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        “Posição das 3 luzes
   (velas) no Rito de York”

              Oriente de São Paulo, 19 de outubro de 2011da E.·. V.·.




                      PAULO ROGÉRIO MODESTO JULIANO
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VM,
Ir1º.Vig,
Ir2º.Vig,
Demais IIr
        À medida que iniciei os estudos em relação ao assunto citado, percebi que seria um
trabalho magnífico e complexo, extrapolando as minhas fronteiras de conhecimentos e digamos,
subindo degraus onde ainda não posso subir. Com isso, irei realizar uma breve explanação, dentro
de minhas fronteiras, referente ao tema citado.
        Quando verificarmos em uma ilustração qualquer, referente à arquitetura do templo no rito
de York iremos perceber que existem três velas ao centro do templo, as quais representam as três
grandes luzes onde, é a partir deste ponto que entramos em nosso assunto.
        Propositalmente estas velas formam um triângulo retângulo. Este, não só representando
uma simples figura geométrica, mas também toda uma equação matemática envolvida (teorema de
Pitágoras) e todo um simbolismo envolvido nesta magnifica figura, onde tentarei explanar a seguir.

         O triângulo retângulo possui uma especial importância no simbolismo maçônico
representado pelo esquadro, instrumento de medida e retificação do mundo concreto. O esquadro
indica a inteligência racional que se limita ao estudo dos fenômenos e do mundo dos efeitos,
representando a regra que deve guiar-nos para proceder retamente no estudo e na ação.
         A importância do triângulo retângulo evidencia-se no famoso teorema de Pitágoras, cujo
valor não se limita à geometria ordinária, sendo assim encontrado entre os símbolos maçônicos.
         O estudo da trigonometria faz-nos ver a importância excepcional do triângulo em geral, em
relação às demais figuras geométricas (todas podem reduzir-se ou decompor-se em triângulos), e a
aplicação universal de suas propriedades. O próprio quadrilongo que constitui a Loja resolve-se
diagonalmente em dois triângulos retângulos, outro triângulo retângulo deveria resultar na união dos
três lugares que correspondem às três luzes em sua justa e exata posição.
         Não deve igualmente ser esquecida a propriedade característica dos triângulos retângulos,
cujos catetos formam sempre um ângulo oposto reto, isto é, os dois lados se expandem em linha
reta, sendo aquela figura geométrica, a expressão ternária circunstanciada das infinitas
possibilidades representadas no infinito.
         Se adentrarmos um pouco na história, iremos nos deparar com Euclídes, um professor,
matemático platónico e escritor possivelmente grego, muitas vezes referido como o "Pai da
Geometria". Ele era ativo em Alexandria durante o reinado de Ptolomeu I (323-283 a.C.). Sua obra,
Os Elementos é uma das mais influentes na história da matemática, servindo como o principal livro
para o ensino de matemática (especialmente geometria) desde a data da sua publicação até o fim
do século XIX ou início do século XX.
         Dentre seus elementos ou proposição está o 47ª problema de Euclides, ferramenta
impreensindível de um Maçom, onde, dentro de minhas fronteiras, irei explanar resumidamente esta
magnifica obra.
         O 47º Problema de Euclides, também chamado de 47ª Proposição de Euclides, assim como
o Teorema de Pitágoras é representado por três quadrados.




       Para o maçom especulativo, o 47º Problema de Euclides pode ser um pouco misterioso.
Muitos livros maçônicos simplesmente o descrevem como "Um amor geral pelas Artes e das

