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Faculdade Alfredo Nasser
Curso/Graduação: Letras/Noturno - Período IV/2013
Disciplina: Didática
Professor Ms. Newton Paulo Monteiro
Acadêmicos(as): Angélica Rosa de Paula
Cristiany Ferreira da Cruz
Jairo Santos de Oliveira
Maria do Carmo Silva
Keity Alves da Silva
INTERAÇÃO EM SALA DE AULA
Há pouco tempo, (...) e ainda presente em
muitos estabelecimentos de ensino, o ensino e a
aprendizagem eram considerados ações
distintas de mundos distanciados, sendo um
dominante e o outro dominado; algo que
representava uma prática pedagógica
tradicional autoritária, impositiva. Era
centrada no professor que ensinava sem dar
asas aos educandos para que pudessem mostrar
interesse, saber, criatividade e, principalmente,
sem mesmo poder questionar.
Para interagir de uma forma mais eficaz com seus
discentes alguns professores mudaram sua conduta em sala
de aula estabelecendo diálogos mais amigáveis ou
vestindo-se mais casualmente. Outros encorajam uma
interação informal com os estudantes fora da sala de aula,
programando reuniões, patrocinando festas ou piqueniques,
convidando os estudantes para almoçar, ou realizando aula
fora da sala, sobre a grama ou em suas casas.
A palavra interação é formada pelo
prefixo inter-, que implica união, reciprocidade,
e o substantivo -ação que indica que a interação
é uma atividade mútua, exigindo o
envolvimento de pelo menos duas pessoas e
provocando efeito recíproco.
Vera Paiva afirma: “a palavra interação
é formada pelo prefixo inter-, que
implica união,reciprocidade, e o
substantivo -ação que indica que a
interação é uma atividade mútua,
exigindo o envolvimento de pelo
menos duas pessoas e provocando
efeito recíproco”
(2013, p.1).
A interação em sala de aula é toda
e qualquer atividade que envolve
uma relação professor/aluno,
aluno/aluno ou aluno/professor.
O objetivo da interação é
facilitar o aprendizado
dos alunos, assim como
auxiliá-los nas questões
de convívio social.
INTERAÇÃO
PROFESSOR/ALUNO
Segundo Queluz (1999, p. 43), o professor
deve buscar o fazer pensar e propiciar a
reflexão crítica e coletiva em sala de aula, ou
seja, uma verdadeira atividade interativa que
possibilite processos mentais superiores,
ajudando os alunos a entenderem a
realidade em que se encontram, tendo como
mediação o conhecimento.
INTERAÇÃO ALUNO-ALUNO

Esta depende da maneira como
o professor conduz suas aulas.
INTERAÇÃO ALUNO-PROFESSOR

O docente abre espaço e permite
que o aprendiz venha até ele.
Segundo Estrela (2002) a escola é um local onde
se transmitem conhecimentos, não somente
históricos e culturais, ou qualquer tipo de ciências,
mas é também um local onde se formam os
cidadãos, sua consciência sobre seus direitos e
deveres.
MUDANÇAS OCORRIDAS NA
RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
AO LONGO DO TEMPO
 Antigamente

a relação entre professor e aluno
era muito diferente daquilo que vemos hoje;
antes o aluno respeitava o professor, não
questionava nada e era de certa forma
submisso, pois o professor era considerado um
ser superior.O aluno que fosse contra a conduta
imposta, era punido severamente.
ALUNOS QUE TÊM DIFICULDADES PARA
INTERAGIR


Para alguns alunos, interagir pode ser um grande
problema, pois eles têm receio do que os outros
vão pensar em relação à sua conduta.



O discente sente medo do fracasso, medo de não
ser aceito pelos colegas, medo de não ser
considerado “da turma”.
MECANISMOS DE INTERAÇÃO






Trabalho em grupo;
Competição
Debate
Dinâmica
- Reflexão e agregação de valores
- Entretenimento e produtividade
- Cognitividade e aptidão
- Afetividade e cordialidade
“O principal objectivo da educação é criar pessoas capazes de
fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que
outras gerações fizeram”.
Jean Piaget
INTERAÇÃO SEGUNDO LEV
VYGOTSKY
Um homem a frente de seu tempo, Vygotsky já
havia percebido muitas décadas atrás a importância da
interação entre indivíduos para aquisição de conhecimento
e defendeu alguns conceitos a respeito deste assunto,
como por exemplo, a teoria da Zona de Desenvolvimento
Proximal (ZDP) a distância entre o nível de
desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento
potencial de um discente, ou seja, entre o que o aluno
aprende sozinho e o que o aluno aprende com ajuda de
alguém existe uma distância que é justamente a interação
– a zona proximal.
CONCLUSÃO

