SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 29
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Filosofia 11º Ano
Filosofia




Jorge Barbosa, 2013
Tipos de Conhecimento

1. Saber Fazer (Atividade):
  1.1. Saber andar de bicicleta
  1.2. Saber pescar
  1.3. Saber apertar os cordões dos sapatos
Tipos de Conhecimento

2. Conhecimento por Contacto (conhecer um
   objeto):
  2.1. Conhecer uma pessoa
  2.2. Conhecer uma escola
  2.3.Conhecer uma cidade
Tipos de Conhecimento

3. Conhecimento Proposicional (o objeto de
   conhecimento é uma proposição verdadeira):
  3.1. Saber que “Lisboa é a capital de Portugal”
  3.2.Saber que “a escola é um edifício”
  3.3.Saber que “o João é tímido”
Conhecimento Proposicional

O conhecimento por contacto e o conhecimento de saber
fazer são tipos de conhecimento muito importantes.
Mas é ao conhecimento proposicional que a
Filosofia dedica a sua maior atenção.
Conhecimento Proposicional
1. Grande parte do nosso     2. O conhecimento
   conhecimento                 proposicional parece
   científico, matemático,      ser aquele que melhor
   literário, etc.... é de      distingue o
    tipo proposicional          conhecimento dos seres
                                humanos do
                                conhecimento de outros
                                animais.
Conhecimento Proposicional
1. Uma abelha pode ter   2. Mas é muito pouco
   um conhecimento          provável que saiba algo
   complexo que lhe         a respeito do mel (que
   permite fazer mel.       o mel é nutritivo, por
                            exemplo) e possa ter
                            um conhecimento
                             proposicional sobre ele ou
                             sobre como o faz.
Crítica da Linguagem e Conhecimento Proposicional

    A Crítica filosófica da linguagem pode assumir duas
    dimensões orientadoras:
   1. Pode incidir sobre a linguagem como instrumento de
      conhecimento nas ciências;
   2. Pode incidir sobre a linguagem como instrumento de
      comunicação social, isto é, sobre a degradação da linguagem
      como sinal de ume perversão das relações humanas, sintoma
      de uma relação de dominação e opressão.
Linguagem Como Instrumento de Conhecimento

    Há mais do que uma perspetiva
    filosófica contemporânea sobre a
    linguagem como instrumento de
    conhecimento:
Linguagem como Instrumento de Conhecimento
  1. Perspetiva Analítica:
    1.1. O conhecimento decorre da relação entre um sujeito que
         conhece e um objeto que é conhecido
    1.2. essa relação está na origem da crença;
    1.3. se essa crença é verdadeira e a proposição que a descreve é (ou
         está) racionalmente justificada, então o conhecimento é um
         conhecimento da verdade. (não é preciso que o indivíduo
         concreto saiba justificar a crença, basta que esteja justificada: por
         ex.: 2+2=4 é um conhecimento da verdade, mesmo que muitos
         indivíduos não saibam como justificá-lo).
Linguagem como Instrumento de Conhecimento


  2. Pragmatismo: O pragmatista diz o que é verdade
     dizendo-nos como se chega até ela (perspetiva comum,
     por exemplo, ao construtivismo): o verdadeiro decorre do
     verificável e não o contrário.
    2.1. As proposições verdadeiras (Teorias) são simplesmente
         ferramentas para agir com sucesso.
Linguagem como Instrumento de Conhecimento
3. Perspetivismo ou Relativismo:
  3.1. Não é o facto que constrói um dado, somos nós que o construímos
       simbolizando-o (designando-o e interpretando-o);
  3.2. Sempre que estamos em presença de um símbolo (uma palavra, uma letra, ou o
       sorriso da Gioconda) estamos em presença de uma forma à qual somos
       capazes de dar um sentido;
  3.3. A representação (o sentido que atribuímos aos símbolos) constrói-se como um
       ponto de vista adoptado sobre o real;
  3.4. A exploração da complexidade (nesta perspetiva) apresenta-se como o projeto
       de manter em aberto o reconhecimento da imprevisibilidade, no trabalho de
       explicação científica.
Perspetiva Analítica
A perspetiva analítica adquiriu um grande relevo no nosso
tempo, sobretudo nos países de língua inglesa;
  de certo modo, a sua divulgação e importância estão associadas ao
  predomínio da língua inglesa no próprio diálogo
  científico. Por analogia, podemos comparar o relevo que é
  atribuído a esta perspetiva ao papel da romanização face à cultura
  grega e outras culturas suas contemporâneas.
Perspetiva Analítica