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Ciências". No entanto, deixar sua explicação como isso seria a omissão de um tema que é muito
importante, não só da luz da teoria de Pitágoras, mas do Esquadro Maçônico.
         Definição: "Em qualquer triângulo, a soma dos quadrados dos dois lados menores (catetos)
é igual ao quadrado da hipotenusa". (a hipotenusa de um triângulo reto, o que é a “perna” mais
longa ou o lado 5 do 3:4:5).
         A essência do Teorema de Pitágoras (também chamado de 47º Problema de Euclides) é
sobre a importância de se estabelecer um alicerce arquiteturalmente verdadeiro (correto) com base
na utilização do esquadro.
         O conhecimento de como formar um esquadro perfeito, sem a menor possibilidade de erro
tinha a maior importância na arte de construir desde o tempo dos Harpedonaptae. Harpedonaptae,
literalmente traduzido, significa "esticadores de corda" ou "amarradores de corda" do Egito antigo
(muito antes do Templo de Salomão ser construído). Os Harpedonaptae eram especialistas em
arquitetura que eram chamados para lançar os alicerces dos edifícios. Eles eram altamente
qualificados e utilizavam a astronomia (as estrelas), assim como cálculos matemáticos, a fim de
traçar ângulos retos perfeitos para cada edifício. No museu de Berlim há uma escritura pública,
escrita em couro, que remonta a 2.000 A.C. (muito antes do tempo de Salomão), que fala sobre o
trabalho destes esticadores de cordas. Os antigos construtores primeiro definiam as linhas do Norte
e do Sul através da observação das estrelas e do sol, especialmente da Estrela do Norte, (Polar),
que eles acreditavam naquele tempo ser fixa no céu. Só depois que estabelece uma linha do Norte -
Sul perfeita, eles podiam utilizar o esquadro para estabelecer linhas Leste e Oeste perfeitas para
suas fundações. O 47º Problema de Euclides estabelecia estas verdadeiras linhas Leste e Oeste,
de modo que os esticadores de corda pudessem determinar um ângulo de 90 graus perfeito em
relação à linha Norte / Sul, que eles tinham estabelecido usando as estrelas.

Pois bem, agora devemos estar nos perguntando, o porquê isto é tão importante para os Maçons
especulativos, que só tem um esquadro simbólico e não o esquadro real (a ferramenta) de um
profano, profissional da construção?
        O 47º Problema de Euclides é a equação matemática (o conhecimento) que permite a um
Mestre Maçom "Esquadrejar seu esquadro quando ele fica fora de esquadro.", onde, esta frase em
Inglês “square the square” Esquadrejar o esquadro, tem o mesmo sentido que desbastar a pedra
bruta em português.

O 47º Problema de Euclides, também conhecido como a 47ª Proposição de Euclides ou Teorema
de Pitágoras ensina cada um de nós a não ser apenas amantes gerais das artes e das ciências,
mas a se maravilhar com o conhecimento de uma equação geométrica na qual você poderá
encontrar o SEU CAMINHO, a partir de qualquer local na Terra, no mar ou nos céus.
E tudo começa por simplesmente aprender a esquadrejar o esquadro.




Agora, dê uma olhada no símbolo maçônico do 47º Problema de Euclides, acima. Você verá que o
quadrado no canto superior direito mede três unidades em cada um dos seus lados; o quadrado no
canto superior esquerdo mede quatro unidades em cada um dos seus lados e o quadrado de baixo
mede cinco unidades em cada um dos seus lados. Você pode ver agora o triângulo retângulo
(espaço branco no meio), que é cercado pelas três "caixas". Deste dia em diante, quando você vir
esta imagem gráfica denotando o 47º Problema de Euclides, este símbolo maçônico, ele não
parecerá apenas três caixas pretas com aparência estranha para você. Você verá a equação 3:4:5
e o esquadro (ângulo reto) dentro deles, e saberá que você tem o poder de esquadrejar seu
esquadro.

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          Saindo um pouco da explanação exata, simbólica e geometrica e adentrando no simbolismo
da figura geométrica “triângulo”, esta por sua vez esta diretamente ligada com o número Três. Três
é universalmente um número fundamental que exprime uma ordem intelectual e espiritual, em Deus,
no Cosmos e no Homem. Na generalidade das culturas e das civilizações, a apreensão e a
compreensão do homem sobre o mundo, sobre o real e o espiritual, sempre repousou num sistema
triádico.
          Três é, por excelência, um número maçónico (juntamente com cinco e sete):
          O volume da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso constituem as Três Grandes Luzes;
          São Três as colunas do Templo: jónica, dórica e corintia, simbolizando a Sabedoria, a Força
e a Beleza;
          Três são os graus simbólicos: Aprendiz, Companheiro e Mestre;
          São Três os segredos do Primeiro Grau; o Sinal, o Toque e a Palavra;
          São Três os Sinais dos Maçons: o Esquadro, o Nível e o Fio de Prumo;
          São Três as pancadas maçonicas à Porta do Templo, significando as Três palavras da
Escritura: Bate e ela se abrirá (a Porta do Templo); Procura e acharás (a Verdade); Pede e
receberás (a Luz).
          São Três as Viagens Simbólicas que correspondem as Três Provas a que um Candidato é
submetido: Prova do Ar, Prova da Água, Prova do Fogo;
          São Três os passos na marcha dos Aprendizes e significam o zelo e a confiança que se
deve mostrar ao caminhar para Aquele que nos ilumina;
          Ao receber a Luz, são Três os elementos que se vêem: o Sol, a Lua e o mestre do Templo;
          Três são os deveres do Maçon;
          São Três os que dirigem uma Loja Maçónica;
          São Três as luzes que se acendem após a entrada do Mestre e até à sua saida;
          É tríplice a bateria maçónica, é triplice a aclamação escocesa - Huzza! Huzza! Huzza!
          Enfim, Três é o número pelo meio do qual o binário é devolvido à unidade.


