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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
CAROLINE S. OLIVEIRA
JAQUELINE G. LEAL
JÉSSICA C. SILVA
GESTÃO DE DESTINO TURÍSTICO:
DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO
(DEMANDA, COMUNIDADE E TRADE)
São Paulo
2011
CAROLINE S. OLIVEIRA
JAQUELINE G. LEAL
JÉSSICA C. SILVA
GESTÃO DE DESTINO TURÍSTICO:
DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO
(DEMANDA, COMUNIDADE E TRADE)
Trabalho apresentado como exigência parcial para a
disciplina Gestão de Destino Turístico, do curso
Turismo da Universidade Anhembi Morumbi, sob a
orientação do Profª Ms. Silvia Rubino.
São Paulo
2011
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Logotipo da Prefeitura da Estância Turística de Avaré 18
Figura 2. Logotipo da Estância Turística de Avaré – Secretaria de Turismo 19
Figura 3. Site Oficial da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Avaré 26
Figura 4. Semanário Oficial da Estância Turística de Avaré 27
Figura 5. Cartão Postal da Estância Turística de Avaré – Represa Jurumirim 28
Figura 6. Cartão Postal da Estância Turística de Avaré – EMAPA 28
Figura 7. Cartão Postal da Estância Turística de Avaré – Pontos Turísticos 29
Figura 8. Panfleto da Estância Turística de Avaré – Pontos Turísticos 29
Figura 9. Revista Guia de Estâncias do Estado de São Paulo, p. 96 30
Figura 10. Guia Rotas de São Paulo, p.50 30
Figura 11. Mapa Ilustrativo da Estância Turística de Avaré – Destaque 31
para principais pontos turísticos
Figura 12. Imagem de Satélite da Estância Turística de 32
Figura 13. Idade e sexo da demanda entrevistada 38
Figura 14. Estado civil da demanda entrevistada 39
Figura 15. Grau de instrução da demanda entrevistada 40
Figura 16. Ocupação da demanda entrevistada 41
Figura 17. Renda individual da demanda entrevistados 42
Figura 18. Renda familiar da demanda entrevistados 43
Figura 19. Principais origens dos visitantes 46
Figura 20. Categoria do visitante 47
Figura 21. Tempo de permanência dos visitantes 47
Figura 22. Fator motivacional 49
Figura 23. Atividades especificas 50
Figura 24. Outros motivos 51
Figura 25. Transporte e forma de viagem 52
Figura 26: Gastos com Transportes 53
Figura 27: Gastos com hospedagem 54
Figura 28: Gastos com alimentação 55
Figura 29: Gastos com compras 56
Figura 30: Gastos com lazer e recreação 57
Figura 31: Utilização de agência para viagem 58
Figura 32: Meios de hospedagem 59
Figura 33: Gráfico de viagens pelo país por ano 61
Figura 34: Gráfico de viagens ao exterior por 62
Figura 35: Gráfico da época em que viajam 63
Figura 36: Gráfico da utilização de serviços de viagem 63
Figura 37: Fatores Motivacionais 64
Figura 38: Gráfico de fatores motivacionais por sexo 66
Figura 39: Gráfico de fatores que influenciaram a visita 67
Figura 40: gráfico de avaliação dos serviços e equipamentos 68
Figura 41: Gráfico de retorno à cidade 69
Figura 42: Sentimentos em relação a cidade 71
Figura 43: Gráfico dos elementos mais representativos que lembram o município 73
Figura 44: Gráfico dos pontos turísticos 74
Figura 45: Gráfico de melhorias sugeridas para o município 76
Figura 46. Gráfico da faixa-etária em relação ao sexo dos entrevistados 78
Figura 47. Estado civil em relação ao sexo dos entrevistados 79
Figura 48. Grau de Instrução 80
Figura 49. Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 81
Figura 50. Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 83
Figura 51. O melhor do Turismo 85
Figura 52. O Pior para Turismo 87
Figura 53. O melhor da cidade em relação ao sexo 89
Figura 54. O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados 90
Figura 55. O lugar que mais gosta na cidade em relação ao sexo dos entrevistados 92
Figura 56. O lugar mais importante para o turismo em relação ao sexo 93
dos entrevistado
Figura 57. Sugestão de melhorias para o turismo em relação ao sexo 95
dos entrevistados
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Idade e sexo da demanda entrevistada 37
Tabela 2. Estado civil da demanda entrevistada 38
Tabela 3. Grau de instrução da demanda entrevistada 40
Tabela 4. Ocupação da demanda entrevistada 41
Tabela 5. Renda individual da demanda entrevistados 42
Tabela 6. Renda familiar da demanda entrevistados 43
Tabela 7. Origem dos visitantes 44
Tabela 8. Categoria do visitante 46
Tabela 9. Tempo de permanência dos visitantes 47
Tabela 10. Fator Motivacional 49
Tabela 11. Atividades específicas 50
Tabela 12. Outros motivos 51
Tabela 13. Transporte e forma de viagem 52
Tabela 14. Gasto com transporte 53
Tabela 15. Gastos de excursionistas com transportes 53
Tabela 16. Gastos de hospedagem 54
Tabela 17. Gastos com alimentação 55
Tabela 17. Gastos com compras 55
Tabela 18. Gastos com lazer e recreação 56
Tabela 19. Gasto médio da demanda 57
Tabela 20. Utilização de agência para a viagem 58
Tabela 21. Meios de Hospedagem 59
Tabela 22. Relação dos hotéis e pousadas citados pela demanda 60
Tabela 23. Viagens pelo país por ano 60
Tabela 24. Viagens ao exterior por ano 61
Tabela 25. Época em que viajam 62
Tabela 26. Utilização de serviços de viagens 63
Tabela 27. Fatores Motivacionais 64
Tabela 28. Outros fatores motivacionais 65
Tabela 29. Fatores motivacionais por sexo 65
Tabela 30. Fatores de influência 66
Tabela 31. Avaliação dos serviços e equipamentos 68
Tabela 32. Previsão de retorno à cidade 69
Tabela 33. Sentimentos em relação a cidade 70
Tabela 34. Elementos que marcaram a visita 72
Tabela 35. Pontos Turísticos 73
Tabela 36. Melhorias sugeridas para o município pela demanda 75
Tabela 37. Faixa etária em relação ao sexo dos entrevistados 78
Tabela 38. Estado civil em relação ao sexo dos entrevistados 79
Tabela 39. Grau de instrução em relação a situação 80
Tabela 40. Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 81
Tabela 41. Quantidade de anos que os entrevistados vivem na cidade 82
Tabela 42. O Melhor do Turismo em relação à faixa-etária 84
Tabela 43. O Pior do Turismo em relação à idade dos entrevistados 86
Tabela 44. O melhor da cidade em relação à idade dos entrevistados 88
Tabela 45. O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados 90
Tabela 46. O lugar que mais gosta na cidade em relação ao sexo dos entrevistados 91
Tabela 47. O lugar mais importante para o turismo em relação ao sexo 93
dos entrevistado
Tabela 48. Sugestão de melhorias para o turismo em relação ao sexo 94
dos entrevistados
LISTA DE FIGURAS
Quadro 1. Sites Pesquisados 33
Quadro 2. Análise SWOT do Município de Avaré 98
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO
1.1. Hospitalidade e Marketing 12
1.2. Demanda 13
1.3. Estrutura do Mercado 14
1.4. Análise do posicionamento de mercado e da harmonização do destino escolhido 16
1.5. Estratégia de Marketing 20
1.6. Pontos a considerar no planejamento estratégico de marketing 20
1.7. Variáveis de Marketing 23
1.8. Visibilidade 25
1.9. Análise conclusiva 33
1.10. Turismo e Hospitalidade 34
CAPÍTULO 2 - DIAGNÓSTICO DE DEMANDA E COMUNIDADE
2.1 METODOLOGIA DOS QUESTIONÁRIOS 36
2.1.1 Metodologia de Aplicação 36
2.1.2. Tabulação de Dados 36
2.2. CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA TURÍSTICA
2.2.1. Dados Demográficos do Turista 36
2.2.2. Estado civil da demanda 38
2.2.3. Grau de instrução da demanda 39
2.2.4. Ocupação da demanda 40
2.2.5. Renda individual da demanda 41
2.2.6. Renda familiar da demanda 43
2.2.7. Origem da demanda 44
2.2.8. Categoria do visitante 46
2.2.9. Tempo de permanência da demanda 47
2.2.10. Fator motivacional da demanda 48
2.2.11. Atividade específica da demanda 49
2.2.12. Outros motivos da demanda 50
2.2.13. Transporte e forma de viagem da demanda 51
2.2.14. Gastos previstos da demanda 52
2.2.15. Serviços e atrativos utilizados pela demanda 57
2.2.16. Hábitos de viagens 60
2.2.17. Fatores de influência 66
2.2.18. Avaliação da viagem 67
2.2.19. Percepção do destino 69
2.2.20. Pontos turísticos 73
2.2.21. Conclusão do diagnóstico de demanda 76
2.3. CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE
2.3.1. Sexo dos entrevistados em relação à idade 78
2.3.2. Estado Civil em relação ao sexo dos entrevistados 79
2.3.3 Grau de instrução dos entrevistados 80
2.3.4 Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 81
2.3.5 Quantidade de anos que os entrevistados vivem na cidade 82
2.3.6 O melhor do turismo em relação à idade dos entrevistados 83
2.3.7 O pior do turismo em relação à idade dos entrevistados 85
2.3.8 O melhor da cidade em relação à idade dos entrevistados 87
2.3.9 O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados 89
2.3.10 O lugar que mais gosta da cidade em relação ao sexo 91
dos entrevistados
2.3.11 O lugar mais importante para o turismo em relação 92
ao sexo dos entrevistados
2.3.12 Sugestão de melhorias para o turismo em relação 94
o sexo dos entrevistados
2.3.13 Conclusão do diagnóstico de comunidade 95
2.4. CONCLUSÃO DO DIAGNÓSTICO GERAL 97 
12
CAPÍTULO 1 - DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO
1.1. Hospitalidade e Marketing
A hospitalidade antecede o Turismo. De acordo com Jones & Lockwood (2004) a
hospitalidade se relaciona ao ato de comer, beber e acomodar viajantes. Segundo Grinover
(2003, p.142), na cultura anglo-saxônica, por exemplo, a “Hospitalidade é limitada a ser
tratada como hospedagem acrescida da alimentação, hospedar quem está longe de casa,
oferecendo-lhe cama, comida e segurança”.
Camargo (2004, p.40), aponta a existência de duas escolas de hospitalidades:
[…] a francesa, que se interessa apenas pela hospitalidade doméstica e pela
hospitalidade pública e que têm na matriz maussiana do dar-receber-retribuir a sua
base, ignorando a hospitalidade comercial; […] a americana, que passa ao largo
dessa matriz e para a qual tudo se passa como se da antiga hospitalidade restasse
apenas a sua atual versão comercial, baseada no contrato e na troca estabelecidos por
agências operadoras, transportadoras e de viagens e por hotéis e restaurantes.
Compreendendo as citações anteriores, observa-se que a hospitalidade passou da
gratuidade, para o recebimento de dinheiro em troca de serviços, que vão além dos limites de
hotéis, restaurantes, lojas ou estabelecimentos. Ao pensar nos serviços, a hospitalidade
mostra-se intimamente ligada aos conceitos centrais do Marketing definidos por Kotler (1998,
p. 27) “o Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o
que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros”.
Esta definição está baseada nos conceitos de necessidade (estado de privação de uma
satisfação básica); desejo (carências por satisfações específicas); e demanda (desejos por
produtos específicos, respaldados pela habilidade e disposição de comprá-los) dos indivíduos.
Para identificar o Marketing e a Hospitalidade de uma região, é necessário coletar
dados específicos com a comunidade local e com a demanda turística existente na localidade.
Em um mercado de constantes mutações, o órgão responsável pelo turismo da cidade, precisa
desenvolver um plano estratégico de marketing para que o lugar possa evoluir na área do
turismo. Baseado nesse pensamento Kotler (2006) define a importância de um plano de
marketing e como ele pode influenciar em uma cidade.
“O planejamento estratégico de marketing não é um esforço que visa simplesmente
solucionar uma eventual crise ou um fracasso financeiro. Ao contrário, é processo
em andamento, flexível e amplo o bastante para permitir que um lugar se adapte às
novas exigências do mercado mundial” (KOTLER, 2006, p. 01)
13
O Plano de Marketing de um lugar precisa conter amplas estratégias para atrair
visitantes, moradores, funcionários, comércio, indústria e exportações. Ao se pensar no
desenvolvimento de um plano de marketing turístico, é importante ressaltar seis importantes
aspectos para a sua criação onde Kotler (2006) definiu como: necessidade de excelência do
local; integração da tecnologia da informação ao plano de marketing; gestão no processo de
comunicação; harmonizar regras e padrões de localismo e regionalismo; capacitação de
trabalhadores; e criação estratégica criada pelos próprios municípios.
O Plano Turístico precisa trabalhar a imagem, as atrações, a infraestrutura e as pessoas
no destino turístico. A imagem da localidade tem que ser trocada de pobre ou negativa, para
imagem positiva, a fim de alavancar o status do lugar.
Para Kotler (2006), o marketing de um local será bem sucedido quando os
contribuintes, como cidadãos, trabalhadores e empresas atingem suas expectativas. Para isso é
necessário aplicação de Pesquisas de Marketing para levantar informações fundamentais para
o planejamento, análise, apresentações sistemáticas de dados e descobertas relevantes sobre
uma situação específica de marketing enfrentada por um município.
Os especialistas de marketing não criam as necessidades, apenas identificam-nas e
junto com outras forças sociais, despertam e influenciam os desejos. Fundamentado nisso, o
planejamento estratégico de marketing parte do princípio de que o futuro é incerto, o projeto
tem que assimilar choque e adaptar-se rapidamente eficientemente a novos desenvolvimentos
e a novas oportunidades.
1.2. Demanda
A demanda segundo os conceitos de economia “é a relação da quantidade de qualquer
produto ou serviço que as pessoas desejam e tem condições de comprar por determinado
preço, em um conjunto de preços possíveis, durante um determinado período de tempo.”
(COOPER, 2007, p. 64). Entretanto em outras áreas do conhecimento como psicologia e
geografia observa-se outras definições para demanda, através da perspectiva da motivação e
comportamento, ou no caso do turismo, de forma resumida, pode se dizer que demanda são
aqueles que de fato viajam para lugares distantes de suas rotinas. (COOPER, 2007)
Contudo foi constatado que a maioria das definições permeia a mesma idéia, ou seja,
pessoas que procuram por um bem ou serviço. Para o turismo o conceito se estende às pessoas
que adquirem produtos ou serviços turísticos, ou que têm pretensão em adquiri-los. E é neste
14
ponto que devem se concentrar os estudos e análises a fim de entender como é a demanda e
como ela se comporta.
Quanto aos componentes básicos que formam a demanda total do turismo, há a
demanda real/efetiva, demanda reprimida e a não-demanda. Entretanto em marketing,
diferenciaram-se os tipos e/ou estados da demanda em: demanda negativa, no qual os
consumidores não gostam do produto e podem até evitá-los; demanda inexistente, onde o
consumidor não conhece o produto ou não possui interesse algum pelo o mesmo; demanda
latente, quando não há produto disponível que atenda a necessidade e satisfaça os
consumidores; demanda em declínio, nota-se queda no volume de vendas; demanda irregular,
muito freqüente em alguns destinos turísticos que é a sazonalidade; demanda plena é o
equilíbrio da demanda e da oferta; demanda excessiva, no qual se tem mais consumidores
com poder de compra do que produtos ofertados; e por fim a demanda indesejada, que ocorre
quando os consumidores se sentem atraídos a aquisição de um produto prejudicial à
sociedade. (KOTLER, 2006).
A partir da análise do que compreende a demanda turística e de como ela pode se
comportar, se faz necessário que sejam estabelecidas estratégias para atingir a condição ideal
para o crescimento da atividade turística na localidade e contornar as situações indesejadas.
Entretanto, é imprescindível que essas estratégias sejam baseadas em estudos prévios
sobre a demanda, para que não se tenha projetos que não se aplicam a realidade do turismo no
município.
1.3. Estrutura do Mercado
O setor do turismo envolve uma combinação de diferentes produtos, atividades e
serviços. Para o bom desenvolvimento de tal atividade é necessário entender os diversos
mercados que uma localidade pode oferecer, bem como o perfil do público consumidor
(comunidade, demanda, investidores, etc.), suas características e necessidades, e a partir dessa
caracterização definir os segmentos que a localidade deve trabalhar somando com seu
potencial turístico.
Em primeiro lugar para se definir o mercado específico de uma localidade devem ser
escolhidos os segmentos de públicos cuja percepção se quer avaliar. Kotler (2006) mostra sete
públicos amplos, que podem se interessar em viver, visitar ou investir no lugar:
15
1 Moradores: a maioria dos lugares quer atrair novos moradores para que possa
aumentar a base de impostos da comunidade. Compreender como pensam os
potenciais moradores é parte vital das informações estratégicas no marketing de
lugares.
2 Visitantes: apenas alguns lugares muito populares não desejam aumentar o número
de visitantes, mas é preciso conhecer as imagens que os visitantes têm de um lugar
específico.
3 Gerências: os lugares querem saber o que os potenciais grupos-alvo gerenciais
sabem e pensam sobre eles.
4 Investidores: os lugares podem querer atrair investidores, como construtoras e
outros financiadores, que demonstrem confiança no futuro do lugar ao fazer
empréstimos e investimentos generosos.
5 Empreendedores: pequenas empresas e empreendedores são importantes e os
lugares precisam saber como eles vêem o local como comunidade para morar e
trabalhar.
6 Investidores estrangeiros: produtos e serviços – mesmo no mercado global –
podem estar ligados a um lugar específico. A imagem desse lugar pode agregar valor
para investidores estrangeiros.
7 Especialistas em lugares: vários especialistas em lugares desempenham papéis
importantes na equação destino-atração – tanto o papel de investidor quanto o de
promotor de lugar. Um lugar precisa conhecer as opiniões desses especialistas.
(KOTLER, 2006, p.186)
Cada um desses públicos possui características e percepções distintas sobre a
localidade, para tal devem ser estudados e analisados de forma singular partido do princípio
de que cada grupo possui necessidades distintas, assim como objetivos diversificados em uma
localidade.
Em segundo lugar deve-se determinar qual ou quais segmentos encaixam melhor ao
perfil do público e assim são aceitos e consumidos como produto.
“A segmentação de mercado é o processo de dividir o mercado total em subconjuntos,
em cada um dos quais os clientes potenciais tem características de mercado em comum, que
levariam a demandas semelhantes por um produto ou serviço” (COOPER, 2007, p. 607). A
segmentação é importante para satisfazer todos os consumidores em um dado público de
forma a minimizar erros. Uma localidade pode possuir vários segmentos desde que sejam bem
definidos e aceitos pelo público.
A partir desse referencial e com análise dos questionários aplicados na Estância
Turística de Avaré será possível desenvolver estratégicas direcionadas para um ou mais
públicos da cidade, analisando-se as cidades vizinhas concorrentes e sua posição perante o
mercado.
16
1.4. Análise do posicionamento de mercado e da harmonização do destino
escolhido
Posicionamento refere-se a assumir uma “posição” crível e rentável na mente do
consumidor, por ser o primeiro a chegar, ou por se adaptar a uma posição relativamente à
concorrência ou pelo reposicionar da competição. (McEWEN apud RIBEIRO, 2008)
Sendo assim o posicionamento de mercado de uma localidade turística está
diretamente relacionado à percepção que o público alvo tem do lugar. É uma questão onde
deve existir uma integração entre o que o destino oferece e o que o público deseja.
Planejar o posicionamento de mercado envolve levar em consideração as necessidades
e desejos da demanda, a concorrência e como seus produtos e serviços são vistos, os
elementos característicos e singulares que o lugar tem e como o público percebe a localidade.
Segundo Kotler (2006), o posicionamento de mercado determina qual nicho de
mercado a localidade vai atuar e dentro deste se especializa, assumindo a mesma estratégia
em todo o mix de marketing. Deste modo a localidade estabelece qual ou quais nichos
pretende atender e volta todas as estratégias de marketing para o segmento. Refere-se
principalmente a qual motivo que levará a demanda a escolher o destino. Baseia-se em uma
determinada qualidade, produto ou serviço que a localidade oferece, que tem de melhor e que
são percebidos e aceitos pelos personagens do turismo (comunidade, demanda e trade
turístico).
Segundo Kotler (2006) cada localidade enfrenta o desafio de apresentar algo atraente e
excepcional para o consumidor de forma que seja acessível para a promoção, distribuição e
experimentação. A concorrência no mercado é clara. Com milhares de cidades nas mais
diversas opções tentando atrair mais pessoas, oferecendo experiências de valor inusitado,
demonstra a importância de uma boa estratégia de marketing. O lugar deve formular uma boa
combinação de ofertas e benefícios, que sejam adequadas às expectativas de seus públicos-
alvo.
Para Kotler (2006), o marketing de uma localidade, consiste em desenvolver
ferramentas do marketing a fim de atrair para o lugar investimentos, moradores, visitantes
demonstrando como as comunidades e as regiões podem competir e se beneficiar na economia
global.
De forma que as características de um lugar devem trabalhar em harmonia. Devem ser
combinadas e conhecidas. Para Kotler (2006), o lugar deve analisar suas características
17
econômicas, políticas, demográficas, e trabalhar para qualificar aspectos de infra-estrutura
como qualidade de vida, saúde, educação, moradia, trabalho, saneamento básico, atrativos,
produtos, serviços, lazer e entretenimento harmonizando com os desejos e necessidades do
público-alvo. (KOTLER, 2006)
Tais características determinam a imagem de um lugar, e portanto define como os
cidadãos, as empresas, os visitantes e demanda reagirão ao lugar, sendo necessário uma
administração de forma estratégica. Kotler (2006, p. 182) define a imagem como “um
conjunto de atributos formado por crenças, idéias e impressões que as pessoas têm desse
local”.
