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AFINAL, PORQUE SOMOS ARMINIANOS?
Por Jamierson Oliveirai
Objetivos da palestra:
1. Aprender sobre a vida e obra do teólogo Jacó Arminio;
2. Desfazer os mitos inventados sobre o arminianismo
3. Conhecer as doutrinas da graça segundo o arminianismo clássico e wesleyano
4. Preservar a tradição bíblica e da igreja sobre a responsabilidade humana e o
caráter justo e amoroso de Deus
Introdução
“Mas em seu estado caído e pecaminoso, o homem não é capaz, de e por si mesmo, pensar,
desejar, ou fazer aquilo que é realmente bom; mas é necessário que ele seja regenerado e
renovado em seu intelecto, afeições ou vontade, e em todos os seus poderes, por Deus em Cristo
através do Espírito Santo, para que ele possa ser capacitado corretamente a entender, avaliar,
considerar, desejar, e executar o que quer que seja verdadeiramente bom. Quando ele é feito
participante desta regeneração ou renovação, eu considero que, visto que ele está liberto do
pecado, ele é capaz de pensar, desejar e fazer aquilo que é bom, todavia não sem a ajuda
contínua da Graça Divina.”
(JACÓ ARMINIO, Pastor e teólogo holandês, pai do arminianismo, 1559-1610)
O arminianismo é uma interpretação soteriológica que visa explicar o processo
da salvação da raça humana, baseando-se especialmente no caráter santo e amoroso
de Deus, em outras palavras, como Deus salva os pecadores.
E dentro dessa temática, chamada pelos teólogos de “Ordo Salutis”, ou seja,
“Ordem da salvação”, os arminianos relacionar depravação e responsabilidade
humana, soberania de Deus e livre-arbítrio, predestinação e eleição, entre outros
temas bíblicos relacionados ao assunto da salvação.
Embora para os crentes leigos esse assunto pareça bastante simples, entre os
estudiosos é um campo de profunda e ferrenha discussão, tendo em ambos os lados,
arminiano e calvinista, uma grande produção intelectual que tenta firmar-se como a
mais verdadeira e bíblica explicação teológica sobre o assunto.
O nome “arminianismo” é usado como herança do trabalho do teólogo
holandês Jacó Armínio, ou Jacobus Arminius, que sistematizou essa doutrina em
oposição ao calvinismo da sua época, que ensina a predestinação dos pecadores, uns
para a salvação e outros para a condenação eterna. No entanto, é importante destacar
que o sinergismo proposto no arminianismo clássico e wesleyano não nasceu com Jacó
Arminio ou John Wesley, mas que esse sempre foi o principal pensamento dos
chamados Pais da Igreja. Ou seja, até o aparecimento do teólogo Agostinho de Hipona
no 4° século, o cristianismo nunca ensinou a doutrina da predestinação conforme
pregada por João Calvino. Inclusive, mesmo antes da Reforma Protestante já havia
ecos de um ensinamento muito semelhante ao que propôs Arminio, que poderíamos
chamar de proto-arminianismo, com Balthasar Hubmaier, Menno Simons, Thomas
Grantham e outros.
Atualmente, com o ressurgimento desse debate que já dura mais de 400 anos,
entre arminianos e calvinistas, é importante para todo cristão preocupado com o
ensino saudável das Escrituras, voltarem ao passado para entenderem como tudo
começou, e o que nos ensina a Palavra de Deus sobre esse assunto.
Contexto histórico
“Que lhes seja conhecido que a partir do momento em que Armínio voltou a nós de Basileia, a
sua vida e aprendizagem nos têm sido aprovadas, então esperamos o melhor dele em todos os
aspectos, se ele constantemente persistir no mesmo objetivo, que assim seja pela bênção de
Deus, e não duvido que ele irá. Entre outros dons, Deus o dotou com um intelecto apto tanto a
respeito da apreensão quanto da discriminação das coisas. Se este [intelecto] doravante ser
regulado pela piedade, que ele aparenta assiduamente cultivar, será inevitável que este poder
de intelecto, quando consolidado por idade e experiência madura, produzirá os mais ricos
frutos. Essa é a nossa opinião sobre Armínio – um jovem, sem dúvida, na medida em que somos
capazes de julgar, mais digno de vossa bondade e liberalidade.”
(TEODORO DE BEZA, Carta de recomendação sobre Jacó Arminio para a Igreja de Amsterdã, 3
de Junho de 1585)
Jacó Arminio nasceu em 1559, na cidade de Oudewater, Holanda, num tempo
em que a Reforma Protestante embora relativamente recente, já estava consolidada
em quase toda Europa, e o calvinismo já era a teologia dominante em muitos países,
inclusive a Holanda. Desde muito cedo demonstrou vocação ministerial, tornando-se
um amado pastor da Igreja Reformada Holandesa durante muitos anos. Com educação
sólida desde a sua infância, foi aluno dedicado por onde passou, inclusive foi aluno do
famoso teólogo calvinista Theodore Beza, considerado o sucessor de João Calvino. Já
formado, foi um brilhante professor de teologia na Universidade de Leiden.
