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Doug Lemov
Planejar para garantir um bom
desempenho:
 As cinco técnicas de planejamento neste capítulo,
foram projetadas para ser colocadas em prática antes
de você entrar em sala de aula.
 Elas são a base para o sucesso de sua aula, estes cinco
tipos específicos de planejamento são cruciais para um
ensino eficaz.
Comece pelo fim:
Grandes aulas começam com o planejamento e
especificamente com o planejamento da unidade:
planejar uma sequência de objetivos, um ou talvez dois
por aula, para um longo período de tempo, (digamos
seis semanas). Planejamento de unidade significa
metodicamente perguntar-se como a aula de hoje é
construída sobre a de ontem e como ela prepara para a
de amanhã, e como essas três aulas se encaixam em
uma sequência maior de objetivos que levam ao
domínio da matéria.
Comece pelo fim:
Assim, planejar também implica mudar os planos: se
você sabe que não conseguiu atingir o objetivo do dia, da
qual depende a aula de amanhã, você deve voltar atrás e dar
o mesmo conteúdo novamente, para se assegurar de que os
alunos dominem o assunto, antes de seguir adiante.
Para ter certeza disso, grandes professores que
utilizam a técnica “Comece pelo fim”, muitas vezes
começam suas aulas recordando tudo o que eles acham
que a classe ainda não aprendeu na aula anterior.
Comece pelo fim:
O plano de aula vem depois do processo de
planejamento da unidade e consiste em:
01)- Redefinir e aperfeiçoar o objetivo com base
no resultado da aula anterior , se a classe atingiu o
objetivo de ontem.
02)- Planejar uma curta avaliação diária, que vai
determinar se o objetivo foi entendido.
Comece pelo fim:
03)- Planejar a atividade, ou melhor, uma série
de atividades que levem ao domínio do objetivo.
Usar esta sequência de plano de aula – objetivo,
avaliação, atividade – organiza o seu planejamento.
Ajuda a garantir que o seu critério não será “Minha
aula é criativa”? ou “Estou usando bem as
estratégias”?, e sim “Será que minha aula é a maneira
melhor e mais rápida de atingir o objetivo ?”
Comece pelo fim:
Enfim, “Comece pelo fim”, significa:
01)- Progredir do Planejamento da Unidade para o
Plano de Aula.
02)- Usar um objetivo bem definido para estabelecer a
meta de cada aula.
03)- Determinar como você vai avaliar a sua eficácia
para atingir a meta.
04)- Decidir sua atividade.
Quatrocritérios:
Dada a importância dos objetivos para conseguir
foco, organização e mensurabilidade, é importante
pensar sobre o que torna um objetivo útil e eficaz.
Assim, podemos alinhar quatro critérios para criar
objetivos eficazes. Suas chances de obter boa meta
aumentam muito se você conseguir que os seus
objetivos respondam a estes critérios.
Quatro critérios:
Viável: Um objetivo eficaz deve ser viável, ou seja,
deve ter um tamanho e um escopo que caibam em uma
única aula. Não que você não queira que seus alunos
aprendam a fazer análises críticas abrangentes, ricas e
profundas de personagens literários, por exemplo, mas
estabelecer que eles aprenderão isso em uma única
aula de uma hora é uma meta claramente inviável, pois
para isso são necessárias várias aulas.
Quatrocritérios:
Ter um objetivo para uma aula, não impede o
professor de falar de outras coisas durante a aula, mas
sempre com o foco de construir uma série de objetivos
diários e intermediários, estabelecendo metas realistas
para cada dia, tornando seu trabalho mais estratégico,
como também terá uma noção cada vez melhor
daquilo que seus alunos conseguem aprender a cada
dia.
Quatrocritérios:
Mensurável: Um objetivo eficaz deve ser escrito
de forma que o seu sucesso em alcançá-lo possa ser
medido, idealmente, logo depois da aula. Com essa
avaliação, você mesmo pode entender o que funcionou
e o que não funcionou na implementação do seu plano
de aula. Avaliar toda a aula como um arremate, uma
atividade curta, uma pergunta, que os alunos devem
completar e lhe entregar antes de sair da sala. Mesmo
que você não faça uso de arremate, é importante expor
um objetivo explicitamente mensurável para sua aula.
Quatrocritérios:
Definidor: Um objetivo eficaz deve ser elaborado
para guiar a atividade , não para justificar a escolha de
uma atividade. A lógica por trás disto está descrita em
“Comece pelo fim”. Preste atenção, porém, em como
muitos professores que acreditam planejar suas aulas a
partir do objetivo, na verdade, começam pela atividade
(“Hoje vamos ler um trecho da obra tal...”), e depois
comentam o objetivo atrelado a ela.
