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Introdução
• A teoria dos três setores - economista Colin Clark.
  década de 30.
• Setor primário: Atividades econômicas que para
  serem realizadas, contassem com a participação do
  trabalho humano e da natureza.
• Atividades extrativas – vegetal, animal e mineral (o
  homem extrai, mas quem “produz” é a natureza);
   • A agricultura (o homem prepara a terra – meio de
     produção, semeia, toma cuidados e colhe, e a natureza
     faz o restante);
   • A pecuária (criação de animais, também combinando
     trabalho humano e mecanismos naturais). Essas
     atividades são desenvolvidas no campo.
Introdução
• Setor secundário seria a produção de bens
  materiais elaborados, a partir de elementos
  oferecidos pela natureza, contando somente
  com a participação do trabalho humano.
  (atividade industrial)
• Nas sociedades modernas, essa atividade é
  desenvolvida nas fábricas, localizadas
  principalmente no espaço urbano
Introdução
• O setor terciário: composto por outras
  atividades que não se refiram à produção de
  bens materiais (setor primário e secundário),
  mas sim à de bens imateriais.
   •   Transportes
   •   Comunicações
   •   Serviços públicos
   •   Bancos
   •   Oficinas
   •   Manutenção
   •   Comércio etc.
• Seu desenvolvimento básico também ocorreria
  no espaço urbano.
O SETOR PRIMÁRIO

• As atividades do setor Primário são:
  • Atividades extrativas
  • Agricultura
  • Pecuária.
• A Agricultura pode ser dividida em: de
  subsistência, comercial, especulativa,
  coletivista, moderna e agroindústria.
• No período pré-capitalista, as sociedades
  eram basicamente agrícolas e não se
  diferenciavam muito umas das outras.
O SETOR PRIMÁRIO
• O setor primário, tradicionalmente
  caracterizado como rural, com pequena
  participação nos índices nacionais de
  produção e técnicas rudimentares, passou
  por uma grande evolução nas últimas
  décadas. As novas tecnologias permitem
  realizar melhoramentos genéticos na
  agropecuária e aumentar a produtividade,
  imprimindo um ritmo industrial a essa
  atividade.
O campo e a cidade
• Nas sociedades antigas, a agricultura era a principal
  atividade econômica.
• O campo constituía o espaço da produção; a cidade,
  o espaço da circulação e do consumo das
  mercadorias produzidas.
• As civilizações urbanas que se desenvolveram na
  Mesopotâmia e no Egito eram sustentadas pelo
  trabalho dos camponeses. O excedente da produção
  rural se transformava em tributos pagos aos
  governantes e sacerdotes, habitantes das cidades.
• A agricultura também foi a base econômica durante
  toda a Idade Média. Nesse caso, o trabalho agrícola
  cabia aos servos, e o excedente da produção
  alimentava os senhores feudais (inclusive o clero) e
  seus exércitos.
O campo se moderniza - A agropecuária em países
                        desenvolvidos

• Países Desenvolvidos: A agricultura e a
  pecuária são praticadas de forma intensiva,
  com grande utilização de técnicas
  biotecnológicas modernas. Em razão disso, é
  pequena a utilização de mão de obra no setor
  primário da economia.
• Nesses países, além dos elevados índices de
  produtividade, obtém-se também um enorme
  volume de produção que abastece o mercado
  interno e é responsável por grande parcela do
  volume de produtos agropecuários que
  circulam no mercado mundial.
O SETOR SECUNDÁRIO
• INDÚSTRIA: Parte da economia que engloba
  empresas cujas principais atividades são a
  industrialização de matérias-primas e a
  manufatura de bens para consumo ou
  elaboração adicional.
• Quanto a sua evolução histórica, podemos
  reconhecer três estágios fundamentais:
  • Artesanato
  • Manufatura
  • Maquinofatura.
• Com a Revolução Industrial, o homem
  aumentou a sua capacidade de produção.
Transição do Capitalismo Industrial,
                Capitalismo Financeiro e Informacional
• O Capitalismo pode se decompor nas seguintes fases:
  1.   Pré-capitalismo: período caracterizado pela economia
       mercantil, onde a produção se destina as trocas e não
       apenas a uso imediato.
  2.   Capitalismo Comercial: A maior parte do lucro
       concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários,
       não nas mãos dos produtores.
  3.   Capitalismo Industrial: O trabalho assalariado se instala,
       em prejuízo dos artesãos, separando claramente os
       possuidores de meios de produção e o exército de
       trabalhadores.
  4.   Capitalismo Financeiro ou Monopolista: contexto atual,
       onde sistema bancário e grandes corporações financeiras
       tornam-se dominantes e passam a controlar as demais
       atividades
Origem do pré-capitalismo
• A emergência do capitalismo relaciona-se à
  crise do Feudalismo, que deu sinais de
  Esgotamento: descompasso entre as
  necessidades crescentes da nobreza feudal
  estrutura de produção, assentada no trabalho
  servil.
• As feiras medievais ganharam novo
  dinamismo, foram perdendo o caráter
  temporário, estabilizaram-se e transformaram-
  se em centros permanentes, as cidades
  mercantis.
O Capitalismo Comercial
• O projeto de alcançar uma passagem para o Índico que
  possibilitasse o controle das riquezas existentes nas
  costa oeste/leste da África, passou a ser um problema
  geral dos países europeus. Com isso, inicia-se a chamada
  Revolução Comercial; Espanha e Portugal tiveram
  amplo e imediato proveito.
• Os países ibéricos ao lado da riqueza obtida com a venda
  de vários produtos, (a exemplo do açúcar brasileiro)
  passaram a ter posse de enormes quantidades de metais
  preciosos (prata e ouro) acumulados pelas culturas
  indígenas do novo mundo (incas, maias e ascetas que
  foram exterminados). Já a França, a Inglaterra e a
  Holanda forçam sua aceitação nas matas atlânticas,
  buscando oportunidade para fendas coloniais inclusive
  atacando-as e promovendo piratarias.
O Capitalismo Industrial
• A constante expansão dos negócios mantém em
  crescimento a procura de produtos industrializados
  e, com ela, o progresso das atividades industriais e
  desenvolvimentos técnico. Observa-se radical
  transformação na indústria graças ao rápido
  incremento da mecanização
• O sucesso financeiro das primeiras atividades
  industriais mecanizadas e as facilidades surgidas
  pela fabricação e a operação de máquinas levaram a
  mecanização de diversos ramos da indústria,
  gerando a denominada Revolução Industrial.
O Capitalismo Financeiro ou
          Monopolista

