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ANESTESIA LOCAL
Prof(a) Kátia do Nascimento Gomes
Faculdade Católica Rainha do Sertão
Curso de Odontologia
ANESTESIA TERMINAIS
 Anestesias terminais
 Terminais superficiais: ação do anestésico dár-se-á
através do contato superficial com a pele ou a
mucosa;
 Terminais infiltrativas: ação do agente anestésico
dár-se-á pela sua infiltração nos tecidos através de
injeções.
 Anestesias por bloqueio
 Bloqueio regional: ramo nervoso é insensibilizado,
promovendo a anestesia da região por ele inervada.
 Bloqueio troncular: o anestésico é depositado no nível
do tronco nervoso, insensibilizando várias áreas por
ele inervadas.
ANESTESIA SUPERFICIAL
Usada para
insensibilizar a mucosa
ou tecido subcutâneo,
geralmente para evitar a
dor devido a penetração
da agulha
ANESTESIA INFILTRATIVA
 Podem ser por infiltração nos tecidos moles, quando
solução é depositada no tecido mole que recobre a
zona a se intervir, e por difusão através da região,
sensibilizando terminações nervosas.
 Classificação:
 Supraperióticas
 Subperiósticas
 Submucosas
 Intra-septais
 Intra-ósseas
 Peridentais
 Circulares
 intrapulpares
ANESTESIA TERMINAL
INFILTRATIVA SUPRAPERIOSTAL
 Agulha penetra no fundo
do sulco vestibular,
depositando-se a solução
anestésica próximo dos
ápices dentais;
 Indicada para exodontias,
dentisteria, tratamento
endodôntico;
 Técnica : tracionamento
do lábio (distensão da
mucosa); bizel da agulha
voltado para o osso
ANESTESIA INFILTRATIVA
SUBPERIOSTEAL
 Anestesia por administração do anestésico sob o
periósteo, facilitando a absorção, necessitando de
menor quantidade de anestésico;
 Dor por distensão do periósteo
ANESTESIA INFILTRATIVA
SUBMUCOSA
 Faz-se a deposição
da solução
anestésica abaixo a
mucosa.
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA
INTRAÓSSEA E ANESTESIA PERIDENTAL
 É praticada no tecido
esponjoso, entre camadas
corticais da mandíbula ou da
maxila, tornando mais rápida
a difusão da solução
anestésica;
 Risco de lesar raízes dentais
 Penetra-se o tecido ósseo com
broca e insere a agulha no
local, depositando a solução
anestésica
 Indicada para exodontias;
pulpectomias imediatas.
ANESTESIA INFILTRATIVA
INTRASEPTAL
• Realizada no septo de dois
dentes contíguos
• Solução é rapidamente
absorvida pela estrutura
esponjosa óssea anestesiando
filamentos nervosos terminais
que inervam o alvéolo,
membrana peridental e câmara
pulpar
•Gengival ou papilar
ANESTESIAS POR BLOQUEIO REGIONAL NA
MANDÍBULA
- O forame onde penetra o nervo
alveolar inferior está situado na face
interna do ramo da mandíbula, alguns
milímetros acima do plano oclusal dos
molares inferiores, aproximadamente
no meio do ramo, e mais próximo da
incisura da mandíbula;
- pontos de reparo : ponto de maior
depressão anterior do ramo
ascendente da mandíbula, linha
oblíqua interna, face oclusal dos
molares inferiores ;
RAMOS ALVEOLARES SUPERIOR
POSTERIOR
RAMOS ALVEOLARES SUPERIORES
MÉDIOS
RAMOS ALVEOLARES SUPERIORES
ANTERIORES
RAMO ALVEOLAR INFERIOR
RAMO MENTONIANO
RAMO INCISIVO
RECOMENDAÇÕES
 Verificação do tubete e da seringa
O líquido deve estar transparente e livre de
partículas;
O êmbolo deve estar totalmente inserido no
tubete;
O selo metálico que veda a parte superior do
tubete deve estar íntegro;
Nível do anestésico dever estar completo;
Caso ocorra vazamento pelo êmbolo, verificar
se a haste da seringa não estar deformada;
SERINGA CARPULE
MONTAGEM DA SERINGA CARPULE
Para inserir o tubete de anestésico na Carpule, é necessário tracionar a
haste-êmbolo da mesma, provocando, assim, uma desarticulação entre o
corpo e a empunhadura da seringa.
MONTAGEM DA SERINGA CARPULE
Com isso, exibe-se a loja receptácula do tubete, que deve ser inserido
com o anel metálico voltado para o local onde será atarraxada a agulha
MONTAGEM DA SERINGA CARPULE
Para expor o terminal da agulha que será acoplado à Carpule e que
violará o lacre do tubete anestésico, gire a tampa em sentido horário e
anti-horário.
MONTAGEM DA SERINGA CARPULE
Em seguida, coloque a agulha na Carpule, rosqueando-a. Observar
que a agulha deverá estar alinhada com o corpo da Carpule,
mantendo-se o eixo de inserção. Depois, retire o invólucro protetor.
