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Pilates
DA COLUNA VERTEBRAL
NAS PATOLOGIAS
Os dez exercícios indicados para a escoliose
PATOLOGIAS DA
COLUNA VERTEBRAL
PILATES NAS
Classificação das escolioses
Causas das escolioses
Escoliose funcional e estrutural
Teste de Adams
Exame imaginológico da escoliose
Comprovação científica do efeito do método Pilates nas escolioses
Os dez exercícios indicados para a escoliose
Referências bibliográficas
sumario
PILATES NAS PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL:
Os dez exercícios indicados para a escoliose
01
02
03
03
04
06
08
21
escoliose
A escoliose é considerada como uma inclinação lateral da
coluna com rotação das vertébras, também chamada de
alteração tridimensional da coluna vertebral, sendo altamente
prevalente nas mulheres (Lenssinck, Frijlink e Berge, 2005).
Pode ser classificada de acordo com a convexidade da curva:
a escoliose cuja convexidade é à esquerda chama-se de
sinistra convexa, já uma escoliose cuja convexidade é à
direita chama-se de destro convexa.
01
Hábitos incorretos, inatividade física e
atividades funcionais assimétricas,
podem causar desequilíbrios musculares e levar
à escoliose (Júnior e Tomaz, 2008). Além da
má postura, a discrepância de membros inferiores
também pode ser uma das causas de escoliose,
algumas vezes há queixa dor pela contratura
muscular (Schwab et al., 2002).
02
A escoliose também pode ser classificada conforme a
reversibilidade da curvatura, podendo ser funcional e
estrutural. A escoliose funcional conhecida como não
estrutural ou atitude escoliótica é reversível e, corrigida
através do posicionamento postural adequado. No teste de Adams
a curvatura da escoliose funcional desaparece (Figura
1). Já na escoliose estrutural a deformidade não pode ser
corrigida, porque há inclinação lateral com rotação fixa e
irreversível da curvatura, ocorre alteração do gradil costal e é
positiva no teste de Adams, produzindo a gibosidade
posterior do lado convexo. As causas mais comuns da
escoliose estrutural podem ser: genéticas, vértebras em
cunha, hemivértebra, evidenciando a alteração óssea na
estrutura da vértebra.
Figura 1: Teste de Adams negativo à esquerda (escoliose
funcional) e positivo à direita (escoliose estrutural).
Coluna Vertebral Normal Deformidade de escoliose
03
As curvaturas também são classificadas em primária ou secundária.
A curvatura primária é a deformidade mais significante (conhecida também
como escoliose em C), geralmente ocorre na região torácica entre os níveis
de T4-T12. A curvatura secundária se desenvolve para compensar a
curvatura primária na direção oposta, está localizada abaixo ou acima da
curvatura primária e apresenta menor angulação (conhecida como escoliose
em S). Quanto maior a curvatura lateral, maior o risco de rotação vertebral e
maior a possibilidade de surgir alteração cardiopulmonar, como a diminuição
da capacidade vital (soma do volume corrente, volume de reserva inspiratório
e volume de reserva expiratório), diminuição da capacidade pulmonar total
(soma da capacidade vital e volume residual) e hipertrofia do lado direito do
coração devido à hipertensão pulmonar.
04
A mensuração da curva é feita através do RX ântero-posterior e a angulação quantificada
através do Ângulo de Cobb. O ângulo é medido traçando-se duas retas: uma superior ao
corpo vertebral da primeira vértebra inclinada e outra reta inferior da última vértebra
inclinada. Em seguida, traça-se duas linhas perpendiculares a estas retas, formando o
ângulo de Cobb (Figura 2). Os graus de escolioses e tratamentos são:
< 10º: considerada normal e não requer tratamento;
< 20º: escoliose leve e o tratamento é conservador;
> 20 e < 40º: escoliose moderada e o tratamento é
conservador e/ou comuso de colete; e
> 40 a 50º: escoliose grave e o tratamento é cirúrgico.
Figura 2: Ângulo de Cobb para avaliar o
grau da escoliose
05
O estudo randomizado de Araújo et al., (2012) avaliou a eficácia do
método Pilates na curvatura escoliótica, na flexibilidade e na dor
de 20 mulheres sedentárias. Os exercícios foram realizados 2x por
semana, por 60 minutos, durante 12 semanas e concluíram que no
grupo experimental os exercícios do Pilates diminuíram 38% a
curvatura da escoliose não estrutural, 60% a dor e aumentou a
flexibilidade em 80% quando comparado ao grupo controle.