• O desenvolvimento do capitalismo
  industrial aumenta significativamente o
  número de bancos comerciais e surgem os
  bancos de investimento voltado para o
  financiamento da produção.
Neoliberalismo
• Os neoliberais acreditam que o Estado
  cresceu muito e que, portanto, deve
  diminuir sua participação na economia.
 O neoliberalismo prevê a diminuição de
  impostos, para que os empresários tenham
  mais recursos para investir, a liberação das
  importações e a abertura ao capital
  estrangeiro.
• A busca de um “Estado mínimo”.
A Fragmentação do Processo
             Produtivo
• O artesão além de possuir os meios de
  produção, participava de todo o processo
  produtivo, assim como os trabalhadores
  manufatureiros (apesar de não possuírem os
  meios de produção, mas somente sua força de
  trabalho). Contudo, mudanças profundas na
  divisão e nas relações de trabalho ocorrem com
  o surgimento do taylorismo, fordismo e
  toyotismo (just-in-time).
Taylorismo
• Início do século XX
• Engenheiro industrial norte-americano
  Frederick Winslow Taylor.
• Objetivo de que o trabalho fosse executado
  de acordo com uma seqüência e um tempo
  pré-programados, de modo a não haver
  desperdício operacional.
Fordismo
• Henry Ford, outro engenheiro industrial dos
  Estados Unidos.
• Criou a denominada linha de montagem
 Em vez dos trabalhadores se deslocarem
  pela fábrica, cada um realizava uma única
  tarefa repetidas vezes.
O Toyotismo (just-in-time)
• É um modo de organização da produção
  que se desenvolveu a partir da globalização
  do capitalismo na década de 1980.
  • Mecanização flexível;
  • Processo de multifuncionalização de sua mão-
    de-obra;
  • Implantação de sistemas de controle de
    qualidade total;
  • Sistema just in time (menores estoques e maior
    diversidade produtos).
A Automatização da Produção
• A automatização permite um melhor
  planejamento e controle da produção,
• Exige um quadro reduzido de trabalhadores,
  torna também necessário a demanda de mão-
  de-obra especializada, produzindo o que
  chamamos de desemprego estrutural.
• Esse tipo de desemprego acontece em função
  de mudanças definitivas na própria estrutura da
  sociedade tornando necessário a constante
  requalificação do trabalhador para poder estar
  inserido no mercado de trabalho.
A Automatização da Produção
• Algumas características permeiam a
  automação industrial:
  A redução de custos de pessoal;
  Redução de custos do estoque (intermédios e
   terminais);
  Aumento da qualidade dos produtos;
  Maior disponibilidade dos produtos;
  Ágil desenvolvimento tecnológico;
  Aumento da flexibilidade da produção.
INDÚSTRIA E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
INDÚSTRIA E ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Estrutura Industrial Brasileira
Estrutura Industrial Brasileira
A “Década Perdida”

• Os anos 80 ficaram conhecidos como a
  década perdida
• A nova ordem mundial, com a queda do
  muro de Berlim e do socialismo e de
  algumas políticas ditatoriais provocou
  mudanças bruscas na economia.
Estrutura Industrial Brasileira