Muitas vezes, como relata Kotler (2006, p.183), os lugares lidam com estereótipos
“uma crença amplamente difundida, muitas vezes distorcida, simplista e profundamente
arraigada”.
Nesta mesma percepção Gertner (apud LOPES, 2007) afirma que a imagem de um
lugar resulta de suas características históricas, de sua geografia, de seu patrimônio cultural,
histórico e artístico, dos costumes e características de seus cidadãos. Vale ressaltar que a
imagem de um lugar pode ou não estar baseada na realidade de um lugar que já se
transformou.
Lopes define:
“A imagem é um conjunto de impressões e experiências não lineares acumuladas
pelo sujeito durante o seu relacionamento com o objeto. Diante desta constatação, a
marca será administrada de maneira a criar uma imagem forte e coerente. A partir da
delimitação de públicos-alvo, deverão ser traçadas estratégias” (LOPES, 2006, p.19)
Kotler (2006, p.182) completa com “o lugar que pretende construir uma imagem
atraente deve ajudar investidores, potenciais moradores e visitantes a descobrir essa imagem”.
O autor recomenda que para se construir a imagem de uma localidade deve ser
cuidadosamente elaborada uma mensagem que corresponda ao posicionamento real da
comunidade.
Segundo o autor, devem ser aplicados testes para avaliar a percepção de cada grupo e
assim entender qual a verdadeira imagem do lugar e se esta de acordo com a imagem que
pretender passar.
Kotler (2006) expõe cinco critérios que devem ser atendidos para que a imagem
escolhida seja bem sucedida:
1 Ser válida: Se um lugar promove uma imagem que não corresponde à realidade,
sua chance de sucesso é mínima.
2 Ser crível: Ainda que seja válida, a imagem proposta pode não ser crível.
deve
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1.5. Estratégia de Marketing
O planejamento estratégico de mercado é um processo de longo prazo, portanto é
preciso considerar tendências e acontecimentos que podem afetar o lugar, uma vez que o
turismo é uma atividade complexa onde é necessário acompanhas as tendências da demanda
em termos de mercado e comportamento do consumidor, em termos de desenvolvimento de
produto e destino. (COOPER, 2007, p.734)
Kotler (2006) apontam para algumas tendências:
- Precisam controlar ativamente e prever acontecimentos em outras partes do
mundo;
- De um lado, os cidadãos relutam em pagar os impostos e, de outro, os governos
lidam com escassos recursos financeiros
- Forças e leis ambientais;
- Área de tecnologia da informação em expansão. (KOTLER, 2006, p.131)
É preciso ainda observar acontecimentos tais como as mudanças de estilo de vida,
aumento da população de idosos, aumento da autonomia em níveis locais, integração entre as
nações em blocos, entre outros. É importante avaliar o impacto dessas mudanças e adotar
medidas proativas.
Para trabalhar o marketing de uma localidade é necessário utilizar mais de uma
estratégia de marketing. As diferentes estratégias de Marketing definem tipos específicos de
marketing denominados segundo Kotler (2006) de:
• Marketing indiferenciado: Estratégia de mercado no qual se busca atingir
vários segmentos do mercado com um único produto, tendo foco nas
necessidades comuns e não nas diferenças.
• Marketing diferenciado: Estratégia de cobertura do mercado na qual se visa
atingir vários segmentos de mercado com ofertas diferentes para cada um.
• Marketing concentrado: Estratégia de mercado, no qual se pretende conquistar,
com um único composto de marketing, uma grande participação em um ou
mais segmentos de mercado.
1.6. Pontos a considerar no planejamento estratégico de marketing
Kotler (2006) acredita que algumas ações são fundamentais para que se obtenham
sucesso em um projeto de marketing utilizando o planejamento estratégico.
21
Para os autores deve-se definir e diagnosticar as condições da comunidade – forças e
fraquezas, oportunidades e ameaças e desenvolver uma estratégia para solucionar os
problemas da comunidade sob uma visão de longo prazo (10 a 15 anos) baseada em
avaliações realistas e viáveis de forma a agregar valor a comunidade.
Para Kotler (apud LOPES, 2008) existem quatro estratégias de desenvolvimento de
lugares.
Desenvolvimento de serviços comunitários:
O desenvolvimento dos serviços comunitários incidem sobre os serviços prestado pelo
setor público e tem como objetivo criar um ambiente saudável e de alta qualidade para a
comunidade tanto para os cidadãos atuais, que moram e trabalham na cidade quanto para os
cidadão potenciais (compradores, investidores e novos moradores).
Tal estratégia implica em serviços básicos para a comunidade e acessíveis que
contribuam para a qualidade de vida da comunidade. Corresponde aos direitos, inclusão
social, redução de desigualdades sociais, infraestrutura adequada às necessidades dos
cidadãos, escolas e programas de educação, serviços de saúde, creches, serviços
administrativos, atendimento especializado aos portadores de deficiências, trabalho, acesso à
cultura, ao lazer, à memória e meio ambiente preservado, à segurança, ao bem estar dos
cidadãos e ao equilíbrio ambiental.
Partindo dessa premissa, o Artigo 24° e o Artigo 25° do Plano Diretor da Estância
Turística de Avaré (2010) decretam:
Art. 24. A política de Turismo visa promover o desenvolvimento socioeconômico, a
qualidade de vida da população em geral, melhorar os serviços locais gerar emprego
e renda, dinamizar as potencialidades econômicas já existentes, promovendo a
inclusão social e possibilitando a melhoria no IDHM - Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal. Tem por objetivo também, contribuir na preservação e
manutenção da represa, dos espaços naturais, além de preservar e divulgar a história
e a cultura locais, trazendo satisfação ao visitante e ao turista.
Art. 25. A Política de Turismo deverá obedecer às seguintes diretrizes:
V - propiciar o suporte a programas estratégicos de nível federal e estadual, já
existentes, ou que venham a ser implantados no município;
Reforma e planejamento urbanos:
A reforma e o planejamento urbanos se concentram em melhorar o design da cidade, a
arquitetura, os espaços abertos, o layout das ruas e asfaltamento, as áreas de pedestres, a
limpeza, o transporte coletivo, a qualidade do meio ambiente, redes de esgoto e saneamento
básico, água canalizada, energia elétrica, e moradia digna.
22
Este planejamento sugere adequação da política de uso e ocupação do solo de acordo
com as seguintes diretrizes estabelecidas pelo Artigo 10° do Plano Diretor da Estância
Turística de Avaré (2010):
Art. 10. Para a consecução da política de uso e ocupação do solo observar-se-ão as
seguintes diretrizes:
I- o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana;
II- o direcionamento do crescimento e do desenvolvimento, observando-se os
alicerces da sustentabilidade;
III- a definição de parâmetros e índices técnicos e urbanísticos, tendo por objetivo o
equilíbrio do adensamento populacional;
IV- a possibilidade de criação de novas centralidades;
V- estabelecimento de critérios de uso e de parâmetros relativos ao impacto de
vizinhança;
Desenvolvimento econômico:
O desenvolvimento econômico só consegue atingir seus objetivos quando se tem o
interesse do setor público e privado. Os profissionais do setor econômico com a ajuda de
agências de financiamento dedicam-se a ajudar a melhorar o lugar e sua competitividade. Eles
analisam os pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças, e então propõem vários
projetos.
Dessa forma o Artigo 21° e o Artigo 22° do Plano Diretor da Estância Turística de
Avaré (2010) decretam:
Art. 21. A política de desenvolvimento econômico do município tem por objetivo
proporcionar qualidade de vida para a população, de forma sustentável e em
equilíbrio, tanto na área urbana quanto na área rural.
Art. 22. Para atender a esses objetivos serão observadas as seguintes diretrizes:
I- incentivar a atração de investimentos públicos ou privados, nacionais e
estrangeiros, compatibilizando o crescimento econômico, a geração de
empregos e o equilíbrio ambiental;
II- dinamizar a economia, integrando-se as atividades industrial, comercial,
agrícola, cultural e turística;
III- incentivar a permanência do pequeno agricultor na zona rural, com a criação de
mecanismos de comercialização de produtos;
IV- promover a capacitação do empresário rural no que se refere à utilização de
insumos agrícolas, especialmente agrotóxicos;
V- viabilizar núcleos industriais organizados, saneados e ocupados de forma
sustentável;
VI- investir na qualificação de mão-de-obra;
VII- captar recursos públicos e ou privados acoplados aos dispositivos de
planejamento específico, para a implementação dos Planos Setoriais;
VIII- criar de áreas de domínio público que permitam o acesso turístico à orla da
represa Jurumirim;
IX- reduzir as disparidades sociais e econômicas, promovendo a inclusão social
pelo crescimento da oferta de trabalho e melhor distribuição de renda.
Planejamento estratégico de mercado:
O planejamento estratégico de mercado deve oferecer uma estrutura comum e um
enfoque para todas as atividades da gestão turística. A primeira tarefa do planejamento
23
estratégico é compreender as características da comunidade, saber por que ela é como é. Em
seguida definir os fatores de atração da localidade onde devem ser analisados em um contexto
geral e comparativo, no qual se deve separar os pontos fortes e fracos e relacioná-los com as
oportunidades e ameaças, fornecendo portanto, a base para os objetivo e visões.
1.7. Variáveis de Marketing
As variáveis de marketing incluem produto e serviço, promoção e comunicação,
distribuição e tecnologia e preço. Podem ser definidas como “a mistura de variáveis de
marketing controláveis que a empresa utiliza para atingir o nível desejado de vendas no
mercado alvo”. (KOTLER, 2006). Cooper (2007) complementa afirmando que o mix de
marketing (conjunto destas variáveis) refere-se às decisões tomadas em relação ao produto,
preço, promoção e praça, conhecidos como 4Ps.
Como os princípios de marketing são universais e são aplicáveis a diversos segmentos
e mercados, (COBRA, 2005) as estratégias devem ser criadas a partir do estudo e definição do
mercado alvo, para que as decisões influenciem no mercado e assim atinja os objetivos sejam
eles vender mais, captar mais mercado, melhorar o produto ou a divulgação. (COOPER,
2007).
No município da Estância Turística de Avaré, a partir do levantamento de dados junto
a Secretária de Comunicação e da Secretaria de Turismo foram analisadas as variáveis e
diagnosticado as falhas e problemas no mix de marketing do município.
Produtos e Serviços
Segundo Cooper (2007, p. 625), “a eficácia do planejamento do marketing depende
tanto da capacidade de selecionar o mercado-alvo correto quanto da habilidade em apresentar
um produto que gere altos níveis de satisfação”. Para tanto pode-se afirmar que a
consolidação da Estância Turística de Avaré como um destino turístico, depende da
elaboração de um produto consistente e que atenda as necessidades dos demanda, ou seja,
através do inventário turístico detectar e elaborar o que poderá ser vendido ou como a cidade
irá se vender.
Os componentes do produto turístico devem englobar: o design básico de todos os
componentes que são reunidos formando a oferta aos clientes; estilo e ambiência do local
onde o serviço/produto será efetivamente consumido; elementos do serviço, ou seja,
24
qualificação dos funcionários, padronização e simpatia da equipe de frente; e o último
componente e não menos importante a marca, que deve identificar o produto com conjunto
particular de valores. (MIDDLETON, 2002)
A composição do produto turístico é a soma da resolução de problemas de serviços,
mais os atributos tangíveis que serão bem-sucedidos se satisfazer uma necessidade ou desejo.
Cooper sugere que o produto é composto de quatro áreas denominadas de produto principal,
produto facilitador, de apoio e ampliado.
Promoção e Comunicação
Cooper (2007) aponta que promoção é um conjunto de atividades de comunicação que
as organizações turísticas e/ou organizações públicas de turismo, desenvolvem para
influenciar os públicos dos quais suas vendas dependem. A promoção sé da através de meios
utilizados para fazer com que clientes potenciais conheçam o produto, ou no caso o destino.
Inclui ainda informações sobre relacionamento para reforçar a conscientização e cria uma
atitude positiva em relação ao destino. (MIDDLETON, 2002)
Dentro do conceito de promoção além dos clientes efetivos e potenciais, há também
fornecedores, agentes varejistas, formadores de opinião e especialistas, e não menos
importante para setor privado e essencial para o setor público, deve-se promover o destino
para políticos, e assim adquirir benefícios e incentivos estatais. (COOPER, 2007)
Porém a promoção por si só não alavanca vendas e nem torna o destino como um pólo
turístico, ela deve ser conciliada com as outras variáveis. Além disso, os meios de
comunicação utilizados para a divulgação do município e os atrativos devem estar de acordo
com perfil do turista. (COBRA, 2006)
Distribuição e Tecnologia
A forma e o modo que o destino será comercializado devem ser definidos através da
análise da variável distribuição e tecnologias necessárias para que isto efetivamente aconteça.
Como o produto turístico não tem qualquer transferência de propriedade e o serviço é somente
alugado ou consumido será necessário um sistema de distribuição, sistema este que Cooper
define como canal utilizado para acessar compradores potenciais do produto, ou os meios
pelos quais o prestador turístico conquista esse acesso. (COOPER, 2007)
25
Preço
A elaboração da política de preços dependerá do perfil do visitante e do custo de vida
e de suprimentos na região analisada, pois no turismo há grande diferença entre os segmentos,
como o valor gasto diariamente de turista de negócios e um de lazer. (COOPER, 2007)
Porém deve ser avaliada a sensibilidade que a demanda tem com as alterações de
preço. No turismo alguns fatores merecem ser analisados como:
• Preço do produto substitutivo: Valor dos preços de produtos similares, por
exemplo lojas turísticas que tem preços mais altos e os moradores evitam
comprar;
• Valor único: o consumidor não é tão sensível quanto o produto sendo único e
insubstituível;
• Importância da aquisição: a aquisição de uma viagem é considerada prioridade
como, por exemplo a lua de mel, o consumidor fica menos sensível;
• Comparação de preços: a comparação de preços é penosa, leva a procura das
marcas já conhecidas, com menos riscos da não satisfação;
• Despesas: o consumidor fica sucessível aos preços quando as despesas
aumentam, sejam com variação proprietária ou despesas mensais domésticas;
• Qualidade do preço: o consumidor é pouco menos sensível, pois os produtos e
serviços com preços altos podem ser sinônimo de qualidade;
• Sensação de justiça: caso os preços estejam fora dos padrões que ele julga
razoável, dessa forma quando o valor cobrado é muito mais alto, ele tem a
sensação de estar sendo lesado.
1.8. Visibilidade
A visibilidade é uma informação publicada a qual é interpretada pela percepção do
mercado, do público-alvo ou dos concorrentes sobre o lugar, a partir do seu posicionamento
de mercado, de suas características singulares e de como os veículos de comunicação
divulgam o lugar, sendo ou não veículos de mídia espontânea.
A visibilidade de uma localidade se dá através de vários tipos de veículos de
comunicação, sendo eles:
• impressos - jornais, revistas, folders, panfletagem, guias;
• emissoras de TV - matérias jornalísticas, programas, novelas;
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Todavia, a Estância Turística de Avaré, também possui elementos negativos a sua
visibilidade, como a existência de uma penitenciária em meio a um local característico de
lazer, o Horto Florestal, cartão postal da estância, que teve seu lago destruído em razão de um
rompimento de barragem ocorrido em dezembro de 2009.
A penitenciária da estância esteve por diversas vezes em matérias jornalísticas a
respeito de túneis que davam acesso ao local, criminosos tentando arremessar celulares para
dentro do presídio, e até mesmo aparição em novela destacando que o personagem mantinha-
se preso na penitenciária de Avaré3
.
Para possibilitar a análise dos meios de comunicação foram seguidos alguns critérios
de avaliação, sendo eles:
Visibilidade: capacidade de expor o maior número possível de informações e imagens
pertinentes de forma clara, objetiva e organizada.
Funcionalidade: capacidade de tornar funcional todos os ícones (no caso dos sites),
atingir os objetivo e público desejado.
Interatividade: capacidade de interagir, encantar e envolver o público, obtendo certo
controle sobre a percepção do público-alvo e feedback.
Informações relevantes a comunidade: ser um canal direto entre emissor e receptor,
informações pertinentes aos consumidores da localidade.
Informações relevantes ao turista: dispor de informações turísticas bem como
serviços ao turista, lista de atrativos e oferta turística, e informações úteis.
Foram utilizados tais critérios de avaliação representados no Quadro 1:
Bom: atendeu com êxito todos os quesitos avaliados.
Regular: atendeu parcialmente os quesitos avaliados, variando de bom em alguns
quesitos à regular ou ruim em outros.
Ruim: faltou com todos ou a maioria dos quesitos de avaliação.
3
Dados obtidos através de pesquisa documental realizada através do site Globo.com Disponível em
http://g1.globo.com/. Acesso em 12/05/2011
33
Publicações: Visibilidade Funcionalidade
Interativida
de
Informações
para
Informações ao
a comunidade Demanda
Site Oficial da Prefeitura Municipal Bom Regular Ruim Regular Regular
Site Avaré Regular Bom Regular Bom Bom
Folha de Avaré Regular Ruim Regular Regular Ruim
Seminário Oficial da Estância Turística
de Avaré
Regular Regular Regular Bom Regular
Folhetos Bom Regular Ruim Regular Regular
Cartões Postais Bom Bom Bom Bom Bom
Revistas Bom Bom Regular Regular Regular
Mapas Turísticos Regular Ruim Regular Ruim Ruim
Quadro 1. Sites Pesquisados
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TURMA 5, 2011
1.9. Análise conclusiva
Desde os tempos primórdios as civilizações assimilaram as boas normas de
convivência e civilidade onde desenvolveram práticas de hospitalidade que evoluíram de tal
forma até chegar à atividade denominada de Turismo.
O turismo é predominantemente um produto de serviços intangíveis, perecíveis e de
grande complexidade que está relacionado a percepção de riscos e expectativas de alto nível
de qualidade. Para tal, existe a necessidade de uma compreensão mais aprofundada do
processo de qualidade turística de uma localidade onde incide das expectativas do consumidor
(comunidade, demanda, trade) sobre os padrões de prestação de serviço, aceitação do turismo
e entendimento da atividade como geradora de desenvolvimento e promotora de benefícios.
Através de conceitos de marketing e sua aplicação prática é possível desenvolver
mudanças significativas na imagem de uma localidade, a qual devem ser bem entendidas e
aplicadas para se criar um diferencial competitivo, uma vez que torna-se cada vez maior a
disputa entre localidades em conquistar, atrair, encantar e fidelizar seu público.
Para tal, notou-se a necessidade de se estudar e compreender o público, que possui
entre si, características, percepções, objetivos e expectativas diferentes em relação a
localidade. Dessa forma, constatou-se a importância da criação de nichos diferentes de
mercado para atender cada público. Estes nichos também chamados de segmentos geram uma
posição referente ao mercado que cria uma imagem no imaginário coletivo.
34
Esta imagem se bem trabalhada tem o poder de atrair mais público que, por
conseqüência, gerarão mais investimentos e melhorias para a localidade. Contudo, deve-se
trabalhar para que a imagem transmitida esteja de acordo com o posicionamento da localidade
e assim seja aceito pela coletividade (comunidade, empreendedores, demanda e poder
público). Todavia a imagem de uma localidade não é estática, e pode ser criada e/ou
transformada. Para tal, é necessário a elaboração de um planejamento de marketing
estratégico. O planejamento estratégico é a atividade mais importante de uma localidade. É
através dele que serão tomadas as diretrizes para atingir o sucesso.
As diretrizes só poderão ser definidas através das variáveis do marketing mais
conhecido como o mix de marketing que incluem os produtos e serviços, a promoção e
comunicação, a distribuição e tecnologia e preço. Cada qual possui seu papel determinante
para a compreensão das necessidades de cada segmento. O mix de marketing é implementado
para atingir o público alvo.
Outro ponto importante é a visibilidade da localidade gerada através dos veículos de
comunicação. A visibilidade se faz presente através de mídias espontâneas ou publicitárias,
que podem atrair uma imagem negativa ou positiva da localidade dependendo do que é
divulgado.
A Estância Turística de Avaré possui bons e maus pontos de visibilidade. Contudo
seria imaturo e até mesmo infiel decretar uma posição para a visibilidade da estância. Isso só
será possível após a identificação de elementos chaves coletados durante a pesquisa que após
analisados poderão sugerir diagnósticos e estratégias de visibilidade.
1.10. Turismo e Hospitalidade
O turismo é uma atividade causadora de impactos econômicos, políticos, sociais,
culturais, ambientais, entre outros. Para tal, deve ser estudada de forma sistêmica e gerida de
modo a minimizar os impactos negativos e maximizar os impactos positivos.
Tão grande é a importância e os benefícios que a atividade turística gera, que a
Constituição Federal de 1988 já abordava a seu respeito decretando no Artigo 180° “A
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo
como fator de desenvolvimento social e econômico.”
Partindo desse princípio nota-se a necessidade de se criar uma localidade capaz de
desenvolver o turismo e trazer os tão sonhados benefícios. Todavia, por muito tempo a
35
atividade turística nasceu e se desenvolveu de forma desordenada, causando até mesmo
impactos irreversíveis à localidade receptora. Tal forma desordenada criou uma imagem
negativa para a atividade turística, fazendo com que, em certas localidades a atividade seja
vista com certo repúdio o que gerou um descontentamento da comunidade em relação ao
visitante, e este, uma percepção negativa em relação a localidade.