Quatrocritérios:
Prioritário: Um objetivo eficaz deve concentrar-
se no que é mais importante no caminho para o
aprendizado efetivo do currículo – e nada mais . Ele
deve simplesmente descrever o próximo passo.
Dessa forma, um grande objetivo de aula (e
portanto uma grande aula) deve ser viável, mensurável,
definidor e prioritário na marcha para o aprendizado.
Deixe claro:
Quando seu objetivo estiver completo, DEIXE
CLARO para todos qual é esse objetivo: escreva-o no
quadro-negro todos os dias, em linguagem simples, de
forma que qualquer um que chegue à classe, tanto
alunos como colegas e gestores, possa identificar seu
propósito nesse dia.
Deixe claro:
Escrever seu objetivo é importante para os alunos
porque eles devem saber o que estão fazendo.
Sabendo, vão trabalhar deliberadamente em direção à
meta.
Deixe o objetivo claro, para observadores – seus
colegas professores, seu superior imediato – e é
importante porque eles poderão dar feedback e porque
o feedback dos observadores é sempre mais útil
Deixe claro:
quando a pessoa sabe o que você está tentando fazer :
se, em vez de um abstrato “boa aula”, ela puder dizer
que a aula foi boa porque você se aproximou (ou não)
do objetivo.
O caminho mais curto:
Quando você consegue pensar em mais uma
atividade possível para melhor atingir seu objetivo, sua
norma deveria ser algo como a máxima do filósofo
Willian Ockhan: “Se em tudo o mais forem
idênticas as várias explicações de um fenômeno, a
mais simples é a melhor”.
Escolha a rota mais direta de um ponto a outro, o
caminho mais curto até o objetivo.
O caminho mais curto:
Substitua a solução complexa sempre que possa
obter um resultado melhor a partir de alguma
atividade menos intelectualizada, menos vanguardista
ou menos engenhosa. Use o que os dados lhe disserem
que funciona melhor, mas quando estiver em dúvida ,
adote métodos comprovados, diretos, confiáveis.
O critério é alcançar o domínio do que está
previsto no objetivo e o que quer que leve você de
forma melhor e mais rápida.
O caminho mais curto:
Que o professor use trabalho em grupo,
abordagens multissensoriais, inquirição aberta,
seminários, discussões ou palestras, não é bom nem
ruim, exceto na sua relação com o objetivo proposto.
Planejeem dobro:
Os melhores planos de aula, são os que trabalham
um dos objetivos de uma sequência cuidadosamente
planejada de objetivos. Eles devem definir como avaliar
seu resultado antes de escolher as atividades que levam
do ponto A ao ponto B.
A maioria dos planos de aula, concentra-se, no
que você, professor, estará fazendo:
Planeje emdobro:
o que você vai dizer, explicar, modelar, distribuir,
recolher, o que vai passar de lição de casa.
Muitas vezes os professores esquecem de planejar
o que os alunos vão fazer a cada etapa do processo. O
que eles vão fazer enquanto você analisa as principais
causas da Guerra do Paraguai ? Vão anotar ? Onde ?
Em uma folha de atividade ? No caderno ? E depois ?
Planejeem dobro:
Eles terão de rever essas notas e elaborar uma síntese ?
Pensar a respeito e planejar as atividades dos
alunos é crucial. Ajuda você a ver a aula pela
perspectiva deles e mantê-los engajados de forma
produtiva. Também ajuda a lembrar que é importante
que você e os alunos mudem o ritmo de vez em
quando, lançando mão de várias atividades diferentes:
Planejeem dobro:
ler, escrever, refletir, debater, reproduzir.
Planeje em dobro, como se fosse uma tabela: você
de um lado e os alunos do outro e as ações de cada
parte.
Faça o mapa:
O controle e o planejamento do espaço físico da
sala de aula, deve apoiar o objetivo específico de cada
aula, em vez de apoiar a “média” de todas as aulas ou,
pior, apoiar crenças ideológicas de como a sala de aula
deve ser.
Eu chamo essa última peça de “Faça o mapa”.
Faça o mapa:
Em muitas salas de aula, os professores sentam
seus alunos em grupos, um de frente para o outro,
porque acreditam que os alunos devem socializar e
interagir na escola, assim como outros trabalham com
as carteiras alinhadas, em duplas, círculos ou até
mesmo programam suas aulas em outros espaços da
escola, dependendo do objetivo e contexto da aula.