• Abertura da economia brasileira nos anos
  90 – pela inserção da política neoliberal -
  facilitou a entrada de muitos produtos
  importados, forçando as empresas nacionais
  a se modernizarem e a incorporarem novas
  tecnologias ao processo produtivo para
  concorrerem com as empresas estrangeiras.
Classificação das Indústrias
A indústria pode ser de beneficiamento, de
  construção ou de transformação:
 Beneficiamento: Consiste em transformar um
  produto para que possa ser consumido, como
  descascarem cereais ou refinar o açúcar.
 Construção: Utiliza diferentes matérias-primas
  para criar um novo produto, como a construção
  civil.
 Transformação: Emprega sistemas, com
  diferentes graus de sofisticação, nas atividades
  de reelaboração de uma matéria-prima.
Classificação das Indústrias
Quanto a destinação de seus produtos: de bens
  não-duráveis e de bens duráveis.
• Indústria de bens não-duráveis: Produz bens
  que são consumidos num tempo breve, como
  os produtos alimentares, cigarros, confecções,
  bebidas, calçados e medicamentos
• Indústria de bens duráveis: Que produz bens
  de longa duração, como eletrodomésticos,
  máquinas, motores e veículos.
Classificação das Indústrias
De uma maneira mais genética:
• Indústria de base: Produz bens que servirão de base para outras
  indústrias, como a metalurgia, a indústria química, fabricação de
  cimento.
• Indústria de bens de produção: Considerada a mais importante,
  pois é por meio dela que são criadas as condições necessárias a
  outras indústrias. É a indústria de máquinas e ferramentas, cuja
  existência determina o caráter da economia de um país:
  dependente ou independente. Assim, se um país produz seus
  bens de consumo e de uso, mas não produz os meios com os
  quais possa realizar tais produções, estará na dependência de
  outros que lhe forneça os equipamentos indispensáveis.
• Indústria de bens de consumo: É aquele que vai, com produtos
  da indústria de bens de produção (máquina), fabricar aquilo que
  o mercado consumidor necessita.
    • Subdivisão: a) Indústria de bens finais: Produz bens prontos para
      o uso ou consumo. b) Indústria de derivados: É aquela que
      emprega como matéria-prima bens já beneficiados ou semi
      acabados, dando-lhes um novo acabamento (exemplo: indústria de
      confecções).
Classificação das Indústrias
Quanto a tonelagem de matérias-primas
 empregadas e à quantidade de energia
 consumida, a indústria pode ser:

• Leve: Produtos alimentares, têxteis, fumo,
  bebidas, produtos farmacêuticos e calcados
• Pesada: Metalúrgica, siderúrgica,
  fabricação de máquinas, veículos
  automotores e navios
Indústrias tradicionais ou dinâmicas

• As indústrias tradicionais são aquelas
  ligadas às descobertas da Primeira
  Revolução Industrial.
  • Utilizam muita mão de obra e pouca tecnologia.


• As indústrias de ponta, ao contrário,
  utilizam muito capital e tecnologia, e pouca
  força de trabalho (mão de obra).
A indústria automobilística
• Durante os anos de expansão econômica
  (1950-1973), o automóvel foi o símbolo da
  sociedade de consumo. Este enorme
  desenvolvimento da produção
  automobilística deu lugar a vários
  problemas, como a saturação do consumo
  em muitos países. Para frear a crise,
  propuseram-se soluções como a fusão de
  empresas e a automação da produção, o que
  provocou uma considerável redução dos
  postos de trabalho.
Os fatores de localização industrial
• As indústrias buscam localizar-se naquelas
  zonas que permitem baratear seus custos de
  produção. Tradicionalmente as empresas,
  sobretudo as pesadas, tendem a localizar-se
  onde o custo do transporte é menor,
  aproximando-se das fontes de energia ou
  das matérias-primas.
• Outros setores industriais, especialmente os
  leves, tendem a se localizar próximos aos
  mercados de consumo.
Os fatores de localização industrial

           • Capital;
           • Energia;
         • Mão-de-obra;
        • Matéria-prima;
    • Mercado consumidor;
    • Meios de transportes.
Distribuição Industrial no Brasil
• No Brasil, as principais regiões industriais
  estão concentradas na região Sudeste, no
  triângulo formado pelas regiões
  metropolitanas de São Paulo, Rio de
  Janeiro e Belo Horizonte.
• Outras áreas podem ser chamadas de
  periféricas: áreas metropolitanas de
  Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador;
  Zona Franca de Manaus, Goiânia (GO),
  Campo Grande (MS) e Vale do Itajaí (SC).
Relações de Trabalho e Questões Sociais

