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Jorge Barbosa - 2010




PSICOLOGIA
Relações Interpessoais III
•  As	
  Relações	
  Interpessoais	
  
 Relação	
  do	
  Eu	
  com	
  os	
  Outros	
  
 Cognição	
  Social	
  
 Influência	
  Social	
  
 Processos	
  de	
  Relação	
  	
  
do	
  Eu	
  



                                                   2	
  
OBJECTIVOS:
          	
  




                 2	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  




Factores que influenciam a Afeição
 Aparência física
 Proximidade
 Familiaridade
 Similaridade




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4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Aparência	
  Ksica	
  


Em	
  quesMonários	
  de	
  opinião,	
  a	
  
maior	
  parte	
  das	
  pessoas	
  não	
  
considera	
  a	
  aparência	
  Ksica	
  
como	
  muito	
  importante	
  nos	
  
seus	
  afectos.	
  



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4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Aparência	
  Ksica	
  


As investigações sobre o
comportamento real revelam
que a aparência física
(atracção física) é muito
valorizada na estima que é
gerada e mantida entre duas
pessoas.
                                                        4	
  
4.  PROCESSOS	
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  DO	
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Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Aparência	
  Ksica	
  
       Experiência de Brehm, 1992
1.  Estudantes universitários
    foram distribuídos
    aleatoriamente em pares
    de rapazes e raparigas
    para realizar um trabalho
    de informática.


                                                        4	
  
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Factores	
  que	
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 Aparência	
  Ksica	
  
       Experiência de Brehm, 1992
2.  Cada estudante foi avaliado:
    a)  Pelo seu par, no intervalo do trabalho,
        através de um questionário anónimo;
    b)  Por testes independentes de
        personalidade, de atracção física, e de
        inteligência.


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  DO	
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Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Aparência	
  Ksica	
  
       Experiência de Brehm, 1992
3.  Os resultados mostraram que:
    a)  A atracção física desempenhou um papel
        importante no desenvolvimento da estima
        entre os parceiros;
    b)  A inteligência, as competências sociais e
        a personalidade não se relacionavam,
        nem positivamente nem negativamente,
        com a estima entre parceiros.
                                                        4	
  
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  DE	
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  DO	
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 Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
  Aparência	
  Ksica	
  
Um motivo estudado para a importância da atracção
física, na estima e escolha de parceiros:
1.  Resultados experimentais mostraram que:
    a)  A avaliação da nossa posição social e
        auto-estima aumentam quando somos
        vistos com parceiros fisicamente
        atraentes. (desde que as diferenças, ao
        nível da atracção física não sejam muito
        grandes entre os dois)
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  DO	
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 Factores	
  que	
  influenciam	
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  Afeição	
  
  Aparência	
  Ksica	
  
Um motivo estudado para a importância da atracção
física, na estima e escolha de parceiros:
1.  Resultados experimentais mostraram que:
    b)  Quer os homens quer as mulheres são
        julgados menos favoravelmente quando
        são vistos com uma estranha ou um
        estranho fisicamente muito mais atraente
        do que eles.

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  DO	
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Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Aparência	
  Ksica	
  




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4.  PROCESSOS	
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  DO	
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Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Proximidade	
  

Estudos realizados em Residências Universitárias
mostraram que:
1.  Os parceiros de quarto tinham duas vezes mais
    hipóteses de serem amigos do que os vizinhos de
    andar;
2.  Os vizinhos de andar tinham duas vezes mais
    hipóteses de se tornarem amigos do que os vizinhos
    do resto da residência.
                                                         4	
  
4.  PROCESSOS	
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  DO	
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 Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
  Proximidade	
  
Outros estudos revelam, no entanto, que a proximidade
pode ter efeitos contraditórios (por ex.: Schiffenbauer,
1976):
1.  Cada sujeito foi colocado no laboratório à espera do
    investigador;
2.  Cada sujeito era acompanhado na espera por uma
    cúmplice do investigador;
3.  A cúmplice ora era agradável ora era desagradável
    para com o sujeito.
                                                           4	
  
4.  PROCESSOS	
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  RELAÇÃO	
  DO	
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Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Proximidade	
  
4.  Quando a cúmplice era agradável, quanto mais
    próximo se sentava do sujeito mais o sujeito gostava
    dela ou se afeiçoava a ela;
5.  Quando a cúmplice era desagradável, quanto mais
    próximo se sentava do sujeito, menos ele a apreciava.


