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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91 (GLSC)
Florianópolis - SC
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.093 – Florianópolis (SC) - sábado, 25 de junho de 2016
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2 -IrBarbosa Nunes – Artigo nr. 280 – Falando Frases – Meu nome é Esperança
Bloco 3 -IrMario López Rico – Estudio del Ser Humano (1 de 4) – El cuerpo
Bloco 4 -IrPaulo Roberto - Os “Rituais” de Elias Ashmole
Bloco 5 -Ir Luiz Marcelo Viegas (Site O Ponto Dentro do Círculo) – A Maçonaria: Mudanças
e Permanências
Bloco 6 -IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia (edição nr. 34)
Bloco 7 - Destaques JB - Breviário Maçônico para o dia 25 de junho – versos do Irmão e Poeta Adilson
Zotovici & outros informes.
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 2/37
Autoria: Irmão Manoel Miguel
MM da Loja Colunas de São Paulo 4145 – GOB/GOSP – Or.’. de São Paulo.
Cel./WZ: 19 98401-0686
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 177º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 189 para terminar este ano bissexto
Dia de São Josemaria, Escrivã de Balaguer
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 3/37
Museu Colecção Berardo,
de Lisboa. Inauguração: 2007
 253 - Eleito o Papa Lúcio I, 22º papa.
 1530 - Apresentada ao Imperador Carlos V a Confissão de Augsburgo, com as principais
doutrinas Luteranas.
 1535 - Sebastián Belalcázar funda Guayaquil, a segunda cidade mais importante do Equador moderno.
 1766 - É publicada em Portugal a carta da lei limitadora do direito de testar, a qual protege os herdeiros
legítimos contra asfraudulentas e ímpias negociações dos testamentos.
 1788 - Virgínia torna-se o décimo estado norte-americano, após ter ratificado a Constituição americana.
 1792 - Começa a medição do meridiano de Paris, origem do estabelecimento do Sistema Métrico
Decimal.
 1806 - Em Buenos Aires, desembarca uma pequena expedição britânica composto por 1,8 mil homens a
mando do general William Carr Beresford.
 1876 - A coluna do general norte-americano George A. Custer é aniquilada por Cavalo Louco e seus
guerreiros.
 1877 - O vulcão Cotopaxi, a 80 km de Quito, entra em erupção.
 1887 - Um trem descarrila entre o caminho Bilbao-Zaragoza. Morrem 40 pessoas e inúmeras ficam
feridas.
 1905 - Enfrentamentos entre populares poloneses e o exército deixam mais de 500 mortos.
 1906 - Pedro Montt vence as eleições presidenciais no Chile.
 1918 - São Paulo registra a única precipitação de neve na história.
 1921 - Descarrilamento de trem rápido entre Lille-Lyon-Paris, matando mais de 30 pessoas e ferindo
centenas.
 1925 - Golpe Militar na Grécia encabeçado pelo general Pangalos.
 1938 - Dr. Douglas Hyde é nomeado primeiro presidente da Irlanda.
 1948 - Começa o bloqueio de Berlim.
 1950 - Início da Guerra da Coreia
 1967 - É realizada pela primeira vez na história uma transmissão mundial de TV ao vivo, via satélite.
Uma apresentação do grupo musicalThe Beatles cantando a música All You Need Is Love, foi escolhida
como evento de estréia dessa nova tecnologia.
 1975 - Samora Machel proclama a independência de Moçambique.
 1976 - Idi Amin é declarado presidente vitalício do Uganda.
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1978 - Argentina conquista a Copa do Mundo ao vencer os Países Baixos por 3 a 1.
 1982 - O secretário de Estado Alexander Haig, do governo dos Estados Unidos, demite-se. Sucedeu-
lhe George Shultz.
 1988 - Fundado o Partido da Social Democracia Brasileira.
 1991 - A Croácia e a Eslovênia declaram sua independência da Iugoslávia.
 1993 - Kim Campbell foi eleita líder do Partido Conservador do Canadá e se torna a primeira mulher a
ser eleita Primeiro Ministro do Canadá.
 1994 - Soldados russos desfilam em Berlim antes da retirada definitiva da parte oriental da cidade, onde
permaneceram por 50 anos.
 1995 - A Frente Nacional para o Câmbio e para a Democracia triunfa nas eleições presidenciais
no Haiti.
 1997 - A nave não-tripulada russa Progress Office (usado para transportar alimentos e combustível
para a estação espacial) colide com a estação espacial russa Mir.
 2001 - Vladimiro Montesinos chega a Lima, deportado pelas autoridades da Venezuela.
 2006 - Mauritânia: habitantes do país aprovam mudanças na constituição, feitas pelo governo
provisório.
 2006 - Terroristas palestinos atacaram um posto militar israelense, matando dois soldados e
sequestrando um outro, Gilad Schalit.
 2007 - Inaugurado o Museu Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, em Lisboa.
1727 Ato, desta data, nomeou Francisco Brito Prixoto para exercer, por mais três anos, o cargo de
capitão-mor da vila de Laguna.
1730 Resolução desta data concede ao capitão João de Magalhães, genro de Domingos Brito Peixoto,
uma sesmaria na terra de Garopaba.
1841 Em documento desta data, o presidente da província de Santa Catarina, general Antero de Brito,
protestou contra ato do governo de São Paulo que considerava a região dos campos de Palmas
como parte daquela província.
1842 Decreto, desta data, reuniu sob a jurisdição de um juiz municipal, que acumulava as funções de juiz
de Órfãos, os termos de Desterro, São José, São Miguel, Laguna, Lages, Porto Belo e São
Francisco.
1844 Nasce, na Alemanha, Karl Hoepcke, fundador da firma Carlos Hoepcke S/A, com sede na capital
catarinense.
1890 Lei nr. 8, desta data, criou a comarca de Araranguá, a primeira a ser criada sob o regime
republicano.
1893 Circula, na Laguna, o primeiro número do jornal intitulado “A Pátria”.
1817 Proibido em Portugal, pela terceira vez, o Correio Brasiliense, que o brasileiro Hyppolito da Costa
() escrevia e mandava imprimir na Inglaterra. Já havia sido proibido em 1811 e 1812.
1889 Fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Segredo de New South Wales, Austrália.
1891 Fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Segredo do Estado de Montana (USA)
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
históricos de santa Catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
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INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 280 do IrBarbosa Nunes
FALANDO POR FRASES
MEU NOME É ESPERANÇA
Frase é uma reunião de palavras que formam sentido completo, levando em síntese
uma mensagem que permite diversas interpretações. São disposições de ideais expressivas
de um falar ou de escrever. Muitas resistem a séculos. Outras entram definitivamente na
cultura popular. Uma frase bem feita carrega sentido político, social, familiar, religioso, muito
usadas em pronunciamentos, conferências, sendo temas, inclusive para livros e filmes.
Mario de Miranda Quintana (1906 - 1994) foi poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Considerado o "poeta das coisas simples" e um dos maiores poetas brasileiros do século XX.
Falou através de frases que permanecem vivas e presentes em nossa literatura. É através de
Mário Quintana e de suas frases, que produzo este artigo, registrando muitas delas e
convidando o amigo e amiga de todos os sábados, para que juntos, façamos uma parada em
cada uma meditando sobre o que ele desejou alcançar. Com ironia e perspicácia fala de
amizade, vida, tristeza, mundo, Deus, criança, poemas, animais, remorso, dever, esperança,
sonho, amor, saudade e sorriso. Vamos então a elas.
“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis
horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal... Quando se vê, já terminou o
ano... Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50
anos! Agora é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado um dia, outra
oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo
caminho a casca dourada e inútil das horas... Seguraria o amor que está à minha frente e
diria que eu o amo... E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de
tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que
terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará”.
“Não te abras com teu amigo que ele um outro amigo tem. E o amigo do teu amigo
possui amigos também...”
“A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... simplesmente, disse eu? Mas
como é difícil!”.
2 – Falando Frases – Meu nome é Esperança
Artigo nr. 280 do Informativo Barbosa Nunes
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 6/37
“Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os
caminhos, se não fora a presença distante das estrelas!”
“Esses padres conhecem mais pecados do que a gente...”
“Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e os amigos, que são os
nossos chatos prediletos.”
“Maravilhas nunca faltaram ao mundo; o que sempre falta é a capacidade de senti-las
e admirá-las.”
“Não importa saber se a gente acredita em Deus: o importante é saber se Deus
acredita na gente...”
“O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso
passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro.”
“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem.”
“Quando guri, eu tinha de me calar à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora,
depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem.”
“Só se deve beber por gosto: beber por desgosto é uma cretinice.”
“Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão. Eu
passarinho!”
“Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que
lês. Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem
porto; alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas
mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...”
“O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.”
“O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede: conheço um que já
devorou três gerações da minha família.”
“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira
coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que
não foi propriamente dita.”
“Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer.”
“Despertador é bom para a gente se virar para o outro lado e dormir de novo.”
“Era um grande nome - ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu,
morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele.”
“Uma vida não basta ser vivida. Ela precisa ser sonhada.”
“Esta vida é uma estranha hospedaria, de onde se parte quase sempre às tontas, pois
nunca as nossas malas estão prontas, e a nossa conta nunca está em dia”.
“Procure me amar quando menos mereço, pois é quando mais preciso.”
“Lá bem no alto do décimo segundo andar do ano vive uma louca chamada
Esperança. E ela pensa que quando todas as sirenas, todas as buzinas, todos os reco-recos
tocarem. Atira-se. E ó delicioso vôo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na
calçada, outra vez criança... E em torno dela indagará o povo: — Como é teu nome,
meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!). Ela lhes
dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: — O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...”
“— Eu queria propor-lhe uma troca de ideais... — Deus me livre!”
“A saudade que dói mais fundo e irremediavelmente é a saudade que temos de nós.”
Aqui, neste espaço do Caderno Opinião Pública, do Diário da Manhã, concluo este
artigo de número 280, o de número 1, em fevereiro de 2011, com esta homenagem a Mário
Quintana, enviando a todos, minha mensagem neste pensamento do poeta gaúcho, que tem
sido o meu esforço pessoal, para assim me conduzir na vida.
“Quero sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto, mesmo quando a
situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que
estiverem ao meu redor.”
(Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI,
delegado de polícia aposentado, professor
e maçom do Grande Oriente do
Brasil – – barbosanunes@terra.com.br
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 7/37
O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es
retalesdemasoneria.blogspot.com.es
Estudio del Ser Humano (1 de 4)
El cuerpo
“No soy un cuerpo con un Espíritu, soy un Espíritu encarnado en un Cuerpo”
La mayoría de los estudios esotéricos acerca del Ser
Humano se centran en el estudio de los diferentes cuerpos
del hombre y nos hablan del cuerpo etérico, del astral o del
cuerpo mental, por poner unos ejemplos. Estudiar dichos
cuerpos, que son y porqué existen no es nada malo, más bien
todo lo contrario, pero es un estudio incompleto del Ser
Humano. Como mucho podríamos decir que eso es el
estudio del Cuerpo Humano; pero el Ser Humano es mucho
más que Cuerpo. El Ser Humano es Cuerpo, Alma y
Espíritu.
Esta serie cuyo comienzo estás leyendo en estos momentos
tiene como finalidad el estudio del Ser Humano en su
conjunto y solo nos pararemos un poquito en el estudio de
los Cuerpos dada la gran bibliografía existente ya sobre el tema. Los diferentes Cuerpos no son
más que vehículos – trajes a medida – que permiten al Ser Humano manifestarse e interactuar en
los diversos planos de la realidad; por lo tanto existen tantos cuerpos como planos.
La primera pregunta que todo iniciado suele hacerse es si la división en Cuerpo, Alma y Espíritu
es correcta. La respuesta es SI y NO a la vez. Cada escuela ha adoptado su división y, al igual que
en el estudio de los Cuerpos, se asocia uno a cada plano de realidad. Si para unos existen siete
planos de realidad, para otros existen 9 ó 5 y, consecuentemente, lo mismo sucede en el caso que
tratamos. Estas divisiones se deben a diferentes interpretaciones y a la limitación del lenguaje
humano. Si analizamos todo con calma vemos que cambia la presentación pero no así el fondo
donde, básicamente, se dice que tenemos una parte material, una parte espiritual y otra parte que
hace de intermediaria entre ambas. La Teología Cristiana, en la persona de San Pablo, por
ejemplo, nos dice que el Ser Humano se compone de Cuerpo, Alma y Espíritu. Los místicos
ocultistas también adoptan esta misma división. No obstante, para la mayor parte de la gente,
Alma y Espíritu es la misma cosa, no conocen su naturaleza ni son capaces de diferenciarlas.
Vamos a intentar poner remedio a ello; pero como en todo estudio de lo desconocido nos
encontramos con la limitación de nuestro propio lenguaje, orientado a los conceptos del mundo
físico más que a los sutiles y espirituales. Definir conceptos como ego, Alma, Espíritu…logrando
una compresión total y clara por parte del oyente o lector no suele ser tarea fácil.
3 – Estudio del Ser Humano (1 de 4) – El cuerpo
Mario López Rico
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 8/37
Regresando a San Pablo, las citas que indican su creencia en tres elementos (Espíritu, Alma y
Cuerpo) son las siguientes: (1 Cor. 14:14-15, Tito 1:15, Ef. 4:23, Heb. 8:10, 1 Tes. 5:23, Heb.
4:12, 1 Cor. 15:45, 2 Tes. 2:2 ). Vamos a ver tres, entre las cuales está la más importante y clara.
“Oraré con el espíritu, pero oraré también con la mente; cantaré salmos con el
espíritu pero también los cantaré con la mente” (1 Cor. 14:14-15).
“Para los limpios todo es limpio; más [sic] para los contaminados y no creyentes
nada es limpio, pues su mente y conciencia están contaminados (1 Tito 1:15)
y la más clara de esta visión tripartita del ser humano:
“Que Él, el Dios de la paz, os santifique plenamente, y que todo vuestro ser, el
espíritu, el alma y el cuerpo se conserve sin mancha…” (1 Tes. 5:23)1
Así pues, aceptaré dicha división por ser la más cómoda para mí, no porque sea mejor o peor que
otras, sino porque es también la más conocida por mi persona y por la mayor parte de los lectores
de este escrito educados, como yo, en el sistema Occidental. Comencemos con el Cuerpo.
El Cuerpo Humano no solo es carne y huesos. El hombre - como Ser – posee varios Cuerpos y
si aceptamos la división del mundo en siete planos o dimensiones estaremos aceptando
implícitamente la noción del Hombre Septenario; es decir, que el Ser Humano posee siete
Cuerpos. Uno por cada Plano y perfectamente adaptado para vivir e interactuar en su entorno. Así
tenemos un Cuerpo Físico; pero también uno Astral, Mental, Búdico, Atmico, Monádico y
Divino2
. La máxima grabada en el Frontispicio del Templo de Apolo en Delfos que pide
conocernos a nosotros mismos implica ser conscientes de esta realidad: no sólo es necesario
conocer nuestra fisiología física sino también la de los demás cuerpos, conocer que principios los
animan, sus necesidades, sus sentimientos y los modos o medios de “comunicarse” entre ellos.
Debemos tener la humildad necesaria para pasar del ¡ya me conozco! al necesito conocer quién
soy realmente y acercarnos a nuestro “mundo interior”
Hemos dicho que poseemos varios Cuerpos, cada uno perfectamente adaptado a la vida en cada
Plano; pero ninguno de esos Cuerpos es realmente nosotros. No podemos confundir un traje con la
persona que lo viste. No podemos confundir los Cuerpos con el Ser Humano. Del mismo modo
que los trajes que usamos para cada ocasión no cambian lo que somos realmente nosotros, cada
Cuerpo es como el traje apropiado para cada ocasión; para cada uno de los Planos de realidad;
pero lo que realmente somos no cambia.
1
La teología católica hace interpretaciones de este texto y niega la existencia de la misma afirmación en las otras citas. La razón de este
rechazo reside en la fe en la inmortalidad del alma. Si existe un espíritu que goce de la inmortalidad, puede haber una confusión en la fe
de los cristianos que creen sólo en dos componentes, según Santo Tomás: el alma y el cuerpo. Aquí accedemos a una visión distinta, pero
que en nada ofende a la fe cristiana, como lo veremos.
2
Esta nomenclatura se base en la división en siete cuerpos que suele ser la más conocida y habitual entre los místicos. Sin
embargo, otros nombres y/o divisiones son posibles. De la lectura del libro la Luz Diamantina que hemos usado como base
para este trabajo se puede concluir que las ciencias herméticas o, lo que es lo mismo, los místicos, nos dicen que existen
siete planos o, según la escuela, dimensiones, mundos, niveles, estratos, regiones, moradas, etc. Sin embargo, es preciso
matizar que no son mundos o planos independientes sino que se interpenetran y todos juntos forman el mundo real. Una
manera de entender esto que acabo de decir es por medio de un símil. En nuestro mundo no somos capaces de ver los
átomos que forman el aire pero están ahí, en “su mundo”. Pero dicho mundo no está en otro lado sino unido al nuestro,
mezclado con él. En otra parte del Mundo. La unión de todas esas partes, de los siete planos a los que hemos hecho
referencia, forman el verdadero Mundo en el cual moramos y del que solo percibimos esa ínfima séptima parte.
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 9/37
No voy a profundizar mucho más en el estudio de los Cuerpos pues, como ya dije, la bibliografía
sobre el tema es muy amplia. Autores como Charles Leadbeater3
, H.P. Blavastky4
o Annie Besant5
han escrito largo y tendido sobre este particular y es sencillo encontrar sus escritos en la red.