Pensando nisso, ao avaliar o potencial turístico da Estância Turística de Avaré
primeiramente deve-se identificar qual a percepção e aceitação que a comunidade tem sobre a
atividade turística. Qual sua importância para a comunidade e o quanto estão dispostos a
contribuir para o bom desenvolvimento da atividade e consequentemente da localidade.
Posteriormente, a avaliar a aceitação dos visitantes em relação a estância. Quais expectativas,
desejos e anseios tem sobre a localidade.
36
CAPÍTULO 2 - DIAGNÓSTICO DE DEMANDA E COMUNIDADE
2.1 METODOLOGIA DOS QUESTIONÁRIOS
2.1.1 Metodologia de Aplicação
As pesquisas foram realizadas em vários locais da Estância Turística de Avaré onde a
circulação de pessoas era maior, como na Represa Jurumirim, no Camping Municipal, na
Praça Matriz, no centro de convenções EMAPA, no Centro Cultural Djanira Motta e em
alguns pontos comerciais, como bares, restaurantes, farmácias e feira de artesanato. Nas datas
de 09 e 10 de Abril de 20011.
A fim de obter resultados para análise e tabulação dos questionários, foram aplicados
uma amostra total de 409 questionários, sendo 236 para comunidade e 173 para a demanda
turística. Um total de 24 pessoas dividas em 8 grupos, cada um com seu respectivo tema
aplicaram a pesquisa no município.
2.1.2. Tabulação de Dados
Para o processo de tabulação de dados foi utilizado o Microsoft Office Excel do
Laboratório de Planejamento e Marketing Turístico da Universidade Anhembi Morumbi, a
fim de se montar uma matriz de tabulação, com os questionários preenchidos pelos alunos
durante a viagem a Estância Turística de Avaré
2.2. CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA TURÍSTICA
2.2.1. Dados Demográficos do Turista
Para se definir os demográficos da demanda da Estância Turística de Avaré e suas
tendência foram questionadas 173 pessoas a respeito de idade, sexo, estado civil, grau de
instrução (escolaridade), origem do visitante e renda individual e familiar. A fim de traçar um
perfil sócio econômico e características da demanda que visitam a estância.
Para definir a idade relativa da demanda foram criadas faixas etárias que variam em
cinco e cinco anos cruzadas com o sexo do entrevistado. Foram entrevistadas pessoas entre 15
anos de idade e 60 anos ou mais.
37
Dos entrevistados 41,04% eram mulheres e 58,96% homens. Onde a maior quantidade
de pessoas da mesma faixa etária foi entre 20 e 24 anos correspondendo a 16,76% de
mulheres e 10,40% de homens entrevistados, somando um total de 47 pessoas correspondente
a 27,17% dos entrevistados. O segundo grupo etário mais significativo foram as pessoas de 15
a 19 anos que somaram 23 pessoas correspondente a 13 mulheres e 10 homens no total de
13,29% dos entrevistados.
Entre as faixas etárias de 25 a 29 anos e de 30 a 34 anos, somadas, corresponde a um
total de 22,55% dos entrevistados, representada pela maioria mulheres (27 mulheres e 12
homens do totalizando 39 entrevistados). A menor faixa etária representada pelos
entrevistados ficou entre 40 e 44 anos correspondendo a apenas 3,47% dos entrevistados.
Todavia, um pequeno percentual de entrevistados não informaram a idade somando 2,31% do
total.
Pode-se ir além afirmando que dos entrevistados, 72,26% não chegaram aos 40 anos
de idade e 25,43% dos entrevistados, tem de 40 anos para cima. Baseado nesses dados pode-
se sugerir que quase 3/4 do total dos entrevistados estão em vida produtiva e que a demanda
turística avareense são de pessoas jovens à meia idade. Pode-se visualizar melhor os dados
representados na Tabela 1.
Tabela 1. Idade e sexo da demanda entrevistada
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De 25 a 29 6 3,47% 16 9,25% 22 12,72%
De 30 a 34 6 3,47% 11 6,36% 17 9,83%
De 35 a 39 7 4,05% 9 5,20% 16 9,25%
De 40 a 44 0 0,00% 6 3,47% 6 3,47%
De 45 a 49 3 1,73% 7 4,05% 10 5,78%
De 50 a 54 5 2,89% 7 4,05% 12 6,94%
De 55 a 59 3 1,73% 6 3,47% 9 5,20%
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2.2.7. Origem da demanda
A demanda da Estância Turística de Avaré é bem diversificada. Dos 173 entrevistados
99% tinham como origem no Estado de São Paulo. Dentre as cidades citadas pode-se destacar
que 14,45% vieram da Cidade de São Paulo, 7,51% originaram de Bauru, outros 7,51% de
Botucatu. Areiópolis e Barra Bonita obtiveram 3,47% de citação cada um. Itatinga, Jaú,
Ourinhos, Palmital, Pedermeiras e Sorocaba obtiveram, cada um, menos de 3% de origem dos
visitantes. Demais localidades citadas não atingiram 1% do total de visitantes.
Contudo avaliou-se a origem dos visitantes pela perspectiva da distância percorrida em
estrada, entre o local de origem e a Estância Turística de Avaré. Dos entrevistados 7,51%
percorreram até 50 km para chegar até a estância, 21,38% percorreram entre 51 km e 100 km,
20,80% percorreram entre 101 km e 150 km, 8,09% percorreram entre 151 km e 200 km,
5,78% percorreram de 201 km a 300 km, e por fim 6,93% percorreram mais de 300 km. Não
foi possível avaliar a distância percorrida por 11,56 % dos entrevistados por falta informação.
Tabela 7. Origem dos visitantes
Cidades Absoluto Porcentagem
ABC 1 0,58%
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Bacaina 1 0,58%
Barra Bonita 6 3,49%
Barretos 1 0,58%
Barueri 1 0,58%
Bauru 13 7,56%
Botucatu 13 7,56%
Buri 1 0,58%
Campinas 1 0,58%
Cerqueira Cesar 11 6,40%
Chaventes 1 0,58%
Eliópolis 1 0,58%
Guarulhos 1 0,58%
Holambra 1 0,58%
Iaras 1 0,58%
Igaraçu do Tiete 1 0,58%
Itaí 7 4,07%
Itaquaquicetuba 1 0,58%
45
Itatinga 6 3,49%
Itu 1 0,58%
Jacarezinho 1 0,58%
Jaú 5 2,91%
Jaúna 1 0,58%
Jundiaí 1 0,58%
Lençois Paulista 1 0,58%
Londrina 1 0,58%
Manaus 1 0,58%
Marília 3 1,74%
Mineiros Tiête 1 0,58%
Nova Fátima 1 0,58%
Ourinhos 4 2,33%
Palmital 4 2,33%
Partinho 1 0,58%
Pato Branco 1 0,58%
Paulinia 2 1,16%
Pederneiras 4 2,33%
Pirajuí 1 0,58%
Porangaba 1 0,58%
Praia Grande 2 1,16%
Rafard 1 0,58%
Rio Preto 1 0,58%
Santos 1 0,58%
São Manoel 2 1,16%
São Manuel 1 0,58%
São Paulo 25 14,53%
São Roque 2 1,16%
Sorocaba 5 2,91%
Tamasina 2 1,16%
Taquarituba 2 1,16%
Tarumã 1 0,58%
Tatuí 3 1,74%
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Tabela 14. Gasto com transporte
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De R$ 201,00 à R$ 300,00 8 4,62%
De R$ 301,00 à R$ 400,00 0 0,00%
De R$ 401,00 à R$ 500,00 7 4,05%
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N/I 30 17,34%
Total 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 26: Gastos com Transportes
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Porém se comparados com o número de excursionistas que em regra geral são
oriundos de municípios vizinhos ou próximos nota-se que houve gastos maiores a R$100,00,
portanto não se pode afirmar que dentro dos entrevistados que prevê estes gastos são
excursionistas (tabela 15).
Tabela 15. Gastos de excursionistas com transportes
Gastos com Transporte Absoluto Porcentagem
Até R$ 100,00 59 90,77%
De R$ 101,00 à R$ 200,00 4 6,15%
De R$ 201,00 à R$ 300,00 2 3,08%
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Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5. 2011
• Hospedagem
Com o questionamento do montante gasto com hospedagem, queria-se saber qual o
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Até R$ 100,00
De R$ 101,00 à R$ 200,00
De R$ 301,00 à R$ 400,00
De R$ 401,00 à R$ 500,00
Mais de R$ 500,00
N/I
54
valor médio praticado nos empreendimentos hoteleiros e dessa forma comparar
posteriormente com a categoria que os meios de hospedagem da Estância Turística de Avaré
se enquadram. Quanto aos resultados a maioria dos entrevistados não informou o quanto iam
gastar com a hospedagem, valor este (68,21%) que incluem também os excursionistas que por
característica não pernoitam no destino visitado. E dos que informaram o quanto a
hospedagem irá lhes custar, 24,28% informaram que pretendem gastar até R$ 100,00, e
apenas 7,01% irá pagar mais de R$ 100,00 pela hospedagem.
Tabela 16. Gastos de hospedagem
Gastos com Hospedagem Absoluto Porcentagem
Até R$ 100,00 42 24,28%
De R$ 101,00 à R$ 200,00 5 2,89%
De R$ 201,00 à R$ 300,00 3 1,73%
Mais de R$ 300,00 5 2,89%
N/I 118 68,21%
Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 27: Gastos com hospedagem
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
• Alimentação
No que tange à alimentação, nota-se que mais da metade (53,18%) dos entrevistados
gastam no máximo R$ 100,00 para se alimentarem durante a estada no município. Com o
resultado obtido é evidente que o valor médio por refeição na Estância Turística de Avaré não
é muito alto. Outro fator que contribui para o resultado é que muitos dos visitantes ficam nas
casas dos familiares ou próprias, ou quando acampam no camping, levam comida para serem
preparadas por eles mesmos.
24%
3%
2%
3%
68%
Até R$ 100,00
De R$ 101,00 à R$ 200,00
De R$ 201,00 à R$ 300,00
Mais de R$ 300,00
N/I
55
Tabela 17. Gastos com alimentação
Gastos com Alimentação Absoluto Porcentagem
Até R$ 100,00 92 53,18%
De R$ 101,00 à R$ 200,00 14 8,09%
De R$ 201,00 à R$ 300,00 1 0,58%
Mais de R$ 300,00 5 2,89%
N/I 61 35,26%
Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 28: Gastos com alimentação
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
• Compras
A partir da observação in loco, pode-se notar a deficiência e até mesmo a inexistência
de produtos típicos de Avaré. O município que conta apenas com dois pontos para a compra
do artesanato produzido pela comunidade, situados na Secretária de Turismo e na Praça da
Matriz, justifica que a maior parte dos entrevistados não informaram o quanto gastariam com
compras. Outro fator que agrava a situação é o horário de funcionamento do comércio que
não funciona aos domingos e tem o fechamento antecipado que na maioria
das cidades ao redor da Estância Turística. Por isso pouco menos de 30% disseram
que irão gastar com compras.
Tabela 17. Gastos com compras
Gastos com Compras Absoluto Porcentagem
Até R$ 50,00 36 20,81%
De R$ 51,00 à R$ 100,00 6 3,47%
De R$ 101,00 à R$ 150,00 1 0,58%
De R$ 151,00 à R$ 200,00 1 0,58%
Mais de R$ 200,00 6 3,47%
N/I 123 71,10%
Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
53%
8%
1%3%
35%
Até R$ 100,00
De R$ 101,00 à R$ 200,00
De R$ 201,00 à R$ 300,00
Mais de R$ 300,00
N/I
56
Figura 29: Gastos com compras
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
• Lazer e Recreação.
Mesmo o a cidade recebendo vários eventos e este sendo um fator de atratividade para
a localidade, os entrevistados que informaram que gastam com lazer e recreação é pequeno m
relação aos que não informaram. Apenas 17,44% declararam que vão gastar com lazer e
recreação, e dentro desse montante 12,72% pretendem gastar até R$50,00 e 2,31% gastarão de
R$ 201,00 à R$ 300,00.
Com resultado como este fica perceptível que a localidade não possui opções de lazer
e recreação para seus visitantes. Porém é necessário que se faça uma ressalva que esta
realidade corresponde apenas aos visitantes que foram encontrados pelos locais onde foram
aplicados os questionários, e não se pode generalizar aos hotéis e resorts da beira da Represa
Jurumirim, que estes sim possuem opções de lazer.
Tabela 18. Gastos com lazer e recreação
Gastos com Lazer Absoluto Porcentagem
Até R$ 100,00 22 12,72%
De R$ 101,00 à R$ 200,00 2 1,16%
De R$ 201,00 à R$ 300,00 4 2,31%
Mais de R$ 300,00 2 1,16%
N/I 143 82,66%
Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
21%
3%
1%1%
3%
71%
Até R$ 50,00
De R$ 51,00 à R$ 100,00
De R$ 101,00 à R$ 150,00
De R$ 151,00 à R$ 200,00
Mais de R$ 200,00
N/I
57
Figura 30: Gastos com lazer e recreação
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
Contudo, é possível dizer que na grande maioria os gastos do visitantes da Estância
Turística de Avaré não passa de R$ 100,00. A partir do calculo de média feito com os valores
declarado pelos entrevistados pode-se concluir que o gasto médio com transporte são é de R$
91,12, e de hospedagem, o valor médio é de 36,43, valor este influenciado pelo alto número
de pessoas que não informaram os gastos com hospedagem, e da mesma forma os gastos com
alimentação e compras que foram de R$ 63,58, os dois. Já com lazer e recreação o valor
médio informado pelos entrevistados foi de R$ 33,27.
Tabela 19. Gastos médio da demanda
Gasto médio Absoluto
Transporte R$ 91,12
Hospedagem R$ 36,43
Alimentação R$ 63,58
Compras R$ 63,58
Lazer e Recreação R$ 33,27
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.2.15. Serviços e atrativos utilizados pela demanda
Para identificar os serviços que os visitantes da cidade utilizam, foram elaboradas no
questionário perguntas quanto à utilização de agências de viagens, meios de hospedagem
utilizados e quais foram estes. Com a obtenção destes dados é possível analisar a quantidade
de turistas que movimentam a atividade turística e como que eles avaliam esses
equipamentos.
13%
1%2%1%
83%
Até R$ 100,00
De R$ 101,00 à R$ 200,00
De R$ 201,00 à R$ 300,00
Mais de R$ 300,00
N/I
58
• Serviço de Agenciamento
De todos os entrevistados nenhum respondeu que utilizou serviço de agência ou
operadora de viagem para ir visitar a Estância Turística de Avaré. Cerca de 97% dos
entrevistados disseram não utilizar algum serviço de agenciamento para viajar para o
município e 5 pessoas não informaram se utilizaram ou não o serviço.
Tabela 20. Utilização de agência para a viagem
Utilizou agência / operadora de viagem Absoluto Porcentagem
Não 168 97,11%
N/I 5 2,89%
Total Geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5. 2011
Figura 31: Utilização de agência para viagem
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5. 2011
• Meio de Hospedagem
Os turistas que viajam para a cidade, 38,15% informaram que estão hospedados em
hotéis e pousadas, e 12,72% dos entrevistados igualitariamente, disseram estar hospedados no
Camping e casas de amigos e parentes. Porém como grande parte dos entrevistados eram
visitantes de apenas um dia, 38,15% disseram que não tinham hospedagem. Outro ponto a ser
considerado são os turistas que acamparam durante a estada no município, pois como
mencionado anteriormente 12,72% estavam hospedados no Camping, que é um espaço
gerenciado pela prefeitura e localizado nas margens da represa Jurumirim, e 4,62% estavam
em acampamentos não especificados. Portanto nota-se uma vocação do destino em receber
turistas que gostam de acampar, apesar deste tipo de hospedagem não gerar tanta receita e
movimentar a economia do local, como um hotel ou pousada.
97%
3%
Não
N/I
59
Tabela 20. Meio de hospedagem
Meio de Hospedagem Absouluto Porcentagem
Acampamento 8 4,62%
Camping 22 12,72%
Casa Alugada 4 2,31%
Casa de Amigos e Parentes 22 12,72%
Casa Própria 1 0,58%
Hotel/Pousada-Qual? 35 20,23%
Outros 11 6,36%
Sem Hospedagem 66 38,15%
N/I 4 2,31%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
Figura 32: Meios de hospedagem
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
A fim de identificar a concentração de turistas por hotéis ou pousadas, quando o
entrevistado respondia que estava hospedado nestes meios de hospedagem, ele também era
questionado ao nome no local em que estava. Quando agrupados os dados, observa-se que a
maioria dos entrevistados estão hospedados em pousadas com 11 referencias à pousadas, e
apenas 7 disseram estar em hotéis. Porém também foram citadas as associações, que neste
caso foram as Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), e a Associação dos
Funcionários Públicos do Estado de São Paulo. Estes tipos de associações na sua grande
maioria oferecem hospedagem em colônias que são administradas por elas mesmas.
8
22
4
22
1
35
11
66
4
0
10
20
30
40
50
60
70
60
Tabela 22. Relação dos hotéis e pousadas citados pela demanda
Hotéis Absoluto Porcentagem
AFIESP 3 8,57%
AABB 2 5,71%
Apart Hotel Vila Verde 4 11,43%
Hotel Berro D'água 1 2,86%
Hotel Península 1 2,86%
Pousada Jurumirim 2 5,71%
Pousada Paraíso 6 17,14%
Pousada Centro Verde 1 2,86%
Pousada Santa Cristina 1 2,86%
Hotel São Paulo 1 2,86%
N/I 13 37,14%
Total Geral 35 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.2.16. Hábitos de viagens
Com o intuito de conhecer mais o visitante da Estância Turística de Avaré, foi
caracterizado o perfil desse visitante com informações sobre a quantidade de viagens por ano
dentro e fora do país, os fatores que os motivam a viajar, e se nessas viagens ele utiliza os
serviços de agências e operadoras de turismo.
• Viagens pelo país
Em decorrência do momento econômico pelo que o país passa, quase 50% dos
visitantes disseram que viajam mais de 3 vezes no ano. Um dado que deve ser levado em
consideração, pois estima-se que quanto mais a pessoa viaja, a capacidade de avaliação dos
serviços e atrativos aumenta e com isso a exigência também. Mas de forma geral como serão
analisados posteriormente os serviços e atrativos, estes foram bem avaliados.
Tabela 23. Viagens pelo país por ano
Viagens no país por ano Absoluto Porcentagem
Nenhuma 17 9,83%
1 17 9,83%
2 17 9,83%
3 25 14,45%
mais de 3 86 49,71%
N/I 11 6,36%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
61
Figura 33: Gráfico de viagens pelo país por ano
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
• Viagens ao Exterior
Diferentemente das viagens pelo país, os visitantes na sua grande maioria não fizeram
nenhuma viagem ao exterior no ano (58,96%). Mas em contrapartida 10,98% informaram que
fizeram mais de 3 viagens para fora do país. Outra informação relevante foi que 16,18%
viajam ao menos uma vez para o exterior.
Esses dados são os reflexos que a ascensão de classes para a classe média, que está
priorizando o lazer na vida cotidiana e que ao atingirem um maior poder aquisitivo, investem
em viagens para o exterior e sempre que podem viajam pelo país.
Tabela 24. Viagens ao exterior por ano
Viagens ao exterior por ano Absoluto Porcentagem
Nenhuma 102 58,96%
1 28 16,18%
2 13 7,51%
3 1 0,58%
mais de 3 19 10,98%
N/I 10 5,78%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
10%
10%
10%
14%
50%
6%
Nenhuma
1
2
3
mais de 3
N/I
62
Figura 34: Gráfico de viagens ao exterior por ano
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
• Época das viagens
Continuando a caracterização do perfil do visitante do município, além de saber se ele
viajou para o exterior e dentro do município, ao entrevistado foi questionada a época que ele
viaja, ou seja, na alta ou na baixa temporada, e em ambas. Define-se como alta temporada os
períodos de férias escolares e no final do ano (dezembro, janeiro e junho), e baixa temporada
são períodos não contemplados pela alta. Apesar de na hora da aplicação do questionário, este
não ter a opção de respostas para as duas épocas de viagem, durante a tabulação das respostas
foi notado que muitos assinalavam em alta e baixa temporada e por isso foram tabuladas com
a resposta de “ambas temporadas”.
Dos resultados obtidos, 42,77% correspondem à visitantes que costumam viajar na
alta temporada e 36,99% na baixa temporada. Por mais que no Brasil ainda seja costume das
empresas e empregados preferirem as férias nos meses de dezembro à fevereiro e em julho,
muitos não viajam somente nos períodos de férias, mas nos feriados prolongados e finais de
semana, o que justifica que 15,61% dos entrevistados afirmarem que viajam em ambas
temporadas.
Tabela 25. Época em que viajam
Época de viagem Absoluto Porcentagem
Alta temporada 74 42,77%
Ambas temporadas 27 15,61%
Baixa temporada 64 36,99%
N/I 8 4,62%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
59%
16%
7%
1%
11%
6%
Nenhuma
1
2
3
mais de 3
N/I
63
Figura 35: Gráfico da época em que viajam
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
• Utilização de serviços de viagens
Da mesma forma que os visitantes da Estância Turística de Avaré, não utilizaram
alguma agência ou operadora de viagem para irem até lá, eles também não utilizam em suas
viagens para outros destinos, pois 84,97% disseram não utilizar a agência quando viajam e
apenas 1,73% disseram que sempre usam. Um dado importante é que 12,72% falaram que
usam estes serviços apenas uma vez por ano, e fazendo relação com a o número de pessoas
que disseram que viajam uma vez ao ano para fora do país esses dados são muito próximos.
Portanto conclui-se que de forma geral os entrevistados só utilizam esse tipo de serviço para
viagens ao exterior.