    Como	
  devem	
  ser	
  interpretados	
  estes	
  
    resultados?	
  	
  
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4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Proximidade	
  
      Como	
  devem	
  ser	
  interpretados	
  estes	
  
      resultados?	
  	
  
A proximidade simplesmente aumenta a intensidade da
   reacção inicial.
Como a maioria dos encontros iniciais variam sobretudo
   entre o neutro e o agradável, o resultado mais
   frequente da manutenção da proximidade é a amizade.


                                                           4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Familiaridade	
  



Um	
  dos	
  moMvos	
  pelos	
  quais	
  a	
  
    proximidade	
  gera	
  afeição	
  é	
  
    que	
  ela	
  aumenta	
  a	
  
    familiariedade.	
  



                                                          4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Familiaridade	
  


Existem	
  amplas	
  evidências	
  de	
  
    que	
  a	
  familiariedade,	
  só	
  
    por	
  si,	
  (a	
  simples	
  
    exposição)	
  aumenta	
  
    substancialmente	
  a	
  
    probabilidade	
  de	
  gerar	
  
    amizades	
  e	
  afeições.	
  
                                                         4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



 Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
  Familiaridade	
  


Ratos	
  repeMdamente	
  expostos	
  à	
  música	
  de	
  Mozart	
  ou	
  de	
  
   Schoenberg,	
  aumentaram	
  a	
  sua	
  afeição	
  pelo	
  
   compositor	
  que	
  ouviram.	
  
Humanos	
  repeMdamente	
  expostos	
  a	
  determinadas	
  
   sílabas	
  sem	
  senMdo	
  passaram	
  a	
  preferir	
  aquelas	
  que	
  
   viram	
  com	
  mais	
  frequência.	
  
                                                                                   4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Familiaridade	
  

Experiência	
  de	
  Zajonc,	
  1968).	
  

1.  Mostraram-se aos sujeitos fotografias de
    rostos humanos desconhecidos, e;
2.  Perguntou-se-lhes até que ponto achavam
    que gostavam ou poderiam vir a gostar da
    pessoa representada.


                                                         4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
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Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Familiaridade	
  

Experiência	
  de	
  Zajonc,	
  1968).	
  

Os resultados mostram que:
1.  Quanto mais vezes tivessem visto a
    fotografia de um determinado rosto, mais
    probabilidade se registava de gostarem ou
    poderem vir a gostar da pessoa fotografada.

                                                         4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
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 Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
  Familiaridade	
  
Experiência	
  de	
  Mita,	
  Derner	
  e	
  Knight,	
  1977	
  
1.  Foram tiradas fotografias de rostos a alunas
    universitárias:
2.  Essas fotografias foram reveladas em duas
    versões:
    a)  Mostrando o rosto original, e
    b)  Mostrando a imagem em espelho.

                                                                   4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Familiaridade	
  
Experiência	
  de	
  Mita,	
  Derner	
  e	
  Knight,	
  1977	
  

3.  As duas versões das fotografias
    foram apresentadas às próprias
    alunas, a suas amigas e a seus
    namorados ou amigos especiais.



                                                                   4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



 Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
  Familiaridade	
  
Experiência	
  de	
  Mita,	
  Derner	
  e	
  Knight,	
  1977	
  

4.  Os resultados mostram que:
    a)  As próprias alunas preferiram
        as imagens em espelho (68 a
        32%)
    b)  Os amigos e namorados
        preferiram as imagens não
        invertidas (61 a 39%).
                                                                   4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Similaridade	
  
Há	
  quem	
  diga	
  que	
  os	
  opostos	
  se	
  atraem;	
  
As	
  evidências	
  experimentais	
  não	
  confirmam	
  esta	
  crença.	
  
Estudos	
  estaksMcos	
  revelam	
  que	
  homens	
  e	
  mulheres,	
  casados	
  
entre	
  si,	
  são	
  significaMvamente	
  semelhantes	
  relaMvamente	
  a:	
  




                                                                                     4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Similaridade	
  
Há	
  quem	
  diga	
  que	
  os	
  opostos	
  se	
  atraem;	
  
As	
  evidências	
  experimentais	
  não	
  confirmam	
  esta	
  crença.	
  
Estudos	
  estaksMcos	
  revelam	
  os	
  mesmos	
  resultados	
  em	
  casais	
  
de	
  namorados.	
  