Solo tenga en cuenta que el Cuerpo es un Instrumento que debe ser afinado, educado, mejorado,
modelado de tal modo que nos permita intuir y dar los pasos necesarios para ascender a Planos de
Consciencia Superiores. Para lograrlo es vital estar despierto, prestar una atención serena a todo
sentimiento interno y externo para poder transformar positivamente nuestro entorno, las
situaciones cotidianas y mejorar, con ello, no solo a nosotros mismos sino también a toda la
Creación
NOTA: Esta serie de trabajos se basan en lo expresado en la obra de Francisco Redondo Segura
“La Luz Diamantina”. Libro gratuito y que pueden descargar desde
https://hermandadblanca.org/libro-la-luz-diamantina-de-francisco-redondo-segura/
Próxima entrega: Estudio del Ser Humano (2 de 4) - Generalidades sobre el Alma
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente su logia madre
Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de
España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como
maestro el 22 de Abril de 2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA
siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real,
Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal &
Select Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería
Criptica) el 20 – Feb - 2016
3
Charles Webster Leadbeater (Mánchester, 16 de febrero de 1854 - Perth, 1 de marzo de 1934) fue un influyente miembro
de la Sociedad Teosófica, autor de libros de ocultismo y cofundador junto a James Ingall Wedgwood de la Iglesia Católica
Liberal. Originalmente un clérigo de la Iglesia de Inglaterra, su interés por el espiritualismo provocó que se desafiliara de la
Iglesia en favor de la Sociedad Teosófica, donde se asoció con Annie Besant. Se convirtió en un oficial de alto rango de la
sociedad, pero renunció en 1906. Luego se mantuvo como un autor prolijo del ocultismo importante dentro de la Sociedad,
hasta su muerte en 1934
4
Helena Blavatsky, también conocida como Madame Blavatsky, cuyo nombre de soltera era Helena von Hahn y luego de
casada Helena Petrovna Blavatsky (Yekaterinoslav, 12 de agosto de 1831 - Londres, 8 de mayo de 1891), fue una escritora,
ocultista y teósofa rusa. Fue también una de las fundadoras de la Sociedad Teosófica y contribuyó a la difusión de la teosofía
moderna. Sus libros más importantes son Isis sin velo y La Doctrina Secreta, escritos en 1875 y 1888, respectivamente. Fue
acusada de fraudes y engaños deliberados a lo largo de su vida, y también de todo lo contrario: se le atribuyeron poderes
mediúmnicos y clarividentes, así como la capacidad de producir manifestaciones fenoménicas consumiendo parte de su
vitalidad (lo que, según algunos, acortó los años de su vida y su estado de salud). Sus escritos incluyen afirmaciones que
han sido interpretadas en clave racista y antisemita, y que sirvieron directamente de inspiración a los ideólogos nazis. En
realidad, al defender la teoría de la transmigración de las almas o reencarnación, Helena nunca atribuyó una esencia
superior a ningún grupo humano concreto, y afirmó que es posible que un alma nazca en un cuerpo humano caucásico y
que en la siguiente encarnación surja en el cuerpo de una persona negra.
5
Annie Wood Besant (Clapham, Londres, 1 de octubre de 1847 – Adyar, India, 20 de septiembre de 1933) estudió ciencias y
botánica en Inglaterra y se doctoró en Filosofía y Letras en la Universidad de Benarés, India.1 Fue educadora, investigadora,
escritora, periodista, estadista y una gran oradora; fue una militante feminista, activista a favor de la independencia de
Irlanda y de la India, llegando a ocupar la presidencia del Congreso Nacional Indio.
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Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras e
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC
prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
Os “Rituais”
de Elias Ashmole
Ashmole
Elias Ashmole (1617–1692), considerado por alguns escritores como o pai da maçonaria
atual, nasceu em Lichfield, Staffordshire, na Inglaterra. Foi membro-fundador da Royal Society,
um Estabelecimento Superior para promover o Ensino de Experimentos Físico-matemáticos, além
de um misto de homem renascentista e filósofo hermético britânico. Segundo os estudiosos, ele
era poderoso e benevolente. Ashmole tinha um amplo conhecimento e se preocupou em conhecer
cada aspecto da história britânica. Foi uma espécie de curador nacional, fundou o primeiro museu
público do mundo e possuía uma coleção pessoal de selos da monarquia inglesa. Seu biógrafo
C.H. Josten, já falecido, acreditava que a grandeza de Ashmole talvez estivesse na tensão entre o
homem do mundo e a alma hermética de um místico espiritual, indiferente aos julgamentos
profanos. Em “O Mago da Franco-Maçonaria”, Tobias Churton discorre sobre a vida de Ashmole,
mostrando não somente seu papel fundamental na Franco-Maçonaria e no conhecimento das
ciências modernas, mas também as origens, a infância e a formação daquele que foi nomeado "o
arauto de Windsor".
Em torno do mito, Elias Ashmole, observando a decadência da “Confraria dos Free-Masons”,
consagrou-se à abnegada tarefa de regenerá-la. Por meio da representação dos antigos mistérios da
iniciação na Índia e no Egito, deram uma nova direção à Sociedade, iniciando desta forma os
primeiros passos da Maçonaria filosófica. Versado na História da Antiguidade e profundo
conhecedor da alquimia e da cabala, Ashmole redigiu o Ritual de Aprendiz, no qual incluiu os
princípios fundamentais da Maçonaria Filosófica, predispondo o Neófito à filantropia e ao estudo.
Ragon afirma que Ashmole concebeu o seu vasto projeto de reforma em 1646, quando pertencia a
uma sociedade Rosa-Cruzes, formada segundo as idéias da Nova Atlântida de Bacon.
Ashmole, porém, não tendo encontrado na Maçonaria o que talvez nela procurasse, isto é, o
estudo das ciências secretas, dela afastou-se, não tendo mais frequentado Lojas até o ano de 1682.
4 – Os “Rituais” de Elias Ashmole
Paulo Roberto
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 11/37
Em 1648, Elias Ashmole redigiu o Ritual de Companheiro e em 1649 o Ritual de Mestre,
completando, portanto, a nova organização maçônica. A Grande Loja da Inglaterra adotou os seus
Rituais, que, com pequenas modificações; eram os mesmos ainda universalmente utilizados até o
final do século XX.
(Nicola Aslan em “História da Maçonaria”)
E, fazendo menção a esse notável escritor, que de fato foi um autor autêntico e importantíssimo
para a historiografia maçônica brasileira, tendo trazido, para o acanhado meio literário da época,
dominado por alguns inovadores da História da Maçonaria, muita orientação bibliográfica
estrangeira séria, que serviu de base sólida para os que se interessaram em trilhar esse caminho da
pesquisa. Na História da Maçonaria brasileira, pouco entrou, concentrando-se na pesquisa
bibliográfica das origens e do desenvolvimento da Maçonaria mundial.
Algumas vezes, todavia, por confiar em autores não tão fidedignos, introduziu no meio literário
maçônico, alguns conceitos falsos como o que estamos observando, produzido pela mente
fantasiosa do autor francês Jean-Marie Ragon de Bettignies.
Ragon
Diga-se, porém, ao bem da verdade, que, alguns anos depois da edição da obra, cujo texto foi
acima transcrito, Nicola Aslan admitiu esse erro, retificando-o, depois de se debruçar em novas
pesquisas bibliográficas.
Entretanto, ainda até os dias de hoje, é possível encontrar quem defenda e escreva sobre os
“Rituais de Ashmole”, apesar de largamente comprovado o grande erro histórico existente.
Realmente, quem introduziu esse contrassenso histórico no meio maçônico foi Jean-Marie Ragon
(1781 – 1862), atualmente considerado um autor fantasioso e quase sem nenhuma credibilidade
entre os principais pesquisadores maçônicos de todo o mundo, embora suas afirmações ainda
encontrem guarida entre muitos maçons e até entre alguns autores sem maiores conhecimentos
históricos.
Escrevendo a respeito de Ragon, diz o autor francês Alec-Mellor, já bem conhecido no meio
cultural maçônico, inclusive brasileiro, apesar de algumas traduções deturpadoras de suas obras:
(Ragon écrivit d’innombrables Rituels, traités, articles et études de toutes sortes sur la
Maçonnerie de son époque, dont la prolixité et la médiocrité aujourd’hui nous étonnent. Tel
passage d’um de ses livres, consacré à la gloire du gaz d’éclairage, à porpos de la Lumière de
L’initiation Maçonnique, atteint au rudicule.)
(Ragon escreveu inúmeros Rituais, tratados, artigos e estudos de todo tipo sobre a
Maçonaria de sua época, onde a prolixidade e a mediocridade, hoje, nos espantam. Uma
passagem de um dos seus livros, consagrada à glória do gás de iluminação, a propósito da Luz
da Iniciação Maçônica, chega ao ridículo.)
Elias Ashmole dizia-se humanista e interessado em Direito, em Heráldica, Astrologia,
Arqueologia, mas, mais especificamente, em Alquimia. Sua maior contribuição cultural foi, sem
dúvida, como historiógrafo da Ordem da Jarreteira.
Ele foi acolhido no seio da Maçonaria dos Aceitos, praticamente quando acontecia o alvorecer da
mesma, ou seja, quando homens não ligados à arte de construir começaram a ser aceitos nas Lojas
Operativas. Esse processo foi iniciado em 1600 e Ashmole foi aceito em 1646, na Escócia. E não
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tem a importância que lhe foi atribuída, na História Maçônica, com base nas fantasias vividas por
Ragon.
A Grande Loja Unida da Inglaterra, em suas instruções e na análise da História da Maçonaria, só o
cita de passagem, entre outros nomes, quando fala dos primórdios da aceitação, nas Lojas dos
Maçons Operativos, de homens não ligados aos ofícios:
(There are many theories about how and why Freemasonry as we know it developed in
England as a separate organization from operative masonry. We know that on 16 October 1646
Elias Ashmole though not apparently an operative mason was “made a Free Mason at
Warrington in Lancashire”, and it clear that were a that time operative lodges in Scotland which
“Accepted” men as member who were not operatives. Asmole was a Royalist, supporting the
cause of King Charles I and after the Restoration (of Charles II) became Windsor Herald; he was
a Fellow of the Royal Society and founded the Ashmolean Museum at Oxford.)
(Há muitas teorias sobre como e por que a Franco- Maçonaria, como a conhecemos,
desenvolveu-se na Inglaterra, como uma organização separada da Maçonaria Operativa.
Sabemos que, a 16 de outubro de 1646, Elias Ashmole, mesmo não sendo, aparentemente, um
Maçom Operativo, foi feito Franco-Maçom em Warrington, no Lancashire, sendo claro que, na
época, as Lojas Operativas da Escócia já aceitavam, como membros, os que não eram
Operativos. Ashmole foi um realista, tendo apoiado a causa de Carlos I e, depois da Restauração
(de Carlos II), se tornado Arauto de Windsor. Ele foi membro da Real Sociedade e fundou o
museu Ashmoleano de Oxford).
Colin Dyer reforça a discreta importância de Ashmole, para a Maçonaria dos Aceitos, ao fazer
também uma ligeira referência a ele – a propósito também da Aceitação – quando diz que uma das
mais antigas Iniciações registradas foi a de Elias Ashmole, em 1646, acrescentando que, embora
isso não tenha acontecido em Londres, mas em Warrington, está registrada a sua aceitação
londrina, quando ele foi admitido como Companheiro, no Mason’s Hall, em 1682, trinta e seis
anos, portanto, depois de sua aceitação, o que faz concluir que foi na Escócia que a aceitação mais
se desenvolveu, inicialmente (“one of the earliest recorded initiations, that of Elias Ashmole in
1646, was not in London but in Warrington in Lancashire, but some association with the London
Acception may be assumed form Ashmole’s Record of his havin been admitted into the fellowship
at Mason’s Hall, London, in 1682. Particular mention may be made of Scotland with its very early
growth of independent lodges with some speculative content”).
O próprio Ashmole, em seu “Diário”, que registra, fielmente, o seu dia a dia, também só cita essas
duas passagens maçônicas – uma em 1646 e outra em 1862 – com trinta e seis anos de intervalo
entre uma e outra, nada autorizando a concluir que ele se dedicou à instituição, pelo menos em
relação à frequência, quanto mais à criação de Rituais.
Além disso, como poderia, ele, “criar” Rituais dos Graus de Companheiro e Mestre, em 1646 e
1649, se o Grau de Companheiro só surgiu a partir de 1680 e o de Mestre só a partir de 1725,
quase oitenta anos depois? E como poderia ter elaborado o Ritual de Aprendiz em 1646, se ele foi
aceito a 16 de outubro daquele ano? A não ser que, além da premonição – para adivinhar que,
muitos anos depois, seriam introduzidos os Graus de Companheiro e Mestre – ele tivesse outras
qualidades, como a precocidade maçônica e a velocidade da luz.
Contudo, de maneira geral, os autores não contestam a erudição de Ashmole – embora mais
dirigida para o ocultismo – e nem a sua importância para a historiografia da Ordem da Jarreteira,
ordem inglesa de Cavalaria, instituída pelo rei Eduardo III, em 1348. Isso, todavia, não significa
importância para a recém-nascida Maçonaria dos Aceitos, com a criação de Rituais, ou com a
“reforma”, insinuada por Ragon.
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O Ponto Dentro do Círculo
Seu espaço para estudos e pesquisas
A Maçonaria: Mudanças e Permanências
https://opontodentrodocirculo.wordpress.com/2015/04/05/a-maconaria-e-os-mestres-comacinos/
Publicado por Luiz Marcelo Viegas
O APRENDIZ COMO ELEMENTO DE ANÁLISE HISTÓRICA SOBRE A MAÇONARIA
Introdução
Elemento central da Sessão de Iniciação, o Aprendiz Maçom deveria ser também o eixo em torno
do qual qualquer Loja atual deveria gravitar. Isso não se restringe unicamente ao fato de a ele ser
dirigida as atenções da Loja durante os momentos de estudo, mas, igualmente, por ser o Aprendiz
o vetor de todo um movimento reflexivo que abarca, ou, ao menos, deveria abarcar, todos os
componentes da Loja. Pelos estudos, análises e interpretações trazidas pelos Aprendizes, enceta-se
uma atividade na qual todos os maçons passariam a re-significar suas próprias experiências,
maçônicas e profanas, em função dos conteúdos apresentados pelos Aprendizes, sejam esses
conteúdos diretamente vinculados às Instruções, sejam vinculados a outros temas de estudo.
Portanto, ao maçom especulativo cabe o dever e a obrigação de questionar a si próprio e rever
5 – A Maçonaria: Mudanças e Permanências
Do Site O Ponto Dentro do Círculo (Ir Luiz Marcelo Viegas)
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suas opiniões com base na ampliação dos conhecimentos adquiridos pelos estudos daqueles que
recém-ingressaram na Maçonaria.
Entretanto, a presença do Aprendiz nas Lojas nem sempre teve essa centralidade. Na chamada
Maçonaria Operativa, o Aprendiz era aquele a quem o Mestre Maçom deveria dirigir seus
esforços, ensinando-lhe a trabalhar e a se portar corretamente no canteiro de obras. Assim pode
ser observado nos relatos mais antigos que estão à disposição dos pesquisadores.
À guisa de explicação, aqui serão abordados alguns dos documentos mais importantes para o
estudo da Maçonaria. Em hipótese alguma pretende-se afirmar categoricamente a origem dela,
sobretudo porque, até o momento, qualquer proposta nesse sentido seria desprovida de
credibilidade, uma vez que não há como se comprovar, em definitivo, onde e quando os maçons
surgiram. Sendo assim, será considerada como base histórica a obra de Jean Ferré, intitulada A
história da franco-maçonaria (1248-1782). Por fim, as afirmações aqui apresentadas serão
respaldadas também pelos resultados de pesquisas coordenadas por historiadores maçons e por
membros da respeitada Loja Quatuor Coronati, n. 2076, de Londres.
Aprendizes nos canteiros de obras
Os especialistas da histórica Loja londrina conseguiram rastrear aquele que seria o documento
mais antigo no qual se mencionam regras da Maçonaria Operativa. São os chamados Estatutos de
Bolonha ou Statuta et ordinamenta societatis magistrorum tapia et lignamiis, escritos em 8 de
agosto de 1246 e registrados em 1248, apenas vinte anos após a cidade de Bolonha ter sido
constituída.
O que chama prontamente a atenção nesses estatutos é a preocupação em conferir proteção
financeira, ética e moral, estabelecendo sanções relativas ao mundo do trabalho e, também, ao
cotidiano dos operários. Como resultado, o texto refere-se, em grande parte, às obrigações
financeiras dos Aprendizes e também dos Mestres. Se estes, por ventura, rompessem com as
regras, como admitir um Aprendiz por menos de quatro anos, período que o artigo XXX
preconizava como o tempo mínimo que o Aprendiz deveria cumprir na companhia, deveriam ser
punidos e pagar multas. Além disso, o artigo XXXII proibia o acesso àqueles que fossem criados
de outra pessoa ou que fossem estrangeiros, impedindo, ainda, o casamento com um criada, que
resultaria em pagamento de multa e exclusão irrevogável da companhia. Para que o Aprendiz
fosse recebido, o artigo XXXIII definia:
Nós estatuímos e ordenamos que cada M∴ se encarregue da admissão de seu Apr∴ na companhia
logo que ele completar dois anos de permanência com esse M∴ e tiver recebido desse Apr∴ toda a
garantia relativa a sua admissão. Cada infração será punida com uma multa de vinte centavos
bolonheses, a menos que a garantia não seja suficiente.(FERRÉ, 2003, p. 30).
Confirmando a importância do vínculo estabelecido entre um Mestre e seu Aprendiz, o artigo L
afirma:
Nós estatuímos e ordenamos que um M∴ da companhia que dispense um Apr∴ antes do prazo de
cinco anos [maior do que os quatro anos anteriormente citados] não possa admitir outro Apr∴
antes do decorrer desse prazo, sob pena de uma multa de quarenta centavos. (FERRÉ, 2003, p.
34).
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Neste caso, pode-se inferir que a penalidade financeira assumia relevância secundária. O
aprendizado seria, neste caso, o fator mais importante. Ou seja, o Mestre é quem acabava sofrendo
retaliações por ter abandonado seu Aprendiz. Começava, então, a surgir, em meados do século
XIII, a proeminência em Loja do Aprendiz, a quem eram passados os conhecimentos acumulados,
responsáveis estes pelo sucesso de seus empreendimentos e pelo fortalecimento político do grupo.
Vale lembrar que a Europa medieval não era um ambiente favorável ao livre deslocamento de
indivíduos, ainda que não tenha sido, tampouco, um período desprovido de migrações, internas e
externas. Ao contrário do que se pensava até pouco tempo atrás, apesar de ligadas às terras de seus
senhores, as pessoas comuns deslocavam-se de uma região a outra da Europa. Os motivos eram os
mais variados: busca por novas terras durante os invernos; atração exercida pelos centros urbanos;
guerras; peregrinações; formação de entrepostos comerciais fora da Europa; reuniões eclesiásticas,
como concílios e sínodos; fugas; e muitos outros (FRANCO JÚNIOR, 2006, p.20).
Mesmo assim, os deslocamentos geralmente eram feitos por necessidade, tendo sido poucos os
indivíduos que decidiram empreender viagens e conhecer novos mundos (PORTELA, 2007, p.
