O documento discute o envelhecimento humano, descrevendo como ele altera as relações da pessoa com o mundo e consigo mesma de forma universal e inevitável, levando a perdas de capacidades físicas e cognitivas e maior probabilidade de doenças. Também aborda transformações socioafetivas como isolamento e depressão, e como a sabedoria pode surgir da experiência de vida dos idosos.

1. A Velhice

2. A Velhice
O envelhecimento
• Este fenómeno altera o relacionamento do ser
humano com o mundo e consigo próprio;
• É comum a todos os seres vivos, ou seja é
universal e inevitável

3. A Velhice
O envelhecimento
• No ser humano vai havendo progressivamente
uma perda das capacidades;
• Aumenta a probabilidade de adoecer;
• Ocorrem várias mudanças a nível físico,
cognitivo e socioafectivo

4. A Velhice
O envelhecimento
• As mudanças que vão surgindo nesta fase
podem ocorrer em idades muito diferentes;
• Podem existir pessoas que tenham um
envelhecimento precoce ao contrário de outras
que mantêm um estado de saúde bastante
favorável
O que pode provocar estas mudanças diferentes são:
as características genéticas, as doenças, os acidentes,
os estilos de vida das pessoas.

5. A Velhice
O envelhecimento
• Algumas alterações orgânicas têm efeito sobre
as capacidade psíquicas:
» Diminuição da oxigenação do sistema
nervoso;
» Alterações químicas e perda de volume do
sistema nervoso central;
• provoca dificuldades na
aprendizagem e na
memorização

6. A Velhice
Transformações cognitivas
• Existe um decréscimo das capacidades
intelectuais
Que pode ser provocado por factores como:
• Depressões;
• Falta de actividade;
• Efeitos secundários dos medicamentos;
• Álcool;
• Isolamento social, falta de motivação e
baixa auto-estima

7. A Velhice
Outras transformações e a sabedoria
• Segundo Baltes (psicólogo alemão) estão associadas à
velhice duas diminuições:
– Diminuição biológica – o idoso tem menos capacidade para
enfrentar e recuperar o efeito das doenças, acidentes e
incapacidades;
– Diminuição comportamental – corresponde à incapacidade para se
adaptar ao meio, menor plasticidade comportamental
• Com base nestas evidências criou a teoria SOC – selecção,
optimização e compensação.

8. A Velhice
Outras transformações e a sabedoria
• Segundo este autor a manifestação da sabedoria ocorre noutras idades
mas é na velhice que adquire um sentido superior, fruto da experiência
de vida.
– Têm um conhecimento das necessidades e das motivações
humanas, dos processos sociais, físicos e psicológicos o que lhe
dá o conhecimento sobre os grandes temas da humanidade;
– Têm a capacidade de seleccionar e organizar informações
necessárias à resolução de questões existenciais, planificando e
prevendo as consequências;
– Reconhecem que a vida é marcada pelo imprevisto, por conflitos
e tensões;
– Reconhecem a incerteza e a impossibilidade de se conhecer tudo
sobre um problema ou sobre as pessoas.

9. A Velhice
Transformações socioafectivas
• Existe um conjunto de situações que podem
contribuir para a transformação do estado
socioafectivo do idoso, provocando:
– Baixa auto-estima;
– Perda de confiança em si mesmo;
– Isolamento;
– Tristeza e depressão

10. A Velhice
Transformações socioafectivas
Que situações transformam a dimensão
socioafectiva do idoso?
– Aposentação;
– Estado de viuvez;
– O abandono familiar
Uma das soluções para fazer
face ao abandono familiar e
ao isolamento provocado pelo
estado de viuvez dos idosos é
a sua institucionalização

11. O Conceito de
Envelhecimento Activo
Em 2002 a OMS (Organização Mundial de Saúde)
definiu o envelhecimento activo como:
“o processo de optimização das oportunidades de saúde,
participação e segurança para melhorar a qualidade de vida
durante o envelhecimento … e que permita que as pessoas
desenvolvam o seu potencial de bem-estar físico, social e
mental ao longo de toda a sua vida e participem conforme as
suas necessidades, desejos e capacidades.”

12. O Conceito de
Envelhecimento Activo
Para a OMS a palavra saúde não deve ser
entendida no seu sentido restrito (bem-estar
físico).
• Ela deve englobar: as políticas dirigidas aos idosos que devem
promover as relações sociais (intergeracionalidade) e a saúde
mental;
• Deve assegurar a autonomia, a independência, a qualidade de
vida e o bem-estar geral.

13. Factores determinantes para o
Envelhecimento activo