Mas o fato, é que o espaço e a disposição, também
fazem parte do planejamento.

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Planejamento de aulas eficazes

  • 2. Planejar para garantir um bom desempenho:  As cinco técnicas de planejamento neste capítulo, foram projetadas para ser colocadas em prática antes de você entrar em sala de aula.  Elas são a base para o sucesso de sua aula, estes cinco tipos específicos de planejamento são cruciais para um ensino eficaz.
  • 3. Comece pelo fim: Grandes aulas começam com o planejamento e especificamente com o planejamento da unidade: planejar uma sequência de objetivos, um ou talvez dois por aula, para um longo período de tempo, (digamos seis semanas). Planejamento de unidade significa metodicamente perguntar-se como a aula de hoje é construída sobre a de ontem e como ela prepara para a de amanhã, e como essas três aulas se encaixam em uma sequência maior de objetivos que levam ao domínio da matéria.
  • 4. Comece pelo fim: Assim, planejar também implica mudar os planos: se você sabe que não conseguiu atingir o objetivo do dia, da qual depende a aula de amanhã, você deve voltar atrás e dar o mesmo conteúdo novamente, para se assegurar de que os alunos dominem o assunto, antes de seguir adiante. Para ter certeza disso, grandes professores que utilizam a técnica “Comece pelo fim”, muitas vezes começam suas aulas recordando tudo o que eles acham que a classe ainda não aprendeu na aula anterior.
  • 5. Comece pelo fim: O plano de aula vem depois do processo de planejamento da unidade e consiste em: 01)- Redefinir e aperfeiçoar o objetivo com base no resultado da aula anterior , se a classe atingiu o objetivo de ontem. 02)- Planejar uma curta avaliação diária, que vai determinar se o objetivo foi entendido.
  • 6. Comece pelo fim: 03)- Planejar a atividade, ou melhor, uma série de atividades que levem ao domínio do objetivo. Usar esta sequência de plano de aula – objetivo, avaliação, atividade – organiza o seu planejamento. Ajuda a garantir que o seu critério não será “Minha aula é criativa”? ou “Estou usando bem as estratégias”?, e sim “Será que minha aula é a maneira melhor e mais rápida de atingir o objetivo ?”
  • 7. Comece pelo fim: Enfim, “Comece pelo fim”, significa: 01)- Progredir do Planejamento da Unidade para o Plano de Aula. 02)- Usar um objetivo bem definido para estabelecer a meta de cada aula. 03)- Determinar como você vai avaliar a sua eficácia para atingir a meta. 04)- Decidir sua atividade.
  • 8. Quatrocritérios: Dada a importância dos objetivos para conseguir foco, organização e mensurabilidade, é importante pensar sobre o que torna um objetivo útil e eficaz. Assim, podemos alinhar quatro critérios para criar objetivos eficazes. Suas chances de obter boa meta aumentam muito se você conseguir que os seus objetivos respondam a estes critérios.
  • 9. Quatro critérios: Viável: Um objetivo eficaz deve ser viável, ou seja, deve ter um tamanho e um escopo que caibam em uma única aula. Não que você não queira que seus alunos aprendam a fazer análises críticas abrangentes, ricas e profundas de personagens literários, por exemplo, mas estabelecer que eles aprenderão isso em uma única aula de uma hora é uma meta claramente inviável, pois para isso são necessárias várias aulas.
  • 10. Quatrocritérios: Ter um objetivo para uma aula, não impede o professor de falar de outras coisas durante a aula, mas sempre com o foco de construir uma série de objetivos diários e intermediários, estabelecendo metas realistas para cada dia, tornando seu trabalho mais estratégico, como também terá uma noção cada vez melhor daquilo que seus alunos conseguem aprender a cada dia.
  • 11. Quatrocritérios: Mensurável: Um objetivo eficaz deve ser escrito de forma que o seu sucesso em alcançá-lo possa ser medido, idealmente, logo depois da aula. Com essa avaliação, você mesmo pode entender o que funcionou e o que não funcionou na implementação do seu plano de aula. Avaliar toda a aula como um arremate, uma atividade curta, uma pergunta, que os alunos devem completar e lhe entregar antes de sair da sala. Mesmo que você não faça uso de arremate, é importante expor um objetivo explicitamente mensurável para sua aula.
  • 12. Quatrocritérios: Definidor: Um objetivo eficaz deve ser elaborado para guiar a atividade , não para justificar a escolha de uma atividade. A lógica por trás disto está descrita em “Comece pelo fim”. Preste atenção, porém, em como muitos professores que acreditam planejar suas aulas a partir do objetivo, na verdade, começam pela atividade (“Hoje vamos ler um trecho da obra tal...”), e depois comentam o objetivo atrelado a ela.