• Intensificação das diferenças regionais
• Algumas regiões do planeta foram palco de
  maiores alterações.
  • Profundas Transformações Sociais
• As condições de vida do trabalhador braçal
  foram fortemente modificadas provocando
  inicialmente um intenso deslocamento da
  população rural para as cidades
Relações de Trabalho e Questões Sociais
• O salário e as condições de vida melhoraram
  com o tempo, por meio dos movimentos
  organizados pelos trabalhadores
• Movimento Catequista (1811-12):
  Reclamações contras as máquinas inventadas
  após a revolução para poupar a mão-de-obra já
  eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim
  estourou e surgiu o movimento também
  conhecido como ludita. Chamaram muita
  atenção pelos seus atos e sua forma mais
  radical de protesto (ficaram lembrados como
  “os quebradores de máquinas”).
Relações de Trabalho e Questões Sociais
• Movimento Cartista (1837-1848): Considerado o primeiro
  movimento independente da classe trabalhadora britânica,
  exerceu forte influência sobre o pensamento político - o nome
  do movimento teve origem na Carta do Povo, principal
  documento de reivindicação dos operários. Esse movimento se
  destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, pela
  via política.
• A estratégia utilizada pelos cartistas girava em torno,
  principalmente, da coleta de assinaturas, realizadas nas oficinas,
  nas fábricas e em reuniões públicas, através de uma série de
  Petições Nacionais enviadas à Câmara dos Comuns, que
  reivindicavam:
    •   Limitação de 10 horas (diárias) da jornada de trabalho;
    •   Regulamentação do trabalho feminino;
    •   Extinção do trabalho infantil;
    •   Folga semanal;
    •   Salário mínimo.
Relações de Trabalho e Questões Sociais
• As Trade-Unions: Na segunda metade do
  século XIX, as Trade Unions evoluíram para
  os sindicatos, forma de organização dos
  trabalhadores com um considerável nível de
  ideologização e organização e obtiveram
  conquistas, embora lentas, de suas
  reivindicações.
• O século XIX foi uma época bastante
  promissora para a luta da classe operária, seja
  para obtenção de conquistas na relação com o
  capitalismo, seja na organização de
  movimentos revolucionários.
OS NICs – NOVOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
• A partir dos anos 50, passou a ocorrer uma
  intensificação no processo de expansão das
  multinacionais, em direção a diversas regiões do
  mundo.
• Primeiros países que mais receberam filiais das
  multinacionais foram Brasil, Argentina, México e
  África do Sul.
• Década de 60, tal processo de expansão das
  multinacionais e disseminação da atividade
  industrial atingiu a Coreia do Sul, Taiwan, Hong
  Kong e Cingapura.
• A partir dos anos 80, outros países do sudeste
  asiático começaram a ter, gradativamente, a
  indústria como um setor importante da economia. É
  o caso da Malásia, da Tailândia e da Indonésia
NICs Latinos X Asiaticos
• NICs latinos: Ofereciam mão de obra barata, investimentos
  estatais em infraestrutura de transporte, energia e
  processamento de matérias-primas essenciais à instalação
  industrial.
• Dos incentivos fiscais, a participação nos mercados internos,
  sem a necessidade de transpor barreiras alfandegárias, e a
  facilidade de remessa de lucros eram atrativos tentadores às
  empresas estrangeiras.
• NICs asiáticos: A estratégia industrial traçada por Taiwan,
  Cingapura, Coreia do Sul e Hong Kong apoiou-se na IOE
  (Industrialização Orientada para a Exportação).
• Objetivo principal: o comércio externo. Daí a expressão
  plataformas de exportação para designar os tigres asiáticos.
   • Enquanto na ISI foi preponderante a participação do capital norte-
     americano e do europeu, no caso da IOE, a principal fonte de
     investimentos foi o capital japonês.
AS ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS

• China:
• A introdução da economia de mercado está sendo feita
   pelo próprio Partido Comunista Chinês, em áreas
   determinadas: ZEEs (Zonas Econômicas Especiais).
Idealizadas por Deng Xiaoping e implantadas a partir de 1978
• Objetivo de suplantar a estagnação econômica.
• Nas cidades escolhidas, abriram-se para o investimento
   estrangeiro, baixos impostos, isenção total para a
   importação de máquinas e equipamentos industriais, e
   facilidades para a remessa de lucros ao exterior.
• Mão de obra mais barata do mundo, o que torna os preços
   dos produtos de baixo aporte tecnológico (têxtil, calçados
   e brinquedos) imbatíveis no mercado internacional.
AS ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS


• Estão situadas próximas às áreas litorâneas,
  a pouca distância dos outros grandes
  centros econômicos do Pacífico.
• Em 1992, o governo chinês criou 28 novas
  zonas de livre mercado, mais para o
  interior, ao longo do rio Yang-Tsé-Kiang.
O SETOR TERCIÁRIO
• Setor de serviços, encarrega-se de parte da
  economia.
    Comércio
    Corretagem de valores
    Seguro
    Transportes
    Serviços de consultoria
    Intermediação financeira
    Atividades bancárias
    Turismo
• É o setor que mais cresce. E a principal fonte
  de renda dos países desenvolvidos.
SETOR TERCIÁRIO NO CONTEXTO DA ENCONOMIA
                 GLOBAL

• Revolução Industrial e as Mudanças
  Tecnológicas
  • A mudança de simples agricultores e criadores
    de subsistência para um estágio de agricultores-
    criadores com finalidades comerciais
    implementou uma significativa alteração de
    comportamento das sociedades humanas na
    relação com a natureza.
A Expansão Do Setor Terciário

Eliminação de empregos nos setores
 primário e secundário;
Diversificação do setor terciário;
Novos empregos (atividades que exigem
 aptidões dos seres humanos e difíceis de
 serem mecanizadas tais como criatividade,
 liderança, iniciativa, resolução de situações
 imprevistas, inteligência emocional, etc)
Distinção entre um setor terciário mais
           avançado ou moderno
• Setor terciário tradicional - camelôs ou
  comércio ambulante, serviços domésticos
  ou de consertos, oficinas de fundo de
  quintal, guardadores de carros nas ruas, etc
• Serviços especializados - seguros,
  assessorias, educação e pesquisa, firmas que
  desenvolvem softwares para computadores,
  bancos, comércio mais bem equipado, etc.
Reflexão
• A educação está sendo vista como uma
  importante atividade terciária, através dos
  seus mais variados níveis: fundamental,
  médio, superior, técnico ou
  profissionalizante e o de reciclagem ou
  atualização profissional, transformando-se
  em negócio lucrativo e de grande procura
  face ao sucateamento e o descaso com que
  o ensino é tratado pelo poder público.
Problemas teóricos da teoria dos três setores
• Grandes empreendimentos agrícolas cada vez
  mais se assemelha ao trabalho na fábrica:
  •   Tarefas são subdivididas
  •   Trabalhadores operam máquinas
  •   São assalariados
  •   Muitos moram nas cidades, inserindo-se num modo
      de vida urbano.
       • Sintetizando: as atividades terciárias permeiam o setor
         primário e o secundário.
• Turismo naturalista: caracteriza-se por
  conduzir o visitante ao contato com a natureza.
  • É do setor terciário, mas com característica
    primarias.
Referencias
•   ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia econômica. 8ª ed. São Paulo, Atlas, 1985.
•   Confederação Nacional das Indústrias
•   www.cni.org.br acessado em 17 Maio 2006.
•   CAMARGO, Otávio Silva. As mudanças na organização e localização da indústria
•   automobilística brasileira (1996-2001)
•   https://www.cedeplar.ufmg.br/economia/teses/2006/OTAVIO_SILVA_CAMARGO.pdf
•   Acessado em 13 Jul 2006.
•   Revista CNI - Indústria Brasileira
•   http://www.cni.org.br/f-ps-revista.htm acessado em 17/05/2006
•   MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil: espaço
•   geográfico e globalização. Ed. Reform. São Paulo: Scipione, 2004.
•   ROSS, Jurandyr L. S (org). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003.
•   ROSETTI, José Pascoal. Introdução à economia. São Paulo, Atlas, 1997.
•   SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil. Território e sociedade no início do
•   século XXI. Rio de Janeiro, Record, 2001.