EMPUNHADURA DA SERINGA
Empunhadura do arco de violino,
dígito-palmar e digital.
TÉCNICA DE INJEÇÃO
ATRAUMÁTICA
 Utilize agulhas de boa qualidade, esterilizadas e
de tamanho correto;
 Verifique se a solução anestésica está fluindo
pela agulha adequadamente;
 Seque o tecido;
 Aplique anestésico tópico;
 Converse com o paciente;
 Estabeleça um bom apoio para sua mão;
 Mantenha o tecido tencionado;
 Mantenha a agulha fora do alcance de vista do
paciente ;
TÉCNICA DE INJEÇÃO
ATRAUMÁTICA
 Insira a agulha na mucosa, observando a linha do
bizel;
 Observe e converse com o paciente;
 Goteje anestésico na mucosa (opcional);
 Lentamente, avance a agulha em direção ao alvo;
 Libere várias gotas do anestésico antes de
encontrar o periósteo;
 Aspire para verificar se existe refluxo sanguíneo;
 Aplique lentamente a solução anestésica;
 Remova lentamente a agulha;
 Observe o paciente após a injeção.
COMPLICAÇÕES LOCAIS NA
ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICOS LOCAIS
 Trismo: espasmo de músculos mastigatórios visto
após administração unilateral da técnica do bloqueio
do nervo alveolar inferior.
 Hematoma : é um ferimento ou manchamento. Mais
comum visto extra-oralmente após bloqueio do nervo
alveolar superior posterior. Requer aproximadamente
14 dias para seu desaparecimento completo.
 Lesões de tecidos moles: mais comum em crianças
após bloqueio do NAI. O lábio e a língua permanecem
anestesiados por muitas horas após o tratamento
permitindo automutilação.
COMPLICAÇÕES LOCAIS NA
ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICOS
LOCAIS
 Parestesia: anestesia prolongada( 24 horas após a
administração). Mais de 95 % das parestesias ocorrem na
mandíbula com mais de 70% envolvendo o nervo lingual.
Regridem em 6 semanas.
 Paralisia facial temporária: agulha penetra
anteriormente, antes da borda anterior do ramo
ascedente, atinjindo as proximidades onde passa o nervo
facial (motor).
PREVENÇÃO DE FRATURA DE
AGULHA
 Não forçar contra qualquer resistência (osso)
 Não tentar mudar a direção da agulha esta
estiver no interior dos tecidos. Retirá-la sempre e
redirigí-la para a nova posição desejada
 Não inserir demais a agulha a ponto de a perder
de vista no interior dos tecidos. (1/3 da agulha
sob a vista, possibilitando a remoção em caso de
ruptura)
 Não surpreender o paciente o paciente com
inserção súbita e inesperada da agulha
INJEÇÃO INTRAVASCULAR
Odontologia- Anestesia local

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Odontologia- Anestesia local

  • 1. ANESTESIA LOCAL Prof(a) Kátia do Nascimento Gomes Faculdade Católica Rainha do Sertão Curso de Odontologia
  • 2. ANESTESIA TERMINAIS  Anestesias terminais  Terminais superficiais: ação do anestésico dár-se-á através do contato superficial com a pele ou a mucosa;  Terminais infiltrativas: ação do agente anestésico dár-se-á pela sua infiltração nos tecidos através de injeções.  Anestesias por bloqueio  Bloqueio regional: ramo nervoso é insensibilizado, promovendo a anestesia da região por ele inervada.  Bloqueio troncular: o anestésico é depositado no nível do tronco nervoso, insensibilizando várias áreas por ele inervadas.
  • 3. ANESTESIA SUPERFICIAL Usada para insensibilizar a mucosa ou tecido subcutâneo, geralmente para evitar a dor devido a penetração da agulha
  • 4. ANESTESIA INFILTRATIVA  Podem ser por infiltração nos tecidos moles, quando solução é depositada no tecido mole que recobre a zona a se intervir, e por difusão através da região, sensibilizando terminações nervosas.  Classificação:  Supraperióticas  Subperiósticas  Submucosas  Intra-septais  Intra-ósseas  Peridentais  Circulares  intrapulpares
  • 5. ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA SUPRAPERIOSTAL  Agulha penetra no fundo do sulco vestibular, depositando-se a solução anestésica próximo dos ápices dentais;  Indicada para exodontias, dentisteria, tratamento endodôntico;  Técnica : tracionamento do lábio (distensão da mucosa); bizel da agulha voltado para o osso
  • 6. ANESTESIA INFILTRATIVA SUBPERIOSTEAL  Anestesia por administração do anestésico sob o periósteo, facilitando a absorção, necessitando de menor quantidade de anestésico;  Dor por distensão do periósteo ANESTESIA INFILTRATIVA SUBMUCOSA  Faz-se a deposição da solução anestésica abaixo a mucosa.