Conclusão:
        Diante do exposto, tanto no que se refere ao simbolismo do triangulo retângulo, quanto a
simples figura geométrica triangulo, acredito ter explanado apenas uma “poeira” dentro de um
universo imenso de definições e simbolismos, na procura da resposta em relação a posição das três
velas formarem um triangulo retângulo. Não tenho palavras para agradecer a oportunidade dada
pelo VM em me aprofundar em um assunto tão rico e tão infinito de informações, nas quais às
vezes passavam despercebidas em meu cotidiano profano.
        E tenho dito,

Bibliografia:

https://sites.google.com/site/portaldem aconaria/licoes-de-aprendiz/manual-do-aprendiz
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.freemasons-
freem asonry.com/euclid_unveiled.html
http://www.rlmad.net/rlmad-m ain/mmenu-pranchas/277-simb-triang.html
http://books.google.com.br/books?id=P_JPCc96VxcC&pg=PA512&lpg=PA512&dq=triangulo+retangulo+na+maconaria&sourc
e=bl&ots=It79EFhVEZ&sig=euBDA_oxp-f2jpP7BR0lQE3TKJM&hl=pt-
BR&ei=rKyUTuKRKqfv0gH1uIWyBw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5&ved=0CD8Q6AEwBA#v=onepage&q&f=fal
se




                                                                           Paulo Rogério Modesto Juliano
                                                                                          A.´.M.´. – 19.354