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Setores de produção

  • 1.
  • 2.
  • 3. Introdução • A teoria dos três setores - economista Colin Clark. década de 30. • Setor primário: Atividades econômicas que para serem realizadas, contassem com a participação do trabalho humano e da natureza. • Atividades extrativas – vegetal, animal e mineral (o homem extrai, mas quem “produz” é a natureza); • A agricultura (o homem prepara a terra – meio de produção, semeia, toma cuidados e colhe, e a natureza faz o restante); • A pecuária (criação de animais, também combinando trabalho humano e mecanismos naturais). Essas atividades são desenvolvidas no campo.
  • 4. Introdução • Setor secundário seria a produção de bens materiais elaborados, a partir de elementos oferecidos pela natureza, contando somente com a participação do trabalho humano. (atividade industrial) • Nas sociedades modernas, essa atividade é desenvolvida nas fábricas, localizadas principalmente no espaço urbano
  • 5. Introdução • O setor terciário: composto por outras atividades que não se refiram à produção de bens materiais (setor primário e secundário), mas sim à de bens imateriais. • Transportes • Comunicações • Serviços públicos • Bancos • Oficinas • Manutenção • Comércio etc. • Seu desenvolvimento básico também ocorreria no espaço urbano.
  • 6.
  • 7. O SETOR PRIMÁRIO • As atividades do setor Primário são: • Atividades extrativas • Agricultura • Pecuária. • A Agricultura pode ser dividida em: de subsistência, comercial, especulativa, coletivista, moderna e agroindústria. • No período pré-capitalista, as sociedades eram basicamente agrícolas e não se diferenciavam muito umas das outras.
  • 8. O SETOR PRIMÁRIO • O setor primário, tradicionalmente caracterizado como rural, com pequena participação nos índices nacionais de produção e técnicas rudimentares, passou por uma grande evolução nas últimas décadas. As novas tecnologias permitem realizar melhoramentos genéticos na agropecuária e aumentar a produtividade, imprimindo um ritmo industrial a essa atividade.
  • 9.
  • 10. O campo e a cidade • Nas sociedades antigas, a agricultura era a principal atividade econômica. • O campo constituía o espaço da produção; a cidade, o espaço da circulação e do consumo das mercadorias produzidas. • As civilizações urbanas que se desenvolveram na Mesopotâmia e no Egito eram sustentadas pelo trabalho dos camponeses. O excedente da produção rural se transformava em tributos pagos aos governantes e sacerdotes, habitantes das cidades. • A agricultura também foi a base econômica durante toda a Idade Média. Nesse caso, o trabalho agrícola cabia aos servos, e o excedente da produção alimentava os senhores feudais (inclusive o clero) e seus exércitos.
  • 11. O campo se moderniza - A agropecuária em países desenvolvidos • Países Desenvolvidos: A agricultura e a pecuária são praticadas de forma intensiva, com grande utilização de técnicas biotecnológicas modernas. Em razão disso, é pequena a utilização de mão de obra no setor primário da economia. • Nesses países, além dos elevados índices de produtividade, obtém-se também um enorme volume de produção que abastece o mercado interno e é responsável por grande parcela do volume de produtos agropecuários que circulam no mercado mundial.
  • 12.
  • 13. O SETOR SECUNDÁRIO • INDÚSTRIA: Parte da economia que engloba empresas cujas principais atividades são a industrialização de matérias-primas e a manufatura de bens para consumo ou elaboração adicional. • Quanto a sua evolução histórica, podemos reconhecer três estágios fundamentais: • Artesanato • Manufatura • Maquinofatura. • Com a Revolução Industrial, o homem aumentou a sua capacidade de produção.
  • 14. Transição do Capitalismo Industrial, Capitalismo Financeiro e Informacional • O Capitalismo pode se decompor nas seguintes fases: 1. Pré-capitalismo: período caracterizado pela economia mercantil, onde a produção se destina as trocas e não apenas a uso imediato. 2. Capitalismo Comercial: A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos produtores. 3. Capitalismo Industrial: O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de produção e o exército de trabalhadores. 4. Capitalismo Financeiro ou Monopolista: contexto atual, onde sistema bancário e grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades
  • 15. Origem do pré-capitalismo • A emergência do capitalismo relaciona-se à crise do Feudalismo, que deu sinais de Esgotamento: descompasso entre as necessidades crescentes da nobreza feudal estrutura de produção, assentada no trabalho servil. • As feiras medievais ganharam novo dinamismo, foram perdendo o caráter temporário, estabilizaram-se e transformaram- se em centros permanentes, as cidades mercantis.
  • 16. O Capitalismo Comercial • O projeto de alcançar uma passagem para o Índico que possibilitasse o controle das riquezas existentes nas costa oeste/leste da África, passou a ser um problema geral dos países europeus. Com isso, inicia-se a chamada Revolução Comercial; Espanha e Portugal tiveram amplo e imediato proveito. • Os países ibéricos ao lado da riqueza obtida com a venda de vários produtos, (a exemplo do açúcar brasileiro) passaram a ter posse de enormes quantidades de metais preciosos (prata e ouro) acumulados pelas culturas indígenas do novo mundo (incas, maias e ascetas que foram exterminados). Já a França, a Inglaterra e a Holanda forçam sua aceitação nas matas atlânticas, buscando oportunidade para fendas coloniais inclusive atacando-as e promovendo piratarias.
