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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrVidigal de Andrade Vieira – Memória e Narrativa como Formas de Preservação da ....
Bloco 3-IrIvair Ximenes Lopes – O Ofício do atual Maçom
Bloco 4-IrKennyo Ismail – Entendendo o termo “Maçons Antigos, livres & Aceitos”
Bloco 5-IrOlavo Antônio de Figueiredo Filho – Maçom Convertido X Maçom Convencido
Bloco 6-IrLuiz Alberto Ramos Prestes – Os quatro pontos cardeais em Loja
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 11 de agosto e versos do Ir Raimundo Corado.
JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 2/21
Mais detalhes em www.artedaleitura.com
Veja o voo do 14 bis na Abertura pelo link
https://www.youtube.com/watch?v=Lsb1PvMemMs
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 224º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 142 para terminar este ano bissexto
Dia da Televisão, dia do Advogado, dia do Estudante,
dia do Garcom e dia da Consciência Nacional
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 3/21
 3114 a.C. — Começo da atual era na Contagem Longa do Calendário Maia.
 1738 — É criada a Capitania de Santa Catarina, através de Provisão Régia da Coroa Portuguesa, a qual
desincorporou os territórios da Ilha de Santa Catarina e o Continente do Rio Grande de São Pedro da
jurisdição de São Paulo, passando-os para oRio de Janeiro.
 1826 — Fundação do Município de Tatuí.
 1827 — Instalação dos primeiros cursos jurídicos no Brasil pelo imperador Pedro I, ano em que foram
abertas as faculdades deDireito de São Paulo (atual Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo)
e de Olinda (atual Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco).
 1829 — Na Ilha Terceira ocorre a Batalha da Praia da Vitória, entre as forças absolutistas de D.
Miguel e liberais de D. Maria II e D. Pedro, com a vitória dos últimos.
 1869 — Nuno José de Moura Barreto substitui Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo no cargo de
ministro do reino de Portugal.
 1900 — Fundação da Associação Atlética Ponte Preta (Campinas, São Paulo, Brasil).
 1903 — É fundado o Centro Acadêmico XI de Agosto, na Faculdade de Direito de São Paulo, cuja
primeira gestão foi presidida por Pedro Dória.
 1909 — Primeiro navio a transmitir o pedido de SOS pelo rádio, o Arapahoe estava perdido no norte do
continente americano.
 1920 — A União Soviética reconhece a independência da Letónia.
 1928 — Fundação do município Pereira Barreto.
 1930 — É fundada a Fundação Logosófica em Córdoba (Argentina).
 1948 — Georgi Dimitrov torna-se secretário-geral do Partido Comunista Búlgaro.
 1960 — Independência do Chade.
 1980 — A construção do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos é iniciada.
 1986 — Ove Joensen conclui uma viagem de 41 dias entre as ilhas Faroé e a Dinamarca a bordo do
barco a remos construído por si.
 1999 — Último eclipse solar total no século XX, visível em toda a Europa e Ásia.
 2008 — Ketleyn Quadros torna-se a primeira mulher a conquistar uma medalha em Olimpíadas para o
Brasil em esportes individuais (judô).

1791 Nasce Joaquim Gonçalves Ledo, fundador do Grande Oriente do Brasil e um dos principais
construtores da nossa Independência.
1827 Criação dos Cursos Jurídicos no Brasil por D. Pedro I ()
1831 Formada a Grande Loja do Peru
1941 Lei do Regime de Vicky, subserviente aos nazistas, obriga a divulgação dos nomes dos dignitários
maçônicos e os proíbe de qualquer função pública.
1952 Fundação da ARLS São João da Escócia, de Santa Rosa, Jurisdicionada ao GORGS - COMAB -
REAA
1997 Fundação da ARLS João Noleto de Souza Nr. 2725 – Teresina, GOB/PI
1997 Fundação da ARLS Hiram Habib Nr. 3069 - Teresina – GOB/PI
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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XXIII Encontro de Estudos
E Pesquisas maçônicas
Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016
Caros Irmãos.
O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será
realizado no Hotel Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro
próximo, pelo Departamento de Membros Correspondentes, da Loja
Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz
de Fora, MG, tem o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande
Oriente de Minas Gerais e da MasonWeb (Sistemas Gestores para o
Universo Maçônico).
Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos
relacionados em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo
novamente, por favor nos comunique que providenciaremos o envio.
Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em
relação ao Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão
garantidas apenas até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O
segundo ponto, em relação ao prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de
setembro. O terceiro ponto é relativo à inscrição que, quando efetuada,
deve ter o comprovante de depósito enviado para meu e-mail
(miguel.simao.neto@uol.com.br). Os valores de inscrição constam no
Folder.
Fraternalmente,
Miguel Simão Neto
Coordenador
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O Ir Vidigal de Andrade Vieira*
Membro Correspondente da
Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas
De Juiz de Fora – MG
vvidigal@ig.com.br
Memória e narrativa como formas de
preservação
da identidade pessoal e coletiva
As pessoas se constroem através de suas relações com o mundo e o seu corpo é movido pela necessidade
de construir novas histórias, tanto no nível pessoal quanto no nível coletivo, pois as pessoas não constroem
histórias apenas para si próprios, mas para preservar a identidade de um contexto sócio-histórico-cultural de uma
sociedade. Para se compreender as pessoas é necessário conhecer as suas percepções e os seus anseios primordiais
que desejam satisfazer, pois a vida somente faz sentido, ou não, na dependência da medida em que elas conseguem
realizar tais aspirações, sendo que esses anseios não estão definidos a priori, pois é necessário que as pessoas
construam e vivenciem diversas experiências interpessoais no contexto do seu meio social (Norbet Elias, 1999). A
narrativa registra e inscreve o discurso social, transformando-o de acontecimento passado, que existe apenas em
seu próprio momento de ocorrência, em um relato que existe em si mesmo, em sua inscrição, e que pode ser
permanentemente consultado, permitindo a compreensão do significado dos acontecimentos, através da
exteriorização intencional constitutiva do objeto do discurso. A narrativa permite desvelar uma seqüência de
imagens que consiste nos pontos de vista da própria pessoa entre os quais, sem se aperceber, ela encontra a si
mesma. Aos seus gestos, olhares e discursos incorporam-se repentinamente o inesquecível e a tudo que lhe diz
respeito. Contextualiza o tempo de diversas formas: o momento em que ocorreu o fato; o momento do sujeito que
o narra; e, os diversos momentos históricos nos quais esse mesmo fato foi motivo de narrativas (Paul Ricoeur,
1995). A relação entre ouvinte e narrador é dominada pelo interesse em reter a coisa narrada, garantindo a
possibilidade de sua reprodução através da sua memorização, da apropriação do curso natural dos acontecimentos,
da transmissão do acontecido de geração para geração e da coerência da rede que todas as histórias interligadas
formam no final. Quem ouve ou lê uma história encontra-se na companhia do narrador, dando sentido à vida real e
referendando a sua tarefa em trabalhar de maneira sólida, útil e única à matéria de suas experiências pessoais ou
dos outros. A narrativa não reproduz simplesmente situações, mas as descobre e lhes fornece vida e sentido.
Quanto maiores forem as dimensões do ordenamento social, quanto mais o ouvinte se questionar e tiver
capacidade de tomar consciência sobre isso, maior será a percepção e a relação da narrativa com os valores morais
do narrador (Flávio Kothe, 1996). A narrativa é utilizada para a troca de experiências, tanto do mundo externo
quanto do mundo moral, experiências essas que passam de pessoa para pessoa.
2 – Memória e Narrativa como Formas de Preservação da
Identidade Pessoal e Coletiva – Vidigal de Andrade Vieira
JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 6/21
Uma narrativa verdadeira, clara ou oculta, carrega consigo sua utilidade podendo consistir em uma lição de moral,
em uma indicação prática, em um ditado ou uma norma de vida. O narrador colhe o que narra na experiência,
própria ou relatada, transformando essa narrativa em experiência dos que lhe ouvem, sendo capaz de provocar
espanto, admiração e reflexão diante do novo e do inusitado que está sendo narrado. Na narrativa o extraordinário
e o miraculoso são apresentados com a maior exatidão, mas o contexto psicológico da ação não é imposto ao
ouvinte, sendo este livre para interpretar a história como quiser e, desta forma, o episódio narrado atinge uma
amplitude inexistente na informação pura e simples. A narrativa não se exaure, conservando coesa a sua força e
sendo capaz de desdobramentos mesmo depois de passado muito tempo da ocorrência do fato que lhe deu origem,
permitindo uma “lenta superposição de camadas finas e transparentes”, como uma obra artesanal, através das
quais a narrativa perfeita emerge da estratificação de múltiplas re-narrações (Walter Benjamin, 1994). As
narrativas buscam dar lógica a posteriori a um conjunto de eventos que em seu acontecer social não contêm uma
lógica em si, pois em cada momento desse acontecer estão em jogo disputas entre um conjunto de interesses e
forças sociais. A memória social é seletiva, pois é resultado de disputas entre pessoas, grupos e segmentos sociais.
Ao narrar o que já passou se elege um número delimitado de eventos-chave e de imagens que não estavam
necessariamente encadeados. A narrativa utiliza a memória coletiva, através da percepção pessoal, e esta memória
encontra-se sempre relacionada com múltiplas interpretações da realidade. As diversas formas narrativas
expressam símbolos, valores, capacidades cognitivas, imagens e emoções que constroem a vida social. A sua
compreensão permite articular critérios seletivos de processos sociais em curso (Regina Novaes, 2001). A
atividade de pensar é tão incessante e repetitiva quanto a própria vida, e perguntar se o pensamento tem algum
significado equivale a recair no mesmo enigma irrespondível do significado da vida. Os processos de pensamento
permeiam tão intimamente toda a existência humana que o seu início e o seu fim coincidem com os da própria
existência humana. De todas as coisas do pensamento, a poesia é a que mais se assemelha à possibilidade de ficar
permanentemente fixado na lembrança da humanidade. Entretanto, apesar de haver existido como palavra viva e
falada na memória do bardo e dos que o escutaram, necessitará ser escrito e transformado em coisa tangível para
habitar entre coisas, pois a memória e o dom de lembrar, dos quais provém todo desejo de imperecibilidade,
necessitam de coisas que os façam recordar, para que eles próprios não venham a perecer (Hannah Arendt, 2002).
Somente perde o sentido aquilo que no presente não é percebido como visado pelo passado. A memória faz com os
recordadores a relação daquilo que é narrado, ou seja, fica o que significa. O porvir não é um ponto objetivo
previsível, nem o tempo é uma linha homogênea e vazia, mas que o porvir é possível, e o tempo, o que há de vir,
pois nele cada momento conta. O modo de lembrar é individual tanto quanto social; o grupo transmite, retém e
reforça as lembranças, mas o recordador, ao trabalhá-las, vai paulatinamente individualizando a memória
comunitária, e no que lembra e no como lembra, faz com que fique o que signifique. Portanto, o tempo da
memória é social porque repercute no modo de lembrar de toda uma coletividade humana (Marilena Chauí, 1996).
 Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da FAFILE / UEMG; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES;
Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP / FIOCRUZ / RJ.
JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 7/21
Ir Ivair Ximenes Lopes
In https://focoartereal.blogspot.com.br
O OFÍCIO DO ATUAL MAÇOM.
