O documento discute um diálogo entre Sócrates e Nicomáquides sobre as qualificações necessárias para um bom administrador. Sócrates acredita que um bom administrador pode administrar qualquer negócio com conhecimento geral, não experiência específica. Nicomáquides acredita que é necessária experiência prévia na área. O autor concorda com Sócrates e argumenta que o diálogo continua relevante, como em cargos públicos ocupados por pessoas sem formação adequada.
1. INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO
ESPECIALIZAÇÃO CONDUCENTE AO MESTRADO EM GESTÃO ESCOLAR
TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
POLO DE SANTA INÊS – MARANHÃO
Professor: Vandir Ribeiro
Aluno: José Arnaldo da Silva
ESTUDO DE CASO: “diálogo em atenas”
ATIVIDADES
1. Qual o ponto de vista Sócrates defende?
Sócrates defende que o bom administrador poderá desempenhar sua função à frente de qualquer cargo.
Para ele, os negócios particulares e públicos são tão parecidos que o administrador de um pode ser o
administrador de outro.
2. Qual ponto de vista Nicomáquides defende?
Nicomáquides, por sua vez, tem uma visão ingênua ao sustentar que para ser um bom administrador à
frente de um cargo, é necessário ter experiência nessa área para obtenção do sucesso.
3. Entre Nicomáquides e Sócrates, com quem você concorda? Que argumentos você usaria para
defender cada um dos pontos de vista?
Concordo com Sócrates ao referir-se ao bom administrador como um indivíduo que não precisa de tanta
experiência na área, mas conhecimento de mundo para administrar qualquer negócio. E discordo de
Nicomáquides por sua visão simplista e egocêntrica, fundamentada somente na experiência, sem levar em
conta outras formas do conhecimento na escolha de um bom administrador para determinada área.
4. Até que ponto esse diálogo continua atual? Descreva uma situação, se você conhecer, na qual há
pontos de vista conflitantes sobre as competências necessárias para alguém administrar um
empreendimento de qualquer tipo.
Esse diálogo mantém-se atual nos cargos de administração oferecidos principalmente na esfera pública
em que são preenchidos por pessoas com formação diferente ao cargo pretendido. Por exemplo, uma
situação em que um engenheiro civil ou agrônomo que venha assumir uma secretaria de saúde, já é um
motivo suficiente para início de conflitos de ideias e argumentos divergentes entre os concorrentes ou
pessoas com formação adequada a este cargo.