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As três luzes da maçonaria

  • 1. Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·. SANGUE REAL Nº 323 Filiada ao GRANDE ORIENTE PAULISTA - GOP - COMAB - CMI À G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·. “Posição das 3 luzes (velas) no Rito de York” Oriente de São Paulo, 19 de outubro de 2011da E.·. V.·. PAULO ROGÉRIO MODESTO JULIANO A.·. M.·. - CIM 19.354 (R) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Página 1 de 4 19/10/2011
  • 2. Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·. SANGUE REAL Nº 323 Filiada ao GRANDE ORIENTE PAULISTA - GOP - COMAB - CMI VM, Ir1º.Vig, Ir2º.Vig, Demais IIr À medida que iniciei os estudos em relação ao assunto citado, percebi que seria um trabalho magnífico e complexo, extrapolando as minhas fronteiras de conhecimentos e digamos, subindo degraus onde ainda não posso subir. Com isso, irei realizar uma breve explanação, dentro de minhas fronteiras, referente ao tema citado. Quando verificarmos em uma ilustração qualquer, referente à arquitetura do templo no rito de York iremos perceber que existem três velas ao centro do templo, as quais representam as três grandes luzes onde, é a partir deste ponto que entramos em nosso assunto. Propositalmente estas velas formam um triângulo retângulo. Este, não só representando uma simples figura geométrica, mas também toda uma equação matemática envolvida (teorema de Pitágoras) e todo um simbolismo envolvido nesta magnifica figura, onde tentarei explanar a seguir. O triângulo retângulo possui uma especial importância no simbolismo maçônico representado pelo esquadro, instrumento de medida e retificação do mundo concreto. O esquadro indica a inteligência racional que se limita ao estudo dos fenômenos e do mundo dos efeitos, representando a regra que deve guiar-nos para proceder retamente no estudo e na ação. A importância do triângulo retângulo evidencia-se no famoso teorema de Pitágoras, cujo valor não se limita à geometria ordinária, sendo assim encontrado entre os símbolos maçônicos. O estudo da trigonometria faz-nos ver a importância excepcional do triângulo em geral, em relação às demais figuras geométricas (todas podem reduzir-se ou decompor-se em triângulos), e a aplicação universal de suas propriedades. O próprio quadrilongo que constitui a Loja resolve-se diagonalmente em dois triângulos retângulos, outro triângulo retângulo deveria resultar na união dos três lugares que correspondem às três luzes em sua justa e exata posição. Não deve igualmente ser esquecida a propriedade característica dos triângulos retângulos, cujos catetos formam sempre um ângulo oposto reto, isto é, os dois lados se expandem em linha reta, sendo aquela figura geométrica, a expressão ternária circunstanciada das infinitas possibilidades representadas no infinito. Se adentrarmos um pouco na história, iremos nos deparar com Euclídes, um professor, matemático platónico e escritor possivelmente grego, muitas vezes referido como o "Pai da Geometria". Ele era ativo em Alexandria durante o reinado de Ptolomeu I (323-283 a.C.). Sua obra, Os Elementos é uma das mais influentes na história da matemática, servindo como o principal livro para o ensino de matemática (especialmente geometria) desde a data da sua publicação até o fim do século XIX ou início do século XX. Dentre seus elementos ou proposição está o 47ª problema de Euclides, ferramenta impreensindível de um Maçom, onde, dentro de minhas fronteiras, irei explanar resumidamente esta magnifica obra. O 47º Problema de Euclides, também chamado de 47ª Proposição de Euclides, assim como o Teorema de Pitágoras é representado por três quadrados. Para o maçom especulativo, o 47º Problema de Euclides pode ser um pouco misterioso. Muitos livros maçônicos simplesmente o descrevem como "Um amor geral pelas Artes e das (R) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Página 2 de 4 19/10/2011
  • 3. Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·. SANGUE REAL Nº 323 Filiada ao GRANDE ORIENTE PAULISTA - GOP - COMAB - CMI Ciências". No entanto, deixar sua explicação como isso seria a omissão de um tema que é muito importante, não só da luz da teoria de Pitágoras, mas do Esquadro Maçônico. Definição: "Em qualquer triângulo, a soma dos quadrados dos dois lados menores (catetos) é igual ao quadrado da hipotenusa". (a hipotenusa de um triângulo reto, o que é a “perna” mais longa ou o lado 5 do 3:4:5). A essência do Teorema de Pitágoras (também chamado de 47º Problema de Euclides) é sobre a importância de se estabelecer um alicerce arquiteturalmente verdadeiro (correto) com base na utilização do esquadro. O conhecimento de como formar um esquadro perfeito, sem a menor possibilidade de erro tinha a maior importância na arte de construir desde o tempo dos Harpedonaptae. Harpedonaptae, literalmente traduzido, significa "esticadores de corda" ou "amarradores de corda" do Egito antigo (muito antes do Templo de Salomão ser construído). Os Harpedonaptae eram especialistas em arquitetura que eram chamados para lançar os alicerces dos edifícios. Eles eram altamente qualificados e utilizavam a astronomia (as estrelas), assim como cálculos matemáticos, a fim de traçar ângulos retos perfeitos para cada edifício. No museu de Berlim há uma escritura pública, escrita em couro, que remonta a 2.000 A.C. (muito antes do tempo de Salomão), que fala sobre o trabalho destes esticadores de cordas. Os antigos construtores primeiro definiam as linhas do Norte e