O maçom de ofício é uma contradição!
Por vezes alguns se esbarram em informações não corriqueiras, em que o maçom contemporâneo
tem por legado, as suas principais “construções” das corporações de ofício.
Construções, digo aqui para espelhar o que ficou edificado, ou seja, os conhecimentos, os
símbolos e a magia das lendas e alegorias que dão brilho e beleza a todos os simples momentos
sublimes de per si.
Posto vamos ao ofício por assim falar.
Não é de todo verdade, a maioria dos ensinamentos da maçonaria simbólica hoje em evidência, na
verdade deve-se, ao longo da história, a uma aglutinação de esforços e aplicação de
conhecimentos coerentes ao desenvolvimento do homem maçom e da sociedade em que ele se
insere.
A maçonaria operativa, contribuiu sem sombra de dúvida para a raiz desta frondosa árvore do
conhecimento, que hoje desemboca num novo modo de se olhar muitas ações da maçonaria, numa
maçonaria, que segundo alguns estudiosos caminha mais para ser contemplativa.
Assim, maçonaria vem se transformando de acordo com os tempos. Alicerçando nova visão sobre
os mesmos valores, combinada novas formas de manter-se ativa e viva no mundo atual.
Os maçons do ofício, não quebram, mas, as pedras de antes. Apenas, simbolicamente se deitam
sobre os fatos, sobre a história e a filosofia, para haurir sua visão inquietante diante do mundo, e
quiçá construir o futuro.
O ofício é tarefa árdua. E contrapartida ao quebrar pedras da antiguidade. Não se relaciona
unicamente com a matéria da pedra, mas busca o espírito, não da pedra, mas da pedra virtual,
pessoal e da humanidade.
Os primeiros sinais dos não operativos são todos posteriores ao início do séc. XVII. Na Escócia,
em Edimburgo, os primeiros sinais aparecem em 1634. Em Atchison’s Haven, em 1672, 1677
1693. Em Kilwinning, em 1672 e em Aberdeen, em 1670. Na Inglaterra, já em 1621 os registros
comprovam a existência de uma Sociedade de Maçons, em conjunto com a corporação de ofício
regular. Esta nova sociedade recebia captações dos maçons Aceitos, tanto dos construtores de
ofício, quanto dos que não tinham nenhuma relação com a profissão.
Deste modo, afirmar que durante o séc. XVII tenha sido constituída uma fraternidade oculta,
dentro da corporação profissional. Os seus membros ditos Aceitos seriam os efetivos possuidores
do esoterismo e da maior parte da ritual idade que nos é hoje conhecida. Os membros desta nova
fraternidade foram gradativamente assumindo a sua condição maçônica perante o público externo,
a partir da segunda metade do mesmo século. Pode ser, mas não há registros históricos.
O maçom do ofício é cada um de nós que entendeu a iniciação.
3 – O Ofício do Atual Maçom
Ivair Ximenes Lopes
JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 8/21
Ir Kennyo Ismail
kennyoismail@hotmail.com
www.noesquadro.com.br
ENTENDENDO O TERMO
" MAÇONS ANTIGOS, LIVRES & ACEITOS”
O termo “Maçons Antigos, Livres & Aceitos” que, utilizando a abreviação maçônica do REAA,
fica “MM AA LL & AA” talvez seja, depois de “GADU”, o termo mais usado na Maçonaria.
Apesar disso, parece que poucos são os maçons que sabem seu verdadeiro significado e o que se
vê são muitos maçons experientes inventando significados mirabolantes e profundamente
filosóficos para um termo que teve caráter político na história da Maçonaria.
O termo geralmente é utilizado após o nome da Obediência ou, muitas vezes, faz oficialmente
parte do nome. Em inglês a sigla é AF&AM (Ancient, Free and Accepted Masons), cujo
significado é o mesmo do termo em português: Maçons Antigos, Livres & Aceitos. Porém, os
Irmãos também podem em muitas Obediências se depararem com termo diferente, sem o uso do
“Antigo”, apenas: “Maçons Livres & Aceitos” ou “F&AM - Free and Accepted Masons”.
Afinal de contas, o que significa esse termo e qual o motivo da variação?
Em primeiro lugar, ao contrário do que muitos possam pensar, o termo nada tem com o Rito
Escocês. Pelo contrário, foram os fundadores do Supremo Conselho do Rito Escocês em
Charleston que, influenciados pelo termo, resolveram pegar emprestado o “Antigo” e o “Aceito”.
4 – Entendendo o termo “Maçons Antigos, Livres & Aceitos”
Kennyo Ismail
JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 9/21
Na verdade, o termo e sua variável surgiram do nome oficial das duas Grandes Lojas inglesas
rivais, historicamente conhecidas por “Antigos” e “Modernos”. O nome da 1ª Grande Loja (1717)
era “Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra”. Já sua rival (1751) foi fundada com
o nome de “Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra de acordo com as Antigas
Constituições” e por isso costumava ser chamada de “Antiga Grande Loja da Inglaterra”.
Dessa forma, a mais nova se proclamava “Antiga” e chamava a primeira, que era mais velha, de
“Moderna”. A partir daí, nos 60 anos de rivalidade entre essas duas Grandes Lojas, os maçons da
Grande Loja dos “Modernos” ou daquelas fundadas por essa usavam o termo “Maçons Livres e
Aceitos”, enquanto que os da Grande Loja dos “Antigos” ou daquelas fundadas por essa eram
tidos como “Maçons Antigos, Livres e Aceitos”.
Nesse período, a Grande Loja da Irlanda (1725) e a Grande Loja da Escócia (1736) se
aproximaram dos “Antigos” e de certa forma aderiram ao termo. As duas Grandes Lojas inglesas
resolveram se unir em 1813, porém, os termos permaneceram nas Grandes Lojas constituídas por
essas, que consequentemente passaram àquelas que constituíram depois.
O maior reflexo dessa “rivalidade” e o uso dos termos que a representam ocorreu nos EUA, que
tiveram Grandes Lojas fundadas pelos Modernos, pelos Antigos, e pelas Grandes Lojas da Irlanda
e da Escócia. Com isso, 26 Grandes Lojas Estaduais usam o termo COM “Antigos” e outras 25
Grandes Lojas usam SEM “Antigos”:
F&AM (trad.: Maçons Livres & Aceitos) = 25 GLs: Alabama, Alaska, Arizona, Arkansas,
Califórnia, DC, Flórida, Geórgia, Havaí, Indiana, Kentucky, Louisiana, Michigan, Mississipi,
Nevada, New Hampshire, New Jersey, New York, Ohio, Rhode Island, Tennesse, Utah, Vermont,
Washington, Wisconsin.
AF&AM (trad.: Maçons Antigos, Livres & Aceitos) = 26 GLs: Colorado, Connecticut, Delaware,
Idaho, Illinois, Iowa, Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, Minnesota, Missouri, Montana,
Nebraska, Novo México, Carolina do Norte, Dakota do Norte, Oklahoma, Oregon, Carolina do
Sul, Dakota do Sul, Texas, Virgínia, West Virgínia, Wyoming, Pensilvânia.Apesar de a rivalidade
ter acabado no início do século XIX, os termos permaneceram e podem ser vistos em várias outras
partes do mundo. Alguns exemplos:
COM “Antigos”: Bolívia, Chile, Cuba, Costa Rica, Equador, Grécia, Guatemala, Honduras, Israel,
Nicarágua, Panamá, Peru, África do Sul, Espanha, Venezuela.
SEM “Antigos”: Argentina, China, Finlândia, Japão, Filipinas, Porto Rico, Turquia.
Com o “Antigos” já desvendado, cabe aqui compreender a expressão “Livres & Aceitos”:
“Livres” se refere aos maçons que tinham direito de se retirarem de suas Guildas e viajarem para
realizar trabalhos em outras localidades, enquanto que os “Aceitos” seriam os primeiros maçons
especulativos que, apesar de não praticarem o Ofício, ingressaram na Fraternidade.
Hoje, usar ou não o "Antigos" não faz mais tanta diferença. O importante é que não esqueçamos
que o "Livres & Aceitos" é um elo, um registro histórico da transição entre a Maçonaria Operativa
e a Especulativa. Qualquer interpretação diferente é tentar jogar nossa história fora.
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Maçom Convertido X Maçom Convencido
Publicado por Luiz Marcelo Viegas
(https://opontodentrodocirculo.wordpress.com)
Autor: Ir Olavo Antônio de Figueiredo Filho
Antes de entrarmos no tema, é imperioso que abordemos alguns aspectos em consideração à
Maçonaria.
Uma Instituição, dentre as organizações terrenas, a mais completa, complexa e perfeita. Nenhuma
outra organização possui igual estrutura humana, onde homens de todas as raças e etnias, crenças
e credos, profissões e artes, são estimulados, dentro dessa diversidade MÁGICA e DIVINA, a
buscarem, consubstanciados em PRINCÍPIOS SAGRADOS, a evolução da Humanidade.
No entanto, em função de necessidades criadas por mentes vazias de alguns “homens, travestidos
de Maçons”, ou, ao que nos parece, MAÇONS CONVENCIDOS, nossa Excelsa Ordem vem
perdendo de vista a sua realidade, a sua unidade universal, as suas raízes e origens – o que
estamos fazendo com os nossos valores?
A nossa passagem pela vida e no seio da Maçonaria deveria estar ligada à todas energias que
caracterizam a presença e a Glória do Criador. Precisamos chegar à consciência, ao potencial
universal e divino, que cada um, como filho de Deus (G∴A∴D∴U∴), herdou para conviver,
5 – Maçom Convertido X Maçom Convencido
– Olavo Antônio de Figueiredo Filho
Kennyo Ismail
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elevando-se e evoluindo dentro dos SÃOS PRINCÍPIOS que regem a vida maçônica, em todos os
sentidos.
Como um atestado às assertivas iniciais, enumeramos algumas evidências que, paulatinamente,
vem invadindo o seio maçônico:
 Profanação da Iniciação com candidatos sem perfil, satisfazendo vaidades pessoais e, com isso,
trazendo para o seio da Instituição, indivíduos tão somente voltados para o atendimento de suas
necessidades pessoais;
 Banalização da ritualística, em atendimento àqueles que, desprovidos de senso crítico e
maçônico, acham que mudar e inventar futilidades são sinônimos de modernizar e inovar;
 A omissão e a falta de posicionamento social e político está levando a nossa Ordem para o
ostracismo, para os desvios de conduta, para a impunidade e valorização das recompensas
ilícitas;
 O descumprimento do Juramento Sagrado, desvios de conduta e de proceder maçônicos,
considerados graves delitos, denotando total desrespeito aos Sacro-santos Postulados da
Maçonaria;
 Convivemos com auto-enganos sem fim… Sabemos “QUEM SOMOS”? Sabemos como
vivemos? No que realmente acreditamos?
Os problemas essenciais da existência e da realização humanas não respeitam fronteiras
acadêmicas e convenções catalográficas. O saber especializado avança, o mistério e a
perplexidade se adensam. Eliminar falsas respostas é mais fácil do que enfrentar as verdadeiras
questões.
O que afinal sabemos sobre nós mesmos?