Nos tempos modernos, a perspetiva analítica encontra
muitas das suas bases na tentativa de fundamentação da
matemática como ciência exata (Frege e B. Russell ).
Na antiguidade clássica, encontra as suas raízes num
diálogo de Platão (“O Teeteto”), onde se discute o que
se pode entender por conhecimento exato ou ciência exata.
Perspetiva Analítica
  Nota Importante:

Embora a perspetiva analítica encontre a sua
inspiração numa obra de Platão, a verdade é que
Platão não pode ser considerado, a partir do
conjunto da sua obra, como partidário dessa
perspetiva a respeito do conhecimento.
É necessário ler textos complementares de apoio

    Perspetiva Analítica
No “Teeteto”, Platão confronta-se com as teses
dos sofistas (e de Heraclito e seu seguidores).
  A verdade é equacionada em confronto
  com a infalibilidade. No nosso tempo,
  poderíamos dizer “da verdade com a
  ciência exata”.
  A sua pergunta é: o que é isso a que
  chamamos ciência, sendo que a ciência
  só pode ser exata, porque, não o sendo,
  só pode ser ignorância?
Perspetiva Analítica

1. A primeira Tese é: “o saber é a sensação”.
  1.1. Sócrates associa esta resposta à tese de
       Protágoras, segundo a qual aquilo que
       cada homem sente é o padrão (“a
       medida”) que lhe permite avaliar a
       realidade.
Perspetiva Analítica
   Refutação de Platão:
       Mesmo que cada homem se ache profundamente
       convencido da verdade das suas opiniões, a
       evidência proporcionada nos debates públicos não
       pode permitir-lhe ignorar que as opiniões dos
       outros discordam das dele.
       De resto, se todas as opiniões fossem verdadeiras,
       nenhuma investigação seria possível, nem nenhum
       saber teria sentido.

A refutação de Platão visa demonstrar que a possibilidade de erro é
indispensável para que possamos falar de infalibilidade.
Perspetiva Analítica
2. A segunda Tese é: “o saber é a opinião ou
   crença verdadeira”.
  2.1. a partir da identificação do saber com a
       opinião verdadeira, torna-se necessário
       definir as relações entre a verdade da
       opinião e a infalibilidade.
  2.2. como podemos distinguir as crenças
       verdadeiras das crenças falsas, se não
       soubermos já quais são umas e outras?
Perspetiva Analítica
Refutação de Platão
Mas como podemos nós explicar o erro pelo
saber? Sabendo que é um erro, como é que não o
sabemos?
Estas questões teóricas, segundo Sócrates, não impedem que, na
prática dos tribunais, os homens aceitem a substituição do saber por
qualquer opinião que considerem verdadeira, apesar de a objeção
de Sócrates contestar esta dissolução da infalibilidade na verdade.
Os juízes decidem sem ciência (leia-se: sem ciência exata).
Perspetiva Analítica
3.    A terceira Tese é: “o saber é a opinião ou crença
      verdadeira justificada pela razão”.
     3.1. Para justificar pelo discurso uma opinião
          verdadeira, seria necessário que o enunciado
          verdadeiro acerca de algo fosse composto por
          nomes (partes), a respeito dos quais não fosse
          necessária (nem possível) nenhuma explicação.
     3.2. A noção de “elemento” pretende ser esse mínimo,
          incognoscível e indeclarável, consistindo o
          enunciado (a proposição) na combinação de
          elementos, apenas nomeáveis e perceptíveis.
Perspetiva Analítica
   Refutação de Platão

Esta solução, segundo Sócrates, também é impossível,
pois a respeito daquilo que não pode ser enunciado, mas
apenas nomeado, não pode haver razão ou explicação.
O enunciado seria tão inexplicável quanto os seus
elementos.
Perspetiva Analítica
    Refutação de Platão
Por outro lado, o enunciado ou proposição não pode produzir
conhecimento porque essa possibilidade:
1. Não poderá residir simplesmente na possibilidade de falar, pois então bastaria
   dizer algo para se saber;
2. Não poderá residir na simples enumeração das partes daquilo que é descrito,
   pois o todo não é igual à soma das partes disjuntas;podemos enumerar todas as
   partes de um objeto, tendo delas só uma opinião verdadeira, mas não a ciência
3. Não poderá consistir no conhecimento da diferença que distingue uma coisa das
   outras, pois esse conhecimento teria de ser anterior à produção do enunciado,
   que assim nada lhe acrescentaria.
Perspetiva Analítica
Para Platão, a ciência não é, nem a sensação, nem a
             	