do Sul através da observação das estrelas e do sol, especialmente da Estrela do Norte, (Polar), que eles acreditavam naquele tempo ser fixa no céu. Só depois que estabelece uma linha do Norte - Sul perfeita, eles podiam utilizar o esquadro para estabelecer linhas Leste e Oeste perfeitas para suas fundações. O 47º Problema de Euclides estabelecia estas verdadeiras linhas Leste e Oeste, de modo que os esticadores de corda pudessem determinar um ângulo de 90 graus perfeito em relação à linha Norte / Sul, que eles tinham estabelecido usando as estrelas. Pois bem, agora devemos estar nos perguntando, o porquê isto é tão importante para os Maçons especulativos, que só tem um esquadro simbólico e não o esquadro real (a ferramenta) de um profano, profissional da construção? O 47º Problema de Euclides é a equação matemática (o conhecimento) que permite a um Mestre Maçom "Esquadrejar seu esquadro quando ele fica fora de esquadro.", onde, esta frase em Inglês “square the square” Esquadrejar o esquadro, tem o mesmo sentido que desbastar a pedra bruta em português. O 47º Problema de Euclides, também conhecido como a 47ª Proposição de Euclides ou Teorema de Pitágoras ensina cada um de nós a não ser apenas amantes gerais das artes e das ciências, mas a se maravilhar com o conhecimento de uma equação geométrica na qual você poderá encontrar o SEU CAMINHO, a partir de qualquer local na Terra, no mar ou nos céus. E tudo começa por simplesmente aprender a esquadrejar o esquadro. Agora, dê uma olhada no símbolo maçônico do 47º Problema de Euclides, acima. Você verá que o quadrado no canto superior direito mede três unidades em cada um dos seus lados; o quadrado no canto superior esquerdo mede quatro unidades em cada um dos seus lados e o quadrado de baixo mede cinco unidades em cada um dos seus lados. Você pode ver agora o triângulo retângulo (espaço branco no meio), que é cercado pelas três "caixas". Deste dia em diante, quando você vir esta imagem gráfica denotando o 47º Problema de Euclides, este símbolo maçônico, ele não parecerá apenas três caixas pretas com aparência estranha para você. Você verá a equação 3:4:5 e o esquadro (ângulo reto) dentro deles, e saberá que você tem o poder de esquadrejar seu esquadro. (R) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Página 3 de 4 19/10/2011
  • 4. Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·. SANGUE REAL Nº 323 Filiada ao GRANDE ORIENTE PAULISTA - GOP - COMAB - CMI Saindo um pouco da explanação exata, simbólica e geometrica e adentrando no simbolismo da figura geométrica “triângulo”, esta por sua vez esta diretamente ligada com o número Três. Três é universalmente um número fundamental que exprime uma ordem intelectual e espiritual, em Deus, no Cosmos e no Homem. Na generalidade das culturas e das civilizações, a apreensão e a compreensão do homem sobre o mundo, sobre o real e o espiritual, sempre repousou num sistema triádico. Três é, por excelência, um número maçónico (juntamente com cinco e sete): O volume da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso constituem as Três Grandes Luzes; São Três as colunas do Templo: jónica, dórica e corintia, simbolizando a Sabedoria, a Força e a Beleza; Três são os graus simbólicos: Aprendiz, Companheiro e Mestre; São Três os segredos do Primeiro Grau; o Sinal, o Toque e a Palavra; São Três os Sinais dos Maçons: o Esquadro, o Nível e o Fio de Prumo; São Três as pancadas maçonicas à Porta do Templo, significando as Três palavras da Escritura: Bate e ela se abrirá (a Porta do Templo); Procura e acharás (a Verdade); Pede e receberás (a Luz). São Três as Viagens Simbólicas que correspondem as Três Provas a que um Candidato é submetido: Prova do Ar, Prova da Água, Prova do Fogo; São Três os passos na marcha dos Aprendizes e significam o zelo e a confiança que se deve mostrar ao caminhar para Aquele que nos ilumina; Ao receber a Luz, são Três os elementos que se vêem: o Sol, a Lua e o mestre do Templo; Três são os deveres do Maçon; São Três os que dirigem uma Loja Maçónica; São Três as luzes que se acendem após a entrada do Mestre e até à sua saida; É tríplice a bateria maçónica, é triplice a aclamação escocesa - Huzza! Huzza! Huzza! Enfim, Três é o número pelo meio do qual o binário é devolvido à unidade. Conclusão: Diante do exposto, tanto no que se refere ao simbolismo do triangulo retângulo, quanto a simples figura geométrica triangulo, acredito ter explanado apenas uma “poeira” dentro de um universo imenso de definições e simbolismos, na procura da resposta em relação a posição das três velas formarem um triangulo retângulo. Não tenho palavras para agradecer a oportunidade dada pelo VM em me aprofundar em um assunto tão rico e tão infinito de informações, nas quais às vezes passavam despercebidas em meu cotidiano profano. E tenho dito, Bibliografia: https://sites.google.com/site/portaldem aconaria/licoes-de-aprendiz/manual-do-aprendiz http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.freemasons- freem asonry.com/euclid_unveiled.html http://www.rlmad.net/rlmad-m ain/mmenu-pranchas/277-simb-triang.html http://books.google.com.br/books?id=P_JPCc96VxcC&pg=PA512&lpg=PA512&dq=triangulo+retangulo+na+maconaria&sourc e=bl&ots=It79EFhVEZ&sig=euBDA_oxp-f2jpP7BR0lQE3TKJM&hl=pt- BR&ei=rKyUTuKRKqfv0gH1uIWyBw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5&ved=0CD8Q6AEwBA#v=onepage&q&f=fal se Paulo Rogério Modesto Juliano A.´.M.´. – 19.354 (R) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Página 4 de 4 19/10/2011