A racionalidade orienta, mas não move; a ciência ilumina, mas, não sacia; o progresso tecnológico
acelera o tempo e abre o leque, mas, não delibera rumos, nem escolhe fins. O universo subjetivo
no qual vivemos imersos é tão real quanto o mundo objetivo no qual trabalhamos e agimos. “A
relação mais íntima, traiçoeira e definidora de um ser humano é a que ele trava consigo mesmo”.
Nestes tempos modernos de Maçonaria, estamos encontrando uma grande leva de auto-engano.
Tão auto-engano que está se desvirtuando de sua real finalidade: uma instituição que tem por fim
TORNAR FELIZ A HUMANIDADE.
O AUTO-ENGANO está nos levando a um corporativismo ingênuo.
E como tornar feliz a humanidade, se o Maçom está se auto-enganando?
Temos clara a noção em nosso meio e é propagado pelas LIDERANÇAS que somos HOMENS
diferenciados na sociedade. Só que estamos fazendo o que o homem comum faz para se manter
em pé, nessa luta pela sobrevivência.
Talvez, complacente nos deslizes éticos sociais.
Talvez conivente com as mazelas morais.
Talvez, tentando se esconder na própria Instituição.
Não estamos sendo e conseguindo ser, aquilo que em TEMPLO falamos.
Que CONSTRUTORES SOCIAIS e LÍDERES estão se formando?
Que MESTRES, que LÍDERES são esses, sempre REATIVOS às críticas?
JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 12/21
Muita VAIDADE ou não compreensão de sua missão?
Pouca HUMILDADE por não saberem seu tamanho?
Que LÍDERES são esses que não sonham, não motivam e só dão ordens?
Sentimos satisfação com as medalhas e não com o conhecimento!
O que vamos levar para o ORIENTE ETERNO? MEDALHAS OU AS BOAS AÇÕES?
Que Mestres, que Líderes são esses que preferem as efemérides à busca da solução das causas de
nossa pequenez social?
Convivemos com muitos que se dizem Maçons, mas, na realidade, são os tais MAÇONS
CONVENCIDOS. Grandes no convencimento, grandes no AUTO-ENGANO, deixando
transparecer na sua ignorância e insipiência, sua pequenez e a falta de comprometimento, tanto
social quanto maçônico.
No auto-engano se acham grandes, mas na realidade são pequenos, ínfimos, tacanhos,
desinteressados e sem espírito colaborador; são mestres na crítica indevida, pseudo-sábios, que
tentam AUTO-ENGANAR os tolos que comungam com suas ações.
Resta, pois, aos verdadeiros Iniciados, os MAÇONS CONVERTIDOS, a urgente revisão dos
conceitos e corrigir os rumos, a fim de evitarmos o CAOS.
Maçonaria é vida! Sua filosofia induz ao iniciado vivenciar os ditames da Liberdade, da Igualdade
e da Fraternidade. No entanto, para que seja vivida, praticada e sentida, é necessário que a
conheçamos; só poderemos entendê-la se nos dedicarmos ao estudo e à sua prática com amor; é
necessário cultuar a humildade, despindo-nos da VAIDADE, tão marcante nos MAÇONS
CONVENCIDOS.
Quantos tolos tentam, na sua mediocridade, se passarem por MAÇONS CONVERTIDOS! Seus
semblantes não conseguem mascarar e traduzem o que realmente são. Não nos enganam…
Assim como os hábitos e as atitudes fortalecem e constroem as vidas, dos que realmente são
LIMPOS e PUROS (MAÇONS CONVERTIDOS), dentro, ou fora da Maçonaria, mas, também,
enfraquecem e destroem os PROFANOS DE AVENTAL (MAÇONS CONVENCIDOS) que
tentam ludibriar a própria sombra.
Na Maçonaria, à medida que absorvemos seus ensinamentos, firmamos nossos passos em busca
do aperfeiçoamento. Ler muito, falar menos, ouvir mais, nos posiciona em esferas elevadas, em
sintonia com o equilíbrio, com a racionalidade e, assim, dissipamos os obstáculos das
materialidades primárias.
Poderíamos nos alongar traçando um paralelo entre ser MAÇOM CONVERTIDO e MAÇOM
CONVENCIDO; discorrer sobre as tristezas que empanam a Sublime Arte Real, apontando mais
características dos que ajudam a inchar a nossa Ordem, dando-lhe a falsa impressão de grandeza,
mas, diante da breve exposição, deixamos à reflexão dos verdadeiros Iniciados (os convictos da
causa que abraçaram), o melhor conceito para os MAÇONS CONVENCIDOS e os MAÇONS
CONVERTIDOS, advindas de suas sábias conclusões.
Autor: Olavo Antônio de Figueiredo Filho
Mestre Instalado da ARLS Missionários de Hiran, nº 262 – GLMMG,
JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 13/21
OS QUATRO PONTOS CARDEAIS EM LOJA.
Irmão Luiz Alberto Ramos Prestes
Loja Estrela da Serrinha n°. 2033)
Goiânia - GO
Nesta oportunidade agradeço a designação recebida através do nosso V.’. M.’, para ocupar este
espaço de estudos, embora entenda estar surpresos “o porquê” de nos ultimos 30 dias estarmos
ocupando mais uma vez o “tempo de estudos”.
Por entendermos merecedores do nosso respeito e desejoso de esclarecer este fato, o tempo
ocupado por nós no ultimo dia 25 de março, haviamos trocado de data com nosso Irm. ’. Adailton
que ocupou o tempo designado ao nosso Irm. ’. Oclécio no dia 4 de fevereiro, oportunidade que
inicialmente fomos designados como seu substituto para apresentarmos o Tempo de Estudos.
Então sem mais delongas, vamos à apresentação do tema desigando, que se intitula “Os Quatro
Pontos Cardeais em Loja”. Cônscio da minha insuficiência, ainda assim ousei escrever algumas
palavras de explanação, não de explicação, pedindo e esperando da vossa benevolência e fraternal
amizade, antecipadamente a indispensável desculpa.
Sabe se que os antigos hebreus se referiam ao que denominamos - Quatro Pontos Cardeais,
colocando se na posição de um homem que olhasse o Sol Nascente. Assim, à palavra “direita”
equipara-se a posição geográfica “sul”, e a palavra “esquerda” a posição geográfica “norte”,
ficando assim evidente que Mão Direita e Sul são sinonimos, tomando como referencia as
Colunas do Templo do Rei Salomão.
Tem sido muitas vezes assinalado pelos comentadores bíblicos que o Templo de Salomão nunca
se destinou ao acesso de numerosos fieis, mas apenas os sacerdotes oficiantes tinham permissão
de adentra-lo, e ainda que os fiéis se congregavam no Pátio externo do Templo, de onde lhes seria
dado ver as Duas Colunas (portanto deduzir, as mesmas encontravam-se do lado de fora do
Templo).
Sempre houve muita especulação entre comentadores, maçonicos e não maçonicos sobre a
localização das Colunas como “direita” e “esquerda”, uns tomam no ponto de vista de quem entra
no Templo, e outros de quem sai. O problema, porém está aliado a uma pressuposição que está
ligada à questão subsidiária da Orientação do Templo.
A tentativa de solução do problema, tomando por base a concepção de que a posição das Duas
Colunas é vista pela pessoa que entra no Templo, partindo-se da premissa que a primeira vista que
se tem de um edifício é sempre de fora, e nunca de dentro. Por conseguinte, a primeira descrição
de um edifício, ou de suas características externas (como se presume que o fossem as Duas
Colunas) reflete sempre o ponto de vista do observador que desse edifício se aproxima e o avista
pela primeira vez, e isso só pode ser, por força, do lado de fora.
Esta concepção dos Pontos Cardeais nos é confirmada não só pela Enciclopédia Bíblica, mas
também pela Enciclopédia Judaica, que garantem: – “O leste era chamado “à frente”; o oeste, “a
parte de trás”; o sul, “à direita”; e o norte, a “esquerda.”
6 – Os quatro pontos cardeais em Loja
Luiz Alberto Ramos Prestes
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Ao realizarmos detidamente a leitura do nosso Ritual de Aprendiz, chama-nos a atenção do
mencionar que o Templo Maçônico deverá ser construído no formato de um quadrilongo,
detalhando que o comprimento deverá ser o dobro da largura, o que nos permite detalhar
referencias acerca da movimentação dos IIrm.’. em Loja, destacando os Quatro Pontos Cardeais.
Observando-se a enorme simbologia existente nos ensinamentos e mistérios maçônicos, pois
somos sabedores que a nossa Ordem deixou de ser operativa, considerando que as técnicas dos
“Construtores” deixaram de ser empregadas nas construções dos Templos, Catedrais e
Monumentos. Isso ocorreu em virtude da Ordem Maçônica ter passado a admitir em seus quadros
neófitos que não eram artesões ou mesmo pertencentes a qualquer classe de artífices, começando a
partir de então, a inclinar-se para o campo “especulativo”, ou seja, passou-se do campo material
para se concentrar estritamente no campo espiritual, ético, politico e social. Mesmo assim
procedendo, as ferramentas e termologia utilizadas em cada Grau remontam ao período do oficio
dos Construtores (o Malho, o Cinzel, a Régua, o Esquadro, o Nível, o Compasso, o Prumo, a
Prancheta, o Lápis, etc.).
Uma Loja Maçônica é em menor escala a fiel representação da Terra e do Universo, sendo que
nós, os obreiros, deveremos procurar em nossas reuniões a harmonia com o G.’. A.’. D.’. U. ’.,
sendo que neste sentido os movimentos executados, devem seguir um padrão natural já
estabelecido pela natureza, ou seja a do Movimento Solar.
Tomando conhecimento, através da leitura dos ensinamentos extraídos na obra intitulada “A
Simbologia da Franco-Maçonaria”, aprendemos que: “Da mesma forma, todo o Rito se realiza e
se desenvolve, tanto no tempo como no espaço; no tempo, porque os trabalhos maçônicos se
realizam no período do Meio-Dia em ponto (Zênite Solar) até a Meia-Noite em ponto (Zênite
Polar); e no espaço, considerando que tais trabalhos são executados seguindo a direção dos Quatro
Pontos Cardeais, ou seja, do Oriente ao Ocidente e do Meio-Dia ao Setentrião. Assim sendo, em
tudo isso se reconhece uma estrutura Circular e Cruciforme que abrange conjuntamente a ordem
do Macrocosmo e do Microcosmo, religados ambos pela recriação de um gesto ou rito comum.”
Por tudo isso a Loja Maçônica sintetiza a totalidade da vida universal do Cosmo manifestado, até
ser como a transfiguração qualitativa deste. É, pois uma imagem do Mundo, um protótipo dele,
reduzido à sua forma essencial. Neste sentido, poderíamos aplicar a Loja Maçônica aquela frase
escrita no Templo de Ramsés II: “Este Templo é como o céu em cada uma de suas dimensões e
proporções.”.
Por um lado, a estrutura encompridada da Loja permite seguir o curso diurno do Sol, o astro que
ilumina a Terra, partindo do Oriente (Leste) para o Ocidente (Oeste), passando pelo Meio-Dia ou
Sul, por tudo isso, sendo uma imagem simbólica do Universo, a Loja esta ordenada pelas direções
do espaço.