  • 17. O Capitalismo Industrial • A constante expansão dos negócios mantém em crescimento a procura de produtos industrializados e, com ela, o progresso das atividades industriais e desenvolvimentos técnico. Observa-se radical transformação na indústria graças ao rápido incremento da mecanização • O sucesso financeiro das primeiras atividades industriais mecanizadas e as facilidades surgidas pela fabricação e a operação de máquinas levaram a mecanização de diversos ramos da indústria, gerando a denominada Revolução Industrial.
  • 18. O Capitalismo Financeiro ou Monopolista • O desenvolvimento do capitalismo industrial aumenta significativamente o número de bancos comerciais e surgem os bancos de investimento voltado para o financiamento da produção.
  • 19. Neoliberalismo • Os neoliberais acreditam que o Estado cresceu muito e que, portanto, deve diminuir sua participação na economia.  O neoliberalismo prevê a diminuição de impostos, para que os empresários tenham mais recursos para investir, a liberação das importações e a abertura ao capital estrangeiro. • A busca de um “Estado mínimo”.
  • 20. A Fragmentação do Processo Produtivo • O artesão além de possuir os meios de produção, participava de todo o processo produtivo, assim como os trabalhadores manufatureiros (apesar de não possuírem os meios de produção, mas somente sua força de trabalho). Contudo, mudanças profundas na divisão e nas relações de trabalho ocorrem com o surgimento do taylorismo, fordismo e toyotismo (just-in-time).
  • 21. Taylorismo • Início do século XX • Engenheiro industrial norte-americano Frederick Winslow Taylor. • Objetivo de que o trabalho fosse executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional.
  • 22. Fordismo • Henry Ford, outro engenheiro industrial dos Estados Unidos. • Criou a denominada linha de montagem  Em vez dos trabalhadores se deslocarem pela fábrica, cada um realizava uma única tarefa repetidas vezes.
  • 23. O Toyotismo (just-in-time) • É um modo de organização da produção que se desenvolveu a partir da globalização do capitalismo na década de 1980. • Mecanização flexível; • Processo de multifuncionalização de sua mão- de-obra; • Implantação de sistemas de controle de qualidade total; • Sistema just in time (menores estoques e maior diversidade produtos).
  • 24. A Automatização da Produção • A automatização permite um melhor planejamento e controle da produção, • Exige um quadro reduzido de trabalhadores, torna também necessário a demanda de mão- de-obra especializada, produzindo o que chamamos de desemprego estrutural. • Esse tipo de desemprego acontece em função de mudanças definitivas na própria estrutura da sociedade tornando necessário a constante requalificação do trabalhador para poder estar inserido no mercado de trabalho.
  • 25. A Automatização da Produção • Algumas características permeiam a automação industrial: A redução de custos de pessoal; Redução de custos do estoque (intermédios e terminais); Aumento da qualidade dos produtos; Maior disponibilidade dos produtos; Ágil desenvolvimento tecnológico; Aumento da flexibilidade da produção.
  • 30. A “Década Perdida” • Os anos 80 ficaram conhecidos como a década perdida • A nova ordem mundial, com a queda do muro de Berlim e do socialismo e de algumas políticas ditatoriais provocou mudanças bruscas na economia.
  • 31. Estrutura Industrial Brasileira • Abertura da economia brasileira nos anos 90 – pela inserção da política neoliberal - facilitou a entrada de muitos produtos importados, forçando as empresas nacionais a se modernizarem e a incorporarem novas tecnologias ao processo produtivo para concorrerem com as empresas estrangeiras.
  • 32. Classificação das Indústrias A indústria pode ser de beneficiamento, de construção ou de transformação:  Beneficiamento: Consiste em transformar um produto para que possa ser consumido, como descascarem cereais ou refinar o açúcar.  Construção: Utiliza diferentes matérias-primas para criar um novo produto, como a construção civil.  Transformação: Emprega sistemas, com diferentes graus de sofisticação, nas atividades de reelaboração de uma matéria-prima.
  • 33. Classificação das Indústrias Quanto a destinação de seus produtos: de bens não-duráveis e de bens duráveis. • Indústria de bens não-duráveis: Produz bens que são consumidos num tempo breve, como os produtos alimentares, cigarros, confecções, bebidas, calçados e medicamentos • Indústria de bens duráveis: Que produz bens de longa duração, como eletrodomésticos, máquinas, motores e veículos.