Ikemitsu et al., (2006) afirmou que 27 % dos pacientes
com disfunção temporomandibular também apresentaram
escoliose com um ângulo de Cobb > 10°, mostrando uma
correlação entre ambas disfunções.
06
Yongnam e Youngsook (2014) avaliou a escoliose e a alteração na amplitude de
movimento da ATM de 31 indivíduos antes e após a prática do Pilates. Os
exercícios foram realizados 3 vezes por semana, durante 8 semanas. Quando
comparado ao grupo controle (n=12) os autores sugeriram que no grupo
experimental (n=19) houve melhora no grau da escoliose e no desvio da ATM
após os exercícios do método Pilates.
Gouveia e Gouveia (2008) enfatizou a importância do músculo transverso do abdome na
estabilização da coluna vertebral durante os exercícios abdominais, podendo prevenir ou
minimizar as alterações posturais como a escoliose. Blum (2002) corroborou afirmando
que a escoliose pode ser causada por um desequilíbrio corporal e por padrões de
preferência de movimentos, portanto, é evidente que o método Pilates leva a um
reequilíbrio muscular e que, a natureza simétrica dos exercícios do método é uma
excelente abordagem para os indivíduos com escoliose.
...é evidente que o metodo Pilates leva a um reequilíbrio muscular
e que, a natureza simétrica dos exercícios do método é uma
excelente abordagem para os indivíduos
com escoliose.
‘’
‘’
07
OS DEZ EXERCÍCIOS INDICADOS PARA A
ESCOLIOSE
08
OBJETIVOS
Direcionar a expansão torácica para o lado côncavo da curvatura escoliótica.
INSTRUÇÕES
Em sedestação, MMII em flexão e rotação externa dos quadris, coluna neutra, inclinar o tronco para
o lado convexo da curvatura escoliótica, apoiar a mão ipsilateral na nuca e a outra mão apoiar nas
últimas costelas do lado côncavo, realizar a respiração e progredir com o aumento do tempo
respiratório.
INDICAÇÕES
Escoliose, alunos tensos, Padrão respiratório apical e Diferença de expansão entre o pulmão direito
e esquerdo.
DICAS E CUIDADOS ESPECIAIS
ERROS MAIS COMUNS
Inclinar apenas a coluna lombar ou cervical e perder a estabilidade escapular da mão que está na nuca.
1. Respiração direcionada no mermaid
Permanecer com o crescimento axial durante os ciclos respiratórios e progredir com a resistência à
medida que a capacidade respiratória aumentar.
1A
1
09
OBJETIVOS
Mobilizar a coluna em flexão e rotação, fortalecer os músculos abdominais e o manguito rotador e
melhorar a coordenação motora.
INSTRUÇÕES
Em decúbito dorsal, MMII estendidos e MMSS em flexão de ombros a 180° (sem elevar as costelas) e
uma tonning ball nas mãos, realizar a flexão de tronco e de ombros simultaneamente elevar um MI,
flexionando o quadril, uma mão segura a tonning ball, realizando a abdução de ombro com rotação de
tronco, a mão oposta segura a perna que eleva, mantendo o crescimento axial. Alternar os lados.
INDICAÇÕES
Hiperlordose, epondilolistese, escoliose, dor lombar crônica e hipomobilidade da coluna.
ERROS MAIS COMUNS
Solavanco durante a subida e perder a estabilidade escapular.
2. Roll up com tonning ball
CONTRA-INDICAÇÕES
Fraqueza abdominal.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
O aluno que não conseguir elevar o tronco a partir dos MMII em extensão, pode apoiar 1 MI no solo.
Este exercício também pode ser realizado sem acessório.
2A
2
10
OBJETIVOS
Fortalecer os músculos paravertebrais, glúteo máximo, isquiotibiais e tríceps sural.
INSTRUÇÕES
Em decúbito ventral (DV) no solo com MMII em extensão, colocar as mãos no pedal e realizar a
hiperextensão do tronco à medida que desce o pedal.
INDICAÇÕES
Hipercifose e Escoliose.
CONTRA-INDICAÇÕES
Lesão no(s) ombro(s) como a síndrome do impacto; e espondilolistese.
ERROS MAIS COMUNS
Perder a estabilidade escapular; Diminuir a contração do powerhouse e sentir dor nos paravertebrais.
3. Swan na chair
VARIAÇÕES
Extensão de quadril e de tronco.
3A
3
11
OBJETIVOS
Fortalecer os músculos abdominais com ênfase nos oblíquos internos e externos; Fortalecer os
quadríceps em isometria e alongar peitorais.