11). Os momentos de deslocamento, portanto, apesar de existentes, não eram comuns, e um dos
fatores que estimulavam os medievais a empreender seus movimentos populacionais, permanentes
ou transitórios, eram as peregrinações religiosas. As mais emblemáticas eram o Caminho de
Compostela e as peregrinações à Roma e Jerusalém. Partindo de regiões distantes como as cidades
do norte da Alemanha, muitos peregrinos dirigiam-se para Santiago de Compostela.
Enquanto que de Colônia pelo menos já se testemunham algumas pessoas no fim do século XII, a
peregrinação a partir das cidades do norte da Alemanha parece ter sido instituída mais tarde.
Ainda assim diz-se que desde 1280, navios com peregrinos de Stralsund lançavam-se ao mar
rumo a Santiago. Desde o século XII já há indicação de viagens de peregrinos a partir de
Holstein rumo ao mesmo objetivo. Em 1317 o comerciante de Rostock Volmar vom Baumgarten
(de Pomerio) fez um testamento, porque queria viajar para Santiago de Compostela. Ele é uma
das primeiras pessoas oriundas desta região, que podemos detectar. Das cidades do sul da
Alemanha ainda não se encontram ainda nesse primeiro momento peregrinos em número
considerável a caminho de Santiago de Compostela. Muitas pessoas parecem ter partido em um
número maior somente por volta de 1430, a fim de cultuar São Tiago na Galícia. Possivelmente
os espanhóis que participavam dos concílios de Constança (1414-1418) e Basileia (1431-1449)
ocuparam-se com uma divulgação mais ampla do culto, em especial entre os comerciantes
pertencentes às camadas superiores das cidades do sul da Alemanha. Em contrapartida, os
nobres e dignitários eclesiásticos destas regiões já tinham anteriormente encontrado o caminho
para Santiago […].
Paralelamente a isso, muitos peregrinos partiam especialmente a partir das regiões costeiras do
Mar do Norte e do Mar Báltico em navios, em sua grande maioria para La Coruña ou a um outro
porto próximo a Santiago e de lá peregrinavam a pé até o túmulo de Tiago. (MILITZER, 2008, p.
82).
No que se refere a essa questão dos deslocamentos pelo continente europeu, é interessante notar o
artigo décimo terceiro do Regius, manuscrito de 1390 e publicado pela primeira vez em 1840 por
James O. Halliwell, daí ser conhecido também como Manuscrito Halliwell:
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O artigo décimo terceiro, que Deus me guarde, Diz que, se o M∴ admitir um Apr∴, Ele o instruirá
da melhor forma que puder, Transmitindo-lhe seu saber. Assim ele conhecerá o ofício e poderá
Trabalhar, não importa em que lugar da terra. (FERRÉ, 2003, p. 45, grifo meu).
Fica claro, porém, que a preocupação com o Aprendiz respondia à uma questão prática, de
perpetuação das técnicas e conhecimentos adquiridos pelas companhias de construtores.
No referido documento, escrito por um clérigo com a intenção de fixar as tradições dos maçons
que eram transmitidas oralmente e, portanto, passíveis de mudanças, algumas das preocupações
expressas pelo documento de 1248 seguem presentes: não se admitir um servo como Aprendiz
(artigo quarto), garantir o tempo mínimo em que um Mestre deverá manter sob sua
responsabilidade um Aprendiz, agora não mais de quatro, mas de sete anos (artigo terceiro),
condição reiterada mais tarde pelos Estatutos Schaw, de 1598, que ainda condicionam mais outros
sete anos após o término do aprendizado para que o Aprendiz possa se tornar um companheiro.
Acrescentam-se outras: o repúdio ao bastardo e a obrigatoriedade da perfeição física (artigo
quinto), base para o 18º landmark, a necessidade de se adquirirem conhecimentos para que o
Aprendiz possa receber o aumento de salário (artigo sexto) e a regulação das relações
profissionais entre o Mestre e o Aprendiz (décimo quarto) (FERRÉ, 2003, p. 42-46). Destarte,
depreende-se que, naquele momento, o Aprendiz centralizava muitas das atenções.
Já quase na passagem do século XVI para o XVII, William Schaw compôs os Estatutos que levam
seu nome (1598). Rígido quanto ao ensino dos neófitos, Schaw estipulou que nenhum Mestre
poderia ficar responsável por mais de três Aprendizes durante toda a sua vida (FERRÉ, 2003, p.
123), fato que demonstra claramente a preocupação com a mais perfeita formação dos Aprendizes,
constatação apoiada pelo rígido regulamento desse aprendizado. Surgem, pela primeira vez,
evidências de que os Aprendizes receberiam sinais e palavras de reconhecimento fornecidos em
cerimônias especiais de recepção.
Em 1710, os Manuscritos Dumfries revelavam as mesmas preocupações concernentes ao
comportamento dos Aprendizes, regulando e regrando suas atividades dentro e fora de Loja. A
novidade é a presença de um longo questionário (catecismo), valorizando os segredos e contendo
vários mistérios, e de um simbolismo, no qual aparece, de forma inédita, a lenda de Hiram, ainda
que não se faça alusão a sua morte.
Por fim, já no século XVIII, encontra-se, no Capítulo IV das Constituições de Anderson (1723), o
seguinte comentário:
Toda promoção entre os maçons baseia-se apenas no valor e no mérito pessoal […].
Os candidatos devem saber que nunca um M∴ admitirá um Apr∴, se não tiver trabalho suficiente
para lhe dar e se ele não for um jovem homem completo, isento de deformidades ou de defeitos
físicos que o tornem incapaz de aprender a Arte, servir o senhor de seu M∴, ser feito Ir∴, e
depois, quando for o tempo, Comp∴ M∴, após ter cumprido seu tempo nas condições fixadas
pelos costumes do país. Ele deverá além disso ser descendente de pais honrados, para que, se for
julgado digno, possa ter a honra de ser Vig∴, e depois M∴ da Loj∴, Gr∴ Vig∴ e até Gr∴M∴ de
todas as LLoj∴, se tiver mérito.(FERRÉ, 2003, p. 191).
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O trecho é revelador da mudança pela qual a Maçonaria passou no século XVIII. Como tributário
do ideário expresso pelos Antigos Deveres (Old Charges), Anderson manifestou a preocupação
com a perfeita compleição física dos candidatos. Porém, o foco deixava de ser essas
características, ainda que elas fossem mencionadas com relativa ênfase, e deslocava-se para o
aprimoramento do Aprendiz, de modo que ele fosse capaz, dada sua origem “honrada”, de exercer
os cargos em Loja. Nada diferente do que é feito atualmente na Maçonaria: escolha de candidatos
dignos e honrados, com preocupações em sua formação maçônica, para que, enfim, possam estar
aptos a exercer todo e qualquer cargo em Loja e, se possível, almejar o cargo máximo da
hierarquia maçônica, se tiver condições para tal.
O lugar do Aprendiz nas Lojas maçônicas
Na Europa medieval, quando uma corporação começava a construção de uma igreja, catedral ou
castelo, erguia-se, no canteiro de obras, um abrigo de madeira que servia de encontro para seus
membros. Esse lugar ficou conhecido como Loja. Nesse recinto, os construtores alimentavam-se,
abrigavam-se das intempéries, descansavam ou preparavam os trabalhos dos dias seguintes.
Porém, à noite, nessas Lojas, rituais baseados na leitura de fatos históricos lendários eram
realizados pelos construtores. Essas narrativas, escritas em rolos estreitos e muito longos,
chamados Old Charges (Antigos Deveres), eram lidas nas sessões. As reuniões ritualísticas
abarcavam também cerimônias destinadas ao recebimento de jovens construtores, os Aprendizes.
Na chamada Maçonaria Especulativa, a Loja funciona como local de trabalho espiritual. Dentro
dela, cada integrante ocupa um lugar específico, de acordo com as funções ou o Grau que possui.
No caso dos Aprendizes, seu lugar é a Coluna do Norte. Mas, por que ela? Talvez a definição do
termo Aprendiz ajude a elucidar essa questão. De acordo com oDictionnaire maçonnique de Jean-
André Faucher, o Aprendiz é:
Aquele que aprende sob a autoridade de um mestre. Chama-se assim o franco-maçom do
primeiro grau. Ele veste em Loja um avental de pele branca. Ele trabalha com a régua de vinte e
quatro polegadas, o malho e o cinzel. No Templo, ele possui seu lugar na Coluna do
Setentrião. (FAUCHER, 1981, p. 19).
Por essa definição, depreende-se que o Aprendiz seria desprovido de qualquer condição de seguir
na Arte Real sem o auxílio de um Mestre. Por conseguinte, ao Mestre caberia a responsabilidade
de guiar os Aprendizes durante suas trajetórias maçônicas.
Alec Mellor, por sua vez, dá a seguinte definição, mais ampla e completa:
Primeiro grau da Franco-Maçonaria. (Em francês antigo: Apprentif). O “período de
experiência” nas antigas corporações durava alguns anos, e somente depois que um Aprendiz
passava em suas provas é que era agregado, incorporado, donde o nome de Entered Apprentice,
conservado pela Franco-Maçonaria inglesa e que pode ser traduzido por “Aprendiz registrado”.
O francês emprega apenas o termo Aprendiz.
O avental de Aprendiz é feito de pele de cordeiro branco, símbolo da inocência, e este maçom
deve usá-lo com a abeta erguida, para que possa se proteger, pois ainda não sabe trabalhar.
Desde a noite de sua iniciação, ele começa a “trabalhar a pedra bruta”, o que o Rito Escocês
Antigo e Aceito simboliza colocando-lhe nas mãos o maço para que ele desfira simbolicamente os
primeiros golpes destinados a desbastá-la. As “ferramentas” que a Franco-Maçonaria lhe confia
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são a “régua de 24 polegadas”, o “maço” e o “cinzel”. Cada uma dessas ferramentas tem uma
utilidade construtiva própria, mas como a Maçonaria moderna não constrói mais edifícios
materiais, tem um segundo significado, esotérico. Cada ferramenta tem um sentido moral,
explicado quando da “apresentação das ferramentas”.
No Rito Escocês Antigo e Aceito, é dada uma “idade” simbólica ao Aprendiz: “três anos”. Essa
esquisitice aparente significa que ele é iniciado no sentido esotérico dos números 1, 2 e 3, mas
também que esse neófito “não sabe ler nem escrever”. Sabe somente “soletrar”. No Rito Escocês
Retificado, ele tem, simbolicamente, “três anos”.
Na Loja, os Aprendizes postam-se na coluna do Norte, em frente ao Sul. (MELLOR, 1989, p. 62)
Há, entre as duas definições, diferenças conceituais profundas. Enquanto Faucher ressalta a
incapacidade do Aprendiz de caminhar sozinho, enfatizando a responsabilidade dos Mestres para
com seus Aprendizes, Mellor sugere a iniciativa individual como elemento intrínseco àquele que
pertence ao primeiro Grau. Para este pesquisador, o Aprendiz inicia sua longa jornada ainda em
sua Iniciação, quando começa o trabalho na Pedra Bruta. Em comum, ambos os textos, ao
caracterizarem o termo em questão, mencionam a localização do Aprendiz em Loja na Coluna do
Norte.
No Brasil, temos à disposição alguns documentos históricos que poderiam auxiliar no
entendimento da simbologia dessa distribuição. Nos rituais usados em 1815 pelo Grande Oriente
do Brasil, seguindo o Rito Adonhiramita, lê-se:
– […] aonde [sic] se collocão os Aprendizes?
– […] No Septentrião, por que [sic] elles não podem supportar senão uma fraca luz!(PROBER,
1993, p. 101).
O ritual de 1833, do Rito Escocês, afirmava:
– […] Aonde [sic] vos collocarão depois de vossa recepção?
– Ao [sic] Septentrião.
– Porque [sic]?
– Porque he a parte dos menos esclarecidos: e um Aprendiz, que apenas tem recebido mui fraca
luz, não está no estado de supportar maior claridade […] (PROBER, 1993, p. 102).
Outro ritual do GOB, de 1834, do Rito Francês, trazia a seguinte notação:
– […] Onde estão os Aprendizes?
– […] No Septentrião, porque só podem supportar uma luz fraca. (PROBER, 1993, p. 102).
A Coluna do Norte surge nesses rituais como sendo o local menos iluminado da Loja. Escuridão
que, associada simbolicamente à ignorância, deve ser transformada em Luz por meio dos
instrumentos oferecidos pela Maçonaria (PROBER, 1993, p. 103). Essa simbologia da Coluna do
Norte é derivada da maneira como o Templo de Salomão foi concebido. Ele possuía três portas
apenas: no Sul, no Oeste e no Leste. A fachada norte era, assim, desprovida de entradas ou
janelas, constituindo-se no lado escuro. Kurt Prober lembra que foi apenas na reconstrução do
Templo, empreendida por Zorobabel, que se abriu uma porta ao norte, a “porta Tadi” (da
obscuridade). Por essa passagem, transitavam somente os enlutados e os considerados impuros.
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Na mesma linha, mas seguindo uma abordagem esotérica, Jorge Adoum enfatiza que o lado
esquerdo, o da Coluna do Norte, é o lado do negativo e do tenebroso. Essa concepção é retomada
por ele em sua menção às duas colunas, B∴ e J∴, ao argumentar pela correta disposição destas nos
Templos (ADOUM, 1977, p. 61 e 75). Aqui, vale lembrar as palavras bíblicas de Mateus, 25: 34-
46:
Então o rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Vinde, benditos do meu Pai, recebei em
herança o Reino que foi preparado para vós desde a fundação do mundo. […]” Então ele dirá
aos que estiverem à sua esquerda: “Retirai-vos para longe de mim, malditos, para o fogo eterno
que foi preparado para o diabo e para seus anjos. […]” E irão estes para o castigo eterno, mas
os justos irão para a vida eterna. (GALACHE, 1996, p. 1226).
A Iniciação de profanos, portanto, assume, em nossos dias, um caráter inegavelmente simbólico,
segundo o qual a participação completa do Aprendiz se dá por meio de seu afinco aos estudos e,
sobretudo, de sua doação à Loja, dedicando-lhe tempo e energia para poder ocupar-se dos
trabalhos e da formação de todos os membros da Loja, não somente dos próprios neófitos, mas de
todos os maçons.
Assim, a construção da Arte Real, como é conhecido o conjunto de ensinamentos maçônicos,
torna-se dinâmica, pela participação ativa de todos, infindável, como a construção da
personalidade, e recíproca, dada a participação coletiva dos maçons no desenvolvimento das
qualidades humanas. Elementos centrais das Lojas, as atividades levadas a cabo pelos Aprendizes,
tal como a própria cerimônia de Iniciação, considerada movimento rumo ao Conhecimento
(BOUCHER, 2011, p. 9), deveriam servir como reflexão para aqueles que já foram iniciados.
Considerações finais
Como pôde ser observado, as funções dos Aprendizes nos canteiros de obras medievais baseava-
se nos trabalhos manuais, no desenvolvimento de sua destreza técnica e, também, nas condutas de
vida fora do ambiente de trabalho. Restrições, normas de adoção e prerrogativas, tanto para os
Aprendizes quanto para os Mestres, eram constantemente motivos de preocupação nos
documentos medievais aqui mencionados. À medida que a maçonaria deixava os canteiros de obra
e tornava-se uma instituição de caráter especulativo, as atenções dadas aos Aprendizes deixavam
de se concentrar nas atuações profissionais de cunho técnico e passavam a considerá-los
elementos centrais nos trabalhos simbólicos realizados pelas Lojas, como pode ser observado nos
estudos acerca de sua localização nas Lojas.
A Maçonaria, desse modo, tem, refletidas em suas estruturas sociais, as suas mudanças
conjunturais. Vale dizer, a transformação das atividades laborais para os trabalhos reflexivos
realizados pelos Aprendizes são, sem dúvida, reflexos da transformação pela qual a Maçonaria
passou durante a modernidade (ruptura), ao mesmo tempo que se manteve a centralidade de seus
recém-integrados (permanência).
Autor: Paulo Ferraz de Camargo Oliveira
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Paulo possui graduação em História pela USP—Universidade de São Paulo (2007) e Mestrado em
História Social pela USP—Universidade de São Paulo(2011).
Fonte: Revista Ciência e Maçonaria
Bibliografia
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FAUCHER, Jean-André. Dictionnaire maçonnique. Paris: Éditions Jean Picollec, 1981.
FERRÉ, Jean. A história da franco-maçonaria (1248-1782). Tradução Eni Tenório dos Santos. São
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FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média, nascimento do ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2006.
GALACHE, G. C. A Bíblia. São Paulo: Edições Loyola; Paulinas, 1996.
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MELLOR, Alec. Dicionário da franco-maçonaria e dos franco-maçons. Tradução Sociedade das
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________________ (Orgs.). Viajes y viajeros en la Europa medieval. Madrid: Lunwerg Editores;
Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 2007.
PROBER, Kurt. Onde devem sentar os Aprendizes? In: CARVALHO, Francisco de Assis.Coletânea de
Trabalhos de autores diversos. Londrina: Ed. Maçônica “A TROLHA”, 1993.
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 21/37
Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia
Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande
Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do
Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões
Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 34
História da Música – Música Medieval
A música mais antiga que conhecemos, tanto sacra como profana, consiste em
uma única melodia, sem acompanhamento, tipo monofônico, chamada Cantochão.
Alguns cantos eram expressos de modo antifônico, isto é, os coros cantavam
alternadamente. Outros eram cantados no estilo responsório, que se faz com vozes do
coro respondendo a um ou mais solistas.
Com certeza, o Cantochão traz influências dos Hinos cantados nos templos
gregos e dos Salmos que acompanhavam os cultos no Templo de Salomão. O Canto
Gregoriano é o exemplo típico desta forma de música. O Coral Gregoriano, assim
chamado pela influência do Papa Gregório I, o Grande (foi Papa entre 590 e 604),
persiste intocável em muitas igrejas e abadias.
Ilustrando esta coluna da harmonia, vamos ouvir:
- Canto Gregoriano – Salmo 133: Coral Santo Domingo de Silo.