Sua teologia, conhecida hoje pelo nome “arminianismo” e adotada pela grande
maioria do mundo evangélico da atualidade, começou como fruto de sua divergência
da dupla predestinação calvinista ensinada pelos seus professores, entre eles o
renomado Teodore de Beza, sucessor de João Calvino; e desenvolveu-se plenamente
nos seus anos de pastorado em Amsterdã e de professorado na Universidade de
Leiden (Holanda) em particular devido seus debates teológicos travados com o
professor calvinista Franciscus Gomarus. Tudo que Arminio creu e ensinou,
posteriormente, com a sua morte em 1609, foi sustentado pelos seus seguidores, que
reunidos em 1610 publicaram um documento teológico resumindo a teologia de Jacó
Arminio em cinco pontos, pelo que foram chamados de Remonstrantes.
Arminio foi muito profícuo na leitura e na produção literária durante toda sua
vida, e sua principal obra é uma obra de teologia conhecida como The Works of James
Arminius, que já está traduzida para o português e lançada pela Editora CPAD, “As
Obras de Arminio”, 2016.
Desenvolvimento histórico
“Jacó Armínio é um dos doze ou mais teólogos da história da igreja cristã que ofereceu um
critério permanente para a tradição teológica e, com isso, transformou seu nome em símbolo de
um ponto de vista doutrinário ou confessional específico [...] um dos principais e também mais
desprezados teólogos protestantes”
(RICHARD A. MULLER, Teólogo reformado calvinista)
Com o falecimento de Jacó Arminio com apenas 50 anos (Outubro de 1609), no
auge da sua vida produtiva intelectual, o arminianismo não morreu, ao contrário,
cresceu e se expandiu por todo mundo. Mesmo com a forte oposição calvinista, falsas
acusações, perseguições aos seus lideres, o arminianismo foi uma importante mola
propulsora avanço missionário da igreja nos últimos séculos, especialmente na
evangelização da América do Norte e América Latina, especialmente o Brasil.
Entre outros grandes teólogos, como Simão Episcópio, o mais importante
arminiano surge 93 anos depois da morte de Arminio, estamos falando do avivalista
inglês João Wesley, o pai do metodismo. Wesley foi um dos maiores teólogos
reformados da história da igreja pós-reforma, e muito contribuiu para a teologia
arminiana, tanto que é com ele que surge o que chamamos de arminianismo
wesleyano, devido algumas particularidades na sua interpretação e releitura do
pensamento soteriológico de Jacó Arminio.
Historicamente, o metodismo deixou uma herança espiritual de fervor e busca
do Espírito Santo, que veio a culminar no grande despertamento pentecostal do inicio
do século 19, de onde surgem as principais igrejas pentecostais clássicas e renovadas,
todas elas de pensamento arminiano no que diz respeito à doutrina da salvação, como
é o caso da Assembléia de Deus e outros grupos pentecostais. Fazendo assim do
arminianismo uma cosmovisão duradoura e ortodoxa.
Nessa linha do tempo arminiana, podemos colocar de grosso modo a sequência
histórica abaixo, com a ressalva que por brevidade de espaço, não faremos uma
análise dos seus desdobramentos e particularidades: 1) Sinergismo (Patrística); 2)
Reforma protestante; 3) Arminianismo clássico; 4) Remonstrantes; 5) Batistas gerais; 6)
Avivalismo e metodismo; 7) Pentecostalismo clássico e suas variantes.
Resumo doutrinário
“Ninguém, nem o próprio João Calvino, afirmou a ideia do pecado original ou da justificação
pela fé de maneira mais decisiva, mais clara e explícita que Armínio.”
(JOHN WESLEY, Avivalista inglês, pai do metodismo, século 18)
Antes de qualquer coisa é importante dizer que o arminianismo não tem uma
teologia distinta do cristianismo reformado em temas como Trindade, Criação,
natureza e papel da Igreja, inspiração e inerrância das Escrituras, suficiência da Obra
de Cristo, enfim, em todas essas questões, o arminianismo não se difere em nada da
ortodoxia bíblica e histórica. Ou seja, como já dito, o arminianismo é uma cosmovisão
cristã restrita à doutrina da salvação, divergindo primariamente do pelagianismo e
também do semi-pelagianismo, e posteriormente do calvinismo, como veremos a
partir de agora.
Teologicamente, podemos resumir dizendo que a grande controvérsia sobre a
doutrina da salvação gira em torno como Deus salva os pecadores, e para responder
esta questão, surgiram quadro interpretações consideradas as mais importantes
dentro da história do cristianismo, ou seja: O pelagianismo, o semi-pelaginismo ou
semi-agostianismo, o calvinismo e o arminianismo.
