera adulação, se comporta como um rebanho de carneiros, é altamente deletéria, é a negação da liberdade de consciência, é o primeiro passo para uma nefasta ditadura, incompatível com o espírito maçônico de Liberdade. (Fonte: Consultório Maçônico II, José Castellani). 2. Simbolismo Maçônico: No nosso simbolismo temos os seguintes instrumentos: Régua - Maço - Cinzel - Alavanca - Esquadro - Malhete - Cordel - Lápis - Compasso. Com estes instrumentos o Homem Grande constrói catedrais e o Homem Medíocre as destrói. No nosso simbolismo os três primeiros instrumentos de trabalho (Régua, o Maço e o Cinzel) representam a busca do apereiçoamento material. Os três seguintes (Alavanca, o Esquadro e o Malhete) tentam atingir a grandeza intelectual; e os três últimos: (Cordel, o Lápis e o Compasso) tentam atingir o brilho da espiritualidade. O Homem Grande é a síntese da magnificência dos três planos da existência humana. O Homem Medíocre não consegue se despregar do egoísmo do primeiro plano. Finalizando: O "homem medíocre" é a síntese do Brasil de hoje!
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 13/25 Alfredo Vicente Terçarioli Ramos Chanceler da ARLS Verdadeiros irmãos, 669 Oriente de São Paulo/SP Setembro/2015 da EV Landmarks As leis naturais são imutáveis, perfeitas, e valem em qualquer tempo e lugar. Seja lá qual for a crença pessoal de cada um, é praticamente consenso e bom senso que “alguém” é o responsável por toda a criação e este “alguém” possui todas as perfeições e nenhum defeito. Consequentemente, tudo que Ele/Ela criar também estará sujeito a toda esta perfeição. O Criador não somente produziu o universo como também todas as perfeitas leis que regem tudo que aqui se passa. Essas são as “Leis naturais”, perfeitas, independentes e inexoráveis. Elas valem em todo tempo e lugar, sem necessidade de correções e ajustes. Em contrapartida às leis naturais, e como pálido espelho delas, existem as “Leis humanas”, criadas pelo homem para regular a vida em sociedade. Já que estamos condenados à vida gregária, é fundamental que existam normas e regulamentos para reger as relações entre os Homens, a fim de evitar conflitos e permitir a coexistência de maneira pacífica e construtiva. Se assim não fosse, seria simplesmente a lei do mais forte e ainda estaríamos numa fase selvagem da nossa evolução. Porém, diferentemente das leis naturais, as leis humanas são mutáveis e tem que ir se ajustando à própria evolução da sociedade. A medida em que o homem evolui os seus usos e costumes, as suas regulamentações também vão se moldando a este novo padrão evolutivo a fim de acomodar e ajustar a estas novas práticas. Por isso, de tempos em tempos, a sociedade tem que fazer um novo pacto de convivência e atualizar as suas leis. Isso é natural e desejável. Se assim não fosse, ainda haveria escravidão, as mulheres não teriam direito de votar, a América do sul ainda estaria dividida pelo tratado de Tordesilhas e outras bizarrices que, na sua época eram lógicas e razoáveis, mas que hoje simplesmente soam como absurdas. As leis se modificam e se atualizam à medida que a sociedade evolui. 5 – Landmarks Alfredo Vicente Terçarioli Ramos
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 14/25 A Maçonaria é uma sociedade de homens. Portanto, ela esta sujeita às mesmas condições de qualquer outra sociedade humana. As leis maçônicas forçosamente tem que evoluir e se acomodarem aos novos tempos. O bom senso, a lógica e a razão assim o ditam. Porém, a própria maçonaria acabou se colocando numa armadilha, pois definiu que o seu conjunto de leis básicas chamado de “Landmarks” são imutáveis. Quando se estabeleceu os tais Landmarks há alguns séculos, não se levou em conta que a evolução natural da sociedade e a consequente necessidade de acomodar as leis intestinas à esta nova realidade. É evidente que uma entidade milenar como a maçonaria tem que ter uma base doutrinária, filosófica e organizacional muito forte, sólida e consistente, pois se assim não fosse não poderia resistir à passagem do tempo e certamente já teria sido extinta. Dai, pode-se compreender a intenção dos codificadores da legislação maçônica em criar um código de leis rígido, que não pudesse estar sujeito a modismos, vaidades e caprichos pessoais dos dirigentes maçônicos. Porém entre cláusulas rígidas e cláusulas imutáveis há uma diferença abissal. Insistir em leis imutáveis é praticamente condenar a maçonaria á implosão ou a hipocrisia, pois a medida que algumas