Tabela 26. Utilização de serviços de viagens
Utiliza serviço de agência/operadora de viagem Absoluto Porcentagem
Não 147 84,97%
Sim, uma vez por ano 22 12,72%
Sim, sempre 3 1,73%
N/I 1 0,58%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
Figura 36: Gráfico da utilização de serviços de viagem
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
43%
15%
37%
5%
Alta temporada
Ambas temporadas
Baixa temporada
N/I
85%
13%2%
0%
Não
Sim, uma vez por ano
Sim, sempre
N/I
64
• Fatores Motivacionais
Os entrevistados foram perguntados o que os motivavam a viajar de forma geral. Os
resultados foram parecidos com os fatores que motivaram os visitantes a viajarem para a
Estância Turística de Avaré. Das opções dadas pelo questionário, a maioria viajam para
apreciar a natureza (13,87%), visita a amigos e parentes (12,14%), negócios e outros motivos,
que serão analisados posteriormente.
Tabela 27. Fatores Motivacionais
Fatores Motivacionais Absoluto Porcentagem
Apreciar a natureza 24 13,87%
Atrações históricas e culturais 9 5,20%
Compras 1 0,58%
Congressos/Convenções 1 0,58%
Negócios 19 10,98%
Prática de esportes 13 7,51%
Visita a amigos e parentes 21 12,14%
Práticas de atividades específicas 15 8,67%
Outros 67 38,73%
N/I 3 1,73%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
Figura 37: Fatores Motivacionais
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
24
9
1 1
19
13
21
15
67
3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
65
Como a maioria das respostas fornecidas foram outros motivos, a analise desses outros
motivos é necessária. E desses outros motivos 76,21% disseram que viajam em busca de lazer
e os outros são conhecer pessoas, conhecimento, descanso, diversão e eventos. Esse resultado
mostra a necessidade de lazer e o crescimento da importância dada a essa necessidade.
Tabela 28. Outros fatores motivacionais
Outros Motivos Absoluto Porcentagem
Conhcer pessoas 4 5,97%
Conhecimento 3 4,48%
Descansar 2 2,99%
Diversão 2 2,99%
Evento 5 7,46%
Lazer 51 76,12%
Total geral 67 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011
Com o intuito de verificar se há diferença entre os fatores que motivam a viagem de
homens e mulheres, foram cruzados os dados para melhor visualização. Notou-se que as
mulheres viajam mais para visitar amigos e parentes (7,51%) e para locais com atrações
históricas (3,47%), já os homens viajam para negócios (9,25%) e práticas de esportes
(5,20%).
Tabela 29. Fatores motivacionais por sexo
Sexo Feminino Masculino Total
Fatores Motivacionais Abs. % Abs. % Abs. %
Apreciar a natureza 12 6,94% 12 6,94% 24 13,87%
Atrações históricas e culturais 6 3,47% 3 1,73% 9 5,20%
Compras 1 0,58% 0,00% 1 0,58%
Congressos/Convenções 0,00% 1 0,58% 1 0,58%
N/I 2 1,16% 1 0,58% 3 1,73%
Negócios 3 1,73% 16 9,25% 19 10,98%
Outros 28 16,18% 39 22,54% 67 38,73%
Prática de esportes 4 2,31% 9 5,20% 13 7,51%
Práticas de atividades específicas 2 1,16% 13 7,51% 15 8,67%
Visita a amigos e parentes 13 7,51% 8 4,62% 21 12,14%
Total geral 71 41,04% 102 58,96% 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
66
Figura 38: Gráfico de fatores motivacionais por sexo
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
2.2.17. Fatores de influência
Para poder elaborar estratégias de marketing do destino, os entrevistados foram
questionados sobre como toram conhecimento do município e quem os influenciou na tomada
de decisão. Cerca de 65% disseram que foram influenciado ou receberam sugestões de amigos
e parentes e, 15,03% informaram que obtiveram informações e sugestões com publicações
que quando indagadas sobre qual tipo, as respostas foram majoritariamente internet.
Tabela 30. Fatores de influência
Fatores que influenciaram a visita Absoluto Porcentagem
Amigos/Parentes 114 65,90%
Feiras/Congressos 11 6,36%
Folhetos/Folders 9 5,20%
Pubicações. Qual? 26 15,03%
Radio/TV/Filmes 5 2,89%
Revistas. Quais? 1 0,58%
N/I 7 4,05%
Total geral 173 100,00%
Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
12
6
1 2 3
28
4 2
1312
3 1 1
16
39
9
13
8
24
9
1 1 3
19
67
13 15
21
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Feminino
Masculino
Total
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
Proposta de Comunição e Marketing Turístico para a Estância Turística de Avaré
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  • 1. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CAROLINE S. OLIVEIRA JAQUELINE G. LEAL JÉSSICA C. SILVA GESTÃO DE DESTINO TURÍSTICO: DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO (DEMANDA, COMUNIDADE E TRADE) São Paulo 2011
  • 2. CAROLINE S. OLIVEIRA JAQUELINE G. LEAL JÉSSICA C. SILVA GESTÃO DE DESTINO TURÍSTICO: DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO (DEMANDA, COMUNIDADE E TRADE) Trabalho apresentado como exigência parcial para a disciplina Gestão de Destino Turístico, do curso Turismo da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação do Profª Ms. Silvia Rubino. São Paulo 2011
  • 3. LISTA DE FIGURAS Figura 1. Logotipo da Prefeitura da Estância Turística de Avaré 18 Figura 2. Logotipo da Estância Turística de Avaré – Secretaria de Turismo 19 Figura 3. Site Oficial da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Avaré 26 Figura 4. Semanário Oficial da Estância Turística de Avaré 27 Figura 5. Cartão Postal da Estância Turística de Avaré – Represa Jurumirim 28 Figura 6. Cartão Postal da Estância Turística de Avaré – EMAPA 28 Figura 7. Cartão Postal da Estância Turística de Avaré – Pontos Turísticos 29 Figura 8. Panfleto da Estância Turística de Avaré – Pontos Turísticos 29 Figura 9. Revista Guia de Estâncias do Estado de São Paulo, p. 96 30 Figura 10. Guia Rotas de São Paulo, p.50 30 Figura 11. Mapa Ilustrativo da Estância Turística de Avaré – Destaque 31 para principais pontos turísticos Figura 12. Imagem de Satélite da Estância Turística de 32 Figura 13. Idade e sexo da demanda entrevistada 38 Figura 14. Estado civil da demanda entrevistada 39 Figura 15. Grau de instrução da demanda entrevistada 40 Figura 16. Ocupação da demanda entrevistada 41 Figura 17. Renda individual da demanda entrevistados 42 Figura 18. Renda familiar da demanda entrevistados 43 Figura 19. Principais origens dos visitantes 46
  • 4. Figura 20. Categoria do visitante 47 Figura 21. Tempo de permanência dos visitantes 47 Figura 22. Fator motivacional 49 Figura 23. Atividades especificas 50 Figura 24. Outros motivos 51 Figura 25. Transporte e forma de viagem 52 Figura 26: Gastos com Transportes 53 Figura 27: Gastos com hospedagem 54 Figura 28: Gastos com alimentação 55 Figura 29: Gastos com compras 56 Figura 30: Gastos com lazer e recreação 57 Figura 31: Utilização de agência para viagem 58 Figura 32: Meios de hospedagem 59 Figura 33: Gráfico de viagens pelo país por ano 61 Figura 34: Gráfico de viagens ao exterior por 62 Figura 35: Gráfico da época em que viajam 63 Figura 36: Gráfico da utilização de serviços de viagem 63 Figura 37: Fatores Motivacionais 64 Figura 38: Gráfico de fatores motivacionais por sexo 66 Figura 39: Gráfico de fatores que influenciaram a visita 67 Figura 40: gráfico de avaliação dos serviços e equipamentos 68 Figura 41: Gráfico de retorno à cidade 69
  • 5. Figura 42: Sentimentos em relação a cidade 71 Figura 43: Gráfico dos elementos mais representativos que lembram o município 73 Figura 44: Gráfico dos pontos turísticos 74 Figura 45: Gráfico de melhorias sugeridas para o município 76 Figura 46. Gráfico da faixa-etária em relação ao sexo dos entrevistados 78 Figura 47. Estado civil em relação ao sexo dos entrevistados 79 Figura 48. Grau de Instrução 80 Figura 49. Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 81 Figura 50. Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 83 Figura 51. O melhor do Turismo 85 Figura 52. O Pior para Turismo 87 Figura 53. O melhor da cidade em relação ao sexo 89 Figura 54. O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados 90 Figura 55. O lugar que mais gosta na cidade em relação ao sexo dos entrevistados 92 Figura 56. O lugar mais importante para o turismo em relação ao sexo 93 dos entrevistado Figura 57. Sugestão de melhorias para o turismo em relação ao sexo 95 dos entrevistados
  • 6. LISTA DE TABELAS Tabela 1. Idade e sexo da demanda entrevistada 37 Tabela 2. Estado civil da demanda entrevistada 38 Tabela 3. Grau de instrução da demanda entrevistada 40 Tabela 4. Ocupação da demanda entrevistada 41 Tabela 5. Renda individual da demanda entrevistados 42 Tabela 6. Renda familiar da demanda entrevistados 43 Tabela 7. Origem dos visitantes 44 Tabela 8. Categoria do visitante 46 Tabela 9. Tempo de permanência dos visitantes 47 Tabela 10. Fator Motivacional 49 Tabela 11. Atividades específicas 50 Tabela 12. Outros motivos 51 Tabela 13. Transporte e forma de viagem 52 Tabela 14. Gasto com transporte 53 Tabela 15. Gastos de excursionistas com transportes 53 Tabela 16. Gastos de hospedagem 54 Tabela 17. Gastos com alimentação 55 Tabela 17. Gastos com compras 55
  • 7. Tabela 18. Gastos com lazer e recreação 56 Tabela 19. Gasto médio da demanda 57 Tabela 20. Utilização de agência para a viagem 58 Tabela 21. Meios de Hospedagem 59 Tabela 22. Relação dos hotéis e pousadas citados pela demanda 60 Tabela 23. Viagens pelo país por ano 60 Tabela 24. Viagens ao exterior por ano 61 Tabela 25. Época em que viajam 62 Tabela 26. Utilização de serviços de viagens 63 Tabela 27. Fatores Motivacionais 64 Tabela 28. Outros fatores motivacionais 65 Tabela 29. Fatores motivacionais por sexo 65 Tabela 30. Fatores de influência 66 Tabela 31. Avaliação dos serviços e equipamentos 68 Tabela 32. Previsão de retorno à cidade 69 Tabela 33. Sentimentos em relação a cidade 70 Tabela 34. Elementos que marcaram a visita 72 Tabela 35. Pontos Turísticos 73 Tabela 36. Melhorias sugeridas para o município pela demanda 75 Tabela 37. Faixa etária em relação ao sexo dos entrevistados 78
  • 8. Tabela 38. Estado civil em relação ao sexo dos entrevistados 79 Tabela 39. Grau de instrução em relação a situação 80 Tabela 40. Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 81 Tabela 41. Quantidade de anos que os entrevistados vivem na cidade 82 Tabela 42. O Melhor do Turismo em relação à faixa-etária 84 Tabela 43. O Pior do Turismo em relação à idade dos entrevistados 86 Tabela 44. O melhor da cidade em relação à idade dos entrevistados 88 Tabela 45. O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados 90 Tabela 46. O lugar que mais gosta na cidade em relação ao sexo dos entrevistados 91 Tabela 47. O lugar mais importante para o turismo em relação ao sexo 93 dos entrevistado Tabela 48. Sugestão de melhorias para o turismo em relação ao sexo 94 dos entrevistados
  • 9. LISTA DE FIGURAS Quadro 1. Sites Pesquisados 33 Quadro 2. Análise SWOT do Município de Avaré 98                                  
  • 10. SUMÁRIO CAPÍTULO 1 - DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO 1.1. Hospitalidade e Marketing 12 1.2. Demanda 13 1.3. Estrutura do Mercado 14 1.4. Análise do posicionamento de mercado e da harmonização do destino escolhido 16 1.5. Estratégia de Marketing 20 1.6. Pontos a considerar no planejamento estratégico de marketing 20 1.7. Variáveis de Marketing 23 1.8. Visibilidade 25 1.9. Análise conclusiva 33 1.10. Turismo e Hospitalidade 34 CAPÍTULO 2 - DIAGNÓSTICO DE DEMANDA E COMUNIDADE 2.1 METODOLOGIA DOS QUESTIONÁRIOS 36 2.1.1 Metodologia de Aplicação 36 2.1.2. Tabulação de Dados 36 2.2. CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA TURÍSTICA 2.2.1. Dados Demográficos do Turista 36 2.2.2. Estado civil da demanda 38 2.2.3. Grau de instrução da demanda 39 2.2.4. Ocupação da demanda 40 2.2.5. Renda individual da demanda 41 2.2.6. Renda familiar da demanda 43 2.2.7. Origem da demanda 44 2.2.8. Categoria do visitante 46 2.2.9. Tempo de permanência da demanda 47 2.2.10. Fator motivacional da demanda 48
  • 11. 2.2.11. Atividade específica da demanda 49 2.2.12. Outros motivos da demanda 50 2.2.13. Transporte e forma de viagem da demanda 51 2.2.14. Gastos previstos da demanda 52 2.2.15. Serviços e atrativos utilizados pela demanda 57 2.2.16. Hábitos de viagens 60 2.2.17. Fatores de influência 66 2.2.18. Avaliação da viagem 67 2.2.19. Percepção do destino 69 2.2.20. Pontos turísticos 73 2.2.21. Conclusão do diagnóstico de demanda 76 2.3. CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE 2.3.1. Sexo dos entrevistados em relação à idade 78 2.3.2. Estado Civil em relação ao sexo dos entrevistados 79 2.3.3 Grau de instrução dos entrevistados 80 2.3.4 Ocupação dos entrevistados em relação ao sexo 81 2.3.5 Quantidade de anos que os entrevistados vivem na cidade 82 2.3.6 O melhor do turismo em relação à idade dos entrevistados 83 2.3.7 O pior do turismo em relação à idade dos entrevistados 85 2.3.8 O melhor da cidade em relação à idade dos entrevistados 87 2.3.9 O pior da cidade em relação ao sexo dos entrevistados 89 2.3.10 O lugar que mais gosta da cidade em relação ao sexo 91 dos entrevistados 2.3.11 O lugar mais importante para o turismo em relação 92 ao sexo dos entrevistados 2.3.12 Sugestão de melhorias para o turismo em relação 94 o sexo dos entrevistados 2.3.13 Conclusão do diagnóstico de comunidade 95 2.4. CONCLUSÃO DO DIAGNÓSTICO GERAL 97 
  • 12. 12 CAPÍTULO 1 - DIAGNÓSTICO DE MARKETING E OPINIÃO 1.1. Hospitalidade e Marketing A hospitalidade antecede o Turismo. De acordo com Jones & Lockwood (2004) a hospitalidade se relaciona ao ato de comer, beber e acomodar viajantes. Segundo Grinover (2003, p.142), na cultura anglo-saxônica, por exemplo, a “Hospitalidade é limitada a ser tratada como hospedagem acrescida da alimentação, hospedar quem está longe de casa, oferecendo-lhe cama, comida e segurança”. Camargo (2004, p.40), aponta a existência de duas escolas de hospitalidades: […] a francesa, que se interessa apenas pela hospitalidade doméstica e pela hospitalidade pública e que têm na matriz maussiana do dar-receber-retribuir a sua base, ignorando a hospitalidade comercial; […] a americana, que passa ao largo dessa matriz e para a qual tudo se passa como se da antiga hospitalidade restasse apenas a sua atual versão comercial, baseada no contrato e na troca estabelecidos por agências operadoras, transportadoras e de viagens e por hotéis e restaurantes. Compreendendo as citações anteriores, observa-se que a hospitalidade passou da gratuidade, para o recebimento de dinheiro em troca de serviços, que vão além dos limites de hotéis, restaurantes, lojas ou estabelecimentos. Ao pensar nos serviços, a hospitalidade mostra-se intimamente ligada aos conceitos centrais do Marketing definidos por Kotler (1998, p. 27) “o Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros”. Esta definição está baseada nos conceitos de necessidade (estado de privação de uma satisfação básica); desejo (carências por satisfações específicas); e demanda (desejos por produtos específicos, respaldados pela habilidade e disposição de comprá-los) dos indivíduos. Para identificar o Marketing e a Hospitalidade de uma região, é necessário coletar dados específicos com a comunidade local e com a demanda turística existente na localidade. Em um mercado de constantes mutações, o órgão responsável pelo turismo da cidade, precisa desenvolver um plano estratégico de marketing para que o lugar possa evoluir na área do turismo. Baseado nesse pensamento Kotler (2006) define a importância de um plano de marketing e como ele pode influenciar em uma cidade. “O planejamento estratégico de marketing não é um esforço que visa simplesmente solucionar uma eventual crise ou um fracasso financeiro. Ao contrário, é processo em andamento, flexível e amplo o bastante para permitir que um lugar se adapte às novas exigências do mercado mundial” (KOTLER, 2006, p. 01)
  • 13. 13 O Plano de Marketing de um lugar precisa conter amplas estratégias para atrair visitantes, moradores, funcionários, comércio, indústria e exportações. Ao se pensar no desenvolvimento de um plano de marketing turístico, é importante ressaltar seis importantes aspectos para a sua criação onde Kotler (2006) definiu como: necessidade de excelência do local; integração da tecnologia da informação ao plano de marketing; gestão no processo de comunicação; harmonizar regras e padrões de localismo e regionalismo; capacitação de trabalhadores; e criação estratégica criada pelos próprios municípios. O Plano Turístico precisa trabalhar a imagem, as atrações, a infraestrutura e as pessoas no destino turístico. A imagem da localidade tem que ser trocada de pobre ou negativa, para imagem positiva, a fim de alavancar o status do lugar. Para Kotler (2006), o marketing de um local será bem sucedido quando os contribuintes, como cidadãos, trabalhadores e empresas atingem suas expectativas. Para isso é necessário aplicação de Pesquisas de Marketing para levantar informações fundamentais para o planejamento, análise, apresentações sistemáticas de dados e descobertas relevantes sobre uma situação específica de marketing enfrentada por um município. Os especialistas de marketing não criam as necessidades, apenas identificam-nas e junto com outras forças sociais, despertam e influenciam os desejos. Fundamentado nisso, o planejamento estratégico de marketing parte do princípio de que o futuro é incerto, o projeto tem que assimilar choque e adaptar-se rapidamente eficientemente a novos desenvolvimentos e a novas oportunidades. 1.2. Demanda A demanda segundo os conceitos de economia “é a relação da quantidade de qualquer produto ou serviço que as pessoas desejam e tem condições de comprar por determinado preço, em um conjunto de preços possíveis, durante um determinado período de tempo.” (COOPER, 2007, p. 64). Entretanto em outras áreas do conhecimento como psicologia e geografia observa-se outras definições para demanda, através da perspectiva da motivação e comportamento, ou no caso do turismo, de forma resumida, pode se dizer que demanda são aqueles que de fato viajam para lugares distantes de suas rotinas. (COOPER, 2007) Contudo foi constatado que a maioria das definições permeia a mesma idéia, ou seja, pessoas que procuram por um bem ou serviço. Para o turismo o conceito se estende às pessoas que adquirem produtos ou serviços turísticos, ou que têm pretensão em adquiri-los. E é neste
  • 14. 14 ponto que devem se concentrar os estudos e análises a fim de entender como é a demanda e como ela se comporta. Quanto aos componentes básicos que formam a demanda total do turismo, há a demanda real/efetiva, demanda reprimida e a não-demanda. Entretanto em marketing, diferenciaram-se os tipos e/ou estados da demanda em: demanda negativa, no qual os consumidores não gostam do produto e podem até evitá-los; demanda inexistente, onde o consumidor não conhece o produto ou não possui interesse algum pelo o mesmo; demanda latente, quando não há produto disponível que atenda a necessidade e satisfaça os consumidores; demanda em declínio, nota-se queda no volume de vendas; demanda irregular, muito freqüente em alguns destinos turísticos que é a sazonalidade; demanda plena é o equilíbrio da demanda e da oferta; demanda excessiva, no qual se tem mais consumidores com poder de compra do que produtos ofertados; e por fim a demanda indesejada, que ocorre quando os consumidores se sentem atraídos a aquisição de um produto prejudicial à sociedade. (KOTLER, 2006). A partir da análise do que compreende a demanda turística e de como ela pode se comportar, se faz necessário que sejam estabelecidas estratégias para atingir a condição ideal para o crescimento da atividade turística na localidade e contornar as situações indesejadas. Entretanto, é imprescindível que essas estratégias sejam baseadas em estudos prévios sobre a demanda, para que não se tenha projetos que não se aplicam a realidade do turismo no município. 1.3. Estrutura do Mercado O setor do turismo envolve uma combinação de diferentes produtos, atividades e serviços. Para o bom desenvolvimento de tal atividade é necessário entender os diversos mercados que uma localidade pode oferecer, bem como o perfil do público consumidor (comunidade, demanda, investidores, etc.), suas características e necessidades, e a partir dessa caracterização definir os segmentos que a localidade deve trabalhar somando com seu potencial turístico. Em primeiro lugar para se definir o mercado específico de uma localidade devem ser escolhidos os segmentos de públicos cuja percepção se quer avaliar. Kotler (2006) mostra sete públicos amplos, que podem se interessar em viver, visitar ou investir no lugar:
  • 15. 15 1 Moradores: a maioria dos lugares quer atrair novos moradores para que possa aumentar a base de impostos da comunidade. Compreender como pensam os potenciais moradores é parte vital das informações estratégicas no marketing de lugares. 2 Visitantes: apenas alguns lugares muito populares não desejam aumentar o número de visitantes, mas é preciso conhecer as imagens que os visitantes têm de um lugar específico. 3 Gerências: os lugares querem saber o que os potenciais grupos-alvo gerenciais sabem e pensam sobre eles. 4 Investidores: os lugares podem querer atrair investidores, como construtoras e outros financiadores, que demonstrem confiança no futuro do lugar ao fazer empréstimos e investimentos generosos. 5 Empreendedores: pequenas empresas e empreendedores são importantes e os lugares precisam saber como eles vêem o local como comunidade para morar e trabalhar. 6 Investidores estrangeiros: produtos e serviços – mesmo no mercado global – podem estar ligados a um lugar específico. A imagem desse lugar pode agregar valor para investidores estrangeiros. 7 Especialistas em lugares: vários especialistas em lugares desempenham papéis importantes na equação destino-atração – tanto o papel de investidor quanto o de promotor de lugar. Um lugar precisa conhecer as opiniões desses especialistas. (KOTLER, 2006, p.186) Cada um desses públicos possui características e percepções distintas sobre a localidade, para tal devem ser estudados e analisados de forma singular partido do princípio de que cada grupo possui necessidades distintas, assim como objetivos diversificados em uma localidade. Em segundo lugar deve-se determinar qual ou quais segmentos encaixam melhor ao perfil do público e assim são aceitos e consumidos como produto. “A segmentação de mercado é o processo de dividir o mercado total em subconjuntos, em cada um dos quais os clientes potenciais tem características de mercado em comum, que levariam a demandas semelhantes por um produto ou serviço” (COOPER, 2007, p. 607). A segmentação é importante para satisfazer todos os consumidores em um dado público de forma a minimizar erros. Uma localidade pode possuir vários segmentos desde que sejam bem definidos e aceitos pelo público. A partir desse referencial e com análise dos questionários aplicados na Estância Turística de Avaré será possível desenvolver estratégicas direcionadas para um ou mais públicos da cidade, analisando-se as cidades vizinhas concorrentes e sua posição perante o mercado.