INSTRUÇÕES
Em sedestação de costas no assento da chair com joelhos em extensão, apoiar uma mão no pedal e
outro MS em flexão de ombro a 90°. Realizar a descida do pedal, estendendo e rodando o tronco para
o lado do MS que está apoiado no pedal. A cervical acompanha o movimento.
INDICAÇÕES
Hipercifose; Escoliose; Cervicalgia; Espondilolistese, Dor lombar crônica e Hiperlordose.
DICAS E CUIDADOS:
Alunos com hiperlordose podem executar o exercício apoiando o sacro na chair.
CONTRA-INDICAÇÕES
Instabilidade de ombro como subluxação e luxação; Lesão de punhos como síndrome do túnel
do carpo.
ERROS MAIS COMUNS
Perder a ativação dos MMII; Hiperativar o m. trapézio superior; Diminuir a contração do powerhouse e
sentir dor na lombar.
COMENTÁRIOS DO PROFESSOR
Para facilitar o exercício colocar a caixa de extensão da chair ou bola suíça para apoiar os MMII.
Cuidado com os alunos com dor lombar crônica e hiperlordose, alguns sentem aumento da dor durante
este exercício.
4. Abs obliques
4A
4
11
12
OBJETIVOS
Aumentar a mobilidade da coluna e fortalecer os músculos abdominais e manguito rotador.
INSTRUÇÕES
Sentado sobre os ísquios no barrel, pés no espadar com MMII flexionados a aproximadamente 90° de
joelhos e quadril, ombros flexionados a 90°, cotovelos estendidos. Realizar o enrolamento da coluna
em flexão simultaneamente com a abdução horizontal dos ombros com a faixa elástica e retornar à
posição inicial.
VARIAÇÃO
INDICAÇÕES
Hiperlordose; Hipercifose; Espondilolistese e Escoliose.
CONTRA-INDICAÇÕES
Alunos com síndrome do túnel do carpo podem segurar a tonning ball.
DICAS E CUIDADOS ESPECIAIS
Certifique-se de que o aluno realiza o enrolamento da coluna lombossacra, permitindo a mobilidade.
ERROS MAIS COMUNS
Realizar desvios de punhos e fazer o movimento em bloco.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
Pode ser realizado a rotação da coluna associada com a abdução unilateral de ombro, a cervical
acompanha o movimento.
5. Sit up
5A
5
13
OBJETIVOS
Fortalecer os músculos paravertebrais e glúteos; Mobilizar a coluna cervical e torácica em extensão e
rotação.
INSTRUÇÕES
Decúbito ventral com abdome apoiado no barrel, pés no espaldar, mãos na nuca, realizar a extensão
com rotação de tronco associada com a abdução horizontal de ombro. A cervical acompanha o
movimento. Alternar os lados.
INDICAÇÕES
Escoliose; Hipercifose e Cervicalgia.
CONTRA-INDICAÇÕES
Espondilolistese e hiperlordose lombar.
DICAS E CUIDADOS ESPECIAIS
Manter as EIAS apoiadas no barrel.
ERROS MAIS COMUNS
Perder a coluna neutra e rodar a pelve.
6. Back Extension
6A
6
14
OBJETIVOS
Fortalecimento de abdome com ênfase nos músculos oblíquos externos e internos.
INSTRUÇÕES
Em decúbito lateral (DL), com a mão superior no centro da barra, outro MS à frente do tronco, MMII
nas barras verticais, inclinar o tronco em direção à barra móvel.
INDICAÇÕES
Escoliose, espondilolistese e dor lombar crônica.
7. Abs obliques
CONTRA-INDICAÇÕES
Tendinose do glúteo mínimo ou médio e bursite trocantérica. Alguns alunos com cervicalgia podem
sentir aumento da dor durante ou após a execução.
ERROS MAIS COMUNS
Realizar a inclinação com solavancos ou impulsionar com o cotovelo do MS abaixo; Inclinar a cervical e
puxar a barra.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
Molas colocadas mais superiormente ou quanto maior a resitência das molas, mais fácil será para
executar o movimento. O MI acima deverá estar na barra da frente e o MI abaixo deverá estar na
barra de trás para evitar a rotação da pelve. Para aumentar a complexidade, pode colocar o MS abaixo
com abdução de ombro a 180°.
7A
7
15
OBJETIVOS
Fortalecer os músculos reto do abdome, oblíquos internos e externos, transverso do abdome e
quadríceps.