  	
  


opinião verdadeira, nem a opinião verdadeira
acompanhada de razão.
Platão reconhece que o diálogo sobre a infalibilidade
do conhecimento o conduziu a um caminho sem saída
(aporia); vai, por isso, abordar o problema, a partir
de uma outra perspetiva (Verdade/Falsidade), no
“Sofista”.
Perspetiva Analítica

O “Atomismo Lógico” de Russell e a “Teoria
Figurativa da Realidade” de Wittgenstein permitiram
que a Filosofia Analítica ganhasse alento para superar
a “aporia” em que Platão nos deixou no “Teeteto”.
Atomismo Lógico
             Perspetiva Analítica
       O mundo consta de “factos atómicos”, ou simples, que são o referente
       dos enunciados simples ou “enunciados atómicos”,
        A linguagem vem a ser como que uma pintura do mundo, ao jeito de
       um mapa que desenha um terreno ou uma determinada região.
       O mundo possui, tal como a linguagem, uma estrutura lógica, cujos
       elementos se manifestam através da análise lógica.
       Este isomorfismo entre linguagem e mundo supõe que a cada nome
       corresponda, como referente, uma entidade concreta, chamada neste
       caso dado sensorial, e que a cada predicado, de qualidade ou de
       relação, corresponda uma propriedade real.
Perspetiva Analítica
O atomismo lógico conduz a que consideremos a hipótese de uma
linguagem ideal, e que é própria exclusivamente de uma
linguagem formalizada isomorfa à realidade (positivismo lógico).
“numa linguagem logicamente perfeita, haverá uma única palavra para cada
objeto simples, e tudo o que não seja simples será expresso por uma
combinação de palavras...” B. Russell


Tanto Russell como Wittgenstein acabaram por abandonar esta
perspetiva, mas a Filosofia Analítica dedicou-se a desenvolvê-la
e a aperfeiçoá-la.
Continua: outras perspetivas




      Atenção: Vai haver exercícios no “Moodle”
                                Jorge Barbosa, 2013

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

11º b final
11º b   final11º b   final
11º b finalj_sdias
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesIsabel Moura
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeJorge Barbosa
 
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesEstrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesAntónio Fernandes
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesAnaGomes40
 
Teoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de DescartesTeoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de DescartesElisabete Silva
 
Resumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoResumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoRaffaella Ergün
 
Síntese Sermão de Santo António aos Peixes
Síntese Sermão de Santo António aos PeixesSíntese Sermão de Santo António aos Peixes
Síntese Sermão de Santo António aos PeixesCatarina Castro
 
Sermão aos peixes cap. i
Sermão aos peixes   cap. iSermão aos peixes   cap. i
Sermão aos peixes cap. iameliapadrao
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesJorge Barbosa
 
Conhecimento vulgar e conhecimento cientifico
Conhecimento vulgar e conhecimento cientificoConhecimento vulgar e conhecimento cientifico
Conhecimento vulgar e conhecimento cientificoanabelamatosanjos
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particularHelena Coutinho
 
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusIsabel Moura
 
Hume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoHume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoIsabel Moura
 
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaOs Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaDina Baptista
 

Was ist angesagt? (20)

O empirismo de david hume
O empirismo de david humeO empirismo de david hume
O empirismo de david hume
 
11º b final
11º b   final11º b   final
11º b final
 
David hume e o Empirismo
David hume e o EmpirismoDavid hume e o Empirismo
David hume e o Empirismo
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartes
 
Cógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de DescartesCógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de Descartes
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
 
Popper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcaçãoPopper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcação
 
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesEstrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Libertismo
Libertismo Libertismo
Libertismo
 
Teoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de DescartesTeoria racionalista de Descartes
Teoria racionalista de Descartes
 
Resumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoResumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões lírico
 
Síntese Sermão de Santo António aos Peixes
Síntese Sermão de Santo António aos PeixesSíntese Sermão de Santo António aos Peixes
Síntese Sermão de Santo António aos Peixes
 