cláusulas dos Landmarks forem se tornando impraticáveis, os maçons simplesmente irão parar de segui-las, mesmo sem anunciar publicamente. E qual a solução para isso ? Os grandes dirigentes maçônicos tem que se reunir e admitir que isso precisa ser mudado. De alguma forma eles tem que, com o respaldo de toda a comunidade maçônica, estabelecer um mecanismo de revisão periódica dos Landmarks, a fim de acomoda-los à nova realidade e à nova moral. Evidentemente isso não pode ser uma coisa banal, e os mecanismos de revisão dos Landmarks tem que ser rígidos, amplos e complexos, para evitar casuísmos e oportunismos. Porém não se pode ficar como está, sob pena de esvaziar completamente a verve maçônica, pois ninguém terá coragem de defender cláusulas tão anacrônicas e fora de propósito. Em tempo, é evidente que não se quer virar a maçonaria do avesso e nem se mudar tudo. Basta somente AJUSTAR os Landmarks à nossa nova realidade, mantendo os princípios e a razão de ser da entidade. Abraham Lincoln disse, muito sabiamente, que não há nada mais poderoso do que uma ideia cuja hora tenha chegado. Pois agora é uma hora tão boa quanto qualquer outra para a maçonaria incorporar algumas novas ideias no âmago da sua essência, revisando os Landmarks.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 15/25 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, e apresentado às segundas, quartas e sextas-f eiras. Dia do maçom Em 23/02/2016 o Respeitável Irmão Nilson Martins de Campos, Loja Obreiros da Liberdade, 2.482, REAA, GOB-PR, Oriente de São Mateus do Sul, Estado do Paraná, formula a seguinte questão: darkzorro@bol.com.br Meu Irmão gostaria de informações sobre 22.02 - Dia Internacional do Maçom e 20.08 - Dia do Maçom O que comemoramos? Considerações: 1 – Dia Internacional do Maçom instituído em data de 22 de fevereiro por ocasião da Reunião Anual dos Grãos-Mestres das Grandes Lojas da América do Norte (Canadá, México e Estados Unidos) realizada nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro do ano de 1994, quando o Grão- Mestre da Grande Loja Regular de Portugal, Irmão Fernando Paes Coelho Teixeira, sugeriu que no dia 22 de fevereiro fosse comemorado o Dia Internacional do Maçom em homenagem à data de nascimento de George Washington. Por ocasião dessa reunião, que teve a presença, dentre outros, da Grande Loja Unida da Inglaterra, da Grande Loja Nacional Francesa, do Grande Oriente da Itália, da Grande Loja das Filipinas, Grande Loja Regular da Grécia, de Portugal, inclusive do Grande Oriente do Brasil pelo seu Grão-Mestre, saudoso Irmão Francisco Murilo Pinto, ao encerramento da assembleia, houve a concordância de que ficasse estabelecido, a partir daí, o Dia Internacional do Maçom a 22 de fevereiro homenageando assim o Irmão George Washington, fato que seria então comemorado por todas as Obediências Regulares. Resumo histórico do homenageado – nascido em 1732, em Bridges, na Virginia, Estados Unidos da América do Norte, foi iniciado na Maçonaria no dia 04 de novembro de 1752 na Loja Fredericksburg, nº 04, estado da Virginia. No ano de 1.753 foi elevado ao Grau de Companheiro e em 04 de agosto de 1.754 ao Grau de Mestre. Em abril de 1.789, tornou-se o primeiro presidente norte-americano, quando na oportunidade, na intenção de prestar homenagem à Maçonaria, prestou seu juramento constitucional sobre a Bíblia da Loja Alexandria, na qual era à época Venerável Mestre. Lutou pela Independência dos Estados Unidos sustentando principalmente os ideais de liberdade para o povo. Foi ferrenho defensor da democracia e dos interesses da população. Veio a falecer na sua casa em 14 de dezembro de 1.799 e teve o seu sepultamento realizado no dia 18, cuja 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 16/25 celebração fúnebre Maçônica foi realizada pelo Reverendo James Muir e pelo Venerável Mestre Elisha C. Dick, ambos, Irmãos do quadro da Loja Alexandria. 