Como sabemos, existem inúmeras formas de nos orientarmos, sendo uma das mais simples,
aquela que toma como referencia o movimento aparente do Sol. O Sol nasce sempre de um
mesmo lado – à Leste (no Oriente) e se esconde – no Poente, ou seja, no Oeste (no Ocidente).
Usualmente, para designarmos o Leste ou nascente, aqui na Terra, esticamos o braço direito para o
lado onde o Sol nasce, e o nosso braço esquerdo indicará então o lado oposto, ou seja, o Oeste ou
Poente; ficando a nossa frente o Norte ou Setentrião e nas nossas costas teremos o Sul ou
Meridional.
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Esse mesmo processo poderemos aplicar a partir do movimento aparente da Lua, que se
movimenta exatamente como o Sol, isto é, a lua também se move no sentido Leste para Oeste.
Devemos lembrar que este deslocamento diário do Sol e da Lua, de Leste para Oeste, são sempre
aparentes, pois na verdade, é a Terra que está girando em torno dela mesma (movimento de
rotação).
Dessa forma e com este entendimento, poderemos discorrer sobre a posição e movimentação dos
Irmãos em Loja, tomando como referencia os Pontos Cardeais e o percurso de movimentação do
Sol.
O Venerável Mestre, representando a autoridade, ocupa o assento da Sabedoria, inicia e coordena
os nossos trabalhos a partir da posição inicial do Sol (Zênite Solar), ou seja, a partir do Oriente
(Leste) onde nasce a “Luz”;
O Segundo Vigilante, que representa a Beleza, senta-se na Coluna do Sul, onde o Sol atinge o seu
ápice, local reservado aos Irmãos Companheiros, trabalhadores da Pedra Polida;
O Primeiro Vigilante representante da Força encontra-se sentado na Coluna do Norte, local
reservado aos Irmãos Aprendizes, ficando com a responsabilidade pelo encerramento dos
trabalhos e pelo Ocidente, aonde o Sol chega ao seu ocaso ou poente, significando o prenuncio do
dia eterno de todos nós.
O percurso da Terra em torno do Sol é representado pela movimentação dos Irmãos Diáconos,
Mestre de Cerimonias e Hospitaleiro, executado suas responsabilidades e designações, sempre no
sentido horário.
Os Oficiais dirigentes da Loja, que são denominados de luzes, são os representantes do Sol em
seus diferentes momentos de evolução diária.
Esses símbolos nos conduzem a um dos objetivos fundamentais da Ordem Maçônica, que é a
harmonização entre todos os irmãos, através na crença no G.’. A.’. D.’. U. ’, buscando a
construção do grande projeto que é a humanidade e de uma forma ordeira e racional, a luz da
verdade, oculta na maioria das vezes atrás das aparências do nosso dia-a-dia.
A lição imediata que recebemos na Cerimonia da nossa Iniciação é da existência das três colunas
mitológicas, identificadas como sendo a da Sabedoria, da Força e da Beleza. Colunas essas que
representam também os três graus do Simbolismo Maçônico, determinados na Constituição de
Anderson. Sob este novo prisma, iniciando pelo Oriente, o Venerável Mestre está intimamente
relacionado ao planeta Júpiter, visto que representa a Sabedoria, regendo através dessa alegoria a
visão, a prosperidade, a misericórdia, a liturgia, o sacerdócio, o mestrado e a felicidade. Essa
função lhe confere prestigio, característica principal de Júpiter.
De forma obvia, os Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes são regidos respectivamente por Marte
e Vênus, planetas que representam a Força e a Beleza, simbologia das Colunas onde tem assento.
Marte rege o inicio, a coragem, o pioneirismo e o impulso; características que identificam
sobremaneira os trabalhadores da Pedra Bruta; e Vênus destaca-se por reger a harmonia, o prazer,
a alegria e a beleza como reflexo da manifestação do G.’. A.’. D.’. U. ’.
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Temos que entender que o Grande Arquiteto trabalha a todo instante conosco, buscando construir
em nós o Templo Perfeito, pois acreditamos que como Maçons trabalhando simbolicamente em
Loja, objetivando assim fortalecer no Templo, os três “Pilares” representados pelas nossas Luzes,
alcançaremos os reinos do Espirito e da Matéria, e dessa maneira, receberemos forças
espiritualizantes destinada a cada um de nós; possibilitando ao encerrar nossas reuniões podermos
distribuir “forças positivas para o Mundo”.
Entendemos que nossa responsabilidade reside no comparativo, de agirmos como um reservatório
que lentamente capta a água de inúmeras pequenas correntes e por fim, transborda, irrigando tudo
a nossa volta, como verdadeiros instrumentos que devemos ser do Grande Oriente Eterno, nos
capacitando a distribuirmos forças para auxiliarmos a Humanidade.
Através dos escritos de René Guénon, somos instruídos que através dos antigos rituais operativos
se necessitava a reunião ou o concurso de três mestres para que uma Loja pudesse trabalhar
regularmente, representando cada um deles um determinado arquétipo espiritual ou Nome Divino
Criador. Essa tradição simbólica permaneceu na Maçonaria atual e esses três Mestres não são
outros que o Venerável e os dois Vigilantes, cujas funções respectivas se vinculam com um
Atributo, Aspecto ou Nome de Deus. Ratificamos... Sabedoria, Força e Beleza são os nomes que
recebem os três pilares ou três "luzes".
Estimados Irmãos, esperamos entender conjuntamente que, o Templo é o corpo do homem. A
construção do Templo é a evolução e a elevação de esforços para um fim superior, através do
conhecimento da Verdade e da prática da virtude. O Templo de Salomão tem sido o nosso
símbolo do corpo físico. Os quatro pontos cardeais do Templo, no corpo, são: a cabeça que
corresponde ao Oriente; o baixo-ventre ao Ocidente; o lado direito o Sul e o lado esquerdo o
Norte. Os construtores do Templo são os átomos do corpo físico. Sabemos ainda, como obreiros
da existência dos três graus e que se dividem em três categorias. Os Aprendizes trabalhavam na
parte inferior do corpo - o ventre; os Companheiros na parte média - o tórax, e os Mestres, na
parte superior - a cabeça.
As duas colunas do nosso Templo (corpo) são os polos, positivo e negativo, representados pelas
pernas esquerda e direita. A câmara do meio é o “Lugar Secreto”, ou o Mundo Interno do homem
no coração ou peito. Apesar do grande número de obreiros dentro desse nosso Templo, devemos
todos trabalhar, silenciosamente, na Obra do Grande Arquiteto, e não se ouvir nenhum ruído,
porque esse Templo não foi e nem é construído por mãos humanas, nem por instrumentos
materiais e metálicos.
Tomo a liberdade de sugerir, pensemos que o Compasso será sempre limitado pelo Esquadro; ou
seja, nosso Circulo é limitado pelo nosso corpo.
Quatro representa o corpo físico imperfeito, assim como os desejos mundanos e apetites carnais
que “pesam” o corpo para baixo.
Resta-nos refletir... “Que a vida humana é vulnerável e temporária, em contraste com a alma
invulnerável e permanente.”
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
08.08.1997 Fraternidade das Termas nr. 68 Palmitos
13.08.1986 Harmonia nr. 42 Itajaí
13.08.1993 Albert Mackey nr. 56 Tubarão
15.08.1946 Presidente Roosevelt nr. 2 Criciúma
16.08.1999 Caminhos da Verdade nr. 92 Gaspar
17.08.1999 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis
18.08.2011 Fraternidade Itapema nr. 104 Itapema
20.08.1985 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú
30.08.1978 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul
30.08.1991 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte
31.08.1982 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
02/08/1989 Fraternidade Imaruiense Imaruí
09/08/2003 Templários da Boa Ordem Jaguaruna
10/08/2002 Energia das Águas Gravatal
14/08/1985 Justiça E Liberdade Joinville
16/08/2005 José Abelardo Lunardelli São José
19/08/1995 Brusque Deutsche Loge Brusque
20/08/2011 Triângulo Talhadores da Pedra Itá
21/08/2002 Harmonia do Continente Florianópolis
26/08/2002 Templários da Arca Sagrada Blumenau
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de agosto
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
06.08.05 Arquitetos Da Paz - 3698 Blumenau
06.08.05 Delta Brasileiro - 3691 Florianópolis
10.08.10 Colunas De Jaraguá - 4081 Jaraguá do Sul
16.08.05 Novo Horizonte - 4185 Camboriú
07.08.99 União Do Sul - 3260 Criciúma
12.08.96 Perseverança E Fidelidade - 2968 Araranguá
18.08.07 Cavaleiros Do Contestado - 3878 Canoinhas
20.08.94 Vale Do Tijucas - 2817 Tijucas
20.08.94 Luz Do Sinai - 2845 Joinville
20.08.00 Estrela De Herval - 3334 Joaçaba
20.08.00 União Das Termas - 3335 Sto. Amaro da Imperatriz
20.08.04 Frat. Jaraguaense - 3620 Jaraguá do Sul
22.08.96 Campeche -2998 Florianópolis
26.08.02 União Navegantina - 3460 Navegantes
29.08.97 Horizonte De Luz - 3085 Xanxerê
Novidade
‘’O pintor sempre inicia sua criação numa tela branca. O professor apaga
as anotações deixadas na lousa para escrever uma nova aula. Da
mesma forma precisamos apagar da mente as situações e
comportamentos inúteis do passado. Se tudo não estiver completamente
limpo e claro, como assimilar novas tendências e virtudes? Verifique os
traços antigos que ainda permanecem na tela mental e transforme-os,
definitivamente. Então haverá novidade no novo século.’’
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO
Para o dia 11 de agosto
MEIO-DIA
Os maçons “trabalham” do meio-dia à meia-noite, obviamente do modo simbólico,
uma vez que na realidade os trabalhos são iniciados às 20 para serem concluídos duas
a quatro horas após.
Meio-dia é uma medida de Tempo, quando o Sol está a pino e não faz sombra sobre
os objetos ou seres em que incide.
Os trabalhos maçônicos têm início ao meio-dia porque essa hora é neutra; o maçom
recebe os raios de forma perpendicular e os absorve integralmente, sem que seu corpo
faça sombra no solo.
O Sol simboliza o conhecimento; assim, ao meio-dia o maçom está “vazio”; nada
possui; recebe na Loja o conhecimento que vai somado aos recebidos anteriormente;
assim, assimila paulatinamente o que deve receber e o que tem direito a Recber e
guarda zelosamente.
A neutralização ocorre do pôr do sol ao seu nascimento e dura uma fração de Tempo
mínima, mas suficiente para uma “limpeza” da mente.
Essa incidência sobre todo ser atua não só no maçom como em todos os indivíduos,
mesmo fora da Loja.
Cabe ao Segundo Vigilante observar a trajetória do Sol no Meridiano, pois a
“iluminação” do momento neutro percorre o maçom lentamente até o auge para
declinar no fim das sessões.
Na vida profana, o maçom está sujeito ao mesmo equilíbrio da neutralização e disso
deve conscientizar-se.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p.
242.
JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 20/21
Ir Raimundo Augusto Corado
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras
raimundoaugusto.corado@gmail.com
NÃO NOS AFASTEMOS
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 16 de dezembro de 2015.
Despeçamos mas não dispersemos;
Que a despedida seja só dos templos;
Que no labor maçônico continuemos;
Praticando os bons exemplos.