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4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  



Factores	
  que	
  influenciam	
  a	
  Afeição	
  
 Similaridade	
  
A	
  crença	
  de	
  que	
  os	
  opostos	
  se	
  atraem	
  aplica-­‐se,	
  no	
  
       entanto,	
  a	
  alguns	
  traços	
  de	
  personalidade	
  
       complementares.	
  
• 	
  O	
  exemplo	
  de	
  complementaridade	
  mais	
  estudado	
  é	
  o	
  das	
  
personalidades	
  dominantes	
  face	
  a	
  personalidades	
  mais	
  
submissas	
  ou	
  flexíveis.	
  
• A	
  tentaMva	
  de	
  idenMficar	
  outros	
  traços,	
  suscepkveis	
  de	
  serem	
  
complementares,	
  não	
  tem	
  Mdo	
  sucesso.	
  
                                                                                            4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  




   •  O	
  conceito	
  de	
  amor	
  românMco	
  é	
  muito	
  anMgo	
  e	
  
      universal;	
  
   •  No	
  entanto,	
  a	
  crença	
  de	
  que	
  ele	
  se	
  relaciona	
  com	
  o	
  
      casamento	
  é	
  muito	
  recente	
  e	
  não	
  é	
  universal.	
  

• 	
  Em	
  1967	
  foi	
  feita	
  a	
  seguinte	
  pergunta	
  a	
  estudantes	
  
universitários:	
  (Kephart,	
  1967)	
  
       “Se	
  um	
  homem	
  (mulher)	
  :vesse	
  todas	
  as	
  qualidade	
  que	
  
       aprecia,	
  casaria	
  com	
  essa	
  pessoa	
  não	
  estando	
  apaixonada	
  
       (o)	
  por	
  ela?”	
  
                                                                                             4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  




  •  O	
  conceito	
  de	
  amor	
  românMco	
  é	
  muito	
  anMgo	
  e	
  
     universal;	
  
  •  No	
  entanto,	
  a	
  crença	
  de	
  que	
  ele	
  se	
  relaciona	
  com	
  o	
  
     casamento	
  é	
  muito	
  recente	
  e	
  não	
  é	
  universal.	
  

• 	
  Em	
  1967	
  as	
  Repostas	
  foram:	
  
        65%	
  dos	
  homens	
  disseram	
  que	
  não;	
  
        24%	
  das	
  mulheres	
  disseram	
  que	
  não.	
  
       (a	
  esmagadora	
  maioria	
  das	
  mulheres	
  disseram	
  que	
  
       ficariam	
  indecisas;	
  só	
  4%	
  disseram	
  realmente	
  que	
  sim).	
  
                                                                                            4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  




   •  O	
  conceito	
  de	
  amor	
  românMco	
  é	
  muito	
  anMgo	
  e	
  
      universal;	
  
   •  No	
  entanto,	
  a	
  crença	
  de	
  que	
  ele	
  se	
  relaciona	
  com	
  o	
  
      casamento	
  é	
  muito	
  recente	
  e	
  não	
  é	
  universal.	
  

• 	
  A	
  mesma	
  invesMgação	
  foi	
  repeMda	
  em	
  1984;	
  as	
  respostas	
  
foram:	
  (Simpson,	
  Campbell	
  e	
  Berscheid,	
  1986)	
  
         85%	
  dos	
  homens	
  disseram	
  que	
  se	
  recusariam	
  a	
  casar	
  sem	
  
        estarem	
  apaixonados.	
  
         85%	
  das	
  mulheres	
  disseram	
  igualmente	
  que	
  se	
  recusariam	
  
        a	
  casar	
  sem	
  estarem	
  apaixonadas.	
  
                                                                                                 4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  




  •  Preconceitos	
  sobre	
  as	
  Relações	
  Amorosas.	
  

Muitos	
  pensam	
  que	
  as	
  mulheres	
  se	
  apaixonam,	
  em	
  regra,	
  
mais	
  depressa	
  do	
  que	
  os	
  homens.	
  


Os	
  dados	
  da	
  invesMgação	
  revelam	
  que	
  os	
  homens	
  se	
  
apaixonam	
  mais	
  depressa	
  do	
  que	
  as	
  mulheres.	
  



                                                                                    4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  




  •  Preconceitos	
  sobre	
  as	
  Relações	
  Amorosas.	
  

