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De Capitania
do Rio Negro
a Comarca do
Alto Rio
Amazonas
Estado do Grão- Pará e Rio Negro e a
independência do Brasil
• A elevação do Brasil a
categoria de Reino Unido a
Portugal e Algarves, não
alterou o status do Grão-
Pará e Rio Negro. Este
continuava distinto do
Brasil.
• Quando D. João VI e sua
corte retornaram a Lisboa,
as autoridades do Grão-Pará
voltavam a receber ordens
de Portugal ignorando a
regência de D. Pedro no Rio
de Janeiro.
Comarca do Rio Negro ( 1824-1833)
• A região do Rio do
Negro recebeu um
status inferior, de
Comarca da província
do Pará, neste caso a
incorporação da
Amazônia portuguesa
ao Brasil não alterou o
caráter subalterno do
Rio Negro em relação
ao Pará.
1)Conflitos dos Poderes Internos
O governo provincial
paraense adotou as
seguintes medidas:
• Aboliu a junta governativa
do Rio Negro
• Reforçou a autoridade
judiciaria do Ouvidor e a
municipal na Câmara de
Barcelos, a ser transferida
para a Barra do Rio Negro
• Nomeou um comandante
militar, o capitão Hilário
Pedro Gurjão.
2) Movimento
Autonomista do Rio
Negro de 1832
• Observa-se o
relacionamento tenso,
embora pacífico, entre o
bacharel Manoel Bernardo
de Souza e Figueiredo e o
coronel Joaquim dos Reis.
O primeiro havia assumido
a Ouvidoria no início de
1828, substituindo Ramos
Ferreira, e mostrava-se
simpático as ideias
autonomistas, ao contrario
do segundo, nomeado
comandante militar, cujo
comportamento hostil as
causas autonomistas era
conhecido.
3)Repressão do
governo
paraense
• O governo paraense, na
pessoa do presidente José
Joaquim Machado de
Oliveira, ao saber dos
acontecimentos,
condenou os
procedimentos das
autoridades e da
população do Rio Negro,
enfatizando a ilegalidade
da separação. Além disso
enviou forças militares
que tinham a incumbência
de restaurar a legalidade
constitucional e punir
revoltosos.
4) Quadro Geral da
Comarca do Rio Negro
• Era uma população
que pouco tinha
crescido, se
comparada com a do
censo demográfico de
1796 que totalizou a
população para a
Capitania do Rio
Negro de 14.232
habitantes
Comarca do alto Amazonas (1833-
1850)
• Em 29 de setembro de 1832, a
Regência promulgou o Código
do Processo Criminal do
Império, unificando a legislação
que se encontrava dispersa.
Pelo artigo 3 deste código, as
Províncias teriam que fazer uma
divisão interna administrativo-
judiciária, devido aos seus
resultados ser submetidos ao
parlamento imperial para
última aprovação.
1) Manaus, Sede
da Comarca
• Por volta dessa
reforma, o Lugar da
Barra do Rio Negro foi
elevado a categoria de
Vila, com o nome de
Manaus, pois se
tornou sede da
Comarca onde
funcionaria um juizado
de direito, um de
órfãos e uma
promotoria pública,
além da Câmara
Municipal.
2) Novos Rumos, a
Liderança de
Manaus
• Em 1834, a Comarca do
Alto Amazonas voltou a
viver momentos
agitados. Já em fevereiro
daquele ano houve
protestos em Manaus,
cuja população livre for
atingida e prejudicada
pela medida do governo
provincial em retirar as
moedas de cobre, que
eram o meio circulante
mais comum na região.
3) Cabanagem no
Alto
Amazonas(1836-
1840)
 A Cabanagem atingiu o
Amazonas, que se iniciara
no Grão-Pará.
 Deve ser encarada como
uma ‘’revolta aberta” já
que seus setores
populares agiram de
forma autônoma.
 Representou uma
oportunidade de mudança
social extremamente
revolucionaria para as
condições sociais.
Processo Insurrecional
Cabano no Alto Amazonas
 Tomada do Amazonas
 Cabanos, Senhores do
Alto Amazonas
 Conflitos Internos:
Cabanos X Cabanos
Restabelecimento da
Legalidade
 A movimentação
armada para
desestruturar o
poder cabano no
AM ocorreu, em
Tefé.
Alto Amazonas Pós-Cabanagem
 A situação da comarca se
torna critica, sobretudo
ao nível da geopolítica.
Era perturbadora ampla
zona de fronteira,
verdadeiramente porta
aberta para penetração.
A Decadência
 Pra melhor estabelecermos a
Comarca do AM, as vésperas
da sua elevação a categoria de
Província, duas impressões se
fazem necessárias:
a. A primeira é a do coronel João
Matos
b. Revelações do naturalista
Alfred Russel
 Eles fizeram uma serie de
anotações sobre a atividade
comercial e os costumes dos
habitantes da cidade.
Referências
• FRANCISCO, santos- Historia Geral da Amazônia-
Ed.MemVaMem.
