4. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores que influenciam a Afeição
Aparência física
Proximidade
Familiaridade
Similaridade
4
5. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Aparência
Ksica
Em
quesMonários
de
opinião,
a
maior
parte
das
pessoas
não
considera
a
aparência
Ksica
como
muito
importante
nos
seus
afectos.
4
6. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Aparência
Ksica
As investigações sobre o
comportamento real revelam
que a aparência física
(atracção física) é muito
valorizada na estima que é
gerada e mantida entre duas
pessoas.
4
7. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Aparência
Ksica
Experiência de Brehm, 1992
1. Estudantes universitários
foram distribuídos
aleatoriamente em pares
de rapazes e raparigas
para realizar um trabalho
de informática.
4
8. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Aparência
Ksica
Experiência de Brehm, 1992
2. Cada estudante foi avaliado:
a) Pelo seu par, no intervalo do trabalho,
através de um questionário anónimo;
b) Por testes independentes de
personalidade, de atracção física, e de
inteligência.
4
9. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Aparência
Ksica
Experiência de Brehm, 1992
3. Os resultados mostraram que:
a) A atracção física desempenhou um papel
importante no desenvolvimento da estima
entre os parceiros;
b) A inteligência, as competências sociais e
a personalidade não se relacionavam,
nem positivamente nem negativamente,
com a estima entre parceiros.
4
10. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Aparência
Ksica
Um motivo estudado para a importância da atracção
física, na estima e escolha de parceiros:
1. Resultados experimentais mostraram que:
a) A avaliação da nossa posição social e
auto-estima aumentam quando somos
vistos com parceiros fisicamente
atraentes. (desde que as diferenças, ao
nível da atracção física não sejam muito
grandes entre os dois)
4
11. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Aparência
Ksica
Um motivo estudado para a importância da atracção
física, na estima e escolha de parceiros:
1. Resultados experimentais mostraram que:
b) Quer os homens quer as mulheres são
julgados menos favoravelmente quando
são vistos com uma estranha ou um
estranho fisicamente muito mais atraente
do que eles.
4
12. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Aparência
Ksica
4
13. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Proximidade
Estudos realizados em Residências Universitárias
mostraram que:
1. Os parceiros de quarto tinham duas vezes mais
hipóteses de serem amigos do que os vizinhos de
andar;
2. Os vizinhos de andar tinham duas vezes mais
hipóteses de se tornarem amigos do que os vizinhos
do resto da residência.
4
14. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Proximidade
Outros estudos revelam, no entanto, que a proximidade
pode ter efeitos contraditórios (por ex.: Schiffenbauer,
1976):
1. Cada sujeito foi colocado no laboratório à espera do
investigador;
2. Cada sujeito era acompanhado na espera por uma
cúmplice do investigador;
3. A cúmplice ora era agradável ora era desagradável
para com o sujeito.
4
15. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Proximidade
4. Quando a cúmplice era agradável, quanto mais
próximo se sentava do sujeito mais o sujeito gostava
dela ou se afeiçoava a ela;
5. Quando a cúmplice era desagradável, quanto mais
próximo se sentava do sujeito, menos ele a apreciava.
Como
devem
ser
interpretados
estes
resultados?
4
16. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Proximidade
Como
devem
ser
interpretados
estes
resultados?
A proximidade simplesmente aumenta a intensidade da
reacção inicial.
Como a maioria dos encontros iniciais variam sobretudo
entre o neutro e o agradável, o resultado mais
frequente da manutenção da proximidade é a amizade.
4
17. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Familiaridade
Um
dos
moMvos
pelos
quais
a
proximidade
gera
afeição
é
que
ela
aumenta
a
familiariedade.
4
18. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Familiaridade
Existem
amplas
evidências
de
que
a
familiariedade,
só
por
si,
(a
simples
exposição)
aumenta
substancialmente
a
probabilidade
de
gerar
amizades
e
afeições.
4
19. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Familiaridade
Ratos
repeMdamente
expostos
à
música
de
Mozart
ou
de
Schoenberg,
aumentaram
a
sua
afeição
pelo
compositor
que
ouviram.
Humanos
repeMdamente
expostos
a
determinadas
sílabas
sem
senMdo
passaram
a
preferir
aquelas
que
viram
com
mais
frequência.
4
20. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Familiaridade
Experiência
de
Zajonc,
1968).
1. Mostraram-se aos sujeitos fotografias de
rostos humanos desconhecidos, e;
2. Perguntou-se-lhes até que ponto achavam
que gostavam ou poderiam vir a gostar da
pessoa representada.
4
21. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Familiaridade
Experiência
de
Zajonc,
1968).