 80 - Canto Gregoriano - Salmo 133 - (Emi Santo Domingo de Silo).mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 34
Ademar Valsechi
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 22/37
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville
01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis
03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União
05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão
08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União
08.06.1987 União Mística - 2440 Videira
10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville
14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha
20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages
21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José
23/06/1930 Luz e Verdade III- 1066 Joinville
24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista
24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba
29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis
30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó
06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna
21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque
24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí
24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul
24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia
24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville
24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de junho
7 – Destaques (Resenha Final)
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 23/37
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03/06/1985 Obreiros da Luz Lages
06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages
07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha
09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque
14/06/1993 Tordesilhas Laguna
20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí
21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul
26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 24/37
Arco Real
O CAPÍTULO DO SAGRADO ARCO REAL
O termo "DOMÁTICO" provém da Escócia e durante o século 17, lá foi usado para
descrever os pedreiros operativos, separadamente dos "GEOMÁTICOS" ou pedreiros
especulativos.
A Loja Domática, origem do Capitulo Domático, foi fundada pelos e para os
pedreiros operativos de Londres.
Uma licença foi-lhes outorgada para encontros regulares na Taverna "O Navio"
situada na esquina de Little Turnstile Gate Street, na altura da Hospedaria Lincoln,
Holborn, em 21 de Dezembro de 1785.
Após doze reuniões com base nesta licença, a loja foi formalmente constituída em 17
de fevereiro de 1786 por Lawrence Dermott, com a participação de Thomas Harper e
outros Grandes Oficiais e foi devidamente identificada sob o Nº 234 no Registro da
Grande Loja dos Antigos.
O título "Domático" está registrado na ata desta reunião, sendo usado desde então.
Para comemorar este acontecimento foi afixada uma placa em um nicho da atual
taverna, reconstruída, mas desafortunadamente com imprecisões apontadas pelo autor
da obra "A Franco-Maçonaria em Londres desde 1785" (Lewis, Sheparton 1984).
Nas Lojas dos Antigos o Arco Real era julgado um 49 Grau da Franco-Maçonaria e
eventuais reuniões foram feitas com esta intenção.
A primeira reunião conhecida de uma Loja Domática foi feita na primeira Taverna
Colunas de Hércules ("Hércules Pillars Tavern") na Great Queen Street em 1789, mas
os registros completos de tais reuniões se iniciaram em 1793, e esta é a data que se
credita ao Capítulo, depois da união dos dois Grandes Capítulos.
Em 1817 foi aprovada uma Carta-Patente de Confirmação e por isso o número que a
Loja e o Capítulo portavam mudou para 293.
Devido a um acordo no Registro da Grande Loja Unida ele tornou-se 206 em 1863 e
na última renumeração tornou-se 177.
Em 1845 o lugar para as reuniões mudou para a Falcon Tavern (Taverna do Falcão),
em Fetter Lane e foi neste endereço que o Capitulo de Instrução foi formado.
(Roy A. Wells, P.A.G. Soj. – Escriba Esdras)
Transcrição de parte do texto “PREFÁCIO” inserido nas páginas 11 e 12 do
Ritual Dogmático das Cerimônias do SAGRADO ARCO REAL, traduzido para
Campos Salles Chapter nº 5565 em 1957 e revisado depois das alterações
introduzidas pelo Supremo Grande Capítulo em 1989, e publicado em 1997.
BREVE NOTA HISTÓRICA*
Antes de 1751 a Maçonaria era de características cristãs e devido às condições sociais
agitadas na Inglaterra e às violentas discordâncias religiosas da época, a Grande Loja da
Inglaterra (Os Modernos), que foi fundada em 1717, julgou proveitoso descristianizar os
graus existentes da Maçonaria, requerendo apenas a crença no Grande Arquiteto.
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 25/37
Deste modo foram substituídas as antigas crenças cristãs e podemos imaginar quantos
ardentes Cristãos devem ter-se lastimado sinceramente da retirada, do ritual, das suas
crenças e, como modo de garantir a cristandade da sua Maçonaria, foi criada uma ponte
para isso, que foi o Arco Real.
Antes de 1720 somente existiam e eram praticados os Primeiro e Segundo Graus.
A Lenda de Hiram foi estabelecida, com certeza, em torno de 1723, com a intenção de dar
mais suporte para a Maçonaria especulativa, e a partir de 1725, em Londres, há provas de
que se trabalhava com os três graus.
Há referência a um grau do Arco Real na Inglaterra, datada de 1723, mas a primeira
referência decisiva sobre o grau do Arco Real surgiu na Irlanda em 1743, no relatório sobre
a situação de uma loja em Youghal.
Em 1751 foi fundada a Grande Loja dos Antigos, que acusou a Grande Loja da
Inglaterra - a dos Modernos - de haver promovido uma alteração nos "Landmarks" e em
1777 foi estabelecido em Londres o Grande Capítulo do Arco Real.
Em 1813 as duas Grandes Lojas rivais uniram-se, formando a Grande Loja Unida da
Inglaterra que tem sido a principal autoridade Maçônica da Inglaterra.
Com esta união as duas correntes Maçônicas tradicionais, a dos Modernos e a dos Antigos,
amalgamaram-se estabelecendo uma base firme para todo o trabalho futuro.
Para este fim declarou-se que a pura Maçonaria Antiga consiste "dos três graus, a saber: do
grau de Aprendiz, do de Companheiro e do de Mestre Maçom, incluindo a Ordem Suprema
do Santo Arco Real".
A tradição Maçônica sedimentou esta decisão sensata, cuja natureza tem sido mantida até
hoje.
O Arco Real, de acordo com a Grande Loja Unida, não é um grau extra, porém uma Ordem
e por esta razão uma parte essencial de toda a Maçonaria e devido ao grande campo de
interesse e grau de trabalho instrutivo, ela é um rico campo para aquele que gosta e
compreende este belo ritual simbólico.
O corpo principal da Maçonaria do Arco Real é fundamentado em dois relatos separados:
1º) o “bíblico”, onde se descreve o retorno do povo judeu da Babilônia (538 aC) e a
construção do segundo Templo (537 aC); e
2º) em “antiga lenda” surgida durante a construção do quarto templo, em torno de
400 D.C., que descreve a descoberta de uma cripta, de um altar e da palavra sagrada.
Um ponto importante deve ser notado: a lenda do Arco Real é pura peça religiosa e
também devemos notar que, a despeito das belas peças do Velho Testamento como motivo
de fundo, as cerimônias do Arco Real abrem com uma oração cristã e o trabalho está
repleto de ideias de Trindade e simbolismos, que lhe conferem forte influencia cristã.
("O significado da Maçonaria", resumo de W. L. Wilsburst, P. A. G. D. C.)
* Transcrição integral do texto “BREVE NOTA HISTÓRICA” inserido nas páginas 13 e 14
do Ritual Dogmático das Cerimônias do SAGRADO ARCO REAL, traduzido para Campos
Salles Chapter nº 5565 em 1957 e revisado depois das alterações introduzidas pelo
Supremo Grande Capítulo em 1989, e publicado em 1997.
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 26/37
Bienvenido al Primer Congreso Mundial Virtual de Masonería /
Bemvindo ao Primeiro Congresso Mundial Virtual da Maçonaria
Responder A: Confederación Masónica Interamericana <cmv@cmisecretariaejecutiva.org>
Querido Hermano,
Prezado Irmão,
Como miembro de una de las Grandes Potencias de la Confederación Masónica Interamericana,
has sido habilitado para participar en el Primer Congreso Mundial Virtual de Masonería (CMV).
Como membro de uma das Grandes Potências da Confederação Maçônica Interamericana, você
pode participar no Primeiro Congresso Virtual Mundial da Maçonaria (CMV).
La participación en este evento es totalmente voluntaria y a título personal. El CMV es una
plataforma con cuatro Salas virtuales y es un congreso como cualquier otro con presencia física,
donde, luego del registro al evento, los pasos son los siguientes:
A participação no evento é completamente voluntária e pessoal. O CMV é uma plataforma com
quatro Salas virtuais e é um Congresso como qualquer outro com presença física, onde, após a
inscrição para o evento, os passos são os seguintes:
Ingresar al sitio: www.cmi.world/fda;
Nombre de Usuario: email completo (por ejemplo: abcd@gmail.com)
Contraseña: Cmv@2016 (C es mayúscula; mv son minúsculas)
Entre no site: www.cmi.world/fda;
Nome de usuário: e-mail completo (por exemplo abcd@gmail.com)
Senha: Cmv@2016 (C é letra maiúscula; mv são minúsculas)
Leer primero el Foro “Información”;
Ingresar a una de las 4 Salas virtuales;
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Leer la “Introducción”.
Primeiro leia o Fórum "Informação";
Acessar a uma das 4 Salas virtuais;
Leia a "Introdução".
Participe en el Foro con preguntas, opiniones, ponencias, datos estadísticos o cualquier aporte
que pueda ser considerado de valor para enriquecer el debate y colaborar en la búsqueda de los
mejores mecanismos de desarrollo institucional.
Participe no Fórum com perguntas, opiniões, relatórios, dados estatísticos ou qualquer informação
que possa ser considerada de valor para enriquecer o debate e colaborar na busca de melhores
mecanismos de desenvolvimento institucional.
Cualquier duda puede ser planteada y absuelta por medio del Foro “Preguntas - Respuestas” en la
misma plataforma virtual.
Qualquer dúvida pode ser anotada e resolvida pelo Fórum "Perguntas - Respostas" na mesma
plataforma virtual.
Lo mas importante en este evento es Participar - Participar - Participar.
El Hermano masón debe participar si quiere ser escuchado y debe manifestar su opinión de
manera libre, con el propósito de fortalecer a la propia institución de la que es miembro.
A coisa mais importante neste evento é Participar - Participar - Participar.
O irmão maçom deve participar, se ele quer ser ouvido e deve expressar suas opiniões
livremente, com o propósito de fortalecer a instituição da qual ele é membro.
Querido Hermano, todos quienes estamos trabajando para dar forma a este Primer Congreso
Mundial Virtual de Masonería, agradecemos las manifestaciones de apoyo e interés que hemos
venido recibiendo. Este es un primer ejercicio en el sendero de la innovación y como tal debe
empezar de manera sencilla, si es que queremos tener éxito.
Prezado Irmão, todos nós que estamos trabalhando para dar forma a este Primeiro Congresso
Mundial Virtual da Maçonaria, agradecemos as expressões de apoio e interesse que temos
recebido. Este é um primeiro exercício no caminho da inovação e, como tal, deve começar de
maneira simples, se é para sermos bem sucedidos.
Fraternalmente,
La Organización del CMV - Congreso Mundial Virtual
Fraternalmente,
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 28/37
A Organização CMV – Congresso Mundial Virtual
Facebook
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Este mensaje va dirigido, de manera exclusiva, a su destinatario y contiene información
confidencial y sujeta al secreto profesional, cuya divulgación no está permitida por la ley. En caso
de haber recibido este mensaje por error, le rogamos que haga click en el link, remover de la
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Asimismo, le comunicamos que la distribución, copia o utilización de este mensaje, o de cualquier
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Maçonaria Simbólica Universal
A.´.R.´.L.´.S.´. “ Perfeita Harmonia Nº 216 “
Jurisdicionada à Mui Resp GLMMG
Av. Brasil, 478 – Santa Efigênia – CEP 30140-001 - TEMPLO
Convite
A Loja Simbólica PERFEITA HARMONIA Nº: 216, através de seus obreiros, tem o prazer de convidar o
Poderoso Irmão para a palestra “Zica Virus e os perigos do mosquito Aedes Aegypti” a ser proferida pelo
Irmão Rodrigo Monteiro da Mota - Biólogo às 20:00 hs, do dia 27 de junho de 2016, no Templo 802 – do
Palácio Maçônico “Grão-Mestre Arlindo dos Santos, Avenida Brasil 478 – Santa Efigênia – Belo Horizonte/MG.
Salientamos que a honrosa presença e participação dos amados Irmãos, além de muito agradável e de
contribuir com fluidos e energia positivos é imprescindível para o brilhantismo e sucesso de nossos trabalhos.
Antecipamos nossos agradecimentos e esperamos que esse encontro, seja marcado pela oportunidade
de um convívio salutar de efetiva união e renovação, que nos permitem erguer templos à virtude, estreitando
assim, cada vez mais os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos.
Fraternalmente
Miguel Farina Tasende
Venerável Mestre
Celio Mauro Alves Chaves Nacib Duarte Bechir
Primeiro Vigilante Segundo Vigilante
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 31/37
CONCURSO LITERÁRIO DA ACADEMIA FEMININA MINEIRA DE LETRAS
UNIVERSIDADE LIVRE E ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Acham-se abertas as inscrições para o Prêmio AFEMIL-UNIVERSIDADE LIVRE 2016 sob o
título:
"A SOBREVIVÊNCIA NO NOSSO PLANETA DEPENDE DE NÓS"
O objetivo deste tema é realçar a importância da preservação do meio ambiente e a
convivência harmônica com o outro ser humano com o fim de salvar as espécies em
extinção e dar um mundo melhor para as futuras gerações.
1. Prazo: 01 de setembro a 30 de outubro de 2016
2. Os candidatos poderão concorrer apenas com um trabalho: conto, crônica ou poesia.
3. As poesias deverão ser, no máximo, 30 linhas.
4. Os contos e crônicas deverão ser de, no máximo, 3 laudas.
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 32/37
5. Os trabalhos deverão ser digitados em ARIAL, tamanho 12, espaço 1,5 - em três vias
e enviados para a Diretoria da Academia Feminina Mineira de Letras à Rua dos Timbiras
n. 1560 salas 703/704 - Belo Horizonte - Centro - CEP: 30140-061
6. Os textos deverão ser enviados sob pseudônimo.
7. Em envelope separado e lacrado, deverão acompanhar o material uma
lauda com o título do trabalho/ nome, endereço completo, e-mail e telefone
do autor.
Todos os itens deverão ser respeitados, caso contrário o trabalho será desclassificado.
Serão entregues medalhas e diplomas aos três primeiros lugares de cada categoria e
Menções Honrosas aos quartos, quintos e sextos lugares.
Os textos classificados serão publicados na PALAVRA - Revista da AFEMIL e na Revista
MULHERES da UFMG.
Haverá uma Comissão Julgadora composta de três escritores designados pela diretoria
dos órgãos promotores do concurso.
Os prêmios serão entregues em Sessão Solene da Universidade Livre, Auditório
Vivaldi Moreira, Academia Mineira de Letras, na Rua da Bahia n. 1470, em 24 de
novembro de 2016.
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 33/37
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 25 de junho
IGREJA
Origina-se o vocábulo do grego eklesia, que significa reunião dos escolhidos. O termo
surgiu na Era Cristã. Há muita confusão em torno do termo, pois a constrição de um
edifício destinado a abrigar esses escolhidos jamais será uma igreja, templo, sinagoga,
mesquita, catedral, abadia, etc., são denominações dependentes da corrente religiosa
que ocupa essas edificações.
Igreja, em concepção mística, significa para os cristãos o “corpo de Cristo”.
A Maçonaria não possui igrejas; ela não é uma igreja; exercita os seus rituais em
Templos.
O maçom, dentro do seu templo interior, de conformidade com sua crença religiosa
íntima, pode perfeitamente unir-se à Igreja e nela ter o seu culto.
A “reunião dos escolhidos”, os “santos”, sempre ocorreu desde as épocas mais
remotas, haja vista que o termo eklesia provém do grego, porém deve-se distinguir os
múltiplos aspectos e selecioná-los.
Para melhor compreensão, diríamos que Igreja é um termo que define uma “espécie”
de culto, onde há adoração e glorificação.
O culto ao amor fraterno é próprio dos Templos, uma vez que envolve a pessoa com o
seu semelhante provindo da Iniciação.
O maçom, dentro do templo maçônico, por meio da liturgia, cultua o Grande
Arquiteto do Universo.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 195.
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 34/37
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 35/37
Maçons Australianos Famosos:
O Irmão Blair Anderson Wark nasceu em Balthurst, News South Wales no dia 27 de julho de
1894 e morreu em 13 de junho de 1941, com apenas 46 anos.
Recebeu a mais alta condecoração por bravura. Participou das duas Guerras Mundiais. Era
um topógrafo de excelente qualidade e membro da Força Militar Cidadãos. Wark primeiramente
se alistou na força imperial australiana em 5 de agosto de 1915, para o serviço na Primeira Guerra
Mundial. Depois de participar na defesa do Canal de Suez , seu batalhão foi enviado para a Frente
Ocidental. Foi nessa oportunidade que Wark seria duas vezes condecorado por sua coragem e
liderança. Tendo recebido a ordem de distinto serviço em 1917 para suas ações na batalha de
Polygon Wood , Wark foi condecorado com a Cruz de Victoria em 1918 pela sua liderança e
valentia quando no comando temporário de seu batalhão, durante um período de três dias, durante
a realização de operações contra a Linha Hindenburg .
Voltando para a Austrália após a guerra, Wark retomou o trabalho como topógrafo, implantando o
seu próprio negócio. Um membro respeitado da sociedade australiana, ele ocupou vários cargos e
funções administrativas em diversas empresas e instituições de caridade, antes de voltar a se
alistar para o serviço na Segunda Guerra Mundial Promovido a tenente-coronel , Wark comandou
o Batalhão de Sydney , mas morreu de repente em Puckapunyal Camp, Victoria, de doença
cardíaca coronária com a idade de 46 anos.
Esteve nas batalhas das Primeira e Segunda Guerras, entre elas Frente Ocidental, Batalha de
Fromelles, Batalha de Passchendaele, Battle of Polygon Wood, Batalha de Amiens e Batalha de
St. Quentin Canal.
O Irmão Blair Wark foi iniciado na “Lodge Lane Cove” nr. 338 no dia 8 de novembro de 1921.
Fonte: “The Story of Freemasonsry in Australia” by Peter Lazar
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 36/37
O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados neste espaço.
adilsonzotovici@gmail.com
VELHO AVENTAL
Oh quão formoso cenário !
Sem acasos, tão bom astral,
Bem demarcado ternário
E adequado ferramental !
Prende atenção no plenário
Alguém muito especial
Obreiro sexagenário
Em meio ao grupo jovial !
Livre pedreiro lendário,
Perene nas mãos manual
Qual guarda nosso ideário,
Arcanos e bom ritual
JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 37/37
Mas um neófito solidário,
Em tom curioso, informal,
Aflito, teceu comentário
Sobre o que viu de anormal ;
Um homem sábio, argentário,
Grande mestre da arte real,
Orgulhosamente usuário,
“Dum tão desgastado avental “ !
O velho alvenéu honorário,
Fala mansa, coloquial,
Diz que esse estado precário
É motivo de honra sem igual !
Que o desgaste é originário
Dum desbastar divinal
Que pedreiro visionário
Logo vê que imaterial...