Muitos	
  pensam	
  que	
  as	
  mulheres	
  se	
  mantêm	
  apaixonadas	
  
durante	
  mais	
  tempo	
  do	
  que	
  os	
  homens.	
  


Os	
  dados	
  da	
  invesMgação	
  revelam	
  que	
  os	
  homens	
  lutam	
  mais	
  
por	
  uma	
  paixão	
  que	
  está	
  a	
  diminuir	
  e	
  que	
  as	
  mulheres	
  são	
  
quem	
  decide	
  acabar	
  a	
  relação	
  com	
  mais	
  frequência.	
  

                                                                                                4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  




  •  Preconceitos	
  sobre	
  as	
  Relações	
  Amorosas.	
  

Muitos	
  pensam	
  que	
  as	
  mulheres	
  têm	
  de	
  se	
  mostrar	
  diKceis	
  na	
  
conquista	
  para	
  que	
  um	
  homem	
  as	
  aprecie.	
  


Os	
  dados	
  da	
  invesMgação	
  revelam	
  que	
  os	
  homens	
  só	
  apreciam	
  
as	
  mulheres	
  diKceis	
  para	
  os	
  outros.	
  Para	
  si,	
  apreciam	
  mais	
  uma	
  
mulher	
  que	
  não	
  se	
  mostre	
  diKcil.	
  

                                                                                                   4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  




  •  Preconceitos	
  sobre	
  as	
  Relações	
  Amorosas.	
  

Muitos	
  pensam	
  que	
  os	
  casamentos	
  são	
  raros	
  entre	
  vizinhos	
  e	
  
pessoas	
  que	
  convivem	
  em	
  proximidade.	
  


Os	
  dados	
  da	
  invesMgação	
  revelam	
  que	
  a	
  maioria	
  dos	
  
casamentos	
  é	
  entre	
  pessoas	
  de	
  convivência	
  próxima.	
  



                                                                                            4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  (Sternberg)	
  




                                                                4	
  
4.  PROCESSOS	
  DE	
  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  (Sternberg)	
  


PAIXÃO	
            INTIMIDADE	
     COMPROMISSO	
                        TIPOS	
  DE	
  AMOR	
  

  Alto	
               Baixo	
           Baixo	
       =	
  	
                    Paixão	
  

 Baixo	
                Alto	
           Baixo	
       =	
                      Amizade	
  


 Baixo	
               Baixo	
            Alto	
       =	
                    Amor	
  Vazio	
  	
  


  Alto	
                Alto	
           Baixo	
       =	
                Amor	
  Român:co	
  

 Baixo	
                Alto	
            Alto	
       =	
              Amor	
  Companheiro	
  


  Alto	
               Baixo	
            Alto	
       =	
         Amor	
  Fátuo	
  (curta	
  duração)	
  


  Alto	
                Alto	
            Alto	
       =	
                        Amor	
  
                                                                                                         4	
  
5.  ESTEREÓTIPOS,	
  PRECONCEITOS	
  E	
  
            DISCRIMINAÇÃO	
  

Características dos Estereótipos (Maisonneuve, 1985)


1.  Uniformidade	
  –	
  é	
  
    consistente	
  e	
  uniforme	
  
    dentro	
  de	
  um	
  
    determinado	
  grupo;	
  
2.  Simplicidade	
  –	
  as	
  
    imagens	
  que	
  
    estruturam	
  o	
  
    estereóMpo	
  são	
  simples	
  
    e	
  pobres	
  
                                                       4	
  
5.  ESTEREÓTIPOS,	
  PRECONCEITOS	
  E	
  
             DISCRIMINAÇÃO	
  

   Características dos Estereótipos (Maisonneuve, 1985)


3.  Pregnância – o grau de adesão de um
    indivíduo ao estereótipo pode variar, desde
    uma adesão superficial a uma adesão
    profunda;
4.  Constância – os estereótipos tendem a
    manter-se no tempo;
5.  Tonalidade Afectiva – o estereótipo nunca é
    neutro, contendo significados afectivos
    favoráveis ou desfavoráveis.
                                                          4	
  
5.  ESTEREÓTIPOS,	
  PRECONCEITOS	
  E	
  
             DISCRIMINAÇÃO	
  

   Características dos Estereótipos (Maisonneuve, 1985)


Os estereótipos:
1.  Correspondem a categorias favoráveis ou
    desfavoráveis;
2.  São partilhados por um grupo social ou cultural;
3.  Referem-se a características pessoais:
    a)  Traços de personalidade
    b)  Comportamentos
    De um outro grupo de indivíduos


                                                          4	
  
5.  ESTEREÓTIPOS,	
  PRECONCEITOS	
  E	
  
          DISCRIMINAÇÃO	
  

Características dos Preconceitos




Os Preconceitos:
1.  Correspondem a um conceito mais amplo do
    que o de estereótipo, e
2.  Contêm uma predisposição para agir
    desfavoravelmente contra uma pessoa ou um
    grupo com base na sua pertença a uma
    determinada categoria.