Os resultados mostram que:
1. Quanto mais vezes tivessem visto a
fotografia de um determinado rosto, mais
probabilidade se registava de gostarem ou
poderem vir a gostar da pessoa fotografada.
4
22. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Familiaridade
Experiência
de
Mita,
Derner
e
Knight,
1977
1. Foram tiradas fotografias de rostos a alunas
universitárias:
2. Essas fotografias foram reveladas em duas
versões:
a) Mostrando o rosto original, e
b) Mostrando a imagem em espelho.
4
23. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Familiaridade
Experiência
de
Mita,
Derner
e
Knight,
1977
3. As duas versões das fotografias
foram apresentadas às próprias
alunas, a suas amigas e a seus
namorados ou amigos especiais.
4
24. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Familiaridade
Experiência
de
Mita,
Derner
e
Knight,
1977
4. Os resultados mostram que:
a) As próprias alunas preferiram
as imagens em espelho (68 a
32%)
b) Os amigos e namorados
preferiram as imagens não
invertidas (61 a 39%).
4
25. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Similaridade
Há
quem
diga
que
os
opostos
se
atraem;
As
evidências
experimentais
não
confirmam
esta
crença.
Estudos
estaksMcos
revelam
que
homens
e
mulheres,
casados
entre
si,
são
significaMvamente
semelhantes
relaMvamente
a:
4
26. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Similaridade
Há
quem
diga
que
os
opostos
se
atraem;
As
evidências
experimentais
não
confirmam
esta
crença.
Estudos
estaksMcos
revelam
os
mesmos
resultados
em
casais
de
namorados.
4
27. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
Factores
que
influenciam
a
Afeição
Similaridade
A
crença
de
que
os
opostos
se
atraem
aplica-‐se,
no
entanto,
a
alguns
traços
de
personalidade
complementares.
•
O
exemplo
de
complementaridade
mais
estudado
é
o
das
personalidades
dominantes
face
a
personalidades
mais
submissas
ou
flexíveis.
• A
tentaMva
de
idenMficar
outros
traços,
suscepkveis
de
serem
complementares,
não
tem
Mdo
sucesso.
4
28. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
• O
conceito
de
amor
românMco
é
muito
anMgo
e
universal;
• No
entanto,
a
crença
de
que
ele
se
relaciona
com
o
casamento
é
muito
recente
e
não
é
universal.
•
Em
1967
foi
feita
a
seguinte
pergunta
a
estudantes
universitários:
(Kephart,
1967)
“Se
um
homem
(mulher)
:vesse
todas
as
qualidade
que
aprecia,
casaria
com
essa
pessoa
não
estando
apaixonada
(o)
por
ela?”
4
29. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
• O
conceito
de
amor
românMco
é
muito
anMgo
e
universal;
• No
entanto,
a
crença
de
que
ele
se
relaciona
com
o
casamento
é
muito
recente
e
não
é
universal.
•
Em
1967
as
Repostas
foram:
65%
dos
homens
disseram
que
não;
24%
das
mulheres
disseram
que
não.
(a
esmagadora
maioria
das
mulheres
disseram
que
ficariam
indecisas;
só
4%
disseram
realmente
que
sim).
4
30. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
• O
conceito
de
amor
românMco
é
muito
anMgo
e
universal;
• No
entanto,
a
crença
de
que
ele
se
relaciona
com
o
casamento
é
muito
recente
e
não
é
universal.
•
A
mesma
invesMgação
foi
repeMda
em
1984;
as
respostas
foram:
(Simpson,
Campbell
e
Berscheid,
1986)
85%
dos
homens
disseram
que
se
recusariam
a
casar
sem
estarem
apaixonados.
85%
das
mulheres
disseram
igualmente
que
se
recusariam
a
casar
sem
estarem
apaixonadas.
4
31. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
• Preconceitos
sobre
as
Relações
Amorosas.
Muitos
pensam
que
as
mulheres
se
apaixonam,
em
regra,
mais
depressa
do
que
os
homens.
Os
dados
da
invesMgação
revelam
que
os
homens
se
apaixonam
mais
depressa
do
que
as
mulheres.
4
32. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
• Preconceitos
sobre
as
Relações
Amorosas.
Muitos
pensam
que
as
mulheres
se
mantêm
apaixonadas
durante
mais
tempo
do
que
os
homens.
Os
dados
da
invesMgação
revelam
que
os
homens
lutam
mais
por
uma
paixão
que
está
a
diminuir
e
que
as
mulheres
são
quem
decide
acabar
a
relação
com
mais
frequência.
4
33. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
• Preconceitos
sobre
as
Relações
Amorosas.