Para explicar melhor como cada um dessas correntes entendem a questão
acima, apresentamos o resumo abaixo:
Além das obras de Jacó Arminio, John Wesley entre outros teólogos, o
pensamento teológico do arminianismo pode ser perfeitamente resumido inicialmente
pelos Cinco Artigos de Fé Remonstrante, publicado em 1610 por 46 pastores e
teólogos, logo após a morte de Arminio (1609), em resposta aos calvinistas que os
perseguiam e acusavam de heresias. Esse documento histórico de cinco itens, deu
origem a um acróstico que, em inglês, ficou conhecido como FACTS, veja:
 F - Freed by Grace (to Believe) – Livre pela graça (para crer)
 A - Atonement for All – Expiação para Todos
 C - Conditional Election – Eleição Condicional
 T - Total Depravity – Depravação Total
 S - Security in Christ – Segurança em Cristo
Esse acróstico de cinco letras ou pontos, foi mais tarde respondido pelos
calvinistas que criam como contraponto o famoso acróstico TULIP, que é uma síntese
do calvinismo defendido no Sínodo de Dort realizado oito anos mais tarde aos
remonstrantes, e pode ser representado também em inglês da seguinte maneira:
 T - Total Depravity – Depravação Total
 U - Unconditional Election – Eleição Incondicional
 L - Limited Atonement – Expiação Limitada
 I - Irresistible Grace – Graça Irresistível
 P - Perseverance of the Saints – Perseverança dos Santos
Para entender melhor, ou seja, ter uma melhor explicação o acróstico
arminiano FACTS é necessário ler e estudar os Cinco Artigos de Fé Remonstrante, que
por falta de espaço publicaremos aqui uma versão resumida, mas que você pode
estudar uma versão exaustiva comentada pelo teólogo Brian Abasciano no site
Arminipédiaii
ou em livros arminianos. Veja:
Artigo 1
Deus, por um eterno e imutável decreto em Jesus Cristo, seu Filho, antes
de ter lançado os fundamentos do mundo, decidiu salvar, dentre a raça humana
caída em pecado, os que – em Cristo, por causa de Cristo e através de Cristo –
por meio da graça do Espírito Santo, creriam nesse seu Filho, e que, pela mesma
graça, perseverariam até o fim nessa fé e obediência de fé; mas, por outro lado,
decidiu deixar os impenitentes e descrentes sob o pecado e a ira, condenando-
os como alheios a Cristo, conforme a palavra do Evangelho de João
3.36 “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no
Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”, e também
conforme outras passagens da Escritura.
Artigo 2
Em concordância com isso, Jesus Cristo, o Salvador do Mundo, morreu
por todos e por cada um dos homens, de modo que obteve reconciliação e
remissão dos pecados para todos por sua morte na cruz; porém, ninguém é
realmente feito participante dessa remissão exceto os crentes, segundo a
palavra do Evangelho de João 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna” e a Primeira Epístola de João 2.2 “E ele é a
propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também
pelos de todo o mundo.”
Artigo 3
O homem não possui fé salvadora por si mesmo, nem a partir do poder
do seu livre-arbítrio, visto que, em seu estado de apostasia e de pecado, não
pode, de si e por si mesmo, pensar, querer ou fazer, algo de bom (que seja
verdadeiramente bom tal como é, primeiramente, a fé salvífica); mas, é
necessário que Deus, em Cristo, pelo seu Espírito Santo, regenere-o e renove-o
no intelecto, nas emoções ou na vontade, e em todos os seus poderes, a fim de
que ele possa corretamente entender, meditar, querer e prosseguir no que é
verdadeiramente bom, como está escrito em João 15.5 “porque sem mim nada
podeis fazer.”
Artigo 4
Esta graça de Deus é o princípio, o progresso e a consumação de todo o
bem, tanto que nem mesmo um homem regenerado pode, por si mesmo, sem
essa precedente ou preveniente, excitante, prosseguinte e cooperante graça,
pensar, querer ou terminar qualquer bem, muito menos resistir a quaisquer
tentações para o mal. Por isso, todas as boas obras e boas ações que possam
ser pensadas, devem ser atribuídas à graça de Deus em Cristo. Mas, em relação
ao modo de operação dessa graça, ela não é irresistível, visto que está escrito
sobre muitos que “resistiram ao Espírito Santo” (Atos 7) e em muitos outros
lugares.