  • 16. 16 1.4. Análise do posicionamento de mercado e da harmonização do destino escolhido Posicionamento refere-se a assumir uma “posição” crível e rentável na mente do consumidor, por ser o primeiro a chegar, ou por se adaptar a uma posição relativamente à concorrência ou pelo reposicionar da competição. (McEWEN apud RIBEIRO, 2008) Sendo assim o posicionamento de mercado de uma localidade turística está diretamente relacionado à percepção que o público alvo tem do lugar. É uma questão onde deve existir uma integração entre o que o destino oferece e o que o público deseja. Planejar o posicionamento de mercado envolve levar em consideração as necessidades e desejos da demanda, a concorrência e como seus produtos e serviços são vistos, os elementos característicos e singulares que o lugar tem e como o público percebe a localidade. Segundo Kotler (2006), o posicionamento de mercado determina qual nicho de mercado a localidade vai atuar e dentro deste se especializa, assumindo a mesma estratégia em todo o mix de marketing. Deste modo a localidade estabelece qual ou quais nichos pretende atender e volta todas as estratégias de marketing para o segmento. Refere-se principalmente a qual motivo que levará a demanda a escolher o destino. Baseia-se em uma determinada qualidade, produto ou serviço que a localidade oferece, que tem de melhor e que são percebidos e aceitos pelos personagens do turismo (comunidade, demanda e trade turístico). Segundo Kotler (2006) cada localidade enfrenta o desafio de apresentar algo atraente e excepcional para o consumidor de forma que seja acessível para a promoção, distribuição e experimentação. A concorrência no mercado é clara. Com milhares de cidades nas mais diversas opções tentando atrair mais pessoas, oferecendo experiências de valor inusitado, demonstra a importância de uma boa estratégia de marketing. O lugar deve formular uma boa combinação de ofertas e benefícios, que sejam adequadas às expectativas de seus públicos- alvo. Para Kotler (2006), o marketing de uma localidade, consiste em desenvolver ferramentas do marketing a fim de atrair para o lugar investimentos, moradores, visitantes demonstrando como as comunidades e as regiões podem competir e se beneficiar na economia global. De forma que as características de um lugar devem trabalhar em harmonia. Devem ser combinadas e conhecidas. Para Kotler (2006), o lugar deve analisar suas características
  • 17. 17 econômicas, políticas, demográficas, e trabalhar para qualificar aspectos de infra-estrutura como qualidade de vida, saúde, educação, moradia, trabalho, saneamento básico, atrativos, produtos, serviços, lazer e entretenimento harmonizando com os desejos e necessidades do público-alvo. (KOTLER, 2006) Tais características determinam a imagem de um lugar, e portanto define como os cidadãos, as empresas, os visitantes e demanda reagirão ao lugar, sendo necessário uma administração de forma estratégica. Kotler (2006, p. 182) define a imagem como “um conjunto de atributos formado por crenças, idéias e impressões que as pessoas têm desse local”. Muitas vezes, como relata Kotler (2006, p.183), os lugares lidam com estereótipos “uma crença amplamente difundida, muitas vezes distorcida, simplista e profundamente arraigada”. Nesta mesma percepção Gertner (apud LOPES, 2007) afirma que a imagem de um lugar resulta de suas características históricas, de sua geografia, de seu patrimônio cultural, histórico e artístico, dos costumes e características de seus cidadãos. Vale ressaltar que a imagem de um lugar pode ou não estar baseada na realidade de um lugar que já se transformou. Lopes define: “A imagem é um conjunto de impressões e experiências não lineares acumuladas pelo sujeito durante o seu relacionamento com o objeto. Diante desta constatação, a marca será administrada de maneira a criar uma imagem forte e coerente. A partir da delimitação de públicos-alvo, deverão ser traçadas estratégias” (LOPES, 2006, p.19) Kotler (2006, p.182) completa com “o lugar que pretende construir uma imagem atraente deve ajudar investidores, potenciais moradores e visitantes a descobrir essa imagem”. O autor recomenda que para se construir a imagem de uma localidade deve ser cuidadosamente elaborada uma mensagem que corresponda ao posicionamento real da comunidade. Segundo o autor, devem ser aplicados testes para avaliar a percepção de cada grupo e assim entender qual a verdadeira imagem do lugar e se esta de acordo com a imagem que pretender passar. Kotler (2006) expõe cinco critérios que devem ser atendidos para que a imagem escolhida seja bem sucedida: 1 Ser válida: Se um lugar promove uma imagem que não corresponde à realidade, sua chance de sucesso é mínima. 2 Ser crível: Ainda que seja válida, a imagem proposta pode não ser crível.
  • 18. deve utiliz fica g menc sinai globa do Tu regiã quan ser a volta Figura Fonte Dispo Para est m complet zados nas e gravada na Para de cionado, est Segundo is que comp Nome: F alizar. De acord upi-garani, ão, pressupõ nto a exata d Logotip ambíguos. U ado para os a 1. Logotipo e: Site Oficial onível em: http 3 Se conf imag acab 4 Se inve 5 Se com Féria 191) tabelecer a tar um ao o stratégias d mente das p efinir um tar em harm o Lencastre põem a iden Funciona co do com o h origina do õe-se que o definição do o: Chamam Uma locali cidadãos, o da Prefeitura da Prefeitura p://www.prefe er simples: Se fusão. Sem ela gem que pare ba sendo prom er atraente: A estir ou trabalh er diferenciad muns. Existe um as”, ou “Melh ) imagem s outro. Kotl de marketing pessoas. símbolo re monia com a (apud RIBE ntidade, send omo âncoras historiador G nome de um o nome que o nome Avar m a atenção idade possu outro voltado da Estância T Municipal da eituradeavare. e um lugar di aborar nenhum eça vagament movido. Na me A imagem de har no lugar ou da: A imagem m excesso de hor ambiente e um local ler (2006) c g de lugare epresentativ a mensagem EIRO, 2008 do eles: s, curtos e f Gesiel Junio m morro arr eira dizer a ré. e são fácei uí logotipos o para o tur Turística de Av Estância Turí gov.br. Acesso ivulga muitas ma estratégia, e positiva. N elhor das hipó ve sugerir po u por que gost m é mais efic e slogans com empresarial” l são criad comenta qu s com basta vo de uma m que a loca 8) o símbolo fáceis de rec or a origem redondado apenas “soli is de transp s diferentes rismo, entre varé ística de Avaré o: 12/03/2011 imagens de , a maioria do Nesse cenário óteses, o result or que as pes tariam de visi az quando é mo “Um lugar ” (Adaptado d dos símbolo ue os símb ante freqüên a localidad alidade desej o visual é c cordar. São m do nome A e isolado do itário”. Con portar para o s para o mu outros. é si mesmo, iss os lugares divu não há priori tado é a confu ssoas gostaria itá-lo. diferente de hospitaleiro”, de KOTLER, os represent bolos visuai ncia e a im de deve-se ja transmiti composto de difíceis de Avaré (ou A os demais e ntudo há co outras cultu unicípio, p 18 so pode gerar ulga qualquer idades e tudo usão. am de morar, outros temas , “Paraíso das 2006, p.190- tativos que is têm sido magem deles , como já ir. e diferentes mudar e de Abaré) vem existente na ontroversias uras, podem odendo ser 8 r r o , s s - e o s á s e m a s m r
  • 19. Figura Fonte prim duran mora um s perde imag do m divul públi “Tra imag sloga confi trans Estân Estân a 2. Logotipo e: Blog ABCV Os gesto meira (Figura nte o perío adores pois sol na figur er a marca d gens que ref município e lgação com Slogan: ico a qual abalhando p gem positiva an turístico Todos e fiança nos smitida e a r ncia Turísti ncia. da Estância T V Interior. Disp ores do mu a 1) corresp odo de man vem com o ra humana, da terra e do fletem ao la e está esta mo sacolas e f São memo se pretende pela nossa g a da prefeitu “Terra do v estes eleme diferentes realidade pr ica de Avar Turística de Av ponível em: ht unicípio de ponde a atu ndato do atu o slogan “tr para signif o sol. Já a fi azer como o ampada nos folders. oráveis, env e atingir. O gente” refer ura em rela verde, da águ entos quer públicos-al resenciada. ré constatar varé – Secreta ttp://abvcinter ecidiram po ual gestão d ual prefeito rabalhando p ficar o trab figura 2, é a o barco e o s cartões d volventes e slogan da re-se à comu ação aos cid ua e do sol” se trate d lvo e deve A partir do rá se ambo aria de Turism riorsp.blogspo or criar dua da prefeitura o. Percebe-s pela nossa balho da pre logomarca sol. Esta lo de visita da atraentes. S Prefeitura unidade. É dadãos avare ”. o nome, lo em estar em s dados col os elemento mo ot.com. Acesso as logomar a, ou seja, a se que ela gente” e po efeitura par da Secretar ogomarca é a secretaria São determi da Estância um slogan eenses. Por ogotipo, sl m harmoni etados nas p os condizem o: 12/05/2011 rcas para a a logomarca é direciona ossui um ide ra a comun ria de Turism destinada a a e nos m inados pelo a Turística que busca v outro ângu ogan, deve ia entre a pesquisas a m com a re 19 a cidade. A a da cidade ada para os eograma de nidade, sem mo, nela há ao visitante materiais de o objetivo e de Avaré é vender uma ulo tem-se o em inspirar mensagem aplicadas na ealidade da 9 A e s e m á e e e é a o r m a a
  • 20. 20 1.5. Estratégia de Marketing O planejamento estratégico de mercado é um processo de longo prazo, portanto é preciso considerar tendências e acontecimentos que podem afetar o lugar, uma vez que o turismo é uma atividade complexa onde é necessário acompanhas as tendências da demanda em termos de mercado e comportamento do consumidor, em termos de desenvolvimento de produto e destino. (COOPER, 2007, p.734) Kotler (2006) apontam para algumas tendências: - Precisam controlar ativamente e prever acontecimentos em outras partes do mundo; - De um lado, os cidadãos relutam em pagar os impostos e, de outro, os governos lidam com escassos recursos financeiros - Forças e leis ambientais; - Área de tecnologia da informação em expansão. (KOTLER, 2006, p.131) É preciso ainda observar acontecimentos tais como as mudanças de estilo de vida, aumento da população de idosos, aumento da autonomia em níveis locais, integração entre as nações em blocos, entre outros. É importante avaliar o impacto dessas mudanças e adotar medidas proativas. Para trabalhar o marketing de uma localidade é necessário utilizar mais de uma estratégia de marketing. As diferentes estratégias de Marketing definem tipos específicos de marketing denominados segundo Kotler (2006) de: • Marketing indiferenciado: Estratégia de mercado no qual se busca atingir vários segmentos do mercado com um único produto, tendo foco nas necessidades comuns e não nas diferenças. • Marketing diferenciado: Estratégia de cobertura do mercado na qual se visa atingir vários segmentos de mercado com ofertas diferentes para cada um. • Marketing concentrado: Estratégia de mercado, no qual se pretende conquistar, com um único composto de marketing, uma grande participação em um ou mais segmentos de mercado. 1.6. Pontos a considerar no planejamento estratégico de marketing Kotler (2006) acredita que algumas ações são fundamentais para que se obtenham sucesso em um projeto de marketing utilizando o planejamento estratégico.
  • 21. 21 Para os autores deve-se definir e diagnosticar as condições da comunidade – forças e fraquezas, oportunidades e ameaças e desenvolver uma estratégia para solucionar os problemas da comunidade sob uma visão de longo prazo (10 a 15 anos) baseada em avaliações realistas e viáveis de forma a agregar valor a comunidade. Para Kotler (apud LOPES, 2008) existem quatro estratégias de desenvolvimento de lugares. Desenvolvimento de serviços comunitários: O desenvolvimento dos serviços comunitários incidem sobre os serviços prestado pelo setor público e tem como objetivo criar um ambiente saudável e de alta qualidade para a comunidade tanto para os cidadãos atuais, que moram e trabalham na cidade quanto para os cidadão potenciais (compradores, investidores e novos moradores). Tal estratégia implica em serviços básicos para a comunidade e acessíveis que contribuam para a qualidade de vida da comunidade. Corresponde aos direitos, inclusão social, redução de desigualdades sociais, infraestrutura adequada às necessidades dos cidadãos, escolas e programas de educação, serviços de saúde, creches, serviços administrativos, atendimento especializado aos portadores de deficiências, trabalho, acesso à cultura, ao lazer, à memória e meio ambiente preservado, à segurança, ao bem estar dos cidadãos e ao equilíbrio ambiental. Partindo dessa premissa, o Artigo 24° e o Artigo 25° do Plano Diretor da Estância Turística de Avaré (2010) decretam: Art. 24. A política de Turismo visa promover o desenvolvimento socioeconômico, a qualidade de vida da população em geral, melhorar os serviços locais gerar emprego e renda, dinamizar as potencialidades econômicas já existentes, promovendo a inclusão social e possibilitando a melhoria no IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Tem por objetivo também, contribuir na preservação e manutenção da represa, dos espaços naturais, além de preservar e divulgar a história e a cultura locais, trazendo satisfação ao visitante e ao turista. Art. 25. A Política de Turismo deverá obedecer às seguintes diretrizes: V - propiciar o suporte a programas estratégicos de nível federal e estadual, já existentes, ou que venham a ser implantados no município; Reforma e planejamento urbanos: A reforma e o planejamento urbanos se concentram em melhorar o design da cidade, a arquitetura, os espaços abertos, o layout das ruas e asfaltamento, as áreas de pedestres, a limpeza, o transporte coletivo, a qualidade do meio ambiente, redes de esgoto e saneamento básico, água canalizada, energia elétrica, e moradia digna.