2 – Dia do Maçom no Brasil. Comemorado pela Maçonaria brasileira em 20 de agosto, infelizmente não se pode dizer a mesma coisa, pois ao contrário do Dia Internacional do Maçom que tem uma data justificável, a data brasileira foi construída sobre um equívoco histórico por uma falsa interpretação de data, o que aos olhos da razão, pode-se dizer com certeza que no dia 20 de agosto não aconteceu absolutamente nada nesse sentido. O produto desse erro crasso histórico está quando em 1.956 o Irmão Osvaldo Teixeira da Loja Acácia Itajaiense, propôs à sua Loja para transformar o dia 20 de agosto como Dia do Maçom, pois, segundo ele, havia na época a convicção de que naquele dia no ano de 1.822, os maçons haviam proclamado a Independência do Brasil dentro do GOB. Esse é um equívoco que está hoje academicamente provado, pois o fato nunca aconteceu. É falsa essa presunção, já que nesse dia nunca houve qualquer reunião no Grande Oriente do Brasil por maçons do Rio de Janeiro e muito menos que tenham proclamado a Independência antes do Irmão D. Pedro I. Pois bem, a Loja de Itajaí acabou aceitando a proposta do Irmão Osvaldo e levou a dita para uma reunião da Grande Loja de Santa Catarina onde também teve o seu conteúdo aprovado. Assim, a Grande Loja catarinense levou adiante o embuste como fosse ela uma proposição sua até a V Mesa Redonda realizada em Belém do Pará de 17 a 22 de junho de 1.957. Em assembleia a proposição seria aprovada o que a tornou obrigatória para todas as Grandes Lojas brasileiras como comemoração do Dia do Maçom, justificando-se enganosamente o fato porque durante a pretensa Sessão de 20 de agosto, sob a presidência de Joaquim Gonçalves Ledo, teria sido proclamada a Independência do nosso País - isso pode ser constatado nas súmulas das Mesas Redondas, Assembleias e Conferências da CMSB de 1987, dela à página 23, item 3, das Conclusões. Desse modo essa prática paulatinamente acabaria por se enraizar como um todo na Maçonaria brasileira influenciando o Grande Oriente do Brasil e posteriormente as Lojas da COMAB. Assim a balela do dia 20 de Agosto como Dia do Maçom se consolidaria em um erro histórico como fosse ele o verdadeiro dia da Independência do Brasil em uma Loja Maçônica que, curiosamente na verificação de documentos primários, descobre-se que nesse dia nunca houve sessão no GOB. Toda essa miscelânea é graças a um erro de interpretação do Visconde do Rio Branco (José Maria Paranhos), em notas de Varnhagem, que seria divulgado posteriormente por compiladores, cujas controvérsias atingiriam também a data da própria fundação do Grande Oriente do Brasil, da Iniciação do príncipe regente e, principalmente, uma possível declaração de Independência havida no dia 20 de agosto de 1.822, quando nesse dia, repito, nem sequer houve Sessão no GOB. Para se entender esse mistifório é preciso se considerar o fato de a ata de fundação da Obediência consignar o 28º dia do 3º mês maçônico, o qual para o Visconde e para os que o copiaram seria dia 28 de maio, já que segundo eles, o ano maçônico iniciava-se no dia 1º de março. Entretanto houve o engano de não se ter considerado que o calendário da época usado pelo GOB, quando da sua fundação, era muito próximo do calendário religioso hebraico, ou mesmo um calendário equinocial, que inicia o ano da Verdadeira Luz não no dia 1º de março, porém no dia 21 de março (equinócio) - deixo a recomendação para melhor entendimento do tema, que se estude o funcionamento do calendário religioso hebraico, cujos meses são lunares, de 29 ou 30 dias, dependendo da visibilidade da Lua Nova. A despeito disso é que geralmente os calendários maçônicos seguem muito de perto essa contagem de tempo equinocial, iniciando o ano em março e acrescentando a constante de 4.000 ao ano da era cristã para obter o Ano da Verdadeira Luz (Ano Lucis). É bem verdade que alguns Ritos, como é o caso do Rito Francês, ou Moderno, começam o ano no dia 1º de março, enquanto que outros mais próximos ao ano hebraico, ou equinocial, iniciam-no em 21 de março. É por essa ilharga que deve ser levada a consideração histórica, já que em 1.822 o Grande Oriente e as Lojas existentes utilizavam o calendário, cujo ano iniciava-se em 21 de março, o
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 17/25 que faz com que o 28º dia do 3ª mês maçônico do ano de 5.822 da Verdadeira Luz, seja no calendário gregoriano o dia 17 de junho de 1.822 (data da fundação do GOB), pois o 3º mês começa dia 21 de maio e não no dia 1º desse mês. Do mesmo modo há que se considerar também o dia da Iniciação do Príncipe D. Pedro I que foi segundo o calendário maçônico no 13º dia do 5º mês, o que era nada mais do que o dia 2 de agosto (calendário gregoriano), já que o 5º mês inicia-se no dia 21 de julho. Assim, o mesmo raciocínio se aplica para a ata datada do 20º dia do 6º mês maçônico que corresponde ao dia 9 de setembro, pois o 6º mês maçônico era o dia 9 de setembro, já que o 6º mês tinha início no dia 21 de agosto. No calendário religioso hebraico o ano se inicia no dia 21 de março