Artigo 5
Aqueles que são incorporados em Cristo por uma fé verdadeira, e
consequentemente são feitos participantes do seu Espírito vivificante, são
abundantemente dotados de poder, para que possam lutar contra Satanás,
contra o pecado, contra o mundo e contra a sua própria carne, e ganhar a
vitória. Contudo, sempre (queremos que seja bem entendido) com o auxílio da
graça do Espírito Santo, Jesus Cristo os ajuda, pelo seu Espírito, em todas as
suas tentações, estende-lhes as suas mãos, apoia-os e fortalece (caso estejam
prontos para lutar, queiram o seu socorro e não desistam de si mesmos), de
modo que, por nenhum engano ou poder sedutor de Satanás, possam ser
arrebatados das mãos de Cristo, conforme o que Cristo disse em João
10.28 “ninguém as arrebatará da minha mão”. Mas, se eles não são capazes de,
por descuido, τὴν ἀρχὴν τῆσ ὑποςτάςεωσ χριςτοῦ καταλείπειν (esquecer o início
de sua vida em Cristo), de novamente abraçar o presente mundo, de se afastar
da santa doutrina que uma vez lhes foi entregue, de perder a sua boa
consciência e de negligenciar a graça; isto deve ser assunto de uma pesquisa
mais acurada na Sagrada Escritura, antes que possamos ensinar
com πληροφορία (inteira persuasão) de nossas mentes. Esses artigos, assim
definidos e ensinados, os Remonstrantes consideram estarem de acordo com a
Palavra de Deus, idôneos para edificação, e, no que diz respeito a este
argumento, suficientes para a salvação, de modo que não é necessário ou
edificante acrescentar ou diminuir qualquer coisa.
Conclusão
“Jacó Armínio está entre os três teólogos mais importantes da igreja. Atanásio nos trouxe o
entendimento de Deus, Agostinho entendeu o homem; Armínio entendeu o relacionamento
entre Deus e o homem.”
(CARL O. BANGS, Historiador e PhD, considerado o principal biógrafo de Jacó Arminio)
Como podemos ver neste panorama geral, histórico e doutrinário, o
arminianismo é uma teologia da graça livre de Deus, fortemente enraizado nas
Escrituras Sagradas, isento radicalmente de qualquer tipo de antropocentrismo, e que
adequadamente preserva a soberania sem anular a responsabilidade humana.
Outro fato que merece ser destacado é que com o crescimento recente de uma
boa literatura arminiana e seminários, os mal-entendimentos e falsas informações
calvinistas contra a ortodoxia arminiana estão sendo desfeitos, e cada dia mais igrejas
podem conhecer melhor a sua tradição doutrinária, e se fortalecerem numa teologia
firmada no caráter bondoso de Deus. São já são muitas igrejas de tradição arminiana,
tais como a Assembléia de Deus, Igreja do Nazareno, Igrejas Metodistas, Batistas
gerais, e muitas outras, especialmente aquelas de confissão pentecostal.
E se teologicamente estamos em terreno firme da ortodoxia, é porque em nada
devemos à erudição calvinista, que respeitamos, mas que podemos desfrutar do
ensinamento de mestres arminianos de igual e até melhor peso acadêmico, em todas
as áreas do saber teológico, como é o caso de estudiosos do nível de John Wesley,
Dwight L. Moody, Roger Olson, C. S. Lewis, William L. Craig, Norman Geisler, Alvin
Plantinga, Stanley M. Horton, A. W. Tozer, A. T. Robertson, Gordon Fee, J. P. Moreland,
enfim; e Antonio Gilberto, Esequias Soares, Enéias Tognini, Carlos Vailatti, Natanael
Rinaldi e Paulo Romeiro; apenas para citar alguns notáveis irmãos brasileiros.
Cabe então a cada crente arminiano, estudar esses autores, sobretudo a
Palavra de Deus, e assim firmarem-se na verdade, ao mesmo tempo que, devem
manter o respeito pelos irmãos calvinistas e por outras vertentes do cristianismo.
O conselho que normalmente deixo é mesmo dado por Rupertus Meldenius,
teólogo luterano: “Si nos servaremus In necessariis Unitatem, In non-necessariis
Libertatem, In utrisque Charitatem, optimo certe loco essent res nostrae”, em uma
tradução livre, seria:
“Nas coisas essenciais, unidade, nas não essenciais, liberdade; em
todas as coisas, amor".
Bibliografia recomendada
BANGS, Carl. O. Armínio – um estudo da reforma holandesa. São Paulo: Reflexão,
2015.
GONZALEZ, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão. Vols 1, 2. São Paulo: Cultura
Cristã, 2004.
GUNTER, W. Stephen. Arminius and His Declaration of Sentiments. Baylor University
Press, 2012.
OLSON, Roger E. História da Teologia Cristã: 2000 anos de tradição e reformas. São
Paulo: Vida, 2001.
SALVADOR, José Gonçalves. Arminianismo e Metodismo. São Bernardo do Campo:
Imprensa Metodista, 1989.
WARREN, William F. Nos Passos de Arminius - uma agradável peregrinação. New York:
Phillips & Hunt, 1888
FISCHER, Austin. Jovem, Incansável, Não Mais Reformado: Buracos Negros, Amor e
Uma Jornada para Dentro e Fora do Calvinismo, (Maceió: Sal Cultural, 2015).
GEISLER, Norman. Eleitos, Mas Livres: Uma Perspectiva Equilibrada entre a Eleição
Divina e o Livre-arbítrio. Sao Paulo: Editora Vida: 2005
i
Jamierson Oliveira é pastor da igreja Batista Ethnos em Guarulhos (SP), diretor acadêmico do Seminário
Batista Livre, editor e comentarista da Biblia Missionária de Estudo (SBB) e da Biblia Apologética de
Estudo (ICP); consultor teológico do programa de TV “Vejam Só”, autor do livro “Arminianismo Puro e
Simples” e “Examinai-vos, Um guia de vocação”.
ii
Acessar: http://www.arminianismo.com/wiki/index.php?title=FACTS

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Afinal, porque somos arminianos?