INSTRUÇÕES
Em decúbito dorsal com antepé na barra fixa (ou barra torre), mãos na nuca, cotovelos e ombros em
rotação externa, simultaneamente estender os MMII e flexionar o tronco. Ou permanecer com o tronco
flexionado e estender os MMII.
INDICAÇÕES
Espondilolistese, dor lombar crônica e escoliose.
8. Abdominal no Cadillac
ERROS MAIS COMUNS
Fechar os cotovelos durante a flexão do tronco.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
As variações podem ser com os MMII em extensão e flexionar tronco e pernas simultaneamente,
como realizar footworks em V position, apoio unilateral do MI e rotação do tronco.
VARIAÇÃO
8A
8
16
OBJETIVOS
Fortalecer os oblíquos e aumentar a estabilizade de ombros.
INSTRUÇÕES
Colocar a prancha extensora no reformer e apoiar o cotovelo, cada MI apoiado na ombreira, o MI acima,
na ombreira da frente. Elevar a pelve e realizar flexo-extensão de quadris e joelhos sem perder a
estabilidade de tronco e pelve.
CONTRA-INDICAÇÕES
Lesão de ombros.
9. Side plank
ERROS MAIS COMUNS
Perder a estabilidade escapular e pélvica.
INDICAÇÕES
Escoliose, espondilolistese, cervicalgia e dor lombar crônica.
DICAS E CUIDADOS
Colocar antiderrapante sob o cotovelo.
9A
9
17
OBJETIVOS
Fortalecer a cadeia posterior, com ênfase em glúteos, isquiotibiais e tríceps sural, fortalecer oblíquos
internos e externos e mobilizar a coluna em torção.
INSTRUÇÕES
Em decúbito dorsal, com um pé apoiado na barra de pés, ou outro pé abaixo, realizar a elevar da pelve
simultaneamente com a rotação de tronco e quadril. Progressão: realizar a flexo-extensão de joelhos.
INDICAÇÕES
Escoliose e dor lombar crônica.
10. Side Bridge
ERROS MAIS COMUNS
Elevar a pelve sem rodar o tronco.
VARIAÇÃO
CONTRA-INDICAÇÕES
Hérnia de disco (aguda) e espondilolistese.
DICAS E CUIDADOS
O joelho da perna que está apoiada, deve permanecer parado, apontado para o teto.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR
Alunos com hipomobilidade da torácica sentem desconforto para realizar este exercício.
10A
10
18
sobre a autora
Ft Érika Barroso Batista
CREFITO 3/167261-F
Érika Batista é Fisioterapeuta. Possui Pós-graduação em
Traumato-ortopedia e dermatofuncional e Mestrado em
Ciências da Reabilitação. Fez formação em Pilates Clássico
Científico e Formação completa em Pilates. Fez formação
em Pilates aplicado à reabilitação, Pilates avançado, Pilates
aplicado à gestante, Pilates funcional com acessórios e
Pilates Suspensus. Possui formação em RPG. É professora
dos cursos de Pilates da Voll. Desenvolveu o curso de Pilates
nas patologias da coluna vertebral.
19
referencias
Lenssinck ML, Frijlink AC, Berger MY, et al. Effect of bracing and other conservative
interventions in the treatment of idiopathic scoliosis in adolescents: a systematic review
of clinical trials. Phys Ther, 85: 1329–1339, 2005.
Junior, JR, Tomaz, C. Effects of reeducation posture global by the method (RPG/RFL) of
corretion posture and reequilibrum muscle. Fisioterapia em Movimento, 21 (3), 127 e
137, 2008.
Schwab FJ, Smith VA, Biserni M, et al. Adult scoliosis: a quantitative radiographic and
clinical analysis. Spine, 27: 387–392, 2002.
Araújo, MEA, Silva EB, Mello DB, Cader SA, Salgado ASI, Dantas DHM. The effectiveness
of the Pilates method: Reducing the degree of non-structural scoliosis, and improving
flexibility and pain in female college students. Journal of Bodywork & Movement
Therapies, 16, 191 e 198, 2012.
Ikemitsu H, Zeze R, Yuasa K, et al. The relationship between jaw deformity and scoliosis.
Oral Radiol, 22: 14–17, 2002.
Yongnam P, Youngsook B. Change of Range of Motion of the Temporomandibular Joint
after Correction of Mild Scoliosis. J. Phys. Ther. Sci. v. 26, n. 8, 2014.
Gouveia KMC, Gouveia EC. The transversus abdominais muscle and its function on the
lumbar spine stabilization. Fisioterapia em Movimento, 21 (3), 45 e 50, 2008.