                                                   4	
  
5.  ESTEREÓTIPOS,	
  PRECONCEITOS	
  E	
  
            DISCRIMINAÇÃO	
  

  Características dos Preconceitos


Os Preconceitos:
1.  Possuem uma valência cognitiva – implicam
    um processo de representação e de
    diferenciação de categorias;
2.  Possuem uma valência afectiva – que integra
    os sentimentos que os indivíduos expressam;
3.  Apresentam uma componente
    comportamental – orientam a acção do
    indivíduo relativamente a pessoas ou grupos

                                                     4	
  
5.  ESTEREÓTIPOS,	
  PRECONCEITOS	
  E	
  
          DISCRIMINAÇÃO	
  

Estereótipo e Preconceito

Os Estereótipos apresentam uma função
    cognitiva e uma função afectiva:
1.  São sustentados por processos de
    categorização que organizam as realidades
    complexas em classes e atributos – função
    cognitiva;
2.  Permitem atribuir a grupos significações
    afectivas, favoráveis ou desfavoráveis,
    promovendo a coesão do grupo – função
    afectiva
                                                   4	
  
5.  ESTEREÓTIPOS,	
  PRECONCEITOS	
  E	
  
          DISCRIMINAÇÃO	
  

Estereótipo e Preconceito


Embora os Preconceitos possuam características
    cognitivas, a sua principal função é uma
    função afectiva.
1.  Mantém também a coesão do grupo, mas com
    base em predisposições desfavoráveis
    relativamente a grupos externos.




                                                   4	
  
5.  ESTEREÓTIPOS,	
  PRECONCEITOS	
  E	
  
         DISCRIMINAÇÃO	
  

Discriminação



Discriminação – conceito que
   representa o
   comportamento de
   desprezo ou humilhação de
   indivíduos ou grupos,
   normalmente com base em
   preconceitos.


                                                  4	
  
Psicologia, 2010


Não se
Esqueça de
fazer os
exercícios no
“moodle”.