  • 1. AFINAL, PORQUE SOMOS ARMINIANOS? Por Jamierson Oliveirai Objetivos da palestra: 1. Aprender sobre a vida e obra do teólogo Jacó Arminio; 2. Desfazer os mitos inventados sobre o arminianismo 3. Conhecer as doutrinas da graça segundo o arminianismo clássico e wesleyano 4. Preservar a tradição bíblica e da igreja sobre a responsabilidade humana e o caráter justo e amoroso de Deus Introdução “Mas em seu estado caído e pecaminoso, o homem não é capaz, de e por si mesmo, pensar, desejar, ou fazer aquilo que é realmente bom; mas é necessário que ele seja regenerado e renovado em seu intelecto, afeições ou vontade, e em todos os seus poderes, por Deus em Cristo através do Espírito Santo, para que ele possa ser capacitado corretamente a entender, avaliar, considerar, desejar, e executar o que quer que seja verdadeiramente bom. Quando ele é feito participante desta regeneração ou renovação, eu considero que, visto que ele está liberto do pecado, ele é capaz de pensar, desejar e fazer aquilo que é bom, todavia não sem a ajuda contínua da Graça Divina.” (JACÓ ARMINIO, Pastor e teólogo holandês, pai do arminianismo, 1559-1610) O arminianismo é uma interpretação soteriológica que visa explicar o processo da salvação da raça humana, baseando-se especialmente no caráter santo e amoroso de Deus, em outras palavras, como Deus salva os pecadores. E dentro dessa temática, chamada pelos teólogos de “Ordo Salutis”, ou seja, “Ordem da salvação”, os arminianos relacionar depravação e responsabilidade humana, soberania de Deus e livre-arbítrio, predestinação e eleição, entre outros temas bíblicos relacionados ao assunto da salvação. Embora para os crentes leigos esse assunto pareça bastante simples, entre os estudiosos é um campo de profunda e ferrenha discussão, tendo em ambos os lados, arminiano e calvinista, uma grande produção intelectual que tenta firmar-se como a mais verdadeira e bíblica explicação teológica sobre o assunto. O nome “arminianismo” é usado como herança do trabalho do teólogo holandês Jacó Armínio, ou Jacobus Arminius, que sistematizou essa doutrina em
  • 2. oposição ao calvinismo da sua época, que ensina a predestinação dos pecadores, uns para a salvação e outros para a condenação eterna. No entanto, é importante destacar que o sinergismo proposto no arminianismo clássico e wesleyano não nasceu com Jacó Arminio ou John Wesley, mas que esse sempre foi o principal pensamento dos chamados Pais da Igreja. Ou seja, até o aparecimento do teólogo Agostinho de Hipona no 4° século, o cristianismo nunca ensinou a doutrina da predestinação conforme pregada por João Calvino. Inclusive, mesmo antes da Reforma Protestante já havia ecos de um ensinamento muito semelhante ao que propôs Arminio, que poderíamos chamar de proto-arminianismo, com Balthasar Hubmaier, Menno Simons, Thomas Grantham e outros. Atualmente, com o ressurgimento desse debate que já dura mais de 400 anos, entre arminianos e calvinistas, é importante para todo cristão preocupado com o ensino saudável das Escrituras, voltarem ao passado para entenderem como tudo começou, e o que nos ensina a Palavra de Deus sobre esse assunto. Contexto histórico “Que lhes seja conhecido que a partir do momento em que Armínio voltou a nós de Basileia, a sua vida e aprendizagem nos têm sido aprovadas, então esperamos o melhor dele em todos os aspectos, se ele constantemente persistir no mesmo objetivo, que assim seja pela bênção de Deus, e não duvido que ele irá. Entre outros dons, Deus o dotou com um intelecto apto tanto a respeito da apreensão quanto da discriminação das coisas. Se este [intelecto] doravante ser regulado pela piedade, que ele aparenta assiduamente cultivar, será inevitável que este poder de intelecto, quando consolidado por idade e experiência madura, produzirá os mais ricos frutos. Essa é a nossa opinião sobre Armínio – um jovem, sem dúvida, na medida em que somos capazes de julgar, mais digno de vossa bondade e liberalidade.” (TEODORO DE BEZA, Carta de recomendação sobre Jacó Arminio para a Igreja de Amsterdã, 3 de Junho de 1585) Jacó Arminio nasceu em 1559, na cidade de Oudewater, Holanda, num tempo em que a Reforma Protestante embora relativamente recente, já estava consolidada em quase toda Europa, e o calvinismo já era a teologia dominante em muitos países, inclusive a Holanda. Desde muito cedo demonstrou vocação ministerial, tornando-se um amado pastor da Igreja Reformada Holandesa durante muitos anos. Com educação sólida desde a sua infância, foi aluno dedicado por onde passou, inclusive foi aluno do famoso teólogo calvinista Theodore Beza, considerado o sucessor de João Calvino. Já formado, foi um brilhante professor de teologia na Universidade de Leiden. Sua teologia, conhecida hoje pelo nome “arminianismo” e adotada pela grande maioria do mundo evangélico da atualidade, começou como fruto de sua divergência