Blum CL. Chiropractic and pilates therapy for the treatment of adult scoliosis. Journal of
Manipulative and Physiological Therapeutics, v. 25, n. 4, 2002.
21
Pilates  patologias da coluna

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Pilates patologias da coluna

  • 1. Pilates DA COLUNA VERTEBRAL NAS PATOLOGIAS Os dez exercícios indicados para a escoliose
  • 3. Classificação das escolioses Causas das escolioses Escoliose funcional e estrutural Teste de Adams Exame imaginológico da escoliose Comprovação científica do efeito do método Pilates nas escolioses Os dez exercícios indicados para a escoliose Referências bibliográficas sumario PILATES NAS PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL: Os dez exercícios indicados para a escoliose 01 02 03 03 04 06 08 21
  • 4. escoliose A escoliose é considerada como uma inclinação lateral da coluna com rotação das vertébras, também chamada de alteração tridimensional da coluna vertebral, sendo altamente prevalente nas mulheres (Lenssinck, Frijlink e Berge, 2005). Pode ser classificada de acordo com a convexidade da curva: a escoliose cuja convexidade é à esquerda chama-se de sinistra convexa, já uma escoliose cuja convexidade é à direita chama-se de destro convexa. 01
  • 5. Hábitos incorretos, inatividade física e atividades funcionais assimétricas, podem causar desequilíbrios musculares e levar à escoliose (Júnior e Tomaz, 2008). Além da má postura, a discrepância de membros inferiores também pode ser uma das causas de escoliose, algumas vezes há queixa dor pela contratura muscular (Schwab et al., 2002). 02
  • 6. A escoliose também pode ser classificada conforme a reversibilidade da curvatura, podendo ser funcional e estrutural. A escoliose funcional conhecida como não estrutural ou atitude escoliótica é reversível e, corrigida através do posicionamento postural adequado. No teste de Adams a curvatura da escoliose funcional desaparece (Figura 1). Já na escoliose estrutural a deformidade não pode ser corrigida, porque há inclinação lateral com rotação fixa e irreversível da curvatura, ocorre alteração do gradil costal e é positiva no teste de Adams, produzindo a gibosidade posterior do lado convexo. As causas mais comuns da escoliose estrutural podem ser: genéticas, vértebras em cunha, hemivértebra, evidenciando a alteração óssea na estrutura da vértebra. Figura 1: Teste de Adams negativo à esquerda (escoliose funcional) e positivo à direita (escoliose estrutural). Coluna Vertebral Normal Deformidade de escoliose 03
  • 7. As curvaturas também são classificadas em primária ou secundária. A curvatura primária é a deformidade mais significante (conhecida também como escoliose em C), geralmente ocorre na região torácica entre os níveis de T4-T12. A curvatura secundária se desenvolve para compensar a curvatura primária na direção oposta, está localizada abaixo ou acima da curvatura primária e apresenta menor angulação (conhecida como escoliose em S). Quanto maior a curvatura lateral, maior o risco de rotação vertebral e maior a possibilidade de surgir alteração cardiopulmonar, como a diminuição da capacidade vital (soma do volume corrente, volume de reserva inspiratório e volume de reserva expiratório), diminuição da capacidade pulmonar total (soma da capacidade vital e volume residual) e hipertrofia do lado direito do coração devido à hipertensão pulmonar. 04
  • 8. A mensuração da curva é feita através do RX ântero-posterior e a angulação quantificada através do Ângulo de Cobb. O ângulo é medido traçando-se duas retas: uma superior ao corpo vertebral da primeira vértebra inclinada e outra reta inferior da última vértebra inclinada. Em seguida, traça-se duas linhas perpendiculares a estas retas, formando o ângulo de Cobb (Figura 2). Os graus de escolioses e tratamentos são: < 10º: considerada normal e não requer tratamento; < 20º: escoliose leve e o tratamento é conservador; > 20 e < 40º: escoliose moderada e o tratamento é conservador e/ou comuso de colete; e > 40 a 50º: escoliose grave e o tratamento é cirúrgico. Figura 2: Ângulo de Cobb para avaliar o grau da escoliose 05