Sermão aos peixes cap. i
Sermão aos peixes   cap. iSermão aos peixes   cap. i
Sermão aos peixes cap. i
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
 
Conhecimento vulgar e conhecimento cientifico
Conhecimento vulgar e conhecimento cientificoConhecimento vulgar e conhecimento cientifico
Conhecimento vulgar e conhecimento cientifico
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particular
 
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
 
Hume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoHume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimento
 
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaOs Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
 

Andere mochten auch

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaJorge Barbosa
 
Sociologia - Introdução
Sociologia - IntroduçãoSociologia - Introdução
Sociologia - IntroduçãoJorge Barbosa
 
Textos e Comentários
Textos e ComentáriosTextos e Comentários
Textos e ComentáriosJorge Barbosa
 
O conhecimento filosófico
O conhecimento filosóficoO conhecimento filosófico
O conhecimento filosóficoAlan
 
O conhecimento filosofico
O conhecimento filosoficoO conhecimento filosofico
O conhecimento filosoficoLybia Sarraff
 
Sociologia: Ciência x Senso comum
Sociologia: Ciência x Senso comumSociologia: Ciência x Senso comum
Sociologia: Ciência x Senso comumCintia Dozono
 
Conhecimento científico
Conhecimento científicoConhecimento científico
Conhecimento científicommartinatti
 
Conceitos em Filosofia
Conceitos em FilosofiaConceitos em Filosofia
Conceitos em FilosofiaJorge Barbosa
 
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesTeoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesJorge Barbosa
 
Resumo 2º teste
Resumo 2º testeResumo 2º teste
Resumo 2º testeInês Mota
 
Dimensão discursiva do trabalho filosófico
Dimensão discursiva do trabalho filosóficoDimensão discursiva do trabalho filosófico
Dimensão discursiva do trabalho filosóficoJulia Martins
 
Resumo Psicologia 2º P
Resumo Psicologia 2º PResumo Psicologia 2º P
Resumo Psicologia 2º PJorge Barbosa
 
Filosofia - Orientações Iniciais
Filosofia - Orientações IniciaisFilosofia - Orientações Iniciais
Filosofia - Orientações IniciaisJorge Barbosa
 
A filosofia e a sua dimensão discursiva - conceitos e definições (10.º ano - ...
A filosofia e a sua dimensão discursiva - conceitos e definições (10.º ano - ...A filosofia e a sua dimensão discursiva - conceitos e definições (10.º ano - ...
A filosofia e a sua dimensão discursiva - conceitos e definições (10.º ano - ...António Padrão
 
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)António Padrão
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoHelena Serrão
 

Andere mochten auch (20)

Perguntas a Kant
Perguntas a KantPerguntas a Kant
Perguntas a Kant
 
Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
 
Sociologia - Introdução
Sociologia - IntroduçãoSociologia - Introdução
Sociologia - Introdução
 
Textos e Comentários
Textos e ComentáriosTextos e Comentários
Textos e Comentários
 
O conhecimento filosófico
O conhecimento filosóficoO conhecimento filosófico
O conhecimento filosófico
 
2.4. conhecimento filosófico
2.4. conhecimento filosófico2.4. conhecimento filosófico
2.4. conhecimento filosófico
 
O conhecimento filosofico
O conhecimento filosoficoO conhecimento filosofico
O conhecimento filosofico
 
Sociologia: Ciência x Senso comum
Sociologia: Ciência x Senso comumSociologia: Ciência x Senso comum
Sociologia: Ciência x Senso comum
 
Conhecimento científico
Conhecimento científicoConhecimento científico
Conhecimento científico
 
Conceitos em Filosofia
Conceitos em FilosofiaConceitos em Filosofia
Conceitos em Filosofia
 
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. DescartesTeoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
Teoria Explicativa do Conhecimento - R. Descartes
 
Conhecimento 2
Conhecimento 2Conhecimento 2
Conhecimento 2
 
Resumo 2º teste
Resumo 2º testeResumo 2º teste
Resumo 2º teste
 
Filosofia
Filosofia Filosofia
Filosofia
 
Dimensão discursiva do trabalho filosófico
Dimensão discursiva do trabalho filosóficoDimensão discursiva do trabalho filosófico
Dimensão discursiva do trabalho filosófico
 
Resumo Psicologia 2º P
Resumo Psicologia 2º PResumo Psicologia 2º P
Resumo Psicologia 2º P
 
Filosofia - Orientações Iniciais
Filosofia - Orientações IniciaisFilosofia - Orientações Iniciais
Filosofia - Orientações Iniciais
 
A filosofia e a sua dimensão discursiva - conceitos e definições (10.º ano - ...
A filosofia e a sua dimensão discursiva - conceitos e definições (10.º ano - ...A filosofia e a sua dimensão discursiva - conceitos e definições (10.º ano - ...
A filosofia e a sua dimensão discursiva - conceitos e definições (10.º ano - ...
 