Que com ele fez bom salário
Por seu justo labor fraternal
E que a ele, um relicário...
Do Grande Arquiteto Universal !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 (GLSC) Florianópolis - SC Editoria: Ir Jeronimo Borges Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.093 – Florianópolis (SC) - sábado, 25 de junho de 2016 Bloco 1 -Almanaque Bloco 2 -IrBarbosa Nunes – Artigo nr. 280 – Falando Frases – Meu nome é Esperança Bloco 3 -IrMario López Rico – Estudio del Ser Humano (1 de 4) – El cuerpo Bloco 4 -IrPaulo Roberto - Os “Rituais” de Elias Ashmole Bloco 5 -Ir Luiz Marcelo Viegas (Site O Ponto Dentro do Círculo) – A Maçonaria: Mudanças e Permanências Bloco 6 -IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia (edição nr. 34) Bloco 7 - Destaques JB - Breviário Maçônico para o dia 25 de junho – versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici & outros informes.
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 2/37 Autoria: Irmão Manoel Miguel MM da Loja Colunas de São Paulo 4145 – GOB/GOSP – Or.’. de São Paulo. Cel./WZ: 19 98401-0686 Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida 1 – ALMANAQUE Hoje é o 177º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia) Faltam 189 para terminar este ano bissexto Dia de São Josemaria, Escrivã de Balaguer Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 3/37 Museu Colecção Berardo, de Lisboa. Inauguração: 2007  253 - Eleito o Papa Lúcio I, 22º papa.  1530 - Apresentada ao Imperador Carlos V a Confissão de Augsburgo, com as principais doutrinas Luteranas.  1535 - Sebastián Belalcázar funda Guayaquil, a segunda cidade mais importante do Equador moderno.  1766 - É publicada em Portugal a carta da lei limitadora do direito de testar, a qual protege os herdeiros legítimos contra asfraudulentas e ímpias negociações dos testamentos.  1788 - Virgínia torna-se o décimo estado norte-americano, após ter ratificado a Constituição americana.  1792 - Começa a medição do meridiano de Paris, origem do estabelecimento do Sistema Métrico Decimal.  1806 - Em Buenos Aires, desembarca uma pequena expedição britânica composto por 1,8 mil homens a mando do general William Carr Beresford.  1876 - A coluna do general norte-americano George A. Custer é aniquilada por Cavalo Louco e seus guerreiros.  1877 - O vulcão Cotopaxi, a 80 km de Quito, entra em erupção.  1887 - Um trem descarrila entre o caminho Bilbao-Zaragoza. Morrem 40 pessoas e inúmeras ficam feridas.  1905 - Enfrentamentos entre populares poloneses e o exército deixam mais de 500 mortos.  1906 - Pedro Montt vence as eleições presidenciais no Chile.  1918 - São Paulo registra a única precipitação de neve na história.  1921 - Descarrilamento de trem rápido entre Lille-Lyon-Paris, matando mais de 30 pessoas e ferindo centenas.  1925 - Golpe Militar na Grécia encabeçado pelo general Pangalos.  1938 - Dr. Douglas Hyde é nomeado primeiro presidente da Irlanda.  1948 - Começa o bloqueio de Berlim.  1950 - Início da Guerra da Coreia  1967 - É realizada pela primeira vez na história uma transmissão mundial de TV ao vivo, via satélite. Uma apresentação do grupo musicalThe Beatles cantando a música All You Need Is Love, foi escolhida como evento de estréia dessa nova tecnologia.  1975 - Samora Machel proclama a independência de Moçambique.  1976 - Idi Amin é declarado presidente vitalício do Uganda. EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 4/37  1978 - Argentina conquista a Copa do Mundo ao vencer os Países Baixos por 3 a 1.  1982 - O secretário de Estado Alexander Haig, do governo dos Estados Unidos, demite-se. Sucedeu- lhe George Shultz.  1988 - Fundado o Partido da Social Democracia Brasileira.  1991 - A Croácia e a Eslovênia declaram sua independência da Iugoslávia.  1993 - Kim Campbell foi eleita líder do Partido Conservador do Canadá e se torna a primeira mulher a ser eleita Primeiro Ministro do Canadá.  1994 - Soldados russos desfilam em Berlim antes da retirada definitiva da parte oriental da cidade, onde permaneceram por 50 anos.  1995 - A Frente Nacional para o Câmbio e para a Democracia triunfa nas eleições presidenciais no Haiti.  1997 - A nave não-tripulada russa Progress Office (usado para transportar alimentos e combustível para a estação espacial) colide com a estação espacial russa Mir.  2001 - Vladimiro Montesinos chega a Lima, deportado pelas autoridades da Venezuela.  2006 - Mauritânia: habitantes do país aprovam mudanças na constituição, feitas pelo governo provisório.  2006 - Terroristas palestinos atacaram um posto militar israelense, matando dois soldados e sequestrando um outro, Gilad Schalit.  2007 - Inaugurado o Museu Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, em Lisboa. 1727 Ato, desta data, nomeou Francisco Brito Prixoto para exercer, por mais três anos, o cargo de capitão-mor da vila de Laguna. 1730 Resolução desta data concede ao capitão João de Magalhães, genro de Domingos Brito Peixoto, uma sesmaria na terra de Garopaba. 1841 Em documento desta data, o presidente da província de Santa Catarina, general Antero de Brito, protestou contra ato do governo de São Paulo que considerava a região dos campos de Palmas como parte daquela província. 1842 Decreto, desta data, reuniu sob a jurisdição de um juiz municipal, que acumulava as funções de juiz de Órfãos, os termos de Desterro, São José, São Miguel, Laguna, Lages, Porto Belo e São Francisco. 1844 Nasce, na Alemanha, Karl Hoepcke, fundador da firma Carlos Hoepcke S/A, com sede na capital catarinense. 1890 Lei nr. 8, desta data, criou a comarca de Araranguá, a primeira a ser criada sob o regime republicano. 1893 Circula, na Laguna, o primeiro número do jornal intitulado “A Pátria”. 1817 Proibido em Portugal, pela terceira vez, o Correio Brasiliense, que o brasileiro Hyppolito da Costa () escrevia e mandava imprimir na Inglaterra. Já havia sido proibido em 1811 e 1812. 1889 Fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Segredo de New South Wales, Austrália. 1891 Fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Segredo do Estado de Montana (USA) Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal históricos de santa Catarina Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 5/37 . INFORMATIVO BARBOSA NUNES Artigo nr. 280 do IrBarbosa Nunes FALANDO POR FRASES MEU NOME É ESPERANÇA Frase é uma reunião de palavras que formam sentido completo, levando em síntese uma mensagem que permite diversas interpretações. São disposições de ideais expressivas de um falar ou de escrever. Muitas resistem a séculos. Outras entram definitivamente na cultura popular. Uma frase bem feita carrega sentido político, social, familiar, religioso, muito usadas em pronunciamentos, conferências, sendo temas, inclusive para livros e filmes. Mario de Miranda Quintana (1906 - 1994) foi poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Considerado o "poeta das coisas simples" e um dos maiores poetas brasileiros do século XX. Falou através de frases que permanecem vivas e presentes em nossa literatura. É através de Mário Quintana e de suas frases, que produzo este artigo, registrando muitas delas e convidando o amigo e amiga de todos os sábados, para que juntos, façamos uma parada em cada uma meditando sobre o que ele desejou alcançar. Com ironia e perspicácia fala de amizade, vida, tristeza, mundo, Deus, criança, poemas, animais, remorso, dever, esperança, sonho, amor, saudade e sorriso. Vamos então a elas. “A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... Seguraria o amor que está à minha frente e diria que eu o amo... E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará”. “Não te abras com teu amigo que ele um outro amigo tem. E o amigo do teu amigo possui amigos também...” “A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”. 2 – Falando Frases – Meu nome é Esperança Artigo nr. 280 do Informativo Barbosa Nunes
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 6/37 “Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora a presença distante das estrelas!” “Esses padres conhecem mais pecados do que a gente...” “Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e os amigos, que são os nossos chatos prediletos.” “Maravilhas nunca faltaram ao mundo; o que sempre falta é a capacidade de senti-las e admirá-las.” “Não importa saber se a gente acredita em Deus: o importante é saber se Deus acredita na gente...” “O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro.” “Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem.” “Quando guri, eu tinha de me calar à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem.” “Só se deve beber por gosto: beber por desgosto é uma cretinice.” “Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão. Eu passarinho!” “Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem porto; alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...” “O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.” “O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede: conheço um que já devorou três gerações da minha família.” “A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.” “Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer.” “Despertador é bom para a gente se virar para o outro lado e dormir de novo.” “Era um grande nome - ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele.” “Uma vida não basta ser vivida. Ela precisa ser sonhada.” “Esta vida é uma estranha hospedaria, de onde se parte quase sempre às tontas, pois nunca as nossas malas estão prontas, e a nossa conta nunca está em dia”. “Procure me amar quando menos mereço, pois é quando mais preciso.” “Lá bem no alto do décimo segundo andar do ano vive uma louca chamada Esperança. E ela pensa que quando todas as sirenas, todas as buzinas, todos os reco-recos tocarem. Atira-se. E ó delicioso vôo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, outra vez criança... E em torno dela indagará o povo: — Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!). Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: — O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...” “— Eu queria propor-lhe uma troca de ideais... — Deus me livre!” “A saudade que dói mais fundo e irremediavelmente é a saudade que temos de nós.” Aqui, neste espaço do Caderno Opinião Pública, do Diário da Manhã, concluo este artigo de número 280, o de número 1, em fevereiro de 2011, com esta homenagem a Mário Quintana, enviando a todos, minha mensagem neste pensamento do poeta gaúcho, que tem sido o meu esforço pessoal, para assim me conduzir na vida. “Quero sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.” (Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil – – barbosanunes@terra.com.br
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 7/37 O Irmão Mario López Rico é de La Coruña – Espanha. Escreve aos sábados. Responsável pela publicação espanhola Retales de Masononeria mario.lopezrico@yahoo.es retalesdemasoneria.blogspot.com.es Estudio del Ser Humano (1 de 4) El cuerpo “No soy un cuerpo con un Espíritu, soy un Espíritu encarnado en un Cuerpo” La mayoría de los estudios esotéricos acerca del Ser Humano se centran en el estudio de los diferentes cuerpos del hombre y nos hablan del cuerpo etérico, del astral o del cuerpo mental, por poner unos ejemplos. Estudiar dichos cuerpos, que son y porqué existen no es nada malo, más bien todo lo contrario, pero es un estudio incompleto del Ser Humano. Como mucho podríamos decir que eso es el estudio del Cuerpo Humano; pero el Ser Humano es mucho más que Cuerpo. El Ser Humano es Cuerpo, Alma y Espíritu. Esta serie cuyo comienzo estás leyendo en estos momentos tiene como finalidad el estudio del Ser Humano en su conjunto y solo nos pararemos un poquito en el estudio de los Cuerpos dada la gran bibliografía existente ya sobre el tema. Los diferentes Cuerpos no son más que vehículos – trajes a medida – que permiten al Ser Humano manifestarse e interactuar en los diversos planos de la realidad; por lo tanto existen tantos cuerpos como planos. La primera pregunta que todo iniciado suele hacerse es si la división en Cuerpo, Alma y Espíritu es correcta. La respuesta es SI y NO a la vez. Cada escuela ha adoptado su división y, al igual que en el estudio de los Cuerpos, se asocia uno a cada plano de realidad. Si para unos existen siete planos de realidad, para otros existen 9 ó 5 y, consecuentemente, lo mismo sucede en el caso que tratamos. Estas divisiones se deben a diferentes interpretaciones y a la limitación del lenguaje humano. Si analizamos todo con calma vemos que cambia la presentación pero no así el fondo donde, básicamente, se dice que tenemos una parte material, una parte espiritual y otra parte que hace de intermediaria entre ambas. La Teología Cristiana, en la persona de San Pablo, por ejemplo, nos dice que el Ser Humano se compone de Cuerpo, Alma y Espíritu. Los místicos ocultistas también adoptan esta misma división. No obstante, para la mayor parte de la gente, Alma y Espíritu es la misma cosa, no conocen su naturaleza ni son capaces de diferenciarlas. Vamos a intentar poner remedio a ello; pero como en todo estudio de lo desconocido nos encontramos con la limitación de nuestro propio lenguaje, orientado a los conceptos del mundo físico más que a los sutiles y espirituales. Definir conceptos como ego, Alma, Espíritu…logrando una compresión total y clara por parte del oyente o lector no suele ser tarea fácil. 3 – Estudio del Ser Humano (1 de 4) – El cuerpo Mario López Rico
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 8/37 Regresando a San Pablo, las citas que indican su creencia en tres elementos (Espíritu, Alma y Cuerpo) son las siguientes: (1 Cor. 14:14-15, Tito 1:15, Ef. 4:23, Heb. 8:10, 1 Tes. 5:23, Heb. 4:12, 1 Cor. 15:45, 2 Tes. 2:2 ). Vamos a ver tres, entre las cuales está la más importante y clara. “Oraré con el espíritu, pero oraré también con la mente; cantaré salmos con el espíritu pero también los cantaré con la mente” (1 Cor. 14:14-15). “Para los limpios todo es limpio; más [sic] para los contaminados y no creyentes nada es limpio, pues su mente y conciencia están contaminados (1 Tito 1:15) y la más clara de esta visión tripartita del ser humano: “Que Él, el Dios de la paz, os santifique plenamente, y que todo vuestro ser, el espíritu, el alma y el cuerpo se conserve sin mancha…” (1 Tes. 5:23)1 Así pues, aceptaré dicha división por ser la más cómoda para mí, no porque sea mejor o peor que otras, sino porque es también la más conocida por mi persona y por la mayor parte de los lectores de este escrito educados, como yo, en el sistema Occidental. Comencemos con el Cuerpo. El Cuerpo Humano no solo es carne y huesos. El hombre - como Ser – posee varios Cuerpos y si aceptamos la división del mundo en siete planos o dimensiones estaremos aceptando implícitamente la noción del Hombre Septenario; es decir, que el Ser Humano posee siete Cuerpos. Uno por cada Plano y perfectamente adaptado para vivir e interactuar en su entorno. Así tenemos un Cuerpo Físico; pero también uno Astral, Mental, Búdico, Atmico, Monádico y Divino2 . La máxima grabada en el Frontispicio del Templo de Apolo en Delfos que pide conocernos a nosotros mismos implica ser conscientes de esta realidad: no sólo es necesario conocer nuestra fisiología física sino también la de los demás cuerpos, conocer que principios los animan, sus necesidades, sus sentimientos y los modos o medios de “comunicarse” entre ellos. Debemos tener la humildad necesaria para pasar del ¡ya me conozco! al necesito conocer quién soy realmente y acercarnos a nuestro “mundo interior” Hemos dicho que poseemos varios Cuerpos, cada uno perfectamente adaptado a la vida en cada Plano; pero ninguno de esos Cuerpos es realmente nosotros. No podemos confundir un traje con la persona que lo viste. No podemos confundir los Cuerpos con el Ser Humano. Del mismo modo que los trajes que usamos para cada ocasión no cambian lo que somos realmente nosotros, cada Cuerpo es como el traje apropiado para cada ocasión; para cada uno de los Planos de realidad; pero lo que realmente somos no cambia. 1 La teología católica hace interpretaciones de este texto y niega la existencia de la misma afirmación en las otras citas. La razón de este rechazo reside en la fe en la inmortalidad del alma. Si existe un espíritu que goce de la inmortalidad, puede haber una confusión en la fe de los cristianos que creen sólo en dos componentes, según Santo Tomás: el alma y el cuerpo. Aquí accedemos a una visión distinta, pero que en nada ofende a la fe cristiana, como lo veremos. 2 Esta nomenclatura se base en la división en siete cuerpos que suele ser la más conocida y habitual entre los místicos. Sin embargo, otros nombres y/o divisiones son posibles. De la lectura del libro la Luz Diamantina que hemos usado como base para este trabajo se puede concluir que las ciencias herméticas o, lo que es lo mismo, los místicos, nos dicen que existen siete planos o, según la escuela, dimensiones, mundos, niveles, estratos, regiones, moradas, etc. Sin embargo, es preciso matizar que no son mundos o planos independientes sino que se interpenetran y todos juntos forman el mundo real. Una manera de entender esto que acabo de decir es por medio de un símil. En nuestro mundo no somos capaces de ver los átomos que forman el aire pero están ahí, en “su mundo”. Pero dicho mundo no está en otro lado sino unido al nuestro, mezclado con él. En otra parte del Mundo. La unión de todas esas partes, de los siete planos a los que hemos hecho referencia, forman el verdadero Mundo en el cual moramos y del que solo percibimos esa ínfima séptima parte.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 9/37 No voy a profundizar mucho más en el estudio de los Cuerpos pues, como ya dije, la bibliografía sobre el tema es muy amplia. Autores como Charles Leadbeater3 , H.P. Blavastky4 o Annie Besant5 han escrito largo y tendido sobre este particular y es sencillo encontrar sus escritos en la red. Solo tenga en cuenta que el Cuerpo es un Instrumento que debe ser afinado, educado, mejorado, modelado de tal modo que nos permita intuir y dar los pasos necesarios para ascender a Planos de Consciencia Superiores. Para lograrlo es vital estar despierto, prestar una atención serena a todo sentimiento interno y externo para poder transformar positivamente nuestro entorno, las situaciones cotidianas y mejorar, con ello, no solo a nosotros mismos sino también a toda la Creación NOTA: Esta serie de trabajos se basan en lo expresado en la obra de Francisco Redondo Segura “La Luz Diamantina”. Libro gratuito y que pueden descargar desde https://hermandadblanca.org/libro-la-luz-diamantina-de-francisco-redondo-segura/ Próxima entrega: Estudio del Ser Humano (2 de 4) - Generalidades sobre el Alma Sobre el autor Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente su logia madre Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010. A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york) Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014 Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 – Feb - 2016 3 Charles Webster Leadbeater (Mánchester, 16 de febrero de 1854 - Perth, 1 de marzo de 1934) fue un influyente miembro de la Sociedad Teosófica, autor de libros de ocultismo y cofundador junto a James Ingall Wedgwood de la Iglesia Católica Liberal. Originalmente un clérigo de la Iglesia de Inglaterra, su interés por el espiritualismo provocó que se desafiliara de la Iglesia en favor de la Sociedad Teosófica, donde se asoció con Annie Besant. Se convirtió en un oficial de alto rango de la sociedad, pero renunció en 1906. Luego se mantuvo como un autor prolijo del ocultismo importante dentro de la Sociedad, hasta su muerte en 1934 4 Helena Blavatsky, también conocida como Madame Blavatsky, cuyo nombre de soltera era Helena von Hahn y luego de casada Helena Petrovna Blavatsky (Yekaterinoslav, 12 de agosto de 1831 - Londres, 8 de mayo de 1891), fue una escritora, ocultista y teósofa rusa. Fue también una de las fundadoras de la Sociedad Teosófica y contribuyó a la difusión de la teosofía moderna. Sus libros más importantes son Isis sin velo y La Doctrina Secreta, escritos en 1875 y 1888, respectivamente. Fue acusada de fraudes y engaños deliberados a lo largo de su vida, y también de todo lo contrario: se le atribuyeron poderes mediúmnicos y clarividentes, así como la capacidad de producir manifestaciones fenoménicas consumiendo parte de su vitalidad (lo que, según algunos, acortó los años de su vida y su estado de salud). Sus escritos incluyen afirmaciones que han sido interpretadas en clave racista y antisemita, y que sirvieron directamente de inspiración a los ideólogos nazis. En realidad, al defender la teoría de la transmigración de las almas o reencarnación, Helena nunca atribuyó una esencia superior a ningún grupo humano concreto, y afirmó que es posible que un alma nazca en un cuerpo humano caucásico y que en la siguiente encarnación surja en el cuerpo de una persona negra. 5 Annie Wood Besant (Clapham, Londres, 1 de octubre de 1847 – Adyar, India, 20 de septiembre de 1933) estudió ciencias y botánica en Inglaterra y se doctoró en Filosofía y Letras en la Universidad de Benarés, India.1 Fue educadora, investigadora, escritora, periodista, estadista y una gran oradora; fue una militante feminista, activista a favor de la independencia de Irlanda y de la India, llegando a ocupar la presidencia del Congreso Nacional Indio.