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Interação

  • 1. Faculdade Alfredo Nasser Curso/Graduação: Letras/Noturno - Período IV/2013 Disciplina: Didática Professor Ms. Newton Paulo Monteiro Acadêmicos(as): Angélica Rosa de Paula Cristiany Ferreira da Cruz Jairo Santos de Oliveira Maria do Carmo Silva Keity Alves da Silva
  • 2. INTERAÇÃO EM SALA DE AULA Há pouco tempo, (...) e ainda presente em muitos estabelecimentos de ensino, o ensino e a aprendizagem eram considerados ações distintas de mundos distanciados, sendo um dominante e o outro dominado; algo que representava uma prática pedagógica tradicional autoritária, impositiva. Era centrada no professor que ensinava sem dar asas aos educandos para que pudessem mostrar interesse, saber, criatividade e, principalmente, sem mesmo poder questionar.
  • 3. Para interagir de uma forma mais eficaz com seus discentes alguns professores mudaram sua conduta em sala de aula estabelecendo diálogos mais amigáveis ou vestindo-se mais casualmente. Outros encorajam uma interação informal com os estudantes fora da sala de aula, programando reuniões, patrocinando festas ou piqueniques, convidando os estudantes para almoçar, ou realizando aula fora da sala, sobre a grama ou em suas casas.
  • 4. A palavra interação é formada pelo prefixo inter-, que implica união, reciprocidade, e o substantivo -ação que indica que a interação é uma atividade mútua, exigindo o envolvimento de pelo menos duas pessoas e provocando efeito recíproco.
  • 5. Vera Paiva afirma: “a palavra interação é formada pelo prefixo inter-, que implica união,reciprocidade, e o substantivo -ação que indica que a interação é uma atividade mútua, exigindo o envolvimento de pelo menos duas pessoas e provocando efeito recíproco” (2013, p.1).
  • 6. A interação em sala de aula é toda e qualquer atividade que envolve uma relação professor/aluno, aluno/aluno ou aluno/professor.
  • 7. O objetivo da interação é facilitar o aprendizado dos alunos, assim como auxiliá-los nas questões de convívio social.
  • 9. Segundo Queluz (1999, p. 43), o professor deve buscar o fazer pensar e propiciar a reflexão crítica e coletiva em sala de aula, ou seja, uma verdadeira atividade interativa que possibilite processos mentais superiores, ajudando os alunos a entenderem a realidade em que se encontram, tendo como mediação o conhecimento.
  • 10. INTERAÇÃO ALUNO-ALUNO Esta depende da maneira como o professor conduz suas aulas.
  • 11. INTERAÇÃO ALUNO-PROFESSOR O docente abre espaço e permite que o aprendiz venha até ele.
  • 12. Segundo Estrela (2002) a escola é um local onde se transmitem conhecimentos, não somente históricos e culturais, ou qualquer tipo de ciências, mas é também um local onde se formam os cidadãos, sua consciência sobre seus direitos e deveres.
  • 13. MUDANÇAS OCORRIDAS NA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO AO LONGO DO TEMPO  Antigamente a relação entre professor e aluno era muito diferente daquilo que vemos hoje; antes o aluno respeitava o professor, não questionava nada e era de certa forma submisso, pois o professor era considerado um ser superior.O aluno que fosse contra a conduta imposta, era punido severamente.
  • 14. ALUNOS QUE TÊM DIFICULDADES PARA INTERAGIR  Para alguns alunos, interagir pode ser um grande problema, pois eles têm receio do que os outros vão pensar em relação à sua conduta.  O discente sente medo do fracasso, medo de não ser aceito pelos colegas, medo de não ser considerado “da turma”.
  • 15. MECANISMOS DE INTERAÇÃO     Trabalho em grupo; Competição Debate Dinâmica - Reflexão e agregação de valores - Entretenimento e produtividade - Cognitividade e aptidão - Afetividade e cordialidade “O principal objectivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram”. Jean Piaget
  • 16. INTERAÇÃO SEGUNDO LEV VYGOTSKY Um homem a frente de seu tempo, Vygotsky já havia percebido muitas décadas atrás a importância da interação entre indivíduos para aquisição de conhecimento e defendeu alguns conceitos a respeito deste assunto, como por exemplo, a teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial de um discente, ou seja, entre o que o aluno aprende sozinho e o que o aluno aprende com ajuda de alguém existe uma distância que é justamente a interação – a zona proximal.