  • 3. da dupla predestinação calvinista ensinada pelos seus professores, entre eles o renomado Teodore de Beza, sucessor de João Calvino; e desenvolveu-se plenamente nos seus anos de pastorado em Amsterdã e de professorado na Universidade de Leiden (Holanda) em particular devido seus debates teológicos travados com o professor calvinista Franciscus Gomarus. Tudo que Arminio creu e ensinou, posteriormente, com a sua morte em 1609, foi sustentado pelos seus seguidores, que reunidos em 1610 publicaram um documento teológico resumindo a teologia de Jacó Arminio em cinco pontos, pelo que foram chamados de Remonstrantes. Arminio foi muito profícuo na leitura e na produção literária durante toda sua vida, e sua principal obra é uma obra de teologia conhecida como The Works of James Arminius, que já está traduzida para o português e lançada pela Editora CPAD, “As Obras de Arminio”, 2016. Desenvolvimento histórico “Jacó Armínio é um dos doze ou mais teólogos da história da igreja cristã que ofereceu um critério permanente para a tradição teológica e, com isso, transformou seu nome em símbolo de um ponto de vista doutrinário ou confessional específico [...] um dos principais e também mais desprezados teólogos protestantes” (RICHARD A. MULLER, Teólogo reformado calvinista) Com o falecimento de Jacó Arminio com apenas 50 anos (Outubro de 1609), no auge da sua vida produtiva intelectual, o arminianismo não morreu, ao contrário, cresceu e se expandiu por todo mundo. Mesmo com a forte oposição calvinista, falsas acusações, perseguições aos seus lideres, o arminianismo foi uma importante mola propulsora avanço missionário da igreja nos últimos séculos, especialmente na evangelização da América do Norte e América Latina, especialmente o Brasil. Entre outros grandes teólogos, como Simão Episcópio, o mais importante arminiano surge 93 anos depois da morte de Arminio, estamos falando do avivalista inglês João Wesley, o pai do metodismo. Wesley foi um dos maiores teólogos reformados da história da igreja pós-reforma, e muito contribuiu para a teologia arminiana, tanto que é com ele que surge o que chamamos de arminianismo wesleyano, devido algumas particularidades na sua interpretação e releitura do pensamento soteriológico de Jacó Arminio. Historicamente, o metodismo deixou uma herança espiritual de fervor e busca do Espírito Santo, que veio a culminar no grande despertamento pentecostal do inicio do século 19, de onde surgem as principais igrejas pentecostais clássicas e renovadas, todas elas de pensamento arminiano no que diz respeito à doutrina da salvação, como
  • 4. é o caso da Assembléia de Deus e outros grupos pentecostais. Fazendo assim do arminianismo uma cosmovisão duradoura e ortodoxa. Nessa linha do tempo arminiana, podemos colocar de grosso modo a sequência histórica abaixo, com a ressalva que por brevidade de espaço, não faremos uma análise dos seus desdobramentos e particularidades: 1) Sinergismo (Patrística); 2) Reforma protestante; 3) Arminianismo clássico; 4) Remonstrantes; 5) Batistas gerais; 6) Avivalismo e metodismo; 7) Pentecostalismo clássico e suas variantes. Resumo doutrinário “Ninguém, nem o próprio João Calvino, afirmou a ideia do pecado original ou da justificação pela fé de maneira mais decisiva, mais clara e explícita que Armínio.” (JOHN WESLEY, Avivalista inglês, pai do metodismo, século 18) Antes de qualquer coisa é importante dizer que o arminianismo não tem uma teologia distinta do cristianismo reformado em temas como Trindade, Criação, natureza e papel da Igreja, inspiração e inerrância das Escrituras, suficiência da Obra de Cristo, enfim, em todas essas questões, o arminianismo não se difere em nada da ortodoxia bíblica e histórica. Ou seja, como já dito, o arminianismo é uma cosmovisão cristã restrita à doutrina da salvação, divergindo primariamente do pelagianismo e também do semi-pelagianismo, e posteriormente do calvinismo, como veremos a partir de agora. Teologicamente, podemos resumir dizendo que a grande controvérsia sobre a doutrina da salvação gira em torno como Deus salva os pecadores, e para responder esta questão, surgiram quadro interpretações consideradas as mais importantes dentro da história do cristianismo, ou seja: O pelagianismo, o semi-pelaginismo ou semi-agostianismo, o calvinismo e o arminianismo. Para explicar melhor como cada um dessas correntes entendem a questão acima, apresentamos o resumo abaixo:
  • 5. Além das obras de Jacó Arminio, John Wesley entre outros teólogos, o pensamento teológico do arminianismo pode ser perfeitamente resumido inicialmente pelos Cinco Artigos de Fé Remonstrante, publicado em 1610 por 46 pastores e teólogos, logo após a morte de Arminio (1609), em resposta aos calvinistas que os perseguiam e acusavam de heresias. Esse documento histórico de cinco itens, deu origem a um acróstico que, em inglês, ficou conhecido como FACTS, veja:  F - Freed by Grace (to Believe) – Livre pela graça (para crer)  A - Atonement for All – Expiação para Todos  C - Conditional Election – Eleição Condicional  T - Total Depravity – Depravação Total  S - Security in Christ – Segurança em Cristo
