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Agro deve ter marketing voltado para centros urbanos

A VIN, VITICULTURA, FLURICULTURA, FRUTICULTURA e HORTICULTURA são algumas das actividade
responsáveis por colocar Portugal no cenário internacional, mas ainda não fala a língua da população
urbana. Companhias do Agro devem ter mente que o seu tarjeta não só esta neste mercado internacional
mas também nos grandes centros urbanos nacionais.


Os campos do interior não são mais sinónimos de atraso. Com o surgimento do agro-negócio no País. O
segmento se modernizou, utilizando novas técnicas agrícolas, produção em massa e investimento em
maquinaria pesada.

A cidade também mudou sua percepção em relação ao campo, embora prevaleçam ainda alguns
estereótipos. A actividade nunca foi vista como possibilidade de carreira. “As pessoas conhecem o agro
negócio, sabem que ele faz parte de uma cadeia produtiva, mas as mesmas não se reconhecem dentro
dela”, Apesar do crescimento da actividade, tanto os consumidores emergentes quanto as elites ainda
enxergam o agro - negócio como algo distante de sua realidade, embora reconheçam sua importância.

Há aspectos relevantes da actividade que podem ser levados em conta na criação de um plano de
marketing, como a geração de empregos e o desenvolvimento que a actividade propicia, e a
representatividade que o país possui no cenário internacional. Este meio oferece oportunidades de carreira,
pesquisas e marketing.

Cabe ao marketing das empresas ter uma visão estratégica do aproveitamento dos nichos deste mercado.
Outro ponto de trabalho é demonstrar a viabilização dos negócios e o apoio ao micro e pequeno
empreendedor.

Estratégias para além do “campo”

Para amenizar o hiato entre a cidade e o campo, as estratégias das empresas devem ser voltadas para o
consumidor a respeito da cadeia produtiva.

As companhias devem ter em mente que o seu target está nos grandes centros urbanos e, ao mesmo
tempo, falar a língua deste público. “Não adianta apresentar números sobre exportação se esse o produto
não faz parte da rotina do consumidor nacional”.

A preocupação deve ir para o que o cidadão urbano pensa do agro-negócio , uma vez que a actividade é
dependente da vontade política. Outro factor que corrobora para o fraco envolvimento da população
urbana é a ausência de um plano de comunicação por parte das empresas e dos sectores responsáveis.
Além das questões relacionadas ao conhecimento.Mesmo pensando dessa maneira, existe uma atitude
muito positiva da popoulação em geral em relação a esta actividade acreditando que formas de cultivo e
extracção diferentes como agricultura familiar, endógena e o agribusiness podem coexistir sem atrito.

Agro-negócio movimenta economia local e internacional

Hoje o agro. negócio gera desenvolvimento em regiões que antes haviam sido abandonadas, após o êxodo
rural dos anos 60, oferecendo boas oportunidades de emprego, em áreas como agronomia, veterinária e
gerência agrícola.


O mercado local também é beneficiado pelos investimentos do agro-negócio. Ele possibilita a criação e
movimentação, nos sectores de serviços, comércios e transportes. Hoje, a maioria dos produtores não vive
mais nas fazendas, mas sim nas áreas urbanas criadas pela actividade. Com maior acesso à informação, os
filhos dos agricultores puderam se tornar os jovens investidores que movimentam a economia local.

Outro benefício gerado pelo segmento é o grande número de exportações só nas áreas de FRUTI,FLORI E
HORTICULUTURA as menos conhecida pela população movimenta 800 M€ com um valor dd produção de
2.500 M€ e empregabilidade 30% do sector Agrícola.

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