Sob os auspícios do Grande Arquiteto;
Sob o esquadro, a régua e o compasso;
Tendo o malho e o cinzel por perto;
Despeçamos com fraternal abraço.
Ao final peço cadeia de união;
Em prol de cada valoroso irmão;
E suas sagradas famílias.
Que gozemos os prazeres com moderação;
Que lembremos a taça amarga na mão;
E nos coloquemos em eterna vigília.
JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 21/21
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Memória e narrativa preservam identidade

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrVidigal de Andrade Vieira – Memória e Narrativa como Formas de Preservação da .... Bloco 3-IrIvair Ximenes Lopes – O Ofício do atual Maçom Bloco 4-IrKennyo Ismail – Entendendo o termo “Maçons Antigos, livres & Aceitos” Bloco 5-IrOlavo Antônio de Figueiredo Filho – Maçom Convertido X Maçom Convencido Bloco 6-IrLuiz Alberto Ramos Prestes – Os quatro pontos cardeais em Loja Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 11 de agosto e versos do Ir Raimundo Corado.
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 2/21 Mais detalhes em www.artedaleitura.com Veja o voo do 14 bis na Abertura pelo link https://www.youtube.com/watch?v=Lsb1PvMemMs Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 224º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 142 para terminar este ano bissexto Dia da Televisão, dia do Advogado, dia do Estudante, dia do Garcom e dia da Consciência Nacional Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 3/21  3114 a.C. — Começo da atual era na Contagem Longa do Calendário Maia.  1738 — É criada a Capitania de Santa Catarina, através de Provisão Régia da Coroa Portuguesa, a qual desincorporou os territórios da Ilha de Santa Catarina e o Continente do Rio Grande de São Pedro da jurisdição de São Paulo, passando-os para oRio de Janeiro.  1826 — Fundação do Município de Tatuí.  1827 — Instalação dos primeiros cursos jurídicos no Brasil pelo imperador Pedro I, ano em que foram abertas as faculdades deDireito de São Paulo (atual Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo) e de Olinda (atual Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco).  1829 — Na Ilha Terceira ocorre a Batalha da Praia da Vitória, entre as forças absolutistas de D. Miguel e liberais de D. Maria II e D. Pedro, com a vitória dos últimos.  1869 — Nuno José de Moura Barreto substitui Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo no cargo de ministro do reino de Portugal.  1900 — Fundação da Associação Atlética Ponte Preta (Campinas, São Paulo, Brasil).  1903 — É fundado o Centro Acadêmico XI de Agosto, na Faculdade de Direito de São Paulo, cuja primeira gestão foi presidida por Pedro Dória.  1909 — Primeiro navio a transmitir o pedido de SOS pelo rádio, o Arapahoe estava perdido no norte do continente americano.  1920 — A União Soviética reconhece a independência da Letónia.  1928 — Fundação do município Pereira Barreto.  1930 — É fundada a Fundação Logosófica em Córdoba (Argentina).  1948 — Georgi Dimitrov torna-se secretário-geral do Partido Comunista Búlgaro.  1960 — Independência do Chade.  1980 — A construção do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos é iniciada.  1986 — Ove Joensen conclui uma viagem de 41 dias entre as ilhas Faroé e a Dinamarca a bordo do barco a remos construído por si.  1999 — Último eclipse solar total no século XX, visível em toda a Europa e Ásia.  2008 — Ketleyn Quadros torna-se a primeira mulher a conquistar uma medalha em Olimpíadas para o Brasil em esportes individuais (judô).  1791 Nasce Joaquim Gonçalves Ledo, fundador do Grande Oriente do Brasil e um dos principais construtores da nossa Independência. 1827 Criação dos Cursos Jurídicos no Brasil por D. Pedro I () 1831 Formada a Grande Loja do Peru 1941 Lei do Regime de Vicky, subserviente aos nazistas, obriga a divulgação dos nomes dos dignitários maçônicos e os proíbe de qualquer função pública. 1952 Fundação da ARLS São João da Escócia, de Santa Rosa, Jurisdicionada ao GORGS - COMAB - REAA 1997 Fundação da ARLS João Noleto de Souza Nr. 2725 – Teresina, GOB/PI 1997 Fundação da ARLS Hiram Habib Nr. 3069 - Teresina – GOB/PI EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 4/21 XXIII Encontro de Estudos E Pesquisas maçônicas Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016 Caros Irmãos. O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será realizado no Hotel Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro próximo, pelo Departamento de Membros Correspondentes, da Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz de Fora, MG, tem o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande Oriente de Minas Gerais e da MasonWeb (Sistemas Gestores para o Universo Maçônico). Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos relacionados em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo novamente, por favor nos comunique que providenciaremos o envio. Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em relação ao Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão garantidas apenas até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O segundo ponto, em relação ao prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de setembro. O terceiro ponto é relativo à inscrição que, quando efetuada, deve ter o comprovante de depósito enviado para meu e-mail (miguel.simao.neto@uol.com.br). Os valores de inscrição constam no Folder. Fraternalmente, Miguel Simão Neto Coordenador
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 5/21 O Ir Vidigal de Andrade Vieira* Membro Correspondente da Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas De Juiz de Fora – MG vvidigal@ig.com.br Memória e narrativa como formas de preservação da identidade pessoal e coletiva As pessoas se constroem através de suas relações com o mundo e o seu corpo é movido pela necessidade de construir novas histórias, tanto no nível pessoal quanto no nível coletivo, pois as pessoas não constroem histórias apenas para si próprios, mas para preservar a identidade de um contexto sócio-histórico-cultural de uma sociedade. Para se compreender as pessoas é necessário conhecer as suas percepções e os seus anseios primordiais que desejam satisfazer, pois a vida somente faz sentido, ou não, na dependência da medida em que elas conseguem realizar tais aspirações, sendo que esses anseios não estão definidos a priori, pois é necessário que as pessoas construam e vivenciem diversas experiências interpessoais no contexto do seu meio social (Norbet Elias, 1999). A narrativa registra e inscreve o discurso social, transformando-o de acontecimento passado, que existe apenas em seu próprio momento de ocorrência, em um relato que existe em si mesmo, em sua inscrição, e que pode ser permanentemente consultado, permitindo a compreensão do significado dos acontecimentos, através da exteriorização intencional constitutiva do objeto do discurso. A narrativa permite desvelar uma seqüência de imagens que consiste nos pontos de vista da própria pessoa entre os quais, sem se aperceber, ela encontra a si mesma. Aos seus gestos, olhares e discursos incorporam-se repentinamente o inesquecível e a tudo que lhe diz respeito. Contextualiza o tempo de diversas formas: o momento em que ocorreu o fato; o momento do sujeito que o narra; e, os diversos momentos históricos nos quais esse mesmo fato foi motivo de narrativas (Paul Ricoeur, 1995). A relação entre ouvinte e narrador é dominada pelo interesse em reter a coisa narrada, garantindo a possibilidade de sua reprodução através da sua memorização, da apropriação do curso natural dos acontecimentos, da transmissão do acontecido de geração para geração e da coerência da rede que todas as histórias interligadas formam no final. Quem ouve ou lê uma história encontra-se na companhia do narrador, dando sentido à vida real e referendando a sua tarefa em trabalhar de maneira sólida, útil e única à matéria de suas experiências pessoais ou dos outros. A narrativa não reproduz simplesmente situações, mas as descobre e lhes fornece vida e sentido. Quanto maiores forem as dimensões do ordenamento social, quanto mais o ouvinte se questionar e tiver capacidade de tomar consciência sobre isso, maior será a percepção e a relação da narrativa com os valores morais do narrador (Flávio Kothe, 1996). A narrativa é utilizada para a troca de experiências, tanto do mundo externo quanto do mundo moral, experiências essas que passam de pessoa para pessoa. 2 – Memória e Narrativa como Formas de Preservação da Identidade Pessoal e Coletiva – Vidigal de Andrade Vieira
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 6/21 Uma narrativa verdadeira, clara ou oculta, carrega consigo sua utilidade podendo consistir em uma lição de moral, em uma indicação prática, em um ditado ou uma norma de vida. O narrador colhe o que narra na experiência, própria ou relatada, transformando essa narrativa em experiência dos que lhe ouvem, sendo capaz de provocar espanto, admiração e reflexão diante do novo e do inusitado que está sendo narrado. Na narrativa o extraordinário e o miraculoso são apresentados com a maior exatidão, mas o contexto psicológico da ação não é imposto ao ouvinte, sendo este livre para interpretar a história como quiser e, desta forma, o episódio narrado atinge uma amplitude inexistente na informação pura e simples. A narrativa não se exaure, conservando coesa a sua força e sendo capaz de desdobramentos mesmo depois de passado muito tempo da ocorrência do fato que lhe deu origem, permitindo uma “lenta superposição de camadas finas e transparentes”, como uma obra artesanal, através das quais a narrativa perfeita emerge da estratificação de múltiplas re-narrações (Walter Benjamin, 1994). As narrativas buscam dar lógica a posteriori a um conjunto de eventos que em seu acontecer social não contêm uma lógica em si, pois em cada momento desse acontecer estão em jogo disputas entre um conjunto de interesses e forças sociais. A memória social é seletiva, pois é resultado de disputas entre pessoas, grupos e segmentos sociais. Ao narrar o que já passou se elege um número delimitado de eventos-chave e de imagens que não estavam necessariamente encadeados. A narrativa utiliza a memória coletiva, através da percepção pessoal, e esta memória encontra-se sempre relacionada com múltiplas interpretações da realidade. As diversas formas narrativas expressam símbolos, valores, capacidades cognitivas, imagens e emoções que constroem a vida social. A sua compreensão permite articular critérios seletivos de processos sociais em curso (Regina Novaes, 2001). A atividade de pensar é tão incessante e repetitiva quanto a própria vida, e perguntar se o pensamento tem algum significado equivale a recair no mesmo enigma irrespondível do significado da vida. Os processos de pensamento permeiam tão intimamente toda a existência humana que o seu início e o seu fim coincidem com os da própria existência humana. De todas as coisas do pensamento, a poesia é a que mais se assemelha à possibilidade de ficar permanentemente fixado na lembrança da humanidade. Entretanto, apesar de haver existido como palavra viva e falada na memória do bardo e dos que o escutaram, necessitará ser escrito e transformado em coisa tangível para habitar entre coisas, pois a memória e o dom de lembrar, dos quais provém todo desejo de imperecibilidade, necessitam de coisas que os façam recordar, para que eles próprios não venham a perecer (Hannah Arendt, 2002). Somente perde o sentido aquilo que no presente não é percebido como visado pelo passado. A memória faz com os recordadores a relação daquilo que é narrado, ou seja, fica o que significa. O porvir não é um ponto objetivo previsível, nem o tempo é uma linha homogênea e vazia, mas que o porvir é possível, e o tempo, o que há de vir, pois nele cada momento conta. O modo de lembrar é individual tanto quanto social; o grupo transmite, retém e reforça as lembranças, mas o recordador, ao trabalhá-las, vai paulatinamente individualizando a memória comunitária, e no que lembra e no como lembra, faz com que fique o que signifique. Portanto, o tempo da memória é social porque repercute no modo de lembrar de toda uma coletividade humana (Marilena Chauí, 1996).  Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da FAFILE / UEMG; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP / FIOCRUZ / RJ.