  • 6. Esse acróstico de cinco letras ou pontos, foi mais tarde respondido pelos calvinistas que criam como contraponto o famoso acróstico TULIP, que é uma síntese do calvinismo defendido no Sínodo de Dort realizado oito anos mais tarde aos remonstrantes, e pode ser representado também em inglês da seguinte maneira:  T - Total Depravity – Depravação Total  U - Unconditional Election – Eleição Incondicional  L - Limited Atonement – Expiação Limitada  I - Irresistible Grace – Graça Irresistível  P - Perseverance of the Saints – Perseverança dos Santos Para entender melhor, ou seja, ter uma melhor explicação o acróstico arminiano FACTS é necessário ler e estudar os Cinco Artigos de Fé Remonstrante, que por falta de espaço publicaremos aqui uma versão resumida, mas que você pode estudar uma versão exaustiva comentada pelo teólogo Brian Abasciano no site Arminipédiaii ou em livros arminianos. Veja: Artigo 1 Deus, por um eterno e imutável decreto em Jesus Cristo, seu Filho, antes de ter lançado os fundamentos do mundo, decidiu salvar, dentre a raça humana caída em pecado, os que – em Cristo, por causa de Cristo e através de Cristo – por meio da graça do Espírito Santo, creriam nesse seu Filho, e que, pela mesma graça, perseverariam até o fim nessa fé e obediência de fé; mas, por outro lado, decidiu deixar os impenitentes e descrentes sob o pecado e a ira, condenando- os como alheios a Cristo, conforme a palavra do Evangelho de João 3.36 “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”, e também conforme outras passagens da Escritura. Artigo 2 Em concordância com isso, Jesus Cristo, o Salvador do Mundo, morreu por todos e por cada um dos homens, de modo que obteve reconciliação e remissão dos pecados para todos por sua morte na cruz; porém, ninguém é realmente feito participante dessa remissão exceto os crentes, segundo a palavra do Evangelho de João 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” e a Primeira Epístola de João 2.2 “E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” Artigo 3 O homem não possui fé salvadora por si mesmo, nem a partir do poder do seu livre-arbítrio, visto que, em seu estado de apostasia e de pecado, não
  • 7. pode, de si e por si mesmo, pensar, querer ou fazer, algo de bom (que seja verdadeiramente bom tal como é, primeiramente, a fé salvífica); mas, é necessário que Deus, em Cristo, pelo seu Espírito Santo, regenere-o e renove-o no intelecto, nas emoções ou na vontade, e em todos os seus poderes, a fim de que ele possa corretamente entender, meditar, querer e prosseguir no que é verdadeiramente bom, como está escrito em João 15.5 “porque sem mim nada podeis fazer.” Artigo 4 Esta graça de Deus é o princípio, o progresso e a consumação de todo o bem, tanto que nem mesmo um homem regenerado pode, por si mesmo, sem essa precedente ou preveniente, excitante, prosseguinte e cooperante graça, pensar, querer ou terminar qualquer bem, muito menos resistir a quaisquer tentações para o mal. Por isso, todas as boas obras e boas ações que possam ser pensadas, devem ser atribuídas à graça de Deus em Cristo. Mas, em relação ao modo de operação dessa graça, ela não é irresistível, visto que está escrito sobre muitos que “resistiram ao Espírito Santo” (Atos 7) e em muitos outros lugares. Artigo 5 Aqueles que são incorporados em Cristo por uma fé verdadeira, e consequentemente são feitos participantes do seu Espírito vivificante, são abundantemente dotados de poder, para que possam lutar contra Satanás, contra o pecado, contra o mundo e contra a sua própria carne, e ganhar a vitória. Contudo, sempre (queremos que seja bem entendido) com o auxílio da graça do Espírito Santo, Jesus Cristo os ajuda, pelo seu Espírito, em todas as suas tentações, estende-lhes as suas mãos, apoia-os e fortalece (caso estejam prontos para lutar, queiram o seu socorro e não desistam de si mesmos), de modo que, por nenhum engano ou poder sedutor de Satanás, possam ser arrebatados das mãos de Cristo, conforme o que Cristo disse em João 10.28 “ninguém as arrebatará da minha mão”. Mas, se eles não são capazes de, por descuido, τὴν ἀρχὴν τῆσ ὑποςτάςεωσ χριςτοῦ καταλείπειν (esquecer o início de sua vida em Cristo), de novamente abraçar o presente mundo, de se afastar da santa doutrina que uma vez lhes foi entregue, de perder a sua boa consciência e de negligenciar a graça; isto deve ser assunto de uma pesquisa mais acurada na Sagrada Escritura, antes que possamos ensinar com πληροφορία (inteira persuasão) de nossas mentes. Esses artigos, assim definidos e ensinados, os Remonstrantes consideram estarem de acordo com a Palavra de Deus, idôneos para edificação, e, no que diz respeito a este argumento, suficientes para a salvação, de modo que não é necessário ou edificante acrescentar ou diminuir qualquer coisa.