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 10/37 Ir. Paulo Roberto - MI da Loja Pitágoras nr. 15 Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras e Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto Os “Rituais” de Elias Ashmole Ashmole Elias Ashmole (1617–1692), considerado por alguns escritores como o pai da maçonaria atual, nasceu em Lichfield, Staffordshire, na Inglaterra. Foi membro-fundador da Royal Society, um Estabelecimento Superior para promover o Ensino de Experimentos Físico-matemáticos, além de um misto de homem renascentista e filósofo hermético britânico. Segundo os estudiosos, ele era poderoso e benevolente. Ashmole tinha um amplo conhecimento e se preocupou em conhecer cada aspecto da história britânica. Foi uma espécie de curador nacional, fundou o primeiro museu público do mundo e possuía uma coleção pessoal de selos da monarquia inglesa. Seu biógrafo C.H. Josten, já falecido, acreditava que a grandeza de Ashmole talvez estivesse na tensão entre o homem do mundo e a alma hermética de um místico espiritual, indiferente aos julgamentos profanos. Em “O Mago da Franco-Maçonaria”, Tobias Churton discorre sobre a vida de Ashmole, mostrando não somente seu papel fundamental na Franco-Maçonaria e no conhecimento das ciências modernas, mas também as origens, a infância e a formação daquele que foi nomeado "o arauto de Windsor". Em torno do mito, Elias Ashmole, observando a decadência da “Confraria dos Free-Masons”, consagrou-se à abnegada tarefa de regenerá-la. Por meio da representação dos antigos mistérios da iniciação na Índia e no Egito, deram uma nova direção à Sociedade, iniciando desta forma os primeiros passos da Maçonaria filosófica. Versado na História da Antiguidade e profundo conhecedor da alquimia e da cabala, Ashmole redigiu o Ritual de Aprendiz, no qual incluiu os princípios fundamentais da Maçonaria Filosófica, predispondo o Neófito à filantropia e ao estudo. Ragon afirma que Ashmole concebeu o seu vasto projeto de reforma em 1646, quando pertencia a uma sociedade Rosa-Cruzes, formada segundo as idéias da Nova Atlântida de Bacon. Ashmole, porém, não tendo encontrado na Maçonaria o que talvez nela procurasse, isto é, o estudo das ciências secretas, dela afastou-se, não tendo mais frequentado Lojas até o ano de 1682. 4 – Os “Rituais” de Elias Ashmole Paulo Roberto
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 11/37 Em 1648, Elias Ashmole redigiu o Ritual de Companheiro e em 1649 o Ritual de Mestre, completando, portanto, a nova organização maçônica. A Grande Loja da Inglaterra adotou os seus Rituais, que, com pequenas modificações; eram os mesmos ainda universalmente utilizados até o final do século XX. (Nicola Aslan em “História da Maçonaria”) E, fazendo menção a esse notável escritor, que de fato foi um autor autêntico e importantíssimo para a historiografia maçônica brasileira, tendo trazido, para o acanhado meio literário da época, dominado por alguns inovadores da História da Maçonaria, muita orientação bibliográfica estrangeira séria, que serviu de base sólida para os que se interessaram em trilhar esse caminho da pesquisa. Na História da Maçonaria brasileira, pouco entrou, concentrando-se na pesquisa bibliográfica das origens e do desenvolvimento da Maçonaria mundial. Algumas vezes, todavia, por confiar em autores não tão fidedignos, introduziu no meio literário maçônico, alguns conceitos falsos como o que estamos observando, produzido pela mente fantasiosa do autor francês Jean-Marie Ragon de Bettignies. Ragon Diga-se, porém, ao bem da verdade, que, alguns anos depois da edição da obra, cujo texto foi acima transcrito, Nicola Aslan admitiu esse erro, retificando-o, depois de se debruçar em novas pesquisas bibliográficas. Entretanto, ainda até os dias de hoje, é possível encontrar quem defenda e escreva sobre os “Rituais de Ashmole”, apesar de largamente comprovado o grande erro histórico existente. Realmente, quem introduziu esse contrassenso histórico no meio maçônico foi Jean-Marie Ragon (1781 – 1862), atualmente considerado um autor fantasioso e quase sem nenhuma credibilidade entre os principais pesquisadores maçônicos de todo o mundo, embora suas afirmações ainda encontrem guarida entre muitos maçons e até entre alguns autores sem maiores conhecimentos históricos. Escrevendo a respeito de Ragon, diz o autor francês Alec-Mellor, já bem conhecido no meio cultural maçônico, inclusive brasileiro, apesar de algumas traduções deturpadoras de suas obras: (Ragon écrivit d’innombrables Rituels, traités, articles et études de toutes sortes sur la Maçonnerie de son époque, dont la prolixité et la médiocrité aujourd’hui nous étonnent. Tel passage d’um de ses livres, consacré à la gloire du gaz d’éclairage, à porpos de la Lumière de L’initiation Maçonnique, atteint au rudicule.) (Ragon escreveu inúmeros Rituais, tratados, artigos e estudos de todo tipo sobre a Maçonaria de sua época, onde a prolixidade e a mediocridade, hoje, nos espantam. Uma passagem de um dos seus livros, consagrada à glória do gás de iluminação, a propósito da Luz da Iniciação Maçônica, chega ao ridículo.) Elias Ashmole dizia-se humanista e interessado em Direito, em Heráldica, Astrologia, Arqueologia, mas, mais especificamente, em Alquimia. Sua maior contribuição cultural foi, sem dúvida, como historiógrafo da Ordem da Jarreteira. Ele foi acolhido no seio da Maçonaria dos Aceitos, praticamente quando acontecia o alvorecer da mesma, ou seja, quando homens não ligados à arte de construir começaram a ser aceitos nas Lojas Operativas. Esse processo foi iniciado em 1600 e Ashmole foi aceito em 1646, na Escócia. E não
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 12/37 tem a importância que lhe foi atribuída, na História Maçônica, com base nas fantasias vividas por Ragon. A Grande Loja Unida da Inglaterra, em suas instruções e na análise da História da Maçonaria, só o cita de passagem, entre outros nomes, quando fala dos primórdios da aceitação, nas Lojas dos Maçons Operativos, de homens não ligados aos ofícios: (There are many theories about how and why Freemasonry as we know it developed in England as a separate organization from operative masonry. We know that on 16 October 1646 Elias Ashmole though not apparently an operative mason was “made a Free Mason at Warrington in Lancashire”, and it clear that were a that time operative lodges in Scotland which “Accepted” men as member who were not operatives. Asmole was a Royalist, supporting the cause of King Charles I and after the Restoration (of Charles II) became Windsor Herald; he was a Fellow of the Royal Society and founded the Ashmolean Museum at Oxford.) (Há muitas teorias sobre como e por que a Franco- Maçonaria, como a conhecemos, desenvolveu-se na Inglaterra, como uma organização separada da Maçonaria Operativa. Sabemos que, a 16 de outubro de 1646, Elias Ashmole, mesmo não sendo, aparentemente, um Maçom Operativo, foi feito Franco-Maçom em Warrington, no Lancashire, sendo claro que, na época, as Lojas Operativas da Escócia já aceitavam, como membros, os que não eram Operativos. Ashmole foi um realista, tendo apoiado a causa de Carlos I e, depois da Restauração (de Carlos II), se tornado Arauto de Windsor. Ele foi membro da Real Sociedade e fundou o museu Ashmoleano de Oxford). Colin Dyer reforça a discreta importância de Ashmole, para a Maçonaria dos Aceitos, ao fazer também uma ligeira referência a ele – a propósito também da Aceitação – quando diz que uma das mais antigas Iniciações registradas foi a de Elias Ashmole, em 1646, acrescentando que, embora isso não tenha acontecido em Londres, mas em Warrington, está registrada a sua aceitação londrina, quando ele foi admitido como Companheiro, no Mason’s Hall, em 1682, trinta e seis anos, portanto, depois de sua aceitação, o que faz concluir que foi na Escócia que a aceitação mais se desenvolveu, inicialmente (“one of the earliest recorded initiations, that of Elias Ashmole in 1646, was not in London but in Warrington in Lancashire, but some association with the London Acception may be assumed form Ashmole’s Record of his havin been admitted into the fellowship at Mason’s Hall, London, in 1682. Particular mention may be made of Scotland with its very early growth of independent lodges with some speculative content”). O próprio Ashmole, em seu “Diário”, que registra, fielmente, o seu dia a dia, também só cita essas duas passagens maçônicas – uma em 1646 e outra em 1862 – com trinta e seis anos de intervalo entre uma e outra, nada autorizando a concluir que ele se dedicou à instituição, pelo menos em relação à frequência, quanto mais à criação de Rituais. Além disso, como poderia, ele, “criar” Rituais dos Graus de Companheiro e Mestre, em 1646 e 1649, se o Grau de Companheiro só surgiu a partir de 1680 e o de Mestre só a partir de 1725, quase oitenta anos depois? E como poderia ter elaborado o Ritual de Aprendiz em 1646, se ele foi aceito a 16 de outubro daquele ano? A não ser que, além da premonição – para adivinhar que, muitos anos depois, seriam introduzidos os Graus de Companheiro e Mestre – ele tivesse outras qualidades, como a precocidade maçônica e a velocidade da luz. Contudo, de maneira geral, os autores não contestam a erudição de Ashmole – embora mais dirigida para o ocultismo – e nem a sua importância para a historiografia da Ordem da Jarreteira, ordem inglesa de Cavalaria, instituída pelo rei Eduardo III, em 1348. Isso, todavia, não significa importância para a recém-nascida Maçonaria dos Aceitos, com a criação de Rituais, ou com a “reforma”, insinuada por Ragon.
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 13/37 O Ponto Dentro do Círculo Seu espaço para estudos e pesquisas A Maçonaria: Mudanças e Permanências https://opontodentrodocirculo.wordpress.com/2015/04/05/a-maconaria-e-os-mestres-comacinos/ Publicado por Luiz Marcelo Viegas O APRENDIZ COMO ELEMENTO DE ANÁLISE HISTÓRICA SOBRE A MAÇONARIA Introdução Elemento central da Sessão de Iniciação, o Aprendiz Maçom deveria ser também o eixo em torno do qual qualquer Loja atual deveria gravitar. Isso não se restringe unicamente ao fato de a ele ser dirigida as atenções da Loja durante os momentos de estudo, mas, igualmente, por ser o Aprendiz o vetor de todo um movimento reflexivo que abarca, ou, ao menos, deveria abarcar, todos os componentes da Loja. Pelos estudos, análises e interpretações trazidas pelos Aprendizes, enceta-se uma atividade na qual todos os maçons passariam a re-significar suas próprias experiências, maçônicas e profanas, em função dos conteúdos apresentados pelos Aprendizes, sejam esses conteúdos diretamente vinculados às Instruções, sejam vinculados a outros temas de estudo. Portanto, ao maçom especulativo cabe o dever e a obrigação de questionar a si próprio e rever 5 – A Maçonaria: Mudanças e Permanências Do Site O Ponto Dentro do Círculo (Ir Luiz Marcelo Viegas)
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 14/37 suas opiniões com base na ampliação dos conhecimentos adquiridos pelos estudos daqueles que recém-ingressaram na Maçonaria. Entretanto, a presença do Aprendiz nas Lojas nem sempre teve essa centralidade. Na chamada Maçonaria Operativa, o Aprendiz era aquele a quem o Mestre Maçom deveria dirigir seus esforços, ensinando-lhe a trabalhar e a se portar corretamente no canteiro de obras. Assim pode ser observado nos relatos mais antigos que estão à disposição dos pesquisadores. À guisa de explicação, aqui serão abordados alguns dos documentos mais importantes para o estudo da Maçonaria. Em hipótese alguma pretende-se afirmar categoricamente a origem dela, sobretudo porque, até o momento, qualquer proposta nesse sentido seria desprovida de credibilidade, uma vez que não há como se comprovar, em definitivo, onde e quando os maçons surgiram. Sendo assim, será considerada como base histórica a obra de Jean Ferré, intitulada A história da franco-maçonaria (1248-1782). Por fim, as afirmações aqui apresentadas serão respaldadas também pelos resultados de pesquisas coordenadas por historiadores maçons e por membros da respeitada Loja Quatuor Coronati, n. 2076, de Londres. Aprendizes nos canteiros de obras Os especialistas da histórica Loja londrina conseguiram rastrear aquele que seria o documento mais antigo no qual se mencionam regras da Maçonaria Operativa. São os chamados Estatutos de Bolonha ou Statuta et ordinamenta societatis magistrorum tapia et lignamiis, escritos em 8 de agosto de 1246 e registrados em 1248, apenas vinte anos após a cidade de Bolonha ter sido constituída. O que chama prontamente a atenção nesses estatutos é a preocupação em conferir proteção financeira, ética e moral, estabelecendo sanções relativas ao mundo do trabalho e, também, ao cotidiano dos operários. Como resultado, o texto refere-se, em grande parte, às obrigações financeiras dos Aprendizes e também dos Mestres. Se estes, por ventura, rompessem com as regras, como admitir um Aprendiz por menos de quatro anos, período que o artigo XXX preconizava como o tempo mínimo que o Aprendiz deveria cumprir na companhia, deveriam ser punidos e pagar multas. Além disso, o artigo XXXII proibia o acesso àqueles que fossem criados de outra pessoa ou que fossem estrangeiros, impedindo, ainda, o casamento com um criada, que resultaria em pagamento de multa e exclusão irrevogável da companhia. Para que o Aprendiz fosse recebido, o artigo XXXIII definia: Nós estatuímos e ordenamos que cada M∴ se encarregue da admissão de seu Apr∴ na companhia logo que ele completar dois anos de permanência com esse M∴ e tiver recebido desse Apr∴ toda a garantia relativa a sua admissão. Cada infração será punida com uma multa de vinte centavos bolonheses, a menos que a garantia não seja suficiente.(FERRÉ, 2003, p. 30). Confirmando a importância do vínculo estabelecido entre um Mestre e seu Aprendiz, o artigo L afirma: Nós estatuímos e ordenamos que um M∴ da companhia que dispense um Apr∴ antes do prazo de cinco anos [maior do que os quatro anos anteriormente citados] não possa admitir outro Apr∴ antes do decorrer desse prazo, sob pena de uma multa de quarenta centavos. (FERRÉ, 2003, p. 34).