Muitos
pensam
que
as
mulheres
têm
de
se
mostrar
diKceis
na
conquista
para
que
um
homem
as
aprecie.
Os
dados
da
invesMgação
revelam
que
os
homens
só
apreciam
as
mulheres
diKceis
para
os
outros.
Para
si,
apreciam
mais
uma
mulher
que
não
se
mostre
diKcil.
4
34. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
• Preconceitos
sobre
as
Relações
Amorosas.
Muitos
pensam
que
os
casamentos
são
raros
entre
vizinhos
e
pessoas
que
convivem
em
proximidade.
Os
dados
da
invesMgação
revelam
que
a
maioria
dos
casamentos
é
entre
pessoas
de
convivência
próxima.
4
36. 4. PROCESSOS
DE
RELAÇÃO
DO
EU
(Sternberg)
PAIXÃO
INTIMIDADE
COMPROMISSO
TIPOS
DE
AMOR
Alto
Baixo
Baixo
=
Paixão
Baixo
Alto
Baixo
=
Amizade
Baixo
Baixo
Alto
=
Amor
Vazio
Alto
Alto
Baixo
=
Amor
Român:co
Baixo
Alto
Alto
=
Amor
Companheiro
Alto
Baixo
Alto
=
Amor
Fátuo
(curta
duração)
Alto
Alto
Alto
=
Amor
4
37. 5. ESTEREÓTIPOS,
PRECONCEITOS
E
DISCRIMINAÇÃO
Características dos Estereótipos (Maisonneuve, 1985)
1. Uniformidade
–
é
consistente
e
uniforme
dentro
de
um
determinado
grupo;
2. Simplicidade
–
as
imagens
que
estruturam
o
estereóMpo
são
simples
e
pobres
4
38. 5. ESTEREÓTIPOS,
PRECONCEITOS
E
DISCRIMINAÇÃO
Características dos Estereótipos (Maisonneuve, 1985)
3. Pregnância – o grau de adesão de um
indivíduo ao estereótipo pode variar, desde
uma adesão superficial a uma adesão
profunda;
4. Constância – os estereótipos tendem a
manter-se no tempo;
5. Tonalidade Afectiva – o estereótipo nunca é
neutro, contendo significados afectivos
favoráveis ou desfavoráveis.
4
39. 5. ESTEREÓTIPOS,
PRECONCEITOS
E
DISCRIMINAÇÃO
Características dos Estereótipos (Maisonneuve, 1985)
Os estereótipos:
1. Correspondem a categorias favoráveis ou
desfavoráveis;
2. São partilhados por um grupo social ou cultural;
3. Referem-se a características pessoais:
a) Traços de personalidade
b) Comportamentos
De um outro grupo de indivíduos
4
40. 5. ESTEREÓTIPOS,
PRECONCEITOS
E
DISCRIMINAÇÃO
Características dos Preconceitos
Os Preconceitos:
1. Correspondem a um conceito mais amplo do
que o de estereótipo, e
2. Contêm uma predisposição para agir
desfavoravelmente contra uma pessoa ou um
grupo com base na sua pertença a uma
determinada categoria.
4
41. 5. ESTEREÓTIPOS,
PRECONCEITOS
E
DISCRIMINAÇÃO
Características dos Preconceitos
Os Preconceitos:
1. Possuem uma valência cognitiva – implicam
um processo de representação e de
diferenciação de categorias;
2. Possuem uma valência afectiva – que integra
os sentimentos que os indivíduos expressam;
3. Apresentam uma componente
comportamental – orientam a acção do
indivíduo relativamente a pessoas ou grupos
4
42. 5. ESTEREÓTIPOS,
PRECONCEITOS
E
DISCRIMINAÇÃO
Estereótipo e Preconceito
Os Estereótipos apresentam uma função
cognitiva e uma função afectiva:
1. São sustentados por processos de
categorização que organizam as realidades
complexas em classes e atributos – função
cognitiva;
2. Permitem atribuir a grupos significações
afectivas, favoráveis ou desfavoráveis,
promovendo a coesão do grupo – função
afectiva
4
43. 5. ESTEREÓTIPOS,
PRECONCEITOS
E
DISCRIMINAÇÃO
Estereótipo e Preconceito
Embora os Preconceitos possuam características
cognitivas, a sua principal função é uma
função afectiva.
1. Mantém também a coesão do grupo, mas com
base em predisposições desfavoráveis
relativamente a grupos externos.
4
44. 5. ESTEREÓTIPOS,
PRECONCEITOS
E
DISCRIMINAÇÃO
Discriminação
Discriminação – conceito que
representa o
comportamento de
desprezo ou humilhação de
indivíduos ou grupos,
normalmente com base em
preconceitos.
4