  • 9. O estudo randomizado de Araújo et al., (2012) avaliou a eficácia do método Pilates na curvatura escoliótica, na flexibilidade e na dor de 20 mulheres sedentárias. Os exercícios foram realizados 2x por semana, por 60 minutos, durante 12 semanas e concluíram que no grupo experimental os exercícios do Pilates diminuíram 38% a curvatura da escoliose não estrutural, 60% a dor e aumentou a flexibilidade em 80% quando comparado ao grupo controle. Ikemitsu et al., (2006) afirmou que 27 % dos pacientes com disfunção temporomandibular também apresentaram escoliose com um ângulo de Cobb > 10°, mostrando uma correlação entre ambas disfunções. 06
  • 10. Yongnam e Youngsook (2014) avaliou a escoliose e a alteração na amplitude de movimento da ATM de 31 indivíduos antes e após a prática do Pilates. Os exercícios foram realizados 3 vezes por semana, durante 8 semanas. Quando comparado ao grupo controle (n=12) os autores sugeriram que no grupo experimental (n=19) houve melhora no grau da escoliose e no desvio da ATM após os exercícios do método Pilates. Gouveia e Gouveia (2008) enfatizou a importância do músculo transverso do abdome na estabilização da coluna vertebral durante os exercícios abdominais, podendo prevenir ou minimizar as alterações posturais como a escoliose. Blum (2002) corroborou afirmando que a escoliose pode ser causada por um desequilíbrio corporal e por padrões de preferência de movimentos, portanto, é evidente que o método Pilates leva a um reequilíbrio muscular e que, a natureza simétrica dos exercícios do método é uma excelente abordagem para os indivíduos com escoliose. ...é evidente que o metodo Pilates leva a um reequilíbrio muscular e que, a natureza simétrica dos exercícios do método é uma excelente abordagem para os indivíduos com escoliose. ‘’ ‘’ 07
  • 11. OS DEZ EXERCÍCIOS INDICADOS PARA A ESCOLIOSE 08
  • 12. OBJETIVOS Direcionar a expansão torácica para o lado côncavo da curvatura escoliótica. INSTRUÇÕES Em sedestação, MMII em flexão e rotação externa dos quadris, coluna neutra, inclinar o tronco para o lado convexo da curvatura escoliótica, apoiar a mão ipsilateral na nuca e a outra mão apoiar nas últimas costelas do lado côncavo, realizar a respiração e progredir com o aumento do tempo respiratório. INDICAÇÕES Escoliose, alunos tensos, Padrão respiratório apical e Diferença de expansão entre o pulmão direito e esquerdo. DICAS E CUIDADOS ESPECIAIS ERROS MAIS COMUNS Inclinar apenas a coluna lombar ou cervical e perder a estabilidade escapular da mão que está na nuca. 1. Respiração direcionada no mermaid Permanecer com o crescimento axial durante os ciclos respiratórios e progredir com a resistência à medida que a capacidade respiratória aumentar. 1A 1 09
  • 13. OBJETIVOS Mobilizar a coluna em flexão e rotação, fortalecer os músculos abdominais e o manguito rotador e melhorar a coordenação motora. INSTRUÇÕES Em decúbito dorsal, MMII estendidos e MMSS em flexão de ombros a 180° (sem elevar as costelas) e uma tonning ball nas mãos, realizar a flexão de tronco e de ombros simultaneamente elevar um MI, flexionando o quadril, uma mão segura a tonning ball, realizando a abdução de ombro com rotação de tronco, a mão oposta segura a perna que eleva, mantendo o crescimento axial. Alternar os lados. INDICAÇÕES Hiperlordose, epondilolistese, escoliose, dor lombar crônica e hipomobilidade da coluna. ERROS MAIS COMUNS Solavanco durante a subida e perder a estabilidade escapular. 2. Roll up com tonning ball CONTRA-INDICAÇÕES Fraqueza abdominal. COMENTÁRIO DO PROFESSOR O aluno que não conseguir elevar o tronco a partir dos MMII em extensão, pode apoiar 1 MI no solo. Este exercício também pode ser realizado sem acessório. 2A 2 10
  • 14. OBJETIVOS Fortalecer os músculos paravertebrais, glúteo máximo, isquiotibiais e tríceps sural. INSTRUÇÕES Em decúbito ventral (DV) no solo com MMII em extensão, colocar as mãos no pedal e realizar a hiperextensão do tronco à medida que desce o pedal. INDICAÇÕES Hipercifose e Escoliose. CONTRA-INDICAÇÕES Lesão no(s) ombro(s) como a síndrome do impacto; e espondilolistese. ERROS MAIS COMUNS Perder a estabilidade escapular; Diminuir a contração do powerhouse e sentir dor nos paravertebrais. 3. Swan na chair VARIAÇÕES Extensão de quadril e de tronco. 3A 3 11