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científico
 

Ähnlich wie Tipos de conhecimento filosofia 11o ano

Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")Jorge Barbosa
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoEstude Mais
 
Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Camila Brito
 
Aula revisão - Filosofia
Aula revisão - FilosofiaAula revisão - Filosofia
Aula revisão - Filosofiaerickxk
 
Perguntas sobre kant tese - leorjsg
Perguntas sobre kant   tese - leorjsgPerguntas sobre kant   tese - leorjsg
Perguntas sobre kant tese - leorjsgmarisa santos
 
Filosofia e método
Filosofia e métodoFilosofia e método
Filosofia e métodoAlan
 
Conhecimento em Platão
Conhecimento em PlatãoConhecimento em Platão
Conhecimento em PlatãoJorge Barbosa
 
Apostila do 1º ano 3º e 4º bimestre
Apostila do 1º ano   3º e 4º bimestreApostila do 1º ano   3º e 4º bimestre
Apostila do 1º ano 3º e 4º bimestreDuzg
 
Projetos Experimentais I - Aula 2
Projetos Experimentais I - Aula 2Projetos Experimentais I - Aula 2
Projetos Experimentais I - Aula 2Ricardo Americo
 
1 teoria do conhecimento
1 teoria do conhecimento1 teoria do conhecimento
1 teoria do conhecimentoErica Frau
 
Filosofia e teologia como expresses propriamente humanas
Filosofia e teologia como expresses propriamente humanasFilosofia e teologia como expresses propriamente humanas
Filosofia e teologia como expresses propriamente humanasSusana Barbosa
 
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdfresumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdfTamraSilva
 
Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)
Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)
Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)Maria Freitas
 
Gnosiologia e os problemas gnosiológicos (DOC.2)
Gnosiologia e os problemas gnosiológicos (DOC.2)Gnosiologia e os problemas gnosiológicos (DOC.2)
Gnosiologia e os problemas gnosiológicos (DOC.2)guest9578d1
 
Ae ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacionalAe ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacionalj_sdias
 
Introdução disciplina Teoria do Conhecimento
Introdução disciplina Teoria do ConhecimentoIntrodução disciplina Teoria do Conhecimento
Introdução disciplina Teoria do ConhecimentoLucianoEnes1
 
Sumários Desenvolvidos de Filosofia do Direito
Sumários Desenvolvidos de Filosofia do DireitoSumários Desenvolvidos de Filosofia do Direito
Sumários Desenvolvidos de Filosofia do Direitonelson0802
 

Ähnlich wie Tipos de conhecimento filosofia 11o ano (20)

Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
 
Teoria do conhecimento
Teoria do conhecimentoTeoria do conhecimento
Teoria do conhecimento
 
Conhecimento platônico
Conhecimento platônico Conhecimento platônico
Conhecimento platônico
 
Aula revisão - Filosofia
Aula revisão - FilosofiaAula revisão - Filosofia
Aula revisão - Filosofia
 
Perguntas sobre kant tese - leorjsg
Perguntas sobre kant   tese - leorjsgPerguntas sobre kant   tese - leorjsg
Perguntas sobre kant tese - leorjsg
 
Filosofia e método
Filosofia e métodoFilosofia e método
Filosofia e método
 
Conhecimento em Platão
Conhecimento em PlatãoConhecimento em Platão
Conhecimento em Platão
 
Doxa e episteme
Doxa e epistemeDoxa e episteme
Doxa e episteme
 
Apostila do 1º ano 3º e 4º bimestre
Apostila do 1º ano   3º e 4º bimestreApostila do 1º ano   3º e 4º bimestre
Apostila do 1º ano 3º e 4º bimestre
 
filosofia.pdf
filosofia.pdffilosofia.pdf
filosofia.pdf
 
Projetos Experimentais I - Aula 2
Projetos Experimentais I - Aula 2Projetos Experimentais I - Aula 2
Projetos Experimentais I - Aula 2
 