  • 22. 22 Este planejamento sugere adequação da política de uso e ocupação do solo de acordo com as seguintes diretrizes estabelecidas pelo Artigo 10° do Plano Diretor da Estância Turística de Avaré (2010): Art. 10. Para a consecução da política de uso e ocupação do solo observar-se-ão as seguintes diretrizes: I- o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana; II- o direcionamento do crescimento e do desenvolvimento, observando-se os alicerces da sustentabilidade; III- a definição de parâmetros e índices técnicos e urbanísticos, tendo por objetivo o equilíbrio do adensamento populacional; IV- a possibilidade de criação de novas centralidades; V- estabelecimento de critérios de uso e de parâmetros relativos ao impacto de vizinhança; Desenvolvimento econômico: O desenvolvimento econômico só consegue atingir seus objetivos quando se tem o interesse do setor público e privado. Os profissionais do setor econômico com a ajuda de agências de financiamento dedicam-se a ajudar a melhorar o lugar e sua competitividade. Eles analisam os pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças, e então propõem vários projetos. Dessa forma o Artigo 21° e o Artigo 22° do Plano Diretor da Estância Turística de Avaré (2010) decretam: Art. 21. A política de desenvolvimento econômico do município tem por objetivo proporcionar qualidade de vida para a população, de forma sustentável e em equilíbrio, tanto na área urbana quanto na área rural. Art. 22. Para atender a esses objetivos serão observadas as seguintes diretrizes: I- incentivar a atração de investimentos públicos ou privados, nacionais e estrangeiros, compatibilizando o crescimento econômico, a geração de empregos e o equilíbrio ambiental; II- dinamizar a economia, integrando-se as atividades industrial, comercial, agrícola, cultural e turística; III- incentivar a permanência do pequeno agricultor na zona rural, com a criação de mecanismos de comercialização de produtos; IV- promover a capacitação do empresário rural no que se refere à utilização de insumos agrícolas, especialmente agrotóxicos; V- viabilizar núcleos industriais organizados, saneados e ocupados de forma sustentável; VI- investir na qualificação de mão-de-obra; VII- captar recursos públicos e ou privados acoplados aos dispositivos de planejamento específico, para a implementação dos Planos Setoriais; VIII- criar de áreas de domínio público que permitam o acesso turístico à orla da represa Jurumirim; IX- reduzir as disparidades sociais e econômicas, promovendo a inclusão social pelo crescimento da oferta de trabalho e melhor distribuição de renda. Planejamento estratégico de mercado: O planejamento estratégico de mercado deve oferecer uma estrutura comum e um enfoque para todas as atividades da gestão turística. A primeira tarefa do planejamento
  • 23. 23 estratégico é compreender as características da comunidade, saber por que ela é como é. Em seguida definir os fatores de atração da localidade onde devem ser analisados em um contexto geral e comparativo, no qual se deve separar os pontos fortes e fracos e relacioná-los com as oportunidades e ameaças, fornecendo portanto, a base para os objetivo e visões. 1.7. Variáveis de Marketing As variáveis de marketing incluem produto e serviço, promoção e comunicação, distribuição e tecnologia e preço. Podem ser definidas como “a mistura de variáveis de marketing controláveis que a empresa utiliza para atingir o nível desejado de vendas no mercado alvo”. (KOTLER, 2006). Cooper (2007) complementa afirmando que o mix de marketing (conjunto destas variáveis) refere-se às decisões tomadas em relação ao produto, preço, promoção e praça, conhecidos como 4Ps. Como os princípios de marketing são universais e são aplicáveis a diversos segmentos e mercados, (COBRA, 2005) as estratégias devem ser criadas a partir do estudo e definição do mercado alvo, para que as decisões influenciem no mercado e assim atinja os objetivos sejam eles vender mais, captar mais mercado, melhorar o produto ou a divulgação. (COOPER, 2007). No município da Estância Turística de Avaré, a partir do levantamento de dados junto a Secretária de Comunicação e da Secretaria de Turismo foram analisadas as variáveis e diagnosticado as falhas e problemas no mix de marketing do município. Produtos e Serviços Segundo Cooper (2007, p. 625), “a eficácia do planejamento do marketing depende tanto da capacidade de selecionar o mercado-alvo correto quanto da habilidade em apresentar um produto que gere altos níveis de satisfação”. Para tanto pode-se afirmar que a consolidação da Estância Turística de Avaré como um destino turístico, depende da elaboração de um produto consistente e que atenda as necessidades dos demanda, ou seja, através do inventário turístico detectar e elaborar o que poderá ser vendido ou como a cidade irá se vender. Os componentes do produto turístico devem englobar: o design básico de todos os componentes que são reunidos formando a oferta aos clientes; estilo e ambiência do local onde o serviço/produto será efetivamente consumido; elementos do serviço, ou seja,
  • 24. 24 qualificação dos funcionários, padronização e simpatia da equipe de frente; e o último componente e não menos importante a marca, que deve identificar o produto com conjunto particular de valores. (MIDDLETON, 2002) A composição do produto turístico é a soma da resolução de problemas de serviços, mais os atributos tangíveis que serão bem-sucedidos se satisfazer uma necessidade ou desejo. Cooper sugere que o produto é composto de quatro áreas denominadas de produto principal, produto facilitador, de apoio e ampliado. Promoção e Comunicação Cooper (2007) aponta que promoção é um conjunto de atividades de comunicação que as organizações turísticas e/ou organizações públicas de turismo, desenvolvem para influenciar os públicos dos quais suas vendas dependem. A promoção sé da através de meios utilizados para fazer com que clientes potenciais conheçam o produto, ou no caso o destino. Inclui ainda informações sobre relacionamento para reforçar a conscientização e cria uma atitude positiva em relação ao destino. (MIDDLETON, 2002) Dentro do conceito de promoção além dos clientes efetivos e potenciais, há também fornecedores, agentes varejistas, formadores de opinião e especialistas, e não menos importante para setor privado e essencial para o setor público, deve-se promover o destino para políticos, e assim adquirir benefícios e incentivos estatais. (COOPER, 2007) Porém a promoção por si só não alavanca vendas e nem torna o destino como um pólo turístico, ela deve ser conciliada com as outras variáveis. Além disso, os meios de comunicação utilizados para a divulgação do município e os atrativos devem estar de acordo com perfil do turista. (COBRA, 2006) Distribuição e Tecnologia A forma e o modo que o destino será comercializado devem ser definidos através da análise da variável distribuição e tecnologias necessárias para que isto efetivamente aconteça. Como o produto turístico não tem qualquer transferência de propriedade e o serviço é somente alugado ou consumido será necessário um sistema de distribuição, sistema este que Cooper define como canal utilizado para acessar compradores potenciais do produto, ou os meios pelos quais o prestador turístico conquista esse acesso. (COOPER, 2007)
  • 25. 25 Preço A elaboração da política de preços dependerá do perfil do visitante e do custo de vida e de suprimentos na região analisada, pois no turismo há grande diferença entre os segmentos, como o valor gasto diariamente de turista de negócios e um de lazer. (COOPER, 2007) Porém deve ser avaliada a sensibilidade que a demanda tem com as alterações de preço. No turismo alguns fatores merecem ser analisados como: • Preço do produto substitutivo: Valor dos preços de produtos similares, por exemplo lojas turísticas que tem preços mais altos e os moradores evitam comprar; • Valor único: o consumidor não é tão sensível quanto o produto sendo único e insubstituível; • Importância da aquisição: a aquisição de uma viagem é considerada prioridade como, por exemplo a lua de mel, o consumidor fica menos sensível; • Comparação de preços: a comparação de preços é penosa, leva a procura das marcas já conhecidas, com menos riscos da não satisfação; • Despesas: o consumidor fica sucessível aos preços quando as despesas aumentam, sejam com variação proprietária ou despesas mensais domésticas; • Qualidade do preço: o consumidor é pouco menos sensível, pois os produtos e serviços com preços altos podem ser sinônimo de qualidade; • Sensação de justiça: caso os preços estejam fora dos padrões que ele julga razoável, dessa forma quando o valor cobrado é muito mais alto, ele tem a sensação de estar sendo lesado. 1.8. Visibilidade A visibilidade é uma informação publicada a qual é interpretada pela percepção do mercado, do público-alvo ou dos concorrentes sobre o lugar, a partir do seu posicionamento de mercado, de suas características singulares e de como os veículos de comunicação divulgam o lugar, sendo ou não veículos de mídia espontânea. A visibilidade de uma localidade se dá através de vários tipos de veículos de comunicação, sendo eles: • impressos - jornais, revistas, folders, panfletagem, guias; • emissoras de TV - matérias jornalísticas, programas, novelas;
  • 26. Turís da pr Algu Pluri resum como da co Figura Fonte • inte jorn • rád (me • cine • pro em • boc Os princ stica de Ava • Sites Site Ofic refeitura da uns ícones ianual”, “Ag mo de infor o infraestru omunidade. a 3. Site Ofici e: Site Oficial ernet - site nalísticos, et dio - textos ensagens pu ema – publi opagandas transportes ca-a-boca – cipais instru aré são sites s: cial da Pre a Estância T não funcio genda de E rmações sob ututa turístic ial da Prefeitu da Prefeitura es (sites de tc), blogs, p s comerciai ublicitárias m icidade cine ao ar livre ; – amigos, pa umentos ut s oficiais, pu feitura Mu Turística de onam devid Eventos”. D bre tal, não ca. Dispõe d ura Municipal Municipal da e relacionam publicidade, is, spots (m musicadas), ematográfic – outdoors arentes, con tilizados pe ublicações o unicipal da e Avaré divu damente co ivulga os p o dispõe de de informaç da Estância T Estância Turí mento, site , e-mails ma mensagens , divulgação ca; s advertising hecidos, etc ela Secretar oficiais, folh Estância T ulga dados omo os íco principais po informaçõ ções e algu Turística de Av ística de Avaré es de agênc arketing; publicitária o de patrocín g, painéis lu c. ria de Com hetos e map Turística de básicos a r ones “Cont ontos turísti es sobre se uns dados p varé é cias de via as auditivas nios e apoio uminosos, p municação d pas turístico e Avaré: O respeito da tas Pública icos com il erviços ao t ertinentes a 26 agens, sites s) e jingles os; publicidade da Estância s. site oficial localidade. as”, “Plano lustrações e turista, bem ao interesse 6 s s e a l . o e m e
  • 27. Dispo mais educ hotéi princ jorna maio com São acon even Disp resum legis Figura Fonte Dispo 1 Disp 2 Disp onível em: http Site Ava 25 ícones ação e imob is, restauran Site Fol cipais manc alísticos ent oria transmit • Pub O Sema circulação impressos 7 ntecimentos ntos esportiv onível tamb mido e ilu lativo é lon a 4. Semanári e: Site Oficial onível em: http ponível em ht ponível em htt p://www.prefe aré: O site A diferentes. biliários, e ntes, etc. É m lha de Ava hetes do mo tre eles dis tem uma im blicações of anário Ofic aos sábados 7.000 exem e noticias vos, shows, bém on line ustrado nas ngo restritam io Oficial da E da Prefeitura p://www.prefe ttp://www.ava tp://www.folh eituradeavare. Avaré 1 pos Dispõe de outros ícon mais inform aré: O site omento, não spõe de um magem nega ficiais cial da Est s, podendo mplares a ca de fatos o , avisos ofic e no site ofi s matérias mente metód Estância Turíst Municipal da eituradeavare. are.com.br/. A hadeavare.com gov.br. Acesso sui diversos diversas inf nes para o tu mativo do qu e Folha de o divulga da m ícone pró ativa da loca ância Turí ser retirado ada edição ocorridos o ciais, licitaç cial da pref de caráter dico quanto tica de Avaré Estância Turí gov.br. Acesso Acesso em 12/0 m.br. Acesso em o: 12/03/2011 s ícones ord formações p urista tais c ue ilustrado e Avaré 2 ados turístic óprio para alidade. ística de Av o em bancas que trazem ou que pos ções, leis e feitura da E r jornalístic as normas ística de Avaré o: 12/03/2011 05/2011 m 12/05/2011 denados alfa para a comu como eco tu . possui pou cos sobre a manchetes Avaré é uma s de jornais m informaçõ ssivelmente decretos, e stância Turí co, em co legislativas é abeticament unidade com urismo, espo ucos ícones estância, ap policiais q a publicaçã e repartiçõe ões sobre os irão acont e ouvidoria ística de Av ontrapartida s. 27 te somando mo bancos, orte / lazer, s, expõe as penas dados que em sua ão semanal, es públicas. s principais tecer como municipal. varé. É bem o quesito 7 o , , s s a , . s o . m o
  • 28. (entr Aten basta hosp priva Figura Figura • Folh Os folhe rada da Estâ ndimento ao ante materi edagem, o adas nos qua a 5. Cartão Po a 6. Cartão Po hetos, mapa etos e mapas ância Turís o Turista na ial impress s principai ais divulgam ostal da Estânc ostal da Estânc as turístico s turísticos tica de Ava Praça Prefe so que div s eventos, m principalm cia Turística d cia Turística d os, cartões p são distribu aré), em alg eito Romeu vulgam os etc. Em g mente seu p de Avaré – Rep de Avaré – EM postais: uídos gratuit guns meios u Bretãs (Co pontos tur geral estes produto, com presa Jurumir MAPA tamente na de hosped oncha Acúst rísticos, os materiais mo os meio rim Secretaria d dagem e na tica). A estâ diferentes provem de s de hosped 28 do Turismo Central de ância possui meios de e empresas dagem. 8 o e i e s
  • 29. Figura Figura Jurum pode espan tirag Apre publi São a 7. Cartão Po a 8. Panfleto d Em gera mirim, pres e-se encontr nhol como em de 15.0 ecesp - Ass icado em m Paulo, para ostal da Estânc da Estância Tu al o princip ente na mai rar divulgaç o guia “R 000 exempla sociação da março de 20 a fomentar o cia Turística d urística de Ava pal atrativo ioria dos m ções sobre a Rotas de Sã ares e o “G as Prefeitu 011. Tais aç o turismo e de Avaré – Pon aré – Pontos T o divulgado ateriais cole a estância e ão Paulo 2 Guia de Estâ uras das Ci ções trata-se em regiões ntos Turístico Turísticos o nos mate etados. Além em revistas/ 011”, lança âncias do Es idades Estâ e da region de grande a s eriais impre m dos jorna /guias publi ado em dez stado de Sã ância do E alização do atração turí essos é a R ais, panfleto icados em p zembro de ão Paulo” la Estado de o turismo no ística. Isto f 29 Represa de os e postais, português e 2010 com ançado pela São Paulo, o estado de favorece os 9 e , e m a , e s
  • 30. muni os re São P Figura Figura turíst repre Por m uma icípios que ecursos dos Paulo. a 9. Revista G a 10. Guia Ro Ao obse tica pode-s esentados. P mais que el base de dis não possue município Guia de Estânc otas de São Pa ervar o map se constata Primeiramen le seja ilustr tância em q em verbas p s da região cias do Estado aulo, p.50 pa turístico ar uma gr nte o mapa rativo, não quilômetros ara a promo o turísticas o de São Paulo presente e avíssima f a não segue apresenta a . oção de seu e/ou financ o, p. 96 em diversos falha quant as normas as direções u destino poi ciadas pelo s materiais to a dispo básicas de de norte e is são finan governo do impressos osição dos elaboração sul, não po 30 nciadas com o estado de da estância elementos o de mapas. ossui sequer 0 m e a s . r
  • 31. verda pois errad Rodo ilustr Figura Figura No map ade, esta cr locais impo do, como o ovia Castelo rativo e a re a 11. Mapa Ilu a 12. Mapa do pa o munic ruza o mun ortantes que o aeroporto o Branco. A ealidade. ustrativo da E o acesso a Est ípio encon nicípio, mas e deveriam s o que dever As figuras 1 Estância Turíst ância Turístic tra-se acim s não basta servir como ria estar ao 11 e 12 ilus tica de Avaré – a de Avaré ma da Rodo apenas vir o base de loc o sudoeste stram a dis – Destaque pa ovia Castel ar o mapa calização es do municí crepância e ara principais p o Branco, de cabeça stão dispost ípio e em existente en pontos turístic 31 quando na para baixo, tos no lugar oposição a ntre o mapa cos a , r a a
  • 32. 32 Todavia, a Estância Turística de Avaré, também possui elementos negativos a sua visibilidade, como a existência de uma penitenciária em meio a um local característico de lazer, o Horto Florestal, cartão postal da estância, que teve seu lago destruído em razão de um rompimento de barragem ocorrido em dezembro de 2009. A penitenciária da estância esteve por diversas vezes em matérias jornalísticas a respeito de túneis que davam acesso ao local, criminosos tentando arremessar celulares para dentro do presídio, e até mesmo aparição em novela destacando que o personagem mantinha- se preso na penitenciária de Avaré3 . Para possibilitar a análise dos meios de comunicação foram seguidos alguns critérios de avaliação, sendo eles: Visibilidade: capacidade de expor o maior número possível de informações e imagens pertinentes de forma clara, objetiva e organizada. Funcionalidade: capacidade de tornar funcional todos os ícones (no caso dos sites), atingir os objetivo e público desejado. Interatividade: capacidade de interagir, encantar e envolver o público, obtendo certo controle sobre a percepção do público-alvo e feedback. Informações relevantes a comunidade: ser um canal direto entre emissor e receptor, informações pertinentes aos consumidores da localidade. Informações relevantes ao turista: dispor de informações turísticas bem como serviços ao turista, lista de atrativos e oferta turística, e informações úteis. Foram utilizados tais critérios de avaliação representados no Quadro 1: Bom: atendeu com êxito todos os quesitos avaliados. Regular: atendeu parcialmente os quesitos avaliados, variando de bom em alguns quesitos à regular ou ruim em outros. Ruim: faltou com todos ou a maioria dos quesitos de avaliação. 3 Dados obtidos através de pesquisa documental realizada através do site Globo.com Disponível em http://g1.globo.com/. Acesso em 12/05/2011
  • 33. 33 Publicações: Visibilidade Funcionalidade Interativida de Informações para Informações ao a comunidade Demanda Site Oficial da Prefeitura Municipal Bom Regular Ruim Regular Regular Site Avaré Regular Bom Regular Bom Bom Folha de Avaré Regular Ruim Regular Regular Ruim Seminário Oficial da Estância Turística de Avaré Regular Regular Regular Bom Regular Folhetos Bom Regular Ruim Regular Regular Cartões Postais Bom Bom Bom Bom Bom Revistas Bom Bom Regular Regular Regular Mapas Turísticos Regular Ruim Regular Ruim Ruim Quadro 1. Sites Pesquisados Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TURMA 5, 2011 1.9. Análise conclusiva Desde os tempos primórdios as civilizações assimilaram as boas normas de convivência e civilidade onde desenvolveram práticas de hospitalidade que evoluíram de tal forma até chegar à atividade denominada de Turismo. O turismo é predominantemente um produto de serviços intangíveis, perecíveis e de grande complexidade que está relacionado a percepção de riscos e expectativas de alto nível de qualidade. Para tal, existe a necessidade de uma compreensão mais aprofundada do processo de qualidade turística de uma localidade onde incide das expectativas do consumidor (comunidade, demanda, trade) sobre os padrões de prestação de serviço, aceitação do turismo e entendimento da atividade como geradora de desenvolvimento e promotora de benefícios. Através de conceitos de marketing e sua aplicação prática é possível desenvolver mudanças significativas na imagem de uma localidade, a qual devem ser bem entendidas e aplicadas para se criar um diferencial competitivo, uma vez que torna-se cada vez maior a disputa entre localidades em conquistar, atrair, encantar e fidelizar seu público. Para tal, notou-se a necessidade de se estudar e compreender o público, que possui entre si, características, percepções, objetivos e expectativas diferentes em relação a localidade. Dessa forma, constatou-se a importância da criação de nichos diferentes de mercado para atender cada público. Estes nichos também chamados de segmentos geram uma posição referente ao mercado que cria uma imagem no imaginário coletivo.
  • 34. 34 Esta imagem se bem trabalhada tem o poder de atrair mais público que, por conseqüência, gerarão mais investimentos e melhorias para a localidade. Contudo, deve-se trabalhar para que a imagem transmitida esteja de acordo com o posicionamento da localidade e assim seja aceito pela coletividade (comunidade, empreendedores, demanda e poder público). Todavia a imagem de uma localidade não é estática, e pode ser criada e/ou transformada. Para tal, é necessário a elaboração de um planejamento de marketing estratégico. O planejamento estratégico é a atividade mais importante de uma localidade. É através dele que serão tomadas as diretrizes para atingir o sucesso. As diretrizes só poderão ser definidas através das variáveis do marketing mais conhecido como o mix de marketing que incluem os produtos e serviços, a promoção e comunicação, a distribuição e tecnologia e preço. Cada qual possui seu papel determinante para a compreensão das necessidades de cada segmento. O mix de marketing é implementado para atingir o público alvo. Outro ponto importante é a visibilidade da localidade gerada através dos veículos de comunicação. A visibilidade se faz presente através de mídias espontâneas ou publicitárias, que podem atrair uma imagem negativa ou positiva da localidade dependendo do que é divulgado. A Estância Turística de Avaré possui bons e maus pontos de visibilidade. Contudo seria imaturo e até mesmo infiel decretar uma posição para a visibilidade da estância. Isso só será possível após a identificação de elementos chaves coletados durante a pesquisa que após analisados poderão sugerir diagnósticos e estratégias de visibilidade. 1.10. Turismo e Hospitalidade O turismo é uma atividade causadora de impactos econômicos, políticos, sociais, culturais, ambientais, entre outros. Para tal, deve ser estudada de forma sistêmica e gerida de modo a minimizar os impactos negativos e maximizar os impactos positivos. Tão grande é a importância e os benefícios que a atividade turística gera, que a Constituição Federal de 1988 já abordava a seu respeito decretando no Artigo 180° “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.” Partindo desse princípio nota-se a necessidade de se criar uma localidade capaz de desenvolver o turismo e trazer os tão sonhados benefícios. Todavia, por muito tempo a
  • 35. 35 atividade turística nasceu e se desenvolveu de forma desordenada, causando até mesmo impactos irreversíveis à localidade receptora. Tal forma desordenada criou uma imagem negativa para a atividade turística, fazendo com que, em certas localidades a atividade seja vista com certo repúdio o que gerou um descontentamento da comunidade em relação ao visitante, e este, uma percepção negativa em relação a localidade. Pensando nisso, ao avaliar o potencial turístico da Estância Turística de Avaré primeiramente deve-se identificar qual a percepção e aceitação que a comunidade tem sobre a atividade turística. Qual sua importância para a comunidade e o quanto estão dispostos a contribuir para o bom desenvolvimento da atividade e consequentemente da localidade. Posteriormente, a avaliar a aceitação dos visitantes em relação a estância. Quais expectativas, desejos e anseios tem sobre a localidade.
  • 36. 36 CAPÍTULO 2 - DIAGNÓSTICO DE DEMANDA E COMUNIDADE 2.1 METODOLOGIA DOS QUESTIONÁRIOS 2.1.1 Metodologia de Aplicação As pesquisas foram realizadas em vários locais da Estância Turística de Avaré onde a circulação de pessoas era maior, como na Represa Jurumirim, no Camping Municipal, na Praça Matriz, no centro de convenções EMAPA, no Centro Cultural Djanira Motta e em alguns pontos comerciais, como bares, restaurantes, farmácias e feira de artesanato. Nas datas de 09 e 10 de Abril de 20011. A fim de obter resultados para análise e tabulação dos questionários, foram aplicados uma amostra total de 409 questionários, sendo 236 para comunidade e 173 para a demanda turística. Um total de 24 pessoas dividas em 8 grupos, cada um com seu respectivo tema aplicaram a pesquisa no município. 2.1.2. Tabulação de Dados Para o processo de tabulação de dados foi utilizado o Microsoft Office Excel do Laboratório de Planejamento e Marketing Turístico da Universidade Anhembi Morumbi, a fim de se montar uma matriz de tabulação, com os questionários preenchidos pelos alunos durante a viagem a Estância Turística de Avaré 2.2. CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA TURÍSTICA 2.2.1. Dados Demográficos do Turista Para se definir os demográficos da demanda da Estância Turística de Avaré e suas tendência foram questionadas 173 pessoas a respeito de idade, sexo, estado civil, grau de instrução (escolaridade), origem do visitante e renda individual e familiar. A fim de traçar um perfil sócio econômico e características da demanda que visitam a estância. Para definir a idade relativa da demanda foram criadas faixas etárias que variam em cinco e cinco anos cruzadas com o sexo do entrevistado. Foram entrevistadas pessoas entre 15 anos de idade e 60 anos ou mais.