  • 34. Classificação das Indústrias De uma maneira mais genética: • Indústria de base: Produz bens que servirão de base para outras indústrias, como a metalurgia, a indústria química, fabricação de cimento. • Indústria de bens de produção: Considerada a mais importante, pois é por meio dela que são criadas as condições necessárias a outras indústrias. É a indústria de máquinas e ferramentas, cuja existência determina o caráter da economia de um país: dependente ou independente. Assim, se um país produz seus bens de consumo e de uso, mas não produz os meios com os quais possa realizar tais produções, estará na dependência de outros que lhe forneça os equipamentos indispensáveis. • Indústria de bens de consumo: É aquele que vai, com produtos da indústria de bens de produção (máquina), fabricar aquilo que o mercado consumidor necessita. • Subdivisão: a) Indústria de bens finais: Produz bens prontos para o uso ou consumo. b) Indústria de derivados: É aquela que emprega como matéria-prima bens já beneficiados ou semi acabados, dando-lhes um novo acabamento (exemplo: indústria de confecções).
  • 35. Classificação das Indústrias Quanto a tonelagem de matérias-primas empregadas e à quantidade de energia consumida, a indústria pode ser: • Leve: Produtos alimentares, têxteis, fumo, bebidas, produtos farmacêuticos e calcados • Pesada: Metalúrgica, siderúrgica, fabricação de máquinas, veículos automotores e navios
  • 36. Indústrias tradicionais ou dinâmicas • As indústrias tradicionais são aquelas ligadas às descobertas da Primeira Revolução Industrial. • Utilizam muita mão de obra e pouca tecnologia. • As indústrias de ponta, ao contrário, utilizam muito capital e tecnologia, e pouca força de trabalho (mão de obra).
  • 37. A indústria automobilística • Durante os anos de expansão econômica (1950-1973), o automóvel foi o símbolo da sociedade de consumo. Este enorme desenvolvimento da produção automobilística deu lugar a vários problemas, como a saturação do consumo em muitos países. Para frear a crise, propuseram-se soluções como a fusão de empresas e a automação da produção, o que provocou uma considerável redução dos postos de trabalho.
  • 38. Os fatores de localização industrial • As indústrias buscam localizar-se naquelas zonas que permitem baratear seus custos de produção. Tradicionalmente as empresas, sobretudo as pesadas, tendem a localizar-se onde o custo do transporte é menor, aproximando-se das fontes de energia ou das matérias-primas. • Outros setores industriais, especialmente os leves, tendem a se localizar próximos aos mercados de consumo.
  • 39. Os fatores de localização industrial • Capital; • Energia; • Mão-de-obra; • Matéria-prima; • Mercado consumidor; • Meios de transportes.
  • 40. Distribuição Industrial no Brasil • No Brasil, as principais regiões industriais estão concentradas na região Sudeste, no triângulo formado pelas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. • Outras áreas podem ser chamadas de periféricas: áreas metropolitanas de Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador; Zona Franca de Manaus, Goiânia (GO), Campo Grande (MS) e Vale do Itajaí (SC).
  • 41. Relações de Trabalho e Questões Sociais • Intensificação das diferenças regionais • Algumas regiões do planeta foram palco de maiores alterações. • Profundas Transformações Sociais • As condições de vida do trabalhador braçal foram fortemente modificadas provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades
  • 42. Relações de Trabalho e Questões Sociais • O salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, por meio dos movimentos organizados pelos trabalhadores • Movimento Catequista (1811-12): Reclamações contras as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento também conhecido como ludita. Chamaram muita atenção pelos seus atos e sua forma mais radical de protesto (ficaram lembrados como “os quebradores de máquinas”).
  • 43. Relações de Trabalho e Questões Sociais • Movimento Cartista (1837-1848): Considerado o primeiro movimento independente da classe trabalhadora britânica, exerceu forte influência sobre o pensamento político - o nome do movimento teve origem na Carta do Povo, principal documento de reivindicação dos operários. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, pela via política. • A estratégia utilizada pelos cartistas girava em torno, principalmente, da coleta de assinaturas, realizadas nas oficinas, nas fábricas e em reuniões públicas, através de uma série de Petições Nacionais enviadas à Câmara dos Comuns, que reivindicavam: • Limitação de 10 horas (diárias) da jornada de trabalho; • Regulamentação do trabalho feminino; • Extinção do trabalho infantil; • Folga semanal; • Salário mínimo.
  • 44. Relações de Trabalho e Questões Sociais • As Trade-Unions: Na segunda metade do século XIX, as Trade Unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização e obtiveram conquistas, embora lentas, de suas reivindicações. • O século XIX foi uma época bastante promissora para a luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização de movimentos revolucionários.
  • 45.
  • 46. OS NICs – NOVOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS • A partir dos anos 50, passou a ocorrer uma intensificação no processo de expansão das multinacionais, em direção a diversas regiões do mundo. • Primeiros países que mais receberam filiais das multinacionais foram Brasil, Argentina, México e África do Sul. • Década de 60, tal processo de expansão das multinacionais e disseminação da atividade industrial atingiu a Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Cingapura. • A partir dos anos 80, outros países do sudeste asiático começaram a ter, gradativamente, a indústria como um setor importante da economia. É o caso da Malásia, da Tailândia e da Indonésia