  • 13. Quatrocritérios: Prioritário: Um objetivo eficaz deve concentrar- se no que é mais importante no caminho para o aprendizado efetivo do currículo – e nada mais . Ele deve simplesmente descrever o próximo passo. Dessa forma, um grande objetivo de aula (e portanto uma grande aula) deve ser viável, mensurável, definidor e prioritário na marcha para o aprendizado.
  • 14. Deixe claro: Quando seu objetivo estiver completo, DEIXE CLARO para todos qual é esse objetivo: escreva-o no quadro-negro todos os dias, em linguagem simples, de forma que qualquer um que chegue à classe, tanto alunos como colegas e gestores, possa identificar seu propósito nesse dia.
  • 15. Deixe claro: Escrever seu objetivo é importante para os alunos porque eles devem saber o que estão fazendo. Sabendo, vão trabalhar deliberadamente em direção à meta. Deixe o objetivo claro, para observadores – seus colegas professores, seu superior imediato – e é importante porque eles poderão dar feedback e porque o feedback dos observadores é sempre mais útil
  • 16. Deixe claro: quando a pessoa sabe o que você está tentando fazer : se, em vez de um abstrato “boa aula”, ela puder dizer que a aula foi boa porque você se aproximou (ou não) do objetivo.
  • 17. O caminho mais curto: Quando você consegue pensar em mais uma atividade possível para melhor atingir seu objetivo, sua norma deveria ser algo como a máxima do filósofo Willian Ockhan: “Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenômeno, a mais simples é a melhor”. Escolha a rota mais direta de um ponto a outro, o caminho mais curto até o objetivo.
  • 18. O caminho mais curto: Substitua a solução complexa sempre que possa obter um resultado melhor a partir de alguma atividade menos intelectualizada, menos vanguardista ou menos engenhosa. Use o que os dados lhe disserem que funciona melhor, mas quando estiver em dúvida , adote métodos comprovados, diretos, confiáveis. O critério é alcançar o domínio do que está previsto no objetivo e o que quer que leve você de forma melhor e mais rápida.
  • 19. O caminho mais curto: Que o professor use trabalho em grupo, abordagens multissensoriais, inquirição aberta, seminários, discussões ou palestras, não é bom nem ruim, exceto na sua relação com o objetivo proposto.
  • 20. Planejeem dobro: Os melhores planos de aula, são os que trabalham um dos objetivos de uma sequência cuidadosamente planejada de objetivos. Eles devem definir como avaliar seu resultado antes de escolher as atividades que levam do ponto A ao ponto B. A maioria dos planos de aula, concentra-se, no que você, professor, estará fazendo:
  • 21. Planeje emdobro: o que você vai dizer, explicar, modelar, distribuir, recolher, o que vai passar de lição de casa. Muitas vezes os professores esquecem de planejar o que os alunos vão fazer a cada etapa do processo. O que eles vão fazer enquanto você analisa as principais causas da Guerra do Paraguai ? Vão anotar ? Onde ? Em uma folha de atividade ? No caderno ? E depois ?
  • 22. Planejeem dobro: Eles terão de rever essas notas e elaborar uma síntese ? Pensar a respeito e planejar as atividades dos alunos é crucial. Ajuda você a ver a aula pela perspectiva deles e mantê-los engajados de forma produtiva. Também ajuda a lembrar que é importante que você e os alunos mudem o ritmo de vez em quando, lançando mão de várias atividades diferentes:
  • 23. Planejeem dobro: ler, escrever, refletir, debater, reproduzir. Planeje em dobro, como se fosse uma tabela: você de um lado e os alunos do outro e as ações de cada parte.
  • 24. Faça o mapa: O controle e o planejamento do espaço físico da sala de aula, deve apoiar o objetivo específico de cada aula, em vez de apoiar a “média” de todas as aulas ou, pior, apoiar crenças ideológicas de como a sala de aula deve ser. Eu chamo essa última peça de “Faça o mapa”.
  • 25. Faça o mapa: Em muitas salas de aula, os professores sentam seus alunos em grupos, um de frente para o outro, porque acreditam que os alunos devem socializar e interagir na escola, assim como outros trabalham com as carteiras alinhadas, em duplas, círculos ou até mesmo programam suas aulas em outros espaços da escola, dependendo do objetivo e contexto da aula. Mas o fato, é que o espaço e a disposição, também fazem parte do planejamento.