e tem o seu término em 20 de fevereiro do ano seguinte. Foi a partir desse equívoco que Rio Branco gerou o erro histórico, ao considerar que os meses maçônicos começavam no dia 1º e não no dia 21, o que dava na soma dos equívocos uma diferença de vinte ou vinte e um dias. É fato que Ledo, como 1º Grande Vigilante, da sua cátedra na Loja, exigiu a libertação da Pátria, entretanto esse dia foi 9 de setembro de 1.822 e não 20 de agosto, levando-se em conta ainda que D. Pedro já havia proclamado em São Paulo, às margens do Riacho Ipiranga, a Independência do Brasil no dia 7 de setembro de 1.822 (é fato também que num Brasil colonial, a notícia não havia ainda chegado ao Rio de Janeiro até dia 9 de setembro). Foi dessa falsa interpretação criada por José Maria Paranhos (Visconde do Rio Branco) que muitos escritores e compiladores, tendenciosos ou não, acabaria espalhando essa mentira histórica como fato autêntico ainda no Século XIX e que seria proposta bem mais tarde como um acontecimento inverídico relacionado a uma data em que nada aconteceu. Em síntese, no dia 20 de agosto não houve nenhuma Sessão no GOB, senão no dia 9 de setembro quando dois dias já haviam se passado da proclamação da Independência do Brasil. Infelizmente, apesar de todas as provas angariadas por autênticos escritores, pesquisadores e historiadores, nossas autoridades ainda as consideram como folhas ao vento, dissimulando a cada ano que passa essa “balela de 20 de Agosto” como comemoração do Dia do Maçom. Sugiro que o Irmão pesquise arrazoados da lauda de Francisco de Assis Carvalho, Hercule Spoladore, Kurt Prober, Raimundo Francisco Xavier, José Castellani, João Alves da Silva, dentre outros. Existe um condensado em forma de um caderno de bolso datado de junho de 1.994 denominado “20 de Agosto – Dia do Maçom” - Editora Maçônica A Trolha que traz em seu conteúdo um trato confiável sobre o assunto creditado a esses escritores mencionados. Veja também as “Atas de Ouro do Grande Oriente do Brasil”, todas contemporâneas à fundação do Grande Oriente Brasílico, mais tarde, “do Brasil”. T.F.A. – PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com – Abr/2016
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 18/25 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau 05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó 08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão 17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis 17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis 17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis 20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis 22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José 25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville 27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau Data Nome da Loja Oriente 03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis 09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas 09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau 16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis 18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas 20/09/1948 Luiz Balster Caçador 20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho 25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras 27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz 28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú 30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de setembro
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 19/25 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis 03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis 08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis 09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque 10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna 11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis 12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul 12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara 15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros 18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque 19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo 22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá 30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis Paz "Através da introspecção criativa, podemos descobrir dentro de nós um vasto potencial para a paz e a tranquilidade. Com essa experiência, o processo de desarmamento interno automaticamente se inicia, liberando-o da