  • 47. NICs Latinos X Asiaticos • NICs latinos: Ofereciam mão de obra barata, investimentos estatais em infraestrutura de transporte, energia e processamento de matérias-primas essenciais à instalação industrial. • Dos incentivos fiscais, a participação nos mercados internos, sem a necessidade de transpor barreiras alfandegárias, e a facilidade de remessa de lucros eram atrativos tentadores às empresas estrangeiras. • NICs asiáticos: A estratégia industrial traçada por Taiwan, Cingapura, Coreia do Sul e Hong Kong apoiou-se na IOE (Industrialização Orientada para a Exportação). • Objetivo principal: o comércio externo. Daí a expressão plataformas de exportação para designar os tigres asiáticos. • Enquanto na ISI foi preponderante a participação do capital norte- americano e do europeu, no caso da IOE, a principal fonte de investimentos foi o capital japonês.
  • 48.
  • 49. AS ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS • China: • A introdução da economia de mercado está sendo feita pelo próprio Partido Comunista Chinês, em áreas determinadas: ZEEs (Zonas Econômicas Especiais). Idealizadas por Deng Xiaoping e implantadas a partir de 1978 • Objetivo de suplantar a estagnação econômica. • Nas cidades escolhidas, abriram-se para o investimento estrangeiro, baixos impostos, isenção total para a importação de máquinas e equipamentos industriais, e facilidades para a remessa de lucros ao exterior. • Mão de obra mais barata do mundo, o que torna os preços dos produtos de baixo aporte tecnológico (têxtil, calçados e brinquedos) imbatíveis no mercado internacional.
  • 50. AS ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS • Estão situadas próximas às áreas litorâneas, a pouca distância dos outros grandes centros econômicos do Pacífico. • Em 1992, o governo chinês criou 28 novas zonas de livre mercado, mais para o interior, ao longo do rio Yang-Tsé-Kiang.
  • 51.
  • 52. O SETOR TERCIÁRIO • Setor de serviços, encarrega-se de parte da economia.  Comércio  Corretagem de valores  Seguro  Transportes  Serviços de consultoria  Intermediação financeira  Atividades bancárias  Turismo • É o setor que mais cresce. E a principal fonte de renda dos países desenvolvidos.
  • 53. SETOR TERCIÁRIO NO CONTEXTO DA ENCONOMIA GLOBAL • Revolução Industrial e as Mudanças Tecnológicas • A mudança de simples agricultores e criadores de subsistência para um estágio de agricultores- criadores com finalidades comerciais implementou uma significativa alteração de comportamento das sociedades humanas na relação com a natureza.
  • 54. A Expansão Do Setor Terciário Eliminação de empregos nos setores primário e secundário; Diversificação do setor terciário; Novos empregos (atividades que exigem aptidões dos seres humanos e difíceis de serem mecanizadas tais como criatividade, liderança, iniciativa, resolução de situações imprevistas, inteligência emocional, etc)
  • 55. Distinção entre um setor terciário mais avançado ou moderno • Setor terciário tradicional - camelôs ou comércio ambulante, serviços domésticos ou de consertos, oficinas de fundo de quintal, guardadores de carros nas ruas, etc • Serviços especializados - seguros, assessorias, educação e pesquisa, firmas que desenvolvem softwares para computadores, bancos, comércio mais bem equipado, etc.
  • 56. Reflexão • A educação está sendo vista como uma importante atividade terciária, através dos seus mais variados níveis: fundamental, médio, superior, técnico ou profissionalizante e o de reciclagem ou atualização profissional, transformando-se em negócio lucrativo e de grande procura face ao sucateamento e o descaso com que o ensino é tratado pelo poder público.
  • 57. Problemas teóricos da teoria dos três setores • Grandes empreendimentos agrícolas cada vez mais se assemelha ao trabalho na fábrica: • Tarefas são subdivididas • Trabalhadores operam máquinas • São assalariados • Muitos moram nas cidades, inserindo-se num modo de vida urbano. • Sintetizando: as atividades terciárias permeiam o setor primário e o secundário. • Turismo naturalista: caracteriza-se por conduzir o visitante ao contato com a natureza. • É do setor terciário, mas com característica primarias.
  • 58.
  • 59. Referencias • ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia econômica. 8ª ed. São Paulo, Atlas, 1985. • Confederação Nacional das Indústrias • www.cni.org.br acessado em 17 Maio 2006. • CAMARGO, Otávio Silva. As mudanças na organização e localização da indústria • automobilística brasileira (1996-2001) • https://www.cedeplar.ufmg.br/economia/teses/2006/OTAVIO_SILVA_CAMARGO.pdf • Acessado em 13 Jul 2006. • Revista CNI - Indústria Brasileira • http://www.cni.org.br/f-ps-revista.htm acessado em 17/05/2006 • MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil: espaço • geográfico e globalização. Ed. Reform. São Paulo: Scipione, 2004. • ROSS, Jurandyr L. S (org). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003. • ROSETTI, José Pascoal. Introdução à economia. São Paulo, Atlas, 1997. • SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil. Território e sociedade no início do • século XXI. Rio de Janeiro, Record, 2001.