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 7/21 Ir Ivair Ximenes Lopes In https://focoartereal.blogspot.com.br O OFÍCIO DO ATUAL MAÇOM. O maçom de ofício é uma contradição! Por vezes alguns se esbarram em informações não corriqueiras, em que o maçom contemporâneo tem por legado, as suas principais “construções” das corporações de ofício. Construções, digo aqui para espelhar o que ficou edificado, ou seja, os conhecimentos, os símbolos e a magia das lendas e alegorias que dão brilho e beleza a todos os simples momentos sublimes de per si. Posto vamos ao ofício por assim falar. Não é de todo verdade, a maioria dos ensinamentos da maçonaria simbólica hoje em evidência, na verdade deve-se, ao longo da história, a uma aglutinação de esforços e aplicação de conhecimentos coerentes ao desenvolvimento do homem maçom e da sociedade em que ele se insere. A maçonaria operativa, contribuiu sem sombra de dúvida para a raiz desta frondosa árvore do conhecimento, que hoje desemboca num novo modo de se olhar muitas ações da maçonaria, numa maçonaria, que segundo alguns estudiosos caminha mais para ser contemplativa. Assim, maçonaria vem se transformando de acordo com os tempos. Alicerçando nova visão sobre os mesmos valores, combinada novas formas de manter-se ativa e viva no mundo atual. Os maçons do ofício, não quebram, mas, as pedras de antes. Apenas, simbolicamente se deitam sobre os fatos, sobre a história e a filosofia, para haurir sua visão inquietante diante do mundo, e quiçá construir o futuro. O ofício é tarefa árdua. E contrapartida ao quebrar pedras da antiguidade. Não se relaciona unicamente com a matéria da pedra, mas busca o espírito, não da pedra, mas da pedra virtual, pessoal e da humanidade. Os primeiros sinais dos não operativos são todos posteriores ao início do séc. XVII. Na Escócia, em Edimburgo, os primeiros sinais aparecem em 1634. Em Atchison’s Haven, em 1672, 1677 1693. Em Kilwinning, em 1672 e em Aberdeen, em 1670. Na Inglaterra, já em 1621 os registros comprovam a existência de uma Sociedade de Maçons, em conjunto com a corporação de ofício regular. Esta nova sociedade recebia captações dos maçons Aceitos, tanto dos construtores de ofício, quanto dos que não tinham nenhuma relação com a profissão. Deste modo, afirmar que durante o séc. XVII tenha sido constituída uma fraternidade oculta, dentro da corporação profissional. Os seus membros ditos Aceitos seriam os efetivos possuidores do esoterismo e da maior parte da ritual idade que nos é hoje conhecida. Os membros desta nova fraternidade foram gradativamente assumindo a sua condição maçônica perante o público externo, a partir da segunda metade do mesmo século. Pode ser, mas não há registros históricos. O maçom do ofício é cada um de nós que entendeu a iniciação. 3 – O Ofício do Atual Maçom Ivair Ximenes Lopes
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 8/21 Ir Kennyo Ismail kennyoismail@hotmail.com www.noesquadro.com.br ENTENDENDO O TERMO " MAÇONS ANTIGOS, LIVRES & ACEITOS” O termo “Maçons Antigos, Livres & Aceitos” que, utilizando a abreviação maçônica do REAA, fica “MM AA LL & AA” talvez seja, depois de “GADU”, o termo mais usado na Maçonaria. Apesar disso, parece que poucos são os maçons que sabem seu verdadeiro significado e o que se vê são muitos maçons experientes inventando significados mirabolantes e profundamente filosóficos para um termo que teve caráter político na história da Maçonaria. O termo geralmente é utilizado após o nome da Obediência ou, muitas vezes, faz oficialmente parte do nome. Em inglês a sigla é AF&AM (Ancient, Free and Accepted Masons), cujo significado é o mesmo do termo em português: Maçons Antigos, Livres & Aceitos. Porém, os Irmãos também podem em muitas Obediências se depararem com termo diferente, sem o uso do “Antigo”, apenas: “Maçons Livres & Aceitos” ou “F&AM - Free and Accepted Masons”. Afinal de contas, o que significa esse termo e qual o motivo da variação? Em primeiro lugar, ao contrário do que muitos possam pensar, o termo nada tem com o Rito Escocês. Pelo contrário, foram os fundadores do Supremo Conselho do Rito Escocês em Charleston que, influenciados pelo termo, resolveram pegar emprestado o “Antigo” e o “Aceito”. 4 – Entendendo o termo “Maçons Antigos, Livres & Aceitos” Kennyo Ismail
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 9/21 Na verdade, o termo e sua variável surgiram do nome oficial das duas Grandes Lojas inglesas rivais, historicamente conhecidas por “Antigos” e “Modernos”. O nome da 1ª Grande Loja (1717) era “Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra”. Já sua rival (1751) foi fundada com o nome de “Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra de acordo com as Antigas Constituições” e por isso costumava ser chamada de “Antiga Grande Loja da Inglaterra”. Dessa forma, a mais nova se proclamava “Antiga” e chamava a primeira, que era mais velha, de “Moderna”. A partir daí, nos 60 anos de rivalidade entre essas duas Grandes Lojas, os maçons da Grande Loja dos “Modernos” ou daquelas fundadas por essa usavam o termo “Maçons Livres e Aceitos”, enquanto que os da Grande Loja dos “Antigos” ou daquelas fundadas por essa eram tidos como “Maçons Antigos, Livres e Aceitos”. Nesse período, a Grande Loja da Irlanda (1725) e a Grande Loja da Escócia (1736) se aproximaram dos “Antigos” e de certa forma aderiram ao termo. As duas Grandes Lojas inglesas resolveram se unir em 1813, porém, os termos permaneceram nas Grandes Lojas constituídas por essas, que consequentemente passaram àquelas que constituíram depois. O maior reflexo dessa “rivalidade” e o uso dos termos que a representam ocorreu nos EUA, que tiveram Grandes Lojas fundadas pelos Modernos, pelos Antigos, e pelas Grandes Lojas da Irlanda e da Escócia. Com isso, 26 Grandes Lojas Estaduais usam o termo COM “Antigos” e outras 25 Grandes Lojas usam SEM “Antigos”: F&AM (trad.: Maçons Livres & Aceitos) = 25 GLs: Alabama, Alaska, Arizona, Arkansas, Califórnia, DC, Flórida, Geórgia, Havaí, Indiana, Kentucky, Louisiana, Michigan, Mississipi, Nevada, New Hampshire, New Jersey, New York, Ohio, Rhode Island, Tennesse, Utah, Vermont, Washington, Wisconsin. AF&AM (trad.: Maçons Antigos, Livres & Aceitos) = 26 GLs: Colorado, Connecticut, Delaware, Idaho, Illinois, Iowa, Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, Minnesota, Missouri, Montana, Nebraska, Novo México, Carolina do Norte, Dakota do Norte, Oklahoma, Oregon, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Texas, Virgínia, West Virgínia, Wyoming, Pensilvânia.Apesar de a rivalidade ter acabado no início do século XIX, os termos permaneceram e podem ser vistos em várias outras partes do mundo. Alguns exemplos: COM “Antigos”: Bolívia, Chile, Cuba, Costa Rica, Equador, Grécia, Guatemala, Honduras, Israel, Nicarágua, Panamá, Peru, África do Sul, Espanha, Venezuela. SEM “Antigos”: Argentina, China, Finlândia, Japão, Filipinas, Porto Rico, Turquia. Com o “Antigos” já desvendado, cabe aqui compreender a expressão “Livres & Aceitos”: “Livres” se refere aos maçons que tinham direito de se retirarem de suas Guildas e viajarem para realizar trabalhos em outras localidades, enquanto que os “Aceitos” seriam os primeiros maçons especulativos que, apesar de não praticarem o Ofício, ingressaram na Fraternidade. Hoje, usar ou não o "Antigos" não faz mais tanta diferença. O importante é que não esqueçamos que o "Livres & Aceitos" é um elo, um registro histórico da transição entre a Maçonaria Operativa e a Especulativa. Qualquer interpretação diferente é tentar jogar nossa história fora.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 10/21 Maçom Convertido X Maçom Convencido Publicado por Luiz Marcelo Viegas (https://opontodentrodocirculo.wordpress.com) Autor: Ir Olavo Antônio de Figueiredo Filho Antes de entrarmos no tema, é imperioso que abordemos alguns aspectos em consideração à Maçonaria. Uma Instituição, dentre as organizações terrenas, a mais completa, complexa e perfeita. Nenhuma outra organização possui igual estrutura humana, onde homens de todas as raças e etnias, crenças e credos, profissões e artes, são estimulados, dentro dessa diversidade MÁGICA e DIVINA, a buscarem, consubstanciados em PRINCÍPIOS SAGRADOS, a evolução da Humanidade. No entanto, em função de necessidades criadas por mentes vazias de alguns “homens, travestidos de Maçons”, ou, ao que nos parece, MAÇONS CONVENCIDOS, nossa Excelsa Ordem vem perdendo de vista a sua realidade, a sua unidade universal, as suas raízes e origens – o que estamos fazendo com os nossos valores? A nossa passagem pela vida e no seio da Maçonaria deveria estar ligada à todas energias que caracterizam a presença e a Glória do Criador. Precisamos chegar à consciência, ao potencial universal e divino, que cada um, como filho de Deus (G∴A∴D∴U∴), herdou para conviver, 5 – Maçom Convertido X Maçom Convencido – Olavo Antônio de Figueiredo Filho Kennyo Ismail
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 11/21 elevando-se e evoluindo dentro dos SÃOS PRINCÍPIOS que regem a vida maçônica, em todos os sentidos. Como um atestado às assertivas iniciais, enumeramos algumas evidências que, paulatinamente, vem invadindo o seio maçônico:  Profanação da Iniciação com candidatos sem perfil, satisfazendo vaidades pessoais e, com isso, trazendo para o seio da Instituição, indivíduos tão somente voltados para o atendimento de suas necessidades pessoais;  Banalização da ritualística, em atendimento àqueles que, desprovidos de senso crítico e maçônico, acham que mudar e inventar futilidades são sinônimos de modernizar e inovar;  A omissão e a falta de posicionamento social e político está levando a nossa Ordem para o ostracismo, para os desvios de conduta, para a impunidade e valorização das recompensas ilícitas;  O descumprimento do Juramento Sagrado, desvios de conduta e de proceder maçônicos, considerados graves delitos, denotando total desrespeito aos Sacro-santos Postulados da Maçonaria;  Convivemos com auto-enganos sem fim… Sabemos “QUEM SOMOS”? Sabemos como vivemos? No que realmente acreditamos? Os problemas essenciais da existência e da realização humanas não respeitam fronteiras acadêmicas e convenções catalográficas. O saber especializado avança, o mistério e a perplexidade se adensam. Eliminar falsas respostas é mais fácil do que enfrentar as verdadeiras questões. O que afinal sabemos sobre nós mesmos? A racionalidade orienta, mas não move; a ciência ilumina, mas, não sacia; o progresso tecnológico acelera o tempo e abre o leque, mas, não delibera rumos, nem escolhe fins. O universo subjetivo no qual vivemos imersos é tão real quanto o mundo objetivo no qual trabalhamos e agimos. “A relação mais íntima, traiçoeira e definidora de um ser humano é a que ele trava consigo mesmo”. Nestes tempos modernos de Maçonaria, estamos encontrando uma grande leva de auto-engano. Tão auto-engano que está se desvirtuando de sua real finalidade: uma instituição que tem por fim TORNAR FELIZ A HUMANIDADE. O AUTO-ENGANO está nos levando a um corporativismo ingênuo. E como tornar feliz a humanidade, se o Maçom está se auto-enganando? Temos clara a noção em nosso meio e é propagado pelas LIDERANÇAS que somos HOMENS diferenciados na sociedade. Só que estamos fazendo o que o homem comum faz para se manter em pé, nessa luta pela sobrevivência. Talvez, complacente nos deslizes éticos sociais. Talvez conivente com as mazelas morais. Talvez, tentando se esconder na própria Instituição. Não estamos sendo e conseguindo ser, aquilo que em TEMPLO falamos. Que CONSTRUTORES SOCIAIS e LÍDERES estão se formando? Que MESTRES, que LÍDERES são esses, sempre REATIVOS às críticas?