                         JB, 2010

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Relações Interpessoais 3

  • 1. Jorge Barbosa - 2010 PSICOLOGIA Relações Interpessoais III
  • 2. •  As  Relações  Interpessoais    Relação  do  Eu  com  os  Outros    Cognição  Social    Influência  Social    Processos  de  Relação     do  Eu   2  
  • 3. OBJECTIVOS:   2  
  • 4. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores que influenciam a Afeição  Aparência física  Proximidade  Familiaridade  Similaridade 4  
  • 5. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Aparência  Ksica   Em  quesMonários  de  opinião,  a   maior  parte  das  pessoas  não   considera  a  aparência  Ksica   como  muito  importante  nos   seus  afectos.   4  
  • 6. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Aparência  Ksica   As investigações sobre o comportamento real revelam que a aparência física (atracção física) é muito valorizada na estima que é gerada e mantida entre duas pessoas. 4  
  • 7. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Aparência  Ksica   Experiência de Brehm, 1992 1.  Estudantes universitários foram distribuídos aleatoriamente em pares de rapazes e raparigas para realizar um trabalho de informática. 4  
  • 8. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Aparência  Ksica   Experiência de Brehm, 1992 2.  Cada estudante foi avaliado: a)  Pelo seu par, no intervalo do trabalho, através de um questionário anónimo; b)  Por testes independentes de personalidade, de atracção física, e de inteligência. 4  
  • 9. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Aparência  Ksica   Experiência de Brehm, 1992 3.  Os resultados mostraram que: a)  A atracção física desempenhou um papel importante no desenvolvimento da estima entre os parceiros; b)  A inteligência, as competências sociais e a personalidade não se relacionavam, nem positivamente nem negativamente, com a estima entre parceiros. 4  
  • 10. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Aparência  Ksica   Um motivo estudado para a importância da atracção física, na estima e escolha de parceiros: 1.  Resultados experimentais mostraram que: a)  A avaliação da nossa posição social e auto-estima aumentam quando somos vistos com parceiros fisicamente atraentes. (desde que as diferenças, ao nível da atracção física não sejam muito grandes entre os dois) 4  
  • 11. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Aparência  Ksica   Um motivo estudado para a importância da atracção física, na estima e escolha de parceiros: 1.  Resultados experimentais mostraram que: b)  Quer os homens quer as mulheres são julgados menos favoravelmente quando são vistos com uma estranha ou um estranho fisicamente muito mais atraente do que eles. 4  
  • 12. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Aparência  Ksica   4  
  • 13. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Proximidade   Estudos realizados em Residências Universitárias mostraram que: 1.  Os parceiros de quarto tinham duas vezes mais hipóteses de serem amigos do que os vizinhos de andar; 2.  Os vizinhos de andar tinham duas vezes mais hipóteses de se tornarem amigos do que os vizinhos do resto da residência. 4  
  • 14. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Proximidade   Outros estudos revelam, no entanto, que a proximidade pode ter efeitos contraditórios (por ex.: Schiffenbauer, 1976): 1.  Cada sujeito foi colocado no laboratório à espera do investigador; 2.  Cada sujeito era acompanhado na espera por uma cúmplice do investigador; 3.  A cúmplice ora era agradável ora era desagradável para com o sujeito. 4  
  • 15. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Proximidade   4.  Quando a cúmplice era agradável, quanto mais próximo se sentava do sujeito mais o sujeito gostava dela ou se afeiçoava a ela; 5.  Quando a cúmplice era desagradável, quanto mais próximo se sentava do sujeito, menos ele a apreciava. Como  devem  ser  interpretados  estes   resultados?     4  
  • 16. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Proximidade   Como  devem  ser  interpretados  estes   resultados?     A proximidade simplesmente aumenta a intensidade da reacção inicial. Como a maioria dos encontros iniciais variam sobretudo entre o neutro e o agradável, o resultado mais frequente da manutenção da proximidade é a amizade. 4  
  • 17. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Familiaridade   Um  dos  moMvos  pelos  quais  a   proximidade  gera  afeição  é   que  ela  aumenta  a   familiariedade.   4  
  • 18. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Familiaridade   Existem  amplas  evidências  de   que  a  familiariedade,  só   por  si,  (a  simples   exposição)  aumenta   substancialmente  a   probabilidade  de  gerar   amizades  e  afeições.   4  