  • 8. Conclusão “Jacó Armínio está entre os três teólogos mais importantes da igreja. Atanásio nos trouxe o entendimento de Deus, Agostinho entendeu o homem; Armínio entendeu o relacionamento entre Deus e o homem.” (CARL O. BANGS, Historiador e PhD, considerado o principal biógrafo de Jacó Arminio) Como podemos ver neste panorama geral, histórico e doutrinário, o arminianismo é uma teologia da graça livre de Deus, fortemente enraizado nas Escrituras Sagradas, isento radicalmente de qualquer tipo de antropocentrismo, e que adequadamente preserva a soberania sem anular a responsabilidade humana. Outro fato que merece ser destacado é que com o crescimento recente de uma boa literatura arminiana e seminários, os mal-entendimentos e falsas informações calvinistas contra a ortodoxia arminiana estão sendo desfeitos, e cada dia mais igrejas podem conhecer melhor a sua tradição doutrinária, e se fortalecerem numa teologia firmada no caráter bondoso de Deus. São já são muitas igrejas de tradição arminiana, tais como a Assembléia de Deus, Igreja do Nazareno, Igrejas Metodistas, Batistas gerais, e muitas outras, especialmente aquelas de confissão pentecostal. E se teologicamente estamos em terreno firme da ortodoxia, é porque em nada devemos à erudição calvinista, que respeitamos, mas que podemos desfrutar do ensinamento de mestres arminianos de igual e até melhor peso acadêmico, em todas as áreas do saber teológico, como é o caso de estudiosos do nível de John Wesley, Dwight L. Moody, Roger Olson, C. S. Lewis, William L. Craig, Norman Geisler, Alvin Plantinga, Stanley M. Horton, A. W. Tozer, A. T. Robertson, Gordon Fee, J. P. Moreland, enfim; e Antonio Gilberto, Esequias Soares, Enéias Tognini, Carlos Vailatti, Natanael Rinaldi e Paulo Romeiro; apenas para citar alguns notáveis irmãos brasileiros. Cabe então a cada crente arminiano, estudar esses autores, sobretudo a Palavra de Deus, e assim firmarem-se na verdade, ao mesmo tempo que, devem manter o respeito pelos irmãos calvinistas e por outras vertentes do cristianismo. O conselho que normalmente deixo é mesmo dado por Rupertus Meldenius, teólogo luterano: “Si nos servaremus In necessariis Unitatem, In non-necessariis Libertatem, In utrisque Charitatem, optimo certe loco essent res nostrae”, em uma tradução livre, seria: “Nas coisas essenciais, unidade, nas não essenciais, liberdade; em todas as coisas, amor".
  • 9. Bibliografia recomendada BANGS, Carl. O. Armínio – um estudo da reforma holandesa. São Paulo: Reflexão, 2015. GONZALEZ, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão. Vols 1, 2. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. GUNTER, W. Stephen. Arminius and His Declaration of Sentiments. Baylor University Press, 2012. OLSON, Roger E. História da Teologia Cristã: 2000 anos de tradição e reformas. São Paulo: Vida, 2001. SALVADOR, José Gonçalves. Arminianismo e Metodismo. São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista, 1989. WARREN, William F. Nos Passos de Arminius - uma agradável peregrinação. New York: Phillips & Hunt, 1888 FISCHER, Austin. Jovem, Incansável, Não Mais Reformado: Buracos Negros, Amor e Uma Jornada para Dentro e Fora do Calvinismo, (Maceió: Sal Cultural, 2015). GEISLER, Norman. Eleitos, Mas Livres: Uma Perspectiva Equilibrada entre a Eleição Divina e o Livre-arbítrio. Sao Paulo: Editora Vida: 2005 i Jamierson Oliveira é pastor da igreja Batista Ethnos em Guarulhos (SP), diretor acadêmico do Seminário Batista Livre, editor e comentarista da Biblia Missionária de Estudo (SBB) e da Biblia Apologética de Estudo (ICP); consultor teológico do programa de TV “Vejam Só”, autor do livro “Arminianismo Puro e Simples” e “Examinai-vos, Um guia de vocação”. ii Acessar: http://www.arminianismo.com/wiki/index.php?title=FACTS