O documento discute como o amor a Deus envolve tanto o coração quanto a inteligência, de acordo com os ensinamentos de Jesus e do Espiritismo. Jesus ensinou que devemos amar a Deus com todo o nosso ser, incluindo nossa alma, coração e espírito. O Espiritismo ensina que Deus é a inteligência suprema e que amar a Deus implica no desenvolvimento da nossa própria inteligência.
2. A religiosidade é inerente ao homem. Sob as mais diversas formas e em todas as épocas, a Humanidade procurou relacionar-se com a Divindade.
3. Por muito tempo imperou a idéia de que Deus deveria ser temido. O Criador era apresentado, por muitas tradições, como cioso e vingativo.
4. Jesus reformulou esse conceito, ao falar em um Pai amoroso e justo. Convidado a indicar o maior mandamento da Lei Divina, Ele sentenciou:
5. Amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o Espírito. E também amar ao próximo como a si mesmo.
6. É interessante anotar que, ao invés de um, o Cristo apresentou, de uma vez, dois mandamentos. Um fala em amor a Deus e o outro em amor ao próximo.
7. Isso prova que tais comandos são entrelaçados. O amor ao próximo complementa o amor a Deus e vice-versa.
8. Segundo o Mestre Nazareno, Deus deve ser amado com todo o coração, toda a alma e todo o Espírito. Percebe-se ser esse amor algo muito intenso e profundo, que reclama a criatura por inteiro.
9. O sentimento por si só não basta. Quando se quer enfatizar o aspecto emocional, fala-se em coração.
10. Mas à Divindade não se deve dar apenas o coração. Todo o Espírito necessita estar empenhado nessa relação.
11. Segundo o dicionário, um dos significados de Espírito é o conjunto das faculdades intelectuais. Cuida-se de uma acepção até certo ponto comum.
12. Muitas vezes se afirma que uma pessoa tem espírito. Essa expressão indica que ela é inteligente, perspicaz, possui raciocínio rápido.
13. Conclui-se que o amor a Deus envolve razão, discernimento, intelecto. O Espiritismo ensina que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas .
14. Não se trata de uma personalidade, à semelhança dos homens, mas de uma Consciência Cósmica. O apreço por uma personalidade humana, freqüentemente vaidosa, pode ser demonstrado por gestos exteriores.
15. Em relação à Consciência Cósmica, despida de características humanas, isso não se dá. Como Deus é a Inteligência Suprema do Universo, o amor por Ele implica o esforço por desenvolver a própria inteligência.
16. Assim, a religiosidade é incompatível com o cultivo deliberado da ignorância. Deus brindou Suas criaturas com dons maravilhosos, os quais precisam ser valorizados.
17. O dom que distingue os homens do restante da Criação é a sua intelectualidade desenvolvida, a sua razão. O amor a Deus pressupõe respeitar o Mundo e os seres que Ele criou.
18. E também, logicamente, o esforço para entender esse Mundo e as leis que o regem. Tudo no Universo é progresso e metamorfose.
19. Espécies animais e vegetais, as sociedades e as leis humanas, tudo se altera e aperfeiçoa. O papel de cada homem é colaborar nesse processo de aprimoramento.
20. Para isso, necessita burilar seu intelecto. Ao crescer em entendimento e compreensão, enche-se de admiração pela grandeza e pela sabedoria Divinas.
21. Mas o amor ao próximo complementa o amor a Deus. As faculdades desenvolvidas pelo estud o e a observ ação devem ser utili zad as em be nefício do semelhante.
22. Assim, para bem cumprir o mandamento do amor, procure desenvolver sua inteligência. Estude uma língua, faça um curso, leia um livro, ilustre-se.
23. Encante-se com as maravilhas que o cercam. Utilize seus talentos em favor do próximo.
24. PENSEMOS NISSO!!! Fonte: Site “Momento Espírita” Formatação: jairowildgen2@hotmail.com Fotos: Internet www.slideshare.net/jairowildgen