raiva, do medo e do ódio. A paz interna é, então, refletida no comportamento, nas ações e nas relações pessoais. E assim, novos padrões sociais são criados. É a experiência da paz pessoal que torna a ideia da paz mundial uma realidade possível." José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: aparecido14@gmail.com Visite nosso site: www.ourolux.com.br "Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 20/25 Caro Irmão: Estamos, com muito prazer, encaminhado o nosso Boletim da Chico de nº 102, de agosto de 2016, na esperança de estar contribuindo com a divulgação da cultura Maçônica. Informamos que todos os Boletins da Chico podem ser acessados no site: http://www.guiamaconicors.com.br/chico.da.botica/chico.da.botica.htm O Irmão também pode acessar todas as edições do Informativo JB News no site http://www.jbnews33.com.br/informativos/ Caso seja de vossa liberalidade, solicitamos divulgar o mesmo em vossas listas de Maçons, Lojas e Grupos. Com nossos agradecimentos deixamos um TFA Marco Antonio Perottoni Loja Cônego Antonio das Mercês – GORGS Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas – GORGS Porto Alegre - RS
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 21/25 Câmara Municipal de Vitória da Conquista celebra dia do Maçom (do Ir Glauber Santos Soares) - A Audiência Pública em homenagem ao Dia do Maçom, realizada na noite desta segunda-feira (05), no Plenário Carmem Lúcia, na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), contou com a presença de representantes de diversos setores da maçonarias de Vitória da Conquista. As dez lojas maçônicas foram representadas por seus Veneráveis Mestres. Com a realização de homenagem prestada pelas ordens Paramaçonicas a sessão contou com mais de cem pessoas em Plenário. Mais informações sobre o evento: http://www.camaravc.ba.gov.br/v2/camara-realiza-sessao-em-homenagem-ao-dia-do-macom/#
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 22/25 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) O OLHO O Olho faz parte dos símbolos maçônicos e o vemos dentro da Loja, inserido no triângulo ou Delta Luminoso colocado sobre o trono do Venerável Mestre. É símbolo da presença permanente de Deus, demonstrando a sua onisciência. Originou-se no Egito, que o usava representando Osiris; encontramo-lo na Índia representando Shiva. Representa a divina vigilância, que observa e registra os atos do ser humano; observa o Sol na sua trajetória. Encontramo-lo referido nas escrituras, no Salmo XXXIV, versículo 15: “Os olhos do Senhor repousam sobre os justos e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor”. Na Maçonaria usa-se apenas um olho; não há definição se direito ou esquerdo. Em um sentido esotérico, trata-se do Terceiro Olho ou da terceira visão, que seria o Olho Espiritual, e não órgão semelhante ao do ser humano. Questiona-se a cor da pupila e o formato das pálpebras, se oriental ou ocidental; no Delta Luminoso as Lojas colocam o olho esquerdo, sem pálpebras e na cor escura. Esse olho é, para o maçom, uma advertência: ele nada faz sem ser observado e assim pauta sua vida pela retidão. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 268.
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 23/25 1 – Eu me livrei de ratos com essa incrível dica natural! 2 – Siga essas 10 dicas e acabe com as moscas em casa! 3 – Quer conhecer as nascentes dos maiores rios do mundo? 4 – Momento ternura: Animais e bebês são a combinação perfeita! 5 – Faça o teste e descubra se você nasceu na época errada! 6 - Amei relembrar os 15 maiores sucessos do Bee Gees! 7 – Filme do dia: ( Entardecer Sangrento) Farwest com Randolph Scott https://www.youtube.com/watch?v=rYdYkfSLA9M
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 24/25 O Irmão Adilson Zotovici, escreve aos sábados neste espaço. Mas hoje homenageia a nossa Pátria neste 7 de Setembro. adilsonzotovici@gmail.com INDEPENDÊNCIA Do ouro arraigado cartel ! Opressora intransigência Imperava o logro, o fel, Ao legalista inclemência ! Mas grupo ufanista, fiel , À liberdade em essência, Legado de fausto dossel Mostrou sua eficiência
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.167 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 7 de setembro de 2016 Pág. 25/25 À porfia , com prudência, Com forte malho e bom cinzel Quebrou toda resistência Pedreiros com sapiência Livres em seu cabal papel Engendraram a Independência !!! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169