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 15/37 Neste caso, pode-se inferir que a penalidade financeira assumia relevância secundária. O aprendizado seria, neste caso, o fator mais importante. Ou seja, o Mestre é quem acabava sofrendo retaliações por ter abandonado seu Aprendiz. Começava, então, a surgir, em meados do século XIII, a proeminência em Loja do Aprendiz, a quem eram passados os conhecimentos acumulados, responsáveis estes pelo sucesso de seus empreendimentos e pelo fortalecimento político do grupo. Vale lembrar que a Europa medieval não era um ambiente favorável ao livre deslocamento de indivíduos, ainda que não tenha sido, tampouco, um período desprovido de migrações, internas e externas. Ao contrário do que se pensava até pouco tempo atrás, apesar de ligadas às terras de seus senhores, as pessoas comuns deslocavam-se de uma região a outra da Europa. Os motivos eram os mais variados: busca por novas terras durante os invernos; atração exercida pelos centros urbanos; guerras; peregrinações; formação de entrepostos comerciais fora da Europa; reuniões eclesiásticas, como concílios e sínodos; fugas; e muitos outros (FRANCO JÚNIOR, 2006, p.20). Mesmo assim, os deslocamentos geralmente eram feitos por necessidade, tendo sido poucos os indivíduos que decidiram empreender viagens e conhecer novos mundos (PORTELA, 2007, p. 11). Os momentos de deslocamento, portanto, apesar de existentes, não eram comuns, e um dos fatores que estimulavam os medievais a empreender seus movimentos populacionais, permanentes ou transitórios, eram as peregrinações religiosas. As mais emblemáticas eram o Caminho de Compostela e as peregrinações à Roma e Jerusalém. Partindo de regiões distantes como as cidades do norte da Alemanha, muitos peregrinos dirigiam-se para Santiago de Compostela. Enquanto que de Colônia pelo menos já se testemunham algumas pessoas no fim do século XII, a peregrinação a partir das cidades do norte da Alemanha parece ter sido instituída mais tarde. Ainda assim diz-se que desde 1280, navios com peregrinos de Stralsund lançavam-se ao mar rumo a Santiago. Desde o século XII já há indicação de viagens de peregrinos a partir de Holstein rumo ao mesmo objetivo. Em 1317 o comerciante de Rostock Volmar vom Baumgarten (de Pomerio) fez um testamento, porque queria viajar para Santiago de Compostela. Ele é uma das primeiras pessoas oriundas desta região, que podemos detectar. Das cidades do sul da Alemanha ainda não se encontram ainda nesse primeiro momento peregrinos em número considerável a caminho de Santiago de Compostela. Muitas pessoas parecem ter partido em um número maior somente por volta de 1430, a fim de cultuar São Tiago na Galícia. Possivelmente os espanhóis que participavam dos concílios de Constança (1414-1418) e Basileia (1431-1449) ocuparam-se com uma divulgação mais ampla do culto, em especial entre os comerciantes pertencentes às camadas superiores das cidades do sul da Alemanha. Em contrapartida, os nobres e dignitários eclesiásticos destas regiões já tinham anteriormente encontrado o caminho para Santiago […]. Paralelamente a isso, muitos peregrinos partiam especialmente a partir das regiões costeiras do Mar do Norte e do Mar Báltico em navios, em sua grande maioria para La Coruña ou a um outro porto próximo a Santiago e de lá peregrinavam a pé até o túmulo de Tiago. (MILITZER, 2008, p. 82). No que se refere a essa questão dos deslocamentos pelo continente europeu, é interessante notar o artigo décimo terceiro do Regius, manuscrito de 1390 e publicado pela primeira vez em 1840 por James O. Halliwell, daí ser conhecido também como Manuscrito Halliwell:
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 16/37 O artigo décimo terceiro, que Deus me guarde, Diz que, se o M∴ admitir um Apr∴, Ele o instruirá da melhor forma que puder, Transmitindo-lhe seu saber. Assim ele conhecerá o ofício e poderá Trabalhar, não importa em que lugar da terra. (FERRÉ, 2003, p. 45, grifo meu). Fica claro, porém, que a preocupação com o Aprendiz respondia à uma questão prática, de perpetuação das técnicas e conhecimentos adquiridos pelas companhias de construtores. No referido documento, escrito por um clérigo com a intenção de fixar as tradições dos maçons que eram transmitidas oralmente e, portanto, passíveis de mudanças, algumas das preocupações expressas pelo documento de 1248 seguem presentes: não se admitir um servo como Aprendiz (artigo quarto), garantir o tempo mínimo em que um Mestre deverá manter sob sua responsabilidade um Aprendiz, agora não mais de quatro, mas de sete anos (artigo terceiro), condição reiterada mais tarde pelos Estatutos Schaw, de 1598, que ainda condicionam mais outros sete anos após o término do aprendizado para que o Aprendiz possa se tornar um companheiro. Acrescentam-se outras: o repúdio ao bastardo e a obrigatoriedade da perfeição física (artigo quinto), base para o 18º landmark, a necessidade de se adquirirem conhecimentos para que o Aprendiz possa receber o aumento de salário (artigo sexto) e a regulação das relações profissionais entre o Mestre e o Aprendiz (décimo quarto) (FERRÉ, 2003, p. 42-46). Destarte, depreende-se que, naquele momento, o Aprendiz centralizava muitas das atenções. Já quase na passagem do século XVI para o XVII, William Schaw compôs os Estatutos que levam seu nome (1598). Rígido quanto ao ensino dos neófitos, Schaw estipulou que nenhum Mestre poderia ficar responsável por mais de três Aprendizes durante toda a sua vida (FERRÉ, 2003, p. 123), fato que demonstra claramente a preocupação com a mais perfeita formação dos Aprendizes, constatação apoiada pelo rígido regulamento desse aprendizado. Surgem, pela primeira vez, evidências de que os Aprendizes receberiam sinais e palavras de reconhecimento fornecidos em cerimônias especiais de recepção. Em 1710, os Manuscritos Dumfries revelavam as mesmas preocupações concernentes ao comportamento dos Aprendizes, regulando e regrando suas atividades dentro e fora de Loja. A novidade é a presença de um longo questionário (catecismo), valorizando os segredos e contendo vários mistérios, e de um simbolismo, no qual aparece, de forma inédita, a lenda de Hiram, ainda que não se faça alusão a sua morte. Por fim, já no século XVIII, encontra-se, no Capítulo IV das Constituições de Anderson (1723), o seguinte comentário: Toda promoção entre os maçons baseia-se apenas no valor e no mérito pessoal […]. Os candidatos devem saber que nunca um M∴ admitirá um Apr∴, se não tiver trabalho suficiente para lhe dar e se ele não for um jovem homem completo, isento de deformidades ou de defeitos físicos que o tornem incapaz de aprender a Arte, servir o senhor de seu M∴, ser feito Ir∴, e depois, quando for o tempo, Comp∴ M∴, após ter cumprido seu tempo nas condições fixadas pelos costumes do país. Ele deverá além disso ser descendente de pais honrados, para que, se for julgado digno, possa ter a honra de ser Vig∴, e depois M∴ da Loj∴, Gr∴ Vig∴ e até Gr∴M∴ de todas as LLoj∴, se tiver mérito.(FERRÉ, 2003, p. 191).
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 17/37 O trecho é revelador da mudança pela qual a Maçonaria passou no século XVIII. Como tributário do ideário expresso pelos Antigos Deveres (Old Charges), Anderson manifestou a preocupação com a perfeita compleição física dos candidatos. Porém, o foco deixava de ser essas características, ainda que elas fossem mencionadas com relativa ênfase, e deslocava-se para o aprimoramento do Aprendiz, de modo que ele fosse capaz, dada sua origem “honrada”, de exercer os cargos em Loja. Nada diferente do que é feito atualmente na Maçonaria: escolha de candidatos dignos e honrados, com preocupações em sua formação maçônica, para que, enfim, possam estar aptos a exercer todo e qualquer cargo em Loja e, se possível, almejar o cargo máximo da hierarquia maçônica, se tiver condições para tal. O lugar do Aprendiz nas Lojas maçônicas Na Europa medieval, quando uma corporação começava a construção de uma igreja, catedral ou castelo, erguia-se, no canteiro de obras, um abrigo de madeira que servia de encontro para seus membros. Esse lugar ficou conhecido como Loja. Nesse recinto, os construtores alimentavam-se, abrigavam-se das intempéries, descansavam ou preparavam os trabalhos dos dias seguintes. Porém, à noite, nessas Lojas, rituais baseados na leitura de fatos históricos lendários eram realizados pelos construtores. Essas narrativas, escritas em rolos estreitos e muito longos, chamados Old Charges (Antigos Deveres), eram lidas nas sessões. As reuniões ritualísticas abarcavam também cerimônias destinadas ao recebimento de jovens construtores, os Aprendizes. Na chamada Maçonaria Especulativa, a Loja funciona como local de trabalho espiritual. Dentro dela, cada integrante ocupa um lugar específico, de acordo com as funções ou o Grau que possui. No caso dos Aprendizes, seu lugar é a Coluna do Norte. Mas, por que ela? Talvez a definição do termo Aprendiz ajude a elucidar essa questão. De acordo com oDictionnaire maçonnique de Jean- André Faucher, o Aprendiz é: Aquele que aprende sob a autoridade de um mestre. Chama-se assim o franco-maçom do primeiro grau. Ele veste em Loja um avental de pele branca. Ele trabalha com a régua de vinte e quatro polegadas, o malho e o cinzel. No Templo, ele possui seu lugar na Coluna do Setentrião. (FAUCHER, 1981, p. 19). Por essa definição, depreende-se que o Aprendiz seria desprovido de qualquer condição de seguir na Arte Real sem o auxílio de um Mestre. Por conseguinte, ao Mestre caberia a responsabilidade de guiar os Aprendizes durante suas trajetórias maçônicas. Alec Mellor, por sua vez, dá a seguinte definição, mais ampla e completa: Primeiro grau da Franco-Maçonaria. (Em francês antigo: Apprentif). O “período de experiência” nas antigas corporações durava alguns anos, e somente depois que um Aprendiz passava em suas provas é que era agregado, incorporado, donde o nome de Entered Apprentice, conservado pela Franco-Maçonaria inglesa e que pode ser traduzido por “Aprendiz registrado”. O francês emprega apenas o termo Aprendiz. O avental de Aprendiz é feito de pele de cordeiro branco, símbolo da inocência, e este maçom deve usá-lo com a abeta erguida, para que possa se proteger, pois ainda não sabe trabalhar. Desde a noite de sua iniciação, ele começa a “trabalhar a pedra bruta”, o que o Rito Escocês Antigo e Aceito simboliza colocando-lhe nas mãos o maço para que ele desfira simbolicamente os primeiros golpes destinados a desbastá-la. As “ferramentas” que a Franco-Maçonaria lhe confia
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 18/37 são a “régua de 24 polegadas”, o “maço” e o “cinzel”. Cada uma dessas ferramentas tem uma utilidade construtiva própria, mas como a Maçonaria moderna não constrói mais edifícios materiais, tem um segundo significado, esotérico. Cada ferramenta tem um sentido moral, explicado quando da “apresentação das ferramentas”. No Rito Escocês Antigo e Aceito, é dada uma “idade” simbólica ao Aprendiz: “três anos”. Essa esquisitice aparente significa que ele é iniciado no sentido esotérico dos números 1, 2 e 3, mas também que esse neófito “não sabe ler nem escrever”. Sabe somente “soletrar”. No Rito Escocês Retificado, ele tem, simbolicamente, “três anos”. Na Loja, os Aprendizes postam-se na coluna do Norte, em frente ao Sul. (MELLOR, 1989, p. 62) Há, entre as duas definições, diferenças conceituais profundas. Enquanto Faucher ressalta a incapacidade do Aprendiz de caminhar sozinho, enfatizando a responsabilidade dos Mestres para com seus Aprendizes, Mellor sugere a iniciativa individual como elemento intrínseco àquele que pertence ao primeiro Grau. Para este pesquisador, o Aprendiz inicia sua longa jornada ainda em sua Iniciação, quando começa o trabalho na Pedra Bruta. Em comum, ambos os textos, ao caracterizarem o termo em questão, mencionam a localização do Aprendiz em Loja na Coluna do Norte. No Brasil, temos à disposição alguns documentos históricos que poderiam auxiliar no entendimento da simbologia dessa distribuição. Nos rituais usados em 1815 pelo Grande Oriente do Brasil, seguindo o Rito Adonhiramita, lê-se: – […] aonde [sic] se collocão os Aprendizes? – […] No Septentrião, por que [sic] elles não podem supportar senão uma fraca luz!(PROBER, 1993, p. 101). O ritual de 1833, do Rito Escocês, afirmava: – […] Aonde [sic] vos collocarão depois de vossa recepção? – Ao [sic] Septentrião. – Porque [sic]? – Porque he a parte dos menos esclarecidos: e um Aprendiz, que apenas tem recebido mui fraca luz, não está no estado de supportar maior claridade […] (PROBER, 1993, p. 102). Outro ritual do GOB, de 1834, do Rito Francês, trazia a seguinte notação: – […] Onde estão os Aprendizes? – […] No Septentrião, porque só podem supportar uma luz fraca. (PROBER, 1993, p. 102). A Coluna do Norte surge nesses rituais como sendo o local menos iluminado da Loja. Escuridão que, associada simbolicamente à ignorância, deve ser transformada em Luz por meio dos instrumentos oferecidos pela Maçonaria (PROBER, 1993, p. 103). Essa simbologia da Coluna do Norte é derivada da maneira como o Templo de Salomão foi concebido. Ele possuía três portas apenas: no Sul, no Oeste e no Leste. A fachada norte era, assim, desprovida de entradas ou janelas, constituindo-se no lado escuro. Kurt Prober lembra que foi apenas na reconstrução do Templo, empreendida por Zorobabel, que se abriu uma porta ao norte, a “porta Tadi” (da obscuridade). Por essa passagem, transitavam somente os enlutados e os considerados impuros.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 19/37 Na mesma linha, mas seguindo uma abordagem esotérica, Jorge Adoum enfatiza que o lado esquerdo, o da Coluna do Norte, é o lado do negativo e do tenebroso. Essa concepção é retomada por ele em sua menção às duas colunas, B∴ e J∴, ao argumentar pela correta disposição destas nos Templos (ADOUM, 1977, p. 61 e 75). Aqui, vale lembrar as palavras bíblicas de Mateus, 25: 34- 46: Então o rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Vinde, benditos do meu Pai, recebei em herança o Reino que foi preparado para vós desde a fundação do mundo. […]” Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Retirai-vos para longe de mim, malditos, para o fogo eterno que foi preparado para o diabo e para seus anjos. […]” E irão estes para o castigo eterno, mas os justos irão para a vida eterna. (GALACHE, 1996, p. 1226). A Iniciação de profanos, portanto, assume, em nossos dias, um caráter inegavelmente simbólico, segundo o qual a participação completa do Aprendiz se dá por meio de seu afinco aos estudos e, sobretudo, de sua doação à Loja, dedicando-lhe tempo e energia para poder ocupar-se dos trabalhos e da formação de todos os membros da Loja, não somente dos próprios neófitos, mas de todos os maçons. Assim, a construção da Arte Real, como é conhecido o conjunto de ensinamentos maçônicos, torna-se dinâmica, pela participação ativa de todos, infindável, como a construção da personalidade, e recíproca, dada a participação coletiva dos maçons no desenvolvimento das qualidades humanas. Elementos centrais das Lojas, as atividades levadas a cabo pelos Aprendizes, tal como a própria cerimônia de Iniciação, considerada movimento rumo ao Conhecimento (BOUCHER, 2011, p. 9), deveriam servir como reflexão para aqueles que já foram iniciados. Considerações finais Como pôde ser observado, as funções dos Aprendizes nos canteiros de obras medievais baseava- se nos trabalhos manuais, no desenvolvimento de sua destreza técnica e, também, nas condutas de vida fora do ambiente de trabalho. Restrições, normas de adoção e prerrogativas, tanto para os Aprendizes quanto para os Mestres, eram constantemente motivos de preocupação nos documentos medievais aqui mencionados. À medida que a maçonaria deixava os canteiros de obra e tornava-se uma instituição de caráter especulativo, as atenções dadas aos Aprendizes deixavam de se concentrar nas atuações profissionais de cunho técnico e passavam a considerá-los elementos centrais nos trabalhos simbólicos realizados pelas Lojas, como pode ser observado nos estudos acerca de sua localização nas Lojas. A Maçonaria, desse modo, tem, refletidas em suas estruturas sociais, as suas mudanças conjunturais. Vale dizer, a transformação das atividades laborais para os trabalhos reflexivos realizados pelos Aprendizes são, sem dúvida, reflexos da transformação pela qual a Maçonaria passou durante a modernidade (ruptura), ao mesmo tempo que se manteve a centralidade de seus recém-integrados (permanência). Autor: Paulo Ferraz de Camargo Oliveira
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 20/37 Paulo possui graduação em História pela USP—Universidade de São Paulo (2007) e Mestrado em História Social pela USP—Universidade de São Paulo(2011). Fonte: Revista Ciência e Maçonaria Bibliografia ADOUM, Jorge. Grau do Aprendiz e seus mistérios. São Paulo: Pensamento, 1977. BOUCHER, Jules. A simbólica maçônica. 11. ed. Tradução Frederico Pessoa de Barros. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 2011. FAUCHER, Jean-André. Dictionnaire maçonnique. Paris: Éditions Jean Picollec, 1981. FERRÉ, Jean. A história da franco-maçonaria (1248-1782). Tradução Eni Tenório dos Santos. São Paulo: Madras, 2003. FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média, nascimento do ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2006. GALACHE, G. C. A Bíblia. São Paulo: Edições Loyola; Paulinas, 1996. GRANDE ORIENTE PAULISTA. Landmarks. São Paulo: edição própria, 1994 MELLOR, Alec. Dicionário da franco-maçonaria e dos franco-maçons. Tradução Sociedade das Ciências Antigas. Rev. Trad. Marina Appenzeller. São Paulo: Martins Fontes, 1989. MILITZER, Klaus. O caminho dos peregrinos do Sacro Império Romano-Germânico a Santiago de Compostela. Tradução Álvaro Alfredo Bragança Júnior. In: Brathair, v. 8, n. 1, 2008. p. 79-92. PORTELA, Feliciano Novoa; TOLEDO, F. Javier Villalba Ruiz de. Introducción. In: ________________ (Orgs.). Viajes y viajeros en la Europa medieval. Madrid: Lunwerg Editores; Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 2007. PROBER, Kurt. Onde devem sentar os Aprendizes? In: CARVALHO, Francisco de Assis.Coletânea de Trabalhos de autores diversos. Londrina: Ed. Maçônica “A TROLHA”, 1993.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 21/37 Coluna da Harmonia O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados. É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com Coluna da Harmonia – Nr. 34 História da Música – Música Medieval A música mais antiga que conhecemos, tanto sacra como profana, consiste em uma única melodia, sem acompanhamento, tipo monofônico, chamada Cantochão. Alguns cantos eram expressos de modo antifônico, isto é, os coros cantavam alternadamente. Outros eram cantados no estilo responsório, que se faz com vozes do coro respondendo a um ou mais solistas. Com certeza, o Cantochão traz influências dos Hinos cantados nos templos gregos e dos Salmos que acompanhavam os cultos no Templo de Salomão. O Canto Gregoriano é o exemplo típico desta forma de música. O Coral Gregoriano, assim chamado pela influência do Papa Gregório I, o Grande (foi Papa entre 590 e 604), persiste intocável em muitas igrejas e abadias. Ilustrando esta coluna da harmonia, vamos ouvir: - Canto Gregoriano – Salmo 133: Coral Santo Domingo de Silo.  80 - Canto Gregoriano - Salmo 133 - (Emi Santo Domingo de Silo).mp3 6 – Coluna da Harmonia nr. 34 Ademar Valsechi