  • 37. 37 Dos entrevistados 41,04% eram mulheres e 58,96% homens. Onde a maior quantidade de pessoas da mesma faixa etária foi entre 20 e 24 anos correspondendo a 16,76% de mulheres e 10,40% de homens entrevistados, somando um total de 47 pessoas correspondente a 27,17% dos entrevistados. O segundo grupo etário mais significativo foram as pessoas de 15 a 19 anos que somaram 23 pessoas correspondente a 13 mulheres e 10 homens no total de 13,29% dos entrevistados. Entre as faixas etárias de 25 a 29 anos e de 30 a 34 anos, somadas, corresponde a um total de 22,55% dos entrevistados, representada pela maioria mulheres (27 mulheres e 12 homens do totalizando 39 entrevistados). A menor faixa etária representada pelos entrevistados ficou entre 40 e 44 anos correspondendo a apenas 3,47% dos entrevistados. Todavia, um pequeno percentual de entrevistados não informaram a idade somando 2,31% do total. Pode-se ir além afirmando que dos entrevistados, 72,26% não chegaram aos 40 anos de idade e 25,43% dos entrevistados, tem de 40 anos para cima. Baseado nesses dados pode- se sugerir que quase 3/4 do total dos entrevistados estão em vida produtiva e que a demanda turística avareense são de pessoas jovens à meia idade. Pode-se visualizar melhor os dados representados na Tabela 1. Tabela 1. Idade e sexo da demanda entrevistada Sexo Feminino Masculino Total Idade (Anos) Absoluto % Absoluto % Absoluto % De 15 a 19 10 5,78% 13 7,51% 23 13,29% De 20 a 24 29 16,76% 18 10,40% 47 27,17% De 25 a 29 6 3,47% 16 9,25% 22 12,72% De 30 a 34 6 3,47% 11 6,36% 17 9,83% De 35 a 39 7 4,05% 9 5,20% 16 9,25% De 40 a 44 0 0,00% 6 3,47% 6 3,47% De 45 a 49 3 1,73% 7 4,05% 10 5,78% De 50 a 54 5 2,89% 7 4,05% 12 6,94% De 55 a 59 3 1,73% 6 3,47% 9 5,20% 60 ou mais 1 0,58% 6 3,47% 7 4,05% N/I 1 0,58% 3 1,73% 4 2,31% Total 71 41,04% 102 58,96% 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi TURMA, 5, 2011
  • 38. Figura Fonte quest solte 34,68 2,89% união grand respe Tabe S Esta Casa Divo Outro Solte Viúv Tot Fonte a 13. Idade e s e: Fonte: Univ 2.2.2. Es Além d tionados qu eiros, repres 8% de casa %, viúvos o conjugal e des alteraç ectivamente ela 2. Estad Sexo ado Civil ado orciado os eiro o tal geral e: Universidad sexo da deman ersidade Anhe stado civil d da idade e uanto ao est sentando 57 ados, onde 1,16% e ou estável não ões em re e foram entr do civil da d Femin Absoluto 23 2 3 43 71 de Anhembi M nda entrevista embi Morumb da demand sexo da ado civil. F 7,80%, sen 21,39% er utros 3,47% oficializada elação ao e revistados u demanda en nino % 13,29% 1,16% 1,73% 24,86% 0,00% 41,04% Morumbi, TUR ada bi, TUR MA5 da demanda Foi constatad do 32,95% ram homen %. O dado a ou separa estado civil um número m ntrevistada M Absolut 37 3 3 57 2 102 R MA5, 2011 , 2011 turística, o do que mais % homens e ns e 13,29% “Outros” re ação conjuga l entre mu maior de ho a Masculino to % 21,3 1,73 1,73 32,9 1,16 58,96 os entrevis s da metade e 24,85% m % mulheres efere-se as al. Proporci ulheres e h omens do qu % Ab 9% 3% 3% 5% 6% 6% tados tamb e dos entrev mulheres. S s. Divorciad pessoas qu ionalmente, homens um ue mulheres Total bsoluto 60 5 6 100 2 173 38 bém foram vistados são eguidos de dos somam ue possuem , não houve ma vez que s. % 34,68% 2,89% 3,47% 57,80% 1,16% 100,00% 8 m o e m m e e
  • 39. Figura Fonte até o cursa comp Médi sendo comp Ensin infor instru cursa porce entre de A Toda conc a 14. Estado c e: Universidad 2.2.3. Gr Os entre o dia da entr am ou curs pletaram ai io. Seguido o que 11,56 pletado ou no Fundam rmaram a re Mediant ução entre am, ou curs entual de d evistados nã A partir Avaré se da p avia deve-s lusão do nív civil da deman de Anhembi M rau de inst evistados for revista havia saram o En inda e 11,5 o de 35,26% 6% complet não o Ensin mental, send espeito da co e esses dad Ensino M saram, ou in emanda com ão passaram desses dado por um con e considera vel de ensin nda entrevistad Morumbi, TUR trução da d ram questio am complet nsino Médio 56% não in % do total do taram, 17,92 no Superior o que 5,20% onclusão do dos pode-se Médio e Pó niciaram pe m um bom m do Ensino os é possíve nsumidor em ar a porcen no (24,28%) da R MA 5, 2011 demanda onados a res tado ou não o, sendo qu nformaram os entrevist 2% não com r. Dos entre % completa o ensino. e notar que ós-Graduaçã elo menos o grau de in Básico (ant el sugerir q m sua maior ntagem de e ). speito do gr o. Constatou ue 21,97% a respeito tados cursam mpletaram e evistados 1 aram, 5,20% 36,42% do ão complet o Ensino Su strução em tiga primeir que a ativida ria relativam entrevistado rau de instru u-se que 41, destes com da conclus m ou cursar e 5,78% não 4,45% curs % não comp os entrevista tos e 40,46 uperior cara contraparti ra a quarta s ade turística mente ou raz os que não ução, qual o 04% dos en mpletaram, são ou não ram o Ensin o informara sam ou curs pletaram e ados possue 6% dos en acterizando ida, apenas série). a da Estânc zoavelment respondera 39 o nível e se ntrevistados 7,51% não do Ensino no Superior am se havia saram até o 4,05% não em grau de ntrevistados um grande 2,31% dos ia Turística te instruído. am sobre a 9 e s o o r a o o e s e s a . a
  • 40. Tabe Situa Grau Instr Básic Fund Médi Supe Pós-g N/I Total Fonte Figura Fonte porce 10,40 algum renda ela 3. Grau ação u de rução co damental io erior graduação l Geral e: Universidad a 15. Grau de e: Universidad 2.2.4. Oc Dos en entagem, su 0%. Interpr m tipo de r a. u de instruç Complet Absoluto 1 0 9 5 38 2 20 1 5 2 2 75 4 de Anhembi M instrução da d de Anhembi M cupação da ntrevistados ubsequente retando-se o renda, 16,1 ção da dem to % Abs 0,58% 5,20% 21,97% 11,56% 3 2,89% 1,16% 43,35% 5 Morumbi, TUR demanda entr Morumbi, TUR a demanda 38,15% de autônom os dados po 8% não po anda entre Incompleto soluto % 2 1,16 9 5,20 13 7,51 31 17,92 1 0,58 0 0,00 56 32,37 R MA5, 2011 evistada R MA 5, 2011 correspond mos 14,45% ode-se afirm ossuem rend evistada % Absolut 6% 1 0% 7 % 20 2% 10 8% 3 0% 1 7% 42 diam aos %, funcionár mar que 79 da efetiva e N/I to % 0,58% 4,05% 11,56% 5,78% 1,73% 0,58% 24,28% assalariad rios público 9,77% dos e e 4,05% nã To Absoluto 4 25 71 61 9 3 173 dos, sendo os 12,72% e entrevistado ão informara 40 otal % 2,31% 14,45% 41,04% 35,26% 5,20% 1,73% 100,00% a maior e estudantes os possuem am sobre a 0 r s m a
  • 41. Tabe Ocup Apos Assa Autô Dese Do la Empr Estud Func Prof. N/I Total Fonte Figura Fonte foram renda repre que 3 4 Salá ela 4. Ocup pação sentado alariado ônomo empregado ar resário dante cionário Públic Liberal l geral e: Universidad a 16. Ocupaçã e: Universidad 2.2.5. Re Para term m questiona a até R$ 1 esentam 53, 3,66 salário ário mínimo d pação da de co de Anhembi M ão da demand de Anhembi M enda indivi minar de com ados sobre a 1.000,00, e ,22%, ou se s mínimos4 do Estado de S emanda ent Morumbi, TUR a entrevistada Morumbi, TUR idual da de mpor os dad a renda indiv 25,43% te eja, mais da . São Paulo corr trevistada R MA 5, 2011 a R MA 5, 2011 emanda dos demogr vidual e a r em renda e a metade do respondente a Absoluto 8 66 25 6 4 5 18 22 12 7 173 ráficos da d enda famili entre R$ 1. os entrevista R$ 545,00 em demanda tur iar. Dos entr 001,00 e R ados não po m vigor desde Porcen 4,62 38,1 14,4 3,47 2,31 2,89 10,4 12,7 6,94 4,05 100,0 rística, os en revistados 3 R$ 2.000,00 ossuem rend abril de 2011 41 ntagem 2% 5% 45% 7% 1% 9% 40% 72% 4% 5% 00% ntrevistados 31,79% tem 0, somadas da maior do s m s o
  • 42. 5.000 10,40 renda a 3,7 Figur Tabe Sexo Rend até 1 1.001 2.001 3.001 4.001 5.001 6.001 Acim N/I Total Fonte Figura Fonte Da dem 0,00 e apen 0% dos entr Mediant a menor do 7 salários m ra 5. ela 5. Rend o da Individual .000 1 a 2.000 1 a 3.000 1 a 4.000 1 a 5.000 1 a 6.000 1 a 10.000 ma de 10.000 l e: Universidad a 17. Renda in e: Universidad manda entre nas 8,09% d revistados n e tais dados que a dos h mínimos. É p da individua l (R$) de Anhembi M ndividual da d de Anhembi M evistada 14 dos entrevis não informa s pode-se in homens, som possível vis al da dema Abso 3 2 4 0 2 2 3 2 6 7 Morumbi, TUR demanda entre Morumbi, TUR 4,45% afirm stados possu aram a renda ndicar que a mando 30,0 sualizar tais anda entrev Feminino oluto % 1 17,9 21 12,1 4 2,3 0 0,0 2 1,1 2 1,1 3 1,7 2 1,1 6 3,4 71 41,0 R MA 5, 2011 evistados R MA 5, 2011 maram ter uem renda a individual maioria da 6% são mul dados a pa vistados M % Absol 92% 24 14% 23 1% 13 0% 13 6% 10 6% 1 3% 4 6% 2 7% 12 04% 102 renda entr superior a l. s mulheres lheres que p artir da repr Masculino luto % 4 13,87% 13,29% 7,51% 7,51% 0 5,78% 0,58% 2,31% 1,16% 2 6,94% 2 58,96% re R$ 3.00 R$ 5.000,0 entrevistad possuem ren resentação a Absolut % 55 % 44 % 17 % 13 % 12 % 3 % 7 % 4 % 18 % 173 42 01,00 e R$ 0. Todavia, as possuem nda inferior a gráfica na Total to % 31,79% 25,43% 9,83% 7,51% 6,94% 1,73% 4,05% 2,31% 10,40% 100,00% 2 $ , m r a %
  • 43. soma porce 17,34 respo total dos e renda conc relati Tabe Rend Até 1 1.001 2.001 3.001 4.001 5.001 6.001 Acim N/I Total Fonte Figura Fonte 2.2.6. Re Dos ent ando se co entagem de 4% alegara onderam po de entrevis entrevistado Dessa fo a familiar luiu-se qu ivamente al ela 6. Rend da Familiar ( 1.000 1 a 2.000 1 a 3.000 1 a 4.000 1 a 5.000 1 a 6.000 1 a 10.000 ma de 10.000 l geral e: Universidad a 18. Renda fa e: Universidad enda famili trevistados om os que e 24,27% c am ter a ossuir renda stados. Entr os. orma, 57,80 de R$ 4.00 e o visita lto, ilustrado da familiar R$) de Anhembi M amiliar da dem de Anhembi M iar da dem 10,98% in informaram caracterizan renda fam a familiar e re a renda f 0% dos ent 01,00 à ma ante da Es o ao Figura da demand Morumbi, TUR manda entrevi Morumbi, TUR manda nformaram m possuir r ndo quase u miliar entre entre R$ 3.0 familiar de R trevistados ais, e 6,94% stância Tur 6. da entrevist A R MA 5, 2011 istados R MA 5, 2011 ter renda renda famil um quarto d R$ 2.001 001,00 e R R$ 4.001,00 tem renda % não info rística de tados Absoluto 19 23 30 28 21 4 21 15 12 173 familiar d liar até R$ dos entrevi ,00 e R$ R$ 4.000,00, 0 a R$ 6.00 até R$ 4.0 ormaram a Avaré pos e até R$ $ 2.000,00, istados. Em 3.000,00, , somando 00,00 soma 000,00 e 3 renda fami ssui poder Porcenta 10,98% 13,29% 17,34% 16,18% 12,14% 2,31% 12,14% 8,67% 6,94% 100,00 43 1.000,00 e ou seja, a m sequência e 16,18% 33,52% do -se 14,45% 5,26% tem iliar, assim r conforme agem % % % % % % % % % % 3 e a a % o % m m e
  • 44. 44 2.2.7. Origem da demanda A demanda da Estância Turística de Avaré é bem diversificada. Dos 173 entrevistados 99% tinham como origem no Estado de São Paulo. Dentre as cidades citadas pode-se destacar que 14,45% vieram da Cidade de São Paulo, 7,51% originaram de Bauru, outros 7,51% de Botucatu. Areiópolis e Barra Bonita obtiveram 3,47% de citação cada um. Itatinga, Jaú, Ourinhos, Palmital, Pedermeiras e Sorocaba obtiveram, cada um, menos de 3% de origem dos visitantes. Demais localidades citadas não atingiram 1% do total de visitantes. Contudo avaliou-se a origem dos visitantes pela perspectiva da distância percorrida em estrada, entre o local de origem e a Estância Turística de Avaré. Dos entrevistados 7,51% percorreram até 50 km para chegar até a estância, 21,38% percorreram entre 51 km e 100 km, 20,80% percorreram entre 101 km e 150 km, 8,09% percorreram entre 151 km e 200 km, 5,78% percorreram de 201 km a 300 km, e por fim 6,93% percorreram mais de 300 km. Não foi possível avaliar a distância percorrida por 11,56 % dos entrevistados por falta informação. Tabela 7. Origem dos visitantes Cidades Absoluto Porcentagem ABC 1 0,58% Americana 1 0,58% Angatuba 1 0,58% Arandu 2 1,16% Araraquara 1 0,58% Ariópolis 4 2,33% Assis 1 0,58% Bacaina 1 0,58% Barra Bonita 6 3,49% Barretos 1 0,58% Barueri 1 0,58% Bauru 13 7,56% Botucatu 13 7,56% Buri 1 0,58% Campinas 1 0,58% Cerqueira Cesar 11 6,40% Chaventes 1 0,58% Eliópolis 1 0,58% Guarulhos 1 0,58% Holambra 1 0,58% Iaras 1 0,58% Igaraçu do Tiete 1 0,58% Itaí 7 4,07% Itaquaquicetuba 1 0,58%
  • 45. 45 Itatinga 6 3,49% Itu 1 0,58% Jacarezinho 1 0,58% Jaú 5 2,91% Jaúna 1 0,58% Jundiaí 1 0,58% Lençois Paulista 1 0,58% Londrina 1 0,58% Manaus 1 0,58% Marília 3 1,74% Mineiros Tiête 1 0,58% Nova Fátima 1 0,58% Ourinhos 4 2,33% Palmital 4 2,33% Partinho 1 0,58% Pato Branco 1 0,58% Paulinia 2 1,16% Pederneiras 4 2,33% Pirajuí 1 0,58% Porangaba 1 0,58% Praia Grande 2 1,16% Rafard 1 0,58% Rio Preto 1 0,58% Santos 1 0,58% São Manoel 2 1,16% São Manuel 1 0,58% São Paulo 25 14,53% São Roque 2 1,16% Sorocaba 5 2,91% Tamasina 2 1,16% Taquarituba 2 1,16% Tarumã 1 0,58% Tatuí 3 1,74% Torrinha 1 0,58% Uberaba 2 1,16% Vargem Grande 1 0,58% N/I 7 4,07% Total Geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi TUR MA 5, 2011
  • 46. Figura Fonte (visit e ver Parti 43,35 categ Tabe Cate Excu Turis Veran N/I Total Fonte a 19. Principa e: Universidad 2.2.8. Ca A deman tantes que p ranistas (vis indo-se dest 5% excursi goria se enq ela 8. Categ egoria de Visi ursionista sta nista l Geral e: Universidad ais origens dos de Anhembi M ategoria do nda turística pernoitaram sitantes pass te referenci ionistas, 5,2 quadra (1,73 goria do vis itante de Anhembi M s visitantes Morumbi, TUR o visitante a presente n m pelo meno sa férias ou ial constato 20% verani 3%). sitante Morumbi, TUR R MA5, 2011 na Estância os 1 noite), e u temporada ou-se que d istas e um Absolu 75 86 9 3 173 R MA 5, 2011 Turística de excursionist a em casa pr dos 173 ent pequeno p uto e Avaré foi tas (visitant rópria ou al trevistados ercentual n i dividida en tes que não lugada)(TU 49,71% era não informo Porcentage 43,35% 49,71% 5,20% 1,73% 100,00% 46 ntre turistas pernoitam) ULIK,2001). am turistas, ou em qual em 6 s ) . , l
  • 47. Figura Fonte perm por m médi de di Tabe Dias 1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia 10 di 12 di 15 di 20 di 30 di N/I Total Fonte a 20. Categori e: Fonte: Univ 2.2.9. Te Dentre o maneceram 2 mais de 5 d io dos visita ivulgação e ela 9. Temp de Permanên a as as as as ias ias ias ias ias l geral e: Universidad ia do visitante ersidade Anhe empo de pe os entrevist 2 dias, 10,4 dias e 5,78% antes na loc incentivo p po de perma ncia de Anhembi M e embi Morumb ermanência tados 43,93 0% perman % não inform calidade é de para manter anência do Morumbi, TUR bi, TUR MA 5 a da deman 3% perman neceram de maram o te e 2,16 dias. o visitante os visitantes Absolu 76 62 10 6 2 2 2 1 1 1 10 173 R MA 5, 2011 5, 2011 nda neceram ap 3 a 5 dias, empo de per Nota-se a i por mais te s uto enas 1 dia 4,05% perm rmanência. importância empo na estâ a na estânc maneceram Sendo assim a de se criar ância. Porcentage 43,93% 35,84% 5,78% 3,47% 1,16% 1,16% 1,16% 0,58% 0,58% 0,58% 5,78% 100,00% 47 ia, 35,84% na estância m, o tempo r estratégias em 7 % a o s
  • 48. Figura Fonte Estân entre cong (6,36 5,20% pereg não i carac pesso pereg histó local a 21. Tempo d e: Universidad 2.2.10. F Os entre ncia Turísti e apreciar a gressos/conv 6% sendo q % foram ci grinação (ap informaram É possív cterístico do oas que sã grinação foi óricos, cultu lidade. de permanênci de Anhembi M Fator motiv vistados for ica de Ava natureza (1 venções (7, que 5,20% f tados por h penas 0,58% m (1,16%). vel notar qu o turismo d ão motivad i um dos mo urais e reli ia dos visitant Morumbi, TUR vacional da ram questio aré. Foram 14,45%), atr ,51%, send foram citad homens), pr %), visita de ue os homen de negócios das a visita otivos meno igiosos que tes R MA 5, 2011 a demanda onados quan estabelecid rações histó do que 6,3 dos por hom raticas de at e amigos e p ns lideram n . Outro dad ar a estânc os citados p e sirvam c nto ao motiv das alternati óricas e cul 6% foram mens), práti tividades es parentes (8, no quesito n do que deve cia por seu pela demand como fator vo que os ivas motiva turais (4,05 citados po icas esportiv specíficas ( ,67%), outro negócios, co e ser destac us recursos da. Nota-se motivacion levaram a acionais qu 5%), compra or homens) vas (8,09% 16,76%), re os motivos ongressos/c cado é o pe s naturais. a ausência d nal e atrat 48 escolher a ue variaram as (1,16%), ), negócios sendo que eligião e/ou (31,21%) e convenções, ercentual de Religião / de atrativos tivo para a 8 a m , s e u e , e / s a
  • 49. Tabe Fato Apre Atraç Comp Cong Negó Prátic Prátic Relig Visita Outro N/I Total Fonte Figura Fonte visita ela 10. Fato r Motivacion eciar a naturez ções históricas mpras gressos/Conve ócios ca de esportes cas de ativida gião e/ou pere a a amigos e p os l e: Universidad a 22. Fator mo e: Universidad 2.2.11. A O item “ a à estância or Motivaci nal za s e culturais enções s ades específica grinação parentes de Anhembi M otivacional de Anhembi M Atividade es “práticas es a. Do total ional Sexo Absol 14 2 2 2 2 5 as 13 1 4 25 1 71 Morumbi, TUR Morumbi, TUR specífica da specíficas” p de 16,76% Feminino luto % 4 8,09% 1,16% 1,16% 1,16% 1,16% 2,89% 3 7,51% 0,58% 2,31% 5 14,45 0,58% 1 41,04% R MA 5, 2011 R MA 5, 2011 a demanda possibilitou % dos entre M Absolut % 11 % 5 % 0 % 11 % 9 % 9 % 16 % 0 % 11 % 29 % 1 % 102 a u aos visitan evistados qu Masculino to % 6,36% 2,89% 0,00% 6,36% 5,20% 5,20% 9,25% 0,00% 6,36% 16,76% 0,58% 58,96% ntes expor q ue citaram T Absoluto 25 7 2 13 11 14 29 1 15 54 2 % 173 qual prática o fator mo 49 Total % 14,45% 4,05% 1,16% 7,51% 6,36% 8,09% 16,76% 0,58% 8,67% 31,21% 1,16% 100,00% a motivou a otivacional, 9 a ,
  • 50. 20,69 disse impo Tabe Ativi Estud Even Laze Pesca Pesqu Total Fonte Figura Fonte disse item e mu notou entre 9% disseram eram event ortância dos ela 11. Ativ idade específ do nto r ar uisa l Geral : Universidade a 23. Atividade : Universidade 2.2.12. O O item essem o mo eventos (53 uito comenta u-se a pres evistados. m que a prá os, 3,45% s eventos de idades espe fica e Anhembi Mo es especificas e Anhembi Mo Outros mot “outros m otivo que m 3,70%), seg ado somam sença signif ática especí disseram e atrair pesso ecíficas orumbi TURM orumbi TURM tivos da dem motivos” ta mais desper guido de laz m 11,11%. A ficativa do ífica que lev lazer, 13,7 oas. Absolu 6 16 1 4 2 29 MA 5, 2011 MA 5, 2011 manda ambém po rtou interess zer (35,19% Ao analisar o motivo “ev vou a escol 79% pesca, uto ossibilitou se pela loc %), estudo, l os dois itens ventos” car lha do desti , e 6,90% que os vi alidade, sen localidade, s “práticas e acterizando ino foi estud pesquisa. Porcentage 20,69% 55,17% 3,45% 13,79% 6,90% 100,00% isitantes en ndo eles no namoro, tra especificas” o 26,01% d 50 do, 55,17% Nota-se a em ntrevistados ovamente o anqüilidade ” e “outros” do total dos 0 % a s o e ” s
  • 51. Tabe Outr Even Estud Laze Loca Muit Nam Tranq N/I Total Fonte Figura Fonte repre utiliz 10,98 em a pesso pesso ela 12. Outr ros Motivos ntos do r alidade to comentado moro quilidade l Geral e: Universidad a 24. Outros m e: Universidad 2.2.13. T Dentre o esentados p zaram outro Dom vis 8% viajaram até 2 pessoa oas, 11,56% oas para cim ros motivos Sexo Ab de Anhembi M motivos de Anhembi M Transporte os entrevis principalmen os transporte sitantes 52 m individua as, 10,40% v % viajaram ma. s Feminino bsoluto 11 2 1 0 0 1 0 1 1 15 2 Morumbi, TUR Morumbi, TUR e forma de tados 49,7 nte por fam es entre eles ,02% viaja almente. Sen viajaram em entre 5 e o % A 20,37% 1,85% 0,00% 0,00% 1,85% 0,00% 1,85% 1,85% 27,78% R MA 5, 2011 R MA 5, 2011 e viagem da 1% utilizar miliares e gr s pode-se ci ram em gr ndo assim te m grupos de 6 pessoas Mascul Absoluto 18 0 9 1 0 1 0 0 29 a demanda ram automó rupos, 24,2 itar motos e rupos, 26,5 emos que 1 e 3 pessoas e 50,86% d lino % 33,33% 0,00% 16,67% 1,85% 0,00% 1,85% 0,00% 0,00% 53,70% a óveis como 28% utilizar em alguns 9% viajara 8,49% dos , 9,24% via dos entrevi Tota Absoluto 29 1 19 1 1 1 1 1 54 o meio de ram ônibus casos caval am entre fa entrevistado ajaram em g istados viaj 51 al % 53,70% 1,85% 35,19% 1,85% 1,85% 1,85% 1,85% 1,85% 100,00% transporte, , e 24,28% los. amiliares, e os viajaram grupos de 4 aram em 7 , % e m 4 7