  • 19. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Familiaridade   Ratos  repeMdamente  expostos  à  música  de  Mozart  ou  de   Schoenberg,  aumentaram  a  sua  afeição  pelo   compositor  que  ouviram.   Humanos  repeMdamente  expostos  a  determinadas   sílabas  sem  senMdo  passaram  a  preferir  aquelas  que   viram  com  mais  frequência.   4  
  • 20. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Familiaridade   Experiência  de  Zajonc,  1968).   1.  Mostraram-se aos sujeitos fotografias de rostos humanos desconhecidos, e; 2.  Perguntou-se-lhes até que ponto achavam que gostavam ou poderiam vir a gostar da pessoa representada. 4  
  • 21. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Familiaridade   Experiência  de  Zajonc,  1968).   Os resultados mostram que: 1.  Quanto mais vezes tivessem visto a fotografia de um determinado rosto, mais probabilidade se registava de gostarem ou poderem vir a gostar da pessoa fotografada. 4  
  • 22. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Familiaridade   Experiência  de  Mita,  Derner  e  Knight,  1977   1.  Foram tiradas fotografias de rostos a alunas universitárias: 2.  Essas fotografias foram reveladas em duas versões: a)  Mostrando o rosto original, e b)  Mostrando a imagem em espelho. 4  
  • 23. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Familiaridade   Experiência  de  Mita,  Derner  e  Knight,  1977   3.  As duas versões das fotografias foram apresentadas às próprias alunas, a suas amigas e a seus namorados ou amigos especiais. 4  
  • 24. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Familiaridade   Experiência  de  Mita,  Derner  e  Knight,  1977   4.  Os resultados mostram que: a)  As próprias alunas preferiram as imagens em espelho (68 a 32%) b)  Os amigos e namorados preferiram as imagens não invertidas (61 a 39%). 4  
  • 25. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Similaridade   Há  quem  diga  que  os  opostos  se  atraem;   As  evidências  experimentais  não  confirmam  esta  crença.   Estudos  estaksMcos  revelam  que  homens  e  mulheres,  casados   entre  si,  são  significaMvamente  semelhantes  relaMvamente  a:   4  
  • 26. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Similaridade   Há  quem  diga  que  os  opostos  se  atraem;   As  evidências  experimentais  não  confirmam  esta  crença.   Estudos  estaksMcos  revelam  os  mesmos  resultados  em  casais   de  namorados.   4  
  • 27. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   Factores  que  influenciam  a  Afeição    Similaridade   A  crença  de  que  os  opostos  se  atraem  aplica-­‐se,  no   entanto,  a  alguns  traços  de  personalidade   complementares.   •   O  exemplo  de  complementaridade  mais  estudado  é  o  das   personalidades  dominantes  face  a  personalidades  mais   submissas  ou  flexíveis.   • A  tentaMva  de  idenMficar  outros  traços,  suscepkveis  de  serem   complementares,  não  tem  Mdo  sucesso.   4  
  • 28. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   •  O  conceito  de  amor  românMco  é  muito  anMgo  e   universal;   •  No  entanto,  a  crença  de  que  ele  se  relaciona  com  o   casamento  é  muito  recente  e  não  é  universal.   •   Em  1967  foi  feita  a  seguinte  pergunta  a  estudantes   universitários:  (Kephart,  1967)   “Se  um  homem  (mulher)  :vesse  todas  as  qualidade  que   aprecia,  casaria  com  essa  pessoa  não  estando  apaixonada   (o)  por  ela?”   4  
  • 29. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   •  O  conceito  de  amor  românMco  é  muito  anMgo  e   universal;   •  No  entanto,  a  crença  de  que  ele  se  relaciona  com  o   casamento  é  muito  recente  e  não  é  universal.   •   Em  1967  as  Repostas  foram:    65%  dos  homens  disseram  que  não;    24%  das  mulheres  disseram  que  não.   (a  esmagadora  maioria  das  mulheres  disseram  que   ficariam  indecisas;  só  4%  disseram  realmente  que  sim).   4  
  • 30. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   •  O  conceito  de  amor  românMco  é  muito  anMgo  e   universal;   •  No  entanto,  a  crença  de  que  ele  se  relaciona  com  o   casamento  é  muito  recente  e  não  é  universal.   •   A  mesma  invesMgação  foi  repeMda  em  1984;  as  respostas   foram:  (Simpson,  Campbell  e  Berscheid,  1986)    85%  dos  homens  disseram  que  se  recusariam  a  casar  sem   estarem  apaixonados.    85%  das  mulheres  disseram  igualmente  que  se  recusariam   a  casar  sem  estarem  apaixonadas.   4  
