1. Controlou as disputas entre os coronéis.
Inaugurou a luz elétrica, foi introduzido o
primeiro automóvel em Cuiabá, foram
edificadas edifícios públicos, pontes em Três
lagoas e Cuiabá;
Foi criado o Instituto Histórico e Geográfico
de Mato Grosso, a Academia Mato-grossense
de Letras, instalação do Observatório
Meteorológico e Sismográfico;
D. Aquino conferiu a Cuiabá, a alcunha de
“cidade verde”, devido a presença de árvores
frutíferas como mangueiras, laranjeiras,
cajueiros, dentre outras, nos quintais
cuiabanos
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9. ❖ A rivalidade criada aí perdurou por muito tempo e cada
vez que um baiano inadvertidamente caía nas mãos de um
grupo de maranhenses, longe de um possível socorro, era
espancado e às vezes até morto; o mesmo acontecia se um
maranhense caísse nas mãos dos baianos em circunstâncias
semelhantes.
❖ Para identificar se aquele que se aproximava era baiano
ou maranhense, era mandado ao desconhecido dizer o nome
dos ossos do tórax até chegar nas costelas. Se o indivíduo
dissesse "custeia", era identificado como baiano e se dissesse
"costela", era identificado como maranhense.
❖ Para conter a evasão dos maranhenses que pretendiam
deixar em massa o território do Garças, Morbeck nomeou o
maranhense Ondino Rodrigues Lima para comandar a sua
tropas combatentes.
10. Morbeck mandou prender Reginaldo de Melo
conduzindo-o a Cuiabá. Porém ao chegar à capital fora
libertado e morto no Coxipó da Ponte.
A notícia foi recebida, com apreensão por Carvalhinho,
pois acreditava que Morbeck havia encomendou a morte do
seu comandado “inocente e amigo dedicado nas ocasiões
precisas".
Pedro Celestino Presidente de MT se aproveita da
fragilidade criada entre Morbeck e seu sub comandante e
decide trocar o comando regional no Vale do Garças em uma
reunião no Rio de Janeiro, oferecendo o cargo de Delegado
Especial do Garças e Araguaia e Agente Arrecadador das
minas dos garimpeiros; porém Morbeck que também estava
na capital federal e aquela notícia aos ouvidos de Morbeck
soaram como uma declaração de guerra.
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26. ❖ 1937, com a morte de Correia da Costa, Júlio
Müller foi eleito governador pela Assembleia
Legislativa, com mandato até 15 de agosto de 1939,
tendo administrado o estado como governador
constitucional por pouco mais de um mês, já que a
implantação do Estado Novo no dia 10 de novembro
suspendeu todos os mandatos eletivos do país.
Entretanto, no dia 24 de novembro foi reconduzido
ao governo de Mato Grosso, desta vez como
interventor federal no estado até 1945.
❖ O governo do interventor Julio Muller foi
caracterizado pela construção de obras, que visavam
modernizar a capital de Mato Grosso. Era
importante modernizar Cuiabá, uma vez que o Sul
reivindicava junto ao governo federal a transferência
da capital para a cidade de Campo Grande.
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36. ❖ Corrêa da Costa voltou a Poconé decidido a destruir o Tanque Novo. Envia telegrama
ao interventor do Estado, solicitando uma força militar . Naquele mesmo dia, os
primeiros reforços da Polícia Militar chegariam à cidade.
❖ Em Tanque Novo, sabendo que a reação seria rápida, um grupo de 25 homens
armados – entre eles, o marido de Doninha, José Odário – tentaram invadir Poconé,
matar o prefeito e defender o arraial contra os inimigos.
❖ Doninha, juntamente com o restante dos moradores do arraial, se refugiou no baixo
pantanal. A “Revolta do Tanque Novo”, como ficaria conhecido, estava prestes a
começar.
37. ❖ Dentre os combatentes do Tanque Novo,
João de Arruda, ou João Revoltoso, era o
único preparado - integrara a Coluna Prestes.
❖ Mais ousado que o marido de Doninha (que
pretendia apenas acertar as contas com o
prefeito), João Revoltoso pretendia tomar a
cidade de assalto e, construir ali uma base
para a defesa do arraial.
❖ Ao chegar à cidade, divididos em grupos de
6 cavaleiros, enfrentaram forte resistência e a
maioria se viu forçada a recuar.
❖ Ficaram o grupo de José Odário, que por
algum tempo ainda tentou em vão localizar o
prefeito; e o de João Revoltoso, que partiu
numa espécie de missão suicida rumo ao
quartel da cidade. segundo registros oficiais,
morreram ele e outro combatente chamado
Cornélio.
38. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
39. ❖ Apesar das semelhanças, especialmente no que diz respeito
à violenta repressão por parte do Estado, o movimento
religioso de Tanque Novo não pode ser comparado a
fenômenos como o de Canudos, na Bahia, ou o Contestado, em
Santa Catarina, segundo a historiadora Maria de Fátima Gomes
Costa
❖ "Muitos acreditavam tratar-se de um milagre cristão aos moldes da
aparição de Fátima, em Portugal". Havia, a devoção a uma santa não
reconhecida pela Igreja Católica (duramente combatida pelo pároco
de Poconé), mas o restante dos rituais seguia fielmente os
sacramentos e dogmas cristãos.
❖ Oficialmente o sítio de Tanque Novo passou a figurar como um
reduto de "fanáticos", "vândalos" e "cangaceiros".
❖ Acusada de coautoria dos crimes cometidos pelos moradores de
Tanque Novo, (fornecimento de instruções para o delito e auxílio à
sua execução). Doninha foi a julgamento em 17 de agosto de 1934.
❖ Ao final, ela foi considerada inocente, porém isso só veio acontecer,
depois que as novas eleições foram realizadas e a vitória do Partido da
Aliança Liberal ficou garantida, inclusive no município de Poconé.
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40. ❖ Com a morte do pai coube a
Doninha coube-lhe uma parte de
Tanque Novo, lugar afastado o qual
batizou com o nome de Caeté. Ali
Doninha continuou recebendo
pessoas que a procuravam, porém,
sentia-se ameaçada e discriminada.
❖ Ela e a família mudaram-se para
Cáceres, local em que permaneceu
por pouco tempo, tendo retornado
para Caeté onde fixou residência e
continuou suas atividades até a sua
morte natural ocorrida em 1974.
❖ Sob inspiração da santa, Doninha teria
feito profecias certeiras sobre sua própria
morte, devastação ambiental causada pelo
garimpo urbano, a decadência da pecuária
pantaneira e o advento da televisão.