  • 52. Tabe Trans Autom Avião Ônibu Outros N/I Total Fonte Figura Fonte quan diver resul obtid 100,0 pedá ela 13. Tran Forma sporte Utilizado móvel us s Geral e: Universidad a 25. Transpor e: Universidad 2.2.14. G A fim de nto ao valor rsão. Como ltados foram dos foram: • Tran Observo 00 com tran ágios e para nsporte e fo Família Abs. 30 17 1 0, 6 3, 8 4, 1 0, 46 26 de Anhembi M rte e forma de de Anhembi M Gastos prev e identificar r que iriam o a pergunt m criadas c nsportes ou-se que a nsportes de quem se lo orma de via G % Abs. 7,34% 37 ,58% 0 ,47% 23 ,62% 30 ,58% 0 ,59% 90 Morumbi, TUR e viagem Morumbi, TUR vistos da de r os gastos gastar com ta era no f classes e no a maioria d e ida e volta comoveram agem Grupo % 21,39% 0,00% 13,29% 17,34% 0,00% 52,02% R MA 5, 2011 R MA 5, 2011 emanda com serviç transporte, formato de ovamente t dos entrevi a. Nestes g m com transp Individual Abs. % 11 6,36% 0 0,00% 4 2,31% 4 2,31% 0 0,00% 19 10,98% ços e lazer, , hospedage resposta a tabuladas a stados (65, gastos estão portes colet N/I Abs. % 8 % 0 % 9 % 1 % 0 % 18 os visitante em, aliment aberta, para s respostas ,9%) preve inclusos, c tivos, os val I T % Abs 4,62% 86 0,00% 1 5,20% 42 0,58% 43 0,00% 1 10,40% 173 es foram qu ação, comp a melhor vi dadas. Os em gastos combustível lores das pa 52 Total Geral . % 49,71% 0,58% 24,28% 24,86% 0,58% 3 100,00% uestionados pras, lazer e isualizar os s resultados de até R$ l, eventuais assagens. 2 s e s s $ s
  • 53. 53 Tabela 14. Gasto com transporte Gastos com Transporte Absoluto Porcentagem Até R$ 100,00 114 65,90% De R$ 101,00 à R$ 200,00 9 5,20% De R$ 201,00 à R$ 300,00 8 4,62% De R$ 301,00 à R$ 400,00 0 0,00% De R$ 401,00 à R$ 500,00 7 4,05% Mais de R$ 500,00 5 2,89% N/I 30 17,34% Total 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 Figura 26: Gastos com Transportes Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 Porém se comparados com o número de excursionistas que em regra geral são oriundos de municípios vizinhos ou próximos nota-se que houve gastos maiores a R$100,00, portanto não se pode afirmar que dentro dos entrevistados que prevê estes gastos são excursionistas (tabela 15). Tabela 15. Gastos de excursionistas com transportes Gastos com Transporte Absoluto Porcentagem Até R$ 100,00 59 90,77% De R$ 101,00 à R$ 200,00 4 6,15% De R$ 201,00 à R$ 300,00 2 3,08% Total Geral 65 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5. 2011 • Hospedagem Com o questionamento do montante gasto com hospedagem, queria-se saber qual o 66%5% 5% 0% 4% 3% 17% Até R$ 100,00 De R$ 101,00 à R$ 200,00 De R$ 301,00 à R$ 400,00 De R$ 401,00 à R$ 500,00 Mais de R$ 500,00 N/I
  • 54. 54 valor médio praticado nos empreendimentos hoteleiros e dessa forma comparar posteriormente com a categoria que os meios de hospedagem da Estância Turística de Avaré se enquadram. Quanto aos resultados a maioria dos entrevistados não informou o quanto iam gastar com a hospedagem, valor este (68,21%) que incluem também os excursionistas que por característica não pernoitam no destino visitado. E dos que informaram o quanto a hospedagem irá lhes custar, 24,28% informaram que pretendem gastar até R$ 100,00, e apenas 7,01% irá pagar mais de R$ 100,00 pela hospedagem. Tabela 16. Gastos de hospedagem Gastos com Hospedagem Absoluto Porcentagem Até R$ 100,00 42 24,28% De R$ 101,00 à R$ 200,00 5 2,89% De R$ 201,00 à R$ 300,00 3 1,73% Mais de R$ 300,00 5 2,89% N/I 118 68,21% Total Geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 Figura 27: Gastos com hospedagem Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 • Alimentação No que tange à alimentação, nota-se que mais da metade (53,18%) dos entrevistados gastam no máximo R$ 100,00 para se alimentarem durante a estada no município. Com o resultado obtido é evidente que o valor médio por refeição na Estância Turística de Avaré não é muito alto. Outro fator que contribui para o resultado é que muitos dos visitantes ficam nas casas dos familiares ou próprias, ou quando acampam no camping, levam comida para serem preparadas por eles mesmos. 24% 3% 2% 3% 68% Até R$ 100,00 De R$ 101,00 à R$ 200,00 De R$ 201,00 à R$ 300,00 Mais de R$ 300,00 N/I
  • 55. 55 Tabela 17. Gastos com alimentação Gastos com Alimentação Absoluto Porcentagem Até R$ 100,00 92 53,18% De R$ 101,00 à R$ 200,00 14 8,09% De R$ 201,00 à R$ 300,00 1 0,58% Mais de R$ 300,00 5 2,89% N/I 61 35,26% Total Geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 Figura 28: Gastos com alimentação Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 • Compras A partir da observação in loco, pode-se notar a deficiência e até mesmo a inexistência de produtos típicos de Avaré. O município que conta apenas com dois pontos para a compra do artesanato produzido pela comunidade, situados na Secretária de Turismo e na Praça da Matriz, justifica que a maior parte dos entrevistados não informaram o quanto gastariam com compras. Outro fator que agrava a situação é o horário de funcionamento do comércio que não funciona aos domingos e tem o fechamento antecipado que na maioria das cidades ao redor da Estância Turística. Por isso pouco menos de 30% disseram que irão gastar com compras. Tabela 17. Gastos com compras Gastos com Compras Absoluto Porcentagem Até R$ 50,00 36 20,81% De R$ 51,00 à R$ 100,00 6 3,47% De R$ 101,00 à R$ 150,00 1 0,58% De R$ 151,00 à R$ 200,00 1 0,58% Mais de R$ 200,00 6 3,47% N/I 123 71,10% Total Geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 53% 8% 1%3% 35% Até R$ 100,00 De R$ 101,00 à R$ 200,00 De R$ 201,00 à R$ 300,00 Mais de R$ 300,00 N/I
  • 56. 56 Figura 29: Gastos com compras Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 • Lazer e Recreação. Mesmo o a cidade recebendo vários eventos e este sendo um fator de atratividade para a localidade, os entrevistados que informaram que gastam com lazer e recreação é pequeno m relação aos que não informaram. Apenas 17,44% declararam que vão gastar com lazer e recreação, e dentro desse montante 12,72% pretendem gastar até R$50,00 e 2,31% gastarão de R$ 201,00 à R$ 300,00. Com resultado como este fica perceptível que a localidade não possui opções de lazer e recreação para seus visitantes. Porém é necessário que se faça uma ressalva que esta realidade corresponde apenas aos visitantes que foram encontrados pelos locais onde foram aplicados os questionários, e não se pode generalizar aos hotéis e resorts da beira da Represa Jurumirim, que estes sim possuem opções de lazer. Tabela 18. Gastos com lazer e recreação Gastos com Lazer Absoluto Porcentagem Até R$ 100,00 22 12,72% De R$ 101,00 à R$ 200,00 2 1,16% De R$ 201,00 à R$ 300,00 4 2,31% Mais de R$ 300,00 2 1,16% N/I 143 82,66% Total Geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 21% 3% 1%1% 3% 71% Até R$ 50,00 De R$ 51,00 à R$ 100,00 De R$ 101,00 à R$ 150,00 De R$ 151,00 à R$ 200,00 Mais de R$ 200,00 N/I
  • 57. 57 Figura 30: Gastos com lazer e recreação Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 Contudo, é possível dizer que na grande maioria os gastos do visitantes da Estância Turística de Avaré não passa de R$ 100,00. A partir do calculo de média feito com os valores declarado pelos entrevistados pode-se concluir que o gasto médio com transporte são é de R$ 91,12, e de hospedagem, o valor médio é de 36,43, valor este influenciado pelo alto número de pessoas que não informaram os gastos com hospedagem, e da mesma forma os gastos com alimentação e compras que foram de R$ 63,58, os dois. Já com lazer e recreação o valor médio informado pelos entrevistados foi de R$ 33,27. Tabela 19. Gastos médio da demanda Gasto médio Absoluto Transporte R$ 91,12 Hospedagem R$ 36,43 Alimentação R$ 63,58 Compras R$ 63,58 Lazer e Recreação R$ 33,27 Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 2.2.15. Serviços e atrativos utilizados pela demanda Para identificar os serviços que os visitantes da cidade utilizam, foram elaboradas no questionário perguntas quanto à utilização de agências de viagens, meios de hospedagem utilizados e quais foram estes. Com a obtenção destes dados é possível analisar a quantidade de turistas que movimentam a atividade turística e como que eles avaliam esses equipamentos. 13% 1%2%1% 83% Até R$ 100,00 De R$ 101,00 à R$ 200,00 De R$ 201,00 à R$ 300,00 Mais de R$ 300,00 N/I
  • 58. 58 • Serviço de Agenciamento De todos os entrevistados nenhum respondeu que utilizou serviço de agência ou operadora de viagem para ir visitar a Estância Turística de Avaré. Cerca de 97% dos entrevistados disseram não utilizar algum serviço de agenciamento para viajar para o município e 5 pessoas não informaram se utilizaram ou não o serviço. Tabela 20. Utilização de agência para a viagem Utilizou agência / operadora de viagem Absoluto Porcentagem Não 168 97,11% N/I 5 2,89% Total Geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5. 2011 Figura 31: Utilização de agência para viagem Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5. 2011 • Meio de Hospedagem Os turistas que viajam para a cidade, 38,15% informaram que estão hospedados em hotéis e pousadas, e 12,72% dos entrevistados igualitariamente, disseram estar hospedados no Camping e casas de amigos e parentes. Porém como grande parte dos entrevistados eram visitantes de apenas um dia, 38,15% disseram que não tinham hospedagem. Outro ponto a ser considerado são os turistas que acamparam durante a estada no município, pois como mencionado anteriormente 12,72% estavam hospedados no Camping, que é um espaço gerenciado pela prefeitura e localizado nas margens da represa Jurumirim, e 4,62% estavam em acampamentos não especificados. Portanto nota-se uma vocação do destino em receber turistas que gostam de acampar, apesar deste tipo de hospedagem não gerar tanta receita e movimentar a economia do local, como um hotel ou pousada. 97% 3% Não N/I
  • 59. 59 Tabela 20. Meio de hospedagem Meio de Hospedagem Absouluto Porcentagem Acampamento 8 4,62% Camping 22 12,72% Casa Alugada 4 2,31% Casa de Amigos e Parentes 22 12,72% Casa Própria 1 0,58% Hotel/Pousada-Qual? 35 20,23% Outros 11 6,36% Sem Hospedagem 66 38,15% N/I 4 2,31% Total geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 Figura 32: Meios de hospedagem Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 A fim de identificar a concentração de turistas por hotéis ou pousadas, quando o entrevistado respondia que estava hospedado nestes meios de hospedagem, ele também era questionado ao nome no local em que estava. Quando agrupados os dados, observa-se que a maioria dos entrevistados estão hospedados em pousadas com 11 referencias à pousadas, e apenas 7 disseram estar em hotéis. Porém também foram citadas as associações, que neste caso foram as Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), e a Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo. Estes tipos de associações na sua grande maioria oferecem hospedagem em colônias que são administradas por elas mesmas. 8 22 4 22 1 35 11 66 4 0 10 20 30 40 50 60 70
  • 60. 60 Tabela 22. Relação dos hotéis e pousadas citados pela demanda Hotéis Absoluto Porcentagem AFIESP 3 8,57% AABB 2 5,71% Apart Hotel Vila Verde 4 11,43% Hotel Berro D'água 1 2,86% Hotel Península 1 2,86% Pousada Jurumirim 2 5,71% Pousada Paraíso 6 17,14% Pousada Centro Verde 1 2,86% Pousada Santa Cristina 1 2,86% Hotel São Paulo 1 2,86% N/I 13 37,14% Total Geral 35 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 2.2.16. Hábitos de viagens Com o intuito de conhecer mais o visitante da Estância Turística de Avaré, foi caracterizado o perfil desse visitante com informações sobre a quantidade de viagens por ano dentro e fora do país, os fatores que os motivam a viajar, e se nessas viagens ele utiliza os serviços de agências e operadoras de turismo. • Viagens pelo país Em decorrência do momento econômico pelo que o país passa, quase 50% dos visitantes disseram que viajam mais de 3 vezes no ano. Um dado que deve ser levado em consideração, pois estima-se que quanto mais a pessoa viaja, a capacidade de avaliação dos serviços e atrativos aumenta e com isso a exigência também. Mas de forma geral como serão analisados posteriormente os serviços e atrativos, estes foram bem avaliados. Tabela 23. Viagens pelo país por ano Viagens no país por ano Absoluto Porcentagem Nenhuma 17 9,83% 1 17 9,83% 2 17 9,83% 3 25 14,45% mais de 3 86 49,71% N/I 11 6,36% Total geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
  • 61. 61 Figura 33: Gráfico de viagens pelo país por ano Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 • Viagens ao Exterior Diferentemente das viagens pelo país, os visitantes na sua grande maioria não fizeram nenhuma viagem ao exterior no ano (58,96%). Mas em contrapartida 10,98% informaram que fizeram mais de 3 viagens para fora do país. Outra informação relevante foi que 16,18% viajam ao menos uma vez para o exterior. Esses dados são os reflexos que a ascensão de classes para a classe média, que está priorizando o lazer na vida cotidiana e que ao atingirem um maior poder aquisitivo, investem em viagens para o exterior e sempre que podem viajam pelo país. Tabela 24. Viagens ao exterior por ano Viagens ao exterior por ano Absoluto Porcentagem Nenhuma 102 58,96% 1 28 16,18% 2 13 7,51% 3 1 0,58% mais de 3 19 10,98% N/I 10 5,78% Total geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 10% 10% 10% 14% 50% 6% Nenhuma 1 2 3 mais de 3 N/I
  • 62. 62 Figura 34: Gráfico de viagens ao exterior por ano Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 • Época das viagens Continuando a caracterização do perfil do visitante do município, além de saber se ele viajou para o exterior e dentro do município, ao entrevistado foi questionada a época que ele viaja, ou seja, na alta ou na baixa temporada, e em ambas. Define-se como alta temporada os períodos de férias escolares e no final do ano (dezembro, janeiro e junho), e baixa temporada são períodos não contemplados pela alta. Apesar de na hora da aplicação do questionário, este não ter a opção de respostas para as duas épocas de viagem, durante a tabulação das respostas foi notado que muitos assinalavam em alta e baixa temporada e por isso foram tabuladas com a resposta de “ambas temporadas”. Dos resultados obtidos, 42,77% correspondem à visitantes que costumam viajar na alta temporada e 36,99% na baixa temporada. Por mais que no Brasil ainda seja costume das empresas e empregados preferirem as férias nos meses de dezembro à fevereiro e em julho, muitos não viajam somente nos períodos de férias, mas nos feriados prolongados e finais de semana, o que justifica que 15,61% dos entrevistados afirmarem que viajam em ambas temporadas. Tabela 25. Época em que viajam Época de viagem Absoluto Porcentagem Alta temporada 74 42,77% Ambas temporadas 27 15,61% Baixa temporada 64 36,99% N/I 8 4,62% Total geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 59% 16% 7% 1% 11% 6% Nenhuma 1 2 3 mais de 3 N/I
  • 63. 63 Figura 35: Gráfico da época em que viajam Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 • Utilização de serviços de viagens Da mesma forma que os visitantes da Estância Turística de Avaré, não utilizaram alguma agência ou operadora de viagem para irem até lá, eles também não utilizam em suas viagens para outros destinos, pois 84,97% disseram não utilizar a agência quando viajam e apenas 1,73% disseram que sempre usam. Um dado importante é que 12,72% falaram que usam estes serviços apenas uma vez por ano, e fazendo relação com a o número de pessoas que disseram que viajam uma vez ao ano para fora do país esses dados são muito próximos. Portanto conclui-se que de forma geral os entrevistados só utilizam esse tipo de serviço para viagens ao exterior. Tabela 26. Utilização de serviços de viagens Utiliza serviço de agência/operadora de viagem Absoluto Porcentagem Não 147 84,97% Sim, uma vez por ano 22 12,72% Sim, sempre 3 1,73% N/I 1 0,58% Total geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 Figura 36: Gráfico da utilização de serviços de viagem Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 43% 15% 37% 5% Alta temporada Ambas temporadas Baixa temporada N/I 85% 13%2% 0% Não Sim, uma vez por ano Sim, sempre N/I
  • 64. 64 • Fatores Motivacionais Os entrevistados foram perguntados o que os motivavam a viajar de forma geral. Os resultados foram parecidos com os fatores que motivaram os visitantes a viajarem para a Estância Turística de Avaré. Das opções dadas pelo questionário, a maioria viajam para apreciar a natureza (13,87%), visita a amigos e parentes (12,14%), negócios e outros motivos, que serão analisados posteriormente. Tabela 27. Fatores Motivacionais Fatores Motivacionais Absoluto Porcentagem Apreciar a natureza 24 13,87% Atrações históricas e culturais 9 5,20% Compras 1 0,58% Congressos/Convenções 1 0,58% Negócios 19 10,98% Prática de esportes 13 7,51% Visita a amigos e parentes 21 12,14% Práticas de atividades específicas 15 8,67% Outros 67 38,73% N/I 3 1,73% Total geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 Figura 37: Fatores Motivacionais Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 24 9 1 1 19 13 21 15 67 3 0 10 20 30 40 50 60 70 80
  • 65. 65 Como a maioria das respostas fornecidas foram outros motivos, a analise desses outros motivos é necessária. E desses outros motivos 76,21% disseram que viajam em busca de lazer e os outros são conhecer pessoas, conhecimento, descanso, diversão e eventos. Esse resultado mostra a necessidade de lazer e o crescimento da importância dada a essa necessidade. Tabela 28. Outros fatores motivacionais Outros Motivos Absoluto Porcentagem Conhcer pessoas 4 5,97% Conhecimento 3 4,48% Descansar 2 2,99% Diversão 2 2,99% Evento 5 7,46% Lazer 51 76,12% Total geral 67 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA5. 2011 Com o intuito de verificar se há diferença entre os fatores que motivam a viagem de homens e mulheres, foram cruzados os dados para melhor visualização. Notou-se que as mulheres viajam mais para visitar amigos e parentes (7,51%) e para locais com atrações históricas (3,47%), já os homens viajam para negócios (9,25%) e práticas de esportes (5,20%). Tabela 29. Fatores motivacionais por sexo Sexo Feminino Masculino Total Fatores Motivacionais Abs. % Abs. % Abs. % Apreciar a natureza 12 6,94% 12 6,94% 24 13,87% Atrações históricas e culturais 6 3,47% 3 1,73% 9 5,20% Compras 1 0,58% 0,00% 1 0,58% Congressos/Convenções 0,00% 1 0,58% 1 0,58% N/I 2 1,16% 1 0,58% 3 1,73% Negócios 3 1,73% 16 9,25% 19 10,98% Outros 28 16,18% 39 22,54% 67 38,73% Prática de esportes 4 2,31% 9 5,20% 13 7,51% Práticas de atividades específicas 2 1,16% 13 7,51% 15 8,67% Visita a amigos e parentes 13 7,51% 8 4,62% 21 12,14% Total geral 71 41,04% 102 58,96% 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011
  • 66. 66 Figura 38: Gráfico de fatores motivacionais por sexo Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 2.2.17. Fatores de influência Para poder elaborar estratégias de marketing do destino, os entrevistados foram questionados sobre como toram conhecimento do município e quem os influenciou na tomada de decisão. Cerca de 65% disseram que foram influenciado ou receberam sugestões de amigos e parentes e, 15,03% informaram que obtiveram informações e sugestões com publicações que quando indagadas sobre qual tipo, as respostas foram majoritariamente internet. Tabela 30. Fatores de influência Fatores que influenciaram a visita Absoluto Porcentagem Amigos/Parentes 114 65,90% Feiras/Congressos 11 6,36% Folhetos/Folders 9 5,20% Pubicações. Qual? 26 15,03% Radio/TV/Filmes 5 2,89% Revistas. Quais? 1 0,58% N/I 7 4,05% Total geral 173 100,00% Fonte: Universidade Anhembi Morumbi, TUR MA 5, 2011 12 6 1 2 3 28 4 2 1312 3 1 1 16 39 9 13 8 24 9 1 1 3 19 67 13 15 21 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Feminino Masculino Total