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 12/21 Muita VAIDADE ou não compreensão de sua missão? Pouca HUMILDADE por não saberem seu tamanho? Que LÍDERES são esses que não sonham, não motivam e só dão ordens? Sentimos satisfação com as medalhas e não com o conhecimento! O que vamos levar para o ORIENTE ETERNO? MEDALHAS OU AS BOAS AÇÕES? Que Mestres, que Líderes são esses que preferem as efemérides à busca da solução das causas de nossa pequenez social? Convivemos com muitos que se dizem Maçons, mas, na realidade, são os tais MAÇONS CONVENCIDOS. Grandes no convencimento, grandes no AUTO-ENGANO, deixando transparecer na sua ignorância e insipiência, sua pequenez e a falta de comprometimento, tanto social quanto maçônico. No auto-engano se acham grandes, mas na realidade são pequenos, ínfimos, tacanhos, desinteressados e sem espírito colaborador; são mestres na crítica indevida, pseudo-sábios, que tentam AUTO-ENGANAR os tolos que comungam com suas ações. Resta, pois, aos verdadeiros Iniciados, os MAÇONS CONVERTIDOS, a urgente revisão dos conceitos e corrigir os rumos, a fim de evitarmos o CAOS. Maçonaria é vida! Sua filosofia induz ao iniciado vivenciar os ditames da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. No entanto, para que seja vivida, praticada e sentida, é necessário que a conheçamos; só poderemos entendê-la se nos dedicarmos ao estudo e à sua prática com amor; é necessário cultuar a humildade, despindo-nos da VAIDADE, tão marcante nos MAÇONS CONVENCIDOS. Quantos tolos tentam, na sua mediocridade, se passarem por MAÇONS CONVERTIDOS! Seus semblantes não conseguem mascarar e traduzem o que realmente são. Não nos enganam… Assim como os hábitos e as atitudes fortalecem e constroem as vidas, dos que realmente são LIMPOS e PUROS (MAÇONS CONVERTIDOS), dentro, ou fora da Maçonaria, mas, também, enfraquecem e destroem os PROFANOS DE AVENTAL (MAÇONS CONVENCIDOS) que tentam ludibriar a própria sombra. Na Maçonaria, à medida que absorvemos seus ensinamentos, firmamos nossos passos em busca do aperfeiçoamento. Ler muito, falar menos, ouvir mais, nos posiciona em esferas elevadas, em sintonia com o equilíbrio, com a racionalidade e, assim, dissipamos os obstáculos das materialidades primárias. Poderíamos nos alongar traçando um paralelo entre ser MAÇOM CONVERTIDO e MAÇOM CONVENCIDO; discorrer sobre as tristezas que empanam a Sublime Arte Real, apontando mais características dos que ajudam a inchar a nossa Ordem, dando-lhe a falsa impressão de grandeza, mas, diante da breve exposição, deixamos à reflexão dos verdadeiros Iniciados (os convictos da causa que abraçaram), o melhor conceito para os MAÇONS CONVENCIDOS e os MAÇONS CONVERTIDOS, advindas de suas sábias conclusões. Autor: Olavo Antônio de Figueiredo Filho Mestre Instalado da ARLS Missionários de Hiran, nº 262 – GLMMG,
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 13/21 OS QUATRO PONTOS CARDEAIS EM LOJA. Irmão Luiz Alberto Ramos Prestes Loja Estrela da Serrinha n°. 2033) Goiânia - GO Nesta oportunidade agradeço a designação recebida através do nosso V.’. M.’, para ocupar este espaço de estudos, embora entenda estar surpresos “o porquê” de nos ultimos 30 dias estarmos ocupando mais uma vez o “tempo de estudos”. Por entendermos merecedores do nosso respeito e desejoso de esclarecer este fato, o tempo ocupado por nós no ultimo dia 25 de março, haviamos trocado de data com nosso Irm. ’. Adailton que ocupou o tempo designado ao nosso Irm. ’. Oclécio no dia 4 de fevereiro, oportunidade que inicialmente fomos designados como seu substituto para apresentarmos o Tempo de Estudos. Então sem mais delongas, vamos à apresentação do tema desigando, que se intitula “Os Quatro Pontos Cardeais em Loja”. Cônscio da minha insuficiência, ainda assim ousei escrever algumas palavras de explanação, não de explicação, pedindo e esperando da vossa benevolência e fraternal amizade, antecipadamente a indispensável desculpa. Sabe se que os antigos hebreus se referiam ao que denominamos - Quatro Pontos Cardeais, colocando se na posição de um homem que olhasse o Sol Nascente. Assim, à palavra “direita” equipara-se a posição geográfica “sul”, e a palavra “esquerda” a posição geográfica “norte”, ficando assim evidente que Mão Direita e Sul são sinonimos, tomando como referencia as Colunas do Templo do Rei Salomão. Tem sido muitas vezes assinalado pelos comentadores bíblicos que o Templo de Salomão nunca se destinou ao acesso de numerosos fieis, mas apenas os sacerdotes oficiantes tinham permissão de adentra-lo, e ainda que os fiéis se congregavam no Pátio externo do Templo, de onde lhes seria dado ver as Duas Colunas (portanto deduzir, as mesmas encontravam-se do lado de fora do Templo). Sempre houve muita especulação entre comentadores, maçonicos e não maçonicos sobre a localização das Colunas como “direita” e “esquerda”, uns tomam no ponto de vista de quem entra no Templo, e outros de quem sai. O problema, porém está aliado a uma pressuposição que está ligada à questão subsidiária da Orientação do Templo. A tentativa de solução do problema, tomando por base a concepção de que a posição das Duas Colunas é vista pela pessoa que entra no Templo, partindo-se da premissa que a primeira vista que se tem de um edifício é sempre de fora, e nunca de dentro. Por conseguinte, a primeira descrição de um edifício, ou de suas características externas (como se presume que o fossem as Duas Colunas) reflete sempre o ponto de vista do observador que desse edifício se aproxima e o avista pela primeira vez, e isso só pode ser, por força, do lado de fora. Esta concepção dos Pontos Cardeais nos é confirmada não só pela Enciclopédia Bíblica, mas também pela Enciclopédia Judaica, que garantem: – “O leste era chamado “à frente”; o oeste, “a parte de trás”; o sul, “à direita”; e o norte, a “esquerda.” 6 – Os quatro pontos cardeais em Loja Luiz Alberto Ramos Prestes
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 14/21 Ao realizarmos detidamente a leitura do nosso Ritual de Aprendiz, chama-nos a atenção do mencionar que o Templo Maçônico deverá ser construído no formato de um quadrilongo, detalhando que o comprimento deverá ser o dobro da largura, o que nos permite detalhar referencias acerca da movimentação dos IIrm.’. em Loja, destacando os Quatro Pontos Cardeais. Observando-se a enorme simbologia existente nos ensinamentos e mistérios maçônicos, pois somos sabedores que a nossa Ordem deixou de ser operativa, considerando que as técnicas dos “Construtores” deixaram de ser empregadas nas construções dos Templos, Catedrais e Monumentos. Isso ocorreu em virtude da Ordem Maçônica ter passado a admitir em seus quadros neófitos que não eram artesões ou mesmo pertencentes a qualquer classe de artífices, começando a partir de então, a inclinar-se para o campo “especulativo”, ou seja, passou-se do campo material para se concentrar estritamente no campo espiritual, ético, politico e social. Mesmo assim procedendo, as ferramentas e termologia utilizadas em cada Grau remontam ao período do oficio dos Construtores (o Malho, o Cinzel, a Régua, o Esquadro, o Nível, o Compasso, o Prumo, a Prancheta, o Lápis, etc.). Uma Loja Maçônica é em menor escala a fiel representação da Terra e do Universo, sendo que nós, os obreiros, deveremos procurar em nossas reuniões a harmonia com o G.’. A.’. D.’. U. ’., sendo que neste sentido os movimentos executados, devem seguir um padrão natural já estabelecido pela natureza, ou seja a do Movimento Solar. Tomando conhecimento, através da leitura dos ensinamentos extraídos na obra intitulada “A Simbologia da Franco-Maçonaria”, aprendemos que: “Da mesma forma, todo o Rito se realiza e se desenvolve, tanto no tempo como no espaço; no tempo, porque os trabalhos maçônicos se realizam no período do Meio-Dia em ponto (Zênite Solar) até a Meia-Noite em ponto (Zênite Polar); e no espaço, considerando que tais trabalhos são executados seguindo a direção dos Quatro Pontos Cardeais, ou seja, do Oriente ao Ocidente e do Meio-Dia ao Setentrião. Assim sendo, em tudo isso se reconhece uma estrutura Circular e Cruciforme que abrange conjuntamente a ordem do Macrocosmo e do Microcosmo, religados ambos pela recriação de um gesto ou rito comum.” Por tudo isso a Loja Maçônica sintetiza a totalidade da vida universal do Cosmo manifestado, até ser como a transfiguração qualitativa deste. É, pois uma imagem do Mundo, um protótipo dele, reduzido à sua forma essencial. Neste sentido, poderíamos aplicar a Loja Maçônica aquela frase escrita no Templo de Ramsés II: “Este Templo é como o céu em cada uma de suas dimensões e proporções.”. Por um lado, a estrutura encompridada da Loja permite seguir o curso diurno do Sol, o astro que ilumina a Terra, partindo do Oriente (Leste) para o Ocidente (Oeste), passando pelo Meio-Dia ou Sul, por tudo isso, sendo uma imagem simbólica do Universo, a Loja esta ordenada pelas direções do espaço. Como sabemos, existem inúmeras formas de nos orientarmos, sendo uma das mais simples, aquela que toma como referencia o movimento aparente do Sol. O Sol nasce sempre de um mesmo lado – à Leste (no Oriente) e se esconde – no Poente, ou seja, no Oeste (no Ocidente). Usualmente, para designarmos o Leste ou nascente, aqui na Terra, esticamos o braço direito para o lado onde o Sol nasce, e o nosso braço esquerdo indicará então o lado oposto, ou seja, o Oeste ou Poente; ficando a nossa frente o Norte ou Setentrião e nas nossas costas teremos o Sul ou Meridional.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 15/21 Esse mesmo processo poderemos aplicar a partir do movimento aparente da Lua, que se movimenta exatamente como o Sol, isto é, a lua também se move no sentido Leste para Oeste. Devemos lembrar que este deslocamento diário do Sol e da Lua, de Leste para Oeste, são sempre aparentes, pois na verdade, é a Terra que está girando em torno dela mesma (movimento de rotação). Dessa forma e com este entendimento, poderemos discorrer sobre a posição e movimentação dos Irmãos em Loja, tomando como referencia os Pontos Cardeais e o percurso de movimentação do Sol. O Venerável Mestre, representando a autoridade, ocupa o assento da Sabedoria, inicia e coordena os nossos trabalhos a partir da posição inicial do Sol (Zênite Solar), ou seja, a partir do Oriente (Leste) onde nasce a “Luz”; O Segundo Vigilante, que representa a Beleza, senta-se na Coluna do Sul, onde o Sol atinge o seu ápice, local reservado aos Irmãos Companheiros, trabalhadores da Pedra Polida; O Primeiro Vigilante representante da Força encontra-se sentado na Coluna do Norte, local reservado aos Irmãos Aprendizes, ficando com a responsabilidade pelo encerramento dos trabalhos e pelo Ocidente, aonde o Sol chega ao seu ocaso ou poente, significando o prenuncio do dia eterno de todos nós. O percurso da Terra em torno do Sol é representado pela movimentação dos Irmãos Diáconos, Mestre de Cerimonias e Hospitaleiro, executado suas responsabilidades e designações, sempre no sentido horário. Os Oficiais dirigentes da Loja, que são denominados de luzes, são os representantes do Sol em seus diferentes momentos de evolução diária. Esses símbolos nos conduzem a um dos objetivos fundamentais da Ordem Maçônica, que é a harmonização entre todos os irmãos, através na crença no G.’