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 22/37 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville 01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis 03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União 05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão 08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União 08.06.1987 União Mística - 2440 Videira 10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville 14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha 20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages 21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José 23/06/1930 Luz e Verdade III- 1066 Joinville 24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista 24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba 29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis 30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó 06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna 21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque 24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí 24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul 24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia 24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville 24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de junho 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 23/37 GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 03/06/1985 Obreiros da Luz Lages 06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages 07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha 09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque 14/06/1993 Tordesilhas Laguna 20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí 21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul 26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 24/37 Arco Real O CAPÍTULO DO SAGRADO ARCO REAL O termo "DOMÁTICO" provém da Escócia e durante o século 17, lá foi usado para descrever os pedreiros operativos, separadamente dos "GEOMÁTICOS" ou pedreiros especulativos. A Loja Domática, origem do Capitulo Domático, foi fundada pelos e para os pedreiros operativos de Londres. Uma licença foi-lhes outorgada para encontros regulares na Taverna "O Navio" situada na esquina de Little Turnstile Gate Street, na altura da Hospedaria Lincoln, Holborn, em 21 de Dezembro de 1785. Após doze reuniões com base nesta licença, a loja foi formalmente constituída em 17 de fevereiro de 1786 por Lawrence Dermott, com a participação de Thomas Harper e outros Grandes Oficiais e foi devidamente identificada sob o Nº 234 no Registro da Grande Loja dos Antigos. O título "Domático" está registrado na ata desta reunião, sendo usado desde então. Para comemorar este acontecimento foi afixada uma placa em um nicho da atual taverna, reconstruída, mas desafortunadamente com imprecisões apontadas pelo autor da obra "A Franco-Maçonaria em Londres desde 1785" (Lewis, Sheparton 1984). Nas Lojas dos Antigos o Arco Real era julgado um 49 Grau da Franco-Maçonaria e eventuais reuniões foram feitas com esta intenção. A primeira reunião conhecida de uma Loja Domática foi feita na primeira Taverna Colunas de Hércules ("Hércules Pillars Tavern") na Great Queen Street em 1789, mas os registros completos de tais reuniões se iniciaram em 1793, e esta é a data que se credita ao Capítulo, depois da união dos dois Grandes Capítulos. Em 1817 foi aprovada uma Carta-Patente de Confirmação e por isso o número que a Loja e o Capítulo portavam mudou para 293. Devido a um acordo no Registro da Grande Loja Unida ele tornou-se 206 em 1863 e na última renumeração tornou-se 177. Em 1845 o lugar para as reuniões mudou para a Falcon Tavern (Taverna do Falcão), em Fetter Lane e foi neste endereço que o Capitulo de Instrução foi formado. (Roy A. Wells, P.A.G. Soj. – Escriba Esdras) Transcrição de parte do texto “PREFÁCIO” inserido nas páginas 11 e 12 do Ritual Dogmático das Cerimônias do SAGRADO ARCO REAL, traduzido para Campos Salles Chapter nº 5565 em 1957 e revisado depois das alterações introduzidas pelo Supremo Grande Capítulo em 1989, e publicado em 1997. BREVE NOTA HISTÓRICA* Antes de 1751 a Maçonaria era de características cristãs e devido às condições sociais agitadas na Inglaterra e às violentas discordâncias religiosas da época, a Grande Loja da Inglaterra (Os Modernos), que foi fundada em 1717, julgou proveitoso descristianizar os graus existentes da Maçonaria, requerendo apenas a crença no Grande Arquiteto.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 25/37 Deste modo foram substituídas as antigas crenças cristãs e podemos imaginar quantos ardentes Cristãos devem ter-se lastimado sinceramente da retirada, do ritual, das suas crenças e, como modo de garantir a cristandade da sua Maçonaria, foi criada uma ponte para isso, que foi o Arco Real. Antes de 1720 somente existiam e eram praticados os Primeiro e Segundo Graus. A Lenda de Hiram foi estabelecida, com certeza, em torno de 1723, com a intenção de dar mais suporte para a Maçonaria especulativa, e a partir de 1725, em Londres, há provas de que se trabalhava com os três graus. Há referência a um grau do Arco Real na Inglaterra, datada de 1723, mas a primeira referência decisiva sobre o grau do Arco Real surgiu na Irlanda em 1743, no relatório sobre a situação de uma loja em Youghal. Em 1751 foi fundada a Grande Loja dos Antigos, que acusou a Grande Loja da Inglaterra - a dos Modernos - de haver promovido uma alteração nos "Landmarks" e em 1777 foi estabelecido em Londres o Grande Capítulo do Arco Real. Em 1813 as duas Grandes Lojas rivais uniram-se, formando a Grande Loja Unida da Inglaterra que tem sido a principal autoridade Maçônica da Inglaterra. Com esta união as duas correntes Maçônicas tradicionais, a dos Modernos e a dos Antigos, amalgamaram-se estabelecendo uma base firme para todo o trabalho futuro. Para este fim declarou-se que a pura Maçonaria Antiga consiste "dos três graus, a saber: do grau de Aprendiz, do de Companheiro e do de Mestre Maçom, incluindo a Ordem Suprema do Santo Arco Real". A tradição Maçônica sedimentou esta decisão sensata, cuja natureza tem sido mantida até hoje. O Arco Real, de acordo com a Grande Loja Unida, não é um grau extra, porém uma Ordem e por esta razão uma parte essencial de toda a Maçonaria e devido ao grande campo de interesse e grau de trabalho instrutivo, ela é um rico campo para aquele que gosta e compreende este belo ritual simbólico. O corpo principal da Maçonaria do Arco Real é fundamentado em dois relatos separados: 1º) o “bíblico”, onde se descreve o retorno do povo judeu da Babilônia (538 aC) e a construção do segundo Templo (537 aC); e 2º) em “antiga lenda” surgida durante a construção do quarto templo, em torno de 400 D.C., que descreve a descoberta de uma cripta, de um altar e da palavra sagrada. Um ponto importante deve ser notado: a lenda do Arco Real é pura peça religiosa e também devemos notar que, a despeito das belas peças do Velho Testamento como motivo de fundo, as cerimônias do Arco Real abrem com uma oração cristã e o trabalho está repleto de ideias de Trindade e simbolismos, que lhe conferem forte influencia cristã. ("O significado da Maçonaria", resumo de W. L. Wilsburst, P. A. G. D. C.) * Transcrição integral do texto “BREVE NOTA HISTÓRICA” inserido nas páginas 13 e 14 do Ritual Dogmático das Cerimônias do SAGRADO ARCO REAL, traduzido para Campos Salles Chapter nº 5565 em 1957 e revisado depois das alterações introduzidas pelo Supremo Grande Capítulo em 1989, e publicado em 1997.
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 26/37 Bienvenido al Primer Congreso Mundial Virtual de Masonería / Bemvindo ao Primeiro Congresso Mundial Virtual da Maçonaria Responder A: Confederación Masónica Interamericana <cmv@cmisecretariaejecutiva.org> Querido Hermano, Prezado Irmão, Como miembro de una de las Grandes Potencias de la Confederación Masónica Interamericana, has sido habilitado para participar en el Primer Congreso Mundial Virtual de Masonería (CMV). Como membro de uma das Grandes Potências da Confederação Maçônica Interamericana, você pode participar no Primeiro Congresso Virtual Mundial da Maçonaria (CMV). La participación en este evento es totalmente voluntaria y a título personal. El CMV es una plataforma con cuatro Salas virtuales y es un congreso como cualquier otro con presencia física, donde, luego del registro al evento, los pasos son los siguientes: A participação no evento é completamente voluntária e pessoal. O CMV é uma plataforma com quatro Salas virtuais e é um Congresso como qualquer outro com presença física, onde, após a inscrição para o evento, os passos são os seguintes: Ingresar al sitio: www.cmi.world/fda; Nombre de Usuario: email completo (por ejemplo: abcd@gmail.com) Contraseña: Cmv@2016 (C es mayúscula; mv son minúsculas) Entre no site: www.cmi.world/fda; Nome de usuário: e-mail completo (por exemplo abcd@gmail.com) Senha: Cmv@2016 (C é letra maiúscula; mv são minúsculas) Leer primero el Foro “Información”; Ingresar a una de las 4 Salas virtuales;
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 27/37 Leer la “Introducción”. Primeiro leia o Fórum "Informação"; Acessar a uma das 4 Salas virtuais; Leia a "Introdução". Participe en el Foro con preguntas, opiniones, ponencias, datos estadísticos o cualquier aporte que pueda ser considerado de valor para enriquecer el debate y colaborar en la búsqueda de los mejores mecanismos de desarrollo institucional. Participe no Fórum com perguntas, opiniões, relatórios, dados estatísticos ou qualquer informação que possa ser considerada de valor para enriquecer o debate e colaborar na busca de melhores mecanismos de desenvolvimento institucional. Cualquier duda puede ser planteada y absuelta por medio del Foro “Preguntas - Respuestas” en la misma plataforma virtual. Qualquer dúvida pode ser anotada e resolvida pelo Fórum "Perguntas - Respostas" na mesma plataforma virtual. Lo mas importante en este evento es Participar - Participar - Participar. El Hermano masón debe participar si quiere ser escuchado y debe manifestar su opinión de manera libre, con el propósito de fortalecer a la propia institución de la que es miembro. A coisa mais importante neste evento é Participar - Participar - Participar. O irmão maçom deve participar, se ele quer ser ouvido e deve expressar suas opiniões livremente, com o propósito de fortalecer a instituição da qual ele é membro. Querido Hermano, todos quienes estamos trabajando para dar forma a este Primer Congreso Mundial Virtual de Masonería, agradecemos las manifestaciones de apoyo e interés que hemos venido recibiendo. Este es un primer ejercicio en el sendero de la innovación y como tal debe empezar de manera sencilla, si es que queremos tener éxito. Prezado Irmão, todos nós que estamos trabalhando para dar forma a este Primeiro Congresso Mundial Virtual da Maçonaria, agradecemos as expressões de apoio e interesse que temos recebido. Este é um primeiro exercício no caminho da inovação e, como tal, deve começar de maneira simples, se é para sermos bem sucedidos. Fraternalmente, La Organización del CMV - Congreso Mundial Virtual Fraternalmente,
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 28/37 A Organização CMV – Congresso Mundial Virtual Facebook Página web Email Página CMV Este mensaje va dirigido, de manera exclusiva, a su destinatario y contiene información confidencial y sujeta al secreto profesional, cuya divulgación no está permitida por la ley. En caso de haber recibido este mensaje por error, le rogamos que haga click en el link, remover de la lista y proceda a su eliminación, así como a la de cualquier documento adjunto al mismo. Asimismo, le comunicamos que la distribución, copia o utilización de este mensaje, o de cualquier documento adjunto al mismo, cualquiera que fuera su finalidad, están prohibidas por la ley. Esta mensagem vai dirigida, de maneira exclusiva, a seu destinatário e contem informação confidencial e sujeita ao segredo profissional, cuja divulgação não está permitida por lei. No caso de receber esta mensagem por erro, pedimos que, de forma imediata, remover da lista e proceda a sua eliminação, assim como a de qualquer documento anexo. Assim mesmo, comunicamos que a distribuição, uso ou copiado desta mensagem, ou de qualquer documento anexo, estão proibidos por lei. This email was sent to valsechibr@gmail.com why did I get this? unsubscribe from this list update subscription preferences Bolivia · Calle Jordán 202 · Piso 3 · Cochabamba 0000 · Bolivia
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 29/37
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 30/37 Maçonaria Simbólica Universal A.´.R.´.L.´.S.´. “ Perfeita Harmonia Nº 216 “ Jurisdicionada à Mui Resp GLMMG Av. Brasil, 478 – Santa Efigênia – CEP 30140-001 - TEMPLO Convite A Loja Simbólica PERFEITA HARMONIA Nº: 216, através de seus obreiros, tem o prazer de convidar o Poderoso Irmão para a palestra “Zica Virus e os perigos do mosquito Aedes Aegypti” a ser proferida pelo Irmão Rodrigo Monteiro da Mota - Biólogo às 20:00 hs, do dia 27 de junho de 2016, no Templo 802 – do Palácio Maçônico “Grão-Mestre Arlindo dos Santos, Avenida Brasil 478 – Santa Efigênia – Belo Horizonte/MG. Salientamos que a honrosa presença e participação dos amados Irmãos, além de muito agradável e de contribuir com fluidos e energia positivos é imprescindível para o brilhantismo e sucesso de nossos trabalhos. Antecipamos nossos agradecimentos e esperamos que esse encontro, seja marcado pela oportunidade de um convívio salutar de efetiva união e renovação, que nos permitem erguer templos à virtude, estreitando assim, cada vez mais os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos. Fraternalmente Miguel Farina Tasende Venerável Mestre Celio Mauro Alves Chaves Nacib Duarte Bechir Primeiro Vigilante Segundo Vigilante
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 31/37 CONCURSO LITERÁRIO DA ACADEMIA FEMININA MINEIRA DE LETRAS UNIVERSIDADE LIVRE E ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE Acham-se abertas as inscrições para o Prêmio AFEMIL-UNIVERSIDADE LIVRE 2016 sob o título: "A SOBREVIVÊNCIA NO NOSSO PLANETA DEPENDE DE NÓS" O objetivo deste tema é realçar a importância da preservação do meio ambiente e a convivência harmônica com o outro ser humano com o fim de salvar as espécies em extinção e dar um mundo melhor para as futuras gerações. 1. Prazo: 01 de setembro a 30 de outubro de 2016 2. Os candidatos poderão concorrer apenas com um trabalho: conto, crônica ou poesia. 3. As poesias deverão ser, no máximo, 30 linhas. 4. Os contos e crônicas deverão ser de, no máximo, 3 laudas.
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 32/37 5. Os trabalhos deverão ser digitados em ARIAL, tamanho 12, espaço 1,5 - em três vias e enviados para a Diretoria da Academia Feminina Mineira de Letras à Rua dos Timbiras n. 1560 salas 703/704 - Belo Horizonte - Centro - CEP: 30140-061 6. Os textos deverão ser enviados sob pseudônimo. 7. Em envelope separado e lacrado, deverão acompanhar o material uma lauda com o título do trabalho/ nome, endereço completo, e-mail e telefone do autor. Todos os itens deverão ser respeitados, caso contrário o trabalho será desclassificado. Serão entregues medalhas e diplomas aos três primeiros lugares de cada categoria e Menções Honrosas aos quartos, quintos e sextos lugares. Os textos classificados serão publicados na PALAVRA - Revista da AFEMIL e na Revista MULHERES da UFMG. Haverá uma Comissão Julgadora composta de três escritores designados pela diretoria dos órgãos promotores do concurso. Os prêmios serão entregues em Sessão Solene da Universidade Livre, Auditório Vivaldi Moreira, Academia Mineira de Letras, na Rua da Bahia n. 1470, em 24 de novembro de 2016.
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 33/37 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 25 de junho IGREJA Origina-se o vocábulo do grego eklesia, que significa reunião dos escolhidos. O termo surgiu na Era Cristã. Há muita confusão em torno do termo, pois a constrição de um edifício destinado a abrigar esses escolhidos jamais será uma igreja, templo, sinagoga, mesquita, catedral, abadia, etc., são denominações dependentes da corrente religiosa que ocupa essas edificações. Igreja, em concepção mística, significa para os cristãos o “corpo de Cristo”. A Maçonaria não possui igrejas; ela não é uma igreja; exercita os seus rituais em Templos. O maçom, dentro do seu templo interior, de conformidade com sua crença religiosa íntima, pode perfeitamente unir-se à Igreja e nela ter o seu culto. A “reunião dos escolhidos”, os “santos”, sempre ocorreu desde as épocas mais remotas, haja vista que o termo eklesia provém do grego, porém deve-se distinguir os múltiplos aspectos e selecioná-los. Para melhor compreensão, diríamos que Igreja é um termo que define uma “espécie” de culto, onde há adoração e glorificação. O culto ao amor fraterno é próprio dos Templos, uma vez que envolve a pessoa com o seu semelhante provindo da Iniciação. O maçom, dentro do templo maçônico, por meio da liturgia, cultua o Grande Arquiteto do Universo. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 195.
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 34/37
  • 35. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 35/37 Maçons Australianos Famosos: O Irmão Blair Anderson Wark nasceu em Balthurst, News South Wales no dia 27 de julho de 1894 e morreu em 13 de junho de 1941, com apenas 46 anos. Recebeu a mais alta condecoração por bravura. Participou das duas Guerras Mundiais. Era um topógrafo de excelente qualidade e membro da Força Militar Cidadãos. Wark primeiramente se alistou na força imperial australiana em 5 de agosto de 1915, para o serviço na Primeira Guerra Mundial. Depois de participar na defesa do Canal de Suez , seu batalhão foi enviado para a Frente Ocidental. Foi nessa oportunidade que Wark seria duas vezes condecorado por sua coragem e liderança. Tendo recebido a ordem de distinto serviço em 1917 para suas ações na batalha de Polygon Wood , Wark foi condecorado com a Cruz de Victoria em 1918 pela sua liderança e valentia quando no comando temporário de seu batalhão, durante um período de três dias, durante a realização de operações contra a Linha Hindenburg . Voltando para a Austrália após a guerra, Wark retomou o trabalho como topógrafo, implantando o seu próprio negócio. Um membro respeitado da sociedade australiana, ele ocupou vários cargos e funções administrativas em diversas empresas e instituições de caridade, antes de voltar a se alistar para o serviço na Segunda Guerra Mundial Promovido a tenente-coronel , Wark comandou o Batalhão de Sydney , mas morreu de repente em Puckapunyal Camp, Victoria, de doença cardíaca coronária com a idade de 46 anos. Esteve nas batalhas das Primeira e Segunda Guerras, entre elas Frente Ocidental, Batalha de Fromelles, Batalha de Passchendaele, Battle of Polygon Wood, Batalha de Amiens e Batalha de St. Quentin Canal. O Irmão Blair Wark foi iniciado na “Lodge Lane Cove” nr. 338 no dia 8 de novembro de 1921. Fonte: “The Story of Freemasonsry in Australia” by Peter Lazar
  • 36. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 36/37 O Irmão Adilson Zotovici, Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP escreve aos sábados neste espaço. adilsonzotovici@gmail.com VELHO AVENTAL Oh quão formoso cenário ! Sem acasos, tão bom astral, Bem demarcado ternário E adequado ferramental ! Prende atenção no plenário Alguém muito especial Obreiro sexagenário Em meio ao grupo jovial ! Livre pedreiro lendário, Perene nas mãos manual Qual guarda nosso ideário, Arcanos e bom ritual
  • 37. JB News – Informativo nr. 2.093 – Florianópolis (SC), sábado, 25 de junho de 2016 Pág. 37/37 Mas um neófito solidário, Em tom curioso, informal, Aflito, teceu comentário Sobre o que viu de anormal ; Um homem sábio, argentário, Grande mestre da arte real, Orgulhosamente usuário, “Dum tão desgastado avental “ ! O velho alvenéu honorário, Fala mansa, coloquial, Diz que esse estado precário É motivo de honra sem igual ! Que o desgaste é originário Dum desbastar divinal Que pedreiro visionário Logo vê que imaterial... Que com ele fez bom salário Por seu justo labor fraternal E que a ele, um relicário... Do Grande Arquiteto Universal ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169