  • 15. OBJETIVOS Fortalecer os músculos abdominais com ênfase nos oblíquos internos e externos; Fortalecer os quadríceps em isometria e alongar peitorais. INSTRUÇÕES Em sedestação de costas no assento da chair com joelhos em extensão, apoiar uma mão no pedal e outro MS em flexão de ombro a 90°. Realizar a descida do pedal, estendendo e rodando o tronco para o lado do MS que está apoiado no pedal. A cervical acompanha o movimento. INDICAÇÕES Hipercifose; Escoliose; Cervicalgia; Espondilolistese, Dor lombar crônica e Hiperlordose. DICAS E CUIDADOS: Alunos com hiperlordose podem executar o exercício apoiando o sacro na chair. CONTRA-INDICAÇÕES Instabilidade de ombro como subluxação e luxação; Lesão de punhos como síndrome do túnel do carpo. ERROS MAIS COMUNS Perder a ativação dos MMII; Hiperativar o m. trapézio superior; Diminuir a contração do powerhouse e sentir dor na lombar. COMENTÁRIOS DO PROFESSOR Para facilitar o exercício colocar a caixa de extensão da chair ou bola suíça para apoiar os MMII. Cuidado com os alunos com dor lombar crônica e hiperlordose, alguns sentem aumento da dor durante este exercício. 4. Abs obliques 4A 4 11 12
  • 16. OBJETIVOS Aumentar a mobilidade da coluna e fortalecer os músculos abdominais e manguito rotador. INSTRUÇÕES Sentado sobre os ísquios no barrel, pés no espadar com MMII flexionados a aproximadamente 90° de joelhos e quadril, ombros flexionados a 90°, cotovelos estendidos. Realizar o enrolamento da coluna em flexão simultaneamente com a abdução horizontal dos ombros com a faixa elástica e retornar à posição inicial. VARIAÇÃO INDICAÇÕES Hiperlordose; Hipercifose; Espondilolistese e Escoliose. CONTRA-INDICAÇÕES Alunos com síndrome do túnel do carpo podem segurar a tonning ball. DICAS E CUIDADOS ESPECIAIS Certifique-se de que o aluno realiza o enrolamento da coluna lombossacra, permitindo a mobilidade. ERROS MAIS COMUNS Realizar desvios de punhos e fazer o movimento em bloco. COMENTÁRIO DO PROFESSOR Pode ser realizado a rotação da coluna associada com a abdução unilateral de ombro, a cervical acompanha o movimento. 5. Sit up 5A 5 13
  • 17. OBJETIVOS Fortalecer os músculos paravertebrais e glúteos; Mobilizar a coluna cervical e torácica em extensão e rotação. INSTRUÇÕES Decúbito ventral com abdome apoiado no barrel, pés no espaldar, mãos na nuca, realizar a extensão com rotação de tronco associada com a abdução horizontal de ombro. A cervical acompanha o movimento. Alternar os lados. INDICAÇÕES Escoliose; Hipercifose e Cervicalgia. CONTRA-INDICAÇÕES Espondilolistese e hiperlordose lombar. DICAS E CUIDADOS ESPECIAIS Manter as EIAS apoiadas no barrel. ERROS MAIS COMUNS Perder a coluna neutra e rodar a pelve. 6. Back Extension 6A 6 14
  • 18. OBJETIVOS Fortalecimento de abdome com ênfase nos músculos oblíquos externos e internos. INSTRUÇÕES Em decúbito lateral (DL), com a mão superior no centro da barra, outro MS à frente do tronco, MMII nas barras verticais, inclinar o tronco em direção à barra móvel. INDICAÇÕES Escoliose, espondilolistese e dor lombar crônica. 7. Abs obliques CONTRA-INDICAÇÕES Tendinose do glúteo mínimo ou médio e bursite trocantérica. Alguns alunos com cervicalgia podem sentir aumento da dor durante ou após a execução. ERROS MAIS COMUNS Realizar a inclinação com solavancos ou impulsionar com o cotovelo do MS abaixo; Inclinar a cervical e puxar a barra. COMENTÁRIO DO PROFESSOR Molas colocadas mais superiormente ou quanto maior a resitência das molas, mais fácil será para executar o movimento. O MI acima deverá estar na barra da frente e o MI abaixo deverá estar na barra de trás para evitar a rotação da pelve. Para aumentar a complexidade, pode colocar o MS abaixo com abdução de ombro a 180°. 7A 7 15