• PONTES, Filho. Estudos de História do Amazonas.
Editora Valer

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De capitania do rio negro a comarca do amazonas

  • 1. De Capitania do Rio Negro a Comarca do Alto Rio Amazonas
  • 2. Estado do Grão- Pará e Rio Negro e a independência do Brasil • A elevação do Brasil a categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, não alterou o status do Grão- Pará e Rio Negro. Este continuava distinto do Brasil. • Quando D. João VI e sua corte retornaram a Lisboa, as autoridades do Grão-Pará voltavam a receber ordens de Portugal ignorando a regência de D. Pedro no Rio de Janeiro.
  • 3. Comarca do Rio Negro ( 1824-1833) • A região do Rio do Negro recebeu um status inferior, de Comarca da província do Pará, neste caso a incorporação da Amazônia portuguesa ao Brasil não alterou o caráter subalterno do Rio Negro em relação ao Pará.
  • 4. 1)Conflitos dos Poderes Internos O governo provincial paraense adotou as seguintes medidas: • Aboliu a junta governativa do Rio Negro • Reforçou a autoridade judiciaria do Ouvidor e a municipal na Câmara de Barcelos, a ser transferida para a Barra do Rio Negro • Nomeou um comandante militar, o capitão Hilário Pedro Gurjão.
  • 5. 2) Movimento Autonomista do Rio Negro de 1832 • Observa-se o relacionamento tenso, embora pacífico, entre o bacharel Manoel Bernardo de Souza e Figueiredo e o coronel Joaquim dos Reis. O primeiro havia assumido a Ouvidoria no início de 1828, substituindo Ramos Ferreira, e mostrava-se simpático as ideias autonomistas, ao contrario do segundo, nomeado comandante militar, cujo comportamento hostil as causas autonomistas era conhecido.
  • 6. 3)Repressão do governo paraense • O governo paraense, na pessoa do presidente José Joaquim Machado de Oliveira, ao saber dos acontecimentos, condenou os procedimentos das autoridades e da população do Rio Negro, enfatizando a ilegalidade da separação. Além disso enviou forças militares que tinham a incumbência de restaurar a legalidade constitucional e punir revoltosos.
  • 7. 4) Quadro Geral da Comarca do Rio Negro • Era uma população que pouco tinha crescido, se comparada com a do censo demográfico de 1796 que totalizou a população para a Capitania do Rio Negro de 14.232 habitantes
  • 8. Comarca do alto Amazonas (1833- 1850) • Em 29 de setembro de 1832, a Regência promulgou o Código do Processo Criminal do Império, unificando a legislação que se encontrava dispersa. Pelo artigo 3 deste código, as Províncias teriam que fazer uma divisão interna administrativo- judiciária, devido aos seus resultados ser submetidos ao parlamento imperial para última aprovação.
  • 9. 1) Manaus, Sede da Comarca • Por volta dessa reforma, o Lugar da Barra do Rio Negro foi elevado a categoria de Vila, com o nome de Manaus, pois se tornou sede da Comarca onde funcionaria um juizado de direito, um de órfãos e uma promotoria pública, além da Câmara Municipal.
  • 10. 2) Novos Rumos, a Liderança de Manaus • Em 1834, a Comarca do Alto Amazonas voltou a viver momentos agitados. Já em fevereiro daquele ano houve protestos em Manaus, cuja população livre for atingida e prejudicada pela medida do governo provincial em retirar as moedas de cobre, que eram o meio circulante mais comum na região.
  • 11. 3) Cabanagem no Alto Amazonas(1836- 1840)  A Cabanagem atingiu o Amazonas, que se iniciara no Grão-Pará.  Deve ser encarada como uma ‘’revolta aberta” já que seus setores populares agiram de forma autônoma.  Representou uma oportunidade de mudança social extremamente revolucionaria para as condições sociais.
  • 12. Processo Insurrecional Cabano no Alto Amazonas  Tomada do Amazonas  Cabanos, Senhores do Alto Amazonas  Conflitos Internos: Cabanos X Cabanos
  • 13. Restabelecimento da Legalidade  A movimentação armada para desestruturar o poder cabano no AM ocorreu, em Tefé.
  • 14. Alto Amazonas Pós-Cabanagem  A situação da comarca se torna critica, sobretudo ao nível da geopolítica. Era perturbadora ampla zona de fronteira, verdadeiramente porta aberta para penetração.
  • 15. A Decadência  Pra melhor estabelecermos a Comarca do AM, as vésperas da sua elevação a categoria de Província, duas impressões se fazem necessárias: a. A primeira é a do coronel João Matos b. Revelações do naturalista Alfred Russel  Eles fizeram uma serie de anotações sobre a atividade comercial e os costumes dos habitantes da cidade.
  • 16. Referências • FRANCISCO, santos- Historia Geral da Amazônia- Ed.MemVaMem. • PONTES, Filho. Estudos de História do Amazonas. Editora Valer