  • 31. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   •  Preconceitos  sobre  as  Relações  Amorosas.   Muitos  pensam  que  as  mulheres  se  apaixonam,  em  regra,   mais  depressa  do  que  os  homens.   Os  dados  da  invesMgação  revelam  que  os  homens  se   apaixonam  mais  depressa  do  que  as  mulheres.   4  
  • 32. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   •  Preconceitos  sobre  as  Relações  Amorosas.   Muitos  pensam  que  as  mulheres  se  mantêm  apaixonadas   durante  mais  tempo  do  que  os  homens.   Os  dados  da  invesMgação  revelam  que  os  homens  lutam  mais   por  uma  paixão  que  está  a  diminuir  e  que  as  mulheres  são   quem  decide  acabar  a  relação  com  mais  frequência.   4  
  • 33. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   •  Preconceitos  sobre  as  Relações  Amorosas.   Muitos  pensam  que  as  mulheres  têm  de  se  mostrar  diKceis  na   conquista  para  que  um  homem  as  aprecie.   Os  dados  da  invesMgação  revelam  que  os  homens  só  apreciam   as  mulheres  diKceis  para  os  outros.  Para  si,  apreciam  mais  uma   mulher  que  não  se  mostre  diKcil.   4  
  • 34. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU   •  Preconceitos  sobre  as  Relações  Amorosas.   Muitos  pensam  que  os  casamentos  são  raros  entre  vizinhos  e   pessoas  que  convivem  em  proximidade.   Os  dados  da  invesMgação  revelam  que  a  maioria  dos   casamentos  é  entre  pessoas  de  convivência  próxima.   4  
  • 35. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU  (Sternberg)   4  
  • 36. 4.  PROCESSOS  DE  RELAÇÃO  DO  EU  (Sternberg)   PAIXÃO   INTIMIDADE   COMPROMISSO   TIPOS  DE  AMOR   Alto   Baixo   Baixo   =     Paixão   Baixo   Alto   Baixo   =   Amizade   Baixo   Baixo   Alto   =   Amor  Vazio     Alto   Alto   Baixo   =   Amor  Român:co   Baixo   Alto   Alto   =   Amor  Companheiro   Alto   Baixo   Alto   =   Amor  Fátuo  (curta  duração)   Alto   Alto   Alto   =   Amor   4  
  • 37. 5.  ESTEREÓTIPOS,  PRECONCEITOS  E   DISCRIMINAÇÃO   Características dos Estereótipos (Maisonneuve, 1985) 1.  Uniformidade  –  é   consistente  e  uniforme   dentro  de  um   determinado  grupo;   2.  Simplicidade  –  as   imagens  que   estruturam  o   estereóMpo  são  simples   e  pobres   4  
  • 38. 5.  ESTEREÓTIPOS,  PRECONCEITOS  E   DISCRIMINAÇÃO   Características dos Estereótipos (Maisonneuve, 1985) 3.  Pregnância – o grau de adesão de um indivíduo ao estereótipo pode variar, desde uma adesão superficial a uma adesão profunda; 4.  Constância – os estereótipos tendem a manter-se no tempo; 5.  Tonalidade Afectiva – o estereótipo nunca é neutro, contendo significados afectivos favoráveis ou desfavoráveis. 4  
  • 39. 5.  ESTEREÓTIPOS,  PRECONCEITOS  E   DISCRIMINAÇÃO   Características dos Estereótipos (Maisonneuve, 1985) Os estereótipos: 1.  Correspondem a categorias favoráveis ou desfavoráveis; 2.  São partilhados por um grupo social ou cultural; 3.  Referem-se a características pessoais: a)  Traços de personalidade b)  Comportamentos De um outro grupo de indivíduos 4  
  • 40. 5.  ESTEREÓTIPOS,  PRECONCEITOS  E   DISCRIMINAÇÃO   Características dos Preconceitos Os Preconceitos: 1.  Correspondem a um conceito mais amplo do que o de estereótipo, e 2.  Contêm uma predisposição para agir desfavoravelmente contra uma pessoa ou um grupo com base na sua pertença a uma determinada categoria. 4  
  • 41. 5.  ESTEREÓTIPOS,  PRECONCEITOS  E   DISCRIMINAÇÃO   Características dos Preconceitos Os Preconceitos: 1.  Possuem uma valência cognitiva – implicam um processo de representação e de diferenciação de categorias; 2.  Possuem uma valência afectiva – que integra os sentimentos que os indivíduos expressam; 3.  Apresentam uma componente comportamental – orientam a acção do indivíduo relativamente a pessoas ou grupos 4  
  • 42. 5.  ESTEREÓTIPOS,  PRECONCEITOS  E   DISCRIMINAÇÃO   Estereótipo e Preconceito Os Estereótipos apresentam uma função cognitiva e uma função afectiva: 1.  São sustentados por processos de categorização que organizam as realidades complexas em classes e atributos – função cognitiva; 2.  Permitem atribuir a grupos significações afectivas, favoráveis ou desfavoráveis, promovendo a coesão do grupo – função afectiva 4  
  • 43. 5.  ESTEREÓTIPOS,  PRECONCEITOS  E   DISCRIMINAÇÃO   Estereótipo e Preconceito Embora os Preconceitos possuam características cognitivas, a sua principal função é uma função afectiva. 1.  Mantém também a coesão do grupo, mas com base em predisposições desfavoráveis relativamente a grupos externos. 4  
  • 44. 5.  ESTEREÓTIPOS,  PRECONCEITOS  E   DISCRIMINAÇÃO   Discriminação Discriminação – conceito que representa o comportamento de desprezo ou humilhação de indivíduos ou grupos, normalmente com base em preconceitos. 4  
  • 45. Psicologia, 2010 Não se Esqueça de fazer os exercícios no “moodle”. JB, 2010