  • 19. OBJETIVOS Fortalecer os músculos reto do abdome, oblíquos internos e externos, transverso do abdome e quadríceps. INSTRUÇÕES Em decúbito dorsal com antepé na barra fixa (ou barra torre), mãos na nuca, cotovelos e ombros em rotação externa, simultaneamente estender os MMII e flexionar o tronco. Ou permanecer com o tronco flexionado e estender os MMII. INDICAÇÕES Espondilolistese, dor lombar crônica e escoliose. 8. Abdominal no Cadillac ERROS MAIS COMUNS Fechar os cotovelos durante a flexão do tronco. COMENTÁRIO DO PROFESSOR As variações podem ser com os MMII em extensão e flexionar tronco e pernas simultaneamente, como realizar footworks em V position, apoio unilateral do MI e rotação do tronco. VARIAÇÃO 8A 8 16
  • 20. OBJETIVOS Fortalecer os oblíquos e aumentar a estabilizade de ombros. INSTRUÇÕES Colocar a prancha extensora no reformer e apoiar o cotovelo, cada MI apoiado na ombreira, o MI acima, na ombreira da frente. Elevar a pelve e realizar flexo-extensão de quadris e joelhos sem perder a estabilidade de tronco e pelve. CONTRA-INDICAÇÕES Lesão de ombros. 9. Side plank ERROS MAIS COMUNS Perder a estabilidade escapular e pélvica. INDICAÇÕES Escoliose, espondilolistese, cervicalgia e dor lombar crônica. DICAS E CUIDADOS Colocar antiderrapante sob o cotovelo. 9A 9 17
  • 21. OBJETIVOS Fortalecer a cadeia posterior, com ênfase em glúteos, isquiotibiais e tríceps sural, fortalecer oblíquos internos e externos e mobilizar a coluna em torção. INSTRUÇÕES Em decúbito dorsal, com um pé apoiado na barra de pés, ou outro pé abaixo, realizar a elevar da pelve simultaneamente com a rotação de tronco e quadril. Progressão: realizar a flexo-extensão de joelhos. INDICAÇÕES Escoliose e dor lombar crônica. 10. Side Bridge ERROS MAIS COMUNS Elevar a pelve sem rodar o tronco. VARIAÇÃO CONTRA-INDICAÇÕES Hérnia de disco (aguda) e espondilolistese. DICAS E CUIDADOS O joelho da perna que está apoiada, deve permanecer parado, apontado para o teto. COMENTÁRIO DO PROFESSOR Alunos com hipomobilidade da torácica sentem desconforto para realizar este exercício. 10A 10 18
  • 22. sobre a autora Ft Érika Barroso Batista CREFITO 3/167261-F Érika Batista é Fisioterapeuta. Possui Pós-graduação em Traumato-ortopedia e dermatofuncional e Mestrado em Ciências da Reabilitação. Fez formação em Pilates Clássico Científico e Formação completa em Pilates. Fez formação em Pilates aplicado à reabilitação, Pilates avançado, Pilates aplicado à gestante, Pilates funcional com acessórios e Pilates Suspensus. Possui formação em RPG. É professora dos cursos de Pilates da Voll. Desenvolveu o curso de Pilates nas patologias da coluna vertebral. 19
  • 23.
  • 24. referencias Lenssinck ML, Frijlink AC, Berger MY, et al. Effect of bracing and other conservative interventions in the treatment of idiopathic scoliosis in adolescents: a systematic review of clinical trials. Phys Ther, 85: 1329–1339, 2005. Junior, JR, Tomaz, C. Effects of reeducation posture global by the method (RPG/RFL) of corretion posture and reequilibrum muscle. Fisioterapia em Movimento, 21 (3), 127 e 137, 2008. Schwab FJ, Smith VA, Biserni M, et al. Adult scoliosis: a quantitative radiographic and clinical analysis. Spine, 27: 387–392, 2002. Araújo, MEA, Silva EB, Mello DB, Cader SA, Salgado ASI, Dantas DHM. The effectiveness of the Pilates method: Reducing the degree of non-structural scoliosis, and improving flexibility and pain in female college students. Journal of Bodywork & Movement Therapies, 16, 191 e 198, 2012. Ikemitsu H, Zeze R, Yuasa K, et al. The relationship between jaw deformity and scoliosis. Oral Radiol, 22: 14–17, 2002. Yongnam P, Youngsook B. Change of Range of Motion of the Temporomandibular Joint after Correction of Mild Scoliosis. J. Phys. Ther. Sci. v. 26, n. 8, 2014. Gouveia KMC, Gouveia EC. The transversus abdominais muscle and its function on the lumbar spine stabilization. Fisioterapia em Movimento, 21 (3), 45 e 50, 2008. Blum CL. Chiropractic and pilates therapy for the treatment of adult scoliosis. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, v. 25, n. 4, 2002. 21