  • 7. ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA INTRAÓSSEA E ANESTESIA PERIDENTAL  É praticada no tecido esponjoso, entre camadas corticais da mandíbula ou da maxila, tornando mais rápida a difusão da solução anestésica;  Risco de lesar raízes dentais  Penetra-se o tecido ósseo com broca e insere a agulha no local, depositando a solução anestésica  Indicada para exodontias; pulpectomias imediatas.
  • 8. ANESTESIA INFILTRATIVA INTRASEPTAL • Realizada no septo de dois dentes contíguos • Solução é rapidamente absorvida pela estrutura esponjosa óssea anestesiando filamentos nervosos terminais que inervam o alvéolo, membrana peridental e câmara pulpar •Gengival ou papilar
  • 9. ANESTESIAS POR BLOQUEIO REGIONAL NA MANDÍBULA - O forame onde penetra o nervo alveolar inferior está situado na face interna do ramo da mandíbula, alguns milímetros acima do plano oclusal dos molares inferiores, aproximadamente no meio do ramo, e mais próximo da incisura da mandíbula; - pontos de reparo : ponto de maior depressão anterior do ramo ascendente da mandíbula, linha oblíqua interna, face oclusal dos molares inferiores ;
  • 10.
  • 12.
  • 15.
  • 19. RECOMENDAÇÕES  Verificação do tubete e da seringa O líquido deve estar transparente e livre de partículas; O êmbolo deve estar totalmente inserido no tubete; O selo metálico que veda a parte superior do tubete deve estar íntegro; Nível do anestésico dever estar completo; Caso ocorra vazamento pelo êmbolo, verificar se a haste da seringa não estar deformada;
  • 21. MONTAGEM DA SERINGA CARPULE Para inserir o tubete de anestésico na Carpule, é necessário tracionar a haste-êmbolo da mesma, provocando, assim, uma desarticulação entre o corpo e a empunhadura da seringa.
  • 22. MONTAGEM DA SERINGA CARPULE Com isso, exibe-se a loja receptácula do tubete, que deve ser inserido com o anel metálico voltado para o local onde será atarraxada a agulha
  • 23. MONTAGEM DA SERINGA CARPULE Para expor o terminal da agulha que será acoplado à Carpule e que violará o lacre do tubete anestésico, gire a tampa em sentido horário e anti-horário.
  • 24. MONTAGEM DA SERINGA CARPULE Em seguida, coloque a agulha na Carpule, rosqueando-a. Observar que a agulha deverá estar alinhada com o corpo da Carpule, mantendo-se o eixo de inserção. Depois, retire o invólucro protetor.
  • 25. EMPUNHADURA DA SERINGA Empunhadura do arco de violino, dígito-palmar e digital.
  • 26. TÉCNICA DE INJEÇÃO ATRAUMÁTICA  Utilize agulhas de boa qualidade, esterilizadas e de tamanho correto;  Verifique se a solução anestésica está fluindo pela agulha adequadamente;  Seque o tecido;  Aplique anestésico tópico;  Converse com o paciente;  Estabeleça um bom apoio para sua mão;  Mantenha o tecido tencionado;  Mantenha a agulha fora do alcance de vista do paciente ;
  • 27. TÉCNICA DE INJEÇÃO ATRAUMÁTICA  Insira a agulha na mucosa, observando a linha do bizel;  Observe e converse com o paciente;  Goteje anestésico na mucosa (opcional);  Lentamente, avance a agulha em direção ao alvo;  Libere várias gotas do anestésico antes de encontrar o periósteo;  Aspire para verificar se existe refluxo sanguíneo;  Aplique lentamente a solução anestésica;  Remova lentamente a agulha;  Observe o paciente após a injeção.
  • 28. COMPLICAÇÕES LOCAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICOS LOCAIS  Trismo: espasmo de músculos mastigatórios visto após administração unilateral da técnica do bloqueio do nervo alveolar inferior.  Hematoma : é um ferimento ou manchamento. Mais comum visto extra-oralmente após bloqueio do nervo alveolar superior posterior. Requer aproximadamente 14 dias para seu desaparecimento completo.  Lesões de tecidos moles: mais comum em crianças após bloqueio do NAI. O lábio e a língua permanecem anestesiados por muitas horas após o tratamento permitindo automutilação.
  • 29. COMPLICAÇÕES LOCAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE ANESTÉSICOS LOCAIS  Parestesia: anestesia prolongada( 24 horas após a administração). Mais de 95 % das parestesias ocorrem na mandíbula com mais de 70% envolvendo o nervo lingual. Regridem em 6 semanas.  Paralisia facial temporária: agulha penetra anteriormente, antes da borda anterior do ramo ascedente, atinjindo as proximidades onde passa o nervo facial (motor).
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. PREVENÇÃO DE FRATURA DE AGULHA  Não forçar contra qualquer resistência (osso)  Não tentar mudar a direção da agulha esta estiver no interior dos tecidos. Retirá-la sempre e redirigí-la para a nova posição desejada  Não inserir demais a agulha a ponto de a perder de vista no interior dos tecidos. (1/3 da agulha sob a vista, possibilitando a remoção em caso de ruptura)  Não surpreender o paciente o paciente com inserção súbita e inesperada da agulha