. A.’. D.’. U. ’, buscando a construção do grande projeto que é a humanidade e de uma forma ordeira e racional, a luz da verdade, oculta na maioria das vezes atrás das aparências do nosso dia-a-dia. A lição imediata que recebemos na Cerimonia da nossa Iniciação é da existência das três colunas mitológicas, identificadas como sendo a da Sabedoria, da Força e da Beleza. Colunas essas que representam também os três graus do Simbolismo Maçônico, determinados na Constituição de Anderson. Sob este novo prisma, iniciando pelo Oriente, o Venerável Mestre está intimamente relacionado ao planeta Júpiter, visto que representa a Sabedoria, regendo através dessa alegoria a visão, a prosperidade, a misericórdia, a liturgia, o sacerdócio, o mestrado e a felicidade. Essa função lhe confere prestigio, característica principal de Júpiter. De forma obvia, os Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes são regidos respectivamente por Marte e Vênus, planetas que representam a Força e a Beleza, simbologia das Colunas onde tem assento. Marte rege o inicio, a coragem, o pioneirismo e o impulso; características que identificam sobremaneira os trabalhadores da Pedra Bruta; e Vênus destaca-se por reger a harmonia, o prazer, a alegria e a beleza como reflexo da manifestação do G.’. A.’. D.’. U. ’.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 16/21 Temos que entender que o Grande Arquiteto trabalha a todo instante conosco, buscando construir em nós o Templo Perfeito, pois acreditamos que como Maçons trabalhando simbolicamente em Loja, objetivando assim fortalecer no Templo, os três “Pilares” representados pelas nossas Luzes, alcançaremos os reinos do Espirito e da Matéria, e dessa maneira, receberemos forças espiritualizantes destinada a cada um de nós; possibilitando ao encerrar nossas reuniões podermos distribuir “forças positivas para o Mundo”. Entendemos que nossa responsabilidade reside no comparativo, de agirmos como um reservatório que lentamente capta a água de inúmeras pequenas correntes e por fim, transborda, irrigando tudo a nossa volta, como verdadeiros instrumentos que devemos ser do Grande Oriente Eterno, nos capacitando a distribuirmos forças para auxiliarmos a Humanidade. Através dos escritos de René Guénon, somos instruídos que através dos antigos rituais operativos se necessitava a reunião ou o concurso de três mestres para que uma Loja pudesse trabalhar regularmente, representando cada um deles um determinado arquétipo espiritual ou Nome Divino Criador. Essa tradição simbólica permaneceu na Maçonaria atual e esses três Mestres não são outros que o Venerável e os dois Vigilantes, cujas funções respectivas se vinculam com um Atributo, Aspecto ou Nome de Deus. Ratificamos... Sabedoria, Força e Beleza são os nomes que recebem os três pilares ou três "luzes". Estimados Irmãos, esperamos entender conjuntamente que, o Templo é o corpo do homem. A construção do Templo é a evolução e a elevação de esforços para um fim superior, através do conhecimento da Verdade e da prática da virtude. O Templo de Salomão tem sido o nosso símbolo do corpo físico. Os quatro pontos cardeais do Templo, no corpo, são: a cabeça que corresponde ao Oriente; o baixo-ventre ao Ocidente; o lado direito o Sul e o lado esquerdo o Norte. Os construtores do Templo são os átomos do corpo físico. Sabemos ainda, como obreiros da existência dos três graus e que se dividem em três categorias. Os Aprendizes trabalhavam na parte inferior do corpo - o ventre; os Companheiros na parte média - o tórax, e os Mestres, na parte superior - a cabeça. As duas colunas do nosso Templo (corpo) são os polos, positivo e negativo, representados pelas pernas esquerda e direita. A câmara do meio é o “Lugar Secreto”, ou o Mundo Interno do homem no coração ou peito. Apesar do grande número de obreiros dentro desse nosso Templo, devemos todos trabalhar, silenciosamente, na Obra do Grande Arquiteto, e não se ouvir nenhum ruído, porque esse Templo não foi e nem é construído por mãos humanas, nem por instrumentos materiais e metálicos. Tomo a liberdade de sugerir, pensemos que o Compasso será sempre limitado pelo Esquadro; ou seja, nosso Circulo é limitado pelo nosso corpo. Quatro representa o corpo físico imperfeito, assim como os desejos mundanos e apetites carnais que “pesam” o corpo para baixo. Resta-nos refletir... “Que a vida humana é vulnerável e temporária, em contraste com a alma invulnerável e permanente.”
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 17/21 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 08.08.1997 Fraternidade das Termas nr. 68 Palmitos 13.08.1986 Harmonia nr. 42 Itajaí 13.08.1993 Albert Mackey nr. 56 Tubarão 15.08.1946 Presidente Roosevelt nr. 2 Criciúma 16.08.1999 Caminhos da Verdade nr. 92 Gaspar 17.08.1999 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis 18.08.2011 Fraternidade Itapema nr. 104 Itapema 20.08.1985 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú 30.08.1978 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul 30.08.1991 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte 31.08.1982 Solidariedade nr. 28 Florianópolis GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 02/08/1989 Fraternidade Imaruiense Imaruí 09/08/2003 Templários da Boa Ordem Jaguaruna 10/08/2002 Energia das Águas Gravatal 14/08/1985 Justiça E Liberdade Joinville 16/08/2005 José Abelardo Lunardelli São José 19/08/1995 Brusque Deutsche Loge Brusque 20/08/2011 Triângulo Talhadores da Pedra Itá 21/08/2002 Harmonia do Continente Florianópolis 26/08/2002 Templários da Arca Sagrada Blumenau 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de agosto
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 18/21 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 06.08.05 Arquitetos Da Paz - 3698 Blumenau 06.08.05 Delta Brasileiro - 3691 Florianópolis 10.08.10 Colunas De Jaraguá - 4081 Jaraguá do Sul 16.08.05 Novo Horizonte - 4185 Camboriú 07.08.99 União Do Sul - 3260 Criciúma 12.08.96 Perseverança E Fidelidade - 2968 Araranguá 18.08.07 Cavaleiros Do Contestado - 3878 Canoinhas 20.08.94 Vale Do Tijucas - 2817 Tijucas 20.08.94 Luz Do Sinai - 2845 Joinville 20.08.00 Estrela De Herval - 3334 Joaçaba 20.08.00 União Das Termas - 3335 Sto. Amaro da Imperatriz 20.08.04 Frat. Jaraguaense - 3620 Jaraguá do Sul 22.08.96 Campeche -2998 Florianópolis 26.08.02 União Navegantina - 3460 Navegantes 29.08.97 Horizonte De Luz - 3085 Xanxerê Novidade ‘’O pintor sempre inicia sua criação numa tela branca. O professor apaga as anotações deixadas na lousa para escrever uma nova aula. Da mesma forma precisamos apagar da mente as situações e comportamentos inúteis do passado. Se tudo não estiver completamente limpo e claro, como assimilar novas tendências e virtudes? Verifique os traços antigos que ainda permanecem na tela mental e transforme-os, definitivamente. Então haverá novidade no novo século.’’ José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: aparecido14@gmail.com Visite nosso site: www.ourolux.com.br "Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 19/21 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) BREVIÁRIO MAÇÔNICO Para o dia 11 de agosto MEIO-DIA Os maçons “trabalham” do meio-dia à meia-noite, obviamente do modo simbólico, uma vez que na realidade os trabalhos são iniciados às 20 para serem concluídos duas a quatro horas após. Meio-dia é uma medida de Tempo, quando o Sol está a pino e não faz sombra sobre os objetos ou seres em que incide. Os trabalhos maçônicos têm início ao meio-dia porque essa hora é neutra; o maçom recebe os raios de forma perpendicular e os absorve integralmente, sem que seu corpo faça sombra no solo. O Sol simboliza o conhecimento; assim, ao meio-dia o maçom está “vazio”; nada possui; recebe na Loja o conhecimento que vai somado aos recebidos anteriormente; assim, assimila paulatinamente o que deve receber e o que tem direito a Recber e guarda zelosamente. A neutralização ocorre do pôr do sol ao seu nascimento e dura uma fração de Tempo mínima, mas suficiente para uma “limpeza” da mente. Essa incidência sobre todo ser atua não só no maçom como em todos os indivíduos, mesmo fora da Loja. Cabe ao Segundo Vigilante observar a trajetória do Sol no Meridiano, pois a “iluminação” do momento neutro percorre o maçom lentamente até o auge para declinar no fim das sessões. Na vida profana, o maçom está sujeito ao mesmo equilíbrio da neutralização e disso deve conscientizar-se. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 242.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 20/21 Ir Raimundo Augusto Corado MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737 Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182 Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras raimundoaugusto.corado@gmail.com NÃO NOS AFASTEMOS Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 16 de dezembro de 2015. Despeçamos mas não dispersemos; Que a despedida seja só dos templos; Que no labor maçônico continuemos; Praticando os bons exemplos. Sob os auspícios do Grande Arquiteto; Sob o esquadro, a régua e o compasso; Tendo o malho e o cinzel por perto; Despeçamos com fraternal abraço. Ao final peço cadeia de união; Em prol de cada valoroso irmão; E suas sagradas famílias. Que gozemos os prazeres com moderação; Que lembremos a taça amarga na mão; E nos coloquemos em eterna vigília.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.140 – Florianópolis (SC) – quinta-feira, 11 de agosto de 2016 Pág. 21/21