1 teoria do conhecimento
1 teoria do conhecimento1 teoria do conhecimento
1 teoria do conhecimento
 
Filosofia e teologia como expresses propriamente humanas
Filosofia e teologia como expresses propriamente humanasFilosofia e teologia como expresses propriamente humanas
Filosofia e teologia como expresses propriamente humanas
 
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdfresumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
resumo_do_11º_ano_para_prepaprar_o_exame.pdf
 
Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)
Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)
Objetivos Teste de Filosofia Nº2 (10ºAno)
 
Gnosiologia e os problemas gnosiológicos (DOC.2)
Gnosiologia e os problemas gnosiológicos (DOC.2)Gnosiologia e os problemas gnosiológicos (DOC.2)
Gnosiologia e os problemas gnosiológicos (DOC.2)
 
Ae ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacionalAe ci11 prep_exame_nacional
Ae ci11 prep_exame_nacional
 
Introdução disciplina Teoria do Conhecimento
Introdução disciplina Teoria do ConhecimentoIntrodução disciplina Teoria do Conhecimento
Introdução disciplina Teoria do Conhecimento
 
Sumários Desenvolvidos de Filosofia do Direito
Sumários Desenvolvidos de Filosofia do DireitoSumários Desenvolvidos de Filosofia do Direito
Sumários Desenvolvidos de Filosofia do Direito
 

Mehr von Jorge Barbosa

Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoJorge Barbosa
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Jorge Barbosa
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaJorge Barbosa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Jorge Barbosa
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialJorge Barbosa
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaJorge Barbosa
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosJorge Barbosa
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...Jorge Barbosa
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Jorge Barbosa
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estadoJorge Barbosa
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantianaJorge Barbosa
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesJorge Barbosa
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteJorge Barbosa
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECJorge Barbosa
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a EspinosaJorge Barbosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteJorge Barbosa
 

Mehr von Jorge Barbosa (20)

Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na Educação
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao Especial
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estado
 
A Ética - Espinosa
A Ética - EspinosaA Ética - Espinosa
A Ética - Espinosa
 
A Cidade
A CidadeA Cidade
A Cidade
 
Velha do Postigo
Velha do PostigoVelha do Postigo
Velha do Postigo
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantiana
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MEC
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a Espinosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do Presidente
 
Dados INE
Dados INEDados INE
Dados INE
 

Kürzlich hochgeladen

SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 

Kürzlich hochgeladen (20)

SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 

Tipos de conhecimento filosofia 11o ano

  • 3. Tipos de Conhecimento 1. Saber Fazer (Atividade): 1.1. Saber andar de bicicleta 1.2. Saber pescar 1.3. Saber apertar os cordões dos sapatos
  • 4. Tipos de Conhecimento 2. Conhecimento por Contacto (conhecer um objeto): 2.1. Conhecer uma pessoa 2.2. Conhecer uma escola 2.3.Conhecer uma cidade
  • 5. Tipos de Conhecimento 3. Conhecimento Proposicional (o objeto de conhecimento é uma proposição verdadeira): 3.1. Saber que “Lisboa é a capital de Portugal” 3.2.Saber que “a escola é um edifício” 3.3.Saber que “o João é tímido”
  • 6. Conhecimento Proposicional O conhecimento por contacto e o conhecimento de saber fazer são tipos de conhecimento muito importantes. Mas é ao conhecimento proposicional que a Filosofia dedica a sua maior atenção.
  • 7. Conhecimento Proposicional 1. Grande parte do nosso 2. O conhecimento conhecimento proposicional parece científico, matemático, ser aquele que melhor literário, etc.... é de distingue o tipo proposicional conhecimento dos seres humanos do conhecimento de outros animais.
  • 8. Conhecimento Proposicional 1. Uma abelha pode ter 2. Mas é muito pouco um conhecimento provável que saiba algo complexo que lhe a respeito do mel (que permite fazer mel. o mel é nutritivo, por exemplo) e possa ter um conhecimento proposicional sobre ele ou sobre como o faz.
  • 9. Crítica da Linguagem e Conhecimento Proposicional A Crítica filosófica da linguagem pode assumir duas dimensões orientadoras: 1. Pode incidir sobre a linguagem como instrumento de conhecimento nas ciências; 2. Pode incidir sobre a linguagem como instrumento de comunicação social, isto é, sobre a degradação da linguagem como sinal de ume perversão das relações humanas, sintoma de uma relação de dominação e opressão.
  • 10. Linguagem Como Instrumento de Conhecimento Há mais do que uma perspetiva filosófica contemporânea sobre a linguagem como instrumento de conhecimento:
  • 11. Linguagem como Instrumento de Conhecimento 1. Perspetiva Analítica: 1.1. O conhecimento decorre da relação entre um sujeito que conhece e um objeto que é conhecido 1.2. essa relação está na origem da crença; 1.3. se essa crença é verdadeira e a proposição que a descreve é (ou está) racionalmente justificada, então o conhecimento é um conhecimento da verdade. (não é preciso que o indivíduo concreto saiba justificar a crença, basta que esteja justificada: por ex.: 2+2=4 é um conhecimento da verdade, mesmo que muitos indivíduos não saibam como justificá-lo).
  • 12. Linguagem como Instrumento de Conhecimento 2. Pragmatismo: O pragmatista diz o que é verdade dizendo-nos como se chega até ela (perspetiva comum, por exemplo, ao construtivismo): o verdadeiro decorre do verificável e não o contrário. 2.1. As proposições verdadeiras (Teorias) são simplesmente ferramentas para agir com sucesso.
  • 13. Linguagem como Instrumento de Conhecimento 3. Perspetivismo ou Relativismo: 3.1. Não é o facto que constrói um dado, somos nós que o construímos simbolizando-o (designando-o e interpretando-o); 3.2. Sempre que estamos em presença de um símbolo (uma palavra, uma letra, ou o sorriso da Gioconda) estamos em presença de uma forma à qual somos capazes de dar um sentido; 3.3. A representação (o sentido que atribuímos aos símbolos) constrói-se como um ponto de vista adoptado sobre o real; 3.4. A exploração da complexidade (nesta perspetiva) apresenta-se como o projeto de manter em aberto o reconhecimento da imprevisibilidade, no trabalho de explicação científica.
  • 14. Perspetiva Analítica A perspetiva analítica adquiriu um grande relevo no nosso tempo, sobretudo nos países de língua inglesa; de certo modo, a sua divulgação e importância estão associadas ao predomínio da língua inglesa no próprio diálogo científico. Por analogia, podemos comparar o relevo que é atribuído a esta perspetiva ao papel da romanização face à cultura grega e outras culturas suas contemporâneas.
  • 15. Perspetiva Analítica Nos tempos modernos, a perspetiva analítica encontra muitas das suas bases na tentativa de fundamentação da matemática como ciência exata (Frege e B. Russell ). Na antiguidade clássica, encontra as suas raízes num diálogo de Platão (“O Teeteto”), onde se discute o que se pode entender por conhecimento exato ou ciência exata.
  • 16. Perspetiva Analítica Nota Importante: Embora a perspetiva analítica encontre a sua inspiração numa obra de Platão, a verdade é que Platão não pode ser considerado, a partir do conjunto da sua obra, como partidário dessa perspetiva a respeito do conhecimento.
  • 17. É necessário ler textos complementares de apoio Perspetiva Analítica No “Teeteto”, Platão confronta-se com as teses dos sofistas (e de Heraclito e seu seguidores). A verdade é equacionada em confronto com a infalibilidade. No nosso tempo, poderíamos dizer “da verdade com a ciência exata”. A sua pergunta é: o que é isso a que chamamos ciência, sendo que a ciência só pode ser exata, porque, não o sendo, só pode ser ignorância?
  • 18. Perspetiva Analítica 1. A primeira Tese é: “o saber é a sensação”. 1.1. Sócrates associa esta resposta à tese de Protágoras, segundo a qual aquilo que cada homem sente é o padrão (“a medida”) que lhe permite avaliar a realidade.
  • 19. Perspetiva Analítica Refutação de Platão: Mesmo que cada homem se ache profundamente convencido da verdade das suas opiniões, a evidência proporcionada nos debates públicos não pode permitir-lhe ignorar que as opiniões dos outros discordam das dele. De resto, se todas as opiniões fossem verdadeiras, nenhuma investigação seria possível, nem nenhum saber teria sentido. A refutação de Platão visa demonstrar que a possibilidade de erro é indispensável para que possamos falar de infalibilidade.
  • 20. Perspetiva Analítica 2. A segunda Tese é: “o saber é a opinião ou crença verdadeira”. 2.1. a partir da identificação do saber com a opinião verdadeira, torna-se necessário definir as relações entre a verdade da opinião e a infalibilidade. 2.2. como podemos distinguir as crenças verdadeiras das crenças falsas, se não soubermos já quais são umas e outras?
  • 21. Perspetiva Analítica Refutação de Platão Mas como podemos nós explicar o erro pelo saber? Sabendo que é um erro, como é que não o sabemos? Estas questões teóricas, segundo Sócrates, não impedem que, na prática dos tribunais, os homens aceitem a substituição do saber por qualquer opinião que considerem verdadeira, apesar de a objeção de Sócrates contestar esta dissolução da infalibilidade na verdade. Os juízes decidem sem ciência (leia-se: sem ciência exata).
  • 22. Perspetiva Analítica 3. A terceira Tese é: “o saber é a opinião ou crença verdadeira justificada pela razão”. 3.1. Para justificar pelo discurso uma opinião verdadeira, seria necessário que o enunciado verdadeiro acerca de algo fosse composto por nomes (partes), a respeito dos quais não fosse necessária (nem possível) nenhuma explicação. 3.2. A noção de “elemento” pretende ser esse mínimo, incognoscível e indeclarável, consistindo o enunciado (a proposição) na combinação de elementos, apenas nomeáveis e perceptíveis.
  • 23. Perspetiva Analítica Refutação de Platão Esta solução, segundo Sócrates, também é impossível, pois a respeito daquilo que não pode ser enunciado, mas apenas nomeado, não pode haver razão ou explicação. O enunciado seria tão inexplicável quanto os seus elementos.
  • 24. Perspetiva Analítica Refutação de Platão Por outro lado, o enunciado ou proposição não pode produzir conhecimento porque essa possibilidade: 1. Não poderá residir simplesmente na possibilidade de falar, pois então bastaria dizer algo para se saber; 2. Não poderá residir na simples enumeração das partes daquilo que é descrito, pois o todo não é igual à soma das partes disjuntas;podemos enumerar todas as partes de um objeto, tendo delas só uma opinião verdadeira, mas não a ciência 3. Não poderá consistir no conhecimento da diferença que distingue uma coisa das outras, pois esse conhecimento teria de ser anterior à produção do enunciado, que assim nada lhe acrescentaria.
  • 25. Perspetiva Analítica Para Platão, a ciência não é, nem a sensação, nem a     opinião verdadeira, nem a opinião verdadeira acompanhada de razão. Platão reconhece que o diálogo sobre a infalibilidade do conhecimento o conduziu a um caminho sem saída (aporia); vai, por isso, abordar o problema, a partir de uma outra perspetiva (Verdade/Falsidade), no “Sofista”.
  • 26. Perspetiva Analítica O “Atomismo Lógico” de Russell e a “Teoria Figurativa da Realidade” de Wittgenstein permitiram que a Filosofia Analítica ganhasse alento para superar a “aporia” em que Platão nos deixou no “Teeteto”.
  • 27. Atomismo Lógico Perspetiva Analítica O mundo consta de “factos atómicos”, ou simples, que são o referente dos enunciados simples ou “enunciados atómicos”, A linguagem vem a ser como que uma pintura do mundo, ao jeito de um mapa que desenha um terreno ou uma determinada região. O mundo possui, tal como a linguagem, uma estrutura lógica, cujos elementos se manifestam através da análise lógica. Este isomorfismo entre linguagem e mundo supõe que a cada nome corresponda, como referente, uma entidade concreta, chamada neste caso dado sensorial, e que a cada predicado, de qualidade ou de relação, corresponda uma propriedade real.
  • 28. Perspetiva Analítica O atomismo lógico conduz a que consideremos a hipótese de uma linguagem ideal, e que é própria exclusivamente de uma linguagem formalizada isomorfa à realidade (positivismo lógico). “numa linguagem logicamente perfeita, haverá uma única palavra para cada objeto simples, e tudo o que não seja simples será expresso por uma combinação de palavras...” B. Russell Tanto Russell como Wittgenstein acabaram por abandonar esta perspetiva, mas a Filosofia Analítica dedicou-se a desenvolvê-la e a aperfeiçoá-la.
  • 29. Continua: outras perspetivas Atenção: Vai haver